NT Dezembro 2018

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Notícias do do ténis Notícias DEZEMBRO 2018 2017 EDIÇÃO ONLINE | DEZEMBRO

JORGE CUNHA / AIFA

OPEN DE SÃO DOMIINGOS

EDIÇÃO ONLINE

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Em grande


UM ANO EM GRANDE warming up

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M

ais um ano que finda, mais um ano igualmente em grande para o ténis português. Se o primeiro semestre foi recheado de títulos no ténis português em todo o mundo, campeões e vice-campeões portugueses nos circuitos profissionais e juvenis elevaram bem alto o nome de Portugal na segunda metade do ano, na qual João Sousa fez história no Open dos Estados Unidos ao jogar inéditos oitavos de final em singulares para um tenista português. Durante o ano, a qualidade do ténis português, a viver um excelente momento e a revelar boas perspetivas de futuro, espalhou-se por muitos courts no mundo. E também em solo português, num ano em que se registou um número nunca antes alcançado de provas nos dois circuitos profissionais da ITF. Não só se proporcionou espaço competitivo aos tenistas portugueses, com muitos êxitos no confronto com realidades de outros países, como a arbitragem cresceu, patenteando a qualidade que se lhe reconhece, e os clubes/entidades ganharam experiência em termos organizativos, demonstrando que também fazem parte da evolução do ténis português. Os circuitos qualificativos para o Masters Sénior/Sub-18, para o Masters de Veteranos FPT/Peugeot e para o Masters Juvenil alargaram as propostas em Portugal, permitindo que muitos mais tenistas, aqueles que não têm acesso a provas internacionais, tivessem mais competição. Em 2019, um ano de várias mudanças nos circuitos internacionais e nos juvenis, o objetivo é criar mais competições. Nos escalões juvenis iremos realizar mais 3 provas (uma em sub-16 e duas em sub-18) e continuamos empenhados em aumentar o número de ATP Challengers em seniores. Continuamos determinados em engrandecer o ténis português, em continuarmos a desenvolver esforços para manter a tendência de evolução da modalidade no nosso país. Estou confiante de que haverá mais evolução do ténis português no próximo ano, em que receberemos a assembleia-geral da ITF, pela primeira vez em Portugal. Nesta sessão magna, será eleito o Presidente e o Board da ITF para os próximos quatro anos. Um quadriénio em que queremos crescer ainda mais.

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EDIÇÃO ONLINE Direção: Vasco Costa | Coordenação: José Santos Costa

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VASCO COSTA Presidente da Federação Portuguesa de Ténis


OPEN CASTILLA Y LÉON

OPEN DE NICE COTE D’AZUR

primeiro set

GONÇALO OLIVEIRA FOI O TENISTA PORTUGUÊS QUE JOGOU MAIS TORNEIOS NO MASTERS 1.000 PARIS, JOÃO SOUSA NOS CIRCUITOS ULTRAPASSOU O QUALIFYING DE PROFISSIONAIS SINGULARES E ATINGIU A SEGUNDA RONDA DO QUADRO PRINCIPAL

OS ÊXITOS NO MUNDO DURANTE O SEGUNDO SEMESTRE, MULTIPLICARAM-SE OS ÊXITOS DE TENISTAS PORTUGUESES NO MUNDO, NAS COMPETIÇÕES PROFISSIONAIS E NAS PROVAS SOB A ÉGIDE DA TENNIS EUROPE. OS TÍTULOS DE CAMPEÃO E VICE-CAMPEÃO, EM SINGULARES E NOS PARES, VINCARAM A QUALIDADE DO TÉNIS PORTUGUÊS. NAS PÁGINAS SEGUINTES, A HABITUAL RETROSPETIVA DA SEGUNDA METADE DE 2019. FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

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PEDRO SOUSA CONTABILIZOU DOIS TÍTULOS NO ATP CHALLENGER TOUR

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LIMA CHALLENGER COPA CLARO

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segundo semestre foi de ouro para Pedro Sousa. No ATP Challenger Tour, o segundo tenista português mais cotado no presente somou mais um título em singulares e disputou mais três finais, mas sem que tenha conseguido ser campeão pela sexta vez em provas da categoria. A primeira final de Pedro Sousa no segundo semestre aconteceu em Liberec, na República Checa. No início de agosto, o tenista de Lisboa, que eliminou Gonçalo Oliveira nas meias-finais, tentou revalidar o título individual, porém o esloveno Andrej Martin venceu, com os parcelares de 6-1 e 6-2. Logo na semana seguinte, na Alemanha, no ATP Challenger Tour Pullach, Pedro Sousa jogou outra vez a final em singulares e terminou como campeão. Depois do triunfo no Braga Challenger, em maio, o tenista português contabilizou mais um título no circuito, com uma vitória sobre o

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OPEN MILLENNIUM ESTORIL LYON OPEN PARC AUVERGNE-RHÔNE-ALPES

Dois títulos. Gonçalo Oliveira esteve em sete finais em provas do ATP Challenger Tour realizadas nesta temporada, finalizadas com três títulos, dois alcançados no primeiro semestre (em Ostrava, na República Checa, e em Shymkent, no Cazaquistão) e um em novembro (Kobe, no Japão). No período de julho a novembro, Gonçalo Oliveira

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João Domingues na segunda ronda, Pedro Sousa cedeu na final com Christian Garin. O chileno fechou com um duplo 6-4 favorável. Em Guayaquil, Pedro Sousa permitiu que o argentino Guido Andreozzi, quarto favorito, erguesse o troféu de vencedor, depois de 7-5, 1-6 e 6-4.

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alemão Jan-Lennard Struff, por 6-2, 7-5 e 7-6 (5). No palmarés, Pedro Sousa adicionou o quinto título em singulares, o segundo no ano, depois da vitória na primeira edição do Challenger Braga Open. Em 2017, Pedro Sousa foi campeão individual nos torneios italianos de Como e Francavilla, enquanto o primeiro título no ATP Challenger Tour foi alcançado em Liberec, na República Checa. Em finais de outubro e inícios de novembro, Pedro Sousa volta a encontros de atribuição do título em singulares em duas semanas consecutivas, primeiro em Lima, capital do Peru, e, depois, em Guayaquil, no Equador. Em Lima, depois de eliminar

NUNO BORGES GASTÃO ELIAS DISFOI CAMPEÃO GASTÃO ELIAS PUTOU TRÊS INDIVIDUAL (COM PEDRO SOUSA) EXECUFINAIS EMINDIVIDUSETÚBAL TOU OCHALMELHOR AIS, NO E ATP IDANHA-A-NOVA PONTO DE 2018 LENGERE TOUR VICE-CAMPEÃO DO ATP CHALEM LISBOA LENGER TOUR

O MELHOR O melhor ponto do ATP Challenger Tour foi protagonizado por Gastão Elias, que teve uma segunda metade do ano para esquecer, marcado por arreliadores problemas físicos. Em abril, na primeira ronda do quadro principal de singulares do Barletta Challenger, em Itália, Gastão Elias executou uma pancada mágica no embate com o sérvio Março Teparavc. O ATP Challenger Tour, que escolheu os dez pontos de 2018, elegeu o ponto de Gastão Elias como o melhor.




D.R. MILLENNIUM ESTORIL OPEN

Monteiro quase. João Monteiro esteve quase a conquistar

o primeiro título no circuito Challenger. Em agosto, na cidade espanhola de Segóvia, o português e o argentino Matias Franco Descotte ainda venceram a primeira partida frente a Adrés Artunedo Martinavarr e David Perez Sanz, mas foram os espanhóis que ganharam a final, com os parcelares de 6-7 (3), 6-3 e 10-6. Em Segóvia, no Open Castilla y Léon, no qual o par constituído por Nuno Marques e João Cunha e Silva foi campeão em 1997, Monteiro jogou a primeira final de um Challenger.

