NT Fevereiro 2017

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FEVEREIRO 2017 JANEIRO 2017

MIRO CERQUEIRA D.R.

Desejo de vencer


A nossa ambição Editorial

A seleção nacional inicia com Israel a campanha deste ano da Taça Davis. É importante que a seleção nacional comece o ano bem

A

seleção nacional inicia com Israel a campanha deste ano da Taça Davis. É o regresso de Portugal ao CIF, dois anos depois das visitas de Benim e Lituânia. Nesses confrontos, Portugal obteve plenos de vitórias nas duas rondas, uma «indoor», outra num magnífico «court» montado no exterior. Há muitas boas memórias desses dois acontecimentos em Monsanto e desse ano, fechado com o regresso ao Grupo I da Taça Davis, zona euro-africana. É verdade que, nas quatro vezes em que Portugal defrontou Israel, a seleção nacional não conseguiu vencer. Acredito que se possa atingir o triunfo agora, pois o ténis português, com dois tenistas no «top» 100 mundial (João Sousa e Gastão Elias), vive um bom momento. É importante que a seleção nacional comece o ano bem. Já se sabe que, em caso de vitória frente a Israel, o adversário da segunda ronda é a não menos poderosa Ucrânia, mas o querer de João Sousa, Gastão Elias, Pedro Sousa e Frederico Silva — quatro de cinco tenistas portugueses mais bem cotados na atualidade — e a capacidade de Nuno Marques, coadjuvado por Emanuel Couto, de conduzir e estimular, a que se adicionará o forte apoio do público no CIF, com entrada gratuita, levarão Portugal a concretizar o desejo de triunfo,

VASCO COSTA Presidente da Federação Portuguesa de Ténis

Um desejo de vencer que será idêntico agora como em abril, com a Ucrânia. É que a ambição não tem limites e a seleção nacional, com reconhecida qualidade e grande valor coletivo, alimenta o sonho de poder juntar-se à elite do ténis no Grupo Mundial da Taça Davis. O ténis português tem crescido — não só em resultados desportivos como em estruturação e a prova disso são as mais de 30 provas este ano nos circuitos profissionais da ITF — e Portugal no Grupo Mundial contribuiria em muito para se atingir o patamar superior. Seria merecido e uma presença no Grupo Mundial teria efeitos muito positivos no ténis português.

Federação Portuguesa de Ténis Rua Ator Chaby Pinheiro, 7A — 2795-060 Linda-a-Velha | Tel.: 214 151 356 | Fax: 214 141 520 | geral@fptenis.pt EDIÇÃO ONLINE Direção: Vasco Costa | Coordenação: José Santos Costa

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FERNANDO CORREIA

Desejo de vitória Portugal recebe Israel, na primeira eliminatória do Grupo I da zona euro-africana da Taça Davis. É o regresso da seleção nacional ao CIF, o local da receção a israelitas em 1993, no terceiro de quatro confrontos entre as duas nações na Taça Davis, todos sem triunfo do ténis português. Nuno Marques, selecionador nacional na Taça Davis, apostou em João Sousa, Gastão Elias, Pedro Sousa e Frederico Silva para a receção a Israel, a partir desta sexta-feira, 3, a domingo, 5. Três dias para decidir qual a nação que vai estar na próxima ronda, com a Ucrânia. FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE


P

No CIF, Portugal encontra Israel na quinta ocasião na Taça Davis. Nas quatro anteriores, a seleção nacional lutou pelo triunfo sem o conseguir

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ortugal e Israel vão defrontar-se pela quinta vez na Taça Davis. Na terra batida do CIF, as duas seleções cumprem a primeira eliminatória da Zona Europa/África do Grupo I, sabendo já que o vencedor da ronda terá como opositor a Ucrânia, em abril, na segunda eliminatória. Nos quatro confrontos anteriores, Portugal cedeu ante Israel, um embate realizado em Ramat HaSharon (2012) e os restantes três (1993, 1969 e 1966) em solo português. No último embate entre as duas nações na Taça Davis, disputado em superfície dura, Frederico Gil, Rui Machado, Gastão Elias e João Sousa não conseguiram evitar o 3 -2 a favor de Israel, com os israelitas a confirmarem a vitória sobre o selecionado de Pedro Cordeiro no segundo dia da ronda, após o encontro de pares. Em 1993, no CIF, em terra batida, João Cunha e Silva e Nuno Marques ainda reduziram em pares e adiaram a decisão da eliminatória para o derradeiro dia. No entanto, Israel desfez o 2-1 logo no terceiro encontro de singulares, em que atuou João Cunha e Silva. Nuno Marques venceu o encontro que completou a segunda ronda do Grupo I e reduziu para 3-2. Apesar do resultado negativo, Por-

como «capitão», manteve-se no escalão, uma vez que o sorteio determinou a isenção na primeira eliminatória. No segundo quartel da década de 60 do século passado, Portugal recebeu Israel por duas vezes, ambas as rondas da Taça Davis

