Luz da Serra - Out14

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MENSÁRIO DE SANTA CATARINA DA SERRA - OUTUBRO 2014 - 1€ PREÇO DE CAPA DR

Uma notícia que está abalando o Egito! Fé! Veio parar ao meu correio electrónico uma notícia que me deixou estupefacto e que vem confirmar o meu maravilhamento em Jesus e a minha disponibilidade para o servir neste mundo e nesta Igreja. “Depois do haitiano que ficou 27 dias nos escombros e disse que uma pessoa lhe deu água, veja a notícia interessante que vem ao nosso conhecimento.

Uma notícia que está abalando o Egito Um muçulmano egípcio matou a sua esposa porque ela estava a ler a Bíblia e enterrou-a com o seu bebé nascido há poucos dias e uma filha de 8 anos de idade. As crianças foram enterradas vivas! Ele então disse à polícia que um tio havia matado as crianças. Quinze dias mais tarde, outra pessoa da família morreu. Quando foram enterrá-la, encontraram as duas crianças sob a areia! E VIVAS! O país ficou em choque e o homem será executado... Perguntaram à menina de 8 anos como é que ela havia conseguido sobreviver por tanto tempo e ela disse:

Outubro Mês das Missões, mês do Rosário Ó Maria, dá-nos muitos e Santos Missionários Notícias da Autarquia Pág. 11

continua na Pág. 3

Chainça repetiu “Bênção da Ginja”

Pensamento do mês

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O novo ano escolar É impossível para um homem aprender aquilo que ele acha que já sabe.

CAASCS com mega exposição em Leiria

João Dias

(Epicteto)

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Rancho celebra 51º aniversário com Festival.

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LUZ DA SERRA

-- família paroquial --

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28/9 - Matilde Sofia Ornelas Manteigas, filha de António Manuel Correia Manteigas e de Ângela Patrícia Silva Ornelas, de Santa Iria da Azoia. Foram padrinhos: João Bernardo Ornelas Neves e Carolina Filipa Ornelas Neves.

13/9 - Hugo Jorge Ribeiro Pinto, de Canidelo, Vila Nova de Gaia, e Vanda Cristina dos Santos Vieira Marques, de Algés, Oeiras. Foram padrinhos: Valter Rafael dos Santos Vieira Marques e Pedro Filipe da Silva Seabra; madrinhas: Luísa Maria dos Santos Vieira Marques e ...

12/9 - Emília de Barros Lopes Vieira, viúva de Constantino Vieira, da Chainça partiu para Deus na idade de 73 anos 24/9 - Maria Vicente Gomes Narciso Neto, casada com Moisés Pereira Neto, da Chainça, adormeceu eternamente aos 80 anos de idade. 26/9 - Júlio Ferreira das Neves, casado com Maria Inácia de Jesus caetano, da Loureira, partiu para o céu aos 80 anos de idade

Júlio Ferreira das Neves N. 20/12/1933 F. 26/09/2014 Loureira A família vem por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam o seu ente querido à sua última morada, ou que de qualquer outro modo manifestaram o seu pesar. A todos o nosso bem-haja.

Contactos úteis Bombeiros Voluntários - 244 741 991 Centro Saúde - 244 741 151 Farmácia - 244 741 474 Junta Freguesia - 244 741 314 - 919 630 030 Casa Paroquial - 244 741 197 ForSerra - 917 480 995 GNR - 244 830 859 Em caso de emergência, primeiro ligue directamente para os Bombeiros Voluntários e depois para o 112.

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Convívio dos Batistas Francisco Vitória Frazão Isaltina Ascenção Carreira

Batizados em cristo. Alegres e, divertidos. Perseverança e, sensibilidade. Tolerantes e, humildes. Inspiração fraternal. Sapiência na vida. Talentosos objetivos e, persistentes. Altruístas e, dignidade humana. Homenagem aos nossos progenitores. Vós Pais que Partistes, Vós, que Peregrinastes pela Terra, até há Hora do Adeus. Fustéis a Essência da nossa Existência, Destenos a Vida, Fonte de Riqueza para as Alegrias e, para as Tristezas. Embalaste-nos no Berço, encantado dormia, o sono de criança, sonhando sorria, na Ternura do Amor, e do teu Olhar Radiante. Transmitíamos-te o Sorriso Melancólico, mas também a dor nas Lágrimas do teu Olhar Platónico. Deste-nos o Don da Vida! – Em cada Dia que, Vivíamos, Crescíamos, na Infância, na Sabedoria, na Imaginação, das nossas Brincadeiras Traquinas, sem Pensarmos, nos Perigos que nos espreitavam ao Canto da Esquina. Transmitiste-nos os Valores da Vida, a Obediência, a Humildade, o Respeito por todos, (desde a Criança, mais pequenina até ao Idoso/a mais velhinho,) a Honestidade, e assim fomos crescendo na aprendizagem e maturidade da Vida. Caminhando, Vertiginosamente em Direção à nossa Vida de, Adolescência, a fase mais Vulnerável à nossa Transformação Corporal, nas nossas células evolutivas, já nos Despertava no Horizonte uma Visão de Vida, diferente à da nossa Infância, caminhava-se para o Mundo das Loucuras e Paixões.

A família

O Luz da Serra apresenta aos familiares sentidas condolências, une-se numa oração de louvor pela vida e suplica pelos irmãos que terminaram a sua peregrinação neste mundo.

OUTUBRO

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Mas!- Vós que Fustéis, os Pilares da nossa Vida, é a Vós mesmos que devemos toda esta cumplicidade, os Conselhos que nos Transmitíeis; a serenidade, a Perseverança, a felicidade, toda esta maravilhosa Riqueza, nesta fase da nossa Vida tão delicada, e, que todos os seres Humanos Passam. Vós, sabíeis, dos Perigos que Corríamos! – Na Incerteza dos Passos que Trilhávamos, se, andávamos pelos bons ou, maus Caminhos, não Vos Cansáveis de Aconselhar, com a Prudência, sensatez e, de não cair-mos na Vaidade. Quantas noites vos, fizera-mos Perder! – Na ansiedade de nos ver chegar, para terem a certeza da nossa presença e que os vossos corações pudessem descansar. Hoje, aqui presentes, prestamos-vos Homenagem por tudo aquilo que, Vós fizeste por nós. E, pela nossa Condição, de Dignidade Humana. Com Eterna Saudade. Descendência; António Baptista & Maria Vieira

Data da celebração : 12/09/2014 50 anos de casados - bodas de ouro (12/09/1964) Local: Chainça (o mesmo local à 50 anos atrás) “O amor permaneceu além do tempo, esta é a nossa melhor prova, pois foi através do amos que nos unimos, construímos família, formamos um lar abençoado, lutamos juntos em busca de melhores dias para todos, e agora é hora de comemorarmos as nossas bodas de ouro. Já disseram que tudo passa, mas o amor e a fé permanecem, e nós, graças a Deus, alimentamo-nos dessas duas coisas, e contamos com o companheirismo um do outro. Que Deus nos continue a abençoar! Agradecemos a toda a nossa família e amigos.”


OUTUBRO 2014

2014: O Ano da Família

Dia da Oração pelo Sínodo dos Bispos Oração à Sagrada Família pelo Sínodo Jesus, Maria e José em vós, nós contemplamos o esplendor do verdadeiro amor, a vós dirigimo-nos com confiança Sagrada Família de Nazaré faz também das nossas famílias lugares de comunhão e cenáculos de oração, autênticas escolas do Evangelho e pequenas igrejas domésticas. Sagrada Família de Nazaré, nunca mais nas famílias se vivam experiências de violência, fechamento e divisão: quem quer que tenha sido ferido ou escandalizado receba depressa consolação e cura. Sagrada Família de Nazaré, o próximo Sínodo dos Bispos possa despertar de novo em todos a consciência da índole sagrada e inviolável da família, a sua beleza nos desígnios de deus. Jesus, Maria e José escutai, atendei a nossa súplica.

DR

No dia 28 de setembro, realizou-se o “ Dia de Oração” pelo Sínodo dos Bispos sobre a Família, marcado para o período de 5 a 19 de outubro, no Vaticano e participaram as dioceses, paróquias, comunidades, institutos, movimentos, pastorais e associações. Este dia foi escolhido como forma de estabelecer a comunhão. Esta oração foi sugerida, pelo Papa Francisco para ser rezada nas celebrações euca-

rísticas e em momentos celebrativos. Em Roma, foi meditada todos os dias na Capela da Salus Populi Romani, da Basílica de Santa Maria Maior. Esta proposta teve como objetivo motivar os fiéis a orarem em intenção por todas as famílias. Este mesmo desafio é feito a cada um de nós, de modo a estarmos unidos neste momento tão importante. Fernando Valente

comunidade paroquial, na Eucaristia Dominical, das onze e trinta horas, á qual presidiu e fez uma belíssima catequese vocacional. A comunidade paroquial esteve presente em grande número, dando graças comigo e por mim ao Senhor. Nesta Eucaristia renovei, perante todos, a minha consagração ao Senhor. Senti, mais uma vez, e de um modo novo, o convite do Senhor “Vem e segueMe”. Ali, perante a pia batismal, fiz a memória viva do dom do meu sim primeiro ao chamamento de Deus, a exemplo de Maria, a Serva do Senhor, quando tinha os meus 16 anos. Percebi que esta celebração marcou positivamente, os que nela participaram, até os mais pequeninos. A minha família, para além de ter preparado as refeições do convívio familiar, esteve muito envolvida na celebração, fazendo as leituras, cantando o salmo responsorial, tocando o órgão, cantando no coro, apresentando, num pequeno jugal, uma mensagem da esperança para todos. No final da missa, uma pessoa da Paróquia da Chancelaria proclamou um poema que me foi dedicado expressando a gratidão pelo meu sim feito serviço e solidariedade nas suas vidas. Na verdade, senti

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Santa Catarina da Serra celebra jubileu de vida consagrada Por graça de Deus, este ano é para mim, o Ano Jubilar dos meus 50 Anos de Vida Consagrada. É um acontecimento festivo, um tempo de dar graças e louvores ao Senhor que me chamou e escolheu para Si. Neste ano senti o desafio de, revisitando a história da minha vida, fazer memória da fidelidade de Deus ano após ano e em todo o tempo. Prostrada contemplo a desmedida ação divina em mim, sinto-me confundida diante de tantos dons recebidos, peço perdão por não ter sido ainda maior o meu sim e mais proporcional ao Seu Amor, mas a Ele me confio inteiramente. Celebrar os 50 anos de vida consagrada na minha terra natal, Paróquia de Santa Catarina da Serra, Diocese de Leiria-Fátima, no dia 14 de Setembro 2014, teve um significado muito, muito especial para mim. Pois ali nasci e cresci e foi na fase de afirmação da fé, no despertar na minha juventude, que o Senhor ali me tocou e chamou, tornando-me depois membro da Congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima. O Sr. Prior, Padre Mário Verdasca, pároco da Paróquia de Santa Catarina da Serra, acolheu com júbilo a celebração deste acontecimento na