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jogou quatro finais em pares, acabando por somar apenas o título em Kobe, ao lado do australiano Akira Santillan, num encontro com desfecho favorável ao japonês Go Soeda e o chinês Zhe Li, por 2-6, 6-4 e 12-10. Gonçalo Oliveira tinha já sido vice-campeão em Banguecoque, na Tailândia, em janeiro, e terminou do mesmo modo nos Challengers de Bastad (Suécia), Sheveningen (Holanda) e Cassis (França), em julho. As finais na Suécia e na Holanda realizaramse em semanas seguidas. Em Bastad, Gonçalo Oliveira e o checo Zdenek Kolar (parceiro em Banguecoque) não evitaram que o finlandês Harri Heliovaara e o suíço Henri Laaksonen fossem campeões, após 6-4 e 6-3, enquanto em Sheveningen o tenista português e o venezuelano Luis David Martinez concederam na disputa do título frente ao filipino Ruben Gonzales e ao norteamericano Nathaniel Lammos, por 6-3, 7-6 (8) e 10-5. Em setembro, Gonçalo Oliveira voltou a marcar presença num encontro de atribuição do título no ATP Challenger Tour, em Cassis, na França. Ao lado do suíço Marc-Andrea Huesler, foi vice-campeão, após 6-2 e 6-3 impostos pelo australiano Matt Reid e pelo ucraniano Sergiy Stakhovsky.

JOÃO MONTEIRO JOGOU A PRIMEIRA FINAL NO ATP CHALLENGER TOUR EM SEGÓVIA. AO LADO DO ARGENTINO MATIAS FRANCO DESCOTTE, O TENISTA PORTUGUÊS TERMINOU COMO VICE-CAMPEÃO

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 JOFRE PORTAS, NUMA AÇÃO NO OPEN DA AUSTRÁLIA. O TREINADOR ESPANHOL VAI ESTAR EM VILAMOURA, EM DEZEMBRO

segundo set

FRED GIL CONTINUA A SOMAR TÍTULOS NO CIRCUITO PROFISSIONAL

POR

DUAS MÃOS CHEIAS DE TÍTULOS DURANTE O ANO, FRED GIL FOI O TENISTA PORTUGUÊS QUE MAIS TÍTULOS CONTABILIZOU NOS TORNEIOS DA SÉRIE FUTURES

F

red Gil, que completou 33 anos em março, aumentou o número de títulos de campeão e vice-campeão nos torneios da série Futures. O tenista português que mais vezes foi campeão em provas dos circuitos profissionais ATP e ITF fechou o ano com mais

onze conquistas, três em singulares e oito em pares. No segundo semestre, Fred Gil foi consagrado campeão em singulares em Palmela e Idanha-a-Nova, títulos que juntou ao somado em janeiro, em Weston, nos Estados Unidos. No Sparks Tennis Park Palmela,  FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

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INÊS GROSSO / RAQUETC

em setembro, Fred Gil foi campeão na primeira de quatro finais individuais perante João Monteiro no ano. Gil começou por ceder o primeiro set, mas acabou a sorrir, com o título, após 3-6, 6-4 e 7-5. Na segunda final frente a João Monteiro, em Idanha-a-Nova, no primeiro domingo de outubro, Gil terminou a vencer com 6-2 e 7-5. No terceiro encontro, Gil abandonou em São Brás de Alportel, quando João Monteiro estava em vantagem por 6-2 e 4-0. Na quarta final entre os dois, em Tavira, Gil consentiu 6-3 e 7-6 (5) a João Monteiro. Nos pares, Gil e Monteiro foram à final da prova reservada a duplas da primeira edição do Palmela Open, inserido no calendário de Futures. Gil e Monteiro venceram a final, com os alemães Patrick Mayer e Niklas Schell, pelos parcelares de 3-6, 6-3 e 10-3. Na semana seguinte, no Open Azeméis, de 25 mil dólares, Fred Gil e o guatemalteco Wilfredo Gonzalez necessitaram de jogar o match tie-break para ganharem o título. A dupla lusoguatemalteca venceu os australianos Adam Taylor e Jason Taylor, por 5-7, 6-4 e 10-5. No início de outubro, Fred Gil formou com Francisco Cabral o par campeão no Future Idanha-a-Nova POR F19. A dupla portuguesa, sem consentir

PORTO OPEN

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um set nos quatro encontros, venceu com 7-6 (5) e 6-2 impostos ao espanhol Pedro Vives Marcos e ao brasileiro Filipe Brandão. No SBA Tennis Open, 0 21.º Future em Portugal neste ano, Gil foi campeão em pares pela quarta vez, formando dupla com o brasileiro Diego Matos. Gonçalo Falcão e Eduardo Dischinger (Brasil) lograram a vitória na segunda partida, mas Gil e Matos impuseram-se, por 7-6 (4), 2-6 e 11-9. Na reta final deste ano, em Monastir, na Tunísia, Fred Gil juntou-se ao tunisino Aziz Dougaz para averbar o título de pares em 2018. O título foi conseguido, com 6-1 e 6-3 sobre os alemães Alexander Erler e Christian Hirschmueller.

FRED GIL E JOÃO MONTEIRO

REGISTO Gonçalo Oliveira voltou a ser o português que participou em mais torneios no circuito profissional — 45. Nas 53 semanas do ano, Gonçalo Oliveira, que compete em singulares e pares, apenas não competiu em oito. Fred Gil foi o segundo português com mais participações em torneios internacionais, com 40 provas disputadas, grande parte também em singulares e pares. João Sousa, número um português, jogou em 31 torneios em 2018.



PORTO FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

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títulos em pares, sendo que um foi alcançado no ATP World Tour, em Viña del Mar (Chile), em 2012, e sete no ATP Challenger Tour. De janeiro a dezembro, Fred Gil jogou doze finais e foi vicecampeão em cinco: em Naples, com o espanhol Jaume Palmalfeito, e Palm Coast, ao lado de Maxime Chazal, nos Estados Unidos, em janeiro; em Vilamoura, em parceria com o sul-africano Llyod Harros, em março; no Porto, com o austríaco Pichler, em julho; e em Monastir, conjuntamente com o brasileiro Diego Matos. No Porto Open, em julho, Gil e o austríaco David Pichler não conseguiram evitar que a dupla do Brasil formada por Orlan-

No último torneio do ano do tenista português, Fred Gil e Aziz Dougaz foram campeões em Monastir, na segunda semana consecutiva. No derradeiro encontro, o par luso-tunisino venceu o italiano Erik Crepaldi e o francês Hugo Voljacques, por 5-7, 6-4 e 13-11. Estes títulos sucederam ao primeiro nesta temporada, com Gil a formar par com o francês Maxime Chazal, em janeiro, nos Estados Unidos, e ao segundo, em Vale do Lobo, com o tenista português ao lado do norte-americano John-Paul Fruttero. Ao todo, Gil, o tenista português que mais vezes foi campeão no circuito profissional, tem 40

NOS INTERNACIONAIS DE TÉNIS DE CASTELO BRANCO, NUNO BORGES E FRANCISCO CABRAL (DUPLA À DIREITA NA FOTO) CONQUISTARAM O SEGUNDO TÍTULO DE CAMPEÕES EM PARES NO ANO. EM 2018, FRANCISCO CABRAL FOI CAMPEÃO EM DUPLAS POR QUATRO VEZES (TAMBÉM COM TIAGO CAÇÃO E FRED GIL) E NUNO BORGES EM DUAS OCASIÕES




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Sete vezes campeão. Em 2018, Bernardo Saraiva somou menos um título em pares do que Fred Gil. Das sete vezes em que foi campeão neste ano, Bernardo Saraiva repartiu com Gonçalo Oliveira o título numa das duas

finais que os dois portugueses jogaram em Doha, no Qatar, em duas semanas seguidas, no início de dezembro. No primeiro confronto que decidia o título no torneio em piso duro, Bernardo Saraiva e Gonçalo Oliveira tiveram um trajeto imaculado, sem cedência de uma única partida, até à final, ganha pelos russos Alexander Igoshin e Evgenii Tiurnev, por 7-6 (12) e 6-3. O título acabou por surgir após o sucesso frente ao italiano Adelchi Virgili e ao qatari Mubarak Shannan Zayid, por 4-6, 6-3 e 13-11. Saraiva tomou-lhe o gosto e, logo na semana seguinte, com o russo Alexander Igoshin vol-

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do Luz e Felipe Meligeni Alves triunfasse, com os parciais de 7-5, 3-6 e 10-6. Na Tunísia, nos primeiros dias de dezembro, Fred Gil e Diego Matos fecharam na qualidade de vice-campeões, após 62, 6-7 (3) e 10-8 frente ao bielorrusso Ivan Liutarevich e ao ucraniano Vadym Ursu.