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realizadas no Central do Jamor, na Cruz Quebrada. Em 1969, apenas Alfredo Vaz Pinto logrou festejar a vitória da seleção de Pedro Vasconcellos frente aos israelitas, no terceiro embate individual. João Lagos, João Roquette e Olívio Silva

(estreia na competição) não encontraram argumentos para contrariar os opositores, que terminaram a vista a Lisboa com 4-1. No primeiro embate entre as duas seleções, em 1966, o selecionado luso ainda terminou em igualdade o primeiro dia da ronda,

O confronto entre as duas seleções no CIF, em «court» coberto, será o quarto disputado em Portugal e em terra batida

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Nuno Marques escalou João Sousa, Gastão Elias, Pedro Sousa e Frederico Silva para este embate com Israel. João Domingues, que rendeu Frederico Silva na última eliminatória, com a Eslovénia, em Viana do Castelo, volta a ter a condição de suplente

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com o triunfo de João Lagos no segundo encontro em singulares, depois de Alfredo Vaz Pinto ter cedido no primeiro. Contudo, a equipa de Pedro Vasconcellos acabaria por consentir o 2-1 nos pares, no sábado. Alfredo Vaz Pinto, no dia seguinte, repôs a igualdade no terceiro encontro em singulares. Quem vencesse no último duelo individual daria o triunfo. João Lagos discutiu a vitória na ronda com

zar Davidman, que fechou o confronto com um triunfo em três partidas, a primeira das quais muito disputada (7-5, 6-3 e 6-3).

Fazer

história. A seleção de Nuno Marques perfila-se perante Israel com o objetivo de fazer história e somar o primeiro triunfo de Portugal sobre Israel, na maior competição de ténis do mundo. A terra batida, superfície preferi-

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Frederico Marques, treinador de João Sousa

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da dos portugueses, poderá ser um fator determinante para o sucesso de Portugal, adicionandose outro não menos importante, no plano teórico: a equipa portuguesa apresenta um conjunto de tenistas com classificações mais altas no «ranking» mundial do que o coletivo israelita. João Sousa é o atual 41.º mundial em singulares e 133.º na variante de pares («rankings» ATP a 30 de janeiro) e Gastão Elias

pa as 76.ª e 386.ª posições. Pedro Sousa está em 192.º/614.º e Frederico Silva encontra-se em 363.º/355.º. Recorde-se que este quarteto foi convocado por Nuno Marques para o embate entre Portugal e Eslovénia, realizado em Viana do Castelo, em setembro, embora João Domingues tenha substituído Frederico Silva, antes de se iniciar a preparação da equipa para o «play-off» de permanência no

Portugal apresenta tenistas com classificações mais altas na hierarquia mundial comparativamente com Israel

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Nuno Marques manifestou confiança na equipa portuguesa, na receção no CIF, cujo «court» coberto onde se vai disputar a ronda sofreu alterações, destacando-se a colocação de uma bancada amovível defronte da construída de raiz

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Grupo I, devido a lesão do pupilo de Pedro Felner. Israel — com quatro seguranças, que acompanham a equipa sempre e que fiscalizam todos os locais por onde a seleção passa — viajou para Portugal com Dudi Sela (75.º/170.º), Amir Weintraub (236.º/457.º), Yshail Oliel (928.º/ sem «ranking» em pares) e Daniel Cukierman (528.º/791 Edan L e s h e n ( 4 0 1. º / 1. 1 93 . º ) . O «capitão» Eyal Ran completou a seleção israelita com o concurso de Jonathan Erlich, um especialista em pares, sem «ranking» em singulares. É o atual 49.º mundial na variante de duplas. Weintraub e Leshem não se apresentavam nas melhores condições físicas e Eyal Ran optou por utilizar Oliel, finalista vencido no torneio de juniores do Open da Austrália deste ano, e Cukierman, uma hora antes do sorteio, realizado na véspera do primeiro dia da eliminatória no CIF.

