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MENSÁRIO DE SANTA CATARINA DA SERRA - NOVEMBRO 2012 - 1€ PREÇO DE CAPA

continua na Pág. 3

FotoAntues

Casa dos Segredos É de Fernando Sobral um artigo que consta nas paginas da TV Guia da semana de 26/10 a 1/11 e que tem por titulo “Uma «Casa» sem moral” e que me chamou atenção por coincidir com o que penso das poucas imagens e linguagens que observo desse programa que enche os ecrãs da TVI. “A Casa atingiu todos os níveis de mediocridade, incluindo a indigência moral a horas de emissão em que deveria haver um recato e bom senso. A necessidade de audiências não pode permitir que todas as fronteiras sejam ultrapassadas” Parece-me evidente que, seja quem for, se tiver um pouco de bom senso, não pode pactuar com a degradação geral que podemos observar e que se torna espetáculo dia e noite, nas horas mortas, mas também nas horas mais nobres deste canal televisivo. É a linguagem, são as atitudes, é a “Voz”, bem como a apresentadora das galas sempre a explorar os aspetos mais suscetíveis de ridicularizar sentimentos humanos, a sexualidade e o amor. “Tudo vale em nome da curiosidade que aumenta a audiência”.

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Destaque 7º Festival Cultural e Gastronómico “O Chícharo da Serra”

Profissão de fé No ano da fé, 46 adolescentes professaram a sua fé e toda a comunidade renovou este dom da vida cristã. Uma viagem ao centro do mundo católico

Pensamento do mês

Alessandro Manzoni

Pág.07 Miguel Marques - Arquivo

“O bom senso existia; mas estava escondido, por medo do senso comum”

Ó tia, dá bolinho? pág.5

Américo Vieira homenageado Pág. 4 pub


LUZ DA SERRA

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20/10 - Fernando Lebre Gonçalves, da Magueigia, e Célia do Vale Moniz Vieira, da Loureira, Santa Catarina da Serra. Foram padrinhos: Abílio do Vale Moniz Vieira e Vítor Manuel Gonçalves; madrinhas: Isabel Maria Lebre Gonçalves Reis e Laurinda Gomes do Vale

Publicada por Casa do Sº Coração

Passaram 50 anos, uma história de vida partilhada a dois, recheada de amor e também alguns instantes de tristeza, mas acima de tudo momentos de felicidade. Por isso, foi com muita alegria que no passado dia 26 de setembro, David e Aurora de Jesus Gonçalves, residentes no Ulmeiro, celebraram as Bodas de outro junto de familiares e amigos, testemunhos desta bênção de Deus. Os netos

Casamento

Célia Cristina de Jesus Silva e Arnaud Guetre, ela de Siróis contraíram o seu matrimónio em Bonnat (França) no passado dia 7 de Julho de 2012, tendo como testemunhas Anne Julie Cumon, Natacha Blas, Emmanuelle Guetre e Maetial Delo e. Seguiu-se festa de família e amigos.

"Ouro é o metal escolhido para simbolizar uma convivência feliz e construtiva como a dos nossos pais, Maria Conceição Neto e Augusto Inácio, que comemoraram os 50 anos de casamento, no passado dia 19 Outubro 2012. Existem muitos exemplos que a vida nos dá de tudo o que aprendemos, mas vocês são exemplo do amor, compreensão e fidelidade; afinal são 5 décadas de dedicação, carinho e muita luta que fizeram de nós as pessoas que somos hoje. Filhos e netos quanto vos somos gratos".

É de séculos a tradição de no mês de Novembro, recordármos os nossos defuntos: aqueles que nos precederam. São pais, são filhos, são amigos, é o marido é a esposa, é o irmão, é a irmã, pessoas que conviveram connosco e que agora fazem parte de um outro "estádio" da Igreja. Morreram para este mundo, mas continuam vivos no além e na nossa memória. É o mês da esperança e da lembrança. A Igreja é uma realidade única, mas em diferentes estádios. Nós, sobre este planeta, somos a Igreja peregrina; os que nos precederam podem estar em outros dois estádios: em purificação ou em triunfo. O último estádio é o da Igreja triunfante. É para aí que nós caminhamos. A Igreja, como boa mãe, convida os seus filhos a lembrarem-se uns dos outros.

Mas não só, porque só isto seria muito pouco. Nós, peregrinos, podemos ajudar com a nossa oração e sacrifício os nossos irmãos em purificação e eles, por sua vez, podem pedir a Deus por nós. é um intercâmbio espiritual a nível de fé, também chamada, comunhão dos santos. Somos, pois, convidados, neste mês de Novembro, a elevarmos o nosso pensa-

mento para o além, por sabermos por fé que os que nos precederam continuam a viver e, se estiverem em purificação, a nossa prece em seu favor poderá ser-lhes de ajuda. Dai-lhes, Senhor o Eterno Descanso, entre os esplendores da Luz perpétua,. As suas almas, pela misericórdia de Deus, descansem em paz. Amén.

Contactos úteis Bombeiros Voluntários - 244 741 991 Centro Saúde - 244 741 151 Farmácia - 244 741 474 Junta Freguesia - 244 741 314 - 919 630 030 Casa Paroquial - 244 741 197 ForSerra - 917 480 995 GNR - 244 830 859

Em caso de emergência, primeiro ligue directamente para os Bombeiros Voluntários e depois para o 112.

Envie-nos o seu anúncio, da secção da família paroquial, que nós prometemos publicar gratuitamente. Data limite de entrega: último dia de cada mês Os anúncios publicados serão gratuitos, desde que cumpram os requisitos necessários para a publicação.

Jantar dos Jaime’s

António e Teresa Vamos voltar atrás no tempo. No dia em que prometeram diante de Deus carinho e compreensão. Pensariam no quanto seria emocionante reviver esse momento passados 50 anos? Pois bem, cá estamos nós, de fato e gravata, vestidos a rigor, mais uma vez perante Deus, como vossos filhos, netos e amigos, querendo demonstrar o orgulho imenso que temos em vocês. Desde o mais pequeno gesto, à mais insignificante palavra. Obrigada, obrigada pelo crescer que nos proporcionaram, pela paciência, pelo amor, pela coragem, pelos momentos menos bons em que, de uma forma incondicional, estiveram presentes. O vosso coração é enorme. É bom estar ao vosso lado. São 50 anos de união, parabéns. Jorge Simão

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Mês de Novembro, Mês das Almas

13/10 - Daniel Caleb Rodrigues Vieira, filho de Frederico Carreira Vieira e de Sara Denise Pires Rodrigues da Chainça. Foram padrinhos: Bruno Martinho Vieira Gonçalves e Sara Miguel Castro Damásio

13/10 - Frederico Carreira Vieira e Sara Denise Pires Rodrigues da Chainça, Santa Catarina da Serra. Foram padrinhos: Gil Neves Rosa e Ma hew Rodrigues; madrinhas: Vanessa Gaspar Vieira e Stephanie Vieira

NOVEMBRO

-- família paroquial --

Convidam-se todos os Jaime’s a comparecer no jantar convívio, no dia da padroeira, 25 de Novembro, no 7º Festival “O Chícharo da Serra”. Informações: 917287166 pub

No passado dia 27 de Outubro, António Francisco e Rosalina Filipe, do Sobral, realizaram as bodas de ouro matrimoniais na Igreja Paroquial de Santa Catarina da Serra, junto dos seus filhos, netos, familiares e amigos. Seguiu-se um jantar no Salão da Magueigia com grande animação e alegria.

Seja colaborador do Jornal LUZ DA SERRA Saiba como 917480995


NOVEMBRO

LUZ DA SERRA

-- vida da comunidade --

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Editorial

Ano da Fé

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Continuação da página 1

Estamos a viver o Ano da Fé cuja finalidade é o amadurecimento da nossa fé. “Fé é a garantia infalível dos bens que esperamos e a certeza absoluta das realidades que não vemos”(Hb11,1) .A fé é o fundamento da nossa esperança; por isso mesmo, o cristão é um homem de esperança. O não crente, justamente, por não ter fé, também não tem esperança. Diante das dificuldades da vida, ou fé ou desespero. Daí o motivo de tantos suicídios. Se a vida não tem sentido; se tudo acaba no cemitério, porque sofrer? Dizia um filósofo francês: “Se tudo acaba com a morte, porque viver sofrendo? É melhor acabar com a vida”. Nada nos pode fazer desanimar em nossa caminhada para Deus, porque nos apoiamos em 3 verdades: Deus é Omnipotente, Deus ama-me imensamente e Deus é fiel às suas promessas. A fé é um modo de conhecimento. Podemos aprender uma coisa de 3 maneiras: por experiência própria, por demonstração racional ou pelo testemunho de alguém. O homem pode enganar-se em suas conclusões. Quantas vezes isso nos acontece! Quando nos baseamos no

testemunho de outra pessoa, temos uma fé humana; também ela pode enganar-se e enganar-nos. Quando o testemunho vem do próprio Deus, a nossa fé é infalível. Deus nunca se engana. Ele é a Verdade suprema: “Eu Sou a Verdade e a Vida”(Jo 14,6). Somente Deus conhece o princípio e o futuro. A Palavra de Deus é infalível. Quando nos apoiamos nela, temos uma CERTEZA ABSOLUTA. “Aquele que vence o mundo é a nossa fé”(1Jo 5,5-13) . A fé é um dom gratuito de Deus e um ato livre do homem. Deus fala ao homem e o homem aceita e responde dizendo SIM, como Maria e tantos outros. Recebemos a fé em germe por ocasião do nosso batismo. Ela deve ser educada, alimentada e purificada ao longo de toda a nossa vida. O batismo compromete-nos por toda a vida:”Recebereis o Espírito Santo e sereis as minhas testemunhas até aos confins do mundo” (At.1,8). “Eu estarei convosco até ao fim”(Mt.28,20). A fé se não for bem alimentada por uma vida cristã, com o tempo, enfraquece e acaba por morrer. O não praticante começa por

deixar a confissão. Aos poucos deixa a comunhão; em seguida abandona a missa e a oração; daí para a frente, tudo pode acontecer. “Sem Mim nada podeis”(Jo.15,5). Sem união com Deus; vivendo longe d´Ele, é impossível conservar a fé. Sem a fé podemos ser, humanamente falando, um bom profissional, mas ter fé autêntica, ser honesto e honrado, por dentro e por fora, é muito difícil, se não impossível. “Alimenta bem a tua fé e as tuas dúvidas morrerão à fome”. A fé é vida e não apenas conhecimento. É crer numa pessoa viva, Jesus Cristo Ressuscitado. Ela se desenvolve e cresce, na medida em que nós a comunicamos aos outros. “Deus quer que todos se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade” (1Tm,2,4). “Eu vim para que todos tenham vida”(Jo10,10). É através dos cristãos que a fé deve chegar aos outros; pois em geral Deus age através das pessoas. O dever de evangelizar é consequência do nosso batismo. “Anunciar o Evangelho é uma obrigação minha; ai de mim se eu não evangelizar”(1Cr,9,16). As pessoas

P. Serafim Marques

são evangelizadas mais pelos olhos do que pelos ouvidos. Evangelizamos na medida em que vivemos a nossa fé. Não basta ser simpatizante de Cristo. É preciso ser SEU discípulo; cristão não apenas ao domingo, mas 24 horas por dia, 7 dias por semana, sempre, com a vida com o testemunho. “O justo vive da fé”(Hb 10,38). Há a fé infantil, a fé juvenil e a fé de adulto. Em que etapa da vida cristã te encontras? Quantos anos tens de cristão? Isto é, há quantos anos começaste a viver seriamente a tua fé? Crescemos no corpo, na idade, e, nos conhecimentos. É preciso crescer também na fé. Caso contrário o nosso desenvolvimento fica incompleto. A fé VIVIDA e TRANSMITIDA dá sentido e SABOR à nossa existência.

