Revista 10 by E-Photo Magazine Fotomaniacos

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PHOTO MAGAZINE Nº10 OUT/NOV/DEZ Ano II 2013

BIOGRAFIA Alexandra Fira | Cézar Guizo | Fernando Matos | Rui Santos

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Alexandra Fira

Cezar Guizo

Desafios

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Rui Santos

Escolhas dos ADMs

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Fotos da Semana

96 Fernando Matos 3

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EDITORIAL O grupo Fotomaníacos completa agora 2 anos e meio!

Fotomaníacos group just completed 2 years and a half!

Mais um ano finda e outro se inicia abrindo-nos de novo a possibilidade de vivermos ao momento e irmos registando fotograficamente o que nos mais toca, emociona, nos impele e tudo o que gostamos de reter e criar através de um OLHAR...o Nosso Olhar, único e singular. Como já mencionámos em números anteriores, a “E-Photo Magazine” Fotomaníacos é o espelho do que acontece no grupo Fotomaníacos presente não só no Facebook como nos espaços virtuais youtube e issuu. Procuramos dar a mostrar as fotografias e os seus autores, em olhares únicos sempre surpreendentes que percorrem as diferentes categorias da fotografia digital ligadas às atividades realizadas no Fotomaníacos.

Another year ends and another one begins opening up to new possibilities to live the moment and go photographically recording what most touches, excites, inspires us and showing us everything we like to retain and create through a LOOK ... OUR look, unique and singular! Now, finally, e got to the first edition of the year of our magazine via the No. 10 now disclose. We’ll try to show you all the amazing photos and also give informations about their authors through their unique and always amazing and surprising view around the different categories of digital photography linked to different activities and that represents a vast and very broad thematic range.

Concretizámos seis desafios, respetivamente, Outono, Farois, Gotas, Reflexos, Conceptual e, como não podia deixar de ser, Natal. Assinalámos com o desafio "Natal" o número 57 destas propostas. Na Foto da Semana realizámos 10 eventos com fotografias para 9 autores, destacando-se Jaime Carvalho com 3 fotografias, e os autores, Pedro Ribeiro, Patrick Ferreira, Josefina Melo, Emanuel Pereira Aparício Ribeiro, Pedro Fonseca, Fernando Matos e Ricardo Marques.

The present edition covers the last quarter of 2013. We’ve completed six photographic challenges, respectively, Autumn, Fog, Drops, Reflex, Conceptual, and, of course, Christmas! With Christmas challenge we’ve marked the number 57 of these proposals. We continued to promote Photo of the Week in a total of 10 events with 10 photographs of 7 authors highlighted, especially Jaime Carvalho elected with 3 photographs, and the authors Pedro Ribeiro, Patrick Ferreira, Josefina Melo, the only woman winning among the competing photographers, Emanuel Pereira Ribeiro Aparicio, Pedro FonNeste número 10 contamos com a colaboração de excelentes fotóseca, Fernando Matos and Ricardo Marques. grafos. Damos a conhecer trabalhos de elevada qualidade estética, artística e técnica que não deixarão ninguém indiferente. Reflexo In the 10th editionwe rely on the collaboration of excellent photogradesta preocupação e investimento contamos com 4 notáveis biogra- phers who share their knowledge through relevant and useful about fias de Alexandra Fira de Craiova, Roménia, Fernando Matos e Rui photographic materials. We’ll meet and work with high aesthetic, Santos, de Portugal e César Guizzo do Brasil,fotógrafos que abra- artistic and technical quality undisputed. Reflecting this concern and investment we have 4 notable biographies of Alexandra Fira from çaram a arte fotográfica de formas bem distintas. Romania, Fernando Matos and Rui Santos from Portugal and Cesar A Alexandra Fira, é a nossa primeira participação internacional. O Guizzo from Brazil, photographers who have embraced the art of Retrato sempre foi seu tema favorito, abrangendo no entanto outras photography in distinct ways and forms. categorias como a da Paisagem. Fernando Matos colaborará connosco, neste primeiro de 4 contributos, sobre fotografia de desporto Alexandra Fira is from Romania. She is our first international participartilhando o seu vasto conhecimento como formador e fotógrafo pation outside the Portuguese language. Portrait photography has profissional. A Arte Digital, sendo um contributo artístico de base always been her favourite subject however she does like a lot of fotográfica, é o primeiro tipo de trabalhos em que a manipulação de other genres in photography as landscapes as well. Alexandra will imagens e a geração de cenários computorizados mostram também show and gifting us with exceptional technical, artistic and aesthetios limiares e alcances da fotografia digital bem expressas no traba- cally works. Fernando Matos will collaborate with us, in this first of 4 lho do Rui Santos. Cezar Guizzo, do Brasil, revela nas suas fotogra- contributions, on Sport Photography sharing his vast knowledge and fias o gosto luso-brasileiro pelos laços familiares estabelecidos bem professional skills. Digital Art, being an artistic photographic base expresso nas paisagens mas também um certo fascínio pelo olhar contribution, is the first type of works in which image manipulation and generation of computerized scenarios also show the thresholds singular dos objetos, formas e cores. and ranges of digital photography as well and are very well exEstamos certos que o nº 10 será do vosso agrado não só por destapressed in the work of Rui Santos. At last, Cezar Guizzo, reveals car os trabalhos dos muitos autores presentes no Fotomaníacos his Luso-Brazilian taste and passion present his landscape photocomo por vos apresentar contributos fotográficos de interesse que graphs but also reveals a certain fascination with the natural look of constituem uma boa base de desenvolvimento e motivação para objects, shapes and colors. todos nós. We are certain that # 10 will be to your liking not only for highlight É tempo agora de VIVERMOS a FOTOGRAFIA, esta ARTE fantástithe work of many authors present in Fotomaníacos but also for preca, que todos abraçamos com muita paixão, ver e sentir o trabalho senting intereting photographic materials which are always grounds dos autores que contribuiram com compromisso e dedicação à arte! for development and motivation. E não se esqueçam: Este mundo está cheio de momentos! It’s time now to LIVE the PHOTOGRAPHY, this fantastic ART that we all embrace with so much passion, see and feel the work of the authors who have contributed so much with their dedication and commitment. Don’t forget: this world is full of moments! Os ADMs Fotomaníacos Fernanda Magalhães José M G Pereira Judite Coquenão Pires