Seleção feminina no torneio do Grupo I, em 2014, em Budapeste: Bárbara Luz, Michelle, Koehler e Murta

Confiança. Nuno Marques, que jogou com Israel em 1993, conjuntamente com João Cunha e Silva, expressou confiança na prestação da equipa portuguesa. «Temos muita confiança em nós, vamos jogar para ganhar», disse o selecionador nacional na Taça Davis, sublinhando que «Israel não é, teoricamente, uma equipa tão forte em terra batida». «O número de Israel (Dudi Sela) joga bem, é muito experiente. Têm o finalista do Open da Austrália em juniores e um par forte, com um jogador que está no ’top’ 50 em pares. É uma equipa muito

experiente, com espírito muito competitivo, mas estamos preparados», referiu Nuno Marques. O selecionador de Portugal na Taça Davis declarou que «vai ser uma eliminatória muito difícil», no «court» de terra batida do CIF, que sofreu grandes alterações para receber Israel, nomeadamente com a colocação de uma bancada amovível defronte da cons-

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D.R. FERNANDO CORREIA

de raiz, que recebeu cadeiras. «Sabemos o que podemos fazer e jogamos em casa, que é sempre melhor do que jogar fora», salientou. João Sousa, número um português na atualidade e o mais cotado de sempre, afirmou o empenhamento em «ajudar Portugal a ganhar», garantindo que «vai dar tudo por tudo».

«Independentemente do meu ‘ranking’, estou aqui para dar tudo por tudo para ajudar Portugal a ganhar. Mais uma vez, uma eliminatória no nosso país e é sempre bom poder vir a Portugal para jogar», disse, perspetivando «uma semana muito difícil, não só a nível psicológico como físico», sustentou, acrescentando: «A eliminatória é à melhor de cinco

Portugal e Israel defrontam-se pela quinta vez, a última das quais em 2012. Em 1993, Nuno Marques e João Cunha e Silva atuaram no CIF, com José Santos Costa como «capitão». Venceram os israelitas, por 3-2.

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À última hora, o «capitão» de Israel, Eyal Ran, realizou duas alterações, devido aos dois atletas substituídos não se encontrarem nas melhores condições: saíram Amir Weintraub, número dois israelita, e Edan Leshen; entraram Yshal Oliel, finalista no torneio júnior do Open da Austrália, e Daniel Cukierman

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A britânica Jane Harvey é a juiz árbitro. Ao lado, imagem do jantar oficial, na Sala do Arquivo dos Paços do Concelho de Lisboa

três dias seguidos, não é fácil estes dias, por isso, mas serve de preparação para torneios futuros». Sobre o sorteio [ver caixa ao lado], João Sousa, que salientou que «o favoritismo» atribuído por Ran «só se prova dentro de campo», referiu que é importante a concentração em Portugal «e não no adversário». «Sou sempre o primeiro a entrar em campo, mas, para mim, não é nada de especial e para Elias, que entra logo a seguir, também não. Os dois vamos dar o nosso melhor para tentar ajudar Portugal a

nhar esta eliminatória», uma ronda em que o vencedor conhece já o segundo opositor: Ucrânia. João Sousa garantiu que Portugal tem «a tática definida» e acentuou que «não há encontros fáceis», pelo que afirmou que «o apoio do público é sempre importante». João Sousa não se revelou surpreendido pelas alterações de última hora na equipa israelita, pois, vincou, «sabia-se que era possível». «Já os tínhamos visto treinar e Weintraub não estava muito bem. Mas temos de nos focar em nós e

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tentar fazer as coisas da melhor maneira para vencer», afirmou João Sousa, perspetivando uma ronda boa para Portugal no CIF, que terá transmissão televisiva na Sport TV, em direto, de sexta-feira a domingo. Gastão Elias, que, após a ronda com Israel, viaja juntamente com João Sousa para a América do Sul, para iniciarem a carreira de terra batida no ATP World Tour, destacou o quanto «é bom competir na Taça Davis» no presente. «Nesta boa forma em que estamos, eu e João, é bom para Portugal. Apesar de não ter feito ainda

um grande resultado ainda este ano, fiz boas exibições e, portanto, sinto que estou a arrastar para este ano o bom momento do ano passado. Comecei da melhor forma e isso é bom. É bom para a equipa, é bom para Portugal. Espero continuar a fazer boas exibições aqui», disse Gastão Elias, o segundo português na hierarquia mundial do circuito profissional. No segundo encontro de singulares do primeiro dia, Gastão Elias, 76.º mundial, tem um embate com Dudi Sela, que ocupa a posição imediatamente acima do

