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MENSÁRIO DE SANTA CATARINA DA SERRA - SETEMBRO 2013 - 1€ PREÇO DE CAPA

continua na Pág. 3

Pensamento do mês O pessimista queixa-se do vento, o optimista espera que ele mude e o realista ajusta as velas.

Comunidade Paroquial em Festa

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Autarquia pavimenta estradas e requalifica edifício sede Pág. 11

Fonte da Pinheira requalificada pela população

Miguel Marques - Arquivo

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB recebe, com pesar, a notícia do falecimento do bispo de Guarulhos (SP), Dom Joaquim Justino Carreira, ocorrido na noite deste domingo, 1º de Setembro. A nossa paróquia, onde D. Joaquim nasceu na Loureira, onde gostava de visitar a família que lá habita, está consternada com a partida deste grande homem de Deus e da Igreja. Claro que o momento, e de louvor e gratidão a Deus por nos ter dado uma pessoa assim e por termos podido conviver e partilhado com ele a vida e a fé, por termos recebido dele a alegria e o testemunho incontestável da humanidade e do amor de Deus. Contudo lamentamos que tão cedo tenha deixado este mundo onde trabalhou incansavelmente e onde ainda tanto há a fazer. Os desígnios de Deus são insondáveis e a morte de D. Joaquim é um grito de Deus em Guarulhos, no Brasil, e em Santa Catarina, a que encontremos a alegria no serviço de Deus e da Igreja. “A seara é grande e os trabalhadores são poucos…”. Não posso acreditar que hoje não haja jovens com o coração inquieto e com ideais grandes que podem ser “outros Cristos” a semear razões de esperança e caminhos de paz.

Miguel Marques

Uma grande perda e um apelo

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Autárquicas 2013 - Conheça os candidatos à União de Freguesias

Ana Oliveira campeã de Portugal sub23 Pág.6 e 7

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LUZ DA SERRA

8/8 - Milan Gomes, filho de Frederic Gomes e de Stéphanie Neves, do Ulmeiro. Foram padrinhos: Jona han Rodrigues e Sónia Maria Demétrio Pereira 11/8 – Nathan Manuel Cheyroux, filho de Nicolas Cheyroux e de Sylvia dos Santos Gaspar. Foram padrinhos: Ricardo Brites Vieira e Letícia Vieira Gaspar 11/8 – Rui José de Jesus Neves, filho de Nelson Lopes Neves e de Célia de Jesus Vicente Neves, da Quinta do Salgueiro. Foram padrinhos: Paulo Miguel Santos Vieira e Sofia Neves dos Santos. 15/8 – Rodrigo Costa Pereira Gomes, filho de Jorge Manuel Costa Gomes e de Andreia Sofia Pereira dos Santos de Atouguia, Ourém. 18/8 – Laura de Moura Ferreira, filha de Frederico José Martins Ferreira e de Ana Maria Gonçalves de Moura Ferreira, do Vale Sumo. Foram padrinhos: Rui Manuel Gonçalves de Moura e Ana Patrícia Vilamarim Alvar de Moura. 18/8 – Angélica de Sousa Verdasca Ferreira, filha de Abel Joaquim Ferreira e de Cristina de Sousa verdasca de Gandara dos Olivais, Marrazes. Foram padrinhos: Ramiro Marques Verdasca e Maria Joaquim dos Santos Sousa. 18/8 – Emma Matias Ferreira, filha de Gilberto Matias Ferreira e de Mafalda Susana Trindade Ferreira do Vale Sumo. Foram padrinhos: André Ferreira Santos e Sandra Marques dos Reis

8/8 - Frederic Gomes de Atouguia, de Ulmeiro, residentes em França. Foram padrinhos: Daniel Mendes, Frederic Neves e Anthony da silva. 10/8 – Bruno Clemnte Felizardo de Silvares, Fundão, e Gwladys Lopes, da Chainça. Foram padrinhos: José Alberto Faria Pires e Micael Caetano Guerreiro; madrinhas: Maria Gracinda de Paulo Morgadinho e Sandra Patrícia dos Santos Ferreira Andrade. 18/8 – Serafim do Espírito Santo Neves, de Vale Tacão, e Maria Auxiliadora Borges, de Vila Franca do Campo, Angra. Foram padrinhos: José Francisco da Ponte Branquinho e Adriano Vieira das Neves; madrinhas: Jacinta Pereira das Neves e Maria da Conceição Borges Branquinho. 24/8 – Rémi dos Santos da Pinheiria, residente em Saint Maur, França, e Caroline Alexandra Louvet de Boulogne, França. Foram padrinhos: Luc dos Santos e Aymeric Choumert; madrinhas: Emilie dos Santos e Lea Nauerro Améric. 24/8 – Daniel dos Santos Ribeiro, da Loureira e Maria João Lebre Torcato do Ulmeiro. Foram padrinhos: Bernardo da Silva e Carlos Xavier dos Santos Silva; madrinhas: Eva de Oliveira Gordo e Sara dos Santos Costa. 7/9 – Pedro Lopes Ribeiro da Loureira e Ana Cristina Ferreira Branco, da Fazarga, Loureira. Foram padrinhos: Pedro Alexandre Martins Marques, madrinhas: Luzia Vieira Ferreira e Alzira Branco Cardoso

18/8 – Júlia Sylvana Maria das Neves Courp, filha de Xavier André Christophe Courp e de Carla Filipa Pereira das Neves Courp, de Vale Tacão. Foram padrinhos: Michael Jean Marie Courp e Carla Sofia de Jesus Parente Ferreira. 18/8 – Rúben José Vieira Ferreira, filho de Daniel de Sousa Ferreira e de Cátia Carina Marques Vieira. 25/8 – Inês Maria do Nascimento Neves, filha de Sérgio Henrique Dias Neves e de Sylvie Calçada do Nascimento, da Quinta da Sardinha. Foram padrinhos: José Batista Castro e Elisabete do Nascimento. 25/8 Mara dos Reis Vieira, filha de Angelino Manuel Rodrigues Vieira e de Sandrina das Neves Reis, da Magueigia. Foram padrinhos: Filipe das Neves Reis e Florentina Isabel Rodrigues Vieira. 25/8 – Victória Neves Gonçalves, filha de Claudio José Neves Gonçalves e de Maryna Zanudina. Foram padrinhos: Helder Henrique da Costa Carreira e Ziliya Povkh. Kiara Maria Vieira Jacinto, foi batizada no passado dia 3 de Agosto na Igreja dos Castelos, em Ourém. É filha de Rita Vieira Jacinto, natural do Bairro e Queli Jorge Gameiro Jacinto, da Loureira. É neta de Isabel Gameiro e Jaime Jorge Jacinto. Foram padrinhos, Viviana Jacinto e Dário Vieira.

SETEMBRO

-- família paroquial --

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2013

Joaquim Moreira Rodrigues N. 03/03/1936 F. 02/03/2013

Querido Avô, cada dia que passa crescem as saudades ao te relembrar. Memórias tuas surgem-nos espontaneamente como se ainda estivesses aqui. Partiste, mas não foste sozinho pois parte de nós foi contigo no dia em que Deus Te chamou. Deus viu o teu cansaço, envolveu-te nos braços e disse-te: "Vem comigo". Um coração de ouro parou de bater, mãos trabalhadoras agora descansam. Mesmo "ausente", o teu amor ainda nos guia. Estás sempre perto, sempre amado, sempre querido, sempre relembrado, nunca esquecido pelos teus Genro e Nora, Bisnetos, Netos, Filhos e Esposa.

Aos familiares destes irmãos apresentamos sentidas condolências e deixamos a oração da esperança.

Envie-nos o seu anúncio, da secção da família paroquial, que nós prometemos publicar gratuitamente. Augusto Vieira Vicente N. 22/09/1955 F. 11/08/2013

Irmãos e familiares de Augusto Vieira Vicente, residente na Venezuela há 34 anos, vem por este meio agradecer a todos os que estiveram presentes na missa do seu falecimento, no passado dia 13 de Agosto, na capela da Chainça. A família

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Data limite de entrega: último dia de cada mês Os anúncios publicados serão gratuitos, desde que cumpram os requisitos necessários para a publicação.

E aqui estamos, ao fim de 25 anos de lágrimas e sorrisos, 25 anos de amor e carinho. E ao fim de todo este tempo de matrimónio, agradecemos, Senhor, por todo o apoio e força que deste a este casal, Armindo e Suzel, para nunca desistirem. Juntos, eles construíram família, juntos ultrapassaram barreiras e juntos são felizes. Senhor, te pedimos que os ajudes a seguir o seu caminho, que eles tenham a coragem de amar e ser amados, de perdoar e ser perdoados. Que sejam o porto seguro um do outro, como há 25 anos prometeram e , no dia 06 de agosto, o voltaram a fazer. Finalmente, Senhor, pedimos-te com toda a nossa fé que os ajudes hoje e sempre, e que haja outros 25 anos iguais ou melhores que estes. A sobrinha

No dia 27 de Julho de 2013 celebraram bodas de Ouro o Sr. Pedro de Oliveira e D. Maria Teresa Alves junto dos filhos, netos e familiares. A Eucaristia foi o momento forte de ação de graças pelos 50 anos de vida em comum. O Sr. Pe. Mário deu-lhes a bênção e recordou o valor da família, cada dia mais em voga. Seguiu-se o convívio entre familiares e amigos que muito nos alegrou.

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Contactos úteis Bombeiros Voluntários - 244 741 991 Centro Saúde - 244 741 151 Farmácia - 244 741 474 Junta Freguesia - 244 741 314 - 919 630 030 Casa Paroquial - 244 741 197 ForSerra - 917 480 995 GNR - 244 830 859 Em caso de emergência, primeiro ligue directamente para os Bombeiros Voluntários e depois para o 112.

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SETEMBRO 2013

Editorial

Ano da Fé

Daniel Comboni Neste mês quero falar um pouco de pessoas que vivem a sua fé, estando ao serviço dos outros, fazendo parte de grupos com cariz missionário. Por isso vou dedicar este espaço aos Leigos Missionários Combonianos (LMC). Mas antes apresento o fundador deste instituto missionário. Daniel Comboni nasceu a 15 de março de 1831 na Itália e morreu no Sudão no dia 10 de outubro de 1881. Foram apenas 50 anos de vida, mas marcados por uma grande paixão: a de levar o Evangelho até ao coração de África, caraterizada pela miséria e pelo comércio de escravos. E quem são os Leigos Missionários Combonianos? Estes são cristãos que vivem a sua vocação no ambiente familiar, escolar, profissional e eclesial em que estão inseridos. Sentem o chamamento de seguir Jesus segundo um carisma específico: o carisma comboniano. Seguem um caminho formativo de aprofundamento da vida cristã e da espiritualidade comboniana e com base na sua fé, comprometem-se a servir a humanidade de hoje e a colaborar na missão, sempre com sentido de acolhimento e solidariedade. Gostaria, neste sentido de apresentar a belíssima expe-

riência de um casal no Perú. “ Depois de quase um mês no Perú, regressámos a Portugal com um gosto agridoce na alma. De um lado, a alegria de rever os familiares e amigos, do outro, a saudade do povo que deixámos para trás e o sentimento de que o tempo foi muito pouco para realidades tão imensas. No entanto aprendemos, numa reunião com os Leigos Missionários Combonianos peruanos, o muito que se pode fazer numa única semana, por exemplo, no contexto da selva. Marcou-nos o sentido de comunidade que a gente do Peru mostra. Poderíamos considerar legítimo que os mais pobres dos pobres guardassem para si o pouquíssimo que detêm e que se enrolassem na sua concha a lamentar a sua pouca sorte. Mas não. Ali não é assim. As contas fazem-se de outra maneira: divide-se para multiplicar e reparte-se para

somar. O resultado mede-se por pessoas mais felizes e muito menos interessadas. Afinal, não é necessário ter isto, mais aquilo e ainda aquele outro para atingir a paz interior e a felicidade… o que é preciso é aprender a andar neste mundo e nisso os peruanos têm muitas lições a dar-nos. Lições que se podem aplicar à nossa vida pessoal, conjugal, social e espiritual. É imperativo rever prioridades. Com o intuito de manifestar a universalidade da Igreja e da Missão, trouxemos para

cada comunidade portuguesa que nos acolheu e apoiou, monetariamente e com orações, uma pequena cruz pintada com o quotidiano das populações. Ninguém fica igual depois de uma experiência destas…” (testemunho retirado da Net, no site: “ Leigos Missionários Combonianos Portugal”) Fica o desafio para cada um de nós: “ Viver a missão é transmitir a fé” Fernando Valente