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Paginação, Grafismo e Coordenação Fernanda Magalhães José M G Pereira

Fotografia de Capa Alexandra Fira

Periodicidade Trimestral Facebook http://www.facebook.com/groups/fotomaniacos.2 Issuu E-Revistas http://www.issuu.com/fotomaniacos.revista Issuu E-Books http://www.issuu.com/fotomaniacos Issuu E-Books Desafios http://www.issuu.com/fotomaniacos.desafios Issuu Foto da Semana http://www.issuu.com/foto-da-semana-fotomaniacos Youtube http://www.youtube.com/user/fotomaniacos E-mail fotomaniacos.revista@gmail.com

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BIOGRAFIA

Alexandra Fira

I was born in the south of Romania in 1982 in Craiova. I haven't studied art at school and I finished the University of Economy and one year ago I obtained a bechelor degree in Human Resources. I work in as a sales manager in a factory that produces plastics bags. About my passion I can tell you that I started taking photography three years ago and since that moment I spent all my free time (afternoons and week-end) taking photos and process them. I am atracted by taking photos indoor,portrait photos but also off the landscape. Since now most of the time I took portrait photos and one month ago I started doing artistic nude. In each photo that I take I try to describe a feeling and a way of being.

Alexandra

…………………………………………...

Nasci no sul da Roménia em 1982, em Craiova. Não estudei arte na escola e eu terminei a Universidade de Economia e há um ano concluí um grau de Bacahrel em Recursos Humanos. Trabalho em como gerente de vendas numa fábrica que produz sacos de plástico. Sobre a minha paixão o que posso dizer é que eu comecei a fazer a fotografia há três anos e desde então passo todo o meu tempo livre (tardes e fim de semana) a tirar fotos e processá-las. A minha paião são as fotos de interior, fotos de retrato, mas também de paisagem. De momento dedico a maior parte do tempo às fotos de retrato e um mês atrás eu comecei a fazer fotos de nu artístico Em cada foto que faço, tento descrever um sentimento e uma forma de estar. Alexandra

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“A fotografia é uma forma de ficção. É ao mesmo tempo um registo da realidade e um auto-retrato, porque só o fotógrafo vê aquilo daquela maneira.” Henri Cartier-Bresson

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FOTOS DESAFIOS

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DESAFIO OUTONO

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1º Lugar Fernanda Magalhães“Leituras de Outono” 49

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2º Lugar José M G Pereira “Lembrar-te naquele outono”

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2º Lugar Jorge Jacinto “Outonos da minha vida”.