BERNARDO SARAIVA CONQUISTOU SETE TÍTULOS NESTE ANO, TODOS NA VARIANTE DE PARES. FICOU A UMA VITÓRIA DE IGUALAR FRED GIL EM NÚMERO DE TÍTULOS NAS PROVAS RESERVADAS A DUPLAS

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nísia, nos finais de abril e princípios de maio. No BTA Futures III, Bernardo Saraiva e Verbeek conquistaram o quarto título do par, em final com Gonçalo Falcão e o brasileiro Diego Matos, concluída com os parcelares de 6-3 e 6-0. Com o holandês, parceiro do português nos dois títulos conquistados em 2017, Bernardo Saraiva não foi campeão apenas numa das cinco finais da dupla nesta temporada. Foi em março, no Future de Calabasas, nos Estados Unidos. Bernardo Saraiva foi também vice-campeão ao lado do brasileiro José Gutierrez. Foi em Manta, no Equador, nos últimos dias de julho. O norte-americano Jordi Arconada e o equatoriano Emilio Gomez impediram-nos de adicionarem os títulos, com 7-5 e 6-

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tou a ser campeão em pares em Doha e a fechar a época com chave de ouro. O par sagrou-se vencedor com 6-2 e 6-4 no encontro com o bielorrusso Mikalai Haliak e o russo Alexander Zhurbin. A parceria com Igoshin tinha já dado frutos no início de dezembro, com o título no ITF Futures Cairo, no Egito. Os dois não consentiram qualquer set nos quatro encontros do torneio e acabaram por arrecadar o título com 6-4 e 6-2 na final com o venezuelano Jordi Muñoz Abreu e com o italiano Fabrizio Ornago. Um mês antes, com o filipino Francis Casey, Bernardo Saraiva terminou como vicecampeão em Nonthaburi, na Tailândia. O desfecho da final sorriu à dupla de Taipé Yu Hsiou Hsu e Cheng-Yu Yu, por 6-1 e 6-0. Em outubro, Bernardo Saraiva foi igualmente vice-campeão no Future em Houston, no estado norte-americano do Texas, depois de o francês Maxime Cressy e o estado-unidense Nicolas Meister terem vencido, por 7-5 e 6-3. Ainda no segundo semestre do ano, na Beloura Tennis Academy, o tenista português voltou a averbar o título ao formar dupla com o holandês Sem Verbeek. O par tinha já sido campeão em Bakersfield (Estados Unidos), em março, e em duas semanas seguidas em Jerba, na Tu-

GONÇALO FALCÃO FOI VICE-CAMPEÃO EM PARES NO BTA FUTURES III

RECORDE De fevereiro a outubro, Portugal organizou um total de 22 torneios da série Futures de norte a sul, quinze de 15 mil dólares de prize money e sete dotados de 25 mil dólares em prémios monetários. A estes Futures juntaram-se outras três provas do circuito profissional: o Millennium Estoril Open — a única prova portuguesa inscrita no ATP World Tour — e os Challengers Braga Open e Lisboa Belém Open. O número de provas da série Futures em Portugal no ano passado tinha-se fixado em 21, três provas apenas de 25 mil dólares.

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PORTO OPEN

Ao todo, Bernardo Saraiva — treze títulos em pares no ITF Futures — jogou doze finais este ano.

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Dois troféus. João Monteiro concluiu 2018 com dois títu-

Mais um título. Gonçalo Oliveira regressou ao circuito profissional da ITF em dezembro, depois de uma temporada em que competiu exclusivamente em provas da categoria Challenger e estreou-se numa competição Masters 1.000 — Indian Wells, nos Estados Unidos — e em Roland Garros — terceira ronda do qualifying — e Wimbledon. Logo na primeira semana no ITF Futures, Gonçalo Oliveira logrou o único título em singula-

res no ano, em Doha, no Qatar, onde esteve quase a conseguir a «dobradinha», na parceria com Bernardo Saraiva. O sétimo título individual no circuito profissional da ITF foi conseguido por Gonçalo Oliveira com 6-3 e 7-5 sobre o outro finalista, o russo Aslan Karatsev. No torneio qatari da semana seguinte, Oliveira jogou também as duas finais — foi consagrado campeão em pares, ao lado de Bernardo Saraiva —, mas não levou a melhor sobre o francês Tak Wang, que venceu a final com duplo 6-3.

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DOIS ANOS DEPOIS, JOÃO MONTEIRO VOLTOU A CONQUISTAR O TÍTULO DE CAMPEÃO NACIONAL ABSOLUTO. O SEGUNDO TÍTULO FOI OBTIDO NO CLUBE DE TÉNIS DO PORTO




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NUNO DEUS E BERNARDO SARAIVA FORAM CAMPEÕES EM PARES NO BTA FUTURES 3

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do Lobo Open/Magnesium Ok, em fevereiro, Frederico Silva foi campeão individual, na final com Tiago Cação. Logo no primeiro torneio em que participou depois de um período de quatro meses sem competir devido a lesão, Frederico Silva entrou com o pé direito em 2018. Na semana imediatamente a seguir à competição na Vale do Lobo Tennis Academy, Frederico Silva repetiu a presença na

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Pentacampeão. No Vale

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los em singulares, ambos nos confrontos consecutivos com Fred Gil. No Future de São Brás de Alportel, João Monteiro, que estava em vantagem por 6-2 e 4-0, foi declarado campeão após a desistência de Gil, devido a lesão. Logo na semana seguinte, em Tavira, Monteiro fechou o ano como campeão, impondo os parciais de 6-3 e 7-6 (5) a Gil. Durante o ano, João Monteiro esteve em sete finais, uma das quais do ATP Challenger Tour, todas ocorridas no segundo semestre. Segóvia, que recebeu mais uma edição do Challenger Léon y Castilla, foi o palco da primeira (vice-campeão, ao lado do argentino Descotte), enquanto as segunda e terceira aconteceram em Palmela, onde, em pares, venceu ao lado de Fred Gil. No torneio individual, Gil foi-lhe superior. Os dois voltaram a discutir o título de singulares nos Futures de Idanha-a-Nova (venceu Gil) , de São Brás de Alportel e Tavira. No segundo torneio de Idanha-a-Nova, João Monteiro terminou como campeão a final com o austríaco Peter Goldsteiner, após 6-2 e 6-0. O tenista português realizou cinco encontros sem ceder qualquer partida. O saldo do ano para João Monteiro — conquistou o segundo título nacional absoluto, no Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto que decorreu no Clube de Ténis do Porto — foi de quatro títulos, três em singulares e um em pares.