LUZ DA SERRA

-- vida da comunidade --

o dom da minha vida e missão muito ligada a todos. Estas manifestações reforçaram e foram estímulo à confiança no prosseguimento do meu caminho de entrega a Deus e ao serviço dos irmãos. No final, a todos comuniquei um breve testemunho da minha vida consagrada, no qual referi: as abundantes graças que o Senhor derramou em todas as situações vividas; a minha indizível gratidão a Deus; a gratidão a todos quantos se cruzaram comigo na vida e a quem procurei acolher, escutar, cuidar e levar o Senhor. A presença das Irmãs da minha Congregação e comunidade foi muito gratificante e essencial na vivência deste momento, tão cheio de significado para mim, para a minha família e para a Paró-

quia. Foi um privilégio que a celebração dos meus 50 anos de vida religiosa tenha coincidido com o Jubileu dos 75 anos de aprovação canónica que celebramos na minha família religiosa - a Congregação SNSF. Em vários momentos e circunstâncias celebrei alegremente estes duplos jubileus. Agradeço a todas as pessoas, especialmente às que trabalharam na preparação desta festa, ao Sr. Pe. Mário Verdasca, às irmãs da minha Congregação, às pessoas da Paróquia da Chancelaria Torres Novas, e a toda a minha família, que festejou este acontecimento com tanto empenho, fé e alegria. Ir. Rosalina do Carmo Oliveira, SNSF

Editorial Perguntaram à menina de 8 anos como é que ela havia conseguido sobreviver por tanto tempo e ela disse: "Um homem que usava roupas brilhantes e com feridas que sangravam em suas mãos, vinha todos os dias para nos alimentar. Ele sempre acordava minha mãe para dar de mamar à minha irmã". Ela foi entrevistada no Egito, num canal da TV nacional, por uma mulher jornalista que tinha o rosto coberto. Ela disse na TV pública, 'Foi Jesus quem veio cuidar de nós, porque ninguém mais faz coisas como estas!' Os muçulmanos acreditam que Isa (Jesus) aparecerá para fazer coisas como esta, mas as feridas nas Suas mãos dão provas de que Ele realmente foi crucificado e está vivo! Também ficou claro que a criança não seria capaz de inventar esta história e não seria possível que essas crianças vivessem sem um milagre verdadeiro. Os líderes muçulmanos terão muita dificuldade em lidar com esta situação e a popularidade do filme 'Paixão de Cristo' não os ajuda! Como o Egipto está bem no centro da média e da educação do Oriente Médio, podemos ter a certeza de que esta história se vai espalhar rapidamente. Jesus Cristo ainda está a deixar o mundo de pernas para o ar! Por favor espalhe esta notícia

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Continuação da página 1

P. Mário de Almeida Verdasca

por todos os lugares. 'O Senhor diz, 'Abençoarei a pessoa que colocar Sua confiança em mim''. Jesus disse: "Se me negas entre os homens, te negarei diante do Pai" E nós que dizemos às crianças que Jesus está no Céu! E nós que alimentamos uma religião árida e vazia da relação de amor que Jesus deseja estabelecer com cada um! E nós que não percebemos a graça de podermos ter uma Família de irmãos que nos apoiam e procuram viver no amor e na aceitação das diferenças, uma comunidade que caminha connosco! É tempo de perceber o tesouro que temos na fé que professamos e na comunidade que nos transmite a santa liberdade dos filhos de Deus e a graça da Boa Noticia. Obrigado à Laurinda que me fez chegar esta notícia.


LUZ DA SERRA

no apoio a outras pessoas. Aí sentiu-se interpelado a mudar de vida. “Percebi que tinha de dar um passo mais. Passei um ano a pensar nisso… até que, nuns exercícios espirituais, mais vocacionais, foi claro. Sentado num pontão, na praia, vejo um avião a passar. ‘Deixa-o ir que já não te pertence’, surge-me no pensamento imediato. Instalou-se em mim uma paz inexplicável e decidi entrar na Companhia de Jesus para servir Deus como padre”. Na Missa Nova o Padre Duarte deu conta da sua alegria de se pôr ao serviço das pessoas. Ele quer contribuir para a felicidade de um mundo que precisa de novos voos.

Acabo de ler que muitos milionários estão a mudar os critérios de atribuição das heranças, sobretudo das grandes heranças nos Estados Unidos. Filhos e netos não vão herdar as gigantescas fortunas criadas pelos seus progenitores Sting revelou recentemente que a maioria dos seus 300 milhões de dólares não vai para os seus seis filhos. "Não quero deixar-lhes uma herança que seja uma prisão na vida deles", disse o músico ao Daily Mail em Junho. "Têm de trabalhar. Todos os meus filhos sabem isso e raramente me pedem o que quer que seja, o que eu, de facto, respeito e aprecio". Philip Seymour Hoffman, que faleceu há pouco, deixou directivas específicas no seu testamento, que foi divulgado este mês: o seu filho deve crescer numa grande cidade americana e "ser exposto à cultura, artes e arquitectura" que tiver à sua volta. O seu testamento foi feito antes de nascerem os seus dois filhos mais novos, mas o actor não quis deliberadamente dar-lhes os seus 35 milhões de dólares por não querer que se tornassem "herdeiros de fortunas". Eles ficam bem: todo o patrimó-

DR

e passou por um período de discernimento onde se foi encontrando cada vez mais com Cristo e com a Sua Igreja. O contacto e a identificação com a Companhia de Jesus aconteceu nessa fase de estudante, através do Centro Universitário Padre António Vieira, em Lisboa. Anos mais tarde, concorreu a uma vaga na companhia aérea Portugália e entrou. Como comissário de bordo voava pela Europa fora, “ganhava bem” e tinha uma “boa vida social”. Estava também a terminar a licenciatura em Ergonomia. Realizado aos olhos do mundo e dos seus pais como filho único, precisava, no entanto, de algo mais. Foi então que se estreou a trabalhar como voluntário

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Ricos não querem deixar fortunas aos filhos

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Um padre à procura de novos voos

“Bem-vindos a bordo...”. Foi assim que começou a sua Missa Nova o Padre Paulo Duarte na sua terra natal, Portimão. Há mais de 10 anos, Paulo Duarte deixou de ser comissário de bordo de uma companhia aérea portuguesa para ser sacerdote. Depois de uma caminhada vocacional em que se fez jesuíta, o actual padre da Companhia de Jesus, foi ordenado no passado dia 5 de julho na Sé Nova de Coimbra. Aos 15 anos, no contexto da morte de uma “grande amiga”, começou a procurar a Igreja. Um ano depois fez a primeira comunhão e mais tarde o crisma, altura em que começaram a “surgir inquietações”. Integrou-se, entretanto, num grupo de jovens

OUTUBRO

-- a vida da comunidade --

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nio imobiliário foi para a mãe dos seus filhos, companheira de longa data. Todos eles já chegaram à conclusão que se lhes deixarem as suas fortunas, eles ficam sem motivação para trabalharem e vão perder-se nos vícios. É o que pensa a artista Nigela Lawson, que declarou que não tem qualquer intenção de deixar uma grande fortuna aos seus herdeiros: "Estou determinada a que os meus filhos não tenham segurança financeira.

Não precisar de ganhar dinheiro arruina as pessoas". Bill Gates e Melinda Gates deixam a cada um dos seus três filhos 10 milhões de dólares: uns trocos comparados com a fortuna de 76 mil milhões de dólares acumulada pelos dois. Muita desta gente está a criar fundações para ajudarem os mais pobres ou a investir no ensino ou na investigação de novos medicamentos que ajudem a humanidade. O que é de louvar!

Notícias de toda a parte Papa na Albânia – O Papa Francisco deslocou-se no dia 21 de Setembro à Albânia, onde celebrou missa na Praça Madre Teresa de Calcutá, onde há 25 anos era proibido qualquer tipo de manifestação religiosa. Numa visita de apenas um dia àquele país, de maioria muçulmana, o Papa levou uma mensagem de esperança para todo o mundo, numa altura em que existem focos de conflito em muitos países de maioria islâmica, como a Síria, o Iraque e a Nigéria, com perseguições impiedosas às minorias religiosas, incluindo os cristãos.

japoneses com mais de 100 anos eram apenas 153.

insectos. Os ninhos situam-se normalmente na copa de árvores.

Vinho do Porto – O conselho interprofissional do IVDP fixou em 105 mil o número de pipas (550 litros cada) a beneficiar nesta vindima, quantidade de mosto que os viticultores podem destinar à produção de vinho do Porto. Em 2013, foram produzidas 100 mil pipas de vinho do Porto na mais antiga região demarcada do mundo.

Gases efeitos de estufa atingem novo recorde – A concentração de gases de efeito de estufa na atmosfera atingiu um novo valor recorde em 2013, devido a crescentes níveis de dióxido de carbono, anunciou a Organização Meteorológica Mundial. Em causa está a poluição provocada pelo homem que vai influenciar o clima.

Prémio Sakharov 2014 – O patriarca iraquiano D. Louis Sako e quatro organizações que defendem cristãos no Médio Oriente, entre elas a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), estão na lista de sete nomeados pelo Parlamento Europeu para o Prémio Sakharov 2014.

Mais alunos nas escolas públicas – Um estudo revela que houve um aumento de alunos inscritos em escolas públicas. Este estudo demonstra que os portugueses com filhos em idade escolar optaram no ano passado pela escola pública em detrimento da escola privada. Os motivos financeiros são apontados como principal razão para essa transferência.

Idosos com mais de 100 anos – O Japão é o país onde mais tempo se vive. Em 1 de setembro deste ano, havia 58.820 japoneses centenários, mais 4.423 do que os registados em igual período do ano passado. Em 1963, quando foi efectuado o primeiro estudo, os

Vespa assassina – A vespa velutina, conhecida por vespa asiática ou assassina, vai afectar o país todo até 2019. A vespa velutina foi detectada em Ponte de Lima em 2011 e desde então, tem se expandido pela costa litoral. Esta vespa alimenta-se de abelhas e outros

Papa Francisco de visita ao parlamento Europeu – O Papa Francisco vai visitar Estrasburgo, a 25 de Novembro, para proferir um discurso no Parlamento Europeu. “A decisão

de ir a Estrasburgo antes de visitar individualmente um dos Estados-membros da União Europeia, enquanto tal, dá um forte sinal de que o Papa apoia e encoraja a busca da integração e unidade europeias”, afirma o presidente da Comissão dos Episcopados Católicos da União Europeia (COMECE), cardeal Reinhard Marx. Famílias podem produzir electricidade para consumo próprio – O Governou aprovou em Conselho de Ministros, os regimes jurídicos da produção de electricidade destinada ao consumo e venda à rede eléctrica de serviço público, o que tem como objectivo simplificar a produção de energia para consumo próprio.