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DESAFIO FARÓIS

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1º Lugar Jaime Carvalho “O Farol” 53

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DESAFIO FARÓIS

2º Lugar Fernando Matos “Cabo da Roca”

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3º Lugar Fátima Condeço “Derrotado...Nazaré”

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DESAFIO GOTAS

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1º Lugar Mário Medeiros Santos “Puro Açafrão” 57

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2º Lugar Fernanda Magalhães “Lágrimas de Flor”

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2º Lugar Fátima Condeço “Pérolas de cristal” 59

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DESAFIO Reflexos

1º Lugar José M G Pereira “Metades” 60

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2º Lugar Judite Coquenão Pires “Reflexo da Torre S.Gabriel” 62

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3º Lugar Fátima Condeço “Almourol”

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3º Lugar Luis Rocha “Vila Franca rising sun”

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DESAFIO CONCEPTUAL

1º Lugar Jaime Carvalho “Silent Scream”

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1º Lugar Mário Medeiros Santos“Steel City” 67

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DESAFIO NATAL

1º Lugar—Fátima Condeço “Sagrada família - almeirim “ 68

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1º 1º Lugar—José M G Pereira - “estrela-guia na árvore de Natal “ 69

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1º LUGAR—Judite Coquenão Pires “ Shining stars for Christmas “

1º Lugar—João Vaz Rico “ Mais luz! “ 70

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1º Lugar—Cidinha Barnabé—S/ Título

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EZAR GUIZZO

BIOGRAFIA

Sou fotógrafo há uns 10 anos e atuo profissionalmente na área deste então. Desde a minha infância sou apaixonado pela fotografia e logo na minha adolescência fiz pequenos cursos para entender e compreender esta arte que me fascina.

No primeiro curso aprendi a lidar com máquinas analógicas, as máquinas digitais ainda não existiam. O que mais atraiu minha atenção foi o processo de revelação e tive uma experiência fascinante com profissionais da área. Como a fotografia não era meu trabalho principal. Deixei esta arte de lado por uns anos e me dediquei à química, mas sempre a fotografia estava ao meu lado. Tinha um sonho que era estudar na Escola Panamericana de Artes aqui em São Paulo e foram inúmeras vezes que passei em frente à escola e dizia que iria fazer. Num domingo decidi que faria a matrícula e foi o que fiz e mesmo com um equipamento precário consegui fazer ótimos trabalhos e terminei o curso ainda mais apaixonado. Hoje tenho certeza que AMO fotografar e desde então fiz outros cursos no Senac e em escolas especializadas de fotografia. Adoro fotografia de arquitetura e paisagem natural, mas atuo em diversos segmentos e ultimamente realizo eventos e trabalho como colaborador no Jornal Alquimista no Instituto de Química da USP. Acredito que o que faz o diferencial em um fotógrafo é o seu olhar e uso desta ferramenta para mostrar em meus trabalhos um pouco do que vejo e sinto, tentando de alguma forma passar uma alta fidelidade de cor e sentimento em cada registro. Então me defino da seguinte forma : Sou Fotógrafo, Criativo e Observador. Das diversas artes a fotografia é minha paixão. Através da luz e suas nuances registro momentos, lugares e pessoas. Procuro a beleza das linhas, contornos e ângulos. Sou criador de ideias e desenho com luz e contraste um pouco o que vejo do mundo e da vida.