Cinco encontros em três dias A recepção de Portugal a Israel terá cinco encontros em três dias. A ronda no CIF começa na sextafeira, 3 de fevereiro, com o primeiro embate de singulares, a partir das 13 horas, que opõe João Sousa a Yshal Oliel. Imediatamente a seguir, Gastão Elias defronta Dudi Sela. No sábado, com início às 15 horas, João Sousa e Gastão El i as enf rent am Daniel Cikierman e Jonathan Erlich. O derradeiro dia da el imi nat óri a, no domingo, reserva os encontros de singulares Gastão EliasYshal Oliel e João Sousa-Dudi Sela. Com a ronda decidida, os «capitães» podem promover trocas.

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Antes do primeiro embate em singulares, na sexta-feira, realiza-se a cerimónia de apresentação das equipas

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nista nascido nas Caldas da Rainha. «É um jogador com muita experiência. Sei que começou bem o ano», começou por dizer Gastão Elias, referindo-se às meias-finais do israelita no «Challenger» de Camberra, na Austrália. Elias considerou que Sela, de 31 anos, apresenta-se em Lisboa «confiante», pelo que «pode ser perigoso». No entanto, Elias deixou expresso que Portugal, «se jogar ao

vel das eliminatórias anteriores (com Eslovénia, em Viana do Castelo, e Áustria, em Guimarães, ambas no ano passado), é «favorito à vitória». Outra vez com Portugal a jogar em casa, Gastão Elias lembrou que «é um fator muito importante» ter o apoio do público português, como ficou patenteado nos embates com Eslovénia, no qual a seleção garantiu a permanência no Grupo I, e com a Áustria, meses antes.

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Quadro da Zona Europa/África do Grupo I 2.ª ronda «play-off»

1.ª ronda «play-off»

1.ª ronda

2.ª ronda

15-17 setembro /

16-18 setembro |

3-5 fevereiro

3-5 fevereiro / 7-9 abril

/ 20-22 ou 27-29 outubro

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Hungria

bye

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Holanda (3)

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Nações derrotadas

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Eslováquia (1)

bye

Polónia

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Hungria

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*

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Eslováquia (1)

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Bósnia/Herz.

Nações vencedoras

despromovidas

promovidas

Portugal (c) bye

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___

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__

__ ( c ) escolha de piso

*

Áustria (4)

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*

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ao «play-off» Grupo Mundial

Áustria (4) Israel

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( s ) cabeça de série

bye

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*

Bielorrússia (c)

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Roménia

ao Grupo II, em 2018

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Ucrânia (2)

Ucrânia (2)

* escolha de piso feita por sorteio


Vale muito em pares D Duarte Vale tornou-se no segundo tenista português a jogar uma final numa prova do «Grand Slam». Sagrou-se vice-campeão no Open da Austrália PUBLICIDADE

uarte Vale, com o neozelandês Finn Reynolds, é vice-campeão em pares no torneio júnior do Open da Austrália, primeira prova do «Grand Slam». Na final do torneio júnior, Vale, treinado por Emanuel Couto, e Reynolds não conseguiram vencer Yu Hsiou Hsu (Taiwan) e Lingxi Zhao (China), apesar de o par luso-neozelandês ter discutido o encontro, concluído com os parcelares de 6-7 (10), 6-4 e 10-5. Vale não conhecia o parceiro em pares nem alimentava grandes expetativas no torneio reservado a duplas. Todavia, «Duarte Vale acabou por transcender-se», como afirmou Emanuel Couto, sem se ter manifestado surpreso com o cometimento do tenista do Clube de Campo da Quinta da Moura. «Duarte Vale sabe o que quer e

é guerreiro dentro do campo», assinalou Couto, selecionador nacional de juniores, em masculinos, e técnico da seleção nacional na Taça Davis, na equipa de Nuno Marques. Para atingir a final, Duarte Vale e Finn Reynolds eliminaram no encontro das meias-finais o par primeiro cabeça de série no Open da Austrália, formado pelo chinês Yibing Wu e pelo japonês Toru Horie, por 7-6 (7) e 7-6 (3). Um embate intenso, no qual o português e o neozelandês anularam dois «set points» aos antagonistas. Após a final, Duarte Vale afirmou que a semana no torneio júnior do «major» australiano lhe deu «uma grande motivação para ganhar uma prova do ‘Grand Slam’». A próxima em que o português vai competir será Roland Garros, o maior torneio do mundo

