Mar14

Page 1

pub

Estamos na Quaresma A Quaresma é um período de cerca de 40 dias, que se destina a preparar-nos para a celebração e vivência da Páscoa. “O Tempo da Quaresma destina-se a preparar a celebração da Páscoa: a liturgia quaresmal prepara para a celebração do mistério pascal tanto os catecúmenos, através dos diversos graus da iniciação cristã, como os fiéis, por meio da recordação do Baptismo e das práticas de penitência” (Normas sobre o ano litúrgico 27). Assim, a Quaresma existe por causa da Páscoa e tem uma dupla característica: baptismal e penitencial. Contudo, os sinais exteriores da Quaresma apontam sobretudo para a dimensão penitencial: a cor roxa ,a ausência do Aleluia e do hino de Glória, a ausência de ornamentação do altar... Porém, essa dimensão penitencial não se compreende sem a dimensão baptismal: o que se pretende com a prática penitencial é recuperar a vida baptismal que recebemos. “Pelos sacramentos da iniciação cristã, o homem recebe a vida nova de Cristo. Ora, esta vida, nós trazemo-la «em vasos de barro» (2 Cor 4, 7)” (Catecismo 1420). Esta vida nova está, pois, sujeita à nossa fragilidade e é, muitas vezes, marcada pelo pecado, pela infidelidade. Usando uma imagem: a veste branca, que recebemos no Baptismo, símbolo da vida nova, vai ficando suja com o passar... continua na Pág. 2 e 3

Pensamento do mês Aquele que parece sábio entre os tolos parece tolo entre os sábios. (Provérbio chinês)

MENSÁRIO DE SANTA CATARINA DA SERRA - MARÇO 2014 - 1€ PREÇO DE CAPA

Quaresma, tempo de graça e de verdade Foto enviada por Pedro Vieira para concurso dos 40 anos do Jornal LUZ DA SERRA Paróquia viva A agenda de actividades da paróquia para 2014

Assembleia Municipal AAssembleia Municipal em Santa Catarina da Serra

Pág. 16

Pág. 11

O carnaval na Freguesia Associações festejaram o Carnaval Pág. 8 e 9 pub


LUZ DA SERRA

MARÇO

-- família paroquial --

2

Supermulher

2/3 - Sofia Marques Pereira, filha de Sérgio Paulo Marques Pereira e de Maria Cristina Pereira Marques Faria, da Chainça. Foram padrinhos: Rui Pedro Gomes Pereira e Maria Saudade Pereira Santos Inácio

7/2 – José Pereira Teotónio, casado com Emília Ferreira, da Donairia, partiu para Deus no entardecer dos seus 83 anos de idade 27/2 – José de Oliveira Pires, casado com Maria do Fetal, da Chainça, partiu para Deus no entardecer dos seus 89 anos de idade 28/2 – Adriano Carreira Joaquim, casado com Maria dos Reis Ferreira, da Loureira, adormeceu no Senhor na Primavera dos seus 80 anos de idade 29/1 – Florinda Pereira dos Santos, casada com Joé de Jesus Oliveira, natural desta freguesia de Santa Catarina da Serra e residente em Casal dos Ferreiros, Arrabal, partiu para Deus aos 74 anos de idade.

Aos familiares destes irmãos apresentamos sentidas condolências e deixamos a oração da esperança.

Amélia Marques da Silva N: 31/01/1919 F: 29/01/2014

Quando a conheci, já ela tinha idade para ser minha mãe: uns 30 anos bem marcados pela dureza da vida e quatro filhos. Depois, contei-lhe ainda mais seis! Vivia de quase nada, num lugarejo bonito, longe de tudo. Mercearia, igreja, escola ou camioneta da carreira para Leiria ficavam a 3 kms, a pé, por caminhos inacessíveis a rodas civilizadas. Sofreu as privações do pósguerra. Suportou trabalhos dobrados, com o marido emigrado em França, cuidando das terras e dos filhos. Durante décadas, foi a cozinheira de inúmeros casamentos e festas nas freguesias mais próximas. (Quem não conhecia a “Ti’Amélia Cozinheira”?) Venceu várias doenças de má fama e lutou heroicamente contra outras dos filhos. Para eles, obteve ajudas de gente boa e mesmo um improvável apoio da Presidência do Conselho (1958?). Várias vezes ressuscitou de mortes anunciadas, até um dia lhe aparecerem pessoas em casa para o funeral, ou lhe rezarem publicamente pela alma na capela mais próxima. Tinha uma fé inabalável e inventava tempo para a sua prática em serviços e instituições da igreja. Partiu há dias, serenamente, para a “terra prometida” da sua fé, na véspera dos 95 anos. Permanece, porém, bem viva no panteão espiritual que construiu com os seus 10 filhos, 18 netos, 17 bisnetos e tanta gente amiga! Foi – à letra – a mulher da minha vida. Uma supermulher, a minha mãe. António Gordo (Publicado no semanário Região de Leiria, 27-02-2014)

Coleção 40 anos de Jornal pub

Quaresma, História e Significado

Tenha em sua casa 40 anos de informação da vida da nossa comunidade. Casa Paroquial Junta de Freguesia ForSerra 917480995

Contactos úteis Bombeiros Voluntários - 244 741 991 Centro Saúde - 244 741 151 Farmácia - 244 741 474 Junta Freguesia - 244 741 314 - 919 630 030 Casa Paroquial - 244 741 197 ForSerra - 917 480 995 GNR - 244 830 859 Em caso de emergência, primeiro ligue directamente para os Bombeiros Voluntários e depois para o 112.

DR

22/2 – Kyle Rodrigues, filho de Jorge Pires Rodrigues e de Vânia Patrícia Ferreira Mendes Rodrigues, da Chainça. Foram padrinhos: Diogo Ferreira Mendes e Dulce Cristina Pires Rodrigues

2014

Quarenta dias

Os meios para a conversão

A Bíblia associa este número a períodos de espera, de preparação de algo importante, de humilhação, de esforço, de penitência e de luta. Só no fim dos 40 dias ou anos há o encontro, o prémio, o dom, a vitória. A referência ao número 40 remete pois para um itinerário de empenhamento e esforço, que conduz a uma nova situação. Abundam as referências bíblicas ao número 40. O facto de Jesus se ter retirado para o deserto durante 40 dias recorda-nos os 40 anos de peregrinação de Israel pelo deserto, a caminho da terra prometida; tempo de provação e dificuldade, mas também de experiência da misericórdia de Deus; tempo de provação e murmuração contra o Senhor, mas também de Aliança. Os 40 dias no deserto recordam-nos os 40 dias que Moisés esteve no Sinai, em jejum e na presença do Senhor. Os 40 dias que Elias caminhou pelo deserto, em direcção ao monte Horeb, onde encontrou o Senhor; caminhada na qual o profeta sentiu fome e cedeu ao cansaço e ao desânimo, mas também na qual foi fortalecido pelo alimento que Deus lhe enviou e animado a continuar a marcha. Os 40 dias durante os quais o gigante Golias, o filisteu, desafiou Israel, até ser derrotado e morto por David. Ainda os 40 dias de penitência dos ninivitas, depois da pregação de Jonas. Todo o programa da Quaresma se pode sintetizar numa palavra: conversão! Os catecúmenos são desafiados a aprofundar a sua conversão a Cristo; os fiéis já baptizados são chamados a tomar consciência de que a conversão a Cristo é tarefa de toda uma vida (e que não basta dizer que se é baptizado). A pregação de Jesus começa, precisamente, com um convite à conversão. Já no rito de imposição das cinzas, no início da Quaresma, essa era também a forma como era apresentado este tempo litúrgico, através da exortação: “Convertei-vos e acreditai no Evangelho”. A conversão implica sempre esforço pessoal. A liturgia caracteriza esse esforço como luta contra o mal, como combate, como mortificação.

Em que consiste a “penitência quaresmal” di-lo a Colecta do III Domingo da Quaresma: “Deus, Pai de misericórdia e fonte de toda a bondade, que nos fizestes encontrar no jejum, na oração e no amor fraterno os remédios do pecado, olhai benigno para a confissão da nossa humildade...” Os 3 grandes meios que este “tempo favorável” nos apresenta como caminho de penitência e conversão são, pois: o jejum, a oração e o amor fraterno. Esta trilogia apareceu-nos logo no Evangelho da Quarta-feira de Cinzas (Mt 6, 1-6.16-18): “... quando deres esmola, não toques a trombeta diante de ti [..] Quando rezardes, não sejais como os hipócritas [...] Quando jejuardes, não tomeis um ar sombrio...” Mas também nos relatos da tentações de Jesus, do Domingo I da Quaresma (Mt 4, 1-11; Mc 1, 12-15; Lc 4, 1-13) encontramos a referência ao jejum, bem como a referência ao deserto como lugar do encontro intenso e íntimo com Deus e, por isso, como lugar da oração; não aparece explicitamente o terceiro elemento, a caridade, mas encontramo-la nas leituras da missa ao longo de todo o tempo quaresmal. Por isso, partimos precisamente do texto das tentações de Jesus, Evangelho que ouvimos proclamar no primeiro Domingo da Quaresma. Nesse texto são-nos apresentadas, de forma sintética, as características maiores deste tempo litúrgico.


MARÇO 2014

Editorial

Oração

A escuta e meditação da Palavra é elemento fundamental da vivência deste tempo litúrgico da Quaresma. Neste tempo, a Palavra de Deus apresenta-nos Jesus Cristo como o protagonista da caminhada quaresmal que iniciámos. Jesus, além de protagonista, aparece-nos, neste tempo, como o mestre, aquele que nos guia nesta caminhada quaresmal. Isso é particularmente evidente nas leituras dos dias feriais, que nos apresentam os temas fundamentais da vida cristã. A conversão surge como o grande apelo feito a cada cristão, conversão que Jesus concretiza nos caminhos que nos aponta, em ordem a um seguimento mais radical. Jesus aparecenos, na Quaresma, por fim, como o modelo a imitar: assim como Jesus vai para o deserto 40 dias e vence as tentações, também nós somos desafiados a fazer deste tempo a imitação de Jesus. Como diz o prefácio da missa do primeiro Domingo da Quaresma, Jesus Cristo “triunfando das insídias da antiga serpente, ensinou-nos a vencer as tentações do pecado, para que, celebrando dignamente o mistério pascal, passemos um dia à Páscoa eterna”.

