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M E N S Á R IO DE S A N TA C ATA R IN A DA S E R R A - FE VE RE I RO 2015 - 1€ PRE Ç O DE C APA

Conselhos do Papa Francisco sobre a vida em família

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O Papa é mestre na fé para toda a Igreja e para todo o cristão e, no contexto da sabedoria prática que lhe vem da intimidade com Deus e do amor a esta humanidade pecadora, tem falado da família como um verdadeiro tesouro pelo qual os próprios membros da família devem lutar para preservar com valentia e afinco. Também na nossa diocese, este ano, a família está no centro da nossa reflexão, oração e acção pastoral, com o tema “família, dom e missão”. Percebemos o quanto a família é importante para cada um dos seus membros, também para a sociedade – célula base da sociedade – e para a Igreja – igreja doméstica – onde se cultivam os valores pessoais, sociais e espirituais que vão ser para as novas gerações o porto seguro das suas vidas. Deixo os conselhos que dá o Papa Francisco aos casados: 1. "Aos recém-casados, sempre dou este conselho: discutam quanto quiserem; não se preocupem se voarem alguns pratos. Mas nunca terminem o dia sem fazer as pazes. Nunca!" (4 outubro 2013).

Família, santuário da vida e escola do amor.

Jovens animam paróquia com Festa de São Sebastião

continua na pág. 3

Pág. 9

Vale Maior - Encontro de Famílias reune gerações

Pensamento do mês

(G. Sand)

Pág. 8

Novas formações gratuitas para agricultores Pág. 11

Miguel Marques

A simplicidade é o que há de mais difícil no mundo: é o último resultado da experiência, a derradeira força do génio.

Juntos pela Paz Os 50 anos do Rancho em livro

Pág. 9

Pág. 12 pub


LUZ DA SERRA

FEVEREIRO

-- família paroquial --

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2015

Serafim!

18/1 – Benjamim Alves da Silva, filho de Bernardo da Silva e de Ana Cristina Filipe Alves, da Loureira. Foram padrinhos: Joel Alves Faria e Isabel Maria Filipe Alves Silva

9/1 – João Vasco Duarte Bernardino, de Freixial, Arrabal, e Ana Rita Dias Oliveira, do Sobral, Santa Catarina da Serra. Foram padrinhos: Gonçalo Filipe Rosa Dinis e Pedro Fernando Rebelo Vieira; madrinhas: Andreia Miguel Dias Oliveira e Alexandra Catarina Bernardino Simões

1/01 – Francisco Vieira, viúvo de Maria de Lurdes Pires, da Chainça, partiu para Deus na longevidade dos seus 94 anos. 4/01 – Faustina da Silva António, viúva de António Luís Vicente, de Santa Catarina, deixou este mundo na juventude dos seus 67 anos de idade. 6/01 – Joaquim Dias Mateus, casado com Inácia da Conceição Reis Gaio, de Vale Tacão, partiu para o Pai no entardecer dos seus 80 anos de idade. 14/01 – José da Costa Pereira, casado com Hermínia Cristina Pereira Relha, residente na Quinta da Sardinha, terminou a sua peregrinação neste mundo e adormeceu eternamente na juventude dos seus 80 anos de idade.

Francisco Vieira N. 26/11/1920 F. 01/01/2015 Chainça Apesar do privilégio de ter vivido uma vida longa, é com tristeza que vimos partir o nosso querido pai/avô/bisavô, mas como alguém disse: "Aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós."Foram 94 anos de muitas vivências, dificuldades e alegrias. Uma vida cheia: 13 filhos, 22 netos e 8 bisnetos. A família agradece a todos aqueles que o acompanharam até à sua última morada e dirige um agradecimento especial às auxiliares do Serviço de Apoio Domiciliário do Lar de Santa Catarina da Serra, pelo profissionalismo que sempre apresentaram. É com saudade que nos despedimos. Connosco ficam para sempre as recordações. Obrigado, Suas filhas, filhos, noras, genros, netos e bisnetos.