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Duarte Vale e Finn Reynolds nunca tinham jogado juntos. A dupla foi vice-campeã no Open da Austrália

em terra batida, programado para maio. Em singulares no torneio júnior do Open da Austrália, o tenista portuguêsnão foi além dos oitavos de final, apesar de ter tido o estatuto de sexto pré-designado. Com os pontos amealhados no Open da Austrália, em singulares e nos pares, Duarte Vale logrou ascendeu da 14.ª posição no «ranking» combinado do circuito júnior mundial para o 10.º posto,

estabelecendo um novo máximo pessoal, depois do 13.º lugar, alcançado a 44 de setembro deste ano. Em Melboune, uma dupla portuguesa fez história, com a terceira final em torneios juniores de provas do «Grand Slam». Em 2012, Frederico Silva e o britânico Kyle Edmund venceram em Roland Garros e, no ano seguinte, conquistaram o título no Open dos Estados Unidos.

Vale é o segundo português numa final de um torneio júnior de uma prova do «Grand Slam», depois de Frederico Silva

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Um nov F

Este mês marca o início da temporada de eventos dos circuitos profissionais da ITF em Portugal, nos setores masculinos e femininos PUBLICIDADE

evereiro marca o início de um novo ciclo de eventos dos circuitos profissionais da ITF organizados em Portugal. Nunca antes o número de provas, em masculinos e femininos, ultrapassou as três centenas. Até ao final desta temporada, os tenistas portugueses terão espaço competitivo em vinte provas da série «Futures», enquanto serão doze as competições inseridas no calendário do circuito ITF Women. Os três «Futures» no Algarve, cada um dotado de 15 mil dólares em prémios monetários, iniciam, como tem sido habitual nos últimos anos, a série de torneios da categoria em Portugal. De 25 de fevereiro a 5 de março, o Vale do Lobo Open, primeiro torneio sob a égide da ITF em Portugal. A prova é organizada pela Vale do Lobo Tennis Academy, em superfície rápida. Na edição do ano passado, João Domingues, em singulares, e Francisco Cabral e Felipe Cunha e Silva, na variante de pares, foram

os únicos tenistas portugueses a jogarem as meias-finais. A fase prévia reuniu 128 tenistas, de várias nacionalidades, entre as quais a portuguesa (34 atletas). A partir do primeiro sábado de março, o Centro de Ténis de Faro promove o Faro Future Portugal 2, igualmente em piso duro. Tal como em Vale do Lobo, a prova teve 128 tenistas no quadro do “qualifying”, 38 de nacionalidade portuguesa, no ano passado. André Gaspar Murta atingiu a final em pares, ao lado do italiano Erik Crepaldi. Os dois foram vicecampeões. Em singulares, André Gaspar Murta e João Domingues ficaram pelos quartos de final na competição individual. O terceiro «Future» algarvio está calendarizado de 11 a 19 do próximo mês, com organização do Clube de Ténis de Loulé. O Loulé Future Portugal 3 é igualmente um torneio «outdoor» em piso duro. Em 2016, a prova teve também um 97 tenistas a competir no «qualifying», sendo que 39 eram

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vo ciclo AZORES OPEN

representantes do ténis português. revalidar o título somado em 2015. A última edição do Loulé Future Portugal 3 teve uma final indivi-

cem por cento portuguesa. Frederico Silva conquistou o título, enquanto Rui Machado foi vicecampeão. O atual coordenador

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ÇÃO POR-


PORTO OPEN

Inês Murta no Porto Open do ano passado, um regresso do ténis feminino ao Clube de Ténis do Porto seis anos depois

O regresso de provas de categoria «Challenger» a Portugal, depois do Guimarães Open, em 2013, está previsto para junho, com a realização de um torneio de 50 mil dólares (mais hospitalidade) em Lisboa. Falta definir a data

técnico nacional tentou revalidar o título averbado em 2015, num encontro em que se reeditou o derradeiro encontro de 2014 entre os dois, no Azores Open. Em Ponta Delgada, Machado contabilizou o título. As quatro provas seguintes no calendário ITF — está definido apenas até final de abril — têm como promotor a 3Love, empresa constituída para a organização do Millennium Estoril Open, a única prova portuguesa inscrita no ATP World Tour. A primeira competição, em piso rápido, realiza-se de 25 de março a 2 de abril, em Lisboa (local a anunciar), enquanto na semana imediatamente seguinte o circuito tem prova na Quinta da Marinha, na terra batida. De 6 a 8 de abril, 3Love promove prova no Porto (terra batida) e o quarto torneio decorre de 15 a 23 do mesmo mês, em Carcavelos (igualmente em superfície ocre).