O Jejum O jejum está conotado com a penitência. É sinal de arrependimento, de desejo de

DR

A Quaresma é um tempo de oração mais intensa, mas também de revisão de vida, de “retiro”. Em 1983, o então Cardeal J. Ratzinger, quando orientou os exercícios espirituais ao Papa João Paulo II e à Cúria Romana, afirmou: “os 40 dias da Quaresma são já, em si mesmos, os grandes exercícios espirituais que a Igreja nos oferece ano após ano”. A Quaresma é o “tempo favorável” para esse mais intenso encontro com Deus. Os 40 dias são-nos propostos como itinerário intenso de encontro com Deus, de conversão, de confronto da nossa vida com a Palavra de Deus.

A Palavra de Deus

LUZ DA SERRA

-- vida da comunidade --

conversão. Jejuar é privar-se do que é necessário, é reconhecer a dependência daquele que dá a bebida e a comida, isto é, de Deus. O deserto, os 40 dias ou 40 anos e o jejum remetem, assim, antes de mais, para a atitude de arrependimento, conversão, penitência. O mais antigo elemento da Quaresma é o jejum. O Papa João Paulo II afirmou: “Pode dizer-se que Cristo introduziu a tradição do jejum de quarenta dias no ano litúrgico da Igreja, porque Ele próprio jejuou quarenta dias e quarenta noites antes de começar a ensinar. Com este jejum de quarenta dias a Igreja é, em certo sentido, chamada, cada ano, a seguir o seu Mestre e Senhor, se quiser pregar eficazmente o seu Evangelho" (João Paulo II, Audiência Geral de 28/2/1979). O jejum faz parte da Quaresma! A abstinência de carne é apenas uma forma mitigada de jejum. É claro que hoje, falar de jejum não recolhe muita simpatia. Contudo, sem absolutizarmos tal prática, convém termos consciência da importância de renunciar a algo, de que o alimento é apenas um sinal sensível. S. Leão Magno di-lo de forma clara: o jejum “não consiste só na abstinência dos alimentos, mas também e sobretudo em abster-se do

pecado”. São João Crisóstomo utiliza uma linguagem paradoxal para dizer isso: “Como é possível que jejuando, não se jejue? É possível se, renunciando ao alimento habitual, não se renuncia ao pecado. Como é possível que, não jejuando, se jejue? É possível se se toma alimento, renunciando ao pecado. Este jejum é bem melhor que o outro; e não apenas melhor, mas ainda mais fácil”

Amor fraterno Por fim, um terceiro meio para a conversão é o amor fraterno, a caridade. Na tradição cristã o termo mais usado era o da esmola. E sobre este meio não me pretendo alongar. Não há oração verdadeira, expressão do amor a Deus, sem sincera atenção aos outros. O amor a Deus e ao próximo são inseparáveis. Em cada ano, cada Diocese determina o destino a dar à “renúncia quaresmal”, o que mostra o quanto o jejum, aquilo a que se renuncia, está também ligado ao amor fraterno, à ajuda aos mais necessitados. Jejuar é também renunciar a alguma coisa para poder ajudar os outros. Os três meios são inseparáveis. Os três meios por excelência para a conversão quaresmal, para nos prepararmos convenientemente para a celebração da Páscoa

– a oração e a escuta mais intensa da Palavra de Deus, o jejum e o amor fraterno – são inseparáveis. Não se trata de escolher um deles, mas de os abraçar em conjunto. Di-lo claramente São Pedro Crisólogo, num sermão Há três coisas, irmãos, pelas quais se confirma a fé, se fortalecem a devoção e se mantém a virtude: a oração, o jejum e a misericórdia. O que pede a oração, alcança-o o jejum e recebe-o a misericórdia. Oração, jejum e misericórdia: três coisas que são uma só e se vivificam mutuamente. O jejum é a alma da oração, e a misericórdia é a vida do jejum. Ninguém tente dividilas, porque são inseparáveis. Quem pratica apenas uma das três, ou não as pratica todas simultaneamente, na realidade não pratica nenhuma delas. Portanto, quem ora, jejue; e quem jejua, pratique a misericórdia. Quem deseja ser atendido nas suas orações, atenda as súplicas de quem lhe pede, pois aquele que não fecha os seus ouvidos às súplicas alheias, abre os ouvidos de Deus às suas próprias súplicas. [...] Façamos, portanto, destas três virtudes – oração, jejum, misericórdia – uma única força mediadora junto de Deus em nosso favor; sejam para nós uma única defesa, uma única operação sob três formas distintas.

3

Continuação da página 1

Usando uma imagem: a veste branca, que recebemos no Baptismo, símbolo da vida nova, vai ficando suja com a passar do tempo, não por qualquer fatalidade, mas porque nem sempre a sabemos preservar branca e limpa. É por isso que a QuaP. Mário de resma une estes dois aspectos, Almeida Verdasca mesmo quando, numa comunidade, não há catecúmenos que se preparam para o Baptismo. As origens da Quaresma não são claras. O seu elemento mais antigo é o jejum. Historicamente, a Quaresma nasce da conjugação de 3 itinerários distintos: - Por um lado, uma vez que a Vigília Pascal era a grande data da celebração da iniciação cristã, a noite baptismal por excelência, o período que a antecedia era um tempo de preparação intensa dos que iam ser baptizados. Daí o carácter baptismal deste tempo. - Por outro lado, esse mesmo período era também o da preparação dos penitentes para a reconciliação, na manhã de QuintaFeira Santa. - Por fim, dada a importância das celebrações pascais, sentiu-se a necessidade de proporcionar à comunidade cristã um tempo de preparação, marcado pelos dois itinerários já indicados - baptismal e penitencial. O modelo desse tempo vai-se então buscar à passagem de Cristo pelo deserto, durante 40 dias. Daí que esse texto evangélico se tenha fixado para o primeiro domingo da Quaresma. Foi, pois, no decurso do século IV que a Quaresma, como período de 40 dias de jejum de preparação para a Páscoa, se formou. Em Roma, ainda em meados do século IV, o jejum de preparação para a Páscoa era de apenas 3 semanas; nos 3 domingos liam-se as perícopas joaninas da Samaritana, da cura do cego de nascença e da ressurreição de Lázaro (os grandes textos evangélicos da preparação para o baptismo). Foi no período entre 354 e 384 que, em Roma, se chegou a um tempo de 40 dias de preparação para a Páscoa, imitando Jesus na sua estadia de 40 dias no deserto.

Assine o Jornal Luz da Serra Entre em contacto com a redacção pelos seguintes contactos: 00351 917 480 995 luzdaserra@santacatarinadaserra.com

Rua Santa Catarina, Nº22 2495-186 Santa Catarina da Serra - Portugal

Pagamento de Assinaturas Terças e Quintas Feiras, na redacção ( edifício da Junta de Freguesia), ou na Casa Paroquial. Todos os nossos assinantes poderão igualmente utilizar o contacto 00351 917 480 995 ou o email luzdaserra@santacatarinadaserra.com

pub


LUZ DA SERRA

MARÇO

-- vida da comunidade --

4

2014

10 anos de Influência dos Meios de Comunicação convívios Social 2014: O Ano da Família

É desde 2003 que os David’s nascidos e residentes em Santa Catarina da Serra se reunem à mesa todos os anos. No início do mês, assinalaram esta data.

nhecerem o mundo, pelo que não se pode ignorar o tipo de emissões a que assistem. É importante que sejam acompanhados quando vêm televisão ou consultam a internet, caso contrário poderão ter uma noção distorcida e fragmentada da realidade. Em 2004, o Papa João Paulo II publicou a mensagem para o 38º Dia Mundial das Comunicações: “ Os Mass Media na Família: um risco e

uma riqueza”. E dizia que este era um tema oportuno, dado que convidava a uma reflexão sóbria sobre o uso que as famílias fazem dos meios de comunicação e, em contrapartida, do modo como os mass media tratam as famílias e as solicitudes familiares”. O Santo Padre apelava à coragem e responsabilidade dos comunicadores para que fossem evitadas todas as for-

mas de agressão à instituição familiar, dado que “cada ataque contra o valor fundamental da família constitui um ataque contra o verdadeiro bem da humanidade”. Fernando Valente

DR

DR

Hoje, consciente ou inconscientemente, os media tornaram-se parte integrante da vida quotidiana das pessoas, logo também da família. Os mass media têm uma grande influência na vida de cada um. Através da publicidade, notícias… podem influenciar a opinião pública sobre um determinado assunto. As pessoas podem tornar-se “presa fácil” deles. As crianças, adolescentes, jovens e até adultos, podem ser facilmente enganados e manipulados pelos seus programas e pelos seus conteúdos. A televisão, por exemplo, está cada vez mais a fazer o papel dos pais, é uma espécie de “baby si er” eletrónica, como alguém dizia e que desperta a atenção da criança, acalmando a sua impaciência e irritabilidade. As crianças e os adolescentes procuram os meios de comunicação com o objetivo de co-

Foi no passado dia 1 de março que os David’s da freguesia de Santa Catarina da Serra se reuniram pela décima vez consecutiva. Foram mais de duas dezenas que, em conjuto com as suas famílias, cumpriram a tradição iniciada há já dez anos. Momentos de convívio e, acima de tudo, partilha, recorda-

ram-se momentos e histórias já vividas. O jantar teve lugar no restaurante “Tasca D’avide, no Cercal. Esta iniciativa é para todos os David’s nascidos e residentes em Santa Catarina da Serra, em que todos são convidados a encontraremse no sábado antecedente ao dia dia de carnaval. div


MARÇO

LUZ DA SERRA

-- correio do leitor --

2014

Jardim das Oliveiras

5

Reflexão

A emigração

José Marques

Aniceto dos Santos

pelo Sr. Joaquim Pinheiro não querer “gastar mais dinheiro”. Acontece no caso da má drenagem na zona do antigo bar em que a empresa apresentou um orçamento para a retirada do betão e foi negado pela junta de então. Outro aspeto importante foi que a junta anterior pediu à empresa para que não se fizesse o muro no interior da sala para que a sala ficasse mais ampla, não havendo definição do bar. Por parte do senhor Joaquim Pinheiro até hoje não houve nenhuma resposta. Continuamos a aguardar

Santa Catarina Edgar Eugénio de Faria Santa Catarina!... Levanta-te cedinho, Não tenhas preguiça. Usa a flauta, o tambor e a ocarina, Porque quem cala consente, Amplia o teu postinho! Protege o teu doente, E luta pela tua justiça.