FREDERICO SILVA ESTEVE QUATRO MESES AFASTADO DA COMPETIÇÃO, DEVIDO A LESÃO. O REGRESSO AOS COURTS NÃO PODIA TER SIDO MELHOR

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No BTA Futures I, Frederico Silva travou novo despique com Tiago Cação numa final, a terceira no presente ano, e foi novamente campeão, depois de 6-3 e 6-1. No segundo torneio da Beloura Tennis Academy, cada um com 15 mil dólares em prémios monetários, Frederico Silva, que averbou cinco títulos individuais na época, apurou-se para outra final, mas não conseguiu ultrapassar o Youssef Hossam, do Egito, vencedor com 4-6, 7-6 (5) e 7-5. Um título de vice-campeão a anteceder a campanha de Frederico Silva em Challengers até encerrar a temporada, na Eslováquia e Cazaquistão e no Oriente, alcançando os quartos de final em Kaohsiung (Taipé) e Banga-

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final em singulares e a conquista do título do Future em Loulé. No Lisboa Racket Center, etapa do Cascais NextGen Tour, Frederico Silva fechou como vice-campeão o quarto torneio em que participou após lesão. No Carcavelos Ténis, também etapa do Cascais NextGen Tour, o tenista natural das Caldas da Rainha conquista mais um título em singulares, o terceiro do ano, na final com Cação. A encerrar o primeiro período de seis meses de 2018, outro título individual, este em Hammamet, na Tunísia. Em agosto, Frederico Silva disputa mais duas finais em semanas seguidas, ambas em Futures realizados em Portugal.

TIAGO CAÇÃO, LADEADO POR GUILHERME OSÓRIO. O TENISTA RESIDENTE DOS CAR JOGOS SANTA CASA TEVE UMA ÉPOCA COM AS PRIMEIRAS FINAIS NO CIRCUITO PROFISSIONAL

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Seis em nove. Nuno Borges, estudante universitário nos Estados Unidos, competiu apenas no segundo semestre no circuito profissional da ITF e com um registo impressionante: nos nove torneios em que participou, foi finalista por seis vezes. Na primeira prova, na Póvoa de Varzim, em finais de junho, Nuno Borges foi campeão em pares, com Francisco Cabral como parceiro, e vice-campeão no torneio individual. O segundo semestre deste ano começou com Nuno Borges como vice-campeão em pares no Setúbal Open 2018, o décimo Future em Portugal neste ano. Borges e Cabral disputaram a final com a dupla de Guatemala formada por Diaz-Figueora e Gonzalez Wilfredo, concedendo o triunfo, por 7-5, 2-6 e 10-8. Em Castelo Branco, Borges, novamente conjuntamente com Francisco Cabral, conquista o título, com os parciais de 1-6, 7-6 (4) e 10-8 perante os franceses Maxime

NUNO BORGES FOI CAMPEÃO INDIVIDUAL NAS CALDAS DA RAINHA, DEPOIS DE FINAL COM O SURPREENDENTE DANIEL BATISTA

Cação revela-se. Tiago Cação, que se cruzou em três finais individuais com Frederico Silva, revelou-se neste ano. Se em 2017 tinha jogado a primeira final no circuito profissional da ITF — ao lado de Nuno Borges venceu o torneio de pares do Porto Open —, o tenista residente no CAR Jogos Santa Casa atingiu dez decisivos encontros neste ano. Em fevereiro, na primeira final individual em Futures, Cação não conseguiu evitar que Frederico Silva entrasse para a galeria de campeões no Vale do Lobo Open/Magnesium Ok. No mês seguinte, Tiago Cação e Francisco Cabral jogaram duas finais de pares em semanas consecutivas, cedem numa, na Quinta do Lago, e vencem noutra, em Vilamoura, esta última frente a Fred Gil e Llyod Harris, da África do Sul. A parceria de Cação com Cabral, igualmente atleta residente no CAR Jogos Santa Casa, encerrou o Porto Open, este ano de 25 mil dólares, com o título de vice-campeão. Antes de encerrar o primeiro semestre, Tiago Cação voltou a encontrar-se com Frederico Silva numa final de um Future. Novamente em embate de três partidas, o triunfo sorriu a Frederico Silva e Cação teve de contentar-se com o troféu de vice-campeão no Future do Carcavelos Ténis, inserido no Cascais NextGen Tour. No segundo semestre deste ano, mais uma final em singulares para Cação, no Setúbal Open 2018, consentindo 6-2 e 7

-5 ao francês Baptiste Crepatte. A associação com Guilherme Osório produziu dois títulos em pares na primeira quinzena de agosto, o primeiro no Open Internacional das Caldas da Rainha e o segundo no BTA Futures I. A final nas Caldas da Rainha foi concluída com a vitória de Cação e Osório (nascido no Brasil, com nacionalidade portuguesa) frente aos franceses Samuel Bensoussan e Jeróme Inzerillo, por 6-3 e 6-4. Na Beloura, no torneio em que Cação jogou a terceira final com Frederico Silva, a dupla impôs-se a Gonçalo Falcão e ao brasileiro Diego Matos, por 4-6, 6-4 e 10-6. Também nos courts de piso rápido da Beloura Tennis Academy, Tiago Cação jogou a quinta final em singulares no ano. Gil levou-o de vencida, por 6-3, 3-6 e 6-0.

CLUBE DE TÉNIS DAS CALDAS DA RAINHA

lore (Índia), ambos de 150 mil dólares, e Pune (igualmente localidade indiana), de 50 mil dólares.


Uma vez mais, a Federação Portuguesa de Ténis atribuiu os Prémios de Mérito Vista Alegre, instituídos anualmente. O Prémio de Mérito «Carreira Desportiva Feminina» Vista Alegre foi entregue este ano a Sofia Prazeres, campeã nacional absoluta de 1989 a 1998.

António Paes de Faria, presidente da Associação de Ténis do Porto, foi distinguido com o Prémio de Mérito «Dirigente» Vista Alegre. O Prémio de Mérito «Carreira» Vista Alegre foi entregue este ano a José Vilela, antigo selecionador nacional de Portugal na Taça Davis e campeão nacional absoluto por cinco

vezes consecutivas, no período de 1973 a 1977. A FPT atribuiu o Prémio de Mérito «Organizativo» Vista Alegre a Paulo Silva., enquanto o Clube de Ténis do Porto, que comemorou 50 anos em 2018, foi agraciado com o Prémio de Mérito Vista Alegre destinado a distinguir coletividades. 

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PRÉMIOS DE MÉRITO VISTA ALEGRE

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Quer estar atualizado com as prestações de tenistas portugueses nas provas internacionais, em todos os escalões, em masculinos e femininos? Quer saber as novidades de ténis em cadeira de rodas? E de ténis de praia? A Federação Portuguesa de Ténis disponibiliza toda a informação. A qualquer hora e onde quer que esteja, tudo sobre o ténis português.

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gio Gornes. Os dois cederam na final com o suíço Luca Castelnuovo e o britânico Luke Johson, por 4-6, 7-5 e 10-3. Primeira vez. Francisco Dias não esquecerá 2018, ano em que se estreou em finais no circuito ITF de seniores — vice-campeão em Vale do Lobo, com Cabral — e somou dois títulos, um na Beloura Tennis Academy, ao lado do britânico Binding — e outro em Sharm El Sheikh (Egito) — par formado com o cazaque Ayap Sagadat. Em Future de Sharm El Sheikh antes do primeiro título do português, Dias e o suíço Adam Moundir foram vice-campeões.

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Duplicar. Francisco Cabral duplicou o número de títulos (todos em pares) no circuito profissional da ITF em 2018. Em nove finais, quatro no segundo semestre, Francisco Cabral foi campeão por quatro vezes, uma na primeira metade do ano — em Vilamoura, com Tiago Cação — e as restantes do período de julho a outubro — na Póvoa de Varzim e Castelo Branco, ambas com Nuno Borges como parceiro, e em Idanha-a-Nova, ao lado de Fred Gil. O ano desportivo foi encerrado com Francisco Cabral — agora com oito títulos no ITF Futures — a ser vice-campeão no HPZ Ricoh Tavira Open, formando par com o espanhol Ser-

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Tchoutakian e Hugo Voljacques. Na final individual, Mark Whitehouse, da Grã-Bretanha, aplicou duplo 6-4 a Borges. Antes de julho terminar, Borges voltou a falhar o título, permitindo 6-3 e 6-2 ao húngaro Mate Valkusz, no Porto Open. Nas Caldas da Rainha, no domingo seguinte, Nuno Borges foi campeão em singulares, numa final com o surpreendente Daniel Batista, que jogou a primeira definição de campeão no circuito ITF Futures. O desfecho foi de 6-0 e 6-2. Nos quatro torneios seguintes — dois da categoria Challenger pela primeira vez, ambos realizados nos Estados Unidos —, Borges fechou como campeão em Pensacola, Future norte-americano, em novembro, vencendo o venezuelano Ricardo Rodriguez, por 6-4 e 6-3. Na competição do estado norte-americano da Florida, fechou o ano com o quarto título, dois em singulares e igual número em pares, ambos ao lado de Francisco Cabral.