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De referir a realização de um «Challenger» em Lisboa, em junho, em data a anunciar. A prova terá 50 mil dólares de «prize money», mais hospitalidade e será o regresso do ATP Challenger Tour a Portugal, depois do Guimarães Open, em 2013, com triunfo de João Sousa. No circuito feminino da ITF, que terá um total de doze torneios neste ano, estão confirmadas duas provas, ambas em Óbidos, em março, com 15 mil dólares em prémios monetários cada. Marcados para de 18 a 26 de março e de 25 de março a 2 de abril, ambos os eventos de Óbidos, em «outdoor», vão ocorrer em carpete. Estas duas competições em Óbidos antecedem o torneio em Figueira da Foz, de 25 mil dólares em prémios monetários, realizado por ocasião do centenário do Tennis Club da Figueira da Foz.


Marca lusa A

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marca do ténis português já chegou à Roménia, com Cristina Rolo, em parceria com o holandês Dave de Haan, envolvidos no projeto da Academia de Ténis de Bucareste, do romeno Victor Hanescu, tenista profissional durante 17 anos. Cristina Rolo e Dave de Haan, da RoLo Mental CoaDe Haan, Cristina Rolo ching, integraram e Hanescu o projeto pioneiro na Roménia denominado «Train Like a Pro», desenvolvido em Curtea de Arges e Cluj Napoca, Cristina Rolo e De Haan foram que teve um total de 56 particiresponsáveis pelo treino mental pantes, com idades compreendinas duas cidades romenas, com a das entre os 11 e os 16 anos, de finalidade «de educar tenistas, diversos países do mundo. pais e treinadores relativamente

Roloe De Haan envolvidos em projeto de Hanescu

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Na Roménia, o treino mental ministrado pela RoLo Mental Coaching, um programa individualizado, produziu resultados positivos

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aos benefícios e técnicas do treino mental», com a aplicação de «metodologia inovadora, individualizada de acordo com as necessidades de cada indivíduo», como referiu Cristina Rolo. Victor Hanescu, que atingiu a 26.ª posição no «ranking» ATP, explicou que «os tenistas da academia, além do treino técnico, tático e físico, terão acesso a programas personalizados de ‘mental coaching’», acrescentando que «o foco irá incidir sobre as qualidades e aspetos positivos que cada jogador tem, no desenvolvimento de uma mente forte e uma atitude de vencedor”. Cristina Rolo, certificada recentemente pela instituição norteamericana «Association for Applied Sport Psychology», única profissional na Península Ibérica, notou que «os pais dos talentosos jovens tenistas receberam treino, com vista à consciencialização do impacto (positivo e/ou negativo) do seu comportamento durante treinos e competições, tendo sido partilhadas como os mesmos estratégicas e técnicas a implementar para potenciar o desempenho dos tenistas». Segundo Cristina Rolo, «muitos clubes, academias de ténis e campos de verão por todo o mundo não contemplam ainda a vertente de treino mental para tenistas, treinadores e pais», afirmação corroborada por Dave de Haan.

«Tenistas, pais e treinadores foram positivamente surpreendidos com os resultados positivos obtidos num curto espaço de tempo e que incluíram: melhoria da gestão de emoções, gestão de stress e de situações de adversidade, implementação optimal de rotinas, diminuição de comportamentos e atitudes negativas, aumento da concentração e confiança (dentro e fora do ’court’) e melhoria do desempenho em treino e competição», ressalvou a responsável pela RoLo Mental

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Victor Hanescu aludiu à importância do treino mental: «Absorvi tudo o que era bom durante a minha experiência a viajar pelo mundo. Não tive acesso a tudo e queria ter tido. Agora, reuni em torno de mim alguns dos melhores treinadores, mentores e especialistas de alto rendimento do ténis e dei início a um projeto audacioso, que tem como primeiro objetivo garantir aos jovens quer enveredarem pelo mesmo caminho que eu um ambiente de desenvolvimento em segurança, confiança e

nalismo em termos de desempenho». Hanescu referiu mesmo que, se tivesse acesso ao treino mental «mais cedo na carreira de júnior de elite», poderia ter atingido «um patamar superior no ‘ranking’ ATP». Além de Cristina Rolo, Dave de Haan e Victor Hanescu, a equipa técnica foi completada com Firicel Tomai, ex-treinador de Hanescu e Simona Halep, e Florian Arsenescu, treinador de Sorana Cirstea.