Quer expressar a sua opinião neste espaço? Envie-nos a o seu comentário até ao final de cada mês por email: luzdaserra@santacatarinadaserra.com Nota: Os textos deverão ter no máx. 2000 caracteres e deverão chegar à redacção devidamente identificados com nome, morada e contacto do autor, mesmo que a publicação se pretenda anónima.

AMIGOS DA LUZ DA SERRA Luciano Ferreira Costa - França - 10€ Florinda Faustina Reis - França - 5€

Ficha Técnica Jornal Luz da Serra Nº 474 - Março de 2014 Ano LX ERC 108932 - Depósito Legal Nº 1679/83

DR

Na anterior edição foi publicado neste jornal uma página referindo o descontentamento dos moradores do lugar da Pinheiria relativamente à obra de beneficiação do parque Jardim das Oliveiras. Desde o primeiro instante em que apresentamos o nosso descontentamento na junta de Freguesia, que esta, no que pode, têm-nos ajudado para encontrar algumas soluções para os problemas. A empresa contactou a junta e numa visita às instalações foram vistos alguns aspetos e foi alertado pela empresa que alguns pormenores significantes ocorreram devido à anterior junta presidida

DR

Ricardo Brites Vieira em representação da Comissão de Moradores da Pinheiria

Via-sacra, ou caminho da cruz, é um caminho de oração que deve ser muito apreciado pelos cristãos, pois tem como objectivo principal levar as pessoas a meditarem naquilo que é mais fundamental no cristianismo: o mistério pascal de Jesus Cisto, a sua morte e ressurreição. Os últimos passos de Jesus na terra são representados por uma série de imagens da sua Paixão, morte e sepultura, denominadas estações. Esta devoção nasceu, possivelmente, em Jerusalém. Segundo uma lenda, Maria percorreu várias vezes o caminho que Jesus seguiu desde a casa de Pilatos até ao lugar do Santo Sepulcro. Começaram a juntar-se a Maria alguns cristãos, durante o primeiro século do cristianismo. A devoção foi certamente adoptada pelos peregrinos, que ao visitarem Jerusalém, passaram a percorrer piedosamente a Via-sacra, que vai da casa de Pilatos ao Calvário e ao Santo Sepulcro. Percorrer este caminho converteu-se num hábito

que qualquer peregrino devia cumprir, a partir do séc. IV. Devido à ocupação da Terra Santa pelos muçulmanos e às grandes distâncias que era necessário percorrer este costume passou, no século XIII da cidade Santa para as comunidades cristãs dispersas pelo mundo. A celebração da Via-sacra, ocorre mais durante este tempo forte que é a Quaresma. Aprendi a observar esta devoção no silêncio do meu espirito, e na intimidade desta oração Sempre que o silêncio de Deus me perturba ou interpela com mais intensidade, tento ler os acontecimentos à luz da Quaresma (pois não será toda a nossa vida, em si mesmo, uma grande Quaresma?) até conseguir chegar ao silêncio de Jesus na cruz e de Sua Mãe aos pés do Filho crucificado. E é quando aterro nesse silêncio, num derradeiro sopro de vida, que sinto que Ele me fala.

www.santacatarinadaserra.com Visite o Jornal

LUZ DA SERRA na Internet

Sobre este destino, o mesmo de sempre, muito embora num contexto qualitativo e académico muito diferente dos ciclos anteriores, a história repete-se, e mais uma vez não temos lugar em Portugal. Apetece-me romancear um pouco e em jeito de crítica evocar: temos que emigrar, somos e seremos um povo de emigrantes, filhos de emigrantes. Temos marcas profundas e cicatrizes ainda doridas de um passado recente, memórias adormecidas dos pais distantes e ausentes, e agora acordadas pelos receios e fantasmas do que aos nossos filhos os espera. Damos conselhos, inseguros e subjectivos, por vezes pincelados por momentos de glória ou de sofrimento e assim esclarecemos e obviamos o caminho para as saudades. Ainda assim, lá, trabalhamos entusiasticamente durante um bom par de anos, somos reconhecidos pela nossa dedicação e esforço, quase sempre demonstrando valentia e grande resistência ao sofrimento. O regresso acaba sempre por acontecer, voltamos e repousamos. É este o paradigma que vamos mudar, ir para o estrangeiro trabalhar e aprender, mas voltar, voltar em tempo útil, para trabalhar, para trabalhar mais e sobretudo melhor. Iniciar a verdadeira mudança de mentalidades, aplicando com vigor o que de melhor absorvemos em cada uma das diferentes culturas e contribuir para estru-

turar o futuro das novas gerações. Não somos “um povo de preguiçosos à beira-mar plantados”, como nos pintam os do norte da europa, mas também não criamos as bases de sustentabilidade para o nosso futuro. O ensino negligente, as leis desajustadas, copiadas de realidades que não sabemos interpretar e a ineficácia da justiça, tem dado um forte contributo para este retorno. A ausência de uma razão de dimensão afectiva, com sentido patriótico e de unidade ou a simples ignorância da sua existência, estão na origem deste estado amorfo das consciências ou inconsciências que nos levam ao inevitável momento de falência. Mas, nem tudo está perdido, há algo que nos salva, um elo de unidade nacional, o povo, este povo de uma humildade ancestral, onde a sabedoria de séculos lusitanos perpetua. Este povo de emigrantes onde todos nos revemos, é muito digno e dotado de uma cultura inesgotável do bom senso, o que nos permite encarar com serenidade as adversidades do futuro. Afirmam que somos o melhor povo do mundo, e de facto as provas somam-se a cada momento, somos um povo sábio e inteligente que oculta sob o semblante escurecido pela imensa luminosidade, uma intensa alegria de viver e uma perseverança característica dos mais fortes.

www.santacatarinadaserra.com - h p://luzdaserra.santacatarinadaserra.com Propriedade Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Catarina da Serra - Administração e Edição ForSerra - Associação de Desenvolvimento e Gestão Património de Santa Catarina da Serra - Associação sem fins lucrativos e de Utilidade Pública - Despacho n.º 4889/2013 - forserra@santacatarinadaserra.com - www.forserra.pt - Fundador Pe. Joaquim Carreira Faria - Director Pe. Mário Almeida Verdasca - Contacto: (00351) 244 741 197 - Redação e Paginação Miguel Marques [CO787] - Colaboradores Virgílio Gordo,Fernando Valente, Vasco Silva (Historiador), Rita Agrela, Isaque Pereira (Saúde), Liliana Vieira (Psicóloga), Prof. Lurdes Marques, Diana Oliveira Marco Neves (enf.), Mara Gonçalves, Judite Ribeiro, Catarina Neves, António Rodrigues - Contactos Telefone (00351) 917 480 995 | Fax (00351 ) 244 741 534 - Correio electrónicoluzdaserra@ santacatarinadaserra.com - Impressão Empresa Diário do Minho - Tiragem 1700 Exemplares - Periocidade Mensal - Preço de assinatura: 10 Euros - Continente e Ilhas | 15 Euros - Europa | 20 Euros - Resto do Mundo - Pagamento de Assinaturas: ForSerra (edifício de Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra) e Casa Paroquial. NIB: 5180.0010.00000921665.08 IBAN: PT50 5180 0010 0000 0921 6650 8 BIC/SWIFT CODE: CDCTPTP2 Banco: Caixa de Crédito de Leiria

Os textos assinados e publicados no jornal LUZ DA SERRA – que podem ou não traduzir a linha de orientação deste jornal – são da inteira responsabilidade dos seus autores.


LUZ DA SERRA

MARÇO

-- actualidade --

6

2014

Agrupamento de Escuteiros 1211 - Santa Catarina da Serra

Associação de Caçadores da Serra

Uma nova aventura

Festa do Agricultor A Associação de Caçadores da Serra (Z.C.Z.), vem deste modo convidar todos os sócios, proprietários e agricultores a participar num lanche ajantarado, a realizar no próximo dia 30 de Março, a partir das 15h00, na sede desta Associação no Campo de tiro da Loureira. A direcção

ciente para ensinar os mais novos e dizer-lhes qual é o melhor caminho. Sem nunca esquecer os Chefes, que organizam todas as actividades e incentivam todos a ser melhores pessoas, e sem eles, este agrupamento não poderia crescer e dar os seus frutos. Hoje, eu sou aspirante a exploradora, e a cada dia que passa, sei mais do que é ser Escuteira. A minha patrulha dá-me força para preparar cada prova com orgulho e dedicação. É tentando cumprir todas as Leis, sempre

com vontade de ajudar o outro, fazer as coisas da melhor forma, e adquirindo novos conhecimentos, que enfrento cada dia. Como dizia BP, o nosso grande fundador, “deixa o mundo um pouco melhor do que o encontraste”, porque afinal, ser escuteira não é um passatempo, é um modo de vida! Catarina Nakov

Associação de Promoção Social da Chainça

Feira de Artesanato na Chainça

De geração em geração, a tradição mantém-se. Uma tradição que já vem dos tempos dos nossos avós e até mais, vem de há muitos anos. Lá estão todos, dos mais novos aos mais velhos, na terça-feira de Carnaval pela manhã, reunidos na Casa do Senhor para O adorar. E este ano não foi exceção! Todos reunidos para mais uma "pequena celebração". Até com o mais pequeno contributo, a presença de todos é importante. Os jovens para oferecer a sua alegria, os mais velhos para

trespassarem a sua sabedoria e todos os outros que desejam aprender e participar mais um pouco na comunidade. Entre cânticos e orações, se

oferece mais um pouco do nosso tempo ao Santíssimo Sacramento exposto. A catequese da Chainça Cláudia Gomes Vieira

Convite aos nascidos em 1964 Convite a todos os jovens de 1964 para a“festa dos 50”