OUTUBRO

LUZ DA SERRA

-- correio do leitor --

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África, meu grito. Maria Primitivo

Hoje entro com uma sugestão e explicação torna-se impossível descrever aqui a história de meia dúzia de visitas e estadas NO Continente africano, talvez o mais pobre, na vivência do seu bom povo. Ofereço-vos então uma história verdadeira, um acontecimento claro, em cada mês, esperando alertar as nossas consciências, para as realidades duras de vidas de irmãos nossos. Com os mesmos direitos e igual amor de Deus. Choramos a nossa vida, passamos o tempo a lamentar e a olhar só para a nossa situação, sem pensar que outros nem imaginam a fartura que temos. Ainda se estraga tanto entre nós, até os ditos pobres. É verdade. Não se pronuncie entre nós a palavra fome, que é uma ofensa grave a esta gente sem nada de nada. Num domingo de ramos havia uma enorme multidão e inúmeras crianças na sua maioria descalças e com os pés atados com tiras de pano velho, porque tinham os pés infetados com picadas de insetos, cortes de vidro no chão misturado na terra porque estradas não tinham, e até feridas esquisitas assim tapadas por causa do pó onde se encravavam. Acontece que durante as cerimónias houve crianças que desmaiaram. Era frequente. Não tinham comido, eu trazia sempre comigo o saco que se vê na foto. Geralmente com umas bolachas lá do comércio de rua e umas garrafitas com água. Acudi às crianças como pude e aproximaram-se as mães. Convidei-as sair e cá fora fui distribuindo algumas fatias de pão e as bolachas. A água desapareceu de imediato e era tirada á boca uns dos outros. As mães não sabiam nem eu, falar de modo a entender mas agradeciam com as lágrimas. Um menino mais bem tratado filho de um médico que lá vivia num casebre de blocos, saiu a ver

Ficha Técnica Jornal Luz da Serra Nº 500 - Outubro de 2014 Ano LX ERC 108932 - Depósito Legal Nº 1679/83

o que se passava, começou a agarrar as minhas calças e a querer subir. Peguei nele e entretanto, regressamos ao interior da igreja para continuar a celebração. Fiquei no lugar que ocupava antes e a criança que tinha ao colo, ficou por momentos junto dos pais, depois aproximouse de novo e ofereceu-me um ramo de palmeira. Viu que eu não tinha. Assentou-se ao meu lado e baixinho disse algo que não entendi. Depois começa a meter os deditos no meu nariz, nos ouvidos, no pescoço, a abrir a minha boca puxando lentamente os lábios, mirou a língua. Alisou a pele do rosto e correu para os pais. Falou-lhes, mas não entendi. Regressa ao meu lado e devagarinho vaise assentando nos meus joelhos. Pega na minha mão e conta os dedos queria confirmar se branco era igual a negro acabada a cerimónia o pai pegou nele e limita-se a um merci sorridente. Era já mais de meia tarde e entra um carrito com três pessoas dentro do pátio da missão. Ouvi um grito alegre de criança e saiu um casal. Eram os pais, que tinham fotografado o menino ao colo a seu pedido. Este trazia-me uma flor vermelha muito bonita e levei-o comigo pô-la no altar da capela que não tinha nenhuma. O pai muito gentil agradeceu o meu pobre gesto e pediu se eu arranjava medicamentos para crianças, pois não tinha com que tratar tantas necessidades. O senhor doutor da nossa farmácia, tinha-me dado um saco de medicamentos e entendi que tinha que conhecer um médico a quem os confiar. Dei-lhos todos e não se imagina a Alegria daquele homem por ter com que ajudar alguns meninos mais necessitados, pois não tinham dinheiro para nada. A esses o seu trabalho era todo e sempre gratuito. O seu ordenado correspondia por mês a 35 euros na nossa moeda, e disse; não saio daqui por

amor ao meu povo. Muito grato pediu que a Europa pensasse neles e se afirmasse contra os governantes que só Ignoravam o seu povo. Chorou ao informar as mortes no mar quando tentavam emigrar. Viravam os barcos de propósito e voltavam para trás depois de sacado o dinheiro da viagem. E assim vai o mundo. Uns morrem de fome, outros comem de mais. O egoísmo instalou-se, e os dinheiros puseram-no trono de Deus. Reina uma tremenda idolatria no mundo dito cristão. E vamos gastando o melhor da vida em coisas que são nada. Que mereçamos um mundo melhor e mais justo, onde o trabalho seja amado e respeitado, como dom de

Deus que se aceita e agradece. Sejam ou não crentes, os governantes têm como única missão cuidar do bem do seu povo. Sem o dedo de Deus eles podem fazer cheios de vã glória toda a espécie de asneiras. Faltando o sentido nobre do dever e de lidar com as pessoas com dignidade só podemos ter desordem no mundo. E o povo não é como a canção “de

quem mais ordena”, mas de quem mais ensina com atos e palavras ditas de forma educada Com a sabedoria e arte sublime de quem conduz. E não vamos apenas pensar só em nós. Puxemos

com coragem pela sorte da humanidade toda. Há no mundo tanto sofrimento ignorado e tratado com a feia indiferença e desumanidade do resto muito grande do mundo desequilibrado em que estamos vivendo. Confio no punhado grande de gente boa que ainda existe na mão do CRIADOR para Limpar a sementeira desta seara com tanto joio. Ninguém tem o direito de se demitir desta ta-

refa. A Paciência de Deus, manifesta bem o Seu Amor. Espera, com o traço infalível de cada aviso que nos dá. Estaremos atentos a esta realidade?

Segue a declaração das ofertas aos mais miseráveis, desta vez para o sul do longínquo País do Sudão. Pedi licenças para este destino, pois a grave perseguição aos cristãos daquele jovem país, alertou á atenção do mundo. A perseguição é cruel e os mártires aumentam e com o agravo da nossa triste indiferença. O sentido missionário em tudo e em toda a parte é o principal serviço da Igreja de que fazemos parte. A nossa paróquia tem um passado dignificante no sentido missionário até com vocações diretas a este primário serviço da Igreja. De uma anónima da nossa terra uma oferta de 1000 euros para celebração de missas, pelos seus vivos e defuntos queridos. A chefe Isaura, de um grupo de oração na Alemanha atendeu logo ao pedido de socorro às meninas adolescentes, que se fizeram cristãs e logo foram mortas umas e outras fugiram para lugares impróprios para viver, a fim de salvar a sua fé em Jesus Cristo. Fogese muitas vezes a estas notícias, para não dar a conhecer ao inimigo o seu paradeiro. Seriam logo decapitadas como as outras mártires suas companheiras, que algum

dia chegarão á glória dos altares. Salvaram-se 13. Não tenho a certeza das que morreram, mas foram muitas. O cativeiro destas a quem estamos a ajudar através das missões é indiscritível. Vieram então deste grupo, 1850 euros fruto de trabalho de senhoras julgo que todas portuguesas. Têm um sorriso de Jesus que as abençoa. Manuel da Silva Gaspar o lindo gesto de 500 euros, e uma anónima de Santarém 180 euros para o mesmo fim. De António Mateus Figueiredo do Juncal mais uma vez 20 euros. De Maria José Francisco lebre, Pedrome a viver na França 50 euros para missas por alma de seus Pais. De Maria do Rosário, Melroeira, em satisfação de uma promessa, cujo pedido foi atendido,200 euros de gratidão Tudo está a ser encaminhado através dos meios competentes e rápidos, levando consigo um celeste raio de luz e bondade, próprio de quem sabe ser irmão do irmão que não conhece, mas a quem Deus bateu á porta do coração pronto a acudir com confiança e o tamanho do Amor que não tem cor nem fronteiras. Desculpem que confesse que tenho o coração nos pobres destas terras, cuja miséria eu ignorava. Apanharam a minha vida e digo um muito obrigado a Deus e a quem NELE os tem e continua a ajudar.

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Os textos assinados e publicados no jornal LUZ DA SERRA – que podem ou não traduzir a linha de orientação deste jornal – são da inteira responsabilidade dos seus autores.


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Como era o nosso nível cultural no passado Este “escrito” reporta-se a partir da década de cinquenta do século passado, que corresponde às minhas recordações de meninice que passo a recordar com os contemporâneos desse tempo e para que as novas gerações verifiquem que muito mudou em tão pouco tempo(!). Na altura, cada lugar que tivesse uma população infantil na ordem das cinquenta crianças em idade escolar, o povo mobilizava-se em torno de uma comissão representativa do lugar para construirem uma escola primária com ofertas de toda a espécie, desde materiais de construção, mão de obra, carrear, etc, tudo o necessário para essa construção. O projecto de construção era cópia de outras escolas já existentes, com janelas largas, uma entrada que dava para um corredor largo com cabides, um gabinete ao fundo que funcionava mais como arrecadação onde eram guardados os mapas e outro material escolar; á esquerda desse corredor havia a entrada para a sala de aulas com a secretária do professor, carteiras compridas para vários alunos e outras carteiras mais modernas de dois lugares para os alunos da terceira e quarta classes. Ainda hoje são visíveis alguns desses edifícios cedidos pela Câmara Municipal, reconstruidos pela Autarquia local ou pela Comissão da igreja para outros fins comunitários. A escola depois de pronta era oferecida à Câmara Municipal para que nomeasse e colocasse lá um professor do Ensino Primário. Em muitos casos, na sua falta, nomeava um Regente de Ensino Primário, com habilitações reduzidas que reunia o indespensável para exercer o ensino, cumprindo o programa oficialmente estabelecido. O professor ou a/o

regente vinham viver durante o ano lectivo para o lugar, alugando um quarto ou parte de casa nas proximidades da escola, que ficava a ser conhecida por casa da professora. As matrículas começavam no início de outubro, para que no dia sete fosse feita a

nhas e uma tabuada para as primeiras classes. A terceira e quarta classes já tinham mais material de estudo. Os livros eram únicos que serviam de uns irmãos para os outros. Assim os irmãos mais novos traziam em muitas situações os livros já todos esfrangalhados deixa-

o povo sentia já a sua falta devido ao analfabetismo que era elevadíssimo. O nosso povo vivia uma cultura tradicionalmente agrícula, não era muito exigente. Saber ler, escrever uma carta e fazer as quatro operações já era muito bom. As quatro classes da instrução primária era

Foto: Evento no Vale Tacão com o objectivo de angariar fundos para a construção da escola primária. O local onde foi tirada esta foto, é o local onde actualmente se encontra a associação e a antiga escola. Registo no ano de 1974/75. apresentação e abertura do ano escolar. Tudo funcionava bem sem atropelos nem reclamações. A partir desta data, os alunos deslocavamse diariamente em grupos vindos dos diversos ramos do lugar, apresentavam-se na maioria arranjados com batas que escondiam nalguns casos aspetos andrajosos, remendados, com joelheiras e fundilhos nas calças, havendo algumas exceções de alunos sujos, ranhosos e descalços e quando chovia traziam um capuz feito de sacos de serapilheira. As malas a tiracolo feitas de ganga, traziam o material escolar indespensável, composto por uma pedra de lousa, o livro de leitura, um caderno de duas li-

dos pelos irmãos mais velhos. Recordo por experiência própria, que uma vez quando fui chamado à leitura levava o livro aberto na página da lição, o livro caiu-me, estatelou-se no chão ficando numa restolhada de folhas soltas, eu desatei num choro inconsolável, valeu-me a minha irmã mais velha que andava na terceira classe e me acudiu naquele desastre. Como era de esperar a lição correu mal e regressei ao lugar banhado em lágrimas e soluços. O ensino primário oficial obrigatório generalizou-se às aldeias. É pouco anterior a esta década de cinquenta, que se deduz pela falta de edifícios escolares, mas que

uma meta elevada, porque uma boa parte dos alunos ficava-se pela terceira classe especialmente se eram raparigas. Os rapazes tinham a tropa e se tinham boa cabeça, não repetiam nenhum ano, geralmente completavam as quatro classes. Um ou outro mais aplicado aos estudos, de famílias com mais posses, a professora e mais alguns habitantes influentes da terra, tentavam convencer os pais para que o rapaz continuasse os estudos, mas eram casos muito raros e que resultaram positivamente. Não falando nos que seguiram vocações religiosas, felizmente foram muitos e bons, outros fizeram-no apenas a pretexto de estudarem mais barato, abandonando a “vo-