A experiência de Cristina Rolo e De Haan ocorreu nas cidades romenas de Cluj Napoca e Curtea de Arges

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A aventura na Taça Davis A

«Taça Davis 100» está à venda na sede da Federação Portuguesa de Ténis. A obra, ilustrada com registos fotográficos a preto e branco, pode ainda ser encomendada, para receber um exemplar na comodidade do seu lar

obra ilustrada «Taça Davis 100», edição da federação Portuguesa de Ténis, encontra-se à venda, na sede da estrutura federativa, em Linda-a-Velha. O livro de coleção, com mais de 180 páginas, a cores, pode ser adquirido por 25 euros na sede da Federação Portuguesa de Ténis. Se residir fora de Lisboa, «Taça davis 100» pode ser adquirido através de encomenda postal, devendo os pedidos ser encaminhados para o endereço eletrónico livrodavis@fptenis.pt. Na mensagem, é imprescindível a referência ao NIF (Número de Identificação Fiscal), para que possa constar da fatura a emitir pela Federação Portuguesa de Ténis. O livro «Taça Davis 100» tem prefácio de Aníbal Cavaco Silva, Presidente da República de 2006 a 2016, e preâmbulo de Francesco Ricci Bitti, que presidiu à ITF de 1999 a 2015. Vasco Costa, presidente da Federação Portuguesa de Ténis, assina a apresentação da obra, da autoria do jornalista João Paulino. «Taça Davis 100» é uma retrospetiva da participação de Portugal na maior competição de ténis entre nações, desde a primeira eliminatória, em 1925, com a Itália, em Lisboa, até à centésima ronda, em 2014, frente à Rússia, em Moscovo.

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recupera o percurso da seleção nacional na Taça Davis, além de abordar os primórdios do ténis em Portugal, modalidade introduzida por Guilherme Pinto Basto e que teve no penúltimo Rei de Portugal, D. Carlos, um entusiasta. Em pequenos textos, apresentam-se também os factos mais significativos no ténis mundial e nacional, alguns complementados com registos fotográficos. Não só se retrata a evolução do vestuário de tenistas, em masculinos e masculinos, como a evolução do material (raquetas, bolas e sapatilhas), além de se explicarem as alterações competitivas na Taça Davis, introduzidas ao longo dos anos. Esta obra, editada por ocasião das comemorações do 90.º aniversário da Federação Portuguesa de Ténis, teve como propósito não só relembrar o trajeto de Portugal na Taça Davis, com glórias e desventuras, como o de homenagear todos quantos estiveram envolvidos na participação lusa na prova. Para a elaboração da narrativa principal, muitos dos envolvidos entrevistados deram o seu contributo através de memórias, episódios de esforço e dedicação, de sofrimento e infelicidade. «Taça Davis 100» é uma viagem pelo tempo, com a seleção nacional, que esteve perto de atingir o Grupo Mundial em 1994, como protagonista.


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Nesse domingo histórico para o ténis português, no Grand Canaria Yellow Bowl, torneio do escalão de sub-12 organizado sob a égide de Tennis Europe, em Espanha, Eduardo Morais e Pedro Ruivinho Graça venceram o torneio de pares. A final, com Jaime Faria e Vasco Leote Prata (atingiu as meiasfinais em singulares), terminou com os parcelares de 6-1, 6-7 (2) e 10-8 favoráveis a Eduardo Morais e Pedro Ruivinho Graça. PUBLICIDADE

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O

circuito nacional de ténis em cadeira de rodas tem a segunda paragem à beira do rio Sado. A 10 e 11 do próximo mês, o Clube de Ténis de Setúbal organiza a segunda edição do Torneio de Ténis em Cadeira de Francisco Biscaia da Silva. A competição no Clube de Ténis de Setúbal sucederá à primeira prova do circuito nacional de ténis em cadeira de rodas, em Pombal, com realização programada para o segundo fim de semana deste mês. A prova pombalense, com a participação dos melhores tenistas nacionais na variante, é da responsabilidade do Clube de Ténis de Pombal. O Clube de Ténis de Setúbal programa ainda a realização de mais uma prova no circuito nacional de ténis em cadeira de rodas. Trata-se de uma competição perspetivada para setembro, antes do Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas/Taça Angelini Farmacêutica, novamente integrada na Semana do Ténis & Padel, iniciativa única da Federação Portuguesa de Ténis, que, anualmente, congrega ténis, padel e ténis em cadeira de rodas. Para outubro, prevê-se a organização de mais uma prova no circuito nacional de ténis em cadeira de rodas, no Clube de Ténis de Setúbal.