Isabel Oliveira

Realizou-se, no passado mês de Dezembro, na Chainça, a primeira feira de artesanato, onde vários artesãos locais e não só, puderam expôr os seus trabalhos. O evento realizou-se no salão da Associação da Chainça e contou com bastantes visitantes que aí puderam fazer as suas compras de Natal de última hora, ajudando assim a dinamizar a nossa terra. Como a ideia foi muito bem aceite por todos, voltamos agora com a feira da Páscoa que se realiza nos dias 5 (Sábado das 17h as 22h) e 6 (Domingo

Chainça unida para orar

Cláudia Gomes

Miguel Marques

Desde 1807 até aos dias de hoje, o Movimento Escutista tem crescido cada vez mais. Começou com 20 rapazes numa ilha em Inglaterra, a ilha de Brownsea, e actualmente encontra-se em todo o mundo com mais de 25 milhões de escuteiros. Baden-Powell tem sido um grande exemplo para todos nós, assim como Jesus Cristo e outros grandes exploradores que já passaram por este planeta tão único. Na Alcateia, formada pelos Bandos dos Lobitos, podemos ver os rostos felizes e o entusiasmo dos mais novos. Já na expedição, encontramos os exploradores organizados em patrulhas, sempre com vontade de descobrir coisas novas, aprender novas técnicas, e com o desejo de crescer como pessoa. Vendo cada equipa de pioneiros inseridos numa comunidade, encontramos um bom espírito de interajuda, um espírito de grupo incrível. Nos caminheiros, há pessoas úteis na sociedade, com maturidade e experiência sufi-

das 11h às 18h) do mês de Abril. Contamos com a vossa presença.

Isabel Oliveira

Convidam-se, desde já, todos os homens e senhoras deste ano, nascidos na freguesia, que nela residam, como os residentes noutras e, não esquecendo, os que estejam no estrangeiro. O motivo é a participação nas festas da nossa padroeira, Santa Catarina, que se realiza no dia 4 de Maio de

2014, domingo, dia da mãe, na nossa igreja paroquial. Estão todos convidados a participar numa reunião já no próximo dia 15 de março, sábado, pelas 21 e 30 no salão paroquial para preparar toda a logística da festa. Caros amigos e amigas, a padroeira conta connosco, vem conviver e divertir-te pois a

vida não é só trabalho. Na certeza de que a comunidade se faz de todos nós, Bem ajam, “Os cotas de 64”

pub


MARÇO 2014

LUZ DA SERRA

-- actualidade --

7

40 Anos do Jornal LUZ DA SERRA Os textos e fotos recebidas para os 40 anos da LUZ DA SERRA Olá amigo Luz da Serra! Quando nasceste, com as minhas mãos eu te peguei Com muito amor e carinho para te levar Ao vizinho, nunca mais te deixei. Eras rico em noticias Com o teu corpo pequenito Além de teres nome Foste sempre o jornalito Mesmo pequenito, O Brasil corria, O desejo era tanto, Para saberem as noticias da freguesia Obrigado Luz da Serra Já lá vão 40 anos Os olhos brilham de alegria por seres tão bom mensageiro não deixes a nossa freguesia

És um céu e uma estrela quando nos trazes as notícias da nossa terra. Ficamos todos os meses à tua espera e, se te atrasas, já ficamos todos aflitos, porque não temos o nosso jornalinho. Sei que não perdes tempo para dar notícias a toda a gente. Giras por todos os cantos para dar notícias aos nossos emigrantes. És como a terra e sol, tudo bole. Este nome que te foi dado jamais será mudado. Nasceste hà quarenta anos. Foste sempre muito apreciado. Por isso vale a pena girar, sem nunca mais parar, sem nunca mais parar… Maria Mendes Magueigia

Marta Lopes Ulmeiro

Fotografias enviadas por: Pedro Vieira div

pub


LUZ DA SERRA

MARÇO

-- actualidade --

8

2014

DR

Os meninos da Creche de Santa Catarina da Serra comemoraram o Carnaval com muita “pinta”. O tema deste ano era os “Pintores” e mais uma vez foi de encontro ao tema do Projecto Educativo “Mundo Colorido”. Juntamente com os idosos do Centro, as crianças comemoram o Carnaval com muita festa e convívio. Foi pena o mau tempo (frio e vento), que não possibilitou a saída das crianças à rua nesse dia. A festa durou o dia todo. Foi um dia diferente e bem passado onde as crianças brincaram, dançaram, cantaram, riram e saltaram. São momentos como estes que contribuem para um bom desenvolvimento/ crescimento social das nossas crianças, e as torna mais felizes.

“O Carnaval são três dias” e nós, os seniores do Centro Social Paroquial de Santa Catarina da Serra fizemos questão de aproveitá-los da melhor maneira possível. Os preparativos começaram algum tempo antes, com a escolha do tema que iria servir de base à elaboração dos disfarces. O sucesso da figura do Faraó criada para uma das últimas peças de teatro de Natal da instituição, levou-nos a aprofundar o tema. A ideia resultou num animado grupo de servos escoltas do rei do Egipto. A chuva não nos facilitou o trabalho, mas nem por isso deixamos a diversão de parte. Os festejos iniciaramse na manhã de Sexta-feira com o convívio intergeracional entre idosos e crianças da instituição, onde não faltou música e boa-disposição. Seguiu-se a já tradicional tarde na Discoteca Kayene (Gondemaria) onde os idosos de várias instituições particulares de solidariedade social disfrutaram do som do D.J. generosamente dis-

DR

O Carnaval na Freguesia Carnaval na O carnaval para gente sénior Creche

Agradecemos a todos os que, de alguma forma, colaboraram connosco para que fosse possível a comemoração desta quadra festiva, com especial ênfase para a Discoteca Kayene, que nos recebeu com a boa-vontade a que nos tem já habituado nos últimos anos. Para o ano há

ponibilizado pela discoteca. Não querendo desperdiçar a oportunidade de partilhar com a comunidade a nossa alegria carnavalesca, visitámos as entidades e estabelecimentos comerciais mais próximos na única tarde em que, apesar do forte vento, a chuva deu tréguas.

mais e cá nos encontraremos para novos festejos.

Carnaval na ASSUL - Ulmeiro DR

Este ano, o carnaval juntou mais de duas centenas de pessoas.

Redacção: Todas 3ªs e5ªs Feiras, das 10h às 19h (Edifício da Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra)

Nicole Torcato

917 480 995 - luzdaserra@santacatarinadaserra.com

Nicole Torcato

Faça-se assinante do jornal Luz da Serra. Ao assinar o jornal está a ajudar a sua terra!

pub


MARÇO 2014

-- actualidade --

LUZ DA SERRA

9

Momentos da festa de carnaval organizada pelo grupo de caminheiros, do Agrupamento 1211, no SalĂŁo Paroquial de Santa Catarina da Serra. Fotos: Eduardo Caetano

div


LUZ DA SERRA

MARÇO

-- associativismo--

10

2014

Associação dos Amigos da secção de Bombeiros do Sul do Concelho de Leiria

Novos órgãos sociais da Associação

Festival de Sopas da Associação de Bombeiros O primeiro desafio almejado foi sobejamente alcançado e superado – “3º FESTIVAL DE SOPAS 2014”. Realizado no passado dia 22 de fevereiro, num universo de aproximadamente 600 participantes, tal evento, mais uma vez, espelhou a união, espírito associativo e humanitário das gentes das freguesias de Arrabal, Caranguejeira e UF St Catarina e Chaínça e demais cidadãos que comungam desta causa que é o bem comum, ora representado pelos Bombeiros. Agradecemos principalmente a todos os particulares e entidades coletivas que contribuíram com a confeção de 32 tipos de sopas, fornecimento de iguarias e apoio em geral. A análise global foi muito boa, em termos de adesão de massa humana (num número necessário e adequado ao espaço do quartel). Aliás, se tivesse existido maior

afluência, eventualmente poderia ter havido alguma confusão e demora, facto até que poderia ser desmotivador e gerador de alguma desilusão, tendo em vista a participação em eventos futuros do género. Por outro lado, numa ótica de transparência e dever para com os nossos associados, damos a conhecer o balanço positivo, isto em termos financeiros, consubstanciado num proveito líquido de € 3.149,66. Filipe Ferreira

Agradecimentos “MINIMERCADO LILA e PAULO” (CANAIS), “RESTAURANTE PÊRA” (CHAÍNÇA) “PEIXARIA EUSÉBIO” (CHAÍNÇA) FLORENTINA ISABEL (CHAÍNÇA) “CAFÉ CHURRASQUEIRA GEORGETE” (CALDELAS) IRENE ORFÃO (LAMEIRAS) LEONILDE (CANAIS) LUDOVINA FERREIRA (ARRABAL) TI LÚCIA (BARREIRIA) LUCÍLIA (LONGRA) ISILDA LAMEIRAS (LAMEIRAS) MALICE (CARANGUEJEIRA) “CHURRASQUEIRA ISABEL” (ARRABAL) MILA LOURENÇO (CASAL FERREIROS) FÁTIMA OLIVEIRA (V ST MARGARIDA) JÚLIA OLIVEIRA (ARRABAL) “RESTAURANTE CHAPARRICO” (ST CAT SERRA) JOSÉ REIS (PEDROME) “RESTAURANTE SOLAR DA LOUREIRA” (LOUREIRA) “RESTAURANTE DANIBEL” (LEIRIA) FÁTIMA CRESPO (ARRABAL) “RESTAURANTE SERRA” (LOUREIRA) “RESTAURANTE LAINS” (FÁTIMA) “RESTAURANTE TI MIGUEL” (LOUREIRA)

Pensamos já no próximo desafio – “FEIRA DE MAIO 2014” iguarias gastronómicas destas freguesias (Arrabal, Caranguejeira e UF St Catarina/Chaínça). Apela-se desde já ao mesmo espírito de colaboração e entreajuda das gentes destas freguesias para, em coorde-

ger por qualquer forma, vidas e bens; apetrechando-se com os meios técnicos e humanos indispensáveis à melhor prossecução dos seus fins (…)”. Para o cabal cumprimento da tal missão é imprescindível e mesmo essencial a articulação com os Bombeiros Voluntários de Leiria, isto em termos operacionais, materializados em Cardosos com a sua 6ª Companhia ali aquartelada, numa orgânica intrínseca à prevenção, planeamento, socorro e proteção civil na globalidade. Filipe Ferreira