cação” quando obtinham equivalência de estudos no Liceu que lhes dava acesso a uma profissão mais intelectual, emigrando para uma grande cidade. Como se vê, o nível geral de cultura era muito baixo, predominava o elevado analfabetismo e quando assim é, o povo não encontra explicação científica para muitos e variados fenómenos do dia a dia, recorrendo à cultura ancestral popular e assim se conformava com essa vida rural. A este propósito, recordo a figura que alguns homens e rapazes já namoradeiros faziam: exibiam nos casacos domingueiros ou das festas um lencinho branco dobrado em bico no bolso pequeno do casaco com uma ou duas canetas de tinta permanente vistosas e na maior parte dos casos eram analfabetos. Outra ocasião já mais tarde, a propósito da distribuição do correio por carteiros que vinham de bicicleta com a mala do correio tipo bornal às costas, com todo o correio destinado à volta da distribuição do dia, quando entrava no lugar, procurava junto de um habitante ajuda para a localização dos endereços das cartas mais dificeis de decifrar, e eram muitos, devido aos autênticos “gatafunhos” desses endereços que denunciavam o fraco nível de cultura. Parte desta correspondência vinha já da emigração. Numa das vezes, o carteiro pediu-me ajuda nesta difícil decifração e ao lado, apontava notas de esclarecimento para localizar os destinatários. No final da minha ajuda, diz-me o carteiro: isto para ser carteiro é necessário saber ler de três maneiras, ler bem, ler mal e ler porcamente, e lá seguiu. O nível de cultura está relacionado com o grau de analfabetismo que se aliava ao grau de obscurantismo e

quando é baixo, acredita-se em muitos mitos e crendices relacionados com azares, calamidades e pestes e, sabiam a quem recorrer para se defenderem dessas pestes. Surge aqui uma outra cultura paralela de charlatanice baseada em bruxas, lobisomens, videntes, adivinhos, pessoas com poderes contra males de inveja e mau olhado que recorrem a umas lenga-lengas e sabem decifrar o efeito deixado por uma gota de azeite na superfície da água num prato raso. Depois havia as defesas contra todo este mau olhado e inveja que até os animais não estavam imunes que consistia em colocar chifres de carneiros nas portas dos currais para afugentar estes inimigos malignos. Nas portas das casas pelo lado de dentro, pregavam-se ferraduras que tinham de ser já usadas e meias gastas, além de figas e outros amuletos. Era normal e ainda é vulgar verem-se ferraduras pregados nos camiões e veículos comerciais para darem fortuna e boa sorte. Um amigo meu estrangeiro ao ver essas ferraduras, ria-se e dizia-me que no país dele acontecia o mesmo, mas as ferraduras eram colocadas com a abertura virada para cima para reterem a boa sorte e que nós faziamos ao contrário. Pensei comigo: até nisto temos falta de imaginação, deixamos cair a fortuna e a sorte no chão. Como se diz, temos as mãos e os bolsos rôtos. Aqui fica em traços gerais e com alguma boa disposição o caminho cultural que fomos trilhando até aos nossos dias, que várias vezes comentei com o meu pai e que ele rematava dizendo: sabes uma coisa, chego à conclusão que nasci cedo demais. José Narciso Santos ( 2014-09-22 )

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Entrega de diplomas na Chainça

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Homenagem aos combatentes do concelho de Leiria

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No passado dia 4 de Outubro, decorreu, na Chainça, a entrega dos diplomas do Curso de Informática, que tinha como lema "Cultura, sim. Obscurantismo, não".

Diz a Bíblia Sagrada, que o grande profeta Moisés, cansado de chamar o seu povo, resolveu descer a serra e ir até ele, a fim de lhe transmitir a sua mensagem. Assim como o profeta, também o Sr. Presidente da Câmara de Leiria e a sua comitiva foram até ao seu povo da comunidade da Chainça, a fim de entregarem os diplomas, num modesto programa, que foi apresentado perante uma assistência intergeracional. Seguiu-se, depois, um pequeno lanche-convívio, onde

reinava, desde os mais novos aos mais velhos, alegria e boa disposição. Agradecemos ao Sr. Presidente da Câmara de Leiria e à sua comitiva, por terem partilhado este momento simbólico connosco. Deixo, ainda, um especial agradecimento à Sra. Professora Dona Maria Luísa, que nos proporcionou um momento tão emocionante e belo. Cláudia Gomes Vieira

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Fig 4 - Combatentes de Santa Catarina da Serra com respetivos diplomas: (1) Luciano Rosa da Silva, de Pedrome; (2) José Vieira, de Santa Catarina da Serra; (3) António Conceição Rodrigues, de Pedrome; (4) José Fernando Rodrigues Oliveira, de Pinheiria; (5) Jaime Lopes Oliveira, de Siróis; (6) David Manso, natural de Siróis, residente na freguesia de Cercal; e (7) António Santos Henriques Jorge, de Magueigia. No transato dia 28 de setembro de 2014 decorreu, em Leiria, o terceiro encontro de antigos combatentes. O evento foi organizado pela Câmara Municipal de Leiria e pela Liga dos Combatentes e teve o apoio do Regimento de Artilharia 4, da Base Aérea 5, da Guarda Nacional Republicana, da Polícia de Segurança Pública e das juntas de freguesia. O programa principiou, às 15 horas, com uma missa solene na sé de Leiria, celebrada pelo Pe. Augusto Gonçalves. Seguiu-se uma sessão fotográfica no escadório principal de acesso ao mencionado templo (fig. 1). Finda esta, os elementos presentes dirigiram-se ao setor nordeste do jardim Luís de Camões, onde, pelas 16 horas, assistiram à homenagem aos combatentes (figs. 2 e 3). Foi descerrada uma placa com a inscrição «MUNICÍPIO / DE / LEIRIA. / HOMENAGEM AOS COMBATENTES / DO CONCELHO QUE SERVIRAM / NO ULTRAMAR. / 28 DE SETEMEBRO DE 2014». Depois desta cerimónia, decorreu, no Largo 5 de Outubro, um desfile com antigos combatentes, alguns dos quais naturais e residentes na freguesia de Santa Catarina da Serra e Chainça. Termi-

nou junto à Fonte Luminosa, onde, por volta das 17 horas, os presidentes das juntas de freguesia envolvidas entregaram um diploma aos participantes inscritos (fig. 4). Seguiu-se ainda, junto à referida fonte, uma demonstração cinotécnica feita por militares da Força Aérea. Por fim, às 17:35, os presentes dirigiram-se ao restaurado edifício do mercado de Santana, para um momento de convívio. De destacar, em toda a cerimónia, o ambiente de camaradagem que uniu as pessoas.

Fig 1 - Combatentes na escadaria de acesso à sé de Leiria.

Fotos: Vasco Silva

Vasco Jorge Rosa da Silva Pedrome, 29 de setembro de 2014 Fig 2 - Cerimónia de homenagem aos combatentes, onde discursaram autoridades civis e militares.

Fig 3 - Soldados em formatura no topo nordeste do jardim Luís de Camões. pub


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Clube de Automóveis Antigos de Santa Catarina da Serra

Mais de 50 viaturas expostas em Mega exposição Clube de Automóveis Antigos de Santa Catarina da Serra marca forte presença em mega evento de clássicos em Leiria Foram mais de 250 veículos clássicos, com um valor global estimado em 15 milhões de euros, que estiveram expostos desde 26 a 28 de Setembro na Mostra de Veículos Históricos, que se realizou no Estádio Municipal de Leiria. Desde a primeira hora que o Clube de Automóveis Antigos de Santa Catarina da Serra foi parceiro do Município de Leiria na organização desta iniciativa. Desde o apoio na organização do evento, à comunicação e divulgação da iniciativa, o CAASCS esteve fortemente presente com um grande número de veículos.

Eram 19h00, do dia 26, quando os clássicos começaram a chegar à sede do clube para então se rumar, em caravana até ao Estádio Municipal de Leiria. Na chegada a Leiria, muitos eram já os curiosos que admiravam os clássicos a passar nas ruas da cidade. Após o check-in e organização do parque de exposições, seguiu-se o jantar onde mais de 70 associados e amigos marcaram presença. Um dos momentos altos desta iniciativa foi sem dúvida o passeio de clássicos pela cidade marcado para o dia 28 ao final do dia. Foram mais de uma centena e meia

de veículos que passearam pela cidade. No circuito foi possível encontrar o polícia sinaleiro, muito presente na mente dos leirienses, junto da fonte luminosa. Momentos que fizeram lembrar momentos de outrora. O CAASCS esteve presente uma vez mais, num grande evento dedicado aos clássicos e que dignificou a região de Leiria. Texto e Foto: CAASCS

Dia em grande no CAASCS Mais de 100 visitantes ao clube em dia de certificação de clássicos. Numa óptica de apoio aos nossos associados, o Clube de Automóveis Antigos de Santa Catarina da Serra promoveu no passado dia 20 de Setembro a possibilidade dos sócios do clube poderem ver certificados os seus clássicos. Eram 9h00 da manhã quando os primeiros veículos começaram a chegar à sede do clube, num total de duas dezenas, para serem verificados para a obtenção do certificado. Na mesma manhã, recebemos também a visita de quase uma centena

de pessoas que participaram no passeio de automóveis clássicos, organizado pelo Clube União Mirense, de Mira de Aire. Na chegada, além um pequeno petisco preparado, os participantes puderam verificar algumas das máquinas expostas assim como ficar a conhecer as vantagens de um automóvel certificado. Esta iniciativa deve-se ao protocolo existente entre o CAASCS e o CPAA – Clube Português de Automóveis Antigos, entidade competente para a atribuição de

certificados de clássicos. Foi uma manhã movimentada na sede do C.A.A.S.C.S. em que muitas ideias e opiniões se trocaram entre os presentes, contribuído assim para o crescimento do conhecimento de cada um dos presentes. Se pretende certificar o seu automóvel ou saber as vantagens que pode obter, entre em contacto com o clube. Contamos fazer regularmente estas iniciativas. Texto e Foto: CAASCS pub

Faça-se assinante do jornal Luz da Serra. Ao assinar o jornal está a ajudar a sua terra! 917 480 995 - luzdaserra@santacatarinadaserra.com Redacção: Todas 3ªs e 5ªs Feiras, das 10h às 18h (Edifício da União das Freguesias de Santa Catarina da Serra e Chainça)


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Rancho Folcórico de S. Guilherme

O 29º Festival Nacional de Folclore organizado pelo Rancho Folclórico de São Guilherme, teve lugar junto à casa museu, em Magueigia no passado 27 e 28 de Setembro, integrado nas comemorações dos seus 51 anos de existência. Este evento começou no sábado, dia 27, com a abertura da casa museu, com comes e bebes durante a tarde, prolongando-se a animação pela noite com DJ. No domingo, dia 28, recebemos os grupos convidados,

com a visita ao nosso museu, seguindo-se um almoço convívio. O Festival iniciou-se pelas 16h com a atuação do grupo anfitrião, Rancho Folclórico de São Guilherme, seguindose Rancho Folclórico da Ribeira de Santarém; Grupo Folclórico de Coimbra e Rancho Folclórico Rosas do Lena. Uma tarde de folclore bastante agradável, pois no final generalizou-se a animação entre a plateia e os grupos folclóricos, comemorando o

51º aniversário, com partilha de bolo. Agradecemos a todos os elementos do Rancho que colaboraram e deram o seu melhor para que este Festival corresse da melhor forma, e também um especial agradecimento às pessoas que não fazem parte do Rancho, mas que nos ajudaram durante todo o evento. A todos, o nosso muito obrigado.

Joao Dias

29º Festival Nacional de Folclore e 51º Aniversário

O Rancho Folclórico de São Guilherme conta atualmente com cerca de 35 elementos, entre os quais dançarinos, tocadores, cantores e representantes. Pretendemos aumentar este número para assim podermos dignificar e representar cada vez melhor o Folclore da nossa região.