Que magnífico exemplo! Aqui e ali há lamentos de que muitas pessoas deixam a celebração da Eucaristia, sobretudo nas férias. E as igrejas ressentem-se dessas faltas. É certo que ainda este ano, ouvi que nas praias as igrejas estavam repletas e em Fátima a mesma coisa. Mas que há muita gente a esquecer os seus deveres cristãos, não há dúvidas. Por isso, lembrei-me do exemplo duma jovem deficiente que foi encontrada a rastejar a caminho da Missa. Um grupo de religiosas da congregação das Irmãzinhas dos Anciãos Desamparados conta-nos que no caminho para Chissano (Moçambique) viram ao longe algo que lhes meteu medo. Quando se aproximaram, constataram, para sua surpresa, que era uma jovem a rastejar. «Pudemos estabelecer uma conversa com ela através de uma senhora que passava por ali e que nos traduziu o que ela nos relatava em dialecto changana. A Olívia, era esse o seu nome, ia para a Missa, o que fazia todos os domingos, embora fosse deficiente e tivesse de ir de rastos. Era assim que se deslocava nos 4 quilómetros de caminho da sua casa à igreja.

LUZ DA SERRA

-- vida da comunidade --

As religiosas conseguiram comprar-lhe uma cadeira de rodas e hoje essa jovem de 25 anos é uma das suas protegidas. Antes de dispor da cadeira de rodas, a areia do caminho queimava-lhe o corpo, mas ainda assim ia rastejando para a eucaristia, «dando um testemunho de superação e de fé heróica». Este testemunho da Olívia faz-nos vir à memória o que responderam alguns cristãos da Abitínia aos seus algozes que os acusavam de transgredir a lei que proibia a sua participação na Eucaristia: «nós não podemos viver sem o domingo». Provera a Deus que os cristãos de hoje ainda pudessem dizer o mesmo com verdade!

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Continuação da página 1

Por certo os adolescentes e os jovens de hoje não pensam só nos copos e na tecnologia de ponta. Não conheci profundamente D. Joaquim mas no convívio que pude ter com ele percebi a grandeza de alma deste homem. Quando estava P. Mário de comigo, e tive a graça de Almeida Verdasca o acolher por uma semana na casa paroquial, falava pouco de si mas tinha sempre uma palavra de esperança e uma lembrança significativa para oferecer. A sua delicadeza no tratamento com os outros era incomparável e a sua alegria constante era contagiosa. Gosto de pensar que a semente que o levou a ser o grande homem que foi e que atingiu a plenitude no dia 1 de Setembro, foi semeada neste cantinho que é a nossa paróquia onde viveu os primeiros 10 ou 11 anos da sua vida e que foi um grande viveiro de vocações sacerdotais e religiosas. Tenho a certeza de que a morte deste homem de Deus semeia atenção e disponibilidade no coração de todos os cristãos desta nossa terra. D. Joaquim dizia-me com frequência “…continue com o trabalho que tão dedicadamente tem feito pois a persistência é a melhor de todas as qualidades do padre e dos cristãos. Diz ainda no livro da sua autoria «Trevas ou Luz” que tenho entre as recordações que me ofereceu “Ajudar os homens de boa vontade, especialmente os jovens, a trilharem o caminho que Deus abriu a todo o ser humano através de seu filho Jesus Cristo, é nossa humilde proposta”. Obrigado irmão Joaquim pelo teu testemunho e amizade na vida e pelo grito do amor de Deus na morte. Como estrela de luz brilha no Céu e continua a iluminar os caminhos de todo o homem que sofre com o amor de Deus que levaste em teu coração.

AMIGOS DA LUZ DA SERRA Com uma nova gestão, torna-se necessário destacar todos os amigos do Jornal. A partir desta data tencionamos publicar aqui todas as ofertas que chegam à redacção do Jornal, (o pagamento das assinaturas não é publicado). O Jornal agradece. Chegaram os seguintes donativos ao Jornal:

Nos nossos dias, muitos cristãos com facilidade se dispensam da participação na Missa dominical, arranjando desculpas fáceis para esta falta. Ele é o cansaço do trabalho ou a falta de meio de transporte, ou mesmo, o que é pior, a falta de sentido do mistério que se celebra. Não admira, pois, que a vida de muitos baptizados pouco ou nada tenha a ver com o que Cristo pregou e pelo

qual deu a vida. E que o nosso mundo esteja a sofrer de graves enfermidades. É preciso sacudir as consciências para que este mundo seja salvo.

Armando Lopes Silva - França - 5€ David Bento Vieira - Santa Catarina da Serra - 10€ Da costa Carreira - França - 5€ Albino Oliveira Fernandes - França - 5€ Emília Gordo Santos - Leiria - 10€ Beatriz Pereira Filipe - França - 5€ José dos Santos Dias - França - 5€ Maria Neves Ribeiro - Canadá - 10€

Pagamento de Assinaturas Terças e Quintas Feiras, na redacção ( edifício da Junta de Freguesia), ou na Casa Paroquial. Todos os nossos assinantes poderão igualmente utilizar o contacto 00351 917 480 995 ou o email luzdaserra@santacatarinadaserra.com


LUZ DA SERRA

SETEMBRO

-- correio do leitor --

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2013

Família com 5 gerações

Ser avó

Isabel Gameiro

Isabel Gameiro

Armindo Jacinto, casado com Emília, naturais da Chainça, foram dos primeiros emigrantes a emigrar para o Canada, na década de 50. Pais de 7 filhos, mas mesmo com uma família numerosa, havia sempre um lugar à mesa para quem viesse visitar. Sempre tentaram dar um exemplo de respeito, harmonia na família. Casaram os filhos. Viram nascer os primeiros netos. Assistiram aos casamentos dos netos e receberam com alegria os bisnetos. Com imprevistos e dificuldades pela vida fora, tiveram sempre muita coragem e muita harmonia entre os dois. Receberam com muita alegria a noticia que um trineto vinha a caminho.

“Se eu soubesse que ser avó era tão bom ,teria sido avó antes de ser mãe” “-Nunca tiveste essa paciência para os teus filhos, dizia em certa altura uma avó para o marido!” “-E sabes porquê? Perguntava ele. Porque quando andava a criar os filhos tinha a casa para pagar”. Hoje, se ele fosse vivo, teria a mesma paciência. Não só com os netos, mas já com os bisnetos também. Kiara é uma bisneta do bisavô, Jaime, já falecido. Não há dúvida que é uma verdade. Nós, as avós, ficamos todas babadas com estas riquezas que são os nossos netinhos. Que o digam estas duas bisavós e avó

Hoje, passadas 5 décadas, são pais, avós, bisavós e trisavós. 5 Gerações, onde o segredo está na paz, harmonia e humildade que souberam sempre transmitir ao longo destas 5 gerações. Na foto: Os trisavôs (Armindo e Emília, o filho Leonel, a neta Lisa, a bisneta, e o

trineto Gabe). Bem-haja esta família e que mais exemplos possam vir a acontecer na nossa Freguesia de Santa Catarina da Serra. Obrigada Ti Armindo e Ti Emília. Bem hajam.

Riqueza dos pobres José Marques

Na linguagem bíblica, pobre é aquele que não alimenta uma falsa segurança nos bens materiais, isto é, não deseja controlar o futuro e o relacionamento com os outros através de benefícios próprios. Os pobres de espirito, no discurso das bem-aventuranças, em S. Mateus, são aqueles que se deixam interpelar pelas palavras do Mestre e, na humildade, buscam somente a Deus como sumo Bem. Esta pobreza impede-nos de fechar os olhos para não ver a pobreza e a miséria que mata milhões de pessoas no mundo. Basta olhar ao nosso redor, onde vivemos, para percebermos mais nitidamente quem são esses excluídos da nossa sociedade. Existe uma pobreza real, material, cruel e desumana, fruto da ganância e da incapacidade humana de partilhar. Os espaços públicos estão cheios dos sem-abrigo, sem trabalho e sem vida digna. Muitos entram no mundo da prostituição e da droga com a ilusão de poder sair da pobreza extrema. Sujeitam-se a trabalhos duros e pesa-

Ficha Técnica Jornal Luz da Serra Nº 468 - Setembro de 2013 Ano XXXIX ERC 108932 - Depósito Legal Nº 1679/83

dos para conseguir sobreviver. Basta lançar um olhar atento aos noticiários da televisão, para percebermos a grande desigualdade que existe no mundo de hoje. "Se a Igreja pretende ser fiel a Jesus Cristo, deve olhar para os pobres deste mundo, para as classes exploradas, raças desprezadas, e culturas marginalizadas", lembra o sacerdote peruano, Gustavo Gutiérrez. O projecto de Deus é que cada pessoa viva e viva com dignidade. Para quem acredita, o Evangelho traz uma voz que liberta, que salva, que eleva o ser humano e o transforma numa pessoa nova. O Cristão deve tomar consciência que o próprio Jesus se revela como libertador.

Uma serena história Maria Primitivo

Conta-se que uma senhora já a entrar nos anos vivia muito triste e infeliz numa casa sem luz. Assustava-a a escuridão. Não dormia sossegada dominada pelo medo. Lutou , até que conseguiu alguém que lhe colocou na casinha uma lâmpada elétrica. Mas eis a surpresa. Em vez do medo nasceu uma profunda aflição. Descobriu UMA cobertura de teias de aranha em cada recanto e sítio propício ao tear das mesmas. Bicharada a saltar de tamanhos e qualidades desconhecidas. Ficou numa tremenda situação de pânico, pois não sabia vencer aquele inferno de lixo e bicharada. Na escuridão não os via, mas estavam lá. Só, e sem forças não faria nada ou pouco. Quis libertar-se da casa. Mas não tinha outra. Aquela era a sua. Então desabafou com alguém que aconchegou aquela alma inquieta e rasa de pavor. Um vizinho mais novo e bom rapaz, pulverizou os recantos da casa inabitável e dominou a existência da bicharada. Algumas senhoras trataram da limpeza, enquanto a habitante se recompunha do susto e desilusão.