Cezar Guizzo

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BIOGRAFIA

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ernando Curado Matos

Nasceu em 1953 em Moscavide, Loures. Em 1986, recebeu um subsídio de trabalho da Fundação Calouste Gulbenkian, para uma pesquisa estética em fotografia. Foi aluno na escola António Arroio onde concluiu o curso de Pintura e o Complementar de Imagem, frequentou e concluiu o curso de Fotografia profissional na Escola Oficina da Imagem.Foi membro fundador do Grupo Íris participando nas exposições e nos livros editados pelo grupo. Atualmente é professor de fotografia na Magestil (Escola profissional de Moda de Lisboa) e trabalha como freelancer na área da fotografia. Expõe regularmente desde 1972 tendo realizado cerca de 30 exposições individuais e participado em inúmeras exposições colectivas em Portugal, Espanha, França, Itália e Tunísia.Expôs colectivamente no projecto CONCEPTOS, uma peça com 12 fotografias no Museu Vostell de Malpartida de Cáceres, (Museu de Arte contemporânea), único na Extremadura e um dos mais prestigiados de Espanha. Tem diversos trabalhos seus em museus e coleções particulares em Portugal e no estrangeiro: Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian; Ministério da Cultura / Instituto Camões; Museu Municipal de Loures; L.T.E. Electricidade de Lisboa e Vale do Tejo; Encontros da Imagem, Braga; Fundação PLMJ, Lisboa; Musée de la Photographie de Charleroi, Bélgica; Musée Nicephore Niépce, Chalon-sur-Saône, França; Centre Culturel André Malraux, Nancy, França; Galerie du Château d´Eau, Toulouse, França; Museu de Fotografia Contemporânea Ken Damy, Brescia, Itália; Musée d´Elysée pour la Photographie, Lausanne, Suíça. Portfólios para a Câmara Municipal de Loures e da Guarda, Centro de Estudos Ibéricos e LTE /EDP (Electricidade de Portugal). Tem diversas imagens publicadas em revistas e jornais nacionais e estrangeiros. Monografias do concelho de Loures e Vendas Novas. Colaboração fotográfica: Livro História e Cultura Judaica, Guarda, 1999. Corpo da Terra, 1991; Prata Negra, 1992; Espaço Cénico e As Pedras e o Tempo, 1993; Sabor a Sal e Lisboa Qualquer lugar 1994; Rostos de Pedra, 1995; Made in U.S.A., Lisboa, 1996; Outros Lugares – Vale do Tejo, 1997; Tajo Tejo – Doze Objectivos Fotográficos, Madrid, 1998; Margem da Ausência, 1999; Um País de Longínquas Fronteiras, 2000. Guarda Um (E)Terno Olhar, 2008, Leite Cardo e Mãos Frias, o queijo da Serra da Estrela no Concelho da Guarda, 2010.Papagaios Pelos Ares, Alcochete, 2010.

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Fotografia de desporto Foto 1

O fotojornalismo é um ramo da fotografia onde a informação clara e objetiva, através da imagem fotográfica, também pode ser considerado um ramo do jornalismo. Através do fotojornalismo, o fotógrafo pode transmitir informações. Essas informações são transmitidas em momentos únicos registados através da sua câmara fotográfica. A comunicação pode ser impressa, (jornais e revistas) e atualmente através de portais na internet onde a informação circula a uma velocidade estonteante a nível global. A fotografia de desporto incluída no fotojornalismo, mais do que informar, pode ser uma grande paixão, onde do espetáculo desportivo resultam imagens e momentos únicos imortalizados pelo fotógrafo. Para além de toda a técnica e estética, o fotógrafo, neste tipo de fotografia, necessita de antever os momentos mais importantes em cada modalidade e registar toda a ação que

envolve qualquer modalidade desportiva. Foto 2

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O que mais fascina na fotografia desportiva é o exato momento em que a ação é registada pelo fotógrafo, pelo que quaisquer milésimos de segundos podem fazer toda a diferença. Nesse sentido é importante o fotógrafo conhecer bem cada modalidade e seus intervenientes. Faz toda a diferença o conhecimento prévio das regras e os locais onde se desenrola a ação.

Foto 3

A fotografia desportiva é um grande desafio para o fotógrafo. É importante nestes casos o saber captar o momento exato da ação, mas o conhecimento técnico é fundamental, o domínio do equipamento e o olhar clínico são primordiais para que possa fazer toda a diferença no resultado final das imagens. Assim, para o êxito do trabalho é fundamental ter conhecimentos de técnica fotográfica bem como saber manusear e conhecer bem a sua câmara fotográfica. O êxito de boas imagens resulta da soma de todas estas situações. Cada modalidade desportiva tem especificidades próprias, o fotógrafo tem que as ter em conta na preparação da reportagem.

Foto 4

Com o passar dos tempos, os repórteres fotográficos desenvolveram o que se pode chamar de “sentido de oportunidade e visão periférica” o que reflete uma graduação maior de visão. Na

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fotografia de desporto os graus de visão do fotógrafo aumentam ao ter-se a percepção da distância e do plano próximo. Exemplo claro disso é o futebol, onde ambos os extremos são utilizados.