Aproximando-se mais uma época, convidamos todas as pessoas que queiram fazer parte deste grupo, basta contactarem-nos. É gratuito e, desde já referimos algumas áreas que temos especial necessidade: Pessoa que saibam tocar instrumentos de cordas, acor-

deão ou concertina, além destas áreas, também o canto e a dança. Contactem-nos para o telefone: 913 579 075. Os ensaios são todas as sextas-feiras às 22h, por trás do salão de festas de São Guilherme, em Magueigia.

Joao Dias

Elementos para o Rancho Folclórico de São Guilherme

Associação de Promoção Social da Chainça

Chainça repetiu “Bênção da Ginja” A freguesia de Chainça repetiu, por mais um ano consecutivo, a cena histórica de bênção da ginja.

A origem Da sua veracidade pouco se sabe. Apenas que esta festa teve origem após algumas pesquisas e conversas com pessoas mais idosas, que indicaram que era na Chainça, que o Rei D. Dinis descansava quando vinha das caçadas ou das longas viagens. Ali bebia alguns licores e iguarias, nomeadamente a ginja.

pedir perdão ao Senhor por estarmos a vender a ginja sem que fosse do conhecimento do Rei. Mesmo no início da bênção, surge a chegada inesperada do Rei com os seus guardas ao regressarem de uma caçada. O Rei apercebe-se de que queriam vender a ginja sem a manifestar e condena todos à forca incluindo o «Cardeal». O «Cardeal» explica ao Rei que aquela ginja era para benefício de cariz social e após a prova da ginja, o rei autorizou a venda da ginja.

Luis Rito

Na época do Rei D. Dinis, todas as produções tinham que pagar imposto. Como aquela ginja tinha sido feita pelas pessoas daquela terra, ao existirem ali instituições de cariz social com muitas dificuldades, foi decidido fazer a bênção e a venda da ginja sem dar conhecimento ao rei D. Dinis. Então ia a burra á frente, depois o «Cardeal» e os ajudantes, os confrades, a banda filarmónica e por último as pessoas, numa procissão em direcção ao local onde iria ser abençoada, ou seja, agradecer ao Senhor a excelente colheita deste ano e pedir uma idêntica para o próximo ano, e também

Luis Rito

pessoas ligadas á Associação de Promoção Social da Chainça, e teve vários objectivos. O objectivo principal é o de realizar receitas a favor da Associação que actualmente atravessa uma fase de sérias dificuldades. O outro de realizar um evento na freguesia de forma diferente, em que o público também interagisse. O evento terminou junto da igreja onde foram nomeados novos confrades e soldados para a preparação da próxima edição do evento. A festa prolongou-se pela tarde fora onde as mais de 300 pessoas presentes puderam conviver e provar a tão famosa ginja, ora não fosse este um evento da “Bênção da Ginja”.

Luis Rito

Repetiu-se pelo segundo ano consecutivo a bênção da Ginja Real na Chainça. Debaixo de um sol envergonhado, centenas de pessoas compareceram a esta festa no dia 28 de Setembro. Esta bênção traduz-se num cortejo que tem inicia junto da igreja onde é inicia com 10 confrades, um «Cardeal», três ajudantes do Cardeal, uma carroça com burro para transporte da ginja e uma banda filarmónica. Esta é uma procissão onde é solicitada a participação dos visitantes, onde estes integram a procissão que percorre a freguesia de Chainça. A meio do percurso, aquando da bênção, surge o Rei com o seu cavalo, a sua dama e vários soldados que dão corpo à principal cena da festa, a bênção da ginja. Trajados a rigor, estes discursam para o povo dizendo em voz alta as palavras do momento. Durante o percurso, são feitas algumas paragens, onde são lidos em voz alta alguns poemas e ditados antigos relacionados com a ginja de forma cómica. Segundo os organizadores, o cortejo foi pensado, idealizado e realizado por várias


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Associação dos Amigos da Secção de Bombeiros do Sul do Concelho de Leiria

“Feira de arte e artesanato”

“Passeio do coração”

Salientamos por fim o sucesso que tem sido a “Feira de Arte e Artesanato”, organizado pela “CanaisArte” em parceria com a Associação, a qual teve grande adesão de visitantes. Tal como tem vindo a suceder, privilegiando a divulgação dos talentos das nossas freguesias, no passado dia 21.Set, tivemos o privilégio de assistir à atuação do Rancho do Vale da Rosa (Caranguejeira). Salientamos desde já a próxima iniciativa do género, no p.f. dia 16.Nov, coincidindo com a tradicional e antiga “Feira dos 16” no local e abrilhantada com a atuação do “Grupo de Concertinas do Instituto Jovens Músicos” (Caldelas), às 14h30 e do “Ginásio Club Acrotumb de Leiria”, às 16h00.

Manuela Oliveira

“Almoço solidário”

Tal como anunciado, realizou-se no p.p. dia 21.Set, aquele evento de cariz social e desportivo organizado pela “AASBSCL”. O objetivo foi completamente atingido, com a participação de 98 “atletas” que ousaram aventurar-se em cima de duas rodas. O circuito foi quase sempre a descer, percorrendo parte das freguesias de UF St. Catarina da Serra/Chaínça, Arrabal e Caranguejeira.

Os participantes foram brindados com uma paisagem calma e diversificada, salientando-se assim todo o Vale Maior e o Vale do Lapedo. Aqui, como não podia deixar de ser, fez-se o necessário reforço alimentar (cheio de calorias, diga-se de passagem), por forma a poderem depois enfrentar o caminho de regresso, desta feita pelo interior da freguesia de Caranguejeira, dando assim uma outra visibilidade da

Associação em geral e em particular dos bombeiros. Não houve desistentes… uns mais ou menos rápido, mas não se perspetivava qualquer competição, mas um mero e são convívio. No final tiveram direito a uma bem merecida sopa da pedra (muito saborosa) para recuperar forças. Enquadrado ainda naquele dia de festividades, os mais acalorados participaram num banho público no quar-

tel (assim dita a moda atual…!). BANHO PÚBLICO Foi também com muita animação que decorreu o banho público para o qual tinha sido desafiado a 6ª Companhia dos Bombeiros ali sediada.

O próprio nome é elucidativo do objetivo deste almoço a realizar no proximo dia 19 Outubro, em Caldelas. Mais um momento de confraternização e angariação de fundos para a Associa-

ção/Bombeiros, tão essenciais para a nossa subsistência. É uma oportunidade para demonstrarmos a nossa solidariedade, carinho e apreço por uma tão nobre causa.

9º festival “O Chícharo da Serra” A abvscl (Associação dos Amigos dos bombeiros do Sul do Concelho de Leiria) em reunião realizada no passado dia 30 de setembro, (onde estiveram entre dirigentes e vogais mais de 4 dezenas de colaboradores) decidiu avançar para a presença no 9º Festival do Chícharo da Serra. Situação ainda a definir com a organização, mas ao que tudo in-

dica como sendo a vontade dos apoiantes presentes. Atendendo ao enorme apoio que se espera e que ficou demostrado, esperamos assim poder levar a efeito mais um evento, sem os quais se torna muito difícil manter e continuar com o projeto da Associação. Ultimam-se os pormenores e necessária articulação.

alguém que os possa socorrer e ajudar em caso de necessidade. Foi bastante gratificante constatar o entrosamento, quer no stand institucional ali colocado, quer na tasquinha (que só serviu bebidas diversas, cafés e… bifanas), estas sim deliciosas e amplamente elogiadas, quer também na demonstração de uma atividade operacional, no caso, uso e manuseio de extintores. Os participantes fizeram questão de vivenciar esta experiência, envergando mesmo equipamento adequado e sempre bem orientados pelos elementos dos bombeiros ali presentes.

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Evento à escala global da freguesia do Arrabal, ao qual esta Associação não podia deixar de se associar. Aliás, como em todos os outros semelhantes nas restantes freguesias. A nossa participação mereceu grandes elogios, julgando-se terem sido atingidos os nossos principais objetivos: expandir cada vez mais o nome e imagem da “Associação de Bombeiros dos Cardosos” por aquela freguesia (que, digamos, ainda estava algo adormecida para a nossa existência e utilidade), bem como sensibilizar para o privilégio de terem ali tão perto

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Arrabal em movimento”

Esperemos que estas e outras iniciativas do género futuramente tragam algo mais… mais sócios e, mais importante, consigam cativar para

o voluntariado (ser bombeiros)… assim o desejamos.

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-- autarquia --

Alargamento da Rua Central, no Sobral

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Manifesto do Vinho Está a decorrer a entrega das declarações de colheita e produção da campanha 2014/2015 na Junta de Freguesia. O prazo de entrega decorre de 1 de outubro até 15 de novembro de 2014. Se for entregue fora do prazo, conduzirá à aplicação de penalizações, nomeadamente com coima que pode ir de € 250 a € 10.000, por força do artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 213/2004 de 23 de agosto. ASSEMBLEIA DE FREGUESIA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE SANTA CATARINA DA SERRA E CHAINÇA

José Artur Ferreira

ATA Nº 3/2014 (da sessão ordinária de 30 de junho de 2014)

Com a ajuda da população, a Junta de Freguesia está a proceder ao alargamento da Rua Central, no Sobral. Esta intervenção passa pela colocação em brita, construção de muros e preparação para a colocação de betuminoso. A via fica assim preparada para ser alcatroada nos próximos tempos.

Jantar de ex-combatentes A Junta de Freguesia está a organizar um encontro para todos os ex-combatentes naturais ou residentes na Freguesia de Santa Catarina da Serra e Chainça no próximo dia 25 de Outubro, Sábado. Este encontro terá início pelas 18h30 no Jardim do Brasão em Santa Catarina da Serra para uma pequena homenagem aos ex-combatentes já falecidos. Segue-se um jantar, num restaurante da freguesia, seguido de convívio para todos os presentes. As inscrições deverão ser efetuadas na Junta de Freguesia até ao próximo dia 22 de outubro. Convidam-se assim todos os ex-combatentes e familiares a estarem presentes nesta ilustre iniciativa.

1. Acordo de Cooperação entre a União das Freguesias de Santa Catarina da Serra e Chainça e a Confraria das Almas da Capela de São Miguel. Autorização nos termos da alínea j) do n.º 1 do artigo 9.º da Lei 75/2013, de 12 de setembro.

Cerimónia de entrega de certificados

2. Projeto de Regulamento dos Cemitérios. Aprovação nos termos da alínea f) do n.º 1 do artigo 9.º da Lei 75/2013, de 12 de setembro.

Miguel Marques - ForSerra

3. Projeto de Regulamento da Feira da Loureira. Aprovação nos termos da alínea f) do n.º 1 do artigo 9.º da Lei 75/2013, de 12 de setembro.

Miguel Marques - ForSerra

Decorreu no passado dia 24 de Setembro a entrega dos certificados de participação aos elementos de mais uma turma de informática em Santa Catarina da Serra e no dia 4 de outubro na Chainça. A ambas cerimónias de entrega presidiu o Dr. Raul Castro, Presidente da Câmara Municipal de Leiria e o Dr. José Artur Ferreira, Presidente da União Das Freguesias de Santa Catarina da Serra e Chainça. Beneficiaram desta formação cerca de 36 formandos, tanto em Santa Catarina da Serra como na Chainça. Ao longo de vários meses, estes formandos foram adquirindo novas competências na área das tecnologias de informação e comunicação. Este projeto só é possível devido ao abrigo de um protocolo existente entre a União de Freguesia e a AMLEI-Associação de Municípios da Região de Leiria.