É certo que os segredos não estão só na “Casa” pois a politica e os políticos estão cheios deles. Tão envolvidos em defender os seus “Segredos” e a esconder os privilégios, que nem tem capacidade para perceber os problemas e aflições dos P. Mário de que entraram em situações Almeida Verdasca miseráveis e fazer um verdadeiro discernimento sobre o caminho a seguir para buscar as fontes possíveis para a resolução económica. E, como diz Sobral “o país vive uma crise financeira, politica e cultural, mas a casa dos segredos acrescenta-lhe uma crise moral” que vai trazer as suas consequências nefastas de perversidade e de desorganização moral. “ A casa dos segredos é apenas um dos piores programas de televisão que já se viu em Portugal…riscou qualquer valor moral do seu contrato com os espetadores e com a sociedade….Como ideal de um programa de televisão, não vejo nada de pior.” Acho que o grande problema tem a ver essencialmente com a incapacidade e inatividade da sociedade que está totalmente controlada pelo senhor cifrão e que nada faz para criticar ou mudar este estado de coisas. São poucas as vozes e as palavras que ousam pôr em questão “esta comédia de horrores onde vale tudo”. Que, pelo menos as famílias tenham a decência de carregar no botão que cala a estupidez para mudar de canal, se houver canal que valha a pena ver.

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Nota Pastoral Dom António Marto, Bispo de Leiria- Fátima na Nota Pastoral que publicou para 2012-2013 começa por recordar o contexto do anúncio do Ano da Fé por Bento XVI, visando “ dar renovado impulso à missão de toda a Igreja de conduzir os homens fora do deserto, em que muitas vezes se encontram, para o lugar da vida, para a amizade com Cristo que dá a vida em plenitude”. “ Uma missão que propõe chamar à beleza e à centralidade da fé, à exigência de reforçá-la e aprofundá-la a nível pessoal e comunitário, e fazê-lo numa perspetiva precisamente de missão ad gentes e da nova evangelização”. Diz ainda o nosso bispo: “Acolher o dom de Deus não só é possível, mas é também realizador e belo para cada pessoa”. Para tal há que “ compreender cada vez mais e viver cada vez melhor esta graça”; que é dom de Deus, para, depois “anunciar ao mundo, de modo renovado, a beleza de Deus, especialmente a quem não a conhece

ou se sinta estranho à comunhão com Jesus e o Seu Evangelho, vivido na Igreja”. A fé “comunicada como experiência de graça, beleza e alegria” poderá ser a resposta a uma sociedade que se sente perdida ou desiludida perante os “falhanços históricos” desta pretensão do progresso sem Deus”. “Àqueles para quem Deus é desconhecido ou indiferente, cumpre-nos “dar testemunho luminoso e credível”, até porque a descrença atual pode também dever-se “ao facto de que o nosso testemunho não é tão forte, convicto e alegre como devia ser”. Para o trabalho pastoral deste ano, Dom António Marto aponta como grandes objetivos “redescobrir a alegria de acreditar em Jesus Cristo; avivar o entusiasmo pelo testemunho e anúncio da fé, e avaliar a vitalidade das comunidades cristãs à luz do percurso pastoral dos últimos anos. No seu documento, em jeito de proposta final, o bispo diocesano lembra o pedido

do Papa para “fazer do credo a oração diária” durante este ano, uma oração que deverá ser “aprendida de memória” como era costume nos primeiros séculos do Cristianismo. Por fim, Dom António Marto entregou o bom fruto deste ano nas mãos de Nossa Senhora, aquela que nos “acolhe à porta da fé”, introduzindo-nos na intimidade do mistério de Deus em Cristo, tal como fez com os Pastorinhos de Fátima. Fernando Valente


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A nova Evangelização

Dizia-me há tempos uma pessoa que após uma operação melindrosa o capelão do hospital lhe trouxe a Sagrada Comunhão e as violentas dores lhe passaram como que milagrosamente

Começou em Roma no passado dia 7 de outubro uma reunião com representantes das Conferências Episcopais de todo o mundo a que se chama Sínodo. A sua finalidade é encontrar novos meios de levar a todas as pessoas o Evangelho de Jesus Cristo. De Portugal estão presentes D. Manuel Clemente, Bispo do Porto e D. António Couto, Bispo de Lamego.

Cultivar, pois, a fé e a esperança nos doentes é meio caminho andado para a cura. Fazem bem aqueles médicos que dizem ao doente que, se ele é religioso, reze a Deus com muita fé e Deus o ajudará a ultrapassar a doença. A doença não é dada por Deus mas fruto da imperfeição da natureza humana. Só Deus é perfeito. Todos nós estamos sujeitos ao mal. Não se deve dizer a um doente que o seu sofrimento é uma prova do amor de Deus. Jesus também não escolheu a morte na cruz mas sujeitou-

se-lhe pois esse foi o caminho que os homens lhe prepararam e Ele aceitou-o para dar testemunho da missão que o Pai lhe confiou e que era o de fazer tudo para salvar os homens. Lutar contra a doença é obrigação de todos. Habituemonos a rezar, pois, por todos os doentes, sobretudo os nossos familiares e conhecidos. A oração e a fé têm grande poder.

Quer expressar a sua opinião neste espaço? Envie-nos a o seu comentário até ao final de cada mês por email: luzdaserra@santacatarinadaserra.com Nota: Os textos deverão ter no máx. 2000 caracteres e deverão chegar à redacção devidamente identificados com nome, morada e contacto do autor, mesmo que a publicação se pretenda anónima.

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DR

Especialmente nos Estados Unidos diversos estudos têm constatado a relação entre a fé e a cura. Um estudo da Faculdade de Medicina de Dartmouth revelou que a probabilidade de pacientes cardíacos morrerem após a cirurgia era 14 vezes maior entre aqueles que não encontravam conforto na religião. Num prazo de seis meses após a cirurgia, 21 pacientes morreram – mas entre os 37 que se declararam "profundamente religiosos" não ocorreu nenhuma morte. Um outro estudo dá conta de que as pessoas religiosas se restabelecem mais depressa após uma operação: os praticantes assíduos levam de 4 a 5 dias a sair do hospital após uma cirurgia. Os que não são religiosos precisam de cerca de 12 dias. Na verdade, esse é um fenómeno que tem chamado a atenção de muitos estudiosos ao redor do mundo, pois está ficando evidente que a fé capacita a viver mais e melhor.

DR

A Fé também cura

E o início dos trabalhos do Sínodo dos Bispos ficou marcado pelos apelos à mudança de atitude e de linguagem, para além de reconhecer que nem sempre os católicos dão bom testemunho. O arcebispo de Bruxelas e presidente da Conferência Episcopal da Bélgica, D. André Léonard, Bruxelas, afirmou perante os mais de 260 participantes – o maior número de sempre numa assembleia sinodal – que a "realidade do mal" é mesmo um dos "travões" para a acção evangelizadora. D. Gervas Rozario, bispo de Rajshahi (Bangladesh), interveio para apelar ao combate

contra o materialismo e o consumismo: "O sentido negativo da pobreza, como é vivida pelas populações asiáticas, é sobretudo resultado da cobiça insaciável de poucas pessoas, ricas e poderosas". Este responsável defendeu que os líderes católicos "têm de abrir o seu coração para se deixarem evangelizar pelos valores evangélicos dos pobres". Num encontro com jornalistas, o porta-voz para a imprensa hispânica e lusófona, padre José Maria Gil Tamayo, deu conta dos trabalhos realizados pelos bispos que integram os dois grupos (círculos menores) destas

duas línguas. O responsável destacou a intervenção de frei José Rodriguez Carballo, ministro geral dos franciscanos, o qual alertou para o risco deste Sínodo "dar respostas a perguntas que ninguém faz" e pediu formação intelectual para o diálogo com o "mundo da descrença". Vários participantes lamentaram o tom "demasiado sombrio" de algumas intervenções e pediram que a assembleia sinodal seja um "apelo à esperança", disse ainda o padre Gil Tamayo.

Um pouco de otimismo Os jornais trazem todos os dias a notícia das mais variadas tragédias. É compreensível que os jornalistas relatem apenas esses factos sensacionais e deprimentes. Seria bom que os jornalistas dedicassem espaço a notícias mais luminosas. Elas também fazem parte da crónica do que acontece cada dia no nosso país e no mundo. Não se entende que se gastem muitas linhas a descrever episódios sádicos, e se ignorem ou se deem poucas linhas a acontecimentos belos que alimentam o otimismo. Uma outra sociedade, existem milhares de esposos de

que não falam os jornais, mas que vivem no amor fiel, que educam os seus filhos à responsabilidade, que cuidam com toda a ternura dos familiares doentes e idosos. Existem milhares de sacerdotes e de religiosos de que não falam os jornais, mas que dão a sua vida ao serviço de todos, com preferência pelos pobres. Apesar das dificuldades, são fiéis à sua vocação. Existem milhares de jovens de que não falam os jornais, mas que pertencem aos mais variados movimentos da Igreja e dão testemunho da alegria da sua fé em Cristo. Convivem, rezam, trabalham, servem os pobres. Existem milhares de políti-

cos e de empresários de que não falam os jornais, mas que são sensíveis ao bem comum. Para eles, são muito importantes os valores da justiça social, da solidariedade, da paz. Não, a nossa sociedade não é apenas escuridão. Há nela muita luz, muito céu azul. Haja um pouco mais de otimismo. O pessimismo deprime, enquanto o otimismo anima e ajuda a caminhar para o futuro.


NOVEMBRO

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que lhes dava a volta à cintura. Este momento foi testemunhado por toda a família, padrinhos e alguns membros da comunidade que assistiam à celebração Eucarística. Nessa mesma tarde, voltaram a reunir-se na igreja para rezar o terço e todos eles ofereceram uma flor como símbolo de Amor a Nossa Senhora. Parabéns a todos os adolescentes que participaram nesta celebração. Que continuem a ser fieis a Deus e a todos os seus principios, como exemplo de uma vida Cristã.

No passado dia 28 de Outubro, realizou-se a festa da Profissão de Fé na Igreja Paroquial de Santa Catarina da Serra. Foi uma festa linda, grandiosa e digna da participação dos 46 adolescentes que nela participaram. Estes adolescentes que, já vinham há algum tempo, a prepararem-se para o acontecimento, celebraram com honra e alegria a renovação das promessas que os pais e padrinhos haviam feito no dia do seu batismo. Entraram na igreja envergando a túnica branca, a cruz de madeira ao peito e o terço pendurado no cíngulo

Humberto Santos

FotoAntunes

Profissão de fé

Ó tia dá bolinho…

Todos os anos a população do Vale Tacão junta se para comemorar os dia do bolinho. este ano nao foi exceção e a população voltou a juntar se e apaçar uma tarde cheia de alegria e animação. Fui recebendo uns e outros e de vez em quando lá fazia a pergunta. Obtive muitas vezes a mesma resposta: “ É ganhar dinheiro”. Outros foram dizendo que além de receberem dinheiro também era uma forma de convive-

O grupo dos jovens da Magueigia juntaram-se, como é habitual todos os anos.

tiva de alguns lugares da freguesia, em que os adultos se reúnem para partilharem uma bela amizade. Como alguém dizia num encontro em que estive: “ Se tens muito, dá muito, se tens pouco, dá pouco. Mas dá

sempre”.

