NT Junho 2015

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Notícias do ténis JUNHO 2015

MILLENIUM ESTORILOPEN

EDIÇÃO ONLINE

Perfume português Federação Portuguesa de Ténis 1925-2015


Uma chancela de qualidade Editorial

A competição é importante para a evolução de um tenista. Tem de fazer parte do seu percurso de formação como tenista

O

s primeiros seis meses de 2015 já passaram. É altura de Notícias do Ténis fazer o habitual balanço da primeira metade deste ano, em que a Federação Portuguesa de Ténis comemora os 90 anos da sua fundação, com a mesma vontade de engrandecimento da modalidade que norteia desde 1925. Desde o início deste ano que os tenistas portugueses, em todos os escalões etários, estiveram ativos por esse mundo fora, deixando bem vincada a chancela de qualidade do ténis português. Os títulos alcançados neste período, de campeão e vice-campeão em singulares e nos pares nas provas dos circuitos ATP, WTA, ITF e da Tennis Europe, demonstram que Portugal tem intérpretes de reconhecido valor. A competição é importante para a evolução de um tenista. Tem de fazer parte do seu percurso de formação como tenista. Foi essa necessidade de contacto com tenistas estrangeiros que nasceu a ideia de criar a Federação Portuguesa de Lawn-Tennis, em 1925. Já nessa altura era aceite unanimemente que competir na Taça Davis possibilitaria aos tenistas portugueses uma evolução. É com a competição que se pode aprimorar as qualidades de

VASCO COSTA Presidente da Federação Portuguesa de Ténis

um tenista. É com a competição que se pode vincar a qualidade. Porque o ténis português tem qualidade e não será necessário apresentar exemplos. Aliás, é nesta retrospetiva do primeiro semestre que os exemplos patenteiam uma realidade que nos enche de orgulho e de força para continuar a desenvolver esforços — todos da família do ténis — para que haja mais campeões e vice-campeões em provas internacionais em cada fim de semana. Para que a chancela da qualidade do ténis, vibrante e estimulante, perdure.

Federação Portuguesa de Ténis Rua Ator Chaby Pinheiro, 7A — 2795-060 Linda-a-Velha | Tel.: 214 151 356 | Fax: 214 141 520 | geral@fptenis.pt EDIÇÃO ONLINE Direção: Vasco Costa | Coordenação: José Santos Costa

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GENEVA OPEN

João Sousa foi vicecampeão em Genebra, na quarta final de singulares da carreira no ATP World Tour

Um semestre cheio de êxitos De 1 de janeiro a 30 de junho, tenistas portugueses espalharam perfume pelo mundo, não só nos circuitos profissionais como nos escalões juvenis. Glória aos campeões e vice-campeões portugueses em competições internacionais neste primeiro semestre, repleto de êxitos. FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

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Em Genebra, João Sousa jogou a quarta final em singulares no circuito da ATP, em maio. O tenista treinado por Frederico Silva sagrou-se vice -campeão, após a final com o Brasileiro Thomaz Belucci

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MILLENNIUM ESTORIL OPEN.

N

o ATP World Tour, João Sousa voltou a inscrever o nome numa final em singulares. O número um português da atualidade e de sempre — em meados do próximo mês, completa-se um ano que o vimaranense atingiu o 35.º lugar no «ranking» mundial — disputou a final de Genebra, em maio, na Suíça, torneio de categoria 250. Na terra batida da competição helvética, João Sousa não conseguiu juntar o título ao alcançado em Kuala Lumpur, em Novembro de 2013. O tenista treinado por Frederico Marques apenas foi travado pelo brasileiro Thomaz Bellucci, pelos parciais de 7-6 (4) e 64. Em Genebra, João Sousa jogou a quarta final em singulares no circuito. Depois de ter sido campeão em Kuala Lumpur, tornandose no primeiro português a vencer individualmente no ATP World Tour, o vimaranense acabou como vice-campeão em Bastad, na Suécia, e em Metz, na França, ambas as provas igualmente da série 250, disputadas no ano passado. Igualmente no circuito ATP, Gastão Elias começou bem o ano, com o título de vice-campeão no «Challenger» de Bucaramanga, na Colômbia.

Na final com David GimenoTraver, Gastão Elias permitiu que o espanhol inscrevesse o nome como campeão após três partidas, concluídas com os parciais de 6-3, 1-6 e 7-5. Elias tentava somar o terceiro

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Gastão Elias tentou somar o terceiro título no ATP Challenger Tour, mas não conseguiu superar o espanhol David Gimeno-Traver, na Colômbia

título no ATP Challenger Tour, mas não conseguiu concretizar esse desiderato, somando a terceira final consecutiva como vicecampeão, depois de ter arrecadado o título na prova de Santos, no Brasil, em abril de 2014. No ano

jogou a final dos «Challengers» de Santos e de Blois, em França. No palmarés, Gastão Elias— primeira ronda em singulares no Millennium Estoril Open — inscreve dois títulos em torneios da categoria, ambos averbados no

Gastão Elias jogou uma final no Challenger Tour neste primeiro semestre da temporada de 2015 e teve de se contentar com o título de vice -campeão em Bucaramanga, na Colômbia

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Brasil: Rio de Janeiro (2012) e Santos (2014).

Machado

No primeiro semestre deste ano, Rui Machado, que atingiu a segunda ronda no Millennium Estoril Open, jogou sete finais em singulares, cinco consecutivas, e uma em pares na série «Futures» PUBLICIDADE

em

grande. No

circuito profissional da ITF, em masculinos, Rui Machado esteve em destaque. O bicampeão nacional absoluto disputou sete finais em singulares — cinco consecutivas — e uma em pares. Rui Machado — 59.º ATP em 2011, ano em que foi número um no «ranking» do Challenger Tour — iniciou fevereiro em Colombo, no Sri Lanka. Logo na primeira discussão do título da competição na Ásia, o algarvio ergueu o troféu de vencedor, após um duplo 6-3 a Jan Satral, da República Checa. O primeiro torneio em Colombo, no Sri Lanka, foi concluído com o português a não consentir qualquer partida. Rui Machado quase concretizava a «dobradinha» na primeira semana naquele país asiático. Em pares, ao lado do alemão Daniel Altamaier, o tenista português foi vice-campeão, após a final com Tom Schonenberg (Alemanha) e José Checa-Calvo (Espanha). O desfecho foi de 6-7 (6), 6-3 e 11.9. Na segunda final, Rui Machado voltou a arrecadar o troféu. Desta feita, o embate com o sérvio Miljan Zekic, terminou com os parcelares de 6-2 e 6-1 favoráveis ao luso.