Aos trinta dias do mês de junho do ano de dois mil e catorze, no edifício da União das Freguesias, em Chainça, reuniu em sessão ordinária a Assembleia de Freguesia da União das Freguesias de Santa Catarina da Serra e Chainça. Estiveram presentes os membros da Assembleia: Armando Primitivo Constantino, Ivone Inácio Oliveira, Joaquim Pinheiro Laíns de Oliveira, José Augusto Filipe da Costa Santos, Milene Rosa Ribeiro, Nuno Manuel dos Santos Pereira, Patrícia Alexandra Vieira Gonçalves, Inês Carina Lopes Pereira e Eugénio Vieira Pires. Por parte da Junta de Freguesia estiveram presentes o Sr. Presidente da Junta José Artur das Neves Ferreira, o Tesoureiro Sérgio Rito Vieira e o Secretário Manuel Fernando de Oliveira Gonçalves. A sessão foi presidida pelo senhor José Augusto Filipe da Costa Santos, Presidente da Assembleia de Freguesia, e secretariada pelas senhoras Ivone Inácio Oliveira, 1.ª Secretária da Mesa, e por Milene Rosa Ribeiro, 2.ª Secretária da Mesa. Havendo “quórum”, foi pelo Presidente declarada aberta a sessão eram 21:15 horas, com a seguinte Ordem do Dia:

4. Projeto de Regulamento das Atividades Diversas. Aprovação nos termos da alínea f) do n.º 1 do artigo 9.º da Lei 75/2013, de 12 de setembro. 5. Projeto de Regulamento e Tabela de Taxas e Licenças Aprovação nos termos da alínea f) do n.º 1 do artigo 9.º da Lei 75/2013, de 12 de setembro. O Presidente da Assembleia iniciou a sessão cumprimentando todos os presentes e destacou o facto de ser a primeira vez que a Assembleia da União das Freguesias reúne na Chainça. De seguida informou a substituição de dois membros da assembleia que justificaram a sua ausência, pelos membros seguintes na respetiva lista. Assim a senhora Jaquelina Neto Neves foi substituída pela senhora Inês Carina Lopes Pereira que se encontrava presente investindo-a das suas funções e o senhor Armando Dias Brás foi substituído pelo senhor Eugénio Vieira Pires que também se encontrava pre-

sente investindo-o das suas funções. Tendo em conta que Jaquelina era a segunda secretária da mesa chamou para completar a mesa a senhora Milene Rosa Ribeiro. De seguida passou para o período de antes da ordem do dia, os chamados pontos prévios da sessão: 1º PONTO PRÉVIO - Apreciação, discussão e aprovação da ata número 2 de 2014, da sessão ordinária de 29 de abril de 2014. 2º PONTO PRÉVIO - Informação acerca da correspondência recebida e remetida pela Mesa. 3º PONTO PRÉVIO - Intervenção do Presidente da Junta. 4º PONTO PRÉVIO - Pedido de esclarecimentos, ao Presidente da Junta de Freguesia. PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA 1º PONTO PRÉVIO - Apreciação, discussão e aprovação da ata número 2 de 2014, da sessão ordinária de 29 de abril de 2014. Tendo a ata sido previamente remetida foi dispensada a sua leitura. O Presidente da Assembleia questionou se algum dos membros teria considerações a tecer à ata. Não havendo pedidos de intervenção foi a ata 2/2014 da sessão da Assembleia de Freguesia do dia 29 de abril de 2014, colocada à votação, tendo sido aprovada por maioria com uma abstenção. O membro Joaquim Pinheiro interveio dizendo que gostaria de apresentar uma declaração de voto, que passou a ler e que ficará apensa a esta ata, classificada como documento um. 2º PONTO PRÉVIO - Informação acerca da correspondência recebida e remetida pela Mesa. O Presidente da Assembleia informou que não existia qualquer expediente recebido ou expedido pela Assembleia de Freguesia, pelo que, passou de imediato para o 3.º ponto prévio, intervenção do Presidente da Junta de Freguesia para tratamento de assuntos de interesse local, da atividade da Junta de Freguesia desde a última sessão e sobre a situação financeira. Apesar de o Presidente da Junta ter entregado o relatório, passou-lhe a palavra, para que pudesse prestar mais alguma informação adicional. 3º PONTO PRÉVIO - Intervenção do Presidente da Junta. O Presidente da Junta, Sr. José Artur Ferreira, começou por cumprimentar os presentes, e iniciou a sua intervenção apresentando, resumidamente, o relatório que elaborou e entregou à Assembleia e no qual constam as atividades desenvolvidas pela Junta desde a última sessão, afirmando que iria apenas referir-se a alguns pontos que considerava mais relevantes, pois todos os presentes receberam o respetivo documento e

que em alguns casos se tratava da continuação dos trabalhos anteriores, dando como exemplo o protocolo das escolas. Informou também que a junta realizou o tradicional passeio dos idosos; sobre o “Mosaico Florestal”, comunicou que se encontrava em fase de conclusão. Continuou informando que acompanharam o Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS) da GNR que percorreu toda a freguesia; continuaram a acompanhar as obras do saneamento do lugar de Sobral e Vale Tacão. No que respeita à requalificação e manutenção de ruas e espaços públicos, procederam à reparação de calçadas, à conclusão do caminho da Lomba do Sobral, na Loureira, à colocação de tout-venant no caminho do Vale dos Carvalhos, no Ulmeiro, e à realização de uma sessão de esclarecimento sobre o funcionamento da plataforma da discussão pública do PDM. Quanto à situação financeira da Junta de Freguesia informou que os saldos bancários totalizavam o montante de aproximadamente 42 000,00€. O Presidente da Assembleia questionou os membros da Assembleia se mais alguém pretendia usar da palavra no período antes da ordem do dia. O membro Joaquim Pinheiro começou por cumprimentar todos os presentes e manifestou o seu agrado por estar na Chainça, pela primeira vez, como eleito. Relativamente ao texto da ata, aprovada no primeiro ponto prévio, disse que iria abordar alguns temas que ainda se mantinham atuais: Na página onze, sobre a intervenção do senhor Secretário da Junta, consta que o empreiteiro responsável pela obra do IC9 queria fazer a obra até finais de junho mas que a Junta iria exigir que a mesma ficasse concluída até finais de maio. Disse que o mato foi roçado mas que a obra continuava por fazer, perguntando qual o motivo pelo qual não avançou? Quanto aos semáforos da Magueigia, disse que o senhor secretário tinha referido que desconhecia o assunto mas que iria averiguar a viabilidade, informou que o assunto consta na página seis, no ponto treze ponto oito, do relatório que foi entregue pelo anterior executivo, na tomada de posse, pelo que se disponibilizou, uma vez mais, para reunir com o executivo e debaterem todos os pontos apresentados; sobre o ponto de água no Sobral, disse que o senhor secretário tinha dito que ouviu falar sobre o assunto à população, informou que esse assunto consta do relatório, na página sete. Colocou de seguida algumas questões à Junta: Qual o ponto de situa-

Ata disponível na íntegra, no site da freguesia e no balcão da União das Freguesias. www.santacatarinadaserra.com


LUZ DA SERRA

OUTUBRO

-- educação --

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“Se perguntarem por nós … estamos na escola a construir sonhos” Abertura do ano letivo na Escola Básica de Santa Catarina da Serra excelentes condições para que, com o trabalho e empenho de todos, os nossos alunos alcancem o sucesso educativo. Tal como em anos anteriores, estão planificadas atividades extracurriculares diversificadas, irão funcionar vários clubes (Ciências Experimentais, Jornalismo, Badminton, Atletismo, Teatro, …) e vão ser dinamizados diversos projetos em áreas como a Saúde, Ecologia, Direitos Humanos, Solidariedade … Rita Agrela

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para as salas, onde se apresentaram e conheceram o seu horário. Posteriormente, os alunos realizaram uma visita guiada à escola, tendo visitado a biblioteca, os laboratórios, a sala de informática, a sala Matcool, o bar, o refeitório e o ginásio. Não faltou também a ida aos recreios e ao parque infantil que, claro, deixou entusiasmados especialmente os alunos do primeiro ano. À saída, as caras felizes que mostravam permitem-nos concluir que foi um ótimo começo! Foi mais um início de ano tranquilo, com turmas que não ultrapassam os 20 alunos e com todos os professores das áreas curriculares já colocados. Todas as salas estão equipadas com projetor multimédia, quadros interativos e computador. A escola, este ano, oferece mais um tempo letivo para atividades de reforço e desenvolvimento nas disciplinas de Português, Matemática e Inglês a todos os alunos do 3º ciclo. Os alunos com mais dificuldades de aprendizagem poderão ainda beneficiar de apoio individualizado e/ou tutoria. Estão pois reunidas

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O ano letivo iniciou- se na Escola Básica de Santa Catarina da Serra no dia 12 de setembro, com a receção aos alunos do 1º, 3º/4º (vindos da Escola do 1º ciclo da Loureira) e do 5º ano. Às nove horas e trinta minutos, alunos e respetivos encarregados de educação foram recebidos no auditório pela docente Ana Paula Costa, adjunta da diretora, pela coordenadora de escola, Cristina Aveiro, pelos novos professores, pelos assistentes operacionais e por todos os que trabalham para que a escola seja um local onde os alunos se sintam bem e possam desenvolver as suas capacidades. Alunos do 6º e 8º ano, com ajuda das docentes Mafalda Delgado e Dora Subtil prepararam uma dramatização alusiva à construção de sonhos, associando som e imagem, espetáculo que teve como objetivo descontrair as crianças e motivá-las para uma nova etapa das suas vidas, repleta de descobertas e de novas vivências. No final, foi cantado o hino da escola e posteriormente os professores chamaram os seus alunos e dirigiram-se

A Câmara Municipal de Leiria entregou no dia 27 de Setembro as bolsas de mérito da autarquia que visam premiar os alunos que se destacaram pelo seu empenho e sucesso escolar em cada agrupamento de escolas, escolas secundárias, escolas profissionais e estabelecimentos de ensino particular do concelho. A cerimónia, animada pelo Clube de Música Tradicional do Agrupamento de Escolas de Caranguejeira – Santa Catarina da Serra “Os Martinhos”, decorreu no auditório da Escola Superior de Educação, que se encheu de alunos, educadores, professores e encarregados de educação. Da nossa escola foram distinguidos os alunos David Henriques, do 9º ano, Saul Amável, do 6ºano, Rodrigo Pereira e Marta Gomes Ma-

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Alunos de Santa Catarina da Serra distinguidos com bolsas de mérito

riano do 4º ano. Parabéns a Todos! Cada aluno recebeu um Certificado "Prémios de Mérito 2013/14" e um "Voucher Cultural” com bilhetes para espectáculos no Teatro José Lúcio da Silva, Teatro Miguel Franco e outros espa-

ços culturais da responsabilidade da câmara. Esta iniciativa simbólica procura incentivar o sucesso escolar em todos os estabelecimentos, no sentido de melhorar a qualidade das aprendizagens, para que os

alunos leirienses se afirmem cada vez mais no panorama nacional e internacional. Ana Paula Costa

Adquira o livro Estudo Histórico e Documental da Freguesia de Santa Catarina da Serra na Secretaria da Junta de Freguesia secretaria@santacatarinadaserra.com 244741314


OUTUBRO opinião

O início da época futebolística

Desportivamente Falando e ainda da região. Não esquecendo ainda as autarquias diretamente ligadas, Junta de Freguesia e Câmara Municipal. E relativamente ao atual Complexo Despor-

Embora já existam alguns resultados dos campeonatos que já se iniciaram, são os jogos deste mês e até do início do próximo mês de Novembro e ainda os plantéis de cada uma das equipas seniores da UDS, que aqui deixo.