“A AASBSCL é mais que uma entidade que apoia, protege e socorre as populações das freguesias de Santa Catarina/Chaínça, Arrabal e Caranguejeira. É também um pólo dinamizador de iniciativas de caráter social, cultural, recreativo e desportivo. Contamos convosco… a bem da humanidade”

Queremos continuar a informar

Feira de Maio 2014 Este ano esta Associação aceitou o desafio de, durante os dias do evento, ter na zona destinada às tasquinhas, um local próprio, identificativo da Associação/Bombeiros, no qual nos propomos servir as

Os atuais Corpos Sociais para o triénio 2014-2016 foram eleitos no p.p. dia 16.jan. A Direção desta Associação (AASBSCL) está pois bem ciente do desafio que abraçou. Seja, continuar a obra erigida pela peculiar iniciativa de quatro freguesias (à data), pela dedicação dos seus dirigentes e sócios, pelos habitantes em geral, bem como pela inestimável colaboração da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Leiria. Isto, por forma a cumprir a missão consagrada nos seus estatutos (art.º 2º), que consiste em “(…) socorrer e prote-

nação com a Associação, dignificarmos aquele espaço por forma a projetar uma maior visibilidade dos Bombeiros e, como não podia deixar de ser, de angariarmos fundos (financeiros) que nos permitam fazer face aos nossos

compromissos que, não são nem mais nem menos que – TODOS VÓS. FICA O APELO…. Filipe Ferreira

Sabemos que é importante (se não vital) a harmonia e constante interligação com os nossos associados. Tal como tem vindo a suceder até à data, é nossa obrigação manter informados quem tão bem nos quer e ajuda. A este propósito, os órgãos de comunicação social (locais e regionais) são deveras uma peça determinante para atingir tal objetivo. Assim, esta Direção mantém o propósito de continuar a dar a conhecer dinâmicas e divulgar iniciativas por parte da AASBSCL, pelos diferentes meios e formas mais amplas de comunicação. Filipe Ferreira

ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DA SECÇÃO DE BOMBEIROS DO SUL DO CONCELHO DE LEIRIA

CONVOCATÓRIA ASSEMBLEIA-GERAL ORDINÁRIA Nos termos legais e estatuários, convocam-se os senhores sócios da “Associação dos Amigos da Secção de Bombeiros do Sul do concelho de Leiria”, para reunirem em Assembleia-geral Ordinária, no próximo dia 24 de Março de 2014, pelas 21 h, no auditório da sede desta Associação, sita na rua Quinta do Salgueiro, 86, Cardosos, Santa Catarina da Serra, com a seguinte ordem de trabalhos: Deliberar sobre o relatório de gestão e contas apresentado pela Direção, bem como o parecer do Conselho Fiscal, referentes ao exercício de 2013 – Sua discussão e votação. Participação da Associação no evento “FEIRA DE MAIO 2014”, em Leiria; Outros assuntos julgados de interesse para a Associação. Caso à hora marcada para a reunião da Assembleia-geral, não estejam presentes ou representados todos os sócios, a mesma iniciar-se-á, em segunda convocatória, meia hora depois, no mesmo local, com qualquer número de sócios. Cardosos, 25 de Fevereiro de 2014 O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral, Virgílio Henriques Gordo


MARÇO

LUZ DA SERRA

-- autarquia --

2014

11

Requalificação de caminhos florestais no dia de Carnaval

Contentor de monos / monstros

Peregrinos a Fátima Ao exemplo de anos anteriores, a autarquia prepara-se para acolher na nossa freguesia a peregrinação anual de milhares de peregrinos, no mês de Maio, em direção a Fátima. Para evitar os lixos espalhados após a sua passagem, nomeadamente garra-

fas de água, a autarquia vem desta forma solicitar o apoio da população para que coloquem recipientes (caldeiros ou poceiros) nos locais de passagem dos peregrinos. Acreditamos que ao sensibilizar, ajudamos a limpar.

Recenseamento eleitoral: consulta de cadernos eleitorais Na sequência da informação prestada no número anterior, vimos agora informar que o contentor de monstros previsto para o lugar da Loureira, já se encontra instalado no início da Rua da Cruz. A população poderá ali de-

positar eletrodomésticos, equipamentos eletrónicos, móveis velhos e outros resíduos que, dadas as suas características ou volume, não podem ser depositados nos ecopontos, nem no contentor para os resíduos indiferenciados.

Informa-se a população recenseada na União das Freguesias de Santa Catarina da Serra e Chainça que no, cumprimento do disposto no artigo 56º, nº 1, da Lei nº 13/99, de 22 de Março, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 47/2008, de Agosto, se encontram disponíveis, du-

rante o mês de março, no Sistema de Informação e Gestão do Recenseamento Eleitoral (SIGRE), os cadernos de recenseamento dessa freguesia, com data de referência de 31 Dezembro 2013, para efeitos de consulta e reclamação dos interessados.

Junta de Freguesia

Junta de Freguesia

Realizou-se no dia 28 de fevereiro, no Salão Paroquial de Santa Catarina da Serra, a Assembleia Municipal de Leiria, presidida pelo seu presidente, Dr. José Manuel Silva. Estiveram presentes os vereadores da Câmara Municipal, o seu presidente Dr. Raul Castro, os presidentes de junta das 18 freguesias do concelho, assim como os restantes 33 deputados pertencentes à Assembleia Municipal (16 do PS, 12 do PSD, 2 do CDS, 2 da CDU e 1 deputado do Bloco Esquerda). A população apareceu em massa, neste acontecimento inédito na nossa terra. Para nós foi uma honra acolher na nossa freguesia esta iniciativa promovida pela Assembleia Municipal, que uma vez por ano tem sido realizada fora da cidade de Leiria.

Junta de Freguesia

Assembleia Municipal de Leiria em Santa Catarina da Serra

No passado dia 4 de Fevereiro, dia de Carnaval, a população da Loureira, à semelhança de anos anteriores, reuniu-se com o intuito de realizar trabalhos de requalificação e melhoramento em dois caminhos deste lugar, o caminho da “Lomba do Sobral”, numa extensão de cerca de 800 metros, e o caminho do “Barreiro” à casa do “Bom Samaritano”, numa de extensão de cerca de 1200 metros. A Junta de Freguesia, na se-

quência do pedido de colaboração que lhe fora previamente direcionado não poderia deixar de colaborar com esta iniciativa, tendo fornecido para o efeito equipamento, saibro e tout-venant. Seguiu-se o tradicional almoço no Parque de Merendas do “Vale Mourão”, oferecido por alguns dos participantes.

Denuncie o que está mal na sua rua. Aceda a www.santacatarinadaserra.com

Clube de Automóveis Antigos de Santa Catarina da Serra

CLÁSSICOS A FÁTIMA a bom ritmo A pouco mais de um mês do grande evento, o Clube de Automóveis Antigos de Santa Catarina da Serra (CAASCS) continua a promover o encontro nacional de automóveis clássicos a Fátima, no próximo dia 26 de Abril de 2014. Em conversa com o presidente do clube, Paulo Primitivo, este disse-nos que esta iniciativa era um desejo do clube, há já alguns anos e que só agora houve condições para avançar.

O clube que já conta com mais de 10 anos de atividade está agora a preparar a sua primeira iniciativa de âmbito nacional, em parceria com o Clube Português de Automóveis Antigos. “Queremos trazer as pessoas até Fátima no seu clássico e, com isso, proporcionar bons momentos de convívio e de animação em torno do mundo do clássico automóvel. O dia 26 de Abril vai ser o dia do evento, no entanto, estamos a preparar condi-

ções especiais para as famílias que decidam vir antecipadamente, para que possam conhecer a região. Estamos a criar parcerias com unidades hoteleiras, espaços de cultura, restaurantes e museus.” O evento terá abertura às 08h30 com café da manhã, e ás 09h00 será o inicio da credenciação de viaturas no parque 13 do Santuário de Fátima. A bênção dos automóveis será às 11h30 e o almoço volante terá início

pelas 12h30. No período da tarde haverá animação, música, teatro, entrega de trofeus e lembranças com o seu término pelas 17h00. Atualmente contam já com mais de duas centenas de inscritos de norte a sul do país, sócios do mais variados clubes como o Museu do Caramulo, Clássicos da Covilhã, Clube Português de Automóveis Antigos, Automóvel Club de Portugal, Clube de Automóveis Antigos de Vila Nova de Famali-

cão, SAAB Club de Portugal, VW AR Club entre muitos outros. Esta iniciativa tem um âmbito social, em que parte da receita do evento será doada a uma instituição social, CRIF – Centro de Recuperação e Integração de Fátima. “Está a ser uma experiência motivadora. Este será um evento a repetir no futuro. Desfrute de Fátima no seu clássico.” As inscrições terminam a 11

de Abril e podem ser feitas online em www.classicosafatima.com, junto de qualquer agente de seguros SABSEG ou pelo contacto 96 210 85 62.


LUZ DA SERRA

MARÇO

-- educação --

2014

Corta Mato Regional – 2014

Almoço de despedida da Infanta D. Maria de Portugal

Uma vez mais Samuel Santos sobe ao pódio No dia 21 de fevereiro, os nossos alunos disputaram o Corta Mato Regional, que se realizou em Alvaiázere. Todos gostaram da experiência e viveram este dia com alegria e boa disposição. Mas é de realçar a prestação desportiva do aluno Samuel Santos, do 9º E, que conseguiu vencer a prova de iniciados masculinos, confirmando o seu inegável valor e elevando o nome da nossa escola ao 1º lugar do pódio. Com esta vitória o aluno carimbou o passaporte para o Corta Mato Nacional 2014, representando mais uma vez a nossa escola ao mais alto nível. Toda a comunidade educativa está orgulhosa e felicita os alunos

Uma aula de História ao vivo

Miguel Marques - Arquivo

A nossa escola já viu crescer muitos alunos, acompanhando-os, formando-os, encaminhando-os. Agora, queremos saber o que é feito deles, que percursos seguiram, que profissões exercem, que vidas e rumos tomaram, cá dentro ou lá fora. Precisamos da vossa ajuda e para tal

DR

cola. O cortejo real, os populares (alunos, professores e pais) dirigiram-se então para o refeitório, onde almoçaram com a Infanta D. Maria e assistiram a um espetáculo de danças da época interpretadas pelos alunos do 6º ano, orientados pela docente Sérgia Pereira, e a uma peça de teatro sobre a vida da Infanta, interpretada pelos alunos do 8ºF, sob orientação da docente Dora Subtil. Os alunos explicaram muito bem como foi a vida da Infanta, até ter deixado Portugal para casar, enfrentando uma terrível tempestade na viagem marítima e ao mesmo tempo, os alunos do 6º ano alegravam o almoço com danças. Todos apreciaram gostosamente esta receita, condimentada com especiarias, toque especial do século

por mais uma demonstração de entrega, dedicação, esforço e recompensa. PARABÉNS A TODOS E, EM ESPECIAL, AO SAMUEL!