Trataram de a alimentar e levantar o ânimo. Por fim, entram na casa onde as razões do medo desapareceram e a criatura passou a viver em paz. Tinha casa limpa e bichos fora. Parece que a história podia acabar aqui. Dava para entender. Mas um pouco de reflexão nunca fez mal a ninguém, e eu preciso disso. Vou fazê-lo convosco. Temos mais ou menos todos uma habitação que amamos. É uma proteção muito preciosa e hoje entre nós, felizmente temos a lâmpada elétrica. Mas cada um de nós é uma casa individualíssima com direito ao máximo de respeito e limpeza. Habita nela um coração, uma inteligência, e muitos órgãos todos com sua beleza e função. A cobri-la temos um teto perfeito com o nome de pele, protetor indispensável à defesa das maravilhas que são o tesouro de uma mobília na casa mais perfeita que é o corpo Humano. Cuidar dele, da sua saúde, iluminá-lo bem e a tempo de não deixar que seja habitado por tanta espécie de bicharada, ou atuar perspicazmente no sentido de eficaz

irradicação. Para tal usar a lâmpada que deixe observar os recantos da alma e da consciência Não aconteça que o medo nos esmordace a vida. O medo de tudo o que não aceitamos bem. Manter acesa a LUZ da FÉ, a vontade de colaborar com Deus na harmonia da vida com Vida, sem o bicho do egoísmo, da ganância e seus derivados. Amar o trabalho e as pessoas. A vida se está menos boa a nossos olhos, é porque a humanidade está doente, e nós devemos sempre contagiar com a saúde total, sem medo da Verdade, que passa sem dúvida pela denúncia do mal, mas cujo destino é sempre a bondade e o perdão. Assim casa limpa, medo fora. Relações alegres com a irmandade humana, sujeita toda á necessidade da LUZ.

www.santacatarinadaserra.com - h p://luzdaserra.santacatarinadaserra.com Propriedade Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Catarina da Serra - Administração e Edição ForSerra - Associação de Desenvolvimento e Gestão Património de Santa Catarina da Serra - Associação sem fins lucrativos e de Utilidade Pública - Despacho n.º 4889/2013 - forserra@santacatarinadaserra.com - www.forserra.pt - Fundador Pe. Joaquim Carreira Faria - Director Pe. Mário Almeida Verdasca - Contacto: (00351) 244 741 197 - Redação e Paginação Miguel Marques [CO787] - Colaboradores Virgílio Gordo,Fernando Valente, Vasco Silva (Historiador), Rita Agrela, Isaque Pereira (Saúde), Liliana Vieira (Psicóloga), Prof. Lurdes Marques, Diana Oliveira, Marco Santos, Marco Neves (enf.), Mara Gonçalves, Judite Ribeiro, Catarina Neves, António Miguel - Contactos Telefone (00351) 917 480 995 | Fax (00351 ) 244 741 534 - Correio electrónico luzdaserra@santacatarinadaserra.com - Impressão Empresa Diário do Minho - Tiragem 1700 Exemplares - Periocidade Mensal - Preço de assinatura: 10 Euros - Continente e Ilhas | 15 Euros Europa | 20 Euros - Resto do Mundo - Pagamento de Assinaturas: ForSerra (edifício de Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra) e Casa Paroquial. NIB: 5180.0010.00000921665.08 IBAN: PT50 5180 0010 0000 0921 6650 8 BIC/SWIFT CODE: CDCTPTP2 Banco: Caixa de Crédito de Leiria

Os textos assinados e publicados no jornal LUZ DA SERRA – que podem ou não traduzir a linha de orientação deste jornal – são da inteira responsabilidade dos seus autores.


SETEMBRO

LUZ DA SERRA

-- destaque --

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Festas em honra do Sagrado Coração de Jesus Nos passados dias 10, 11 e 12 de agosto decorreram em Santa Catarina da Serra as festas em honra do Sagrado Coração de Jesus. O espírito de união e a boa disposição, a dedicação e o serviço à paróquia impulsionaram de tal modo os jovens dos 40 da freguesia que se dispuseram a organizar e a concretizar tão importante acontecimento. Houve tempo para tudo! Trabalho, diversão, partilha, momentos de oração e de interiorização… No dia 10, acertámos os últimos pormenores, nada podia falhar, era necessário arregaçar as mangas e fazer o que era necessário, cada um tinha uma tarefa a cumprir. No dia 11, estávamos felizes e um pouco nervosos também, pois desejávamos que tudo corresse bem. Às 14 h em ponto, encontrámo-nos para levar as oferendas até ao adro da igreja – a festa começava a ganhar viva cor! O vermelho predominava, o Sagrado Coração de Jesus desejava acolher cada um de nós. Às 14.30, o Pe Mário estava pronto para dar início à celebração eucarística, o momento mais importante da festa! Durante a homilia, o Pe Mário sublinhou a importância do serviço à comunidade, cada um de nós fica mais rico e mais feliz quando dá algo de si ao(s) outro(s). Depois de recebermos o Senhor, surgiu então o momento de ação de graças, no qual tivemos oportunidade de pronunciar as seguintes palavras: Sagrado Coração de Jesus, abrasado em Amor e Misericórdia pelos homens e ultrajado pela ingratidão dos mesmos homens, os jovens dos 40 da freguesia de Santa Catarina da Serra oferecem-Te esta pequena árvore que representa a vida que Deus nos concedeu. Nela colocámos flores de várias cores: as brancas representam aqueles que nasceram no nosso ano – 1973 – e que já partiram para a casa de Deus Pai, as vermelhas e azuis representam cada um de nós que, na sua diferença, em Teu

nome, deseja dar-Te frutos salutares em abundância para que o Teu Amor se faça sentir entre nós… nos nossos lares, nas nossas famílias, no nosso trabalho, na nossa paróquia… Queremos, em Tua honra, oferecer-Te tudo o que temos de bom – a família e os amigos, que por Ti e para Ti nos amparam e orientam. Queremos também oferecer-Te os nossos sofrimentos, os nossos pontos fortes e os nossos pontos fracos, as nossas ingratidões e irreverências… Apesar das nossas fraquezas e fragilidades, desejamos, Sagrado Coração de Jesus, ter cada vez mais confiança em Ti para que consigamos no mundo de hoje, tão embrenhado em maldade, detestar o Mal e fazer o Bem, mesmo que se riam de nós ou nos rejeitem; amar todos os que nos rodeiam, mesmo que não gostem de nós; perdoar sempre todos os que nos magoam, mesmo que o façam por querer ou sem saber; ser perseverantes na oração, mesmo que não saibamos o que dizer ou como dizer; animar os que estão tristes e doentes, mesmo que receemos aproximar-nos deles… Ensina-nos, Sagrado Coração de Jesus, a Amar-Te de tal forma

que, transformados em frutos salutares, ajamos sempre em sintonia com a vontade de Deus Pai, para que o Teu Amor possa, de uma vez por todas, reinar entre nós. No final, saímos da igreja ao som dos foguetes e da filarmónica e organizámo-nos em procissão, como forma de demonstrar a nossa fé. O Sagrado Coração de Jesus, sobre os ombros de alguns mais resistentes à temperatura elevada que se fazia sentir, contemplava e escutava o coração de cada pessoa e cada uma, à sua maneira, interiorizava o momento. À tarde decorreu o arraial. Familiares, amigos, compadres e comadres conviveram até à noite, muitos não se viam há anos. Era necessário pôr a conversa em dia. Muitos correram até aos andores para degustar os deliciosos bolos, os estaladiços coscorões, as maravilhosas cavacas ou então os deliciosos chouriços, fundamentais para acompanhar um bom copo de vinho à merenda com uma boa conversa, claro! Outros, sobretudo as crianças, foram até à quer-

salão paroquial encheu-se. A azáfama fazia-se sentir entre nós, bastava olhar no rosto de cada um, mas conseguimos superar a prova. Os pratos foram elogiados e o nosso serviço também. Quem esteve a servir não deu conta do que se passava no exterior, no entanto a música e o convívio decorriam. Foi um dia bem passado! No dia 12, depois de servirmos os almoços, reservámos um momento da tarde para recordar aqueles que nasceram no nosso ano – 1973. Deslocámo-nos até aos cemitérios, onde, com alguns dos seus familiares, rezámos por eles e pedimos a sua intercessão junto de Deus. Foram momentos muito fortes, intensos… Logo a seguir, ao final da tarde, fomos à Missa, onde mais uma vez o Pe Mário nos sensibilizou para o verdadeiro espírito de serviço ao outro e à comunidade, agradecendo o nosso empenho e dedicação. Eram 19.30 quando voltámos ao salão. Era o último dia de azáfama, não podíamos baixar os braços. O tempo passou tão depressa que nem demos conta. Entre pratos, copos, rifas, cafés e cheirinhos que nos deixavam atordoados, prevaleceu uma vez mais a boa disposição e a cooperação. No final, mesmo cansados, arrumámos tudo ao som do apito agudo de um jovem de 40 que tentava manter a ordem e a boa disposição. A música continuava, a animação no exterior era evidente. Ainda assim tivemos tempo para dar um pé de dança! Uma festa como esta não voltamos a organizar, porque 40 anos só podemos têlos uma vez, no entanto fica para sempre a nossa Amizade e o espírito de entreajuda. Ficámos mais ricos! Bendito sejas, Sagrado Coração de Jesus!

messe e ao insuflável, era necessário gastar energias para dormir bem à noite. O bar, sob um manto de eucaliptos,

estava rodeado de boa camaradagem que desejava matar a sede numa tarde tórrida. A noite chegou apressada. O

Os jovens dos 40 da freguesia de Santa Catarina da Serra

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LUZ DA SERRA

SETEMBRO

-- autárquicas 2013 --

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Autárquicas 2013

2013

Método

O Jornal Luz da Serra foi falar com cada um dos candidatos à União de Freguesias de Santa Catarina da Serra e Chainça para que respondessem a algumas questões. Publicamos abaixo as respostas dadas por cada um. 1 - Qual a razão que o levou a candidatar-se à União das Freguesias de Santa Catarina da Serra e Chaínça? 2 - Se for eleito, o que é que a população poderá esperar de si nas áreas da saúde, cultura, educação, desporto, associativismo, ambiente, mobilidade e vias de comunicação? 3 - Na conjuntura atual do país, surgem cada vez mais situações de carências sociais nas famílias. Qual a sua proposta para ajudar e apoiar estas famílias? 4 - Como pretende fazer a gestão administrativa da União das Freguesias de Santa Catarina da Serra e Chaínça em termos de atendimento à população? 5 - Diga-nos 3 razões para que a população vote em si.

Para ajuda ao esclarecimento aos nossos leitores, pedimos a cada candidato da lista dos partidos candidatos à União de Freguesias Santa Catarina da Serra e Chaínça que respondessem a algumas questões sobre o seu programa e campanha eleitoral. A todos foi atribuído o mesmo espaço físico no jornal, que usaram livremente de acordo com algumas normas estipuladas, igual para todos, como o número de caracteres permitidos. Salvo algum erro ortográfico, não fizemos qualquer tratamento aos textos enviados. Publicamos as respostas por ordem alfabética de nomes dos partidos. Os textos são de responsabilidade de cada um dos candidatos.

Jorge António dos Santos Gameiro

CDS - Jorge Gameiro 1 - O fato de acreditar ser possível fazer mais e melhor para o bem da pessoa e do bem-estar social, e económico da comunidade e de cada habitante desta união de freguesias. Um desafio em prol da comunidade, um desafio na melhoria do desenvolvimento sadio dos filhos em crescimento, com mais apoio aos pais trabalhadores, com dificuldades no apoio escolar aos seus filhos, nomeadamente nas suas actividades extracurriculares. Constatar ser possível melhorar a vivência do dia-adia dos idosos, pessoas que depois de uma vida de trabalhos merecem que os dias da reforma sejam vividos duma forma sadia e vivificante, não podem sentir-se um peso para a família e para a sociedade. Não deixar que o património fique meio abandonado, começado e não acabado, sem ser utilizado, sem dar proveito à sociedade, se uma solução não é concretizável pela alteração económica da sociedade, haverá novas formas de concretização de objectivos. A palavra crise não pode continuar a servir como justificação para o que se não faz e podia ser feito com um pouco de vontade, bom gosto e espirito de cooperação social.

Acredito na dinâmica possível da valorização da vida, de toda a pessoa como ser digno da sua qualidade de vida, no binómio filhos preocupação dos pais e os pais preocupação dos filhos.