FRANCICO DIAS E O BRITÃNICO BINDING. NA BELOURA TENNIS ACADEMY, O TENISTA PORTUGUÊS FOI CAMPEÃO PELA PRIMEIRA VEZ NO CIRCUITO PROFISSIONAL DA ITF

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terceiro set

A AFIRMAÇÃO INTERNACIONAL EM LOUSADA, FRANCISCA JORGE AVERBOU OS DOIS PRIMEIROS TÍTULOS INDIVIDUAIS NO ITF WOMEN

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18 anos em abril, tinha já um título no ITF Women — em 2016, o par formado com Mariana Oliveira foi campeão no Cantanhede Ladies Open — e nada melhor do que fechar as participações no circuito profissional com mais duas conquistas. A afirmação de

rancisca Jorge não esquecerá Lousada. Nas duas primeiras edições do Lousada Indoor Open, a campeã nacional absoluta e detentora do título em juniores festejou pela primeira vez os primeiros títulos em singulares no circuito profissional. Francisca Jorge, que completou


LOUSADA INDOOR OPEN

FRANCISCA JORGE ESTREOU-SE EM LOUSADA NOS TÍTULOS INDIVIDUAIS NO ITF WOMEN

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PORTO

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nacional no Campeonato da Europa, em Klosters, na Suíça —, a tenista do Clube de Ténis de Guimarães jogou seis finais, quatro em pares e as duas em singulares no Lousada Indoor Open. O primeiro encontro de atribuição do título disputado por Francisca Jorge foi no início deste segundo semestre, no Seixal Ladies Open. A campeã nacional absoluta e a espanhola

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LOUSADA TÉNIS ATLÂNTICO

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Jorge no ITF Wo– men começou a ganhar forma no primeiro torneio do Lousada Ténis Atlântico, cada um com 15 mil dólares em prémios monetários. Francisca Jorge defrontou a francesa Aubane Droguet na final e venceu em três partidas, por 6-3, 3-6 e 7-6 (4). A formar dupla com a estónia Maileen Nuudi, Francisca Jorge teve a oportunidade de somar o título em pares, mas a alemã Katharina Hering e a espanhola Olga Parres Azcoitia goraram-lhe os intentos, fechando com um duplo 6-2. Em Lousada, Francisca Jorge cumpriu a segunda final consecutiva, depois de ter sido vicecampeã no Cantanhede Ladies Open. A tenista portuguesa e a britânica Anna Popescu não conseguiram o triunfo perante Katharina Hering e a eslovena Manca Pislak, vencedoras com os parcelares de 6-4, 2-6 e 10-8. O segundo título em singulares de Francisca Jorge no Lousada Indoor Open foi obtido com uma vitória sobre a espanhola Alba Carrillo Marin, por 7-6 (3) e 6-0. Um êxito da tenista portuguesa, que foi o corolário de um percurso quase perfeito, no qual consentiu apenas um set (nos quartos de final) em cinco encontros. Num ano em que competiu exclusivamente no circuito profissional — em sub-18, Francisca Jorge apenas integrou a seleção

EM LOUSADA, ONDE FESTEJOU OS DOIS PRIMEIROS TÍTULOS EM SINGULARES NO ITF WOMEN, FRANCISCA JORGE RENOVOU ANTES O TÍTULO DE CAMPEÃ NACIONAL DE JUNIORES. A FECHAR O ANO, NO CLUBE DE TÉNIS DO PORTO, TORNOU-SE BICAMPEÃ NACIONAL ABSOLUTA

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JORGE CUNHA / AIFA


D.R.

As duas restantes finais em pares, em duas semanas seguidas, terminaram igualmente com Francisca Jorge como vice-campeã, no Cantanhede Ladies Open com Anna Popescu e no Lousada Indoor Open I ao lado de Maileen Nuud.

Quatro finais. Além da final com Francisca Jorge e Lúcia Quitério, no Montenor Ladies Open, Inês Murta jogou outros três encontros decisivos em pares no ITF Women, concluindo duas finais com o título na variante. Em junho, no Amarante Ladies Open, Inês Murta e a espanhola Alba Carrillo Marin arrecada-

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Luque Moreno foram vicecampeãs, após 3-6, 6-1 e 10-5 na final com a cambojana Andrea Ka e a britânica Eden Silva. Em setembro, ao lado de Lúcia Quitério, outra final no circuito ITF Women, desta feita frente a Inês Murta e à suíça Nina Stadler. O título no Montemor Ladies Open foi alcançado por Murta e Stadler, depois de 6-1 e 6-0 a Francisca Jorge e a Lúcia Quitério. Em Montemor-o-Novo, Lúcia Quitério, também com 18 anos, logrou a presença na primeira final no circuito profissional. No Cantanhede Ladies Open, a tenista atingiu as meias-finais, conjuntamente com Camila Garcia.

LÚCIA QUITÉRIO FORMOU DUPLA COM FRANCISCA JORGE NO MONTEMOR LADIES OPEN. A DUPLA FOI ATÉ À FINAL, COM INÊS MURTA DO OUTRO LADO DA REDE. MURTA E A SUÍÇA STADLER FORAM AS CAMPEÃS

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D.R.

D.R.

com esclarecedores 6-1 e 6-0. Pouco tempo antes de fechar uma época sem grande brilho a nível individual — quartos de final no Porto Open, de 25 mil dólares, e no Montemor Ladies Open foram os melhores resultados da algarvia —, Inês Murta sagrou-se vice-campeã em pares, no Óbidos Ladies Championship da última semana de setembro, na relva sintética da Bom Sucesso Tennis Academy. Na prova de 25 mil dólares, Inês Murta — que tem dez títulos em pares no palmarés no circuito ITF Women — e a georgiana Mariam Bolkvadze permitiram os parciais de 6-3 e 6-2 à polaca Katarzyna Piter e à russa Valeria Savinykh.

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ram o título frente a Daniella Silva (tem a nacionalidade portuguesa e canadiana) e a romena Karola Patricia Bejenaru, depois de terem imposto os parcelares de 6-4 e 6-2. No II ITF Santarém Ladies Open, em setembro, Inês Murta e a italiana Maria Masini terminaram a competição reservada a duplas sem conseguirem vencer a norte-americana Dasha Ivanova e a britânica Samantha Murray, que averbaram o título com triunfo por 0-6, 6-1 e 10-4. Logo na semana seguinte, Inês Murta e Nina Stadler encontraram Francisca Jorge e Lúcia Quitério na final do Montemor Ladies Open. A dupla luso-italiana conquistou o título

INÊS MURTA CONTABILIZOU MAIS UM TÍTULO NO CIRCUITO ITF WOMEN

MAIS PROVAS Nas provas do circuito profissional da ITF, 22 realizaram-se em solo nacional neste ano, o mesmo número do total de Futures em Portugal. De entre as provas inseridas no ITF Women, cada uma de 13 competições distribuíram 25 mil dólares em prémios monetários. Em 2017, o número de torneios do circuito profissional em Portugal quedou-se em 17, somente cinco com prize money de 25 mil dólares.