Assine o Jornal Luz da Serra Entre em contacto com a redacção pelos seguintes contactos: 00351 917 480 995 luzdaserra@santacatarinadaserra.com

Joaquim Dias Mateus N. 22/01/1933 F. 06/01/2015 Vale Tacão A família vem por este meio agradecer todo o suporte e conforto que nos deram e a todas as pessoas que incorporaram o seu funeral ou que, de algum modo, manifestaram o seu pesar. A família

José da Costa Pereira N. 12.10.1934 F. 14.01.2015 Quinta da Sardinha A família vem por este meio agradecer a todas as pessoas que compareceram nas cerimónias fúnebres do Sr. José ou que, de outro modo, manifestaram o seu pesar. Agradecemos também a todos os que demostraram amizade e preocupação durante todo o percurso da sua vida. A família Entregámos ao Senhor um marido, um pai, um avô e bisavô e um amigo. Foram inúmeros os obstáculos que se atravessaram na sua vida, mas nada disso o impediu de ser um bom marido, um pai presente, um avô e bisavô dedicado e um amigo fiel e preocupado. Deixa-nos a marca da sua garra, do seu companheirismo, da sua boa-disposição, do seu amor e da sua fé. Partiu um Homem de força, mas deixou todo o seu exemplo de vida. Avô, ajuda-nos a ser tão fortes como tu. Queremos que a tua estrelinha brilhe sempre nas nossas vidas e que nos acompanhes e protejas a cada novo dia. Que a tua história seja sempre um exemplo no nosso futuro e que o nosso coração seja tão puro como o teu. Será eterna a saudade que nos deixas. Até sempre. Os netos

Luciano Marques Pereira N.01/04/1951 F.21/02/2000 Pedrome 15 anos de eterna saudade Na terra nos deixaste, E para o céu voaste. No peito ficou a dor, Mas te recordamos com muito amor. A família

Olá Emília, Olá João Teus amigos aqui estão, Para alegrar teu casamento. 50 Anos já lá vão, Leves como o vento 50 Anos já passaram Outros mais hão-de vir, Todos aqui estamos Para assistir Da tua boca sai sempre um sorriso E de seguida a “pachocada” Para nós nos animarmos Venha de lá a gargalhada Parabéns Emília, Parabéns João Somos amigos do coração Amigas e vizinhos.

Envie-nos o seu anúncio, da secção da família paroquial, que nós prometemos publicar gratuitamente. Data limite de entrega: último dia de cada mês. Os anúncios publicados serão gratuitos, desde que cumpram os requisitos necessários para a publicação.

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Quem não conhece o Serafim do Vale Maior? Um homem polémico, sempre de bem com avida, alegre e brincalhão. Criou seis filhos, cada um seguiu o seu caminho. Uns, lá longe, do outro lado o oceano. Outros aqui bem mais perto, em França e Leiria. Todos têm uma vida honrada, formaram as suas famílias e educaram bem os seus filhos. O Serafim tem nove netos e três netas, tem seis bisnetos e duas bisnetas. Infelizmente não estão todos aqui, mas estamos juntos pelo coração. Quem pode vir, com certeza que está ligado a nós pelo pensamento. Portanto, hoje é um dia especial para este velhinho que completa 90 anos. Todos estamos muito felizes por estarmos aqui vivendo esse momento lindo. Queremos lembrar a nossa mãe, que no calor da lareira nos ensinou a enfrentar a vida com fé, coragem e esperança. Passou-nos os valores que até hoje carregamos e passamos aos nossos filhos. Lembrar do nosso irmão Serafim, o nino que todos carregamos no colo tantas vezes, mas Deus o chamou muito cedo para o céu. Lembrar do filho António e da neta Ana, filha do Elias, que também Deus levou bem pequeninos. Não podemos deixar de lembrar a Dona Constantina, que partilhou da vida do nosso pai durante vinte anos e sempre nos tratou como filhos, que também já partiu. Sentimos saudades deles, mas sabemos que estão pertinho de Deus e isso nos conforta. Pai, você sabe que, mesmo distante, nós estamos sempre a pensar em si. Queremos que saibas que, apensar de todos os conflitos, nós te amamos muito e te queremos muito tempo entre nós. Que Deus lhe dê saúde para que festeje muitos e muitos anos, veja os seus bisnetos crescerem com saúde e alegria. Não podemos deixar de dar um especial agradecimento a todos os colaboradores do Centro Social e Paroquial de Santa Catarina da Serra que, com carinho e paciência, cuidam do nosso pai. Nós que estamos longe queremos agradecer de coração à nossa irmã Preciosa e à sua família a dedicação, esforço e carinho com que tratam e acompanham o nosso pai, não deixando que lhe falte nada e assim ele se sinta sempre protegido, seguro e feliz. Agradecer a toda a família e amigos que o visitam e têm paciência para ouvir sempre as mesmas histórias e piadas. Pai, um beijo no seu coração dos seus filhos: David, Elias, Maria do Céu, Maria Preciosa e Agostinho. Dos netos: Flávio David, Paulo Rogério, Marcos André, João Victor, Ana Carolina, Miguel, Tony, Alice da Conceição, José Ricardo, Cláudia Isabel, Bruno, Felipe e todos os bisnetos e bisnetas, noras e genros. Maria do Céu