Foto 5

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O registo Tal como foi referido anteriormente, o fotógrafo deve preparar antecipadamente o seu trabalho, devendo saber onde se desenrola a ação, quais as condições de luz dos locais onde decorre a ação, se é durante o dia ou de noite, se é um espaço a céu aberto ou se é coberto, como é o caso dos pavilhões desportivos.

Cada modalidade tem os seus locais e ambientes específicos, nomeadamente nos estádios de futebol. Aqui deve ter-se em atenção a hora do início do jogo e a posição do sol pois o efeito das sombras vai variando com o passar do tempo em que decorre o jogo. Foto 8

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Já nos pavilhões desportivos a iluminação é constante mas normalmente de fraca intensidade e qualidade, e como tal, pouco adequadas à fotografia. Nos recintos cobertos, o fotógrafo tem vários problemas para solucionar. Normalmente as modalidades praticadas nestes espaços, são muito dinâmicas e de grande ação e movimento, pelo que, se o fotógrafo pretende “congelar” o movimento, este terá problemas acrescidos, para quem não tem objetivas bastante luminosas, tendo que se optar por utilizar uma ISO mais elevada o que pode ser uma menor valia para a qualidade e definição da imagem. Nestes casos, as objetivas de abertura fixa de f:2,8 são as mais aconselhadas. As objetivas Zoom de diafragma variável podem ser uma dor de cabeça para a obtenção de bons resultados. Fotografar futebol à noite tem os mesmos problemas. Nos estádios de futebol, mesmo nos grandes clubes onde a iluminação faz grande diferença para os outros clubes com menores orçamentos, é geralmente complicado obter bons resultados se não se tiver estas objetivas bastante luminosas.

Foto 9

Ao utilizar um diafragma mais aberto também ocorrem problemas acrescidos de focagem por perda da profundidade de campo. Essa falta de nitidez no segundo plano pode complicar a informação. Quando se utilizam as teleobjetivas consegue-se que o primeiro plano de focagem se destaque do plano de fundo o que pode ser uma mais-valia na estética da imagem e destaque da ação. Para ambientes de exterior com luz de dia existem outras opções. A maior quantidade de luz permite utilizar diafragmas mais fechados e consequentemente maior profundidade de campo. Neste caso, não ter objetivas mais luminosas não será grande problema.

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Foto 10

A técnica A técnica a utilizar na fotografia de desporto depende sobretudo de onde se fotografa, do que se quer registar e dos objetivos do trabalho. Em cada modalidade o fotógrafo deve optar por escolher o conceito e linguagem que melhores resultados podem resultar e que melhor se adequa a cada situação. A focagem a aplicar na fotografia desportiva na maioria das situações deve ser Continua/Server, onde há movimentação aleatória sem espaço definido. O fotógrafo deve manter o foco num ponto definido e acompanhando todo o desenrolar da ação nos movimentos vertical ou horizontal. Pode-se também utilizar a focagem manual e fixa nos casos onde há referências pontuais que permitam essa situação, como é o caso do atletismo, nomeadamente nos saltos e corridas de barreiras ou em desportos em que a movimentação decorre em vários sentidos. Nestas situações a focagem manual e fixa pode ajudar bastante, sendo mesmo a mais aconselhável.

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A medição de luz deve ser efetuada na maioria dos casos com ponderação central, com medição manual ou ainda em automático, devendo ter-se em atenção os casos particulares como os registos em piscinas e no mar em que os reflexos podem confundir a fotometria. Nestes casos é necessário ter-se cuidado na hora de regular a câmara. Em imagens de surf, vela e natação pode haver necessidade de reduzir por vezes um ou dois pontos de luz para conseguir bons resultados. Foto 12

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Se for pretendido “congelar” ou “escorrer” o assunto, antes de começar o trabalho tem de optar pelo que melhor resulta na sua linguagem aplicada a cada modalidade ou mesmo registar as duas situações, devendo no entanto assegurar, em primeiro lugar, as imagens para o trabalho inicialmente programado. Foto 13

Foto 14

Em algumas modalidades “congelar” o momento é fundamental, mas outras há em que o “arrastar” do movimento pode ser uma mais-valia acentuando visualmente esse mesmo movimento e criando imagens com efeitos estéticos bastante criativos e interessantes. Há modalidades onde é importante “congelar” o movimento, tais como o Futebol, andebol, basquetebol, hóquei em patins rugby. No entanto há outras modalidades onde “escorrendo” o movimento se conseguem imagens de grande efeito estético, tal como acontece na ginástica, na dança rítmica, , em desportos motorizados, na atrelagem, entre outros.