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tie-break

CINCO VEZES NOS JUNIORES, UMA MÃO CHEIA DE TÍTULOS NO SEGUNDO SEMESTRE

O

segundo período do presente ano teve cinco títulos com assinatura portuguesa nas provas do circuito mundial do escalão de juniore, um dos quais conquistado no estrangeiro, na variante de pares. Logo no início do segundo semestre do presente ano, Hugo Maia terminou como vicecampeão em singulares no Get A Grip Tennis Trophy, na Irlanda. Na final, jogou com o britânico Toby Samuel e venceu-o, com 6-1 e 6-4. Na semana seguinte, Tomás Luís e Bernardo Gandara conquistam o título de pares no ITF Icelandic U18. Em dia de jornada dupla, os portugueses superaram os suecos Leo Borg (filho de Bjorn Borg) e Karl Frederik Utheim, com 6-7 (4), 7-5 e 10-8. Em agosto, Manuel Gonçalves e Hugo Maia arrecadaram o título em duplas no XXIV International Junior de Leiria, após 6-4 e 6-2 impostos ao norueguês Herman. Hoeyeraal e ao checo Dominik Palan No mesmo mês, Camila Garcia e Matilde Jorge foram consagradas campeãs em pares na

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Vila do Conde Junior Tennis Cup, com claros 6-0 e 6-1 às francesas Meline Chaumeil e Tara Zoppas, enquanto em masculinos o título foi entregue a Hugo Maia e Manuel Gonçalves, depois de terem vencido Pedro Araújo e Tomás Luís, por 6-4 e 7-5. Em singulares, uma final cem por cento portuguesa, com Fábio Coelho a levar de vencida Tomás Luís, pelos parcelares de 6-1 e 7-5. A prova individual em femininos teve igualmente uma campeã portuguesa. Com 14 anos, Matilde Jorge superou a espanhola Uxia Moral, por 7-6 (4) e 6-2, e ganhou o primeiro título em competições do calendário do circuito ITF Junior. Em finais de setembro, Hugo Maia voltou a discutir um título de campeão em pares, depois das meias-finais em singulares. No Marbella Bowl, em Espanha, o tenista português e o dinamarquês Niels Korsgaard não conseguiram contrariar o favoritismo da dupla primeira cabeça de série, constituída por Luís Gomar Monio, de Espanha, e por Mikolaj Lorens, da Polónia. A final fechou com 6-7 (5), 6-3 e 10-7.


JORGE CUNHA / AIFA

DIOGO MORAIS E VASCO LEOTE PRATA

JORGE CUNHA / AIFA

JORGE CUNHA / AIFA

PEDRO LIBÓRIO MARIANA CAMPINO

O sucesso dos Cadetes No escalão de sub-16, tenistas portugueses conheceram também momentos de glória em provas internacionais, sob a égide de Tennis Europe, disputadas no segundo semestre do ano. Matilde Jorge destacou-se, com dois títulos em singulares (Indutel/Oporto Junior Open U16 e Maia/Sistelmar Junior Cup) e o de vice-campeã na Beloura Junior Cup. Em pares, a vimaranense e Mafalda Guedes ganharam os torneios do Porto e em Sanxenxo (Espanha). Mariana Campino, vice-campeã no Porto, foi campeã em singulares na Beloura, conjuntamente com Pedro Libório, enquanto Henrique Petiz foi vice-campeão. Vasco Leote Prata/Diogo Morais e Mariana Campino/ Leonor Oliveira venceram nos pares. O par Leote Prata/Morais foi igualmente campeão na Maia. Em agosto, Pedro Libório conquistou o título individual no Hitec Luxembourg Junior Open, ao passo que Eduardo Morais, vice-campeão individual no Indutel/Oporto Junior Open U16, e o alemão Endler foram campeões em pares. Sub-12. João Portugal sagrou-se campeão em singulares no Gran Canaria Yellow Bowl, em Espanha. Antes, João Portugal foi vice-campeão na Autumn Cup 12&U, no Azerbaijão. FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

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O SEGUNDO VICEwheelchair tennis

JOÃO SANONA FOI O SEGUNDO TENISTA PORTUGUÊS A JOGAR UMA FINAL DE U TO, EM SETEMBRO, TRÊS MESES DEPOIS DE JEAN PAUL MELO TER SIDO O PRIM

A

primeira edição do International Wheelchair Clube de Ténis do Porto, prova ITF Futures Series com cinco mil dólares de prize money, João Sanona estreou-se numa final de uma prova do circuito mundial, três meses depois de Jean Paul Melo ter sido o primeiro tenista português a discutir um título. Com o polaco Kamil Fabisiak como parceiro, João Sanona foi consagrado vicecampeão do International Wheelchair Clube de Ténis do Porto, depois da final com os holandeses Carlos Anker e Rody de Bie, que terminou com 6-4 e 6-2. João Sanona tornou-se no segundo tenista português a atingir um encontro de atribuição do circuito de ténis em cadeira de rodas mundial, que, pela primeira vez neste ano, teve três provas em Portugal: Vilamoura Open 2018, a anteceder mais um Campeonato do Mundo Equipas, qualificação europeia, igualmente na Vilamoura Tennis Academy; V Open Baía de Setúbal; e International Wheelchair Clube de Ténis do Porto. O primeiro tenista português a jogar uma final no circuito mundial foi Jean Paul Melo, que se encontra radicado no Canadá, onde, em junho, alcançou o derradeiro encontro de pares do Windsor Classic. A formar dupla com o norte-americano Casey Ratzlaff, Jean Paul Melo arrecadou o primeiro título, ao ser vice-campeão na final com o canadiano Tremblay e o estadounidense Silp, por 6-0 e 6-1. No segundo semestre deste ano, Jean Paul Melo registou a classificação máxima de um tenista português no ranking mundial de ténis em cadeira de rodas em singulares. Em 8 de outubro de 2018, o tetra campeão nacional em singulares ocupou a 76.ª posição.

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JOÃO SANONA, O POLACO KAMIL FABISIAK E OS HOLANDESES CARLOS ANKER E RODY DE BIE


-CAMPEÃO

UMA PROVA DO CIRCUITO MUNDIAL. ACONTECEU NO CLUBE DE TÉNIS DO PORMEIRO A DISCUTIR UM TÍTULO

INTERNATIONAL WHEELCHAIR CLUBE DE TÉNIS DO PORTO FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

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beach tennis

QUATRO CETROS HENRIQUE FREITAS E PEDRO MAIO JOGARAM SEIS FINAIS NO CIRCUITO MUNDIAL

O

Par Pedro Maio/Henrique Freitas conquistou quatro cetros de campeão no circuito mundial, no qual jogaram seis finais. O título acabou por escapar a Maio/Freitas em julho, no II Marinha Beach Tennis, com o triunfo dos espanhóis Rubio e Tejada, por 7-6 (6) e 6-1. Em setembro, no Figueira da Foz Beach Tennis Open, Maio e Freitas foram também vicecampeões, após a final com os brasileiros Canellas e Poffo, vencedores com 6-2 e 7-5. No Beach Tennis Cidade da Figueira da Foz, de 2.500 dólares, o título acabou por sorrir aos portugueses. Henrique Freitas e Pedro Maio superiorizaram-se aos brasileiros Sousa e Barone, com 6-1 e 7-5. No torneio seguinte, no I Clube da Praia Beach Tennis Open, na Póvoa de Varzim, os portugueses foram campeões, com duplo 7-5 sobre o letão Andersons e o espanhol Rodriguez. Os terceiros e quarto títulos do ano foram conquistado na praia de Carcavelos. O primeiro foi no I Open Carcavelos Beach Tennis, depois de 6-2 e 6-1 apli-

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cados aos franceses Eric Francisco e Nicolas Gianotti, enquanto o segundo foi ganho no II Open Carcavelos Beasch Tennis. Na final do torneio de 2.500 dólares, a dupla portuguesa impôs-se ao par primeiro favorito, formado pelos italianos Burini e Spoto, por 6-4 e 7-6 (3). Em julho, na praia do Carvalhinho, na Póvoa de Varzim, Manuela Cunha e Ana Catarina Alexandrino terminaram como vice-campeãs no II Marinha Beach Tennis Open. A dupla portuguesa não conseguiu vencer as espanholas Natalia Colubi e Grimanesa Santana, na final concluída com 6-4 e 6-1. Manuela Cunha foi igualmente vice-campeã em pares mistos no II Beach Tennis Open Cidade da Póvoa de Varzim. A constituir par com o alemão Alexander Bailer, a tenista portuguesa consentiu os parcelares de 7-6 (4) e 6-1 à dupla formada pela russa Ekaterina Byakia e pelo espanhol Gerard Querol. Em setembro, no Beach Tennis Cidade da Figueira da Foz, novamente Cunha e Alexandrino como vice-campeãs, ao passo que Vera Pyrrait e José Queijo somaram o título em pares mistos.