FEVEREIRO 2015

2015: Ano da Vida Consagrada

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Jesus Cristo: Fundamento da Vida Consagrada Bento XVI dizia sobre o Cristianismo: na sua origem não está uma ideia bonita, genial, nem umas regras de bom comportamento, mas o encontro com a pessoa de Cristo que dá sentido, forma e cor a uma vida. Podemos dizer o mesmo da vida consagrada. Uma vida consagrada deve brotar de uma relação apaixonada. Jesus Cristo é o alicerce firme. Ele é o rosto, o caminho, o horizonte da vida consagrada. Há dois aspetos muito importantes na vida consagrada: a comunidade e a missão, mas ambas só têm sentido, se tiverem Jesus Cristo no meio delas. Por exemplo, os discípulos de

Emaús afastaram-se da comunidade porque sem Jesus, ela não tinha sentido. Quando verificaram que Ele estava vivo, voltaram a correr para Jerusalém, para o meio do grupo. A comuni-

dade é apoio e estímulo, mas também é desafio e prova. A missão é importante, mas por vezes andamos tão atarefados na causa de Jesus Cristo, que até nos esquecemos do próprio Cristo. Se

Ele não estiver presente, depressa fartar-nos-emos de trabalhar a noite inteira como Pedro e seus companheiros e não apanharemos nada. Já alguém dizia: “Abracei a vida consagrada porque Jesus me escolheu e descobri Nele uma Pérola de incalculável valor. Só o encanto, o fascínio de Cristo explica a decisão de todos os que se consagraram. Que entre os consagrados não se vejam rostos tristes, mas transpareça a alegria e a beleza de viver o Evangelho e seguir Cristo. Fernando Valente

Dia Mundial do Doente

2. Não fazer visitas a doentes com grande grupo de pessoas. O máximo de três visitantes devem entrar num quarto de doente. Mais do

prejudicar o doente. 6. Não alarmar o doente. O doente está, na maioria dos casos, ansioso acerca da doença e observa as reacções do visitador. Mesmo que o visitador se sinta ansioso, ele deve evitar expressá-lo. 7. Não levar alimentos aos gravemente enfermos, a não ser com permissão do pessoal clínico. Os hospitais têm a sua dieta, passada pelos médicos, apropriada ao doente.

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Vamos celebrar, no próximo dia 11 de Fevereiro, o Dia Mundial do Doente, ocasião propícia para nos lembrarmos que devemos ajudar os que estão doentes. Na sua Mensagem para este Dia, o Santo Padre lembra-nos o exemplo de Job, em que ele diz: "Eu era os olhos do cego e servia de pés para o coxo» (Job 29, 15). Visitar e ajudar os que estão doentes é uma obra de misericórdia, mas há que seguir algumas normas, que deixo a seguir: 1. Não visitar os doentes sem um prévio aviso. Uma visita de surpresa pode ser agradável, porém pode não ser útil ao doente. Pode tornar-se embaraçosa para ambos: o visitador e o doente.