Fernando Valente

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Agrupamento de Escuteiros 1211

DR

Novos elementos Nos dias 27 e 28 de Outubro, os pioneiros do nosso agrupamento integraram novos elementos, alguns vindos da secção anterior, os exploradores, outros que conhecem o escutismo pela primeira vez. O principal propósito desta actividade foi a avaliação de cada elemento, de forma a delinear o seu progresso enquanto escuteiro ao longo deste ano lectivo. Para os novos elementos esta activi-

rem, de andarem alegres e satisfeitos. É bonito ver as crianças sorrirem num dia destes. É agradável sentir que adolescentes e jovens se juntam e vão convivendo de porta em porta. É de louvar a inicia-

DR

Esta tradição com o passar do tempo sofreu algumas alterações. Se antes, eram os frutos secos, broas, maçarocas de milho, fruta; hoje oferece-se bolos, chocolates, outras guloseimas ou dinheiro. Todas as pessoas abrem as suas portas ao ouvir: “ Ó tia dá bolinho…” ou quando se ouve um grupo de jovens que canta. Ninguém fica indiferente. Mesmo aqueles com poucas possibilidades partilham o que têm. É importante dar. Por volta das 9.30 horas passaram os primeiros a minha casa. Eram dois adolescentes e andavam de bicicleta. Deilhes o bolinho e perguntei: “O que significa para vocês andar ao bolinho”? Um respondeu-me que era ganhar dinheiro. Eu disse-lhes: “É só isso”? O outro disse imediatamente: “Em tempo de crise…”

Esta tradição acontece em algumas regiões de Portugal, não se sabendo bem quando teve início e qual a sua origem. Mas, nos arredores da capital, relembram com esta atividade, o que aconteceu no dia 1 de novembro de 1755, aquando do terramoto de Lisboa, em que as pessoas viram todos os seus bens destruídos na catástrofe e tiveram que pedir pão por Deus nas localidades que não tinham sofrido danos. Em Portugal, especialmente na zona centro e estremadura, neste dia, as crianças e adolescentes e também alguns jovens saem à rua e juntam-se em pequenos grupos para pedir o pão por Deus (ou o bolinho) de porta em porta. Existem várias maneiras de pedir: “bolinho – bolinho, por alma do seu defuntinho”; “dinheirinho – dinheirinho, cá pra dentro do meu saquinho”.

DR

O dia do bolinho, 1 de novembro é também o dia de “Todos os Santos”.

dade foi diferente do habitual por não haver jogos e caminhadas fora do local de acantonamento, no sentido de focalizar mais as áreas intelectual e espiritual. Por fim, fica o sabor de um

fim-de-semana realmente enriquecedor e no qual se começaram a criar laços que com certeza se fortalecerão ao longo deste ano escutista. Comunidade 1211


LUZ DA SERRA

Coisas da nossa Terra

O Rodrigo e a Maria Caetana da Loureira Tenho vindo a constatar que um neto deste casal, residente no Brasil, por vezes, escreve cartas para a LUZ DA SERRA. O último escrito do filho do nosso conterrâneo António Rodrigues Martins, foi no mês de Abril passado. Por esta razão e na posse de alguma informação, resolvi aprofundar a história deste casal e oferecê-la ao filho do nosso conterrâneo. O assento de casamento do casal, diz-nos que no dia 1 de Março do ano de 1897 o Rodrigo dos Santos Martins e a Maria Caetana de Jesus, casaram na Igreja Paroquial de Santa Catarina da Serra, de acordo com as normas da Santa Igreja Católica e Apostólica Romana. Ele, o Rodrigo, era solteiro de 49 anos de idade, proprietário e exposto da Santa Casa da Misericórdia de Leiria. Ela, a Maria Caetana, era solteira, de 27 anos de idade, proprietária, filha de António Caetano e Joaquina da Costa, sendo o pai da Loureira e a mãe de Alcaria, concelho de Alcobaça. Foram testemunhas deste ato o Sr. José Gaudêncio Barreto, casado, comerciante em Leiria e o Sr. António Gomes Tomaz, casado e negociante no Covão da Carvalha. Sobre o Rodrigo não se co-

nhecem as suas origens por ser enjeitado, mas a Maria Caetana, sua mulher, nasceu no lugar da Loureira aos 27 dias do mês de Agosto de 1869, neta paterna de José Caetano e Maria Faustina, da Loureira e neta materna de Joaquim da Costa e Maria da Costa, de Alcaria. No 28 do mês de Abril de 1934, faleceu na sua residência o Rodrigo com 87 anos de idade, deixando como herdeiros a viúva sua mulher e os seus três filhos: Manuel, António e Maria do Carmo. O Manuel era casado com Maria de Jesus, o António era solteiro e ausente em parte incerta no Brasil e a Maria do Carmo era casada com Manuel da Silva Santos, de Sirois. Devido à ausência do António e por haver bens a partilhar, foi aberto o “inventário orfanológico” no Tribunal Judicial de Leiria e nomeado o Conselho de Família constituído por António Gameiro, António dos Santos, Amadeu dos Santos, António Mendes e Manuel Filipe, todos da Loureira, que tinha por missão partilhar os bens do casal. Para a realização deste ato tornava-se necessário localizar o António, ausente no Brasil. A primeira tentativa realizada oficialmente pelo Tribunal não re-

sultou. Não foi localizado. Por via extraoficial chegou a notícia que o António residia na cidade de Ribeirão e este informado do que se passava, no dia 20 de Junho de 1934 deslocou-se ao ViceConsulado daquela cidade de Ribeirão, identificandose, de profissão alfaiate e aí constituiu seu procurador António Gameiro, da Loureira, conferindo-lhe todos os poderes permitidos por lei. No dia 29 de Outubro de 1941, faleceu na sua residência em Loureira a viúva Maria Caetana, com 72 anos de idade, deixando os mesmos 3 filhos, o Manuel e a Maria do Carmo residentes na Loureira e o António aparece como casado com Teresa de Jesus, a residir na cidade de Ribeirão Preto, S. Paulo, Brasil. Tal como anteriormente, foi aberto inventário orfanológico e correu os seus trâmites no Tribunal Judicial de Leiria. Os dois documentos encontram-se à guarda no Arquivo Distrital de Leiria nos maços 73 e 95, sendo muito estranho que nos dois ditos processos não conste a relação de bens que pertenceram ao casal e a partilha para a viúva e para cada um dos filhos dado que o casal Ro-

Ficha Técnica Jornal Luz da Serra Nº458 - Novembro de 2012 Ano XXXVIII ERC 108932 - Depósito Legal Nº 1679/83

variar, fomos almoçar ao novo Restaurante do Quartel dos Bombeiros dos Cardosos. Sem desprestígio para os anteriores restaurantes, gostamos e recomendamos este excelente local de repasto e convívio que a todos animou durante umas horas, o sufi-

ciente para pormos em dia as notícias uns dos outros, que para muitos há um ano nos separavam. Compareceram este ano 36 aniversariantes, alguns acompanhados das respectivas esposas e maridos, totalizando 62 presenças.

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Crises com outra cor Maria Primitivo Domingos Marques Neves

drigo/Maria Caetana eram proprietários de muitos bens móveis e imóveis nesta localidade da Loureira como consta na descrição dos inventários. Essas peças não estão juntas aos processos e o ato constitui uma subtração à informação. É pena que isso tenha acontecido. Há aqui a destacar o caso curioso das testemunhas do casamento do Rodrigo com a Maria Caetana: Pelo seu elevado estatuto social, para a época, leva-me a aceitar que o Rodrigo, no estado de solteiro e enjeitado, estaria muito bem relacionado na sociedade civil. Os familiares daquelas testemunhas ainda hoje gozam de um elevado prestígio social. Há muitas outras coisas que envolvem esta família, mas estão fora do âmbito desta história, que poderei contar ao filho do António a residir no Brasil, sem nunca se esquecer da terra dos seus pais e avós. Aqui fica a disponibilidade e a recordação.

Convívio anual dos “Jovens” nascidos em 1943 na freguesia Dando continuidade à tradição, a partir da festa dos 50 anos, os “jovens de 43“, reuniram-se em alegre convívio num almoço comemorativo do aniversário. Este ano, o evento realizouse no passado dia 15 de agosto, e como gostamos de

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Para o ano há mais se Deus quizer, mesmo em tempo de crise. Até lá... Já falta menos de um ano. David e Narciso

Fala-se tanto de crise, mas há crises de que ninguém fala. Partilho com o leitor, um particular, que tem para mim, carácter de crise difícil de explicar, por ser um fenómeno, ia a dizer, novo. É a cultura do silêncio por parte da pessoa doente e dos seus familiares. Isto em casos considerados mais graves. A mim, que respeito as opiniões contrárias, faz-me muita impressão, pois a doença é uma companheira de quem ninguém está livre. Existe um medo muito estranho de que se torne conhecido por outros. É quase mais temido o seu conhecimento, do que o da prática de um crime. O doente não é nunca por isso uma pessoa desvalorizada, mas alguém com o indesejável, mas verdadeiro valor acrescentado da sua dor. Cristo na Sua vida pública nunca foi indiferente ao sofrimento dos doentes, nem estes se escondiam desta verdade. Se somos bons, não ficamos indiferentes a quem sofre, mas parece-me oportuno apontar para a educação em lidar com os doentes. As muitas visitas têm que ser selecionadas conforme os doentes, pouco tempo e conversas curtas sem barulho. Isto serve para todos os casos. Há quem abuse das visitas e pouco quem ajude as pessoas que cuidam deles. Algumas tão cansadas em doenças prolongadas, ou não o sendo, levam a uma assistência exaustiva. Não é de modo nenhum uma vergonha estar doente, vergonha é não sabermos respeitar estas situações. Badalamos muito e rezamos tão pouco. Somos férteis em perguntas e curiosidades doentias e fracos em generosidade e ajuda. Ajuda discreta e aceite, pois também chega a acontecer ser-se inconveniente. Talvez esteja aqui, uma razão para que não se queira que se saiba da doença. Se assim for temos muito a caminhar. Uma catequese a fazer. Mas há outras doenças nos nossos tempos e dessas parece que já poucos se envergonham. Neste contexto lembro por exemplo, a doença que inesperadamente atinge uma pessoa nova. Há, e ainda bem, o hábito de congregar as pessoas da comunidade e outras para rezar em seu favor. E Deus escuta sempre. E, os casos de famílias em crise, na linha do divórcio desastroso, quem se lembra de se unir, reunir e rezar para que haja entendimento e amor até ao perdão? E os namorados que nem chegam a sê-lo e se aninham sem abrigo seguro de espécie alguma, e de quem ouvimos dos próprios pais esta horrível desculpa. Agora é tudo assim. Não vêem outras causas, nem as consequências. Onde metemos a nossa fé? A nossa moral? A capacidade de amar e sofrer. Duas coisas essenciais à vida que se perderam e que se devem reencontrar. É um buraco que deixamos criar na nossa sociedade e que não facilita a recuperação de uma Pátria até há pouco dita orgulhosa dos seus filhos. O caminho da humildade foi sempre o da Verdade. Vamos segui-lo confiantes. Obrigada.

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Os textos assinados e publicados no jornal LUZ DA SERRA – que podem ou não traduzir a linha de orientação deste jornal – são da inteira responsabilidade dos seus autores.


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Uma viagem ao centro do mundo católico

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Américo Vieira homenageado em Santa Catarina da Serra

Miguel Marques

Relatos de um Santacatarinense que participou na viagem organizada pela paróquia a Roma. Histórias de quem viveu, na primeira pessoa, a fé e a grandiosidade de uma viagem ao centro do mundo católico.