CIRILO VALE PEDRO MAIO E HENRIQUE FREITAS EM CARCAVELOS, LADEADOS POR VASCO COSTA

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CIRILO VALE

D.R. D.R.

e CIRILO VALE

C na em e

PREMIER SPORTS

D.R.

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D.R. PREMIER SPORTS CIRILO VALE

Campeões vice-campeões nacionais em 2018

Confira os campeões e vice-campeões acionais em ténis, ténis de praia e ténis m cadeira de rodas em 2018, individuais coletivos, em todos os escalões etários, em masculinos e femininos. D.R.

CIRILO VALE FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

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Campeões e vice-campeões nacionais individuais em 2018 ESCALÃO

TÍTULO

SING. MASC.

SING. FEMIN.

PARES MASC.

PARES. FEMIN.

PARES MISTOS

Campeão

Gonçalo Marques (ET Maia)

Lena Couto (Boavista FC)

Gonçalo Marques (ET Maia) João Dinis Silva (CT CAD)

Maria Garcia (CTP Lumiar) Milana Ivantsiv (CT CAD)

Lena Couto (Boavista FC) José Freitas (AA Coimbra)

Vice-campeão

João Maria Portugal (AA Coimbra)

Milana Ivantsiv (CT CAD)

José Freitas (AA Coimbra) Rodrigo Fernandes (CTB)

Filipa André (CT Tavira) Lena Couto (Boavista FC)

Filipa André (CT Tavira) João M. Portugal (AAC)

Campeão

Henrique Rocha (ET Maia)

Matilde Jorge (CT Guimarães)

Mafalda Guedes (ET Maia) Diogo Morais (CIF) Matilde Jorge (CTG) Henrique Rocha (ET Maia)

Mafalda MafaldaGuedes Guedes(ET(ETM) Maia) Mathieu Dussaubat (CTP) GG

Vice-campeão

Diogo Morais (CIF)

Mafalda Guedes (ET Maia)

Guilherme Corvaceira (CTP) Mathieu Dussaubat (CTP)

Maria Santos (CTPB) Rita Trocado (VTA)

Matilde Morais (CT CAD) João Martins (ET Maia)

Campeão

Tomás Luís (Vilamoura TA)

Leonor Oliveira (CT CAD)

Pedro Araújo (ETJC) Tomás Luís (VTA)

Mafalda Guedes (ET Maia) Matilde Jorge (CTG)

Vice-campeão

Tiago Torres (CT Paço do Lumiar)

Vasco Prata (CTP Lumiar) Eduardo Morais (CT CAD)

Mariana Campino (CTPL) Inês Oliveira (CTPL)

Campeão

Martim Leote Prata (ET José Mário Silva)

Madalena Amil (Boavista FC) Francisca Jorge (CT Guimarães)

Gonçalo Ferreira (CTB) João Graça (CT Tavira)

Francisca Jorge (CTG) Matilde Jorge (CTG)

Mafalda Guedes (ETM) Henrique Rocha (ETM) Marta Gomes (SC Porto) Mariana Campino (CTPL) Pedro Libório jjj (CTCR) Manuel Monteiro (SCP) Mafalda Guedes (ETM) Henrique Rocha (ET Maia)

Vice-campeão

João Graça (CT Tavira)

Leonor Oliveira (CT CAD)

Simão Alves (CTPL) Martim L. Prata (ETJMS)

Camila Garcia (CTPL) Lúcia Quitério (CTCR)

Camila Garcia (CTPL) André Rodeia (CTPL)

Campeão

João Monteiro (LTC Foz)

Francisca Jorge (CT Guimarães)

Gonçalo Pereira (CETO) Gonçalo Falcão (CIF)

Francisca Jorge (CTG) Matilde Jorge (CTG)

Matilde Jorge (CTG) José R. Nunes (CT Faro)

Vice-campeão

Fred Gil (Beloura T. Academy)

Maria Inês Fonte (ET Maia)

Francisco Cabral (CT Porto) Tiago Cação (CT Peniche)

Maria Inês Fonte (ETM) Inês Teixeira (CTPL)

Cláudia Cianci (CETO) Gonçalo Pereira (CETO

Sub-12

Sub-14

Sub-16

Sub-18

Seniores

Campeões e vice-campeões nacionais individuais de ténis em cadeira de rodas em 2018 Ténis em cadeira de rodas

Campeão

Jean Paul Melo (CT Setúbal)

...

Jean P. Melo (CT Setúbal) Carlos Leitão (CT Pombal)

...

...

Vice-campeão

Carlos Leitão (CT Pombal)

...

João Sanona (CT Setúbal) João Couceiro (ETJMS)

...

...

Campeões e vice-campeões nacionais de ténis de praia em 2018 Ténis de praia

Campeões Vice-campeões

... ...

...

Henrique Freitas (JIC) Pedro Maio (JIC)

Ana C. Alexandrino (SCP) Ana C. Alexandrino (SCP) Pedro Maio (JIC) Margarida Corrêa (BTSS)

...

Bruno Polónia (CDF) Rui Oliveira (CDF)

Vera Pyrrait (D. Guincho) Constança Pereira (BTSS) Mariana Alves (CT Estoril) Henrique Freitas (JIC)

Equipas seniores campeãs e vice-campeãs nacionais ESCALÃO 1.ª Divisão

2.ª Divisão

3.ª Divisão

TÍTULO

MASCULINOS

FEMININOS

Campeã

Associação Académica de Coimbra

Escola de Ténis da Maia

Vice-campeã

Clube de Ténis do Porto

Clube de Ténis das Caldas da Rainha

Campeã

Clube de Ténis do Estoril

Clube de Ténis Paço do Lumiar

Vice-campeã

Clube Escola de Ténis de Oeiras

Clube de Ténis do Jamor

Campeã

Lawn Tennis Club Foz

...

Vice-campeã

Clube de Ténis de Setúbal

...

46 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS



Campeões e vice-campeões nacionais individuais veteranos em 2018 ESCALÃO Veteranos + 30 anos

Veteranos + 35 anos

Veteranos + 40 anos

Veteranos + 45 anos

Veteranos + 50 anos

Veteranos + 55 anos

Veteranos + 60 anos

Veteranos + 65 anos

Veteranos + 70 anos

TÍTULO

SING. MASC.

SING. FEMIN.

PARES MASC.

PARES. FEMIN.

PARES MISTOS

Campeão

...

Isabel Chorão (CT Gaia)

...

Patrícia Couto (CTPB) Paula Falcão (CET Leiria)

...

Vice-campeão

...

Patrícia Couto (CT Paços Brandão)

...

Ana Morais (CT Gaia) Isabel Chorão (CT Gaia)

...

Campeão

Mauri Brito Gomez (CT Porto)

Isaura Forte Faria (CT Porto)

Mauri B. Gomez (CTP) Miguel Gomez (ANA Gond.)