LUZ DA SERRA

-- vida da comunidade --

que isto multiplica o seu esforço, prejudicando, assim, a sua convalescença. 3. Não fazer a visita imediatamente após uma operação ou uma doença grave. Estando reduzida a sua vitalidade, o esforço requerido pode prejudicar o doente. 4. Não causar desconforto ao

doente. Será melhor o visitante permanecer em frente ao doente, permitindo que seja visto sem esforço do mesmo. 5. O doente pode ficar incomodado e mesmo nauseado por perfumes fortes ou por flores de perfume activo. Flores em demasia podem

8. Não se demorar demais. Na maioria das circunstâncias a visita deve demorar de 5 a 10 minutos.

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Editorial

Continuação da página 1

2. "Para fazer as pazes, não é preciso chamar a ONU para fazer o trabalho de reconciliação. Basta um pequeno gesto, um carinho: bom dia, até logo, até amanhã. E amanhã se inicia algo novo" (2 abril 2014). 3. "A Bíblia não é para colocá-la numa estante, mas P. Mário de para tê-la sempre à mão. É Almeida Verdasca para lê-la com frequência, todos os dias, seja individualmente ou em grupo, marido e mulher, pais e filhos; talvez à noite, sobretudo aos domingos. É assim que a família caminha, com a luz e o poder da Palavra de Deus!" (5 outubro 2014). 4. "O casamento é uma viagem cheia de desafios, difíceis às vezes, e também com seus conflitos, mas a vida é assim" (14 fevereiro 2014). 5. "Quando confesso jovens casais e eles me falam dos seus filhos, sempre faço uma pergunta: ‘E você, tem tempo para brincar com seus filhos?’. Muitas vezes o pai me diz: ‘Mas, padre, quando vou trabalhar de manhã, eles ainda estão dormindo, e quando volto à noite, já foram deitar também’. Isso não é vida" (16 junho 2014). 6. "Muitos adolescentes e jovens perdem horas demais em coisas fúteis, como conversas na internet, ou no telemóvel, na novela... produtos do progresso tecnológico que deveriam simplificar e melhorar a qualidade de vida. No entanto, às vezes desviam a atenção daquilo que é realmente importante" (6 agosto 2014). 7. "Uma das coisas mais bonitas da vida da família, da nossa vida, é acariciar uma criança e deixar-se acariciar por um avô ou uma avó." (28 setembro 2014). 8. Esforço, perdão, oração e dedicação são os ingredientes que o Papa oferece para uma boa receita de fortalecimento da vida em família. (Em várias ocasiões).

Encontro Vicarial com o Bispo Encontro sob o tema do ano, vocacionado para as famílias.

Encontro vicarial com o Bispo sobre o sub-tema deste ano, a família: “Família, Santuário da vida e escola do amor”. Este encontro irá realizar-se no Salão Paroquial de Santa Catarina da Serra, no dia 13 de Março de 2015, às 21h00. Convidam-se todos os casais das paróquias de Santa Catarina da Serra, Fátima, Atouguia e São Mamede a estarem presentes, a reflectir com o Bispo e com os outros irmãos na fé.


LUZ DA SERRA

FEVEREIRO

-- a vida da comunidade --

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O Parlamento Europeu atribuiu o Prémio Sakharov 2014 a um médico ginecologista congolês, Denis Mukwege, especializado no tratamento de mulheres vítimas de violência em África. Este galardão pretende premiar os que mais fizeram pela liberdade de pensamento e da defesa dos direitos humanos Este médico, que não só trata as mulheres vítimas de violações pelos homens dos senhores da guerra, mas tem levantado a sua voz em sua defesa, afirmou no momento de receber o galardão: "Em cada mulher violada eu

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Ginecologista distinguido com Prémio Sakharov

vejo a minha mulher, em cada mãe violada eu vejo a minha mãe, em cada criança violada eu vejo os meus filhos."

O ginecologista Denis Mukwege, 59 anos, é especializado no tratamento de vítimas de violações na República Democrática do

Congo, cuidando todos os anos de milhares de raparigas e mulheres violadas, usadas como arma de guerra por diferentes grupos armados. Essa é a conclusão a que chegou já há muito este médico: "Violam-se várias mulheres ao mesmo tempo e em público e o resultado é a fuga das pessoas, deixando as suas casas e os seus bens, que depois são pilhados por estes bandos de homens armados". Apesar da guerra ter terminado neste país, ainda há muitos homens que não desarmaram, sobretudo no leste do Congo.