2 - A população pode esperar um esforço em todas as áreas no sentido de melhorar a atenção à pessoa, ao ser humano, colocar todas as infraestruturas construídas nesta união de freguesias ao serviço de cada pessoa, rentabilizar cada cêntimo público gasto, as instituições, as pessoas que as gerem devem servir e não ser servidos. Nomeadamente, na interligação existente entre cada uma das áreas tem de haver uma conjugação de esforços criando uma dinâmica de utilidade pública/privada no seu todo. No que diz respeito à mobilidade e vias de comunicação darei prioridade à realização, inicio ou conclusão, das ligações viárias há muito em promessas mal começadas e nunca acabadas dentro da união da freguesia e da ligação desta com o seu exterior. Os bens materiais ao serviço do ser humano e nunca o ser humano ao serviço dos bens materiais.

3 - Efetivamente, as situações de carência existem a dife-

rentes níveis, nomeadamente, ao nível alimentar, habitacional, na realização pessoal e ao nível da estabilidade familiar. Em primeiro lugar colocar meios no terreno para saber a origem da entrada nessa situação de carência. De seguida, travar a sua progressão em função da origem da carência. Sendo a origem a não ocupação, criar de imediato uma actividade ocupacional, uma hipótese pode ser através das diversas instituições da união da freguesia, a carência alimentar pode ser apoiada e até eliminada com o apoio das escolas e de I.P.S.S. com meios para tal. Após o início da implementação das diversas acções nunca descurar uma vigilância apertada, tirando conclusões sobre a evolução social dos intervenientes para possíveis correcções, aumento ou diminuição de apoios.

4 - A gestão da União da Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra e de Chainça será feita optimizando os recursos físicos e humanos de ambas, centralizando-os na maior das freguesias, conforme dispõe a lei, (artº 8º Cap.I da leinº22/2012 de 30 de Maio) ou na que melhores instalações tiver, não descurando a

57 anos Residência: Fazarga – Loureira – Santa Catarina da Serra Profissão: TOC – Técnico Oficial de Contas Estado Civil: Divorciado

prestação de serviços até agora prestados individualmente e em cada uma das freguesias agora unidas. Nenhuma das pessoas hoje ao serviço de cada uma das freguesias será dispensada, apenas poderá ser necessário uma reorganização do serviço, no sentido de continuar e melhorar o atendimento às pessoas da união das freguesias de Santa Catarina da Serra e de Chainça.

5 - Três razões para que a população vote na minha equipa, use bem o voto que tem na sua mão, se sirvam da sua capacidade de seres livres e com a liberdade de escolha na mão são: Somos uma equipa que pode

fazer toda a diferença no funcionamento da união das freguesias, fará a diferença na forma mais humana da gestão da coisa publica, não se pode manter as mesmas ideias e a mesma forma de atuar, dado o elevado risco da criação de situações conformistas e até de um situacionismo asfixiante do real e efetivo desenvolvimento duma sociedade viva e dinâmica. Uma equipa de pessoas de trabalho e com experiência em múltiplas áreas, a qual permite a execução de uma acção conjunta de valorização do bem e do serviço públicos e não deixam as suas obrigações, de eleitos, por mãos alheias, com dignidade, respeito e um grande

No próximo dia 29 de Setembro cumpra o seu dever cívico. Vá votar!

sentido do dever levar-nos-à ao sucesso da gestão autárquica da união de freguesias de Santa Catarina da Serra e de Chainça. A disponibilidade de toda a equipa para abraçar a causa pública rumo ao bem servir a população da união destas freguesias duma forma equitativa, nunca desprezando a forma de ser e fazer das pessoas de cada lugar, de cada rua, de cada casa. JUNTOS, VAMOS CONSEGUIR!


SETEMBRO

LUZ DA SERRA

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Nuno Manuel dos Santos Pereira

PS - Nuno Pereira 1 - Indico duas razões para a minha candidatura. A primeira, o interesse de trabalhar em prol da causa pública. Estive ligado ao movimento associativo da freguesia onde desempenhei cargos na Associação da Loureira, na Comissão do Património Rústico e Lazer da Loureira, em associações de pais da freguesia ou ainda enquanto membro da Comissão Organizadora, do Festival “O Chícharo da Serra”, das Comemorações dos 400 anos da Loureira e membro da Comissão Instaladora da ForSerra. A nível político fui eleito em 2009, membro da Assembleia de Freguesia de Santa Catarina da Serra, onde participei nas grandes decisões e na estratégia traçada para a freguesia nos últimos anos. A segunda, é a necessidade de dar continuidade ao projeto iniciado em Santa Catarina da Serra por Lino Pereira, em 2005, e cuja continuidade foi assegurada por Joaquim Pinheiro. Replicar na Chainça o bom trabalho realizado em Santa Catarina da Serra nos últimos anos.

2 - Na Saúde, iremos acompanhar a requalificação do Centro de Saúde de Santa Catarina da Serra, ocupar-se para que a população continue a ter acesso a cuidados de saúde de proximidade e promover a criação de uma

rede de voluntariado na prestação de cuidados primários de saúde. Na Cultura apostaremos em novos projetos culturais, desenvolver a biblioteca de freguesia, e no Desporto pretendemos dinamizar e apoiar a prática de atividades desportivas. No Associativismo, continuaremos a apoiar o festival do Chícharo e outros eventos que projetem as freguesias. Pretendemos continuar a reconhecer o papel das associações no desenvolvimento das freguesias e empenharse na formação dos seus dirigentes. Pretendemos criar o Banco do Voluntariado. Destacamos ainda a Juventude das duas freguesias que é atenta e interessada. Faz parte dos nossos planos lançar o Fórum da Juventude, com o objetivo de promover a partilha de experiências e conhecimentos, e estimular a participação ativa dos jovens no desenvolvimento das duas freguesias. No Ambiente, pretendemos reforçar os equipamentos de recolha de lixos e ecopontos. Pretendemos criar a Zona Ecológica, um local onde o depósito de lixo de grandes dimensões será controlado. Nas vias de comunicação destacamos a necessidade de melhoramentos na rede viária das freguesias, em particular na estrada que liga a Quinta da Sardinha a Fátima e na estrada entre os Cardo-

sos e Santa Catarina da Serra, que estão longe de garantir as condições mínimas de segurança aos seus utilizadores. Defendemos a construção de um nó que ligue o IC9 e a A1. No que respeita à requalificação das infraestruturas da freguesia, pretendemos continuar a colaborar na conclusão da rede de saneamento básico. Pretendemos a nível de Proteção Civil, a abertura e manutenção de caminhos florestais, pontos de água e a restruturação da rede de bocas de incêndio. Pretendemos ampliar o registo de equipamentos de proteção civil à Chainça, replicando o trabalho realizado neste campo pelo atual executivo da Junta de Freguesia de Santa Catarina e apoiar o corpo de bombeiros da freguesia. Pretendemos o reforço da Segurança junto das populações. Pretendemos promover e potenciar o empreendedorismo na freguesia, dando continuidade ao processo relacionado com a construção do parque económico, promover a criação de um roteiro turístico, potenciando a ligação ao Turismo de Fátima, como forma de valorização do nosso património e defender os interesses da freguesia em sede de PDM. Faz ainda parte dos nossos planos, requalificar o edifício da Junta de Freguesia em Santa Catarina da Serra e

34 anos Residência: Loureira Profissão: Bancário Estado Civil: Casado

prosseguir a recuperação de património público em conjunto com a população. Continuar o projeto da colónia de férias no Pedrogão, sendo que este projeto será movido pelo forte espírito associativo que caracteriza Santa Catarina da Serra e que irá envolver toda a comunidade da freguesia.

3 - A área social é uma prioridade da candidatura, atendendo que a situação social, mudou claramente em Portugal nos últimos anos. Pretendemos que a Junta de Freguesia enquanto coordenadora da Rede Social deverá exercer juntamente com outros parceiros, uma presença mais próxima e permanente na sinalização de situações, criando planos de acção para que o apoio e

acompanhamento sejam eficientes e eficazes.

4 - Defendemos a proximidade com os Cidadãos e faz parte dos nossos planos, reorganizar e manter o atendimento da secretaria da Junta de Freguesia da Chainça, com a possibilidade de incluir a prestação de novos serviços. A nível do Executivo iremos continuar com o atendimento personalizado aos cidadãos e defendemos a descentralização da Assembleia de Freguesia, permitindo a realização de algumas das suas sessões em diferentes lugares da nossa União de Freguesias. 5 - Aos cidadãos da União de Freguesias deixo o apelo para que exerçam o seu direito ao voto escolhendo a

José Artur das Neves Ferreira

PSD - José Ferreira 1 - Aceitei encabeçar a lista à União das Freguesias de Santa Catarina da Serra e Chainça, assumindo esta responsabilidade como um dever de cidadania e porque é o momento de dar a todos uma outra oportunidade de escolha. Faço-o, porque tenho orgulho da nossa terra. Disponibilizo-me para contribuir para o seu desenvolvimento, consciente da época de crise económica e social que vivemos. Defendo valores como a honestidade, verdade, respeito e amizade. 2 - Vivemos uma grave crise o que nos obrigará a uma gestão muito cuidada e rigorosa. Mesmo assim, faremos tudo o que estiver ao nosso

melhor equipa, o melhor projeto para o planeamento e progresso da nossa União de Freguesias. As razões que justificam o Voto na nossa candidatura, são: - Uma candidatura de continuidade e de união num projeto - Equipa constituída por pessoas que para além da sua competência profissional, reúnem uma provada experiência na defesa da causa pública e no associativismo. - Continuaremos a promover a participação cívica nos destinos da União de Freguesias, e continuar a manter uma gestão responsável, imparcial, íntegra e de confiança, especialmente focada na luta dos superiores interesses da população.

alcance para um maior bemestar da população, como por exemplo, lutar por melhor acesso à saúde, participar e ajudar as famílias nas questões de âmbito educativo, apoiar e incentivar a realização de atividades levadas a efeito pelas associações locais, sensibilizar a população para as questões ambientais, criar ou requalificar espaços verdes, requalificar caminhos florestais e arruamentos, bem como a construção de passeios e lugares de estacionamentos em locais de maior necessidade.

3 - Para nós as pessoas estão sempre em primeiro lugar, em particular as mais caren-

42 anos Residência: Donairia Profissão: Professor de Economia Estado Civil: Casado

ciadas e desfavorecidas. Pretendemos ouvir e dialogar com a população para perceber os seus problemas e anseios, o que irá permitir diagnosticar situações de carências sociais nas famílias. Uma proposta para ajudar e apoiar estas famílias passa por ajudar na reparação das suas habitações ou distribuir alguns bens alimentares de primeira necessidade, estabelecendo critérios para o efeito.

4 - O atendimento à população na Chainça vai continuar igual como tem sido até aqui, e até o vamos reforçar, como por exemplo na saúde e no apoio aos idosos. O

mesmo acontece em Santa Catarina da Serra. As freguesias não se extinguem, a identidade de cada uma será sempre respeitada.

5 - Tal como já referi, defendo valores como a honestidade, verdade, respeito e amizade. Esta é uma boa razão para que a população

vote em mim. Outras razões: a minha equipa é formada por pessoas honestas, íntegras e tecnicamente capazes, com provas dadas nas suas profissões e pretendemos trabalhar de forma dedicada, solidária e honesta, colocando sempre o bem comum acima dos interesses pessoais. Santa Catarina da Serra e Chainça podem contar connosco.