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Foto 15

Nos desportos motorizados pode-se utilizar o efeito de Panning, que consiste em “congelar” o primeiro plano do elemento em movimento e arrastar o segundo plano do fundo, quanto mais arrastado estiver esse segundo do plano no registo efetuado maior e efeito visual do de movimento. Para que esta técnica tenha melhores resultados é importante não utilizar disparos com o obturador muito rápido e fazer o registo com a câmara sempre em paralelo ao movimento do primeiro plano. Foto 16

Outro efeito de arrastamento é o efeito de Zoom Burst. Nesta técnica consegue-se efeitos visuais bastante criativos e interessantes. Aqui a técnica consiste em utilizar uma objetiva de distância focal variável/zoom, utilizando no ato do registo fotográfico o obturador com velocidades lentas e ao mesmo tempo movimentar o anel do zoom. Esta técnica simples cria e acentua a sensação de movimento, mantendo o centro do objeto perfeitamente nítido, enquanto os elementos ao redor recebem um forte desfoque direcional. As imagens ficam com

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um efeito de velocidade de dentro para fora sempre com o centro nítido. Em alguns casos ao

utilizar-se um tripé pode facilitar e melhorar os resultados pretendidos. Foto 17

qualquer destes dois casos, “Panning” e “Zoom Burst”, a sua aplicação não é fácil para fotógrafos principiantes por requerer alguma experiência e prática. No entanto a opção de “congelar” ou não o movimento dependerá do conceito que se escolheu ou o destino a dar às imagens, se são para publicar na comunicação social ou para portfólio e ou processos criativos.

Foto 18

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As aberturas do diafragma a utilizar em cada imagem dependem de cada situação. Assim, ao optar-se por fotografia de desporto motorizado ou cavalos, durante o dia, é importante ter-se em consideração optar por um diafragma fechado para dar mais profundidade de campo e ter uma maior qualidade de imagem, devido ao comprimento e volume dos elementos a fotografar. Noutras modalidades podem utilizar-se diafragmas mais abertos para desfocar o fundo e dar relevo aos atletas quando os quer destacar no primeiro plano.

Foto 19

O equipamento Para a fotografia de desporto é importante utilizar uma câmara fotográfica DRSL, (Digital SingleLens Reflex), que permita registar bastantes imagens por segundo, no mínimo 6. No mercado atualmente já existem câmaras fotográficas com a possibilidade de disparo até 12 imagens por segundo, como é o caso da Canon 1DX. Logicamente que para obter este desempenho é também necessário ter cartões de memória de gravação rápida, no mínimo de 60 ou de 95 MB/s. Também a opção de gravar os ficheiros em JPG e não em RAW pode fazer toda a diferença dependendo do processador de cada câmara fotográfica utilizada. Deve escolher-se e adequar-se o equipamento a cada situação, dependendo logicamente da capacidade económica de cada fotógrafo. Para alguns desportos nomeadamente o futebol, Rugby, Surf, motonáutica é importante teleobjetivas: 200mm, 300mm, 400mm, 500mm ou objetivas Zoom 70-200mm, 75-300mm ou 100400mm. Nestes casos a utilização de um monopé ou tripé pode ser útil para melhorar a estabilidade da câmara fotográfica durante o registo, pois estas são objetivas são pesadas.

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Nos pavilhões normalmente não são necessárias teleobjetivas de focal muito longo, sendo que as de 50mm podem por vezes ser suficientes assim como as com um Zoom de 24-70mm ou 24/ 105 mm. Outros acessórios importantes:  Banco de pescador articulável que se deve utilizar durante todo o tempo de registo do jogo. Para além do conforto, em alguns estádios não é permitido fotografar-se em pé;  Impermeável para a chuva e proteção e para o equipamento fotográfico: câmara fotográfico e objetiva; 

Baterias suplentes e cartões de memória extra;

 Mochila ou mala para transporte de todo o material com resguardo para a chuva; quando se tem muito material e este é pesado, é de todo aconselhável usar malas com rodas, (trolley) e saco para o tripé ou monopé Kit de limpeza! Não esquecer que se deve ter sempre o equipamento limpo, tendo-se cuidado com a manutenção do mesmo. Há muitos locais em que as poeiras e a humidade são uma preocupação acrescida pelo que a limpeza e proteção do corpo da câmara e das objetivas é fundamental para aumentar a vida útil do equipamento.