Este ginecologista já sofreu vários ataques, entre os quais um assalto à sua própria casa, onde lhe raptaram as filhas e lhe assassinaram o guarda-costas. E ele próprio já foi alvo de uma tentativa de homicídio em outubro de 2012. Mas continua a dizer que enquanto viver não deixará de denunciar estes crimes. A sua coragem é digna de admiração e o seu nome foi já várias vezes avançado nas "nomeações" para o Nobel da Paz.

caro na época, para fazer a máscara funerária. Segundo o especialista em estudos bíblicos Craig Evans, um dos responsáveis pela descoberta, este tipo de máscaras era usada pelas classes mais humildes.

De acordo com a Ordem dos Enfermeiros, 2082 enfermeiros pediram em 2014 à Ordem a "Declaração das Directivas Comunitárias" para trabalhar no estrangeiro. Só da Região Centro partiram 617 enfermeiros. Os países de destino são: Inglaterra, França, Bélgica, Alemanha, Suíça e Irlanda.

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Notícias de toda a parte Desemprego - A taxa de desemprego estimada para dezembro foi de 13,4%, menos 0,1 pontos percentuais do que o estimado para o mês anterior, divulgou há dias o Instituto Nacional de Estatística (INE). De acordo com as estimativas do INE, há 689,6 mil pessoas desempregadas, o que representa uma diminuição de 0,7% face a novembro de 2014 (menos 4,8 mil). A população a trabalhar, por outro lado, foi estimada em 4 441,5 mil pessoas, aumentando 0,1% (mais 6,4 mil) face ao mês anterior. Emigrantes – O incentivo ao regresso a Portugal de emigrantes e de lusodescendentes poderá ajudar o país a reverter o seu défice demográfico, segundo um plano do Governo. Descoberta – Um grupo internacional de astrofísicos, coordenado pelo jovem investigador português Tiago Campante, na Universidade de Birmingham, no Reino Unido, descobriu um sistema solar com cinco planetas idênticos à Terra.

Grécia – A Igreja Católica reagiu com cautela à eleição do novo primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras. D. Fragiskos Papamanolis, presidente da Conferência Episcopal grega, afirmou que o novo primeiro-ministro não apresentou um programa claro, apenas "muitas promessas e palavras bonitas", que "um povo desiludido com a política depressa seguiu". Honduras – Mais de três mil crianças encontram-se a mendigar nas principais cidades das Honduras. Crianças entre os dois e os cinco anos, sujas e desnutridas são colocadas nas ruas para suscitarem a compaixão dos passantes. Outras são alugadas por cinco euros a pessoas sem escrúpulos que chegam ao ponto de as drogarem. A presença da Igreja nas redes sociais - O Papa Francisco afirmou há tempos que considera essencial que a Igreja e os fiéis estejam presentes na internet. "A presença da Igreja na rede não é inútil. Pelo contrário, é indispensável estar presente com

uma abordagem de evangelismo", disse o Papa ao receber os participantes de uma reunião do Conselho Pontifício para os Leigos, cujo tema era "Anunciar o Evangelho na era digital". Excerto de Evangelho numa múmia - Cientistas canadianos encontraram a cópia mais antiga que se conhece de um evangelho num papiro, que foi reutilizado para criar a máscara de uma múmia egípcia, revelou à agência Efe um dos responsáveis pela descoberta. Tratase de um excerto do Evangelho de São Marcos, descoberto há três anos, e que, agora, um grupo de peritos da Universidade Acadia, no Canadá, reporta como o primeiro manuscrito do Novo Testamento da Bíblia. Os cientistas acreditam que a sua origem remonta ao século I da era de Cristo, entre os anos 80 e 90 d.C. Até agora, as cópias mais antigas dos evangelhos datavam do século II d.C. Segundo os investigadores, alguém terá inicialmente escrito um excerto do evangelho no papiro, e depois outras pessoas reciclaram o material, muito

Riqueza mal distribuída – A organização não governamental britânica Oxfam afirmou há dias que, em 2016, o património acumulado pelos mais ricos do mundo – 1% da população mundial – vai ultrapassar o dos restantes 99%. Mortalidade infantil – Em 2014 registaram-se em Portugal 238 mortes de crianças, até ao primeiro ano de vida, o valor mais baixo de sempre em números absolutos, revelou há dias