DR

Teve lugar, no passado dia 3 de Novembro, um jantar de homenagem ao Américo Vieira. Familiares e amigos da freguesia, mas também de fora, encheram a sala, num gesto de amizade e solidariedade para com o atleta Américo Vieira que dedicou a sua vida ao ciclismo e que muito contribuiu para divulgar o nome de Santa Catarina da Serra no país e no estrangeiro. Durante o jantar, foram muitas as pessoas que quiseram surpreendê-lo com mensagens de carinho e amizade e também oferecendo-lhe algumas lembranças. Para assinalar a efeméride, foi preparado pelo Dr. Vasco Rosa um pequeno livro biográfico que relata alguns dos

DR

Ao apelo do nosso pároco para participar na peregrinação da freguesia aos mais significativos locais de Itália que fazem parte da nossa vida de católicos, porque ouvimos todos os dias referências ao papa, a S. Pedro e S. Paulo, ao Vaticano, a S. Francisco de Assis e a Santo António, respondeu um grupo de peregrinos ávidos de conhecimento e lazer, sempre em respeito pelos valores cristãos que nos inspiram a todos. Sem a pretensão de um relato exaustivo da nossa estadia em Itália, nem tão pouco de interpretar os sentimentos íntimos de cada um dos 33 participantes, entendo ser nosso dever, enquanto membros e representantes nesta viagem, da grande comunidade paroquial de Santa Catarina da Serra, partilhar um pouco da nossa experiência e do sentimento geral, com aqueles que se reveem neste tipo de missões mas que, por algum motivo, não nos puderam acompanhar. Primeiro dia; primeiro contacto com a imponência da Praça e da basílica de S. Pedro; não era uma miragem nem a contemplação de uma qualquer imagem de postal ilustrado; nós estávamos finalmente lá, concretizámos um sonho de anos e sentimonos aliviados, estávamos no centro do mundo dos católicos. Grandiosidade, ostentação, poder, riqueza, arte, beleza, vaidade; tudo isto se respira e se exibe neste local maravilhoso e esclarecedor sobre a história do Vaticano, que é a história dos papas, e da ânsia de cada um em fazer sempre mais e maior que o seu antecessor. O ponto alto foi no segundo dia - a audiência do Santo Padre. A praça de S. Pedro cheia de peregrinos de todo o mundo, todos os olhos do mundo estão virados para Roma e, em nome do papa, e em português, é anunciada a presença de um grupo de Portugal, de Santa Catarina. Não sei se foi a primeira vez, mas estávamos lá, e a acompanhar o nosso grito de “presente”, muita emoção indisfarçável no brilho dos nossos olhos. Recebemos e somos portadores da Bênção do Papa para toda a comuni-

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dade paroquial. O programa prosseguiu na rota do património histórico, artístico e cultural presentes no museu do Vaticano, na capela cistina, na basílica de Santa Maria Maior, na basílica de S. João de Latrão, na basílica de S. Paulo e no imponente coliseu, nas catacumbas fúnebres e em muitas outras ruinas da Roma imperial. Seguiu-se a visita a Assis onde, a par das belíssimas igrejas dedicadas a S. Francisco e a S. Clara tomámos conhecimento da história de vida, humilde e generosa, dos dois santos e das suas obras baseadas na pobreza e na defesa dos desfavorecidos, em flagrante contraste com a imponência que se exibe no Vaticano. De Florença, onde tivemos

oportunidade de apreciar a sua monumental e artística catedral e tomar contacto com a sua rica história politica e religiosa, por onde passaram muitas das principais figuras dos impérios, seguimos para Veneza, cidade rodeada e construída na água, onde as ruas estreitas são apenas para os milhares de turistas que todos os dias por lá circulam a pé e alimentam 90% da economia local; não há carros nem qualquer outro veículo na cidade. É uma cidade única, ajudada pela localização estratégica e pela riqueza histórica reflectida nos palácios ducais, nas pontes típicas, nos canais, nas igrejas e sobretudo nas suas majestosas e monumentais: praça e basílica de S. Marcos. Terminámos o nosso pro-

grama italiano com a visita ao nosso tão querido S. António na sua grandiosa basílica em Pádua. Outro momento único pelo arrepio interior que se sente ao visitar o túmulo do santo e as relíquias orgânicas que aí se conservam intactas, e associar a sua história de vida e santidade, que muitos de nós ignorávamos, à indescritível devoção e mistério espiritual que se respira naquele santuário. Regressámos, com novas mensagens de fé e esperança, a certeza de que valeu a pena e a promessa de novas peregrinações. António Rodrigues

momentos mais marcantes da sua vida e que ainda pode ser adquirido na sede da Junta de Freguesia. Visivelmente emocionado, Américo Vieira agradeceu a todas as pessoas que quiseram honrá-lo com a sua presença e, apesar dos seus 63 anos de idade, prometeu continuar a treinar diariamente para poder participar em provas e «um dia vir a ser campeão do mundo». A organização do evento esteve a cargo da União de Ciclismo de Leiria, da Conferência de São Vicente Paulo e teve o apoio da Junta de Freguesia, da ForSerra e da Associação para o Desenvolvimento Social da Loureira. Catarina Neves

AMIGOS DA LUZ DA SERRA Joaquim Vieira Santos - França - 5€ Gualter Lopes Oliveira - Luxemburgo - 20€ Antonio Rodrigues Lopes - Canadá - 5€ Manuel Ferreira Santos - Loureira - 10€ António Alves Oliveira - França - 5€ José de Oliveira Polinário - França - 5€ Sancha Luz Pereira - França - 5€ Armando Lopes Silva - França - 5€ Maria Cristina Neves - França - 60€ pub


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Um regresso às nossas tradições e origens

O Chícharo está de volta a Santa Catarina da Serra A Freguesia de Santa Catarina da Serra assinala o dia da sua Padroeira (25 de Novembro) com o 7º Festival gastronómico do chícharo, a decorrer nos dias 22 a 26 de Novembro. Se é amante do chícharo, venha saborear esta especialidade, assim como todas as especialidades confeccionadas à base do mesmo. Venha conviver e passar momentos agradáveis! O programa deste evento destina-se a toda a população das diferentes faixas etáreas.

Santa Catarina da Serra, situada a sul do Concelho de Leiria, foi elevada a vila a 12 de Julho de 2001. Tem uma população de cerca de 5000 habitantes dispersa pelas várias povoações de dimensão variável. A sua situação geográfica e o espírito empreendedor das pessoas que nela habitam têm contrbuido para um maior desenvolvimento e enriquecimento nas últimas décadas. Como já é tradição, a população de Santa Catarina da Serra mobiliza-se afincadamente na preparação deste evento no qual, o associativismo tem o seu papel preponderante. O "Chícharo da Serra" , reflecte assim, o trabalho desenvolvido por todas as associações e instituições da Freguesia de Santa Ca-

tarina da Serra, que desde a primeira edição (2006), para além da forte componente gastronómica, sempre tiveram subjacente a recriação da história e das tradições locais. Embebidos neste espírito, o festival gastronómico veio gerar dias de convívio e bairrismo para a população, onde fica bem patente, o espírito de associativismo no seu melhor. Além disso ajuda a elevar e levar bem longe o nome da freguesia. Neste pequeno destaque damos voz às associações participantes no evento.

Da terra até à mesa Dois meses bastam para que o chícharo se desenvolva e cresça. Se houver chuvas durante o seu crescimento, é sinal de boa colheita.

Preparado o terreno com a força humana, este é lançado à terra nos meses de março ou abril, sendo o cultivo em tudo semelhante ao cultivo de outras leguminosas.

Julho, seguindo o ritmo normal é o mês da colheita do chícharo. A sua cor passa de verde para o castanho devido à falta de água e ao calor do verão que se aproxima. É bem cedo, nas manhãs frescas de verão, que surge a melhor altura para a apanha. Este é apanhado à mão, recusando a ajuda dos tratores ou qualquer outro tipo de maquinaria, por serem ineficazes.

Junto em montes, é depois carregado e transportado para as eiras. Nestas, debaixo de um forte calor os agricultores pegam no moal e, batida após batida, o chícharo vai-se soltando de dentro da casca. A limpeza é feita com uma pá, em que os chícharos lançados ao ar devido ao seu peso e com a ajuda do vento são separados da palha. Este gesto é repetitivo até ficarem limpos e prontos a ensacar. Transportados, são conservados em arcas até à altura de serem cozinhados.


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Um regresso às nossas tradições e origens

A voz das associações É o forte associativismo existente em Santa Catarina da Serra que dá mote à realização deste evento, envolvendo unicamente associações na sua organização. Centro Social Paroquial de Santa Catarina da Serra

Centro Cultural e Recreativo do Vale Tacão

Durante as primeiras edições do Festival, a participação do Centro consistiu essencialmente na exposição de produtos confecionados com a ajuda dos nossos utentes, no Sector de Artesanato e Exposições. Procurando dar visibilidade à dinâmica de funcionamento e diversidade de atividades desenvolvidas na instituição, todos os anos houve a preocupação de fazer a mostra de novos produtos: malas e tapetes de trapilho, material de madeira, bijuteria, plantas cultivadas na instituição, compotas, doces, licores e livros de receitas, entre outros. Mantendo sempre presente o princípio da inovação, e porque nem só do trabalho desenvolvido com os seniores vive o Centro, nas últimas edições, a instituição tem apostado no espaço de entretenimento e animação destinado aos mais pequenos. Para além do insuflável, consola, jogos variados e espaço para o desenho e pintura, tem havido a preocupação de fomentar o convívio intergeracional, com a manutenção de um espaço de convivência e de exposição do trabalho que continua a ser desenvolvido pela população idosa. Não queremos deixar de salientar o facto de o programa do evento ter reservado, desde o início, um dia especial à população idosa que, nos últimos dias de cada festival, tem tido a oportunidade de participar ativamente na Missa Solene em Honra da Padroeira da Freguesia, visitar o Sector de Artesanato e Exposições, provar o tradicional prato de chícharo e passar uma tarde de animado convívio entre pares. Na última edição do Festival, os bolinhos tradicionais de chícharo fizeram furor, pelo que estamos já em fase de preparação das novidades para apresentar este ano. Para já, apenas podemos adiantar que serão tão ou mais saborosas. Para saber mais… procure a “tasquinha” do Centro e venha fazer-nos uma visita!

Festival dos chícharos, um evento na semana do aniversário da freguesia ao qual se juntam empresas, organizações e associações para mostrar o que temos de melhor. Do nosso ponto de vista, este evento é uma mais-valia para a nossa região, fazendo com que os milhares de pessoas que nos visitam todos os anos, conheçam os nossos produtos e empresas, tradições entre outras coisas… Assim é a participação da nossa associação: Centro Cultural e Recreativo do Vale Tacão. Começou por ser uma tasquinha de comidas e como era a primeira edição, as condições eram mínimas. O temporal era bastante e por vezes nem luz havia. Devido a esse temporal, os trabalhos por parte da cozinha eram mais complicados. Chegouse mesmo, a colocar na tasquinha, um quadro da nossa Santa Padroeira, Santa Catarina, para que a chuva parasse…assim aconteceu. Na arrumação da tasquinha no final da edição do festival, uma senhora retirou o quadro dizendo que já podia chover…assim aconteceu! Foram dois anos a trabalhar numa tasquinha de comidas. Após alguns anos sem atividade na nossa associação, voltamos em força e assim que foi possível, regressámos ao festival. Embora a maioria dos elementos fossem bastante jovens, as suas forças, coragem e determinação fizeram com que voltassemos ao festival sem ainda desistir. Através de um bar localizado na tenda da música mostramos a nossa criatividade na construção do mesmo, a nossa simpatia para com os clientes e o empenho em manter aberto um local que reúne a população para o convívio. É esse o motivo da nossa luta, do trabalho e do empenho dos que trabalham connosco. Na edição anterior o trabalho foi bastante e o cansaço ainda maior, mas ao estarmos sempre em grupo e com um ótimo público, somando as condições que agora nos proporcionam, a nossa tarefa tornou-se mais simples. De modo conclusivo, a participação neste evento foi bastante positiva. O cansaço, a interação com um grande público e o trabalho entre amigos fizeram com que estes dias fossem de animação para nós. Este ano, vamos estar no mesmo local… apareça por lá!

Associação dos Amigos dos Bombeiros da Secção Sul do Concelho de Leiria Desde a primeira hora que a Associação de Bombeiros, outrora “Bombeiros da Serra”, actualmente com o nome, de todos conhecido, englobando as 4 freguesias que a completam, esteve e está no maior certame gastronómico, que se realiza, não só na nossa freguesia, como em todo o concelho. Uma das razões, talvez a maior e a mais importante, deveu-se e deve-se, não só à solidariedade para com as restantes associações, que ao longo dos últimos sete anos, têm participado, primeiro por iniciativa da Junta da freguesia, depois com a organização por parte da Forserra, mas de ser também uma forma de angariação de fundos cujo valor, que sem a nossa participação, seria difícil de obter, quer através da realização de um único evento, quer da ajuda da própria autarquia. Também tem sido um prazer enorme e uma honra, fazer parte de uma organização e de um evento que tem levado bem longe o nome de Santa Catarina da Serra. Desde os preparativos, ao decorrer dos 4 ou 5 dias do festival até ao “desmontar da tenda”, a união e a entreajuda têm estado sempre presentes, especialmente com a tasquinha mais próxima da nossa. A da Associação para o Desenvolvimento Social da Loureira. Para finalizar, dizer de que estamos certos de que o caminho a percorrer continua a ser longo e por vezes difícil, que tem sido valiosa a nossa participação e que mais uma vez valerá a pena, colaborar e participar, quer no festival deste ano, quer nos dos anos vindouros, assim Deus o permita. Obrigado a todos e à nossa padroeira Santa Catarina de Alexandria, em particular!


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União Desportiva da Serra

Associação Desenvolvimento Social da Loureira

Associação Cultural e Recreativa de S. Miguel

Apesar da actual direcção de uma das maiores e mais carismáticas colectividades da freguesia, não ter a experiência para falar acerca de um evento, que desde o início se realiza nos parques anexos ao complexo desportivo do clube e da própria freguesia, julgamos que não nos será difícil referir a sua importância. Até porque contamos, não só com a opinião de quem nos antecedeu, como vamos continuar a contar com a sua activa colaboração. Ora, isso para nós é não só primordial, como significativo da união e a da interajuda, que continua a existir entre quem tem passado e quem está actualmente à frente dos destinos da UDS. Até porque não diríamos ser impossível, mas que seria muito mais difícil e complexo para esta jovem equipa directiva, se não contasse com a grande experiência e o enorme trabalho de quem nos precedeu, sem dúvida. Até porque, como o espaço da nossa tasquinha é mais amplo, necessita de um maior número de pessoas envolvidas. Pelo descrito atrás, não é difícil perceber, que tal como outras associações, também a União da Serra, tem estado envolvida neste certame desde a sua criação. Duas razões têm sido e são fundamentais para que tal tenha acontecido. Talvez a maior e a mais importante, se deva não só à solidariedade para com as restantes associações que, ao longo dos últimos sete anos, têm participado, primeiro por iniciativa da Junta da freguesia, depois com a organização da Forserra. O facto de ser também uma forma de angariação de fundos cujo valor, seria difícil obter sem a participação neste grande evento. É grande o prazer e uma honra enorme, fazer parte quer da organização, quer do próprio evento, que bem longe tem levado o nome da nossa terra. Desde os preparativos, ao decorrer dos 4 ou 5 dias do festival até ao seu final, também a união e a entreajuda têm estado sempre presentes, especialmente entre as tasquinhas mais próximas. Para terminar, dizer que para esta jovem equipa, a participação no festival deste ano, ancorada no grande número de pessoas que sempre ajudaram a UDS, vai ser estimulante para continuarmos a participar no futuro, pois não sabemos o que nos proporcionará. Valerá a pena, não temos dúvidas disso. Obrigado a todos os “Serranos” e a todos os que nos visitaram no passado, aos que nos irão visitar quer este ano, e nos próximos, se Deus o permitir!

A Associação para o Desenvolvimento Social da Loureira tem participado sempre naquele que é o maior evento anual que tem lugar no mês de Novembro na freguesia de Santa Catarina da Serra. A sua grandiosidade pode aferir-se pela dimensão espacial, pelo número de visitantes, e ainda pelo elevado número de pessoas que mobiliza para bem receber todos aqueles que nos visitam. A participação da ADSL consiste na dinamização de um espaço gastronómico «Tasquinha», cujo trabalho é assegurado por um grupo de homens e mulheres, na sua maioria membros que integram os Órgãos Sociais da Associação, com a preciosa ajuda de outros voluntários familiares e amigos, num total aproximado de 30 pessoas, todos eles com o único objetivo de colaborar. Antecipadamente, as pessoas reúnem, elege-se o tema para a decoração do espaço, elabora-se um plano de trabalho, distribuem-se as tarefas e tudo funciona na perfeição. É um corre-corre para que nada falte e quando falta, por vezes, pedese emprestado ao vizinho do lado, prova de uma salutar convivência. Este ano, a nossa Associação irá dinamizar também um outro espaço, com divulgação de um conjunto de atividades que caíram em desuso, e é nosso propósito retomá-las, recorrendo a pessoas que, no passado, as executavam no lugar da Loureira. Participar neste evento, significa participar numa grande festa que é simultaneamente espaço de encontro, de entretenimento e, naturalmente, espaço de angariação de fundos que revertem integralmente a favor da nossa Associação. A Associação para o Desenvolvimento Social da Loureira, sediada no maior lugar da freguesia, foi fundada em 14 de Agosto de 1990. Vocacionada para o apoio social, esta Associação tem estatuto de Utilidade Pública e é uma Instituição Particular de Segurança Social (IPSS) com creche (desde 2001), apoio domiciliário (desde 2002) e centro de dia (desde 2005). Apareça! Será muito bem-vindo(a)! A ADSL agradece.

A Associação Cultural e Recreativa de S. Miguel, foi criada em Dezembro de 1994, promove diversas atividades durante o ano, das quais se destaca o passeio anual BTT “Rota de S. Miguel”, o Festival de Acordeão e Concertinas, o Passeio de Motas Antigas e a Prova de Chícharos com Bacalhau, realizada alguns dias antes do Festival “O Chícharo da Serra”. A ACRSM não esteve presente na 1ª.edição do Festival realizada em 2006, uma vez que não estava em actividade. No entanto, nesse 1º. Festival houve uma participação das pessoas do Ramo de Vale Sumo, coordenadas pela Comissão da Capela de S.Miguel. Desde 2007 que a ACRSM tem participado, sem qualquer interrupção, em todos os Festivais “O Chícharo da Serra”. Essa participação envolve sempre um número elevado de pessoas, desde membros da Direcção, sócios e outros voluntários. As pessoas que se dispõem a colaborar, sem qualquer contrapartida financeira, são distribuídas pelos cinco dias em que decorre o Festival, de modo a que haja sempre um número suficiente de pessoas para assegurar um bom funcionamento da “tasquinha” durante todos os dias do evento. De referir que há pessoas que usam dias das suas férias para colaborar no evento, o que demonstra bem o forte empenhamento das pessoas envolvidas. Apesar de serem dias de intensa atividade e de muito cansaço há sempre tempo para confraternizar e todos se sentem felizes por participar no evento. Esta participação é, sem dúvida, o ponto mais alto da atividade da Associação, sendo também a sua fonte de receita mais significativa. Também neste ano de 2012, a Associação Cultural e Recreativa de S. Miguel irá estar presente na 7ª. Edição do Festival Cultural e Gastronómico “O Chícharo da Serra”, esperando que este venha a ser mais um sucesso e uma forma de levar mais longe o nome da nossa Freguesia e das “nossas gentes”.

Associação Cultural e Recreativa do Sobral Em 2006 a Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra, reuniu as diferentes associações e coletividades da terra, sugerindo um projeto comum, na criação de um festival gastronómico/cultural, onde todos iriam promover os seus costumes e tradições. A ACRSobral iniciou a sua participação desde a primeira edição, optando na criação de um bar onde servisse os visitantes do evento, nomeadamente na zona de animação e espectáculo. A cada ano que passou, criamos um espaço sempre diferente, destacando-se pela originalidade. Numa participação conjunta entre jovens e adultos, atuamos de uma forma permanente de dia e de noite. Fazemos votos que o Chícharo da Serra continue a promoção das nossas associações, bem como os valores culturais da região, sem esquecer a vinda de novos visitantes de outras regiões, a cada ano que passa.

Durante o evento são promovidos workshops relacionados com a leguminosa, o chícharo.

22 a 26 de Novembro Santa Catarina da Serra www.ochicharodaserra.com

Transmissão em directo da RTP, na 6ª edição do festival, 2011

Agrupamento 1211 Santa Catarina da Serra O Agrupamento de Escuteiros de Santa Catarina da Serra tem vindo a participar no Festival “Chícharo da Serra” desde a sua criação, em 2006. Com o passar dos anos este evento tem evoluído significativamente, quer a nível de infra-estruturas (conforto, condições de higiene), quer a nível de organização (segurança das pessoas e bens, formação em higiene alimentar), dando provas de ser um evento de referência a nível nacional. Na nossa opinião a participação dos escuteiros neste evento temse revelado uma mais valia, quer para o Agrupamento, quer para o próprio festival. O Agrupamento de escuteiros constituído por um grande número de crianças e jovens (mais de uma centena) conjuntamente com os seus pais, familiares e amigos têm dado um grande contributo para este festival na sua promoção e divulgação, uma vez que, com a sua participação, têm arrastado visitantes de várias localidades da freguesia e fora da freguesia. Este festival tem sido também importante para o nosso Agrupamento porque nos permite obter uma fonte de receita fundamental para a realização de actividades de formação e educação das crianças e jovens. Apesar desta actividade não ser uma actividade claramente de índole escutista, o envolvimento e a participação de todos (escuteiros, dirigentes e pais) tem dado provas que os princípios deste movimento são colocados ao serviço da comunidade, nomeadamente espírito de serviço, união, amizade e alegria. Sendo esta uma actividade de carácter cultural que envolve várias associações da freguesia, a nossa participação tem pretendido seguir a máxima do nosso fundador –“deixai o Mundo um pouco melhor do que o encontraste”.


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Noticias da Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra Acesso da freguesia ao Casal da Fartaria Foi finalmente beneficiada a estrada de acesso ao lugar mais distante do centro da freguesia, mas tão digno da atenção da autarquia como qualquer outro. Está com correções de traçado e de perfil e regularizado com touvenant aguardando a oportunidade para o tão desejado e merecedor asfalto. Foi uma obra já com uma grande dimensão, para o orçamento da junta, mas a boa vontade e colaboração de muitos, a determinação do executivo e a participação da Câmara Municipal, fizeram com que a nossa floresta ficasse mais acessível e a freguesia com mobilidade facilitada até ao seu limite mais longínquo.

Novas acessibilidades no Pedrome Depois do alargamento, por iniciativa dos proprietários, da regularização, da drenagem e iluminação, foi agora possível asfaltar a rua da mitra e ligação à rua nova da lagoa no Pedrome. É agora possível e fácil a circulação, via Voltel, da estrada da Cova Alta para o centro do Pedrome e também, por enquanto ainda em touvenant, para o cemitério ou para santa catarina pelos poços. É mais uma alternativa à mobilidade dentro da freguesia. O custo desta intervenção foi participado por alguns residentes interessados, o que se tornou decisivo para a concretização da obra.

Estrada do Vale Maior ao limite da freguesia com a Chainça (fonte do peixe) Com a colaboração do povo em cedência de terrenos para alargamentos e apoio à construção e com a parceria empenhada e colaborante da junta de freguesia da Chainça, está concluída a abertura/alargamento de mais esta via para entrada na freguesia a partir da estrada da Chainça para o Arrabal. É ainda a primeira fase de um projeto que se pretende termina com uma estrada com todas as condições de circulação, com valetas, drenagens e devidamente asfaltada. Quando? Tudo tem que ter

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-- autarquia - opinião --

um princípio e, com o empenhamento de que a freguesia tem dado provas e com a disponibilidade da Chainça, chegaremos lá. Contamos também com o empenhamento da Câmara para a concretização deste projeto.

Requalificação da rua do Bajanco na Loureira Em parceria e colaboração financeira, laboral e patrimonial dos moradores, foi possível alargar e asfaltar a rua do Bajanco na Loureira o que veio valorizar, em muito, os acessos aos moradores da rua, e é um exemplo a seguir para a concretização dos benefícios à população que a junta, só por si, não tem possibilidade de executar em todos os recantos da freguesia e, com os custos repartidos, pode chegar a mais pessoas. Se ficarmos comodamente no nosso cantinho à espera que tudo nos chegue á porta, porque temos direitos, vamos ficar para trás, assistindo ao progresso dos que aceitaram avançar em parceria com a junta de freguesia onde os recursos são cada vez mais escassos. Este é o caminho a seguir.

Os madeireiros e danificação de caminhos Temos constatado que alguns madeireiros com a passagem de camiões e máquinas de muito grande porte deixam caminhos e espaços públicos num estado deplorável obrigando a autarquia a gastar dinheiros públicos a limpar ou repor o que alguns danificam. Todos devemos contribuir para acabar com esta situação pelo que se apela à população no sentido de nos ajudar a identificar os infratores, até para que os cumpridores não venham a ser indevidamente confrontados ou mesmo penalizados. Assim, apela-se a quem tenha conhecimento de qualquer ação ou atividade de corte e remoção na freguesia o favor de comunicar à Junta de Freguesia toda a informação possível desde nome do proprietário, nome e contacto do madeireiro, matrículas de máquinas e viaturas envolvidas, fotos, etc para que a Junta de freguesia possa

correta e rapidamente comunicar eventuais danos às entidades competentes.

Caminho do Balancho – alargamento e requalificação A Junta de Freguesia pretende alargar e requalificar o caminho público conhecido por caminho do Balancho desde a Rua de São Silvestre, lugar de Magueigia até à Rua Padre Bento Cunha, Quinta da Sardinha. Convidam-se os proprietários de parcelas confinantes com o caminho e demais interessados a comparecer no próximo dia 10 de Novembro às 16H00 junto à Capela de Magueigia para marcação do alargamento árvores a retirar e esclarecimentos sobre a intervenção a efetuar. (informação consta do Edital 05/2012)

Apresentação pública do projeto de requalificação do centro de saúde A Junta de Freguesia informa a população que o projeto de reabilitação do centro de saúde de Santa Catarina da Serra será apresentado publicamente na próxima sessão da Assembleia de freguesia marcada para o próximo dia 16/11 às 21H00 no auditório da freguesia (frente à igreja matriz)

Estrada dos lagares, requalificação A Junta de Freguesia procedeu a uma intervenção de reabilitação da chamada estrada dos lagares, melhorando as condições de circulação no local que estava em mau estado.

A Junta de freguesia de Santa catarina da Serra vai lançar um concurso de ideias para projeto de composição/decoração da rotunda do IC09 no lugar de Pedrome. Trata-se da primeira “porta de entrada” na freguesia pelos utentes do IC09 pelo que não podemos deixar de dar o nosso contributo. O regulamento será colocado durante o corrente mês no portal da freguesia www.santacatarinadaserra.com.

Pensamentos

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A propósito do 36.º aniversário da UDS A comemoração do 36.º aniversário da União Desportiva da Serra, no pretérito dia 27 de outubro, onde estive presente no jantar convÍvo, com antigos e atuais dirigentes, ex jogadores e treinadores além dos sócios e amigos do clube, serviu de mote para os “pensamentos” desta edição. Tendo sido atleta federado no Desportivo de Fátima e UDS e treinador em algumas das equipas destes dois distritos, sempre admirei a entrega e o altruísmo dos dirigentes que dando muito do seu tempo e das suas famílias, custeando ainda do seu bolso algumas das despesas, tudo faziam para que ao domingo a equipa da sua aldeia ou freguesia envolvesse a comunidade local. Movia-os apenas o prazer de, nas tardes de domingo, verem os sócios e simpatizantes comungarem com a equipa da sua terra os prazeres da vitória ou a frustração da derrota, como se naquele momento constituíssem um só corpo e alma. Era o tempo do recurso, em grande maioria, aos jogadores da terra. Também foi assim em Santa Catarina da Serra, com a UDS. A freguesia despovoava-se para acompanhar a equipa. Os tempos mudam, procura-se mais, procura-se outra amplitude. Entra-se, em algumas situações, nos exageros. Gastam-se centenas de milhares de escudos/euros na procura de jogadores sem raízes na terra, (exigências da nova competição) mas que terminado o ano desportivo naturalmente se questiona, afinal o que ficou? Que mais valias trouxe esta competição para o desenvolvimento da terra? Sem equipa, sem infraestruturas, tudo recomeça, ano após ano, por capricho de alguns dirigentes, e assim sucessivamente até ao desânimo ou falência desportiva. Temos exemplos em todo o país e especificamente na sede do concelho de Leiria. Mas em Santa Catarina da Serra não foi assim. Conheci e conheço este clube desde a sua fundação até aos dias de hoje. Aqui fui jogador e treinador na sua fase inicial; de um campo pelado e balneários sem água quente para o banho após os treinos ou jogos, (um suplício no-

António Oliveira Professor aposentado

meadamente de inverno) paulatinamente a UDS foi adquirindo infraestruturas, de modo a constituir, hoje, um complexo desportivo a merecer a admiração de quem por aqui passa pela sua grandeza e funcionalidade, tudo isso graças à dinâmica dos dirigentes, sócios e público em geral . Foi esta, no meu entender, a grande lição das gentes de Santa Catarina da Serra. Do futebol cem por cento amador, no âmbito distrital, quiseram os seus dirigentes alargar os horizontes e a exigência competitiva, levando a equipa aos nacionais. Também com a mesma lucidez que a levaram aos nacionais, tiveram a inteligência para dizer basta, este não é o caminho. E, ao contrário dos outros clubes, sem infraestruturas, sem equipa ou ainda teimosamente com equipa mas sem créditos, os dirigentes da UDS tiveram a visão estratégica de criar condições para que a todo o momento, com experiência feita, possam retomar o caminho do futebol sénior. ( que no meu entender não é o sinal exclusivo de vitalidade) Entretanto, aqui centenas de jovens fazem a aprendizagem do futebol e competem em diversos escalões, aqui os alunos da freguesia que frequentam as escolas e a EB têm espaços para a prática desportiva, aqui semanalmente uma equipa de futsal treina para a competição . As suas instalações são ainda requisitadas para convívios de pessoas que as procuram pela sua comodidade e funcionalidade .É neste espaço que tem lugar o festival do chícharo, um acontecimento com repercussões no âmbito nacional. E quando, conscientemente, forem criadas condições para o recomeço do futebol sénior, (se o entenderem) não será necessário recorrer ao vizinho a solicitar as suas instalações. Ambição e visão estratégica dos seus dirigentes permitem concluir que na UDS, clube emblemático da freguesia, “o rei não vai nu” . pub


LUZ DA SERRA

opinião

Desportivamente Falando Para lá dos primeiros resultados desportivos verificados nas primeiras jornadas dos vários campeonatos e até nas diversas Taças distritais, onde algumas das equipas da UDS, já iniciaram as respectivas provas, gostaria de salientar este mês o “Protocolo” celebrado com a União Desportiva de Leira SAD. Começando pelos resultados, a equipa de Futsall, averbou uma derrota caseira e uma vitória fora de portas nas duas primeiras jornadas do campeonato. Na primeira eliminatória da Taça distrital, uma robusta vitória, também em pavilhão alheio. Os Juvenis, folgando na primeira jornada, iniciaram na Bidoeira o seu campeonato com uma goleada. Como a espinha dorsal desta equipa é a mesma da equipa de Iniciados da época transacta, que como todos sabemos venceu brilhantemente a Taça distrital da categoria, é de esperar que seja o escalão, em que os resultados serão mais positivos. Os Iniciados averbaram duas derrotas em outras tantas jornadas. Lembro mais uma vez, como aliás o que tenho feito desde sempre, nestes escalões e nos da formação, não são os resultados o mais importante, embora tenham a ver com o desenvolvimento dos jogadores em termos de cultura desportiva. Quem trabalha e acompanha estes escalões, deve ter sempre em mente esta premissa. Os outros escalões etários só iniciam a competição durante este mês e até no início de Janeiro do próximo ano, caso dos juniores. Como afirmei no início, destaco o “Protocolo” com a U. D. Leiria SAD. Se o não fiz antes, foi por achar que seria prematuro fazê-lo. Agora que são passados 3 meses, o que posso dizer é que em boa hora, surgiu esta oportunidade, que na minha opi-

NOVEMBRO

-- desporto --

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Virgílio Gordo

nião ainda não está devidamente aproveitada pelos sócios ou simpatizantes do nosso clube. Os que gostam de futebol, ou os que muitas as vezes, não sabem onde passar parte das tardes de Domingo. Todos já são conhecedores ou talvez não, de que nos jogos disputados no nosso campo da Portela, os sócios da UDS com as quotas em dia não pagam bilhete, com excepção dos jogos da Taça de Portugal. Ora futebol na 2ª divisão nacional de borla, não é para todos! É também na minha modesta opinião, grande oportunidade para aqueles que se afastaram do clube há mais ou menos tempo, voltarem a ser sócios e assim ajudarem a que o clube volte a curto, médio prazo a ter uma equipa sénior. Seniores que são a mola real de qualquer clube de futebol, pois para lá dos grandes custos com a formação, faz sentido, formar jogadores só para os outros? Fica esta pergunta com alguma pertinência, mas que não deixa de ser uma realidade!

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O 36º Aniversário da União da Serra Em boa hora, a jovem equipa directiva do nosso clube fez questão de festejar mais um aniversário, tendo decido fazer desse dia, um encontro onde imperou a verdadeira união, apanágio dos sócios, simpatizantes e até das gentes da nossa terra . De manhã um torneio de futebol na categoria de Benjamins, entre a UDS, Portomosense e Fátima. À tarde um jogo de velhas glórias, onde estiveram a maioria dos que tinham sido previamente convidados. Representando todas as décadas que o clube tem até à de 80 a 89. Depois à noite, um jantar de confraternização, onde estiveram muitas das velhas glórias, de jogadores a treinadores, pela equipa do Futsall, passando por actuais, antigos dirigentes e por inúmeros associados ou

simpatizantes. Foi sem dúvida uma noite de verdadeiro espírito unionista alicerçado nas palavras do actual presidente da direcção, do sr. Presidente da Junta da Freguesia e pela mensagem do antigo jogador e grande capitão Mário Mota, transmitida por um dos actuais directores. Para a prosperidade ficam os resultados dos jogos realizados:

Torneio Benjamins UDS, 5 – Portomosense, 6. UDS, 6 – Fátima, 1. Jogo Velhas Glórias: Equipa A, 4 – Equipa B, 1. Equipa “A” Diamantino; Bruno Alves, Pedro Ramos, Hélder, Zé Russo, Pedro Santos, Pimenta, Pedro Santos, Morgado, Armando Santos, Filipe Couto, Paulo Pereira e

David Santos. Treinador: António Reis Equipa “B” Telmo Brás; Zé Vieira, Luís Casal, Nuno Jacinto, Ricardo Neves, Licínio, João Sousa, Luís Sousa, Ricardo Menino, Virgílio Gordo, Carlos Manso e Amândio Santos. Treinador: Francisco Mota. A direcção

Resultados e classificações 2012 / 2013 Com a chegada deste mês, todas as equipas da UDS, com excepção dos Traquinas, iniciaram as competições em que estão envolvidas no esquisito calendário das mesmas sob a égide da A. F. de Leiria. Como tenho referido, este facto estranho mas real, deve-se ao reduzido número de clubes inscritos nas várias provas distritais.

FUTSAL Campeonato Distrital da 1ª Divisão – Zona Norte 1ª Jornada: UDS, 1 – GRAP – Pousos, 2. 2ª Jornada: Sismaria, 2 – UDS, 5. 3ª Jornada: UDS, 2 – Barreiros, 4. 1ª Eliminatória da Taça distrital: Casal D’Anja (Vieira de Leiria), 0 – UDS, 8. Próximos jogos 4ª Jornada, dia 10: Casal D’Anja - UDS. 5ª Jornada, dia 17: UDS - Milagres. 6ª Jornada, dia 24: Louriçal – UDS.

FUTEBOL JUVENIL 1ª Pré-eliminatória da Taça distrital, Juniores: UDS, 1 – Nazarenos,1. (0 – 3), Após pontapés de grande penalidade. 1ª Pré-eliminatória da Taça distrital, Juvenis: UDS, 5 – Alvaiázere, 0. 1ª Pré-eliminatória da Taça distrital, Iniciados: UDS, ficou isenta.

Torneio de Abertura Campeonato Distrital da 1ª Divisão – Série B – Juniores 1ª Jornada: UDS, folgou. 2ª Jornada, dia 10: Ranha UDS. 3ª Jornada, dia 17: UDS – U. D. Batalha. 4ª Jornada, dia 24: Carnide – UDS. 5ª Jornada, dia 1-Dez: UDS – Portomosense.

Campeonato Distrital da 1ª Divisão – Série B – Juvenis 1ª Jornada: UDS, folgou. 2ª Jornada: Bidoeirense, 1 – UDS, 5.

Próximos jogos 3ª Jornada, dia 10: UDS – U. D. Caranguejeira. 4ª Jornada, dia 17: Boavista UDS. 5ª Jornada, dia 24: UDS -.ARCUDA. 6ª Jornada, dia 1-Dez: UDS, folga.

Campeonato Distrital de Iniciados – Divisão de Honra 1ª Jornada: UDS, 0 – Portomosense “A”, 1. 2ª Jornada. U. D. Batalha “A”, 3 – UDS, 1. 3ª Jornada: UDS,1 – Guiense, 5. Próximos jogos 4ª Jornada, dia 11: Lisboa e Marinha “A” - UDS. 5ª Jornada, dia 18: UDS – ASS. Espeleológica de Óbidos. 6ª Jornada, dia 25: Nazarenos – UDS 7ª Jornada, dia 2-Dez: UDS GRAP.

FUTEBOL DE FORMAÇÃO – FUT. DE 7 Campeonato Distrital de Infantis Sub 13 – 1ª Fase – Série D 1ª Jornada: Nazarenos, 6 UDS, 3. Próximos jogos 2ª Jornada, dia 10: UDS - Pataiense. 3ª Jornada, dia 17: Marinhense “C” - UDS. 4ª Jornada, dia 24: UDS – Biblioteca (Valado dos Frades). 5ª Jornada, dia 1-Dez: U.D. Batalha – UDS. 1º Torneio Distrital de Benjamins “A” – Série E 1ª Jornada: UDS, 0 – GRAP, 4. Próximos jogos 2ª Jornada, dia 10: Golpilheira - UDS. 3ª Jornada, dia 17: U. D. Batalha - UDS. 4ª Jornada, dia 24: UDS – Lisboa e Marinha “B”. 5ª Jornada, dia 1-Dez: Marinhense “B” – UDS. pub


NOVEMBRO Associação dos Amigos da Secção de Bombeiros do Sul do Concelho de Leiria

A Actividade da Associação Como tal, continuo a lançar o apelo aos sócios (as) que não têm a suas quotas pagas, que o façam e aos que ainda não o são, que se inscrevam, pois nunca sabemos quando podemos precisar dos serviços dos Bombeiros. São só 15 € por ano. No que diz respeito aos eventos de angariação de fundos realizados no final de Setembro e no início de Outubro e que consistiram no já noticiado Passeio do Coração, nos almoços em Santa Catarina, Caranguejeira e no jantar na Chainça, em todos reinou o espírito de entreajuda que sempre os caracterizou. Embora, quanto ao resultado financeiro, tenham ficado aquém dos realizados não só ao ano passado como sobretudo aos de há alguns anos atrás. O que é perfeitamente compreensível, face aos tempos que vivemos. Não pode a direcção desta Associação, deixar de agradecer todos aqueles (as), que ajudaram na sua realização, quer participando, quer doando o seu trabalho, quer através de donativos da mais variada ordem. A todos o nosso muito obrigado! Para este mês de Novembro, o destaque vai inteirinho para a nossa participação no 7º Festival de “O Chícharo da Serra”, através da habitual “Tasquinha” nos próximos dias 22 a 26. Logo no início de Dezembro, teremos o almoço na freguesia do Arrabal e no dia 8 feriado, dia santo de guarda, um torneio de Sueca no quartel.

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Agrupamento de Escolas de Caranguejeira e Santa Catarina da Serra

Estatuto do Aluno e Ética Escolar Sanções para os pais de estudantes faltosos e agravamento dos castigos a alunos que infrinjam as regras Entrou em vigor, este ano letivo, a Lei n.º51/2012 que aprova o Estatuto do Aluno e Ética Escolar, estabelecendo os direitos e deveres do aluno dos ensinos básico e secundário e o compromisso dos pais ou encarregados de educação e dos restantes membros da comunidade educativa na sua educação e formação. De acordo com o Ministério da Educação, os principais objetivos deste novo Estatuto do Aluno são a promoção do sucesso escolar, o aumento da disciplina nas escolas e o reforço da autoridade do professor e respetivo reconhecimento pelos encarregados de educação e alunos. Relativamente à responsabilidade dos pais ou encarregados de educação, no Artigo 43.º refere-se que “incumbe a estes uma especial responsabilidade, inerente ao seu poder-dever de dirigirem a educação dos seus filhos e educandos no interesse destes e de promoverem ativamente o desenvolvimento físico, intelectual e cívico dos mesmos.” Se os pais não cumprirem os seus deveres, as escolas são obrigadas a comunicar às comissões de proteção de crianças e jovens esse comportamento. Além disso, este estatuto estabelece coimas para os encarregados de educação de alunos faltosos, entre os 13 e os 79 euros, dependendo do ano de escolaridade, caso as faltas sejam injustificadas. Mas a não comparência dos pais

Miguel Marques - Arquivo

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Felizmente ao contrário do que escrevi o mês passado e graças a S. Pedro, não se confirmaram as previsões pessimistas, mas na altura reais de que o mês de Outubro, pudesse ter sido como o do ano anterior, no que diz respeito aos fogos florestais. Uma ou outra excepção, resultante de algumas queimadas, motivaram algumas preocupações, mas nada de maior ao comparar com o que sucedeu em igual mês do ano passado. No que diz respeito ao transporte de doentes não urentes, em termos operacionais, foi semelhante ao mês de Setembro: pouco mais de meia centena. O que está de acordo com o que tenho tornado público nos últimos meses, pois esta situação deve-se aos contínuos cortes que o ministério de saúde continua a fazer neste campo. O que podemos e queremos afirmar, é que no que depender de nós, como Associação de carácter social, apesar de ser responsável conjuntamente com a ABVLeiria na manutenção da 6ª companhia de bombeiros no quartel dos Cardosos, jamais deixaremos de ter em conta a nossa missão. Até porque seria enorme a nossa ingratidão, se não servissemos quem tanto nos ajudou (as populações) na construção da obra que é das 4 freguesias. É por isso que têm existido algumas situações, em que a parte social, se tem sobreposto à parte financeira. Como por exemplo no transporte de uma pessoa com grandes carências, quer económicas, quer outras e que tem sido ajudada pela Associação da Loureira e por nós próprios em transportes para consultas em Coimbra.

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-- sociedade - educação --

quando são chamados à escola passa também a ser motivo de multa ou de suspensão da ação social, nos casos em que esse apoio exista. Sempre que as faltas injustificadas ultrapassem o dobro do número de tempos semanais, por disciplina, no ensino básico, o aluno fica obrigado ao cumprimento de atividades de recuperação e/ou de integração. Esta situação apenas pode ocorrer uma vez no decurso de cada ano letivo. O cuidado com a higiene e a aparência, bem como a proibição de gravação de imagens na escola e sua divulgação, estão oficializados neste Estatuto do Aluno e da Ética Escolar. Também se pode ler, neste documento, que os alunos

devem “cuidar da sua higiene pessoal e apresentarse com vestuário que se revele adequado, em função da idade, da dignidade do espaço e das atividades escolares”. A utilização de telemóveis em sala de aula – e a consequente gravação de imagens ou sons no espaço escolar – fica proibida, a não ser que esse uso seja autorizado pelos professores, desde que relacionado com as atividades a decorrer. Este estatuto prevê também suspensões mais alargadas para os alunos com processos disciplinares (de 10 para 12 dias) e atribui ao diretor a possibilidade de suspender preventivamente o aluno durante três dias sem ser necessário recorrer a um processo disciplinar. Além disso, é ele quem igualmente estabelece

o plano de atividades a ser executado pelo aluno e determina a obrigação em reparar o material estragado ou a indemnizar a escola por tal feito. Em situações de agressão física ou moral, passa a estar prevista a transferência de turma, a pedido dos agredidos, mas apenas caso o agressor já tenha cumprido uma suspensão de oito dias e o seu regresso provoque um “grave constrangimento aos ofendidos”. Ainda assim, o diretor pode recusar essa transferência se implicar uma mudança do percurso formativo do aluno agressor. Rita Agrela

Centro Social Paroquial de Santa Catarina da Serra

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No passado dia 9 de Novembro as crianças da Creche do Centro Social Paroquial de Santa Catarina da Serra festejaram o Magusto. As crianças vieram vestidas a rigor para comemorar este dia e puderam comer castanhas quentinhas, assadinhas com sal ao som de música animada. Foi uma manhã diferente e muito divertida!


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NOVEMBRO

-- histórias da História --

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Considerações demográficas da Serra: 1825-1906 É usual afirmar-se que os antepassados dos atuais habitantes da freguesia da Serra viviam mais tempo que os seus descendentes, principalmente por levarem, julgase, uma vida física e psíquica mais saudável. Esta conceção é incorreta, uma vez que as fontes existentes demonstram, precisamente, o contrário, ou seja, que na atualidade os cidadãos sobrevivem durante mais tempo. No século XIX, os casais tinham bastantes descendentes. Nalguns núcleos familiares o número de crianças ultrapassava a dezena. Isto significa que desde que um casal jovem se consorciasse, os filhos iam nascendo e só paravam quando a mulher atingia a menopausa, nalguns casos já para além dos 40 anos de idade. No geral, os herdeiros surgiam de dois em dois anos. Contudo, em certas situações nasciam em anos seguidos, o que impedia a recuperação total da mulher. Ao fim de algum tempo já a quantidade de descendentes era evidente, como no-lo demonstram os milhares de registos de batismo. Se passarmos para os de óbito verificamos, claramente, que uma quantidade significativa de crianças falecia com escassos meses de vida. Isto é, se é correto afirmar-se que os casais tinham uma descendência respeitável, não é menos correto referir-se que a taxa de mortalidade infantil era de tal forma elevada que os que atingiam a idade adulta representavam uma percentagem bastante mais baixa, o que significa que as crianças nasciam, como, de facto, nasceram, em situações extremamente precárias. As condições de higiene eram escassas e os indivíduos andavam subnutridos. As habitações também não estavam providas das melhores condições de sobrevivência, pois eram frias e húmidas, o que, a acrescentar às questões ambientais, provocavam constipações e resfriados nos indefesos seres, os quais acabavam por sucumbir de pneumonia, doença que à época ainda não era curável. Também as progenitoras eram gravemente afetadas pelos partos e o falecimento durante os mesmos era muito comum.

Não é por acaso que, à época, existiam inúmeros homens viúvos e com filhos. Em Oitocentos, em Santa Catarina, ao nascimento dos bebés seguia-se, de imediato, o batismo. Este era feito usualmente pelo pároco, mas como a mortalidade infantil era de tal maneira elevada, em muitos casos tal sacramento era aplicado por quem assistia ao parto. Se tudo corresse sem incidentes, isto é, sem perigo de vida para as crianças, o batismo efetuava-se, na igreja matriz, alguns dias após o nascimento. Não havia, ao contrário de hoje, qualquer cerimónia festiva. O clérigo administrava o sacramento e, em simultâneo, dava o nome à criança. Os nomes eram quase sempre os mesmos. José era, em parte significativa dos casos, o primeiro que se atribuía a um filho do sexo masculino, enquanto Maria era dado à primeira filha. Seguiam-se nomes como António, Francisco, Joaquim e Manuel, repetidos centenas de vezes na serrana freguesia, assim como os apelidos. Mesmo em reduzidos povoados, onde a consanguinidade era perigosamente elevada, a repetição onomástica era de tal ordem que a confusão gerada obrigava, frequentemente, à introdução de sobrenomes que provinham de alcunhas. Por sua vez, nas mulheres era ainda mais complicada a situação, porque não levavam, em muitos casos, o apelido do pai, mas da mãe: Inácia de Jesus, Inácia Maria, Joaquina de Jesus, Joaquina Maria, Maria de Jesus, Maria Inácia, Teresa de Jesus e Teresa Maria, entre outros. No século XIX, a freguesia de Santa Catarina não tinha apenas uma taxa de mortalidade infantil elevadíssima, pois entre os jovens adultos a taxa de mortalidade também era alta. O número de óbitos entre os jovens com 20-30 anos, por vezes recémcasados, era significativo. É certo que à época a idade adulta principiava bastante mais cedo que na atualidade, mas isso não é significativo na esperança média de vida. Ela era baixa pelas duras condições existenciais e de trabalho, mas também pelas mais variadas doenças. Os registos paroquiais indicam

bastantes óbitos por morte súbita, repentina, facto que poderá ter a ver com problemas do foro circulatório, os quais se verificavam em serranos com 30-40 anos de idade. Alguns ficavam afetados para o resto das suas vidas. Também as epidemias e as pandemias, como a cólera, a febre tifoide, a malária ou paludismo, o tifo e a varíola, eram responsáveis por um elevado número de mortes. A população ficava em pânico por causa dessas enfermidades, as quais contribuíam, indubitavelmente, para a redução da esperança média de vida. Esta andaria pelos 40-55 anos de idade. Detetavam-se muitos viúvos e viúvas, os quais, com 30, 40 e 50 ou mais anos, voltavam a casar. Escassos eram os indivíduos que chegavam aos 70, 80 e 90 anos de idade. O matrimónio na centúria de Oitocentos, na freguesia da Serra, ocorria aos 20-30 anos, o que põe em causa outra conceção popular sobre os nossos antepassados, quando se afirma que se consorciavam com uma idade mais baixa. Aos 30, 40 e 50 anos não só existiam muitos viúvos, como ainda havia bastantes pessoas solteiras. É muito frequente verificar, para essa época, homens de certa idade a casarem com solteiras ou viúvas de idade avançada. O contrário também se verificava. Muitos indivíduos do sexo masculino, viúvos e com filhos, voltavam a casar com mulheres mais novas, resultando daí nova quantidade apreciável de crianças, enquanto as da primeira esposa iam falecendo com escassos anos de existência. O desinteresse pelos mais pequenos era acentuado. Nalguns casamentos, mulheres, viúvas ou solteiras, de 30, 40 e 50 anos, ficavam com homens de 2030 anos. Tais matrimónios poderão explicitar-se pelo interesse na terra. Importava casar não só com quem tivesse muito dinheiro, mas também bastantes propriedades. Naquela altura, a terra era tomada como algo de transcendente, quase divino, uma vez que representava, de longe, numa sociedade de analfabetos, a única forma de sobrevivência que existia. Em suma, uma quantidade muito acentuada de matrimónios era

por interesse. O amor era distante. Por outro lado, também existiam mulheres solteiras com filhos, facto que resultava de relações com homens solteiros ou casados, os "pais incógnitos". Neste âmbito, para não serem socialmente discriminadas, os pais apressavamse a arranjar-lhes um marido. No século XIX, como havia quase sempre mulheres grávidas dentro de uma mesma povoação, por mais reduzida que fosse, ao elevado número de filhos que já tinham somavam-se os «expostos», ou seja, crianças enjeitadas provenientes dos espaços urbanos, designadamente de Leiria e Lisboa. A maioria daquelas vinha da "roda dos expostos" da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, onde, à semelhança de hoje, eram abandonadas pelos pais. Aí eram registadas, colocavam-lhes um colar ao pescoço com um número, davam-lhes um nome estranho e enviavam-nas para todo o país, para que as mulheres as criassem com leite materno. Em troca disto, recebiam um pagamento. No entanto, os «expostos» acabavam, na maioria dos casos, por falecer, na medida que o que interessava aos casais era o dinheiro pago pela Santa Casa. Algumas famílias, com dez ou mais filhos, faziam questão de ter crianças abandonadas ao seu cuidado. Os enjeitados faleciam por subnutrição, por acidentes, por desleixo e, quiçá, por mortes provocadas por aqueles que deles deveriam cuidar. Algumas crianças conseguiam, após inúmeras dificuldades, atingir a idade adulta, falecendo, parte delas, entre os 20 e os 30 anos. Os que iam até mais tarde e que conseguiam eles próprios ter uma família eram considerados, quase sempre, como indivíduos à margem da sociedade. O conceito de enjeitado nunca desaparecia totalmente.

ERRATA: No último número deste jornal, o 457, onde se lê, na p. 14, «…um triângulo maçónico, o 91…», deve ler-se «…um triângulo maçónico, o 94…». Pedimos desculpa pela gralha.

Vasco Jorge Rosa da Silva Investigador em História Paleógrafo e Epigrafista Leiria - Ourém

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NOVEMBRO

LUZ DA SERRA

-- sociedade --

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Foto Memórias

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Poesia da nossa Freguesia Por: Lúcia Ribeiro

A lua

Desde Janeiro de 2011 que vimos publicando, todos os meses, fotografias que marcaram gerações e épocas da Freguesia de Santa Catarina da Serra.

A lua é uma senhora, Uma senhora vaidosa, Vive pertinho do céu, É uma coisa poderosa.

A nossa pequena grande Vila!

Ela é muito mentirosa, Mas também muito elegante, Aparece com forma de C, Quando é para ser minguante.

Mas o que eu não entendo, Como ela faz a dieta, Será que deixe de comer? Ou andará de bicicleta?

E depois baralha-nos nas voltas, E quer enganar toda a gente, Aparece com forma de D, Quando é para ser crescente.

Porque às vezes anda gorda, Outra vez muito magrinha, Umas vezes partida ao meio, E quer que a gente adivinhe.

Pensamos nós ter esperteza, E sabemos o que se passa, Mas se fossemos a um jogo, Ela é que levava a taça.

Sabe bem o que fazer, Para passar despercebida, Tem dias parece ter roupa, Há dias que aparece despida.

Antiga escola primária de Santa Catarina da Serra, agora transformada em auditório da Freguesia. Foto de 1993.

Arquivo Histórico

INSCRIÇÕES ABERTAS Turmas Leirena Teatro Santa Catarina da Serra

Tem fotos ou videos sobre a Freguesia de Santa Catarina da Serra? Contacte-nos e ajude-nos: www.forserra.com - (00351) 917 480 995 forserra@santacatarinadaserra.com

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA

22 a 26 – Santa Catarina da Serra 7º Festival Cultural e Gastronómico “O Chícharo da Serra”

Dezembro

www.leirenateatro.pt 911989754

09 – Ass. de Bombeiros Passeio Pedestre “Rota das 4 freguesias”

Cupão de Assinatura

Nome:

Portugal 10 Euros - Europa 15 Euros - Resto do Mundo 20 Euros

Morada: Localidade:

Cód. Postal:

-

Pagamento por Cheque: Deverá ser de um Banco Português e passado à ordem de: ForSerra

Discussão e votação da acta nº 4/2012 referente á última sessão. Discussão e votação do Orçamento da Freguesia e das Grandes Opções do Plano para o ano de 2013.

Novembro

de Frederic Pires

CONVOCATÓRIA Nos termos do artigo 13º nº1 da Lei 169/99 de 18 de Setembro e pela competência que me confere a alínea b) do artigo 19º da mesma lei, convoco os membros da Assembleia de Freguesia de Santa Catarina da Serra, e a população em geral, para a sessão ordinária que terá lugar no auditório da freguesia em Santa Catarina da Serra, às 21 horas do dia 16 de novembro de 2012, com a seguinte ordem de trabalhos:

Envie-nos uma foto ou video do que acontece na sua rua e veja-o publicado aqui ou em www.santacatarinadaserra.com. Envie para: luzdaserra@santacatarinadaserra.com

Email: Telefone:_______________ Telem:_________________

Apresentação pública da “Proposta de requalificação da unidade de saúde de Santa Catarina da Serra”. Apreciação do relatório de actividades da Junta de Freguesia e do resumo financeiro na presente data Santa Catarina da Serra, 04 de novembro de 2012

Contribuinte: Assinatura:

Data Nasc:

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Pagamento por transferência Bancária: NIB: 5180.0010.00000921394.45 IBAN: PT50 5180 0010 0000 0921 3944 5 BIC:CDCTPTP2 ( Após efectuar a transferência, anexar comprovativo ou enviar digitalizado por email para: luzdaserra@santacatarinadaserra.com)

O Presidente de Assembleia António da Conceição Rodrigues pub


LUZ DA SERRA

última

-- divulgação --

NOVEMBRO 2012

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