LUZ DA SERRA

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Magueigia Pesquisa e Texto: Domingos Marques Fotografia: Domingos Marques e Miguel Marques A Magueigia foi sempre um lugar muito pequeno, mas tem vindo a afirmar-se e crescer devido à capacidade de desenvolvimento dos seus moradores. Em 1758, no dizer do padrecura, era apenas o Casal da Magueixia e pertencia ao termo de Ourém. A ele estavam associados os sítios das Cancelas, Barrajola, Casal do Tojal, Barreiro, Vale das Carreiras e Rossio.

Os primeiros batismos registados nos livros paroquiais datam de 29 de Setembro de 1832 e 10 de Fevereiro 1833, de nomes Maria e Sara, filhas de Manuel António e Joaquina dos Reis, ambas batizados pelo Cura José Rodrigues (Roiz) Pereira, natural da Barrocaria, ligado por laços de consanguinidade a José Rodrigues, de Sirois, pai do padre Manuel Rodrigues de Faria. Os batismos que se seguiram têm as datas de 17 de Agosto de 1845 e Agosto de 1859. O primeiro casamento existente no meu arquivo é o de Manuel Joaquim e Maria do Carmo, ele do Currais de Fátima e ela da Magueigia, datado de 15 de Novembro de 1826. O casamento seguinte, 15 anos depois, realizou-se no dia 4 de Fevereiro de 1841 entre José Simão e Faustina Maria, ele da Magueigia e ela do Ulmeiro. No livro de óbitos de pessoas adultas encontrei o José Pereira, viúvo, falecido a 5 de Janeiro de 1850, a Vitória Maria, de 90 anos de idade, falecido a 28 de Setembro de

1862, viúva de Simão José e a Ana Maria, viúva de Manuel António, de 100 anos de idade, falecida a 4 de Novembro de 1863, todos residentes na Magueigia. Estes três parâmetros, batismos, casamentos e óbitos, são os indicadores de que este lugar era muito pequeno e antigo. Apenas existiam casas até ao Rossio (Roxio) onde habitava o Luís Marques, José Gonçalves e Atanásio Marques e só no ano de 1883 é que o lugar se estendeu na direção do Pedrome com a construção das casas para o Manuel Pereira Brás, do Favacal e sua mulher Maria Faustina, filha de Joaquim Francisco Lebre, da Magueigia. A capela de S. Guilherme, no lugar da Magueigia não existia. A sua construção iniciouse em Fevereiro de 1892 e concluída no dia 14 de Novembro de 1896 e foi da responsabilidade de José Antunes das Neves, de Sirois, casado em segundas núpcias com Teresa Gonçalves do Ulmeiro num olival que possuíam “à porta do Brás”, e onde existia um marco divisório dos termos

Casa típica da Magueigia que foi de Atanásio Marques exposto da Santa Casa da Mesiricórdia de Lisboa e reconstruída no ano 2011

Vista aérea sobre a Capela da Magueigia. de Ourém e de Leiria, de forma que as águas dos telhados corressem para os dois termos. O Sr. José Antunes das Neves nunca se referiu ao lugar da Magueigia, sendo de sua vontade que àquele novo povoado se chamasse S. Guilherme, como acontecia no sítio onde estava a antiga capela de S. Guilherme, num descampado entre o Pedrome e o Casal da Magueixia. Para o confirmar basta ler o que escreveu a Câmara Municipal de Leiria quando em 18.03.1888, deliberou abrir uma estrada entre Leiria, Vidigal, Soutocico e S. Guilherme. Ora S. Guilherme seria o sítio onde estava a antiga capela, porque dali para a frente havia um caminho pelo Casal do Cego e outro pela Piçarra, em direção à Magueigia onde o José Antunes das Neves tinha uma

propriedade. O José Marques da Magueigia na sua cerâmica de telha mercelha e tijolo mandou fundir na prensa das telhas o designativo “ José Marques - S. Guilherme Quinta da Sardinha” A construção desta nova capela deu azos que se fizessem mais casas, ampliando-se o lugar. No ano de 1897 construíram-se as casas de Jacinto Carreira quando casou com a Joaquina Benta, ele da Pinheiria e ela do Ulmeiro. Depois, no ano de 1909 vieram as casas para o António Batista e sua mulher Maria Vieira, ele do Ulmeiro e ela da Gondemaria. No ano de 1910 as casas de José Marques e sua mulher Maria dos Prazeres, meus pais, ele do Pedrome e ela da Loureira, seguindo-se assim, ano após ano até formarem o lugar

Museu etnográfico do Rancho Folclorico de São Guilherme - construída por Sr. António Jorge

como está hoje. Entre os anos de 1825 e 1911 (85 anos) no livro de casamentos registaram-se apenas 85 uniões neste lugar, mas este foi habitado por outros casais vindo de outras terras, da naturalidade das mulheres, como é hábito fazer-se. Na nova capela de S. Guilherme, no dia 15 de Novembro de 1896 se fizeram “as festas em acção de graças e os festejos aos Santos: S. Guilherme, S. Silvestre, Santo António e à Senhora da Incarnação, imagens desta capela que estiveram na nossa Igreja até ao fim dos trabalhos na mesma capela”, assim escreveu no seu diário o José Antunes das Neves. Temos a indicação que a antiga capela teria sido demolida por si ou sob a sua responsabilidade em cumprimento de uma pro-

messa, como mais tarde tenciono explicar. Este nosso conterrâneo veio da Freiria, freguesia de Espite, termo de Leiria (à data), onde nasceu, para casar em Sirois no ano de 1840 com a irmã do Padre Manuel Roiz (Rodrigues) de Faria e no ano de 1841 ainda se celebravam missas e casamentos na dita capela e pelo Natal de 1861 ainda ali se faziam confissões. A capela acabada de construir no ano de 1896 foi provida de capelania com os capelães Joaquim Gonçalves (o padre velho), Abílio, Carradas, José Lopes, frei David e Luís Portela, tendo terminado, devido a uma birra, no ano de 1924, no tempo do coadjutor Luís Portela.

Salão de festas e Casa de férias de José Eutanásio Marques (comerciante em Lisboa) construída no ano de 1939.


SETEMBRO 2013

Por se tornar pequena para os habitantes do ramo foi demolida no ano de 1979 para ali se construir um novo templo. No dia 29 de Abril do mesmo ano foi lançada a primeira pedra no tempo do pároco Joaquim Carreira Faria, concluída e benzida solenemente, no dia 15 de Novembro de 1981, pelo bispo D. Alberto do Amara1. Junto à capela foi construído um salão de festas em terrenos doados pela Sr. Fernando Pereira das Neves e sua mulher Maria Pereia Brás.

Comércio e indústria O António Francisco Lebre explorou uma taberna para vinhos e outros artigos de primeira necessidade; o Francisco Rodrigues Manso também com taberna, mercearias, adubos, fertilizantes e recentemente transformado em minimercado; o Manuel Gaiteiro com taberna e seus derivados; o Augusto da Purificação Gordo com taberna, vinhos e mais tarde com café e restaurante e Francisco da Purificação Gordo com minimercado e outros produtos; o Francisco Marques, ferreiro de enxadas; costureiras e sapateiros que iam trabalhar à jorna para casa dos fregueses; o Manuel Gordo no fabrico de telha de canudo. Agora temos a padaria, na rua do mesmo nome, o minimercado da filha do Francisco Manso, café, restaurante e talho denominado “café russo” e agora explorado pelo seu filho e nora que lhe chama o “café colher de pau” Catequese e Doutrina Esta missão foi durante muitos anos exercida por Florinda Benta, filha do Jacinto Carreira e por Júlia Brás, filha de Manuel Pereira Brás, a Rosária Gonçalves, a Maria do Carmo Primitivo e sua filha Maria e outras. Não consta que tenha havido aqui algum padre mas apenas jovens que estudaram nos seminários. Fe-

LUZ DA SERRA

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lizmente ainda há muitas jovens e mulheres adultas que se deixaram a terra seguindo uma” vida de consagradas, na Fé da Igreja”. Correio O correio vinha de Leiria com a criação da Mala-Posta no ano de 1863, entre Lisboa e Coimbra, mas o correio para a nossa terra ficava retido em Leiria e dali transportado em malas, durante muitos anos, à cabeça da nossa conterrânea Teresa da Covinha, ou Teresa do Correio, residente numas casa que herdou de seus pais que estão a ser agora remodeladas pelo seu filho Ramiro Ribeiro. Por vezes servia de estafeta e levava consigo um burro para a auxiliar no transporte das mercadorias. O correio era depositado na taberna da Ti Ana do Alves, da Quinta da Sardinha, detentora do posto de correio durante muitos anos e depois foi transferido para o estabelecimento de Domingos da Costa Santos, através de um tratamento pouco dignificante, como tive oportunidade de ver e de ler num processo instaurado nos Serviços de Inspeção dos CTT, em Lisboa. Assistência religiosa Os moradores da Magueigia até ao ano de 1924 assistiam à missa na sua capela da Magueigia, interrompida no tempo do coadjutor padre Portela como já referi, sendo reativada no dia de Natal do ano de 1959. No interregno os habitantes assistiam à missa das Almas, celebrada com ½ hora de sol, na Igreja Paroquial. Ensino escolar As crianças frequentavam a escola da Quinta da Sardinha, mas a partir de 1970 passaram a frequentar a nova escola construída na Magueigia nuns terrenos adquiridos ao Sr. António Francisco Lebre. Não tinha refeitório e algumas crianças levavam o seu lanche e outras eram servidas pelas mães que lhe levavam o al-

Antiga Capela da Magueigia, demolida em 1979.

Atual Capela da Magueigia, em 2013.

moço. No ano de 1996 a Junta fez-lhe algumas obras de adaptação onde se cozinhavam as refeições e no ano de 2006 a escola, através de novas obras, passou a jardim-deinfância para receber também as crianças que frequentavam o “Jardim” da Quinta da Sardinha” e os alunos do 1.º ciclo foram transferidos para a nossa EB1,2,3.

Nos tempos passados a maioria das pessoas dedicavam-se à agricultura e à pastorícia, mas também tivemos outras atividades nomeadamente de serradores, carpinteiros, cabouqueiros, sapateiros, ferreiros e canteiros.

Outras atividades comerciais O José Pereira Primitivo instalou uma pequena carpintaria e serração de madeiras improvisada e muito rudimentar junto à sua residência; a D. Maria da Conceição Primitiva explorou um estabelecimento de costura para homens e mulheres e ainda ao ensino de costura, malhas e bordados dedicados às centenas de raparigas que a procuravam; o José Pereira Lebre e o Francisco Rodrigues Manso exploraram o ramo de barbearia junto à capela; O José Vieira da Silva explorou uma sapataria de calçado novo e concertos; o José Marques explorou a indústria de cerâmica, umas vezes em nome individual, outras vezes em sociedade com o Manuel Gordo e com os seus filhos. Ali no Tojal, o António Vieira Rodrigues teve a sua rudimentar e improvisada destiladora de essência de eucalipto, utilizada para os catarros e outras enfermidades.

Lavadouros públicos e fontes No lugar existe a fonte do Tojal construída pelo povo e Junta de Paróquia no tempo do Domingos Pereira Relha, meu padrinho, quando este regressou de Lourenço Marques, no estado de aposentado. Não me esquecerei da lagoa onde hoje se localiza o minimercado do Francisco Gordo onde as mulheres lavavam a roupa. Aí morreu por afogamento a Júlia Marques, minha tia paterna, casada com José Francisco Gordo, avó do nosso conterrâneo Filipe Marques das Neves, do Ulmeiro (Voltel).

de Setembro se realizam os festejos em honra de S. Guilherme e S. Silvestre, com a bênção do gado. Nota: Algumas afirmações que faço neste texto serão oportunamente clarificadas num outro trabalho que estou a realizar.