Célia Sá (CT Azeméis) Isaura F. Faria (CTP)

Isaura Forte Faria (CTP) Matthieu Garcia (CTP)

Vice-campeão

Matthieu Garcia (CT Porto)

Deolinda Duarte (CT Azeméis)

Mathieu Garcia (CT Porto) Ricardo Canhão (CTCR)

Deolinda Duarte (CTA) Fátima Ferrer (AETMG)

Deolinda Duarte (CTA) Mauri Gomez (CTP)

Campeão

Luís Sousa Pinto (LTC Foz)

Magda Leal (CT Porto)

José Soares (ANA Gond.) Luís Sousa Pinto (LTCF)

Magda Leal (CT Porto) Sandra Valente (CIF)

Magda Leal (CTP) Pedro Guimarães (CTP

Vice-campeão

João Marques (AT João Marques)

Sandra Valente (CIF)

Campeão

Henrique Assis (TL Boavista

Susana Marques (S Flow Academy)

Guilherme Caldeira (TLB) Henrique Assis (TLB)

...

Isabel Pinto (Algarve TFC) Vasco Costa (CT Porto)

Vice-campeão

Frederico Fauvelet (CT Porto)

Célia Sá (CT Azeméis)

Frederico Fauvelet (CTP) Pedro Martins (TPP)

...

Paula Silvestre (TCF Foz) Frederico Fauvelet (CTP)

Campeão

Eurico Correia (Vale Lobo TA)

Isabel Pinto (Algarve TFC)

André Saraiva (CT Porto) José Guilherme (CT Porto)

...

Paula Falcão (CETL) Marco Aguiar (CITL)

Vice-campeão

Nuno Mota (CT Caldas da Rainha)

Paula Falcão (CET Leiria)

João Valadas (CETO) Vasco Graça (CNG)

Campeão

Paulo Travassos (CT Estoril)

Paula Zoio (CN Ginástica)

Vice-campeão

José Alberto Pereira (CT Lagos)

Ann Fernandes (CT Torres Novas)

Vítor Hugo (CT Porto) Vítor Pereira (CT Porto)

Campeão

Vítor Pereira (CT Porto)

Carmo Santos (CIT Leiria)

Gil Reis (CIF) João Paulo Santos (CIF)

...

Margarida Araújo (CIF) João Paulo Santos (CIF)

Vice-campeão

Francisco Carrilho (CT Caldas da Rainha)

Margarida Araújo (CIF)

Jerónimo Paulo (VLTA) Raul Ferreira (CLTA)

...

Maria José Inácio (CETL) Bento Queiroz (TCC)

Campeão

Rui Marques (CT Paços Brandão)

Teresa Simões (Carcavelos Ténis)

Alberto Rocha (CTPA) Rui Marques (CTPA)

...

...

Vice-campeão

Manuel Rosendo (Algarve TFC)

Marília M. Pinto (CT Estoril)

António P. Serrano (AMP) Coelho da Silva (AMP)

...

...

Campeão

Joaquim Alho (CT Joaquim Alho)

...

...

...

...

Vice-campeão

Marques Almeida (CT Espinho)

...

...

...

...

Sandra Valente (CIF) Alexandre Sanches (AMP) Isabel Pinto (Algarve TFC) Nuno Delfino (Algarve TFC) Tiago Vasquez (CSANA) Stella Rocha (The Campus)

...

Ann Fernandes (CTTN) Paulo Carmo (CETL)

João Freitas (CT Estoril) Carmo Santos (CIT Leiria) Stella Rocha (The Campus) Paulo Travassos (CTE) João Freitas (CT Estoril) Paula Zoio (CNG) Margarida Araújo (CIF) Carmo Santos (CIT Leiria) Maria M. Pinto (CTE) José A. Pereira (CT Lagos)

OS PALCOS DOS NACIONAIS. Sub-12 — Vilamoura Tennis Academy (juiz árbitro: Paulo Oliveira); Sub-14 — Clube de Ténis de Setúbal (Carlos Fortunato); Sub-16 — Carcavelos Ténis (António Martins); Sub-18 — Lousada Ténis Atlântico (Carlos Fortunato); Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto — Clube de Ténis do Porto (Dino Almeida); Campeonato Nacional Veteranos/Magnesium-OK — Vale do Lobo Tennis Academy (Paulo Oliveira); Ténis de Praia — Carcavelos (Dino Almeida); Ténis em Cadeira de Rodas/Taça Angelini Farmacêutica — Clube de Ténis do Porto (Dino Almeida); Equipas Sub-12 — Vilamoura Ténis Academy (Paulo Oliveira); Equipas Sub-14 — Ténis Clube da Figueira da Foz (Paulo Mateus); Equipas Sub-16 — Clube de Ténis de Setúbal (Luís Flores Marques); Equipas Sub-18 — Clube de Ténis de Alcobaça (Tiago Carvalho); Equipas Seniores 1.ª Divisão — Escola de Ténis da Maia (Rogério Santos); Equipas Seniores 2.ª Divisão e 3.ª Divisão — Clube de Ténis do Estoril (António Martins); Equipas Veteranos 1.ª Divisão +35 anos femininos e +60 anos masculinos — Clube de Ténis do Porto (Paula Lopes Quental); Veteranos +35 anos femnininos—Clube de Ténis do Porto (Gisela Nabais Quental); Veteranos 1.ª Divisão +45 anos — Clube de Ténis do Estoril (Telmo Martins); Veteranos 2.ª Divisão +35,+45 e + 50 anos masculinos — Vale do Lobo Tennis Academy (Pedro Valente); Veteranos +45 anos femininos — Clube de Ténis do Estoril (Telmo Martins).

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Equipas campeãs e vice-campeãs nacionais veteranos em 2018 ESCALÃO Veteranos + 35 anos Veteranos + 35 anos 1.ª Divisão Veteranos + 35 anos 2.ª Divisão Veteranos + 45 anos Veteranos + 45 anos 1.ª Divisão Veteranos + 45 anos 2.ª Divisão Veteranos + 50 anos Veteranos + 55 anos

Veteranos + 60 anos

TÍTULO

MASCULINOS

FEMININOS

Campeã

...

Lisboa Racket Centre

Vice-campeã

...

Clube de Ténis do Porto

Campeã

Clube VII

...

Vice-campeã

Lawn Tennis Club

...

Campeã

São João Ténis Clube

...

Vice-campeã

Associação de Moradores da Portela

...

Campeã

...

The Campus

Vice-campeã

...

Duna Guincho

Campeã

Clube de Ténis do Porto

...

Vice-campeã

Lawn Tennis Club Foz

...

Campeã

Boavista Ténis Clube

Vice-campeã

Clube de Ténis do Porto

...

Campeã

Clube de Ténis de Lagos

...

Vice-campeã

Clube de Ténis de Évora

...

Campeã

Clube de Ténis Paços de Brandão

...

Vice-campeã

Clube de Ténis do Porto

...

Campeã

Clube de Ténis do Porto

...

Vice-campeã

CIF

...

Equipas campeãs e vice-campeãs nacionais nos escalões de sub-12, sub-14, sub-16 e sub-18 em 2018 ESCALÃO

TÍTULO

MASCULINOS

FEMININOS

Campeã

Escola de Ténis da Maia

Escola de Ténis da Maia

Vice-campeã

Clube de Ténis Paço do Lumiar

Clube de Ténis Paço do Lumiar

Campeã

Escola de Ténis da Maia

Escola de Ténis da Maia

Vice-campeã

Clube de Ténis do Porto

Sport Club do Porto

Campeã

Escola de Ténis Jaime Caldeira

Clube de Ténis do Colégio do Amor de Deus

Vice-campeã

Clube de Ténis Paço do Lumiar

Escola de Ténis da Maia

Campeã

Clube de Ténis de Braga

Boavista Futebol Clube

Vice-campeã

Clube de Ténis Paço do Lumiar

Escola de Ténis da Maia

Sub-12

Sub-14

Sub-16

Sub-18

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