Por onde andam os antigos alunos da Escola Básica de Santa Catarina da Serra?

DR

Uma aula de História coletiva, fora da sala de aula, com a participação de alunos, pais, encarregados de educação, professores e funcionárias, foi o que os alunos do 6º e 8º anos, todos vestidos à época, dinamizaram, com a orientação da docente de História. A personagem escolhida não foi uma rainha, mas uma duquesa – a Infanta D. Maria de Portugal, filha do Infante D. Duarte e neta de D. Manuel I. Tudo começou com um desfile pela escola. O cortejo real que acompanhou a Infanta D. Maria foi saudado pelos populares, antes da sua partida para Bruxelas, para se consorciar com Alexandre Farnésio, 3º Duque de Parma. Seguidamente, a docente Fernanda Ruivo, no auditório da escola, apresentou uma exposição alusiva aos hábitos da Infanta, explicando que foi uma senhora de notável cultura, versada em línguas clássicas, filosofia e noutras ciências humanas e divinas. Quando foi ao encontro do seu futuro esposo, transportou na bagagem livros e manuscritos para lhe lembrar a pátria e ajudar a superar as saudades. Entre esses livros levou um livro de cozinha, manuscrito do século XVI, conhecido por Livro de Cozinha da Infanta D. Maria, sendo reconhecido como o primeiro livro de receitas português. Foi deste livro que a professora selecionou uma receita, “Carne de vaca picada em seco”, sendo confecionada na es-

DR

12

XVI. O livro de cozinha foi parte da " bagagem da saudade " da Infanta D. Maria de Portugal, que a ajudaria a matar saudades da sua casa, assegurando-se que os seus cozinheiros seriam capazes de preparar a comida que ela estava acostumada a comer em Portugal. Foi uma aula

interessante e interativa, realizada no âmbito da temática Renascimento das aulas de História do 8.º ano. Os alunos ficaram assim a conhecer os hábitos alimentares, costumes sociais e culturais da época. Rita Agrela

bastam alguns segundos de simpatia. Para o efeito, foi criado um formulário simples e de rápido preenchimento, que se encontra disponível na página web da escola em h p://aejs.ccems.pt/. Um minuto de dedicação chegará para o nosso agradecimento.

Avalon Theatre Company na escola

imersiva que jamais esquecerão. A visita culminou com a ida ao teatro, tendo os alu-

nos assistido à peça “Ulisses”. Os alunos entraram no universo do maravilhoso,

percorreram o Olimpo, convivendo com deuses e heróis míticos. Foi um dia protegido e bafejado pelos deuses, cheio de emoções e encantamento, vivendo os alunos uma autêntica odisseia na cidade de Lisboa, reforçandose deste modo o processo da descoberta e aprendizagem, através do contacto direto com a obra literária e espaços culturais e históricos. Rita Agrela

DR

No âmbito das disciplinas de História e Geografia de Portugal e de Português, os alunos do 6.º ano realizaram uma visita de estudo a Lisboa, para visitarem o Museu Lisboa Story Centre. Aqui realizaram uma viagem no tempo e descobriram as memórias de Lisboa, desde a sua fundação até dias de hoje. Apreciaram especialmente o núcleo dedicado ao terramoto de 1755 e consequente destruição e recuperação da cidade, tendo vivido uma experiência

DR

Alunos do 6º Ano vivem odisseia em Lisboa

A companhia de teatro Avalon Theatre Company esteve na nossa escola para apresentar aos alunos do 2º e 3º ciclos a peça "Robin Hood and the Riddles of Sherwood Forest". Os alunos foram previamente preparados nas aulas de Inglês pelas docentes Marta Ladeira e Mafalda

Delgado para poderem interagir com os atores durante a dramatização. O espetáculo foi criativo, muito dinâmico, engraçado e os alunos tiveram uma postura correta e bastante participativa.


MARÇO 2014

opinião

13

Resultados e classificações

Desportivamente Falando Sem me debruçar sobre os resultados do futebol e do futsal do último mês, vou abordar dois ou três assuntos que devo referir neste espaço, pois possivelmente são pouco ou nada conhecidos

LUZ DA SERRA

-- desporto --

81/82. Mais tarde a convivência e a dinamização do futebol juvenil na freguesia, através de vários torneios de futebol para jovens e adolescentes, quer dos lugares da freguesia, quer até das fre-

FUTEBOL DE 11 SENIORES Campeonato Distrital da 1ª Divisão – 2ª Fase – Zona Sul 7ª Jornada: UDS, 2 – Maceirinha, 0. 8ª Jornada: UDS, 0 – Unidos, 0. (Início da 2ª volta). UDS continua em 2º, apenas a 1 ponto dos Unidos. Próximos jogos: 9ª Jornada, dia 16: Vidreiros - UDS. 10ª Jornada, dia 30: UDS - Boavista. 11ª Jornada, dia 06 Abril: Atouguiense – UDS.

Virgílio Gordo

Miguel Marques - Arquivo

JUNIORES

guesias vizinhas, como do Cercal, Gondemaria e São Mamede, por exemplo! Finalmente em duas ou três ocasiões, treinador de equipas nas camadas jovens, que o clube passou a promover depois de ter abandonado o futebol de 11. Tendo assim cimentado, não só meu curriculum de treinador, como fortalecido as afectividades inerentes, com todos aqueles que passaram pelo clube, destacando jogadores e directores na altura, com destaque natural para o saudoso “Russo”. Segundo, para referir não o abandono, mas sim o fecho temporário ou até definitivo do “Tanque de aprendizagem”, vulgo piscina no complexo desportivo da UDS e consequentemente da freguesia. Realmente, só numa terra onde a cultura desportiva, vai pouco para além do futebol, ou do ciclismo em termos competitivos, pois só as chamadas modalidades mais vocacionadas para o lazer do que para a competição, ocupam muitos amantes dessas mesmas modalidades desportivas, sobretudo ao fim de semana ou até só ao Domingo de manhã, ninguém se preocupa arranjar uma solução para um investimento daquela natureza, com a excepção lógica da actual direcção do clube, embora pouco ou nada possa neste momento acrescentar. A não ser a dinamização e conse-

quente rentabilização dos balneários aí existentes, servindo os mesmos para a logística das muitas equipas que o clube possui e até para as equipas de veteranos que defrontam os veteranos do CVFátima nos jogos disputados no campo principal. O terceiro, para referir e elogiar a forma como o atual executivo da Junta de Freguesia, atendeu e solucionou, os assuntos que a direção da UDS lhe levou há poucos dias, numa reunião onde imperou a sensibilização para com os mesmos. Afinal são situações, em que o nome da freguesia se sobrepõe a quaisquer pontos de vista.

JUVENIS 14ª Jornada: UDS, 3 – Marrazes, 0. 15ª Jornada: Marinhense B, 0 – UDS, 4. ¼ Final: Marinhense B, 2 – UDS, 2. (6 – 7, nos penalties. No campeonato a UDS continua em 3º a 5 pontos do primeiro, mas apenas a 1 do 2º. Na taça, já está nas meias-finais! É obra. Próximos jogos: 16ª Jornada, dia 15: UDS – GRAP A (o 1º). 17ª Jornada, dia 22: Sporting Pombal A UDS. 18ª Jornada, dia 29: UDS – Nazarenos. 19ª Jornada, dia 05 Abril: Monte Real – UDS.

INICIADOS Campeonato Distrital da 1ª Divisão – Grupo B - Série B 1ª Jornada: UDS, 2 – Carnide, 1. Próximos jogos: 2ª Jornada, dia 16: UDS, folga. 3ª Jornada, dia 23: Marrazes B - UDS. 4ª Jornada, dia 30: UDS – Lisboa e Marinha B. 5 Jornada, dia 06 Abril: Vieirense B – UDS.

Nota Já depois de ter enviado este artigo, mas ainda a tempo de acrescentar esta breve nota. Para apenas referir que a freguesia e a UDS em particular estão de luto e até em choque pela brutalidade da notícia, que a todos apanhou de supresa na manhã da última segunda- feira, dia 10. A morte de um jovem santacatarinense, Tiago Vieira, sendo o mesmo ex. atleta do clube. Daí a direção da UDS, ter decretado 2 dias de luto, em que toda a atividade do clube esteve encerrada. No próximo mês, terá neste espaço a justa homenagem.

Ciclismo Decorreu no passado dia 19 de Janeiro, na Associação de Ciclismo de Santarém a Gala do Ciclismo. A União Ciclismo de Leiria esteve presente com o diretor desportivo Carlos Vieira e os 3 atletas da Freguesia homenageados: 1º Veterano C Augusto Gonçalves, 3º Veterano C Américo Vieira e em Femininos 1ª Veterana Célia Vieira. Nesta cerimónia foram galardoados todos os três primeiros atletas de cada categoria de BTT e de estrada.