Conclusão A intenção deste artigo não é fazer um curso de fotografia de desporto. Longe disso. Pretendese sensibilizar todos os interessados através de alguns conselhos práticos a quem se quiser iniciar nesta apaixonante categoria da fotografia, numa visão geral, sem no entanto, entrar em grandes pormenores de cada modalidade. Poderá servir de um pequeno guia ou de uma ajuda para quem se vai iniciar no campo da fotografia desportiva. Como em todos os setores e categorias da fotografia, o importante é praticar, praticar, praticar. Boas imagens.

Texto e fotografias: Fernando Curado Matos

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BIOGRAFIA

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ui Santos

Vinte e oito anos, nascido em Coimbra, é um entusiasta de imagem.

Uma história com cerca de uma década que teve o seu inico através do contacto com o mundo das artes gráficas e marketing, impressão, concepção e desenvolvimento de comunicação e publicidade. O uso da fotografia em todos os seus trabalhos é evidente, contudo Rui não se considera fotógrafo. Fotografa para obter a matéria prima necessária para desenvolver os seus trabalhos que assentam, essencialmente, na vertente da manipulação de fotografia e desenho, também conhecido por pertencer à família da Arte Digital. Aliando a forma como vê o mundo que o rodeia ao software e equipamento, Rui expressa nos seus trabalhos uma visão surreal e futurista, em cenários pouco prováveis que apenas se podem encontrar na ficção científica e em livros de contos.

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IMAGEM 4 MANEQUIM: RITA FERNANDES STYLING & MAKE UP: JORGE PIRES FOTOGRAFIA E EDIÇÃO CRIATIVA: RUI SANTOS

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IMAGEM 1 MANEQUIM: CAROLINA

EDIÇÃO CRIATIVA: RU

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BARROSO

UI SANTOS

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MANEQUIM

FOTOGRA

EDIÇÃO C

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IMAGEM 2

M: SUSANA SANCHES

AFIA: PEDRO JANERO

CRIATIVA: RUI SANTOS

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IMAG

MANEQUIM: V

FOTOGRAFIA: P

EDIÇÃO CRIATI

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GEM 5

VANESSA REIS

PEDRO CARDOSO

IVA: RUI SANTOS

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IMAGE

MANEQUIM: VA

MAKE UP: SANDR

STYLING: JOR

FOTOGRAFIA E EDIÇÃO C

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EM 6

ANESSA REIS

RA LOURENÇO

RGE PIRES

CRIATIVA: RUI SANTOS

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IMA MANEQUIM

FOTOGRAFIA E EDIÇÃO

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AGEM 7 M: ANA NOVO

O CRIATIVA: RUI SANTOS

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FOTOS DA SEMANA

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Fátima Condeço Isabel Costa Pinto 153

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Emanuel Aparicio Pereira

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Patrick Ferreira

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Pedro Ribeiro 156

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Jaime Carvalho

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Pedro Fonseca 159

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José Costa 160

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a Ferro - Só

Fernando Matos 161

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Ricardo Marques 162

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Jaime Carvalho - The Shard Jaime Carvalho 164

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Sebastião Coreia de Campos - Son to father look...

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Jaime Carvalho Jaime Carvalho - The Shard “Dark Paradise”

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Sebastião Coreia de Campos - Son to father look...

Jaime Carvalho 167

E-Photo E-PhotoMagazine MagazineFotomaníacos Fotomaníacos10—OUT/NOV/DEZ 9—JUL/AGO/SET

Fotografia é a poesia dos olhos, traduzida na essência das emoções. Michelle Ramos

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E-Photo E-PhotoMagazine MagazineFotomaníacos Fotomaníacos10—OUT/NOV/DEZ 9—JUL/AGO/SET

ESCOLHAS DOS ADMs

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José M G Pereira 171

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Agostinho Fernandes 173

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Jaime Carvalho 175

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Pedro Ribeiro! 177

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Cidinha Barnabé

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Isabel Costa Pinto 181

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Josefina Melo 182

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Emanuel Pereira Ribeiro 183

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Cidinha Barnabé - Como lágrimas

HUGO MARTINS 184

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Cidinha Barnabé - Desabrochar

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André A 186

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Areias 187

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Ricardo Freitas 189

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Paulo Pereira 190

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Isabel Costa Pinto 191

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