Virgílio Gordo

FUTEBOL DE 11 SENIORES Campeonato Distrital da 1ª Divisão – 1ª Fase – Série C 1ª Jornada, dia 12: Alfeizerense – UDS. 2ª Jornada, dia 19: UDS - Mirense. 3ª Jornada, dia 26: UDS – Óbidos. 1ª Eliminatória da Taça Distrital, dia 02 Nov.: UDS - Óbidos.

Miguel Marques

Plantel, 2014/2015

Ora mais que um clube desportivo ou de Futebol, a União da Serra também é uma Associação. Foi fundada por pessoas, tem estatutos próprios, tem sócios e tem atividade, neste caso desde sempre virada para o desporto e para o Futebol em particular. Ora tudo isso acarreta uma logística, que por vezes passa despercebida a muitos. Não digo aos sócios, que também existem, mas a inúmeros adeptos e sobretudo à população em geral! Isto para dizer que nos dias de hoje, se mantêm a maioria das dificuldades de há 20, 25 ou 30 anos atrás. Para não dizer quase 38, que a UDS festeja no próximo dia 27. É verdade que o clube ao longo destas quase 4 décadas muito cresceu. Aliás em termos de infraestruturas, não tem qualquer comparação. Mas também nos aspetos sociais, humanos e desportivos, muito mudou. Foi grande o crescimento! Alicerçado nos inúmeros homens e mulheres que passaram nos diversos órgãos sociais. Nos inúmeros apoios de toda a ordem, destacando-se particularmente e significa mente o tecido empresarial da nossa freguesia e até das freguesias vizinhas

tivo, até o Poder Central ajudou. Mas esses órgãos de poder não fizeram mais que a sua obrigação, pois foram ou são eleitos para nos proporcionar melhores condições de vida e ajudar no crescimento das freguesias, concelhos, país e da população em geral. Quando atrás referi que muitas das dificuldades se mantêm, baseia-se no facto de a UDS, manter o patamar atingido e até reforçado nos últimos anos. Excetuando o futebol sénior, que teve de começar tudo do zero, mantêm-se o Futebol de Formação, com pelo menos uma equipa em cada um dos escalões que compõem o modelo desportivo da Associação de Futebol de Leiria. Que é aquele que é organizado pela Federação Portuguesa da modalidade. Acrescentou-se o Futsal masculino e feminino. Também existe um maior investimento no desporto de lazer, sobretudo nas Férias escolares das nossas crianças, jovens e adolescentes. Para esta época de 2014/2015, só em inscrições de jogadores (as), exames médicos e seguro desportivo já se gastou muito mais de uma dezena, de milhar euros. Atletas são mais de centena

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e meia. Dois treinadores em média por equipa, Equipamentos, transportes (uma das carrinhas já ultrapassou a dezena de anos e a outra, está quase lá). Daí ser importante o apoio da junta de freguesia, com uma das suas carrinhas, pelo menos. Refeições e sandes para os jogadores e outros apoios, dá para perceber que a União da Serra, continua a ter pessoas, que tudo fazem, como muitas outras o fizeram aquando da sua passagem pelo Clube. Assim, como membro dos atuais e jovens órgãos sociais fica o apelo coletivo, a todos os unionistas, empresários, órgãos autárquicos e a toda a população, que apareçam na Portela. Para ver futebol, para confraternizar no Bar dos sócios (Sueca), para praticarem desporto, participando nos eventos e ainda para comer no Restaurante que se encontra de novo aberto! Por fim não esqueçam o Aniversário do clube, inscrevendo-se para o respetivo jantar no dia 31 deste mês, uma Sexta-feira.

Jason, Tá e Tó-Zé; Gr. Delgado, Pedro Marcelino, Diogão, Tateus, Hugo (Bolinhas), Fábio Pereira, Palheta, Pedro Nuno, Diogo Vieira, André Antunes, Guilherme (Gui), João Gordo, Vasco (Matic) João Pedro, Menino, Ricardo Coelho, Célio, Hélder, Lopes, Courela e Clóvis.

JUNIORES Campeonato Distrital da 1ª Divisão – Zona Sul 1ª Jornada, dia 25: Biblioteca (Valado) - UDS. 2ª Jornada, dia 1 Nov.: UDS Nadadouro. Plantel divulgado no próximo número.

3ª Jornada, dia 1 Nov.: UDS – Peniche. Plantel divulgado no próximo número.

INICIADOS Campeonato Distrital da 1ª Divisão – Série C 1ª Jornada, dia 26: UDS – Lisboa e Marinha “B”. 2ª Jornada, dia 02 Nov.: GDR Boavista. Plantel divulgado no próximo número.

FUTEBOL DE FORMAÇÃO Ainda com a maioria dos sorteios de cada escalão por realizar, são estas as equipas que a UDS, vai apresentar por escalão etário: Infantis Sub 13. Infantis Sub 12. Benjamins “A”. Traquinas “A” e Petizes. O único calendário já divulgado é o dos Infantis Sub 13. Os restantes têm início dos campeonatos para meados, final do próximo mês de Novembro. Campeonato Distrital – 1ª Fase Infantis Sub 13 – Futebol de Sete – Série C. 1ª Jornada, dia GDR Boavista – UDS.

JUVENIS Campeonato Distrital – Divisão de Honra 1ª Jornada, dia 18: UDS – SP Pombal. 2ª Jornada, dia 25: SCL Marrazes.

FUTSAL MASCULINO Campeonato Distrital da 1ª Divisão – 1ª Fase – Série C 1ª Jornada: UDS, 8 – GDR Boavista, 4.

Próximos jogos 2ª Jornada, dia 11: Mirense UDS. 3ª Jornada, dia 17: UDS – ACDR Casal São Mamede. 4ª Jornada, dia 25: GRAP – UDS. 5ª Jornada, dia 31: UDS – CCR Dom Fuas. Plantel 2014/2015 Aldónio, Marcelo e Fugas, Gr. João Valente, Pedro Cordeiro, Tomé Gomes (Pato), Telmo, Nuno Domingos (Frutas), Pedro Laranjeiro, Valter, Ricardo Ramos, Gui, Tiago (Plês); Norberto, ex. Alqueidão da Serra; Márcio Laranjeiro, ex. Fátima e David Silva (China), ex. Caranguejeira.

FEMININO Campeonato Distrital da 1ª Divisão – 1ª Fase – Zona Sul 1ª Jornada: UDS, 0 – CCRQ Sobrado Palmeiro, 4. Próximos jogos 2ª Jornada, dia 11: UDS, Folga. 3ª Jornada, dia 25: CCR Dom Fuas - UDS. 4ª Jornada, dia 26: UDS – ADF Alvorninha. Plantel 2014/2015 Sandritah e Vânia, Gr. Aurelie (Reka), Sara, Márcia, Claúdia, Soraia, Marta, Mariana, Eva, Melissia, Melanie, Jessica, Inês Silva, Inês Oliveira, Ângela e Daniela.

Atletismo Ana Oliveira obtem records Ana Oliveira, atleta do GAF Grupo e Atletismo de Fátima, que apenas uma semana após a belíssima prestação no heptatlo da Taça da Europa de Provas Combinadas, chega a Braga e sagra-se Campeã Nacional Sub23 de Salto em Comprimento com a espectacular marca de 6,20m ( marca de qualificação para o Campeonato do Mundo de Juniores, competição na qual a atleta não participou pelo facto de o prazo de qualificação já ter

terminado), ainda assim esta marca torna a atleta do Fátima na 3ª melhor portuguesa de sempre no escalão de Juniores e a 11ª em termos absolutos. Ana Oliveira não se ficou por aqui no que toca a medalhas, pois sagrou-se ainda Vice-Campeã Nacional Sub23 de Salto em Altura.

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2014

Este meu espaço de opinião vai este mês inteiramente para uma das vertentes mais problemáticas de qualquer Associação que se preze. A sua Logística!

LUZ DA SERRA

-- desporto --


LUZ DA SERRA

OUTUBRO

-- histórias da História --

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2014

Pedrinha alçada: 1899-1920 Pedrinha Alçada designa um sítio posicionado a sudoeste da lagoa do Boi. O local tornou-se importante a partir de finais do século XIX, na medida em que deveria servir de ponto de referência à linha que procurava demarcar, em definitivo, os limites da então freguesia de Santa Catarina da Serra, pelas aldeias de Loureira e Chainça, com a paróquia de Reguengo do Fetal, hoje São Mamede, como se pode observar em ata de 7 de agosto de 1899. Pela leitura da mesma pode é possível verificar que enquanto os povos de Reguengo pretendiam que a estrema dos dois territórios ficasse na lagoa do Boi, que era um ponto exato, os de Santa Catarina, por sua vez, exigiam que o segmento de reta tivesse como referencial um ponto localizado em Pedrinha Alçada, a cerca de 250 metros a sudoeste do referido depósito de água.

dor municipal, republicano, natural de Santa Catarina da Serra, que registou que a linha de demarcação não ficaria na lagoa do Boi, mas em Pedrinha Alçada, como, aliás, se pode ler em ata lavrada, a 4 julho de 1917, pelo referido político, também secretário da edilidade serrana.

«[...] Dahi em linha recta até a lagoa do Boi, ficando esta cortada ao meio, e do norte da mesma todos os vogaes se lembra de haver ahi um marco a que todos chamavam o marco termo. Estão ainda na convicção de que aquelle marco e lagoa foram sempre o ponto extremo das duas freguezias e assim se tem usufruído. Porem a Junta de Parochia da freguezia de Santa Catarina da Serra, intentou ir mais alem para satisfazer caprichos infundados dos seus administradores e pedia para que o marco fosse collocado no sitio da Pedrinha Alçada, uns duzentos e cincoenta metros, pouco mais ou menos, ao poente da lagoa, no que a Junta de Parochia do Reguengo não concordou». [Vide: NEVES, Manuel Poças das, Charneca do Algar d' Água, Batalha, Gráfica da Batalha, 2007, p. 41].

Apesar de a fonte mencionada indicar que a posição do marco ficou no sítio de Pedrinha Alçada, o mesmo não foi colocado logo nesse ano, mas, com os restantes, no dia 11 de maio de 1920, conforme se pode observar em ata redigida a 16 de maio do dito ano.

Por não se ter chegado a qualquer consenso, o problema arrastou-se até às primeiras décadas de novecentos. Na realidade, a questão só viria a ficar resolvida a 24 de janeiro de 1916, quando autoridades competentes de Leiria e Batalha se encontraram no sítio do Algar de Água, para, de uma vez por todas, se estabelecer a linha de divisão entre os dois termos. O concelho leiriense fez-se representar por José Francisco Alves, verea-

pelo senhor vogal Jose Francisco Alves foi apresentado um documento do teor seguinte: No dia vinte e quatro de janeiro de mil novecentos e desasseis no sitio do Algar de Agua da freguesia do Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, onde reuniram os [fl. 73v] dois vogais das Camaras de Leiria e Batalha o excelentissimo senhor Jose

metros aproximadamente, seguindo em retra até ao sitio do alto da lagoa do Boi (Pedrinha Alçada) distante do penedo nesse sitio uns quarenta e dois metros aproximadamente e perto do cerrado de Antonio Pereira das Neves, da Loureira, que dista aproximadamente uns desasseis metros. Depois tudo em reta para o antigo

«[...] terceiro marco de forma triangular, digo, quadrangular, distante do segundo (situado no Covão da Figueira) novecentos e noventa metros, com a letra B voltada ao poente e a letra L ao nascente em baldio publico, limitrophe dos concelhos da Batalha e Leiria, no sitio denominado lagoa do Boi tambem conhecido por Pedrinha Alçada». [Vide: Livro de Atas da Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra (1910-22), Santa Catarina da Serra e Chainça, Arquivo da Junta de Freguesia, fl. 56].