Os melhores.

Carlos Leitão, vice-campeão nacional (cedeu o título para Jean Paul Melo, pelo segundo ano consecutivo), é um dos candidatos ao triunfo final no Torneio de Ténis em Cadeira de Rodas Francisco Biscaia da Silva.

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AIFA JORGE CUNHA

Paragem à be

João Sanona, do Clube de Ténis de Setúbal, é outro dos tenistas que vai lutar pela conquista do título nos pisos de superfície dura da coletividade setubalense. Prevista está igualmente a presença em Setúbal de Paulo Espírito Santo, campeão nacional de ténis em cadeira de rodas de 2004 a 2007, e de Francisco Aguiar. Este evento significa o regresso do Clube de Ténis de Setúbal à promoção de provas no circuito nacional de ténis em cadeira de rodas, cujo calendário ainda não está definitivamente fechado. O Clube de Ténis de Setúbal organiza, há três anos seguidos, a única prova portuguesa inscrita no Uniqlo Wheelchair Tennis Tour.


eira do Sado

João Sanona, do Clube de Ténis de Setúbal, deverá estar no Torneio Francisco Biscaia da Silva

Em meados de setembro, o Clube de Ténis de Setúbal acolhe o Open Baía de Setúbal, competição do ITF Futures Series. As três edições da prova setubalense, no ano passado integrada

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no programa de Setúbal Cidade Europeia do Desporto, disputaram em piso rápido, com a presença de alguns tenistas que figuravam entre os cem mais bem classificados no «ranking» mundial.

Depois da primeira prova no Pombal, o circuito Nacional de ténis em cadeira de rodas prossegue em Setúbal. O Clube de Ténis de Setúbal organiza o Torneio Francisco Biscaia da Silva

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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE


A

tleta da Felner Academy, nas Caldas da Rainha, Lúcia Quitério é atual campeã nacional juniores em pares, conjuntamente com Rita Pinto. Lúcia Quitério, treinada por Filipe Rebelo, Filipe Polónia, Pedro Felner e Luís Vazão, é também vice-campeã nacional individual em juniores em título.

D.R.

«Ténis é o me

O ténis é… o meu oxigénio. Jogo ténis porque… é o melhor desporto do mundo. O que mais gosto no ténis é… a competição. O que mais detesto no ténis é… ter dias maus no «court». Para mim, treinar é… indispensável para me sentir mais forte.

Lúcia Quitério

O sucesso significa… alcançar os meus sonhos.

No ano passado, Lúcia Quitério, da Felner Academy, nas Caldas da Rainha, sagrou-se campeã individual no Beloura Junior Open

No ténis, quero atingir… o profissionalismo. Depois de vencer um encontro… tomar um banho e relaxar.

Até ao momento, a minha maior alegria no ténis foi… vencer o Beloura Junior Open. E a maior tristeza no ténis foi… derrota nas meias-finais da Summer Cup 2016. Se eu mandasse no ténis… os treinadores podiam intervir nos jogos.

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Em Portugal, o ténis precisa de… apoio a nível escolar. Um português ou uma portuguesa nos «tops» 10 do s «rankings» mundiais de ténis seria… fantástico e motivador.


eu oxigénio»

Um bom treinador é… alguém que me motiva e ajuda em tudo. O meu ídolo no ténis atualmente é… Rafael Nadal. O meu torneio preferido é…

Roland Garros. A minha superfície preferida é… terra batida. No meu saco, não dispenso… fitas para o cabelo.

Também em 2016, Lúcia Quitério jogou duas finais no Campeonato Nacional de Juniores. Sagrou-se campeã Nacional em pares, ao lado de Rita Oliveira Pinto, e terminou como vice-campeã nacional em singulares, título conquistado por Francisca Jorge

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE


Associações Regionais AÇORES AVEIRO LEIRIA

ALGARVE CASTELO BRANCO LISBOA

SETÚBAL

MADEIRA VILA REAL

ALENTEJO COIMBRA PORTO VISEU


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