Célia Vieira

da maioria dos Santacatarinenses e não só. O primeiro tem a ver com o estado de degradação das instalações desportivas do extinto Grupo Desportivo e Recreativo de São Guilherme. Já há algum tempo numa das minhas caminhadas, fiz o propósito de passar pelo campo de futebol José Pereira dos Reis no Ulmeiro. Para lá do total abandono do terreno de jogo, a vandalização da sede, uma das últimas obras realizadas pelo grande dinamizador do clube, que com o seu infeliz desaparecimento, levou a que o clube pura e simplesmente acabasse! Quer o campo de jogo, quer os balneários reavivaram-me a memória para recordações múltiplas das inúmeras ocasiões que fui em tempos assíduo daquele espaço desportivo. Desde o antigo Campo das “Arratoinhas”, onde joguei centenas de vezes quando criança e adolescente, lembrando até um jogo entre uma equipa composta por diversos jogadores de alguns lugares da freguesia e o Fátima, que já na altura era um clube a sério. Depois, a construção do campo actual e a divisão entre o GDRSG e a UDS, com toda a rivalidade que daí emergiu, tendo durado mais de uma dezena e meia de anos. Depois, como jogador do clube, na época distante de

16ª Jornada: UDS, folgou. 17ª Jornada: UDS, 0 – Carnide, 1. UDS desceu para 4º, fora dos lugares de apuramento para a fase de subida, embora ainda com algumas hipóteses para alcançar o 3º lugar. Próximos jogos: 18ª Jornada, (última da 1ª fase), dia 15: Ranha - UDS.

FUTEBOL DE FORMAÇÃO – FUT. DE 7 Tal como referi o mês passado, duas razões para a não publicação dos resultados do futebol de formação. A primeira coincidente com aquilo que escrevo há mais de 20 anos, o que me apraz registar, pois apesar da organização do futebol muito ter mudado, os jovens treinadores, neste caso o responsável pelo futebol de formação da UDS, muito mais jovem e com o curso há também há menos anos (muitos), que é a dos resultados não serem o mais importante nestes escalões, em termos de publicação. A segunda tem a ver, com a dificuldade em ter todos os resultados em tempo útil, para publicá-los com a máxima actualidade. FUTSAL MASCULINO Campeonato Distrital da 1ª Divisão – 2ª Fase – Grupo A - Zona Norte 5ª Jornada: UDS, 3 – Mata (Milagres), 5. 6ª Jornada: N. S. Pombal, 5 – UDS, 3. Apesar das 6 derrotas em outros tantos jogos, os resultados pouco desnivelados, indiciam que os mesmos têm sido decididos por pormenores e não tanto, por a nossa equipa ser muito inferior. Próximos jogos: 7ª Jornada, dia 14: UDS – Barreiros. 8ª Jornada, dia 21. UDS – Charneca, Redinha. 9ª Jornada, dia 29: Silveirinha – UDS. 10ª Jornada, dia 11 Abril: UDS – Atlético – UDS. FUTSAL FEMININO Campeonato Distrital da 1ª Divisão – 2ª Fase – Grupo B – Zona Sul 9ª Jornada: Segodim, 8 – UDS, 1. 10ª Jornada (última): UDS, 2 – Martingança, 6. Aí estão os últimos resultados, a confirmar que a grande inexperiência inicial se está a diluir no tempo, apesar das derrotas. A equipa vai disputar a 3ª fase a partir do próximo dia 28. Todo o apoio que possamos dar ao futsal feminino é bem-vindo.


LUZ DA SERRA

Serradores em Santa Catarina: 1850-1963 O difícil e ingrato trabalho dos desventurados serradores consistia, até à centúria de Novecentos, em derrubar pinheiros com machadas, para depois serem descascados e cortados em falcas, através do recurso ao traçador manual, instrumento constituído por uma lâmina de ferro e uma pega em cada extremidade, com o qual os operários, puxando e empurrando o objeto, traçavam os troncos em toros. As falcas resultantes eram dispostas em "burras", cavaletes apropriados para o corte daquelas em tábuas. Uma vez montada a estrutura, dois serradores, um por cima da "burra" e outro por baixo do cavalete, munidos de uma serra similar à de volta, mas com lâmina de ferro ao centro e em posição perpendicular ao instrumento, executavam movimentos de vaivém, resultando do extremo esforço despendido pranchas e outras peças que serviam sobretudo para a construção civil. Todo este trabalho era levado a cabo no local ou nas imediações onde as árvores eram abatidas, pelo que os serradores tinham de se deslocar e permanecer, por vezes durante semanas, em regiões que em muitos casos ficavam afastadas da freguesia de Santa Catarina da Serra, donde eram originários e / ou moradores. Por fim, é de realçar que o transporte da madeira foi feito, até muito tarde, em carros puxados por animais. Os serradores estão profusamente documentados em diplomas e textos oitocentistas referentes à (extinta) freguesia de Santa Catarina, como é o caso dos Registos Paroquiais, onde foi possível encontrar, para o período compreendido entre 1850 e 1900, os nomes dos seguintes chefes-de-família com a referida profissão: [1] Manuel Roque, de Casal da Fartaria; [2] Joaquim dos Santos Camponês, de Cercal; [3] Joaquim Vieira e [4] José da Costa Novo, de Cova Alta; [5] Manuel Vieira, de Loureira; [6] Manuel Pereira Brás, [7] António Jacinto Rodrigues, [8] Joaquim Francisco e [9] Joaquim Henriques, de Magueigia; [10] Manuel Pereira Neto, de Pedrome; [11] Manuel Prudêncio e [12] Abraão Antunes das Neves,

MARÇO

-- histórias da História --

14

de Pinheiria; [13] Henrique Rosa, [14] Francisco Lopes, [15] José da Silva Novo, [16] Manuel da Silva, [17] Joaquim Rodrigues da Silva, [18] José Simão, [19] Joaquim da Silva, [20] José Agostinho da Silva e [21] Sebastião Pereira, de Siróis; [22] António da Silva, [23] José da Silva, [24] António Pereira Neto, [25] Isidoro Rodrigues e [26] José Jaulino Ferreira, de Sobral; [27] José Pereira, de Ulmeiro; [28] Manuel de Oliveira Novo, [29] João José, [30] Manuel Ribeiro, [31] José Vieira, [32] José da Costa, [33] António Rodrigues, [34] António de Oliveira, [35] Severino Pereira, [36] Faustino Ribeiro, [37] Jacinto Rodrigues, [38] António Pereira e [39] Manuel de Oliveira Mendes, de Vale do Sumo; [40] Luís Francisco, [41] José da Costa, [42] José Pereira Neto, [43] Joaquim Vieira, [44] António Ferreira, [45] Joaquim da Silva e [46] Faustino de Oliveira, de Vale Tacão; e [47] Joaquim Pereira e [48] Manuel dos Reis, da extinta povoação de Vale Travado. O principal aspeto a destacar da informação ut supra é que a maior parte dos chefes-defamília serradores da (extinta) freguesia de Santa Catarina da Serra era, no século XIX, natural e residente no setor norte do território, designadamente de Siróis, Sobral, Vale do Sumo e Vale Tacão, com 9, 5, 12 e 7 serradores, respetivamente. Este facto pode explicitar-se por aí existirem as mais importantes manchas florestais do território santacatarinense de então, abarcando extensas áreas, como a do sítio das Vicentes, no limite entre Sobral e Vale do Sumo, e a da Carreira da Serra, a leste de Vale Tacão. Já o mesmo não se verificava, por exemplo, em Loureira, na zona da Charneca, que estaria ainda em grande parte desarborizada na segunda metade de Oitocentos. Para além disto, é preciso ter em consideração que por as povoações mencionadas se situarem na parte norte da freguesia, tinham e têm manchas florestais que nalgumas situações se prolongam até aos territórios das atuais freguesias de Olival / Gondemaria, Matas / Cercal, no concelho de Ourém, e Caranguejeira, no

de Leiria. Na transição para o século XX e ao longo das primeiras décadas de Novecentos, a quantidade de serradores começa a reduzir de forma paulatina e irreversível. Um recenseamento eleitoral datado de 1941 aponta apenas 7 chefes-de-família com a profissão em estudo: [1] António Rosa, de Cova Alta; [2] António dos Santos Guilhermino e [3] Joaquim dos Santos Inês, de Loureira; [4] Luís Rodrigues Manso, de Pedrome; [5] José Rodrigues dos Santos, de Santa Catarina da Serra; e [6] Manuel de Almeida Novo e [7] Manuel Pereira Delgado, de Vale Tacão. A redução do número de serradores na freguesia na prima metade do século XX tem a ver, de acordo com alguns idosos, com os perigos que a mencionada profissão acarretava, pois os incidentes que resultavam em mortes não eram incomuns. Contudo, estamos críveis que o desaparecimento da atividade tem a ver sobretudo com o surgimento, na freguesia, de algumas serrações de madeira ainda na primeira metade do século XX, isto é, antes de 1951. Nas indústrias, o processo era (e é) inteiramente mecanizado. O corte manual e demoroso dos troncos em toros e destes em peças para a construção civil não podia, de modo algum, competir com a maquinaria. A acrescentar a isto está o facto de na mesma época terem começado a circular na freguesia as primeiras camionetas, que vieram, como se sabe, retirar a importância dos carros puxados por animais no transporte de madeira (e outras mercadorias). Enquanto as indústrias de serração de madeira se iam desenvolvendo em Santa Catarina e nas freguesias próximas, os serradores que ainda existiam começaram a ficar numa situação económica precária, pelo que tiveram de mudar de profissão ou incorporarem-se nas sobreditas fábricas. Outros ainda, desempregados, encontraram na emigração a solução para o seu duro problema. A atestar isto existe um escrito de Salustiano Justino Gonçalves, de Chainça, presidente da Junta de Freguesia, da-

2014

ARRENDA-SE ARRENDO LOJA DAS MOLDURAS ( Molduras Faria)

Vasco Jorge Rosa da Silva Paleógrafo e Epigrafista Leiria - Ourém

tado de 1957. Através dele o autarca informou o presidente da Câmara Municipal de Leiria da existência de «[...] alguns homens desempregados com a profissão de lenhadores, e que alguns dos que estão empregados queixam-se que não ganhão o suficiente, sendo essa a razão que os leva a emigrar». [Consultar: Correspondência expedida (1951-59), AJFSCS, sem fólio]. Por fim, em 1963, quando a autarquia era presidida por António Gonçalves, de Ulmeiro, o recenseamento eleitoral desse ano indicou como chefes-de-família da freguesia serradores: [1] Manuel Domingos, de Santa Catarina da Serra, e [2] Manuel Henriques Vieira, de Ulmeiro.