Pela segunda vez seguida, Rui Machado acabou por concluir o segundo torneio em Colombo sem ter cedido qualquer partida nos cinco encontros disputados. Na terceira semana em Colombo, Machado conquistou o terceiro título do ano, permitindo somente um «set» no seu trajeto até à final, novamente com Zekic. O português voltou a vencer, desta vez com 6-0 e 6-3. Nova final em singulares, mas sem êxito. No ITF Futures Vale do Lobo, em março, Rui Machado foi vice-campeão. O francês Remi Boutillier venceu o português, com um duplo 6-4. Depois da participação na eliminatória de Portugal frente a Marrocos, da primeira ronda do Zona Europa/África do Grupo II da Taça Davis, Rui Machado jogou a quinta final em singulares, encerrando um percurso novamente sem consentir um único «set». O algarvio foi consagrado campeão, depois de ter infligido 6-4 e 7-6 (6) ao belga Yannick Mertens. Depois da prova portuguesa, Rui Machado viajou para o Qatar, onde disputou duas finais individuais, mas sem que tenha conseguido aumentar o número de vitórias em «Futures» até agora contabilizado — 18. Na final do primeiro ITF Futures Doha, o tenista português cedeu

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Rui Machado, que, no regresso ao ATP World Tour, atingiu os oitavos de final no Millennium Estoril Open, jogou sete finais de «Futures»

ante o checo Jaroslav Pospisil, por 6-0 e 7-5. Um dia depois de ter completado 31 anos, a 10 de abril, Machado — três partidas com 39 jogos, todas com «tie-break», nas meiasfinais com o sérvio Marko Tepavac — jogou a final no segundo evento em Doha. O suíço Adrien Bossel

levou-lhe a melhor, com 6-3 e 6-4. No total, Rui Machado somou quatro títulos individuais em «Futures» na primeira metade deste ano, que iniciou com os quartos de final no «Challenger» de Casablanca, em Marrocos, em meados de janeiro: três em Colombo e um em Loulé.

O bicampeão nacional absoluto somou quatro títulos neste primeiro semestre

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Frederico Gil foi campeão em singulares em torneios da série «Futures». Nas Caldas da Rainha, Romain Barbosa — não conseguiu o título na segunda final individual que disputou no circuito profissional da ITF — desistiu e Gil ergueu o troféu, quase sete meses depois do último triunfo, no Porto Open PUBLICIDADE

lares, Frederico Gil conquistou mais um título individual no circuito ITF Futures. Quase sete meses depois do triunfo no Porto Open sobre Frederico Silva, Gil discutiu o título com Romain Barbosa nas Caldas da Rainha e foi declarado vencedor após o tenista de nacionalidade belga e portuguesa ter desistido devido a lesão, quando estava em desvantagem, por 3-1, na primeira partida. Barbosa jogou a segunda final individual no circuito (na primeira, em Elvas, em novembro de 2014, sagrou-se vice -campeão). No circuito profissional da ITF, Gil foi campeão em singulares pela sétima vez, juntando este título aos seis conquistado na categoria «Challenger». Em pares, Gil conquistou o título em três «Futures», dois em Portugal e um em Marrocos, sempre com parceiros portugueses. Logo no segundo torneio da temporada, em Faro, Frederico Gil e Nuno Deus (primeiro título em «Futures») foram campeões. Na final, a dupla lusa superou os espanhóis Juan-Samuel ArauzoMartinez e Ivan Arenas-Gualda, por 6-3, 5-7 e 16-14. Escassos dias depois de ter celebrado o 30.º aniversário, Gil adicionou ao seu palmarés o título de campeão em Casablanca, em parceria com Gonçalo Falcão. A

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Gil vitorioso. Ainda em singu-

final do torneio marroquino, disputada com a dupla formada pelo alemão Jean-Marc Werner e pelo espanhol Marc Giner, foi fechada com os parciais de 7-5 e 6-1. A dupla Gil/Falcão somou a terceira vitória em torneios «Future», depois das conquistas em Coimbra (maio de 2013) e Ponta Del-

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Frederico Gil conquistou o sétimo título em singulares no circuito profissional da ITF

gada (outubro de 2014, na final com Frederico Silva e Romain Barbosa). Os dois portugueses voltaram a jogar a final de pares na semana seguinte, em Safi, igualmente em Marrocos. No entanto, sem sucesso, uma vez que os franceses Maxime Chazal e Florent Diep

arrecaradam o troféu de campeões, após 7-6 (5) e 6-2 impostos a Gil e a Falcão. O terceiro título de campeão de Gil foi registado nas Caldas da Rainha, permitindo ao tenista residente em Sintra assinar a «dobradinha», após desistência de Romain Barbosa. Gil fez dupla

A dupla Frederico Gil/Gonçalo Falcão venceu em torneios «Future» pela terceira vez. Foi em Casablanca, em Marrocos. Os dois tinham já somado os títulos em Coimbra (2013) e Ponta Delgada (2014)

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A quarta vez. Frederico Silva

Frederico Silva, treinado por Pedro Felner desde os nove anos de idade, somou mais um título individual em torneios de categoria «Future» e, na terra natal, contabilizou o oitavo em pares PUBLICIDADE

sagrou-se campeão em singulares pela quarta vez no conjunto das provas «Future». Com os parcelares de 6-4 e 6-2, Frederico Silva superou João Domingues na final do primeiro torneio do Circuito Internacional de Ténis de Idanha-a-Nova, que se realizou pela primeira vez, sob a égide da ITF. Com a vitória, Frederico Silva, treinado por Pedro Felner desde os nove anos de idade, regista agora quatro títulos individuais em provas «Future»: Monfortinho (2013), Pombal e Ponta Delgada (2014) e Idanha-a-Nova (2015). O triunfo em singulares no ITF Futures Idanha-a-Nova aconteceu duas semanas depois de Frederico Silva ter sido campeão em pares ao lado de Frederico Gil. Os dois já tinham ganho o torneio de Faro, em 2014 Nas Caldas da Rainha, terra natal, Frederico Silva somou o oitavo título em pares no circuito sénior da ITF.

À terceira foi de vez. Em Idanha-a-Nova, João Domingues jogou as duas finais em singulares. Cedeu na primeira, para Fre-

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com Frederico Silva, no triunfo frente a João Domingues e o espanhol David Veja Hernandez, por 6-3 e 6-2. Frederico Gil e Frederico Silva voltaram a formar um par vencedor, terminando um torneio como campeões pela segunda vez, depois do título em Faro, em fevereiro de 2014.

derico Silva, e na segunda, frente a Sébastien Boltz, não logrou também o segundo título na carreira, em provas da série «Future». O francês venceu o tenista de Oliveira de Azeméis com 6-2 e 6-0. Em pares, o tenista de Oliveira de Azeméis esteve em cinco encontros de atribuição do título, conquistando três, fazendo dupla com Nuno Deus. Depois da estreia na Taça Davis, em março, João Domingues juntou-se ao espanhol David Vega Hernandez. O par ibérico atingiu a final em Loulé, mas Romain Barbosa e Leonardo

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O Clube de Ténis do Pombal organiFrederico Silva zou este ano a segunda edição somou o quarto do torneio de categoria «Future» título em singulares na série «Futures»