Festas e romarias Na capela há missa aos domingos e dias santos de guarda. Tem o Santíssimo Sacramento permanente no sacrário e todos os anos no mês

Localização Geográfica

Toponímia Os arruamentos da povoação estão todos classificados e as casas providas de número de polícia. No ano de 2005 tinha 10 ruas e 95 edifícios o que representam 285 moradores. Todas as ruas têm iluminação pública, recolha de lixos domésticos, saneamento básico e betão betuminoso. Associações O associativismo também chegou a esta terra. Temos entre nós o Grupo Desportivo e Recreativo de S. Guilherme, para a prática de futebol e o Rancho Folclórico de S. Guilherme, para as danças e cantares, com o seu museu etnográfico. Profissões

Visite também estes lugares na internet em:

www.santacatarinadaserra.com pub


LUZ DA SERRA

SETEMBRO

-- associativismo --

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Associação Desenvolvimento Social da Loureira

2013

Associação dos Amigos da secção de Bombeiros do Sul do Concelho de Leiria

No passado dia 14 de agosto, a Associação para o Desenvolvimento Social da Loureira celebrou o seu vigésimo terceiro aniversário. Para assinalar a data, toda a comunidade foi convidada a comparecer, a partir das dezanove horas, no Largo da Associação, onde já se sentia o cheiro a carne assada do porco no espeto que ali ao lado estava a ser preparado, e que foi oferecido por todos os funcionários da instituição. O edifício, que se encontra em obras de remodelação, tinha as suas portas abertas, para receber todas as pes-

soas que quiseram visitar as novas salas do Centro de Dia, já prontas e 'novinhas a estrear'. Das muitas pessoas que por ali passaram, destaque para os muitos emigrantes que, estando de férias, quiseram estar presentes, as muitas pessoas da comunidade e os senhores Presidentes da Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra, Sr. Joaquim Pinheiro e da Câmara Municipal de Leiria, Dr. Raúl Castro. Catarina Neves

Informática para idosos

final do Domingo dia 1, foram arrecadados perto de 400€. Existindo ainda algumas caixas em estabelecimentos comerciais do Arrabal e Caranguejeira e até das festas em honra de São Miguel no Vale Sumo. Para este mês de Setembro apelamos à participação do nosso já tradicional “Passeio do Coração”. Também à “Campanha a realizar junto dos locais das mesas de voto para as Eleições Autárquicas”, no próximo dia 29. A publicação daqueles (as), empresas e pessoas individualmente, é uma verdadeira forma de agradecimento público e incentivo para os que ainda não tiveram oportunidade de o fazer. Até 31 de Agosto (Santa Catarina e Chainça):

Em boa hora decidiu a direcção desta Associação, fazer a campanha de angariação de fundos para o pagamento da ambulância nova, como é do conhecimento de todos. Isto porque apesar de todos sabermos e sofrermos as agruras dos tempos que atravessamos, tem sido manifestamente animadora, de enaltecer e de agradecer a resposta, dada até agora. Mas nem só esta campanha, que teve um dos expoentes máximos, nas festas religiosas na Chainça, com a presença da ambulância no seu seio, é merecedora dos nossos mais sinceros agradecimentos (um pouco mais de 400€]. Também, a campanha lançada no Facebok de 1€ para os Bombeiros no quartel mais próximo, merece o nosso aplauso e reconhecimento. Só no quartel, no

DR

ADSL comemora o Donativos para a nova ambulância 23º aniversário

Maia Perfil Ribeiclima Lubrifátima Café das Bombas Ecodemo Antofil DVA

TPB Construções José Vieira Verdasca&Verdasca Topeca Fundação da Caixa Agrícola Carlos Graça – BIC, Loureira

Virgílio Gordo

Rancho Folclórico de S. Guilherme

Durante o mês Agosto, decorreram, na Associação para o Desenvolvimento Social da Loureira, sessões de informática para os idosos do Centro de Dia. Pedro Fartaria, da Loureira, jovem estudante finalista do curso de Engenharia Informática do ISE de Coimbra, foi o "mestre". Habituado a conviver de perto com os seus avós, e conhecendo muitos dos idosos que frequentam a instituição, o Pedro voluntariou-se para partilhar com todos eles algum do seu tempo livre, trazendo o seu saber e a sua juventude, sem esperar nada em troca. Primeiro, sentados no seu sofá, cada um pôde ver a sua rua, a sua casa e outros espaços que muito bem conhecem, como se estivessem a andar na estrada, através do Google Street View. De seguida, foi a vez do Skype. Sem saírem do seu lugar, puderam ver e conver-

sar, em direto, com algumas pessoas conhecidas e familiares que se encontram muito próximas e outras muito distantes, dispersas pelo mundo. Numa outra sessão, e através do Skype, conversaram com outros idosos que se encontram em sua casa e que são também utentes do SAD. Dignos de registo, foram os comentários que se foram ouvindo. Ficam os mais repetidos: «A que tempo a gente chegou!»; «Não sei como a gente se criou!» Ao futuro Engenheiro Pedro Fartaria, aqui queremos expressar a nossa gratidão pelo seu gesto generoso e altruísta, e desejar que possa prosseguir com êxito o seu projeto pessoal e profissional.

Como dizia na última edição, o grande amigo Isidro Manuel dos Reis Neto, natural de Siróis, teve um papel fundamental na organização do Rancho Folclórico de São Guilherme. Na realidade, foi ele que, apesar de estar sempre, por vontade própria, em segundo plano no corpo diretivo, coordenou a organização dos eventos que o grupo foi desenvolvendo nos anos 80-90 do século XX. Aqui quero, por isso, deixar em nome do Rancho Folclórico um especial e perene agradecimento ao Isidro. No período mencionado, não só prosseguiam os exigentes ensaios, como se aperfeiçoava o trabalho relativo aos festivais de folclore. Os três primeiros realizaram-se em Quinta da Sardinha, mas os seguintes decorreram em Magueigia, junto à capela de São Guilherme, impropriamente chamada de Magueigia, como, por vezes, ouvíamos pronunciar, na medida em que a maioria da população não sabe que o templo se localizava no sítio da Rebelvia, limite do Pedrome. Hoje é conhecida também por «Igreja da Luz». Junto deste

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Rancho Folclórico de São Guilherme: 1984-98

edifício religioso realizaram-se o IV, o V, o VI, o VII, o VIII e o IX festivais de folclore. O X foi feito em Santa Catarina, uma vez que diversos elementos do grupo eram da Pinheiria e de outros lugares do oeste da freguesia. Este espetáculo contou pela primeira vez com a presença de um grupo estrangeiro, proveniente de Espanha. E foi na sequência do mesmo que o Rancho Folclórico de São Guilherme foi convidado para se dirigir à Galiza, acontecimento que ocorreu durante o mandato do nosso amigo Jaime da Purificação Pereira, de Quinta da Sardinha, que organizou a estadia em terras galegas.

Em 1997, o grupo desloca-se novamente à Galícia, para os lados de Pontevedra. A reorganização do Rancho Folclórico exigiu também uma sede, que até aí não existia. A ela deveriam ser atribuídas duas funções: [1] servir para os ensaios do grupo; e [2] expor o vasto espólio existente, desde trajes recolhidos e a utensílios domésticos e de lavoura, passando pelas várias lembranças resultantes de espetáculos participados. Depois de algumas reuniões, resolveu-se que a sede ficaria instalada nas traseiras do salão pertencente à capela de São Guilherme, em terreno que era propriedade do Se-

nhor Fernando Pereira. O espaço foi cedido pela viúva, Senhora Ana. O trabalho foi imenso, mas conseguiu-se concretizar o projeto e a inauguração ocorreu em setembro de 1998, tendo o espaço sido benzido pelo Padre José Augusto, de Vale Sumo, o "Padrinho do Rancho", como ficou conhecido. Na mesma altura, alguém escreveu uma bonita frase e que é atualmente o lema do nosso grupo: «Desprezar o Folclore é esquecer as nossas raízes e valores». Por hoje fico-me por aqui, prometendo voltar na próxima edição…

ERRATA No número anterior deste mensário, o título do artigo que enviámos era «Rancho Folclórico de São Guilherme: 1984-1993» e não «Rancho Infantil de São Guilherme: 1979-84». Não foi erro nosso.


SETEMBRO

LUZ DA SERRA

-- autarquia --

2013

Edificio sede da junta de freguesia

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Novas ruas com alcatrão na freguesia

VOTO DE PESAR Faleceu, no passado dia 1 de setembro, na cidade de São Paulo, no Brasil, Sua Excelência Reverendíssima Dom Joaquim Justino Carreira, Bispo da Diocese de Guarulhos, aos 63 anos de idade, vítima de doença prolongada.

obras de reabilitação

Natural da freguesia e paróquia de Santa Catarina da Serra, concelho e distrito de Leiria, diocese de Leiria-Fátima, com apenas doze anos de idade, emigrou com os seus pais para o Brasil. Era filho de José Carreira e de Maria Justina, da Loureira.

DR

Em 11 de julho de 1976, recebeu a ordenação diaconal na Igreja paroquial de Santa Catarina da Serra. Em 19 de março de 1977, foi ordenado presbítero na Catedral de Nossa Senhora do Desterro, em Jundiaí. Em 6 de agosto de 1990, foi nomeado Monsenhor Capelão de Sua Santidade o Papa João Paulo II. Em 28 de maio de 2005, tomou posse como Bispo Auxiliar na Arquidiocese de São Paulo. Em 23 de novembro de 2011, foi nomeado, pelo Papa Bento XVI, Bispo da Diocese de Guarulhos.

A Junta de freguesia apresentou publicamente na pretérita sessão da Assembleia de Freguesia que teve lugar no passado dia 06, o projecto de reabilitação do edifício sede da Junta de freguesia. O executivo sempre assumiu como primeira prioridade a reabilitação do Centro de Saúde no entanto, dado que foi finalmente possível garantir esta obra (Centro de saúde) através de uma candidatura do município a fundos comunitários, estamos em condições de executar a primeira fase da reabilitação

do edifício da Junta que prevê alteração da fachada principal, substituição dos telhados, janelas, aplicação de capoto e pintura de grades. Para uma segunda fase fica a reabilitação interior. Na verdade, o edifício sede da Junta de freguesia merece esta intervenção, por um lado no sentido da sua manutenção e conservação, mas por outro, adaptando a sua arquitectura aos tempos e à dimensão da freguesia.

Está em curso a aplicação de betuminoso em várias ruas da freguesia melhorando significativamente a nossa rede viária. A verdade é que muito está ainda por fazer mas como temos tornado publico a nossa opção recai sobre as vias que se encontram em piores condições e com infra-estruturas de saneamento básico ou que tem apoio dos moradores. Obras executadas: QUINTA DO SALGUEIRO: Rua dos Arrebentões

Rua dos Moinhos Rua da Valada Rua da Barrada VALE SUMO: Rua dos Vicentes

Sua Excelência Reverendíssima Dom Joaquim Justino Carreira, apesar de distante, sempre manteve estreitas ligações com as suas raízes. Quando viajava para a Europa, fazia questão de passar um, dois ou mais dias na terra que o viu nascer para visitar os seus familiares e amigos. Dessas visitas, destacamos aquela que se revestiu de maior significado. Decorria o ano de 2010, quando a comunidade da Loureira comemorava o IV Centenário da sua fundação. O Senhor Dom Joaquim Justino Carreira, caríssimo filho da terra, elevado à dignidade sacerdotal e à nobreza do episcopado, deu à Loureira a honra da sua presença e presidiu à Grande Festa Comemorativa da Padroeira Santa Marta.

PEDROME: Rua da Pedreira Rua Estrada Romana SANTA CATARINA SERRA: Rua dos Poços

DA

ULMEIRO: Rua do Olival Rua do Cesteiro

A Assembleia de Freguesia de Santa Catarina da Serra, reunida no dia 6 de setembro, presta sentida homenagem a Sua Excelência Reverendíssima Dom Joaquim Justino Carreira e manifesta à sua família e a toda a Diocese de Guarulhos profundo pesar.

LOUREIRA: Travessa das Nogueiras Travessa Outeiro do Cacho Travessa dos Santos

Resultado do concurso de ideias para conceção e decoração da roUDS – saudamos o regresso do tunda do IC09 futebol sénior No final o júri atribuiu o primeiro premio à proposta apresentada por Micael Oliveira que recebe 100 € e uma menção honrosa à proposta de Joel Batista que irá receber €50,00, mas a verdade é que todos saem vencedores porque a AELO tinha o seu projecto mas ainda fomos a tempo de o redesenhar e o que será implementado acaba por resultar da influência das várias propostas. Achamos que todos ficaram a ganhar porque a obra deve ser executada ainda este mês de Setembro, nós demos o nosso contributo e ainda porque temos propostas de indiscutível interesse que, claramente não podem ficar na gaveta, por isso o nosso agradecimento a todos os concorrentes, ilustres Santacatarinenses.

Como é sabido a UDS assumiu há cerca de dois anos uma estratégia que passou por prescindir do futebol sénior mantendo e por isso valorizando as camadas jovens que tantas alegrias nos têm dado. Este ano, e apesar das dificuldades e constrangimentos de vária ordem teremos o futebol sénior de regresso ao complexo das UDS com a importância acrescida de ser uma equipa formada por atletas da terra, sem remuneração que querem vestir a camisola da UDS. Esta decisão da direcção,

O Presidente da Assembleia O Presidente da Junta

aprovada pela Assembleia Geral do clube contará com o apoio da população por isso os órgãos sociais, os colaboradores e estes atletas sabem que estão a escrever uma página bonita na história do clube e da nossa terra. Por isso, a todos queremos deixar o nosso reconhecimento e justo agradecimento da autarquia com os votos dos maiores sucessos.

Atualização de dados pessoais na Junta de Freguesia A junta de Freguesia pretende actualizar a base de dados dos cidadãos da freguesia no sentido de permitir maior agilidade e comodidade no contacto com a população. Hoje a comunicação por e-mail ou SMS são indispensáveis pelo que se apela a colaboração de todos com os serviços administrativos da autarquia.

Parque da fonte de Pinheria Inaugurado dia 04/08/2013

Miguel Marques

A junta de Freguesia apresentou publicamente na última sessão da Assembleia de Freguesia o resultado do concurso lançado à população e que acabou por ser um sucesso. Quisemos apenas tomar a dianteira, assumir a liderança e não deixar que outros, talvez mesmo sem o conhecimento da nossa terra e da nossa identidade viessem impor um projecto nesta nova porta de entrada de Santa Catarina da Serra. Preparámos um regulamento e o júri foi composto por Junta de Freguesia, Forserra, Camara Municipal e EP-Estradas de Portugal, cabendo à junta o voto de desempate, caso necessário. Foram recebidas oito propostas, passadas a pente fino, pelos membros do júri que durante largas horas, as confrontaram com o regulamento e com os vários critérios e a verdade é que deixaram marca pela criatividade e pelo valor das propostas.

Santa Catarina da Serra, 6 de setembro de 2013

O Parque de merendas da Fonte de Pinheiria foi inaugurado no passado dia 4 de Agosto e contou com a presença de centenas de pessoas. A Junta de freguesia apoiou esta obra nos moldes em que vem apoiando muitas outras pois, a população que há cerca de 3 anos assumiu esta obra, não apenas deve ser apoiada mas reconhecida

porque imbuída num raro espirito associativo transformou um espaço não perdido, mas claramente inutilizado em mais um exlibris da nossa terra. Fica o convite para uma visita aos que não tiveram ainda a oportunidade de por lá passar e o justo agradecimento a todos aqueles e foram muitos os que lá trabalharam.


LUZ DA SERRA

-- associativismo --

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SETEMBRO 2013

Fonte da Pinheiria tem um novo rosto Uma ideia nova nasceu

No dia 4 de agosto, numa bela tarde de domingo, deuse a inauguração do Parque de Merendas-Fonte da Pinheiria com a presença do senhor Presidente da Câmara de Leiria, Raul Castro; Presidente da Junta de Santa Catarina da Serra, Joaquim Pinheiro e alguns dos seus colaboradores. Nas palavras que dirigiram, louvaram estas iniciativas da terra e o zelo do nosso povo. Na opinião deles, está ali um espaço muito agradável, com bom gosto e fruto da união e da boa vontade dos santacatarinenses. Disseram que estávamos de parabéns e que, é assim que se constrói comunidade. Brindaram-nos também com a sua presença amiga, os padres Serafim e Jaime Marques, assim como o padre Martinho Vieira, filhos desta terra. E, claro, uma grande presença dos residentes e amigos. E ao som da música, bebida e porco no espeto, lá fomos convivendo uns com os outros. Algumas opiniões “ Está muito engraçado. Um sítio onde podemos passar um bocadinho com a família e tem uma vista muito bonita da nossa igreja” “ Aquilo está cinco estrelas. É muito agradável e foi um bom investimento. Simplesmente espetacular” “ Tudo muito arranjadinho. Muito bom para as pessoas estarem um bocadinho a conviver” “ Estou encantada com esta

obra. Não tenho palavras. Quero dar os meus parabéns a todos os que pensaram, trabalharam e ajudaram” “ Realmente o povo de Santa Catarina da Serra é fantástico. Esta terra é extraordinária. Vocês fazem coisas maravilhosas. Gostei muito” “ Uma iniciativa de louvar. Mostra o dinamismo dos que aqui moram e o apreço e estima que têm pela terra. Tornaram este espaço outrora perdido e inutilizável num local acolhedor e útil” Mas as obras não pararam por aqui. Queremos continuar a dar ainda mais beleza e encanto a este local, o qual está aberto a quem o quiser utilizar. Há que aproveitar e dar-lhe vida. E já dizia Fernando Pessoa: “ Deus quer, o Homem sonha e a obra nasce!”

Miguel Marques

A inauguração aconteceu

Os obreiros

Miguel Marques

Os anos passaram e, há uns três anos atrás, um dia numa conversa de amigos, um grupo de homens, vendo que a Fonte da Pinheiria estava arruinada, decidiram tornar aquele lugar mais belo. Conversaram com os elementos da Junta de Freguesia, os quais acharam a ideia brilhante e deram o seu apoio com o fornecimento de alguns materiais. Foi então que, os corajosos puseram mãos à obra. Apesar das dificuldades, este povo persistente não desistiu. Aos poucos foram-se juntando mais e mais e o sonho tornou-se realidade. Muitos depois de um dia de trabalho ali dedicavam algum do seu tempo. Aos sábados também se encontravam. Por vezes, estes incansáveis trabalhadores eram visitados por amigos e gentes da nossa terra, que traziam umas refrescantes cervejas e saborosos petiscos. Outros foram colaborando com a oferta de materiais e donativos em dinheiro. E eis que renasce a Fonte da Pinheiria, agora com um parque das merendas. Foi um trabalho que durou uns três anos, mas que deixou todos felizes e marcado o dia da inauguração, lá fomos encantados convidar de porta a porta os moradores dos lugares de Santa Catarina e da Pinheiria para comparecerem nesse dia. Mas o convite estendeuse também a todos os moradores desta freguesia e até de fora.

Breve história À procura de água para abastecer um número cada vez maior de famílias na Pinheiria, tal como nas outras localidades, fez surgir a necessidade de uma fonte para saciar a sede a todos quantos aqui moravam. Esta é referida em ata da Junta de Freguesia no ano 1889, a propósito da criação da feira de gado. Mas não se tratava de uma fonte no atual sentido da palavra, visto que era apenas um fiozinho de água. Nas décadas de 30-40 do século XX, é que Joaquim Vieira, da Pinheiria procedeu à abertura de uma mina. A execução desse trabalho custou 450 escudos. Em 1933, António de Oliveira juntou-se a Joaquim Vieira, mas, apesar dos esforços despendidos, somente durante a presidência de David de Oliveira Neves, da água Braia, à época, limite de Siróis, hoje Quinta da Sardinha, é que se preparou um projeto para a edificação de uma fonte no Rossio, da Pinheiria. Em 1939, ainda se procurou construir a fonte e um lavadouro público, tendo em consideração que, a povoação da Pinheiria tinha com a de Santa Catarina 75 fogos. A intenção era boa, mas não funcionou, dado que a água se encontrava a uma grande profundidade. Eis que mais um projeto caiu por terra e o fiozinho de água se manteve.

Clube de Automóveis Antigos com exposição no Caramulo mulo, o Rally Histórico Luso-Caramulo, o Passeio Histórico Viseu-Caramulo, a Colecção de Automóveis, Motociclos, Velocípedes e Miniaturas do Museu do Caramulo, a Feira de Automobilia do Caramulo, Concentrações de automóveis e motociclos clássicos no Caramulo (Clubes), Actividades lúdicas Outdoor, parques infantis insufláveis, bares e zonas chill out com música durante todo o evento, entre outras. Através desta imensa variedade, o Caramulo Motorfestival é um evento orientado

não só para os verdadeiros aficionados dos automóveis e motociclos, mas também para todo o público em geral, em especial para as famílias. Este evento serviu também para expor as novidades do clube, como as vantagens de sócio e promover o evento Clássicos a Fátima 2014, que irá decorrer no dia 26 de Abril 2014, organizado pelo Clube de Automóveis Antigos de Santa Catarina da Serra. DR

O Clube de Automóveis Antigos de Santa Catarina da Serra esteve presente no CARAMULO MOTORFESTIVAL - Festival Internacional de Veículos Clássicos e Desportivos que decorreu de 6 a 8 de Setembro. O Caramulo Motorfestival é um evento dedicado aos automóveis e motociclos clássicos e desportivos, que combina a parte de competição com um conjunto de ações lúdicas e turísticas, como sejam a Rampa do Caramulo (Campeonato de Portugal de Montanha), a Rampa Histórica do Cara-


SETEMBRO opinião

Desportivamente Falando A Época 2013 / 2014 O Clube precisa, pois o que acontece aos inúmeros jovens saídos das camadas jovens? E que bem se tem trabalhado há mais de uma década para cá pelo menos. Foram e continuariam a deixar pura e simplesmente de jogar (a maioria). Precisa o clube, a freguesia e até algumas freguesias vizinhas, de voltar a ter jogos de futebol ao Domingo à tarde. Com a forte emigração que o país tem e com o agudizar da crise, o que é que quem por cá vai ficando, faz nas tardes de Domingo ou de Sábado? Não tenho qualquer dúvida, que o nosso Campo da Portela, vai voltar a ter grande animação nos dias em que houver jogos da equipa sénior. Infelizmente, muitos são aqueles que com este interregno de 2 anos, dizem erradamente que a UDS, acabou. Nunca, pois teve nas tais 2 épocas equipas em quase todos os escalões de formação, movimentando cerca de uma centena de jovens e crianças. Conquistando inclusive, uma taça distrital e uma ou duas subidas de divisão, se a memória

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Ana Oliveira campeã de Portugal sub23

Virgílio Gordo

Ana Oliveira, atleta do Grupo de Atletismo de Fátima, sagrou-se Campeã de Portugal do Heptatlo em Sub23, nos Campeonatos de Portugal realizados em Leiria no passado fim-desemana de 27 e 28 de Julho.

me não atraiçoa. Isto foi acabar?! Daqui a importância que o futebol sénior tem, sempre teve e vai continuar a ter, quer no clube, quer na freguesia! Por isso, por gostarmos de futebol e do clube em particular, vamos todos apoiar este “Histórico Regresso”!

A atleta de 18 anos chegada participou no Campeonato da Europa de Juniores, na disciplina de Salto em Comprimento, realizou um heptatlo sofrido, no qual acusou o cansaço próprio deste final de época. Ao fim de dois dias de competição, a atleta não escondeu a felicidade ao receber das mãos do Professor José Dias, Técnico Nacional da Federação e seu treinador, as duas medalhas com que foi condecorada, pelo Titulo de Vice-campeã Absoluta do Heptatlo e Campeão

DR

2013

Aí está, aliás já teve o seu início no dia do passado mês de Agosto, a época futebolística que vai até meados de Maio, ou início de Junho do próximo ano. Isto porque vai depender, quer do modelo competitivo adoptado pela AFLeiria, apadrinhado pelos clubes, quer pelos resultados que forem obtidos, pelas várias equipas inscritas pela UDS em cada escalão. Seniores, Juniores, Juvenis, Iniciados, Infantis Sub 13, Benjamins, Escolas e Escolinhas. Mais de uma centena de jovens a praticar futebol, o chamado desporto rei. Esta é aliás na minha opinião uma época histórica, independentemente dos resultados que se venham a obter dentro dos rectângulos de jogo. Porquê? Porque ao fim de 2 épocas sem equipa sénior, um dos maiores e históricos clubes do nosso Concelho e até do nosso Distrito, vai regressar pela porta grande! Mesmo que não fizesse parte da estrutura directiva do clube, a minha opinião seria, como o foi sempre, esta.

LUZ DA SERRA

-- desporto --

Nacional de Sub23. A Jovem atleta de Fátima, termina assim uma época desportiva de sucesso, juntando o titulo de Campeã de Portugal do Heptatlo em Sub23, ao de Vice-Campeã de Portugal Absoluta do Heptatlo, à participação na Taça da Europa de Provas Combinadas na qual contribuiu para a subida de Portugal à I Liga Eu-

ropeia, ao titulo de Campeã Nacional de Salto em Altura e de Salto em Comprimento em Juniores, ao Titulo de Vice-campeã de Portugal do Pentatlo em Pista Coberta, ao Titulo de Campeã Nacional de Salto em Altura em Juniores Pista Coberta, e à já referida participação no Europeu de Juniores.

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LUZ DA SERRA

Bens imóveis de José Antunes das Neves José Antunes das Neves (1825-1908), natural de Freiria, freguesia de Espite, veio contrair matrimónio em Siróis, com Inácia de Jesus, em 1840, ficando a residir na Cova da Moura. Ela era filha de José Rodrigues, de Siróis, e de Maria Teresa, de Ulmeiro, proprietários. A esposa viria a falecer em 1872, com 62 anos de idade. Dez anos mais tarde, em 1882, José Antunes das Neves consorcia-se, em segundas núpcias, com Teresa de Jesus, de 51 anos, herdeira de Manuel Gonçalves e de Joaquina de Jesus, de Ulmeiro, lavradores. Dos dois casamentos o inteligente e astuto curandeiro acabou por ficar com uma quantidade apreciável de bens imóveis, chegando a elaborar um inventário dos que pertenciam à sua casa de Siróis. O rol, que consta de 49 propriedades, foi feito já depois do ano de 1882, isto é, após o casamento com a segunda esposa, uma vez que o proprietário se refere ao seu sogro Manuel Gonçalves. Parte significativa dos imóveis localizava-se em Siróis, onde casou em primeiras núpcias, e em Ulmeiro, de onde, como referimos, era natural a sua segunda senhora. A lista, que se encontra no Arquivo do Cartório Paroquial, em livro que viria a ficar na posse do neto Francisco Rodrigues das Neves, inclui um olival em frente à habitação de Manuel Brás, ou seja, no sítio onde foi erguida, a partir de 1892, a capela de São Guilherme, o que nos permite afirmar que o inventário foi elaborado depois de 1882, data do segundo casamento, e antes de 1892, quando principiaram as obras no templo. Eis a transcrição exata: Este livro consta de varios assentos que pertencem a minha caza.

SETEMBRO

-- histórias da História --

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Pertencem a esta minha caza de Sirois os seguintes bens: 1. As minhas cazas em que vivo com tudo o que tem pegado as mesmas cazas. 2. Huma propriedade no sitio do Caneiro. 3. Hum pinhal nos Arneiros do Valle Tacão. 4. Humas oliveiras nas Lavegadas com seu chão. 5. Hum talho de pinhal com oliveiras no mesmo sitio no Brejo e um carvalho ahi à valla do lagar. 6. Hum talho de terra com carvalhos no sitio da Varzia. 7. Hum olival no Vale da Lagarteira com pinhal pegado (adequerido). 8. Hum pinhal na costa do Caneiro (adequerido). 9. Hum pinhal no sitio do Oiteiro Lourais até ao Rego ou Serrado Novo (adequerido). 10. Huma propriedade chamado o Serrado Novo. 11. Hum olival e pinhal na Lagarteira (adequerido). 12. Hum olival no Rocio em Sirois. 13. Hum pinhal no sitio das Lombas. 14. Hum talho de terra no Valle Salgueiro. 15. Hum pinhal no Homem Morto. 16. Hum olival na Lameirinha ou Rebocha. 17. Hum pinhal no Corte Grande ou Cruz do Valle Travado. 18. Hum pinhal no Valle Travado ao cabo de baixo (adequerido). 19. Hum pinhal no Valle das Colmeias (adequerido). 20. Hum pinhal ahi pegado do outro lado da estrada de makdame. 21. Hum serado nos Comaros em Sirois (adequerido). 22. Hum pinhal e oliveiras à Quinta da Sardinha (adequerido). 23. Hum pinhal e oliveiras no sitio da Barreira em Sirois (adequerido).

24. Hum talho de pinhal no Valle da Cruz (adequerido). 25. Hum talho de pinhal com oliveiras no mesmo citio (adequerido). 26. Hum olival no sitio do Balancho (adequerido). 27. Hum olival na Lagoinha a porta do Gordo. 28. Hum olival à porta do Manoel Braz. 29. Hum olival no Valle das Namoradas. 30. Hum olival na Picharra. 31. Hum olival na Caza Velha. 32. Humas oliveiras dispersas no Forno da Cal. 33. Hum olival no citio do Valle das Carvalhas (adequerido). 34. Hum talho de terra no citio da Corça e Quinta. [fl. 2v] 35. Hum olival disperso nos logradouros do Urmeiro. 36. Humas cazas com o que lhe pertence no Urmeiro. 37. Hum talho de terra à eira de meu sogro Manoel Gonçalves no Urmeiro. 38. A caza chamada do capitão no Urmeiro. 39. Hum talho de terra no Pascoal no Urmeiro. 40. A Sarrada da Cruz (mitade). 41. A sarrada do Valle do Urmeiro com o que lhe pertence. 42. Humas oliveiras da parte de fora da dita serrada, e carvalhos. 43. Hum talho de terra ou estrumeira nos Comarinhos no Valle do Urmeiro. Parte deste adequerido. 44. Dois talhos de pinhal nos Algarinhos. 45. Hum sitio de pinhal no sitio da Rebocha. Este pinhal foi comprado em asta publica em Leiria, foi arrematado por 20.000. Dei por um cello 500 reis. D' arrematação 1.000. Ciza. Adequerido. [46.] Hum bordo de pinhal no citio dos Insos que comprei à Ana Benta – 12.000. [47.] Huma estrumeira nos

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Arranhois. [48.] Hum bordo de pinhal nos Algarinhos no qu' é de Joze Pastor. [49.] Hum pinhal nos Algarinhos e outro ahi ao pé. De reparar que além de propriedades herdadas, José Antunes das Neves adquiriu outras 15, facto que poderá ter a ver também com os proventos da própria profissão, a de sangrador. Dos trabalhos de medicina que escreveu e dos quais ainda muito se fala, não parece haver originalidade, uma vez que são cópia de uma obra escrita em 1761, em dois tomos, pelo médico suíço Samuel Auguste André David Tissot (1728-97), de Genebra. De facto, o Avis au peuple sur sa santé teve fortes repercussões na Europa de então, pelo que os escritos do helvético foram traduzidos em diversas línguas, entre as quais o português. Deste trabalho encarregou-se o médico conimbricense Manuel Joaquim Henrique de Paiva (1752-1829), que, além de desempenhar importantes cargos na Universidade de Coimbra, era um cientista de renome internacional e, por isso, membro de diversas academias científicas europeias. A obra traduzida ficou com o título de Aviso ao povo acerca da sua saúde. José Antunes das Neves limitou-se a reproduzir e a utilizar informação de interesse para a sua atividade.

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SETEMBRO 2013

LUZ DA SERRA

-- sociedade --

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Foto Memórias Desde Janeiro de 2011 que vimos publicando, todos os meses, fotografias que marcaram gerações e épocas da Freguesia de Santa Catarina da Serra.

Futebol

Novo Horário da Loja do Meu Irmão Segunda e Sexta-feira 14h30 – 18h30 Quarta-feira 09h30 às 12h30 e das 14h00 às 18h30 Abertos também todos os primeiros Sábados de cada mês no horário 14h30 às 18h00

Foto de alguns dos elementos equipa da Ass. da Loureira que integrou o torneio inter lugares da Freguesia de Santa Cataraina da Serra, organizado pelo Grupo Desportivo e Recreativo de S. Guilherme. Foto tirada no campo José Pereira dos Reis ( Ulmeiro).

Arquivo Histórico Tem fotos ou vídeos sobre a Freguesia de Santa Catarina da Serra? Eventos de Associações, fotografias de locais ou pessoas de referência? A ForSerra está a reunir e a catalogar fotografias sobre o passado da Freguesia de Santa Catarina da Serra. Não ficamos com qualquer suporte (fotografia ou video ). Copiamos o seu registo para formato digital sem estragar o original. Contacte-nos e ajude-nos: www.forserra.pt - (00351) 917 480 995 forserra@santacatarinadaserra.com - Estamos disponíveis para nos deslocar a qualquer local para efectuar recolhas.

Setembro 15 – Ass. Cultural e Recreativa S. Miguel Dia do Sócio com passeio de motorizadas antigas 15 – Ex Combatentes de Santa Catarina da Serra II encontro 21 – Clube de Automóveis Antigos de Santa Cat. Serra Vindimas 22 – Ass. Amigos dos Bombeiros Sul Concelho Passeio do Coração 22 – Rancho Folclórico de S. Guilherme Comemoração do 50º aniversário 29 – Eleições autárquicas Mais informações em: www.santacatarinadaserra.com www.facebook.com/forserra

INSCRIÇÕES ABERTAS O Espaço da Dança é um projeto que tem como objetivo proporcionar às crianças e jovens um contacto aproximado com a Dança. Desde 2009 que as aulas de dança se realizam na Casa do Povo de Santa Catarina da Serra. Estamos presentemente a preparar o novo ano letivo. Este ano temos duas bolsas de estudo para oferecer aos dois primeiros rapazes a inscrever-se. Acompanhem a nossa página no facebook em www.facebook.com/oespacodadanca Segue o nosso contacto para os interessados em saber mais sobre a nossa oferta educativa: 960 137 846 | oespacodadanca@gmail.com

Ano letivo 2013/2014 Inscrições abertas de 1 a 24 de Setembro de 2013 órgão, piano, bateria, guitarra clássica, guitarra elétrica, acordeão e violino* * Com número mínimo de alunos Para inscrever contacte: 936441008 ou pelo email aritalopes@gmail.com pub


LUZ DA SERRA

última

-- actualidade --

SETEMBRO 2013


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