«No dia desasseis de maio de mil novecentos e vinte reuniu em sessão ordinaria a Junta de Paroquia, lida e assinada a acta da sessão anterior o presidente propoz que se transcrevesse na acta da sessão de hoje a certidão da acta da sessão ordinaria da Comissão Executiva da Camara Municipal de Leiria, realisada em um de junho de mil novecentos e desasseis, na parte que diz respeito a demarcação da freguezia de Santa Catarina, concelho de Leiria com a do Reguengo, concelho da Batalha, proposta esta que foi aprovada por unanimidade, que é do teor seguinte: certidão. Joaquim da Cunha Oliveira, chefe da secretaria da Camara Municipal de Leiria: certefico que a folhas trinta e seguintes, do livro numero quarenta e tres das actas das sessões da Comissão Executiva da Camara Municipal de Leiria, se encontra lavrada a acta da sessão realisada em um de junho de mil novecentos e desasseis; e da mesma com relação ao requerido, consta o seguinte:

Fig. 1 – Marco do (extinto) Instituto Geográfico e Cadastral no sítio do Algar de Água, onde, a 24 de janeiro de 1916, principiou a demarcação. [Imagem de 18 de fevereiro de 2009].

Francisco Alves, e Antonio Maria dos Santos delegados pelas mesmas Câmaras para divisão e demarcação das (sic) freguesia de Santa Catarina da Serra, concelho de Leiria e freguesia do Reguengo do Fetal, concelho da Batalha. Ouvidos varios individuos de parte a parte e reconhecida probidade chegou-se ao acordo da dicta divisão e demarcação pela forma seguinte: Colocar o primeiro marco da partida na extremidade da estrada nacional da Figueira à Batalha ao lado do norte da mesma estrada, junto ao cerrado de Manoel Antonio, das Milhariças e que dista aproximadamente cento e quarenta metros à estrema da estrada empedrada; e colocar o segundo marco no sitio do cabeço chamado Covão da Figueira, onde ficaram sinais com cavadelas, desviadas de uns penedos para o lado do norte uns quinze

marco no sitio do Cazalinho de onde segue tambem em reta para o Cabeço da Figueira. Esta medição deve compreender seis marcos em toda a linha o que ficou plenamente combinado tambem com os varios proprietarios presentes das duas freguezias interessadas. Antonio Maris dos Santos. A colocação dos marcos a que se refere o documento foi feita em onze de maio findo com assistencia do cidadão Antonio Maria dos Santos presidente da Comissão Executiva da Camara <Municipal> da Batalha pela forma seguinte: Primeiro marco. Marco inicial de forma triangular com a letra B de frente a estrada da Batalha a Vila Nova d' Ourem e a letra L com a frente para o norte. Este marco fica situado do lado esquerdo da estrada da Batalha a Vila Nova de Ourem e fica defronte do sitio denominado o

Algar de Agua. Do lado direito é propriedade de Manuel Rodrigues [fl. 74] de Vale de Ourem. Segundo marco. De forma quadrangular, ficando dusentos e vinte metros do primeiro marco na direção do norte, em terreno baldio, limitrofe dos concelhos [de] Batalha e Leiria, no sitio denominado Covão da Figueira. Terceiro marco. De forma quadrangular, distante do segundo novecentos e noventa metros, com a letra B voltada ao poente e a letra L ao nascente, no sitio denominado a lagoa do Boi, tambem conhecido pela Pedrinha Alçada, em terreno baldio, limitrofe da Batalha e Leiria. Quarto marco. De forma quadrangular, distante do terceiro novecentos e noventa metros, com a letra B ao poente e L ao nascente no sitio da Chouza Alagada em terreno baldio, limitrofe aos concelhos de Leiria e Batalha. Quinto marco. De forma quadrangular, distante do quarto seiscentos e desasseis metros no sitio da Vagen, com a letra L ao nascente e B ao poente, em terreno baldio, limitrofe dos concelhos de Leiria e Batalha. Sexto marco. De forma quadrangular, distante do quinto quinhentos e sessenta e oito metros com a letra L ao nascente e B ao poente no sitio denominado o Cazalinho em terreno baldio, limitrofe dos, referidos concelhos. Setimo marco. De forma quadrangular, distante do sexto mil e cem metros, com a letra B voltada ao poente e L ao nascente, no sitio denominado o Cabeço da Figueira em terreno baldio limitrofe dos dictos concelhos. / A Comissão ficou inteirada e conformouse as referidas devisão e demarcação. Por [ser] verdade e constar, mandei passar a presente certidão que assino em Leiria na Secretaria Municipal, aos treze de maio de mil novecentos e vinte. Joaquim da Cunha Oliveira. Deliberaram finalmente que se enviasse um[a] copia ao excelentissimo comandante da Guarda Republicana de Leiria e outra a Camara Municipal da Batalha. Como nada mais houvesse a tractar o presidente declarou encerrada a sessão, mandou lavrar esta acta que depois de lida vai ser assinada. Resalvo a entrelinha Municipal. / O presidente (assinatura) Joze Vieira da Costa. / Vice-presi-

Vasco Jorge Rosa da Silva Paleógrafo e Epigrafista Leiria - Ourém

dente (assinatura) Manoel Inacio Vicente. / [fl. 74v] Vogal (assinatura) Joaquim Francisco. / Vogal (assinatura) Joaquim Francisco Lebre. / Vogal (assinatura) José d' Oliveira Rito». [Vide: Livro de Atas da Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra (1910-22), Santa Catarina da Serra e Chainça, Arquivo da Junta de Freguesia, fls. 73-74v]. Na página 14 do número 445 de outubro de 2011 do mensário Luz da Serra, na qual abordámos o assunto, ainda que de uma forma genérica, uma vez que abarcou toda a linha de demarcação e não apenas um sítio, ficou registado que Pedrinha Alçada, correspondendo a um conjunto de rochedos, se situava na coordenadas geoespaciais norte 39º 38' 57,08'', latitude, oeste 8º 42' 30,99'', longitude, e 377 metros de altitude. Acontece que tais penedos ficam localizados a mais de 500 metros da lagoa do Boi, sendo, por isso, o dobro da distância exigido pelos santacatarinenses em 1899. Em período mais recente, porém, foi possível observar, dentro de um eucaliptal, um rochedo situado a uma distância de cerca 300 metros da mencionada lagoa, pelo que julgamos ser este o sítio (correto) referido na documentação coeva. Está nas coordenadas norte 39º 38' 51,73'', latitude, oeste 8º 42' 28,00'', longitude, e 379 metros de altitude.


OUTUBRO

LUZ DA SERRA

-- sociedade --

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Poesia da nossa Freguesia A sorte

Associação de Pais das Escolas do Agrupamento de Santa Catarina da Serra

CONVOCATÓRIA

por Lúcia Ribeiro

Todos falamos de sorte, Que a sorte não bate á porta, Basta apenas ter saúde, Porque o resto pouco importa. A sorte é saber viver, Ser feliz e viver bem, Já é uma grande sorte, Dar valor ao que se tem. E se tens alguma coisa, Já é se torna uma proeza, Se vez que não é fortuna, Considera que é riqueza. Ama a tua família, Dá amor a quem te rodeia, Ajuda os que mais precisam, Não te metas na vida alheia. Não enganes teus amigos, O que vês não o cobices, Porque aquilo que é dos outros, Quase sempre dão chatices. Agradece todos os dias, A sorte que Deus te dá, Pede pão para cada dia, Porque amanhã se verá.

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Nos termos do art.º 10.º dos Estatutos da FORESCOLAS – Associação de Pais das Escolas do Agrupamento de Santa Catarina da Serra, convoco todos os encarregados de educação dos alunos que frequentam as escolas do Agrupamento de Escolas Santa Catarina da Serra, para uma Assembleia Geral ordinária, a realizar no próximo dia 10 de outubro de 2014, pelas 21 horas, na cave do Salão Paroquial em Santa Catarina da Serra, com a seguinte ordem de trabalhos: Ponto 1 - Apresentação e aprovação de contas do ano letivo 2013/2014; Ponto 2 - Apresentação e aprovação do

Convidam-se todos os Encarregados de Educação a integrar e apresentar listas para os Orgãos Sociais da Forescolas respeitando os seguintes artigos dos Estatutos: (extracto dos estatutos relativo aos Orgão sociais) Artigo 20.º Candidaturas 1. Para efeitos eleitorais são considerados os membros no pleno gozo dos seus direitos e deverão compor as listas candidatas de forma a cumprir com o estipulado no n.º2 de artigo 13.º destes Estatutos. 2. As listas candidatas, deverão formalizar a sua candidatura antes do ato eleitoral, junto do Presidente da Assembleia-Geral. 3. O não cumprimento do anteriormente estipulado, leva à recusa da candidatura por parte da Mesa da Assembleia-Geral. Artigo 9.º Mesa da Assembleia-Geral 1. A mesa da AssembleiaGeral terá um Presidente, um Primeiro Secretário e um Segundo Secretário. 2. O Presidente da Mesa será substituído, na sua falta, pelo Primeiro Secretário e

plano de atividades e orçamento para o ano de 2014/2015; Ponto 3 - Eleição dos novos Orgãos sociais para o ano letivo 2014/ 2015; Ponto 4 - Eleição de três membros representantes das associações para o Conselho geral do Agrupamento de Escolas da Caranguejeira e de Santa Catarina da Serra. Ponto 5 - Ponto 5 – Outros Assuntos do interesse da Associação.

Se à hora indicada não existir quórum, a Assembleia funcionará meia hora depois, no mesmo local, com qualquer número de sócios e a mesma ordem de trabalhos. Santa Catarina da Serra, 23 de setembro de 2014 O Presidente da Mesa da AssembleiaGeral, José Carlos Gonçalves Alves

As propostas de Listas para candidatura aos Orgãos Sociais devem ser entregues, ao presidente da Mesa, até ao início dos trabalhos da AssembleiaGeral.

este pelo Segundo. Artigo 13.º Direção 1. A FORESCOLAS – Associação de Pais, é gerida por uma Direção, composta por 9 associados: um Presidente, um Vice-Presidente, um Secretário, um Tesoureiro e 5 Vogais. 2. A Direção deverá respeitar a representatividade de cada estabelecimento de ensino pelo que deverá ser constituída por um representante de cada estabelecimento de escolar, exceção feita à Escola Básica Integrada de Santa Catarina da Serra que terá dois representantes no mínimo. 3. O Presidente da Direção possui voto de qualidade. 4. A Direção da FORESCOLAS - Associação de Pais, fica obrigada pela assinatura conjunta do Presidente e Tesoureiro e na falta de um deles com a do Vice-Presidente. (Estabelecimentos de ensino a considerar: Jardins de Infância de Loureira, Magueigia, Santa Catarina da Serra, Vale Sumo/Olivais; Escolas do 1º ciclo de Chainça, Loureira e Vale Sumo/Olivais; Escola Básica de Santa Catarina da Serra)

Artigo 16.º Conselho Fiscal O Conselho Fiscal é composto por três associados: um Presidente e dois Vogais.

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última

-- divulgação --

OUTUBRO 2014


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