Tavares triunfaram com 6-1, 4-6 e 12-10. Novamente com Veja Hernandez como parceiro, Domingues jogou a final em Caldas da Rainha, sagrando - se vicecampeão. O título foi arrecadado por Frederico Gil e Frederico Silva, por 6-3 de 6-2. A terceira final em pares em «Future», no primeiro semestre, para João Domimgues resultou em triunfo. Ao lado de Nuno Deus, o triunfo por 6-2 e 6-4 no confronto com Gonçalo Falcão e o brasileiro Bruno Sant’anna em Pombal. Nas semanas seguintes, em Idanha-a-Nova, onde se sagrou

vice-campeão em singulares nos dois torneios, Domingues e Deus voltaram a conquistar os títulos. Na primeira semana, a dupla lusa venceu os espanhóis Carlos Boluda-Purkiss e Roberto OrtegaOlmedo, por 7-5, 5-7 e 10-7, enquanto na segunda foram coroados campeões após a vitória sobre Romain Barbosa e o belga Alexandre Folie, pelos parciais de 3-6, 6-0 e 10-3. André Gaspar Murta somou o primeiro título em singulares em «Future». Foi na Roménia, em junho, no ITF Futures Sibiu, que o algarvio ergueu o troféu de vencedor, após ter ganho ao austríaco

João Domingues, que se estreou na Taça Davis, em março, jogou cinco finais na variante de pares, no circuito profissional da ITF, três dos quais com Nuno Deus como parceiro. Uma dupla bem sucedida. Na primeira final em «Future», Gaspar Murta venceu. Foi na Roménia

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D.R. AZORES OPEN

Romain Barbosa

Romain Barbosa e Leonardo Tavares formaram uma dupla de sucesso, alcançando dois títulos, um em Vale do Lobo e outro em Loulé. No ano passado, os dois já tinham sido campeões em Elvas e em Oliveira de Azeméis

Michael Linzer, em três «sets», pelos parciais de 1-6, 6-4 e 6-4.

se contentar com os troféus destinados aos vice-campeões.

Dupla

Dois títulos. Gonçalo Oliveira

de

sucesso. No

segundo torneio do Circuito Internacional de Ténis de Idanha-aNova, Romain Barbosa jogou a terceira final na variante, duas com Leonardo Tavares, com quem constituiu uma dupla de sucesso. A primeira reporta-se ao ITF Futures Vale do Lobo, em março, no qual Romain Barbosa e Leonardo Tavares foram campeões, depois de 3-6, 6-3 e 10-6 aplicados ao par de Espanha formado por Juan-Samuel Arauzo-Martinez e Ivan Arenas-Gualda. No torneio algarvio seguinte, Romain Barbosa e Leonardo Tavares foram os campeões em Loulé, na final que travaram com João Domingues e o espanhol David Veja Hernandez, com o desfecho de 6-1, 4-6 e 12-10. Duas semanas depois de ter jogado a final em singulares nas Caldas da Rainha, que teve o triunfo de Frederico Gil Romain Barbosa repetiu a associação com Alexandre Folie, em Idanha-aNova. Com o resultado de 3-6, 6-0 e 10-3 favorável a Domingues e Deus, Barbosa e Folie tiveram de

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somou dois títulos em pares no circuito profissional ITF neste primeiro semestre do ano. Ao todo, o tenista português foi campeão na variante em seis ocasiões, as primeiras três em 2014. O ano começou com uma final. Em Castelldefels, em Espanha, Gonçalo Oliveira e o australiano Jake Eames foram os vicecampeões, não tendo conseguido ultrapassar Sérgio Martos Gornes e Pol Toledo Bague. Os espanhóis impuseram-se por 6-2 e 6-3. Em maio, em Bergamo, na Itália, Gonçalo Oliveira e o francês Alexandre Sidorenko permitiram que os transalpinos Riccardo Bonadio e Pietro Rondoni vencessem por 6 -4 e 6-3. Na segunda final cumprida na temporada, Gonçalo Oliveira voltava a ser vice-campeão, mas as duas finais na Eslovénia, na primeira quinzena de junho, tiveram desfechos diferentes para o português e o ucraniano Danylo Kalenichenko. Em Maribor, os dois conquistaram o título com 6-4 e 7-6 (3) infligidos aos eslovenos Rok Jarc e


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Charlotte Roemer e Maria Palhoto

Nuno Deus e João Domingues Mike Urbanija, enquanto em Ljubljana a dupla Oliveira/Kalenichenko foi superior aos austríacos Lucas Miedler e Maximilian Neuchrist, por 7-5 e 7-6 (3). Na semana imediatamente a seguir, desta vez em parceria com o chileno Cristobal SaavedraCorvalan, Gonçalo Oliveira foi vice -campeão novamente neste ano. Os dois não conseguiram evitar que os checos Filip Brtnicky e Dominik Suc fechassem com 7-5, 2-6 e 10-5 o derradeiro encontro do torneio esloveno de Litija. Com Frederico Gil, em março, em Faro, Nuno Deus experimentou o sabor da vitória em pares em torneios «Futures». Em Madrid, Deus e Henrique Sousa (primeira final no circuito) estiveram perto do triunfo na prova madrilena, porém os espanhóis Oriol Roca Batalla e Jaume Munar impuseram-se, com os parciais de 6-3 e 6 -1. Nuno Deus voltou a jogar uma final em «Future», desta vez em solo português, em meados de maio. Em Coimbra, juntou-se ao irmão, Miguel Deus, para discutirem o título com Ivan ArenasGualda e Georgi Payakov. A final, a primeira de Miguel Deus no circuito profissional da ITF, terminou com o triunfo da dupla formada

pelos dois espanhóis, com os parciais de 6-2 e 6-3. Nas três semanas seguintes, em Pombal e nos dois torneios de Idanha-a-Nova, Nuno Deus conquistou mais três títulos em pares, ao lado de João Domingues. O semestre finalizou com Deus campeão em quatro torneios de pares no ITF Futures.

Palhoto bicampeã. No conjunto de provas do circuito profissional da ITF em femininos, Maria Palhoto averbou os primeiros títulos em Ponta Delgada, em abril, ambos em parceria com a equatoriana Charlotte Roemer. No torneio de pares de primeira semana do Clube de Ténis de São Miguel, Palhoto e Roemer venceram a francesa Amandine Cazeaux e a alemã Katharina Hering, por 3-6, 6-3 e 10-6. Na segunda semana, a portuguesa e a equatoriana voltaram a arrecadar o troféu destinado às campeãs, ao se desenvencilharem das espanholas Georgina GarciaPerez e Olga Parres Azcoitia, por 7-5, 3-6 e 10-0. Inês Murta foi também coroada campeã na variante, em El Kantaoui, na Tunísia. A vice-campeã nacional absoluta teve como par-

Nuno Deus conquistou quatro títulos em pares no primeiro semestre deste ano. Em femininos, Maria Palhoto averbou os dois primeiro títulos em Ponta Delgada, na variante de pares. Inês Murta também ergueu o troféu de vencedora em pares, na Tunísia. Na segunda final do ano em pares, foi vice-campeã

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Na primeira metade do ano, Inês Murta, vice-campeã nacional absoluta em singulares, jogou duas finais em pares no circuito ITF Women. Somou um triunfo na Tunísia e acabou a final no Egito como vice-campeã

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ceira a norueguesa Melanie Stokke no triunfo na final da prova tunisina, com a italiana Martina Caciotti e a croata Sílvia Njiric. A dupla luso-norueguesa fechou com os parciais favoráveis de 6-1 e 7-5 e Inês Murta somou o segundo título no ITF Women. O primeiro data de novembro de 2014, em Casablanca (Marrocos). Inês Murta marcou presença em outra final, Sharm El Sheikh, no Egito, em junho. Murta e a irlandesa Jenny Claffey não conseguiram evitar o triundo da espanhola Olga Parres Azcoitia (ao lado de quem a algarvia conquistou o primeiro título, no ano passado) e da indiana Prarthana Thombare, por 6-4 e 6-2.

Cunha e Silva em grande. De janeiro a junho deste ano, Felipe Cunha e Silva esteve em evidência, com a presença em finais do circuito júnior mundial. No primeiro mês do ano, Felipe Cunha e Silva foi campeão em pares na Colômbia, em Barranquilla, no mesmo torneio em que alcançou as meias-finais em singulares juntamente com Nuno Borges. Formando par com o chileno Barrios Vera, o filho de João Cunha e Silva infligiram 6-2 e 6-4 aos franceses Geoffrey Blancaneaux e Ugo Humbert. Antes da conclusão de janeiro, o

português e o chileno arrecadaram outra vez o título, em Guayaquil, no Equador. Desta vez, a final, decidida com um duplo 6-3 favorável a Cunha e Silva e Vera, foi com os brasileiro Igor Marcondes e Meligeni Rodrigues Alves. Logo na semana seguinte, associação entre Felipe Cunha e Silva

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Felipe Cunha e Silva com o pai, João Cunha e Silva, e Tabilo, após o triunfo em Charleroi

e Nuno Borges produziu frutos. A dupla portuguesa terminou o torneio Inka Bowl, em Lima, capital do Peru, com o título, após 6-3 e 6 -2 impostos aos brasileiros Lucas Koelle e Evaldo Neto. Nova final para Felipe Cunha e Silva e mais um título em pares no ITF Junior, em março, no Cam-

peonato Internacional Juvenil de Ténis de Porto Alegre, torneio do Grupo A. Com o canadiano Alejandro Tabilo como parceiro, o português venceu o derradeiro encontro com 6-4 e 7-5 sobre o sérvio Miomir Kecmanovic e o brasileiro Orlando Luz (na altura, o número dois mundial em juniores).

Felipe Cunha e Silva começou o ano em evidência no circuito júnior mundial. Numa das finais na variante de pares, o filho de João Cunha e Silva fez dupla com Nuno Borges. Os dois conquistaram o título

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FEDE-


TENNIS EUROPE

O júnior Salvador Bandeira, que somava dez presenças em meias-finais em pares, sete das quais com António Sabugueiro e uma com João António, foi campeão por duas vezes. Na primeira final em provas ITF Junior, o português conquistou o título. Na semana seguinte, Bandeira triunfou na Tunísia.

Com os pontos averbados, Felipe Cunha e Silva logrou alcançar a melhor posição pessoal no «ranking» júnior mundial — o 46.º lugar. No 37.º Torneo «Città Di Santa Croce» Mauro Sabatini, na Itália, em maio, Felipe Cunha e Silva esteve no derradeiro encontro de pares, juntamente com o peruano Juan José Rosas. Contudo, os dois não conseguiram evitar que o australiano Jake Delaney e o grego Stefanos Tsitsipas inscrevessem o nome na prova como campeões, depois dos parcelares de 7 -6 (3), 5-7 e 12-10. Ainda em maio, na Bélgica, Felipe Cunha e Silva voltou a formar par com Tabilo. Ambos foram campeões em pares no 51st Astrid Bowl Charleroi, Belgian International Junior Championships. O egípcio Youssef Hossam e o brasileiro Meligeni Rodrigues Alves foram despachados com 6-3, 4-6 e 10-4, permitindo ao português somar o quinto título em pares na temporada. Depois da estreia na competição em juniores de Roland Garros — segunda ronda em singulares e nos pares —, Felipe Cunha e Silva e Marcelo Barrios Vera jogaram mais uma final, mas sem conseguirem o êxito. No Allianz Kundler German Juniors, na Alemanha, os dois foram vice-campeões, com os alemães Fallert e Sandkaulen consagrados como campeões, com o desfecho de 3-6, 6-4 e 10-8. Embora sem presença em finais até início de julho, Felipe Cunha e Silva, que estreou-se igualmente no torneio júnior de Wimbledon (primeira ronda em singulares e segunda em pares) viria a subir na tabela mundial e a atingir o 41.º posto, estabelecendo um recorde.

Duas vezes Bandeira. Por duas vezes, Salvador Bandeira foi campeão em pares. Salvador Bandeira somava

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Duarte Vale jogou a terceira final em pares no circuito júnior mundial e venceu

dez presenças em meias-finais em pares (sete com António Sabugueiro e uma com João António) e, logo na primeira final que o português disputou, no Tirana Open U18, na Albânia, em meados de junho, Salvador Bandeira e o esloveno Filip Zupancic festejaram o título, após a final, com uma dupla grega — Christos Antonopoulos e Efstathios Tsiranidis —, concluído com um duplo 6-4. Bandeira viajou para a Tunísia na semana seguinte, para participar no ITF Junior Tennis Club Mahdia, prova em superfície dura. O par com o belga Seppe Cuypers teve como corolário a segunda vitória do português em torneios


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Salvador Bandeira

de pares no circuito ITF Junior. Um duplo 6-2 bastou para Bandeira e Cuypers ganharem na prova do norte de África, após o compromisso com o grego Ioannis Papounidis e o brasileiro Breno Souza Plentz. Duarte Vale, que completou 16 anos em janeiro, juntou mais um título em pares ao conquistado no ano passado, no Nike Junior International Edinburgh, na GrãBretanha. Na Enka ITF Junior Cup, na Turquia, Duarte Vale, na sua terceira final em pares no circuito júnior, e o russo Yan Bondarevskiy venceram os gregos Konstantinos Lazaridis e Efstathios, por 7-5 e 6-4.

Na quarta ocasião em que disputou o derradeiro encontro em pares de uma competição inserida no circuito júnior mundial, Tiago Cação não conseguiu o título, que lhe foge desde a primeira de quatro finais, em novembro de 2013. No TC Bakkum Dutch Junior Open 2015, na Holanda, Cação e Kody Pearson, da Austrália, foram vice-campeões. O título foi atingido pelo russo Lev Kazakov e pelo canadiano Jack van Slyke, por 7-6 (3) e 6-3. Êxitos de Marta Oliveira. No circuito júnior mundial em femininos, Marta Oliveira, com 16 anos

Duarte Vale venceu a terceira final em pares no ITF Junior. Marta Oliveira foi campeã em pares por três vezes no circuito júnior mundial, dois dos quais em semanas seguidas

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No escalão de sub-16, tenistas portugueses jogaram finais, duas em singulares e uma nos pares, durante este período, de janeiro a julho. Daniel Rodrigues foi vice-campeão, enquanto Marta Oliveira e Luís Afonso Pita conquistaram o título PUBLICIDADE

Na p Mart no IT no e

completados em março, adicionou mais três títulos em pares aos dois que registou em 2004. Dois dos títulos foram obtidos em semanas seguidas, em Doha, no Qatar. No 1st Qatar ITF Junior Open, Marta Oliveira e a russa Varvara Gracheva triunfaram sobre a dupla da Rússia formada por Sofiya Gaisina e Maria Konova, por 6-3. No 2nd Qatar ITF Junior, a dupla luso-russa sagrou-se campeã, com a vitória sobre as eslovenas

Zala Dovnik e Anja Gal, por 6-3 e 6-4. Na Enka ITF Junior, na Turquia, no início de maio, Marta Oliveira e a macedónia Valentina Dancenco concluíram como campeãs, superando a russa Natalia Boltinskaya e a bielorrussa Katsiaryna Yemelyanenka na final, por 6-2 e 6-1. Marta Oliveira — iniciou a época a competir em sub-16 — tem cinco presenças em finais em pares no circuito júnior mundial e ainda não conheceu qualquer desaire.

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primeira metade do ano, ta Oliveira foi campeã TF Junior e também escalão de sub-16

Em 2014, foi campeã no RUC Tennis Junior Open, Casablanca (Marrocos), ao lado da grega Eleni Christofi), e na Taça Diogo Nápoles, no Porto, juntamente com a britânica Francesca Jones, numa final em que Joana Brites e Maria Tavares foram vice-campeãs.

Três títulos em sub-16. No escalão de sub-16, tenistas portugueses estiveram em três finais, duas na competição individual e uma nos pares.

Coimbra com encanto No início de fevereiro, a seleção nacional de sub16, em masculinos, logrou a vitória na qualificação para a fase final da Winter Cup. Na final, no Estádio Universitário de Coimbra, Portugal superiorizou-se à Suécia, por 2-1. Com Vítor Ferreira, selecionador nacional do escalão em masculinos, como «capitão», João António, Duarte Vale e Daniel Rodrigues concluíram a qualificação — pela primeira vez, Portugal

recebeu uma zona da fase preliminar da Winter Cup, com oito seleções, organizada pela Secção de Ténis da Associação Académica de Coimbra — venceram as seleções de Sérvia (3-0), Holanda (2-1) e Suécia (2-1). Na fase final, realiada em Rochin, na França, Portugal — igualmente com Duarte Vale, João António e Daniel Rodrigues — não foi feliz, cedendo perante as equipas representativas da Polónia, Rússia e Bulgária.

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Rebeca Cordeiro Silva

Em sub-14, Rebeca Cordeiro Silva foi campeã em pares em Angra do Heroísmo. Na mesma prova, em masculinos, Francisco Correia e Tomás Pinho foram vicecampeões. No mesmo escalão, António Pedro Pragana conquistou o título em singulares na Islândia

Em março, Daniel Rodrigues foi vice-campeão em singulares no Kaleva Open, na Finlândia. O madeirense apresentou-se frente a Karol Paluch na final da prova finlandesa, acabando por permitir que o polaco festejasse o título após duas partidas, completadas com um duplo 6-2. Daniel Rodrigues iniciou em Coimbra, em maio, a participação em torneios «Futures», não tendo ido além da segunda ronda do «qualifying» no Queima das Fitas 2015 e em Pombal. No início de junho, Luís Afonso Pita jogou a primeira final em provas internacionais. No Stabekk Open TE 14/16, o atleta da Beloura Tennis Academy fez dupla com Alexander Lomonosov na conquista do título. Os dois venceram os noruegueses Jakob Groener e Herman Jentof, pelos parciais de 6 -4 e 6-3. Em femininos, na segunda metade de fevereiro, Marta Oliveira foi campeã no Intime Head Junior Open 2015, na Holanda.

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Marta Oliveira e a francesa Ana Stefanovic foram superiores às holandesas Noa Fong e Demi Tran, por 6-1 e 6-4.

Títulos

nos

Sub-14. No

escalão de sub-14, a 21.ª edição do Lawn Tennis Club Tournament 14&Under, em Angra do Heroísmo, terminou com campeões e vice-campeões portugueses. Rebeca Cordeiro Silva, a fazer par com a húngara Adrieen Nagy, foi campeã em pares, após o triunfo sobre a russa Anastasia Mironova e a búlgara Melody Todorova, por 6-4, 4-6 e 10-7. Na final em masculinos, Francisco Correia e Tomás Pinho não foram além de vice-campeões, uma vez que os franceses Terence Atmane e Titouan Droguet fecharam vitoriosos o encontro, com os parcelares de 6-3 e 6-0. No Kópavogur Open, na Islândia, em maio, António Pragana foi campeão em singulares, após vitória sobre o britânico Óscar Weightman, por 7-6 (5) e 6-2.


Eduardo Morais

lares de 0-6, 7-6 (3) e 10-3 sobre os espanhóis Del Valle e Álvaro Garcia. Em femininos, Rebeca Silva e Joana Baptista impuseramse às gregas Arkadianou e Mesochoritis, por 4-6, 6-4 e 12-10. Na consolação, Evan Morgan venceu Bernardo Serra Vieira, por 4-1 e 5 -4 (7), e Francisca Carolina superou Rita Silva, por 4-1 e 4-0. Em Maio, Hugo Maia e Bernardo Serra Vieira foram campeões em pares no Torneo U14 TE Correggio,na Itália, após 6-0 e 6-3 assinados ante Matteo Arnaldi e Emiliano Maggioli, dupla de Itália.

Morais

No Vilamoura International U14, Hugo Maia festejou a conquista do título. Manuel Gonçalves foi vicecampeão, depois de uma final em três partidas, concluídas com 4-6, 6-2 e 6-3. Em pares, os espanhóis José Arcos de Valle e Álvaro Garcia superiorizaram-se a Hugo Maia e Bernardo Serra Vieira, por 6-4 e 75. Os dois portugueses tiveram de se contentar com a condição de vice-campeões. No quadro de consolação da prova algarvia, Héder Adónis foi o vencedor, após 4-2 e 4-0 a Tomás Luís, enquanto Teresa van Zeller baqueou na final com a suíça Sophie Luescher, por 4-0 e 5-4 (5). No Portimão 2015 International Tournament U14, novo título para Hugo Maia, mais forte do que o espanhol José Arcos del Valle, na final, fechada com 6-3 e 6-4. Em pares, triunfos de duplas portuguesas. Em masculinos, Hugo Maia e Bernardo Serra Vieira foram campeões com os parce-

bisa. Eduardo Morais

contabilizou três títulos em sub-12, dois individuais — um dos quais em França — e outro em duplas. O primeiro foi obtido no Azores Open 12&Under — venceu, na final, Miguel Lopes, por 6-0 e 6-4 — e o segundo no Top 10/12 Bressuire, em França — 6-3, 2-6 e 6-3 sobre Giovanni Perricard. Eduardo Morais integrou a seleção nacional de sub-12 no Open Super 12 Auray Open, em França, no início do ano, e foi considerado pela organização do torneio como a Revelação do Torneio. Maria do Carmo Ribeiro, Inês Oliveira e Pedro Ruivinho Graça e Eduardo Morais (semifinalista em singulares) formaram aquela que foi considerada a melhor equipa no torneio gaulês. Pedro Lobão foi o «capitão» de Portugal. Ainda no Azores Open, Mariana Campino venceu na consolação (6 -0 e 6-1 a Constança Azinhaga). Em pares, Miguel Gomes e Eduardo Morais conquistaram os troféus destinados aos vencedores, tendo vencido Miguel Lopes e Pedro Ruivinho Graça, por 5-7, 63 e 10-7, no derradeiro encontro. No Braga Open 2015, Jaime Faria foi consagrado campeão no quadro de consolação. Na final, o português registou os parciais de 4-2 e 4-2 no embate com o italiano Giulio Perego.

Eduardo Morais registou três títulos, dois em singulares e um em pares. O tenista do Clube de Ténis do Colégio do Amor de Deus atingiu as meias-finais em singulares em Auray (França) e foi distinguido com o prémio Revelação do Torneio, enquanto a seleção Portuguesa foi considerada a melhor equipa

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Testemunhos de presidentes Marques da Silva presidiu à Federação Portuguesa de Ténis de 1993 a 1997. Sucedeu no cargo a Manuel Cordeiro dos Santos — motivos de saúde impediram que recordasse a Notícias do Ténis também o segundo mandato de dois anos à frente dos destinos da estrutura federativa, depois de José Manuel Castro Rocha. Marques da Silva diz que foi o «gosto pelo ténis» e o «espírito de missão» que o levou a assumir a gestão da Federação Portuguesa de Ténis. Foi no seu consulado que foi desbloqueada finalmente a Herança Artur Mantero, o que, recorda, permitiu financiar projetos de desenvolvimento e em infraestruturas. «Verbas que se esgotaram no final do meu mandato», recordou. Quando a direção a que presidiu durante dois anos assumiu os destinos da Federação Portuguesa de Ténis, o passivo quase atingia os 43 mil contos e «uma gestão muito cuidadosa e um envolvimento dos patrocinadores» possibilitou que o saldo fosse positivo e «significativo» em finais de 1997. Foi durante este período que a estrutura federativa mudou-se do Estádio Nacional para as atuais instalações em Linda-a-Velha, adquiridas com apoio das verbas da Herança Artur Mantero.

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«Fede as Q

uando Manuel Marques da Silva deixou a presidência da Federação Portuguesa de Ténis, a estrutura federativa estava «entre as mais prestigiadas do associativismo desportivo da altura». O passivo tinha sido anulado e o saldo era «positivo» e «significativo», depois de dois anos com «gestão muito cuidadosa». — Tinha já um passado como dirigente desportivo quando foi eleito presidente da Federação Portuguesa de Ténis. Que razões teve para abraçar a tarefa? — Cheguei a presidente da Federação Portuguesa de Ténis depois de ter iniciado o percurso de dirigente desportivo no CIF, em 1981. Estive no CIF durante oito anos (atualmente, sou sócio honorário e presidente do conselho consultivo) e daí passei, por eleição, para presidente da Associação de Ténis de Lisboa, durante quatro anos. Também por eleição, passei a presidente da Federação Portuguesa de Ténis, em 1993. Poderei dizer que este percurso conjuga dois aspetos: gosto pelo ténis e espírito de missão. — … percurso que continuou após o mandato de quatro anos, chegando mesmo a apresentar candidatura à presidência do Comité Olímpico de Portugal, em 2013? — No final do mandato de 1993 a 1997, passei a integrar os corpos sociais do Comité Olímpico de Portugal, desempenhando as funções de vice-presidente, secretá-


D.R.

eração estava entre s mais prestigiadas»

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anos

rio-geral, provedor olímpico e chefe de missão em Sydney 2000 e em Vancouver 2010. Deixei o Comité Olímpico de Portugal em 2013. — Qual era a situação financeira da Federação Portuguesa de Ténis quando assumiu a gestão? — Quando assumi a presidência da Federação Portuguesa de Ténis havia um passivo de aproximadamente 43 mil contos, que, evidentemente, era um encargo pesado. Este facto obrigou a uma gestão muito cuidadosa e um envolvimento grande com patrocinadores.

— A Federação tinha igualmente como receita as verbas do então Indesp (Instituto do Desporto), após a extinção da Direção-Geral dos Desportos e do FFD (Fundo de Fomento do Desporto)? — O Indesp entregava-nos verbas pelo facto de a Federação Portuguesa de Ténis ser uma instituição de utilidade pública, com cumprimento rigoroso de todos os índices de gestão. A situação [resultante do passivo] foi-se normalizando e, quando saí da Federação Portuguesa de Ténis, deixei um saldo positivo significativo.

«A situação [resultante do passivo] foi-se normalizando e, quando saí da Federação Portuguesa de Ténis, deixei um saldo positivo significativo»

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D.R.

«As diligências foram muitas até, finalmente, se poder começar a receber as diversas parcelas da Herança Artur Mantero, de acordo com um calendário previamente acordado. (…) As verbas da Herança Mantero esgotaram-se durante este mandato»

— Foi no seu mandato que se conseguiu concretizar o desbloqueamento das verbas da Herança Artur Mantero. O processo chegou ao fim... — O assunto da Herança Mantero já tinha sido iniciado no tempo de Armando Rocha [presidiu à Federação Portuguesa de Ténis de 1981-1983], de quem recebi diversas informações. Mas existiam dificuldades legais e administrativas que não tinham sido vencidas até ao momento em que presidi à Federação Portuguesa de Ténis. O protocolo da Herança definia, claramente, que a verba destinada ao ténis deveria ser utilizada na divulgação da modalidade, na formação, no ensino, no desenvolvimento e em infraestruturas que permitissem a evolução da modalidade. As diligências foram muitas até, finalmente, se poder começar a receber as diversas parcelas da Herança, de acordo com um calendário previamente acordado. As verbas da Herança Mantero não foram usadas na gestão corrente da Federação Portuguesa de Ténis, mas sim em projetos de desenvolvimento e infraestruturas da modalidade. Serviu de apoio ao Centro de Alto Rendimento, que já havia sido iniciado no tempo de Castro Rocha [presidente da Federação Portuguesa de Ténis em 1989 a 1990], a Projetos de Ténis Infantil nas Escolas e nas Praias — projeto este que foi traduzido para francês e inglês e utilizado em diversos outros países — e, ainda, serviu de apoio à compra da sede da Federação Portuguesa de Ténis (as atuais instalações, em Linda-a-Velha), quando fomos obrigados a deixar o Jamor. As verbas da Herança Mantero esgotaram-se durante este mandato [1993-1997]. — Nesse período, a formação foi uma das preocupações... — Na área da formação, uma

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atividade muito importante desenvolveu-se sob orientação de Alfredo Laranjinha. Muitas escolas e muitos grupos de jovens em férias participaram em diversas iniciativas que se prolongaram para além do meu mandato. — … como foi também criar uma estrutura técnica que deu um cariz mais profissional ao trabalho desenvolvido... — A estrutura técnica da Federação Portuguesa de Ténis mudou no meu tempo. O diretor técnico nacional [DTN] era Mário Azevedo Gomes. O selecionador/treinador na Taça Davis foi José Vilela. Nesse período, obtivemos êxitos notáveis. Este entrosamento profissional beneficiou em muito os atletas já em percurso de carreira, como estimulou muitos jovens para a prática da modalidade. — Que projetos teve a sua direção e que não foi possível realizar de 1993 a 1997? — No que que respeita a projetos não concretizados, refiro três. Primeiro: o ter constituído, em parceria com a Lagos Sports, uma


90

anos Manuel Marques da Silva, com Pedro Coelho e Valle Domingues (à esquerda, na foto) e Vasco Costa, Côrrea de Sampaio e José Maria Calheiros (à direita, na foto)

Academia de Ténis, que chegou a ter corpos sociais e se preparava para ter instalações próprias para aquele tipo de atividade. Com a minha saída da Federação Portuguesa de Ténis e, possivelmente, por outras razões que deixei de acompanhar, esse projeto não vingou. Segundo: o facto de ter conseguido promover algumas alterações estatutárias que teriam dado uma maior agilidade e equidade à Federação Portuguesa de Ténis, levando em conta a real participação das associações regionais. Terceiro: o facto de, aquando da minha saída, estar praticamente consumada a minha eleição/ participação nos órgãos da ITF. A oportunidade passou e só com o tempo ela poderá reaparecer. — Como classifica o trabalho da sua direção durante o mandato? — Tive a sorte de conseguir reunir um conjunto de pessoas que formaram uma direção de grande empenhamento e eficácia. O acompanhamento das atividades

era diário e foi essa a razão básica pela qual se desenvolveu um trabalho importante, colocando a Federação Portuguesa de Ténis entre as mais prestigiadas do associativismo desportivo na altura. — Está a par da realidade da modalidade no presente? — Com os 12 anos que passei no Comité Olímpico de Portugal e até hoje, fui sempre acompanhando o ténis nacional e internacional. Considero que o enquadramento desportivo nacional, e do ténis em especial, ainda carece de muitos meios, de organização, de empenhamento público e privado. Os sistemas de formação, educação e cultura em Portugal não têm encarado o desporto em geral como uma atividade maior. Os novos nomes que aparecem devem ser acarinhados, levando em conta o enorme esforço individual que desenvolvem, muitas vezes sem o envolvimento institucional que mereciam. Há muito para fazer no desporto português e, claro, no ténis, por decorrência.

«Tive a sorte de conseguir reunir um conjunto de pessoas que formaram uma direção de grande empenhamento e eficácia. O acompanhamento das atividades era diário e foi essa a razão básica pela qual se desenvolveu um trabalho importante»

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O

utra vez na Rússia. O Mundial de Ténis de Praia em nações volta a Moscovo, pela quarta vez consecutiva. A prova disputa-se de 15 a 19 deste mês e Portugal tem presença assegurada. A seleção nacional é formada por duas duplas, uma em masculinos e outra em femininos: Pedro Correia/Filipe Rebelo e Catarina Alexandrino/Manuela Cunha. O «capitão» é Filipe Rebelo. Portugal vai competir em Moscovo juntamente com outras 27 nações: Áustria, Bielorrússia, Bélgica, Brasil, Bulgária, China, Chipre, República Checa, Estónia, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Grécia, Hungria, Israel, Itália, Japão, Letónia, Lituânia, Maurícias, Marrocos, Portugal, Rússia, San marino, Espanha, Suíça, Tailândia e Venezuela. Pela primeira vez, um Mundial de Equipas em ténis de praia tem 28 equipas inscritas, entre as quais Marrocos e Maurícias, estreantes na prova. Esta edição do Mundial, apresenta como novidade o primeiro Junior Team Championship, com cinco países participantes: Brasil, Chipre, Itália, Letónia, Lituânia e Rússia. No ano passado, a Itália sagrouse campeã mundial, enquanto Brasil quedou-se na segunda posição e Rússia na terceira. Participaram 24 nações. A equipa portuguesa — com Filipe Rebelo, Pedro Correia, Ana Pereira e Susana Pereira, enquanto Dino Almeida desempenhou funções de «capitão» — terminou na oitava posição da geral. Cabeça de série número sete, o coletivo português ficou isento na primeira ronda. Na segunda, Portugal jogou com a Bielorrússia e

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ITF

Outra vez

venceu, por 2-1, apesar de ter iniciado mal a eliminatória, com Ana Pereira e Susana Pereira a consentirem 3-6, 6-4 e 6-1 às bielorrussas Olga Barabanshikova e Natália Zvereva. Pedro Correia e Filipe Rebelo igualaram o confronto, impondo os parciais de 6-1 e 6-4 a Pavel Kotliarov e Ilhar Lakhvich. No par misto, Ana Pereira e Filipe Rebelo fecharam o derradeiro embate com 6-2, 6-7 (2) e 7-5 sobre Barabanschikova e Koyliarov. Portugal garantiu a passagem aos quartos de final, com a Itália, vice-campeã mundial em 2013, como adversária. Adivinhava-se tarefa complicada para os portugueses. A Itália confirmou as credenciais de segundo favorito e eliminou a seleção lusa.


em Moscovo

No Mundial entre nações de 2014, Portugal foi oitavo

Os transalpinos, que viriam a «roubarem» o título mundial aos brasileiros, venceram o confronto com o selecionado português, por 3-0. Ana Pereira e Susana Pereira cederam ante Sofia Cimatti e Eva d’Elia, por 6-0 e 6-0, enquanto Pedro Correia e Filipe Rebelo não conseguiram evitar o desaire diante de Alessandro Calbucci e Luca Cramarossa, por 6-0 e 6-1. No derradeiro encontro, Pedro Correia e Susana Pereira consentiram os parciais de 4-1 e 4-0 a Federica Bacchetta e Marco Garavini. Portugal foi relegado para o «play-off» de definição do quinto ao oitavo lugares, defrontando primeiro a Venezuela, terceira cabeça de série. Os sul-americanos fecharam o

confronto com 2-0, com Lady Correa e Patrícia Diaz a vencerem Ana Pereira e Susana Pereira, por duplo 6-1, e Ramon Guedez e Jorge Penalver a imporem-se a Pedro Correia e Filipe Rebelo, por 7-5 e 6-3. No apuramento do sétimo lugar, Portugal fechou o Mundial com Japão, quarto favorito. Os nipónicos triunfaram com 2-1. Tomomi Takahashi e Kaori Yanase superiorizaram-se a Ana Pereira e Susana Pereira, por 6-4 e 6-0, e Pedro Correia e Filipe Rebelo foram declarados vencedores, após a desistência de Hideki Iwasaka e Susumu Kawashima. No «tira-teimas», Tomomi Takahashi e Susumu Kawashima aplicaram um duplo 6-2 a Filipe Rebelo e Ana Pereira.

Portugal vai competir no Mundial na capital russa com mais 27 nações. É o recorde de nações inscritas na prova, que, pela primeira vez, terá o Mundial de juniores. No ano passado, a equipa lusa foi oitava entre 24 nações, enquanto em 2013 quedouse em 16.º. Em 2012, Portugal foi nono

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Mais uma p

Frederico Marques nadou 3,8 quilómetros, percorreu 180 quilómetros em bicicleta e correu 42 quilómetros. O treinador de João Sousa terminou a Ironman, na Dinamarca, a um minuto de completar 12 horas PUBLICIDADE

D.R.

O

gosto por «reptos difíceis» levou Frederico Marques à participação na Ironman, nas cidades dinamarquesas de Herning e Billung. O triatlo, realizado em meados do último mês, foi concluído pelo treinador de João Sousa em 11.59 minutos. «É uma prova muito exigente a nível físico, mas a exigência máxima é mesmo mental», referiu Frederico Marques, que nadou os 3,8 quilómetros da prova, «em mar aberto», seguidos de 180 quilómetros em bicicleta. Para finalizar, a maratona, uma corrida de 42 quilómetros. Frederico Marques refere que «são muitas horas a sentir dor, muitas horas em que aparecem medos e dúvidas». «Nadar quase duas horas em mar aberto, com a água a 12 graus de temperatura, e fazer horas e horas de bicicleta, a chover torrencialmente, são exemplos de que, aconteça o que acontecer, o objetivo é cruzar a meta e o que acontece num determinado momento é algo de passageiro, como ocorre muitas vezes no quotidiano», sublinhou, acrescentan-

do: «Um Ironman é, como costumo dizer, como o dia a dia. Está cheio de momentos bonitos e menos bonitos, tudo é passageiro». A justificação para a participação neste tipo de eventos justificase pelo «gosto por objetivos».

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superada

D.R.

prova

«Objetivos e reptos difícieis, só assim podemos melhorar e aprender. Além da minha profissão, que é ser treinador de ténis, gosto de aprender sobre outros desportos», salientou Frederico Marques, porque, disse, «está tudo conetado». «A natação é muito completa

para o corpo, a corrida é importantíssima na parte da respiração e, na bicicleta trabalha-se muito a força nas pernas e a parte abdominal», advogou o técnico, em 2013, em Zurique, esteve na Iroman, para provar a João Sousa que é também desportista.

Em 2013, Frederico Marques esteve na Iroman em Zurique. Apesar de se ter lesionado, terminou a prova e trouxe uma medalha para exibir a João Sousa

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T Campeão nacional de sub-14, em singulares, em 2014, Hugo Maia acumula dois títulos individuais neste ano, em semanas consecutivas: Vilamoura International U14 e Portimão 2015 International Tournament U14. Em pares, o atleta bracarense também venceu nas duas provas de sub-14 algarvias, ambas ao lado de Bernardo Serra Vieira. Foi igualmente campeão em pares no Torneo U14 Tennis Europe Corregio, com Manuel Gonçalves 30

reinado por Hélder Araújo e Gonçalo Neves, Hugo Maia somou dois títulos consecutivos neste ano, nos dois torneios internacionais no Algarve. O tenista do Clube de Ténis de Braga, que integrou a seleção nacional na recente qualificação para a Copa del Sol, sagrou-se campeão no Vilamoura International U14 e no Portimão 2015 International Tournament U14.

D.R.

«Treinar é a ch

O ténis é... o desporto que escolhi, o que mais gosto de fazer. Jogo ténis porque… é o desporto com que me identifico. Comecei a jogar com quatro anos e, a partir daí, faz parte da minha vida. O que mais gosto no ténis… é o facto de ser um desporto individual, o que me obriga a superar o adversário e a mim próprio. O que mais detesto no ténis é… não há nada que deteste no ténis. Treinar é… a chave para o sucesso, uma oportunidade para evoluir e ser melhor do que ontem. O sucesso significa… uma recompensa pelo trabalho desenvolvido. No ténis, quero atingir… o «top» 10 Tennis Europe e, a longo prazo, fazer do ténis a minha vida. Depois de vencer um encontro… sinto-me realizado, com a sensação de dever cumprido. Depois, faço as minhas rotinas (correr e alongar) e, seguidamente, tenho uma conversa com o treinador, para analisar o jogo.

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Até ao momento, a minha maior alegria no ténis foi… ser campeão nacional de sub-14 [em singulares, em 2014], no meu primeiro ano no escalão. E a maior tristeza no ténis foi… o ténis não me traz tristezas, apenas alguns momentos menos felizes, nomeadamente quando não consigo jogar o meu melhor ténis. Se eu mandasse no ténis… tornava-o mais acessível a todos.


have para o sucesso»

Hugo Maia 14 anos

Em Portugal, o ténis precisa de… mais apoios financeiros e melhores estruturas. Um ou uma tenista de Portugal no "top" 100 seria… um tenista português no «top» 100 é muito pouco, já temos um «top» 50 (João Sousa), mas são precisos mais. Um bom treinador é… alguém que me ajude a melhorar todos os dias, em todos os aspetos, rigoro-

so, compreensivo e que me leve aos limites.. O meu ídolo no ténis é atualmente... Roger Federer. O meu torneio preferido é… Wimbledon. A minha superfície preferida é… piso rápido. No meu saco, não dispenso… as minhas raquetas Wilson, água, toalha, elástico e corda.

Em 2013, em sub-12, Hugo Maia, habitual atleta da seleção nacional do escalão, foi campeão nacional em singulares, pares (com Héber Adónis) e mistos (Teresa van Zeller). Nesse ano, foi vice-campeão em singulares e campeão em pares no Braga Open e vencedor no Azores Open, ao lado de Manuel Gonçalves. No «ranking» da Tennis Europe, é o 29.º na classificação e português mais cotado da atualidade

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Associações Regionais AÇORES AVEIRO LEIRIA

ALGARVE CASTELO BRANCO LISBOA

SETÚBAL

MADEIRA VILA REAL

ALENTEJO COIMBRA PORTO VISEU


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