Promocões até ao fim do mês de Março Na compra de um artigo, oferta de outro. Contato 918415406 ou 244744539

ALUGA-SE RESTAURANTE União Desportiva da Serra equipado e pronto a funcionar Contato: 919 371 570 Publique gratuitamente neste Jornal e na Internet “ Procura de Emprego” “ Oferta de Emprego” www.santacatarinadaserra.com luzdaserra@santacatarinadaserra.com 917 480 995

pub


MARÇO

LUZ DA SERRA

-- sociedade --

2014

Foto Memórias Desde Janeiro de 2011 que vimos publicando, todos os meses, fotografias que marcaram gerações e épocas da Freguesia de Santa Catarina da Serra.

Torneio de futebol

Equipa infantil da Ass. Desenviolvimento Social da Loureira no torneio de Rio Seco (Torre - Reguengo Fetal) na época de 1994 a 1996 Foto cedida por: Virgílio Gordo - Magueigia

Arquivo Histórico Tem fotos ou vídeos sobre a Freguesia de Santa Catarina da Serra? Eventos de Associações, fotografias de locais ou pessoas de referência? A ForSerra está a reunir e a catalogar fotografias sobre o passado da Freguesia de Santa Catarina da Serra. Não ficamos com qualquer suporte (fotografia ou video ). Copiamos o seu registo para formato digital sem estragar o original. Contacte-nos e ajude-nos: www.forserra.pt - (00351) 917 480 995 forserra@santacatarinadaserra.com - Estamos disponíveis para nos deslocar a qualquer local para efectuar recolhas.

UNIÃO DESPORTIVA DA SERRA

CONVOCATÓRIA Nos termos do artigo 22º dos Estatutos convoco os senhores sócios da União Desportiva da Serra para se reunirem em Assembleia Geral Ordinária, na sede da Associação em Santa Catarina da Serra, sala de troféus (bancada poente), quarta-feira, dia 27 de Março de 2014, pelas 21.00 horas, e com a seguinte ordem de trabalhos: Apresentação e aprovação Relatório de Contas de 2013 Outros assuntos de interesse. Se à hora designada não se encontrar reunido o quórum suficiente, a Assembleia reunirá meia hora depois, com qualquer número de sócios presentes, para deliberarem sobre a mesma ordem de trabalhos.

15

Poesia da nossa Freguesia

Por Lúcia Ribeiro

Os lugares da nossa Freguesia PEDROME Pedrome é um lugar, Pertinho da Magueigia, Tem um povo encantador, Que parece ter magia.

SETE RIOS Sete rios mas que bem, Onde irão desaguar, Porque todos bem sabemos. Que ali não passa o mar.

Andam na sua vidinha, No recanto do seu lar, Uns trabalham de sol a sol, Outros vêem trabalhar.

Onde estará o inventor, Que se lembrou deste nome, Para inventar sete rios, Tinha sede em vez de fome.

CERCAL Cercal é nome de terra, Significa mata de carvalhos cerquinhos, Será que são especiais, Ou serão pequenininhos.

CASAL DAS FIGUEIRAS É no casal das figueiras, Que há figos com sabor, Onde andará esse casal, Das figueiras meu senhor,

Mas este nome Cercal, Tem outro significado, Porque quem o baptizou, Tinha tudo bem pensado.

Devem ter-se perdido, E nunca mais foi encontrado Se é um casal de figueiras, Tem de estarem em qualquer lado.

CASAL DA ESTORTIGA Vou contar-lhes um segredo, Do casal da estortiga, Não sei o que quer dizer, Meu dicionário não me liga.

PINHEIRIA Pinheiria é sempre a descer, Temos de ter atenção, Abrandar a velocidade, E ter o pé no travão.

Há mais gente como eu, Mas não se querem rebaixar, Toda a gente o sabe dizer, Pouca gente o sabe decifrar.

O que nos puxa a atenção, Não são as encostas soalheiras, Mas sim o bonito parque, No jardim das oliveiras.

CASAL DA FARTARIA Ora aqui está uma lenda, Que nos salta logo à vista, Se é Casal da Fartaria, A fartura é uma pista.

ULMEIRO Ulmeiro nome de árvore, Árvore que é da floresta, É um lugar pequenino, Com muita gente modesta.

Esta é uma conclusão, A que todos podem chegar, Mas nesta bonita aldeia, Nem todos podem morar.

Tem lá o campo da bola É orgulho dos moradores, Jogam lá novos e velhos, Analfabetos e doutores.

VALE FARIA Vale Faria é um nome, Com algum significado, Se tem um verbo no nome, Já se torna complicado.

QUINTA DO SALGUEIRO Se é quinta do salgueiro, Era para existir sal Mas tenho impressão que é o povo, Que tem mérito afinal.

Ainda hoje estamos à espera, Para saber o que o vale faria, Mas nunca vamos saber, Mesmo com sabedoria.

Não se vê lá mais ninguém, Andam todos na sua vidinha, Porque todo o pessoal, Precisa de comidinha.

Santa Catarina da Serra, 07 de Março de 2014 NOTA: NÃO FALTE. A SUA PRESENÇA É IMPORTANTE PARA O BOM FUNCIONAMENTO DO CLUBE. NÃO DEIXE QUE OUTROS DECIDAM POR SI… O Presidente da Mesa de Assembleia - Pedro Miguel Pereira Alves pub


LUZ DA SERRA

MARÇO

-- actualidade --

última

2014

Paróquia de Santa Catarina da Serra

Paróquia Viva

CATEQUESE: Do 1º ao 10º ano com a exigência de quem caminha com a Palavra de Deus na mão e no coração; encontros quinzenais com o 11º ano que prepara o Sacramento da Confirmação ou Crisma; grupos de jovens que são espaço de partilha, amizade e fé; encontros de catequese de adultos e reuniões de pais. LITURGIA: Ensaios de cânticos nas igrejas para preparação da eucaristia dominical, centro da vida da comunidade; reuniões de acólitos; preparação de leitores e missa dominical como o grande momento de celebrar e viver a fé. CARIDADE: Conferência de

S. Vicente de Paulo que vai resolvendo os problemas humanos e sociais mais visíveis e prementes de Comunidade. Centro social a funcionar permanentemente com idosos, crianças e doentes.

reunião preparatória num sábado antecedente às 17 horas.

ORAÇÃO: O terço comunitário nos meses marianos e no mês das almas; Via-sacra pelo menos em todas as 6ªs feiras da Quaresma; adoração eucarística as 5ªs feiras na Igreja, e nas capelas uma vez por mês; Lectio Divina no retiro popular durante a quaresma com seis encontros

PRIMEIRA COMUNHÃO: 29 de Junho, na festa do Santíssimo

FESTA “A FAMILIA NA FÉ: 14 de Junho com festa paroquial da catequese

COMUNHÃO SOLENE: 26 de Outubro CRISMA: dia 6 de Setembro para toda a Vigararia de Fátima na Igreja da Trindade 38ª VIA- SACRA dos Olivais a Fátima: 9 de Março

BAPTISMOS: Normalmente nos 1ºs e 3ºs domingos de cada mês, exceptuando os dias de festas se não se puderem efectuar nesses dias. Deverão ser marcados com, pelo menos um mês de antecedência, e não se decida tudo antes de marcar no cartório paroquial. Haverá sempre uma

DIA PAROQUIAL DO IDOSO E DOENTE: 25 de Maio 85ª PEREGRINAÇÃO PAROQUIAL A FÁTIMA: - 1 de Junho FESTA DO ESPIRITO SANTO (festa do pão): Ramo de S. Catarina – 8 de Junho

div

OFICIO PELOS DEFUNTO: 2 de Novembro

Miguel Marques

Estão programadas estas actividades pastorais para além daquelas que vão sendo programadas a seu tempo:

Miguel Marques

A paróquia é de “per si” um organismo que tem de manifestar vitalidade e dinamismo apostólico e pastoral. Todos têm que alimentar a sua fé e têm também algo para pôr ao serviço dos outros. Na Igreja todos temos direitos e todos temos deveres. Este ano, com o tema “Amor conjugal, dom e vocação”, somos convidados pelo nosso bispo a descobrir a beleza e a riqueza da família que vive o Matrimónio cristão com amor sincero e profundo, fiel e coerente, como dom de Deus. Anunciar o sentido cristão da afetividade, do amor e da família Apresentar o Matrimónio como dom e vocação Cuidar da preparação do sacramento do Matrimónio Incentivar a espiritualidade conjugal e familiar

hora a marcar com alguns meses de antecedência. Os noivos participam nos encontros de preparação, CPM, nos quais se devem inscrever já no princípio do ano. É necessário pelo menos um mês e meio para tratar dos processos preliminares, civil e religioso.

Festa de São Sebastião: 19 de Janeiro (Jovens de 20 anos) Festa de S. Catarina: 4 de Maio (Jovens de 50 anos) Festa da Loureira: 13 de Julho Festa de Vale Tacão: 20 de Julho Festa no Casal da Estortiga: 27 de Julho Festa do Coração de Jesus: 15 a 17 de Agosto Festa do Vale Sumo: 24 de Agosto Festa do Chainça: 31 de Agosto Festa de S. Guilherme: 14 de Setembro

Balanço da família paroquial

CASAMENTOS: em data e

Este ano foram batizadas na

SERVIÇO DE CARTÓRIO: Todos os dias úteis das 17.30 às 19.30, excepto na primeira semana de cada mês. Da responsabilidade e colaboração de todos, depende a boa harmonia da vida da comunidade

nossa Igreja 38 crianças, 19 meninos e 19 meninas, com idades compreendidas entre um mês e os 16 meses. Fizeram a primeira comunhão 42 crianças de toda a paróquia depois de completar 3 anos de catequese. Reanimaram a fé do seu batismo na profissão de fé e comunhão solene, 43 pré adolescentes da comunidade paroquial. Celebraram o sacramento da Confirmação ou Crisma 50 jovens da paróquia para se tornarem “relações públicas de Cristo” na comunidade, na Igreja e no mundo. Casaram 21 pares de noivos nas igrejas da paróquia e alguns outros noutras igrejas. Partiram de junto de nós ao encontro da eternidade 30 irmãos, sendo 14 senhoras e 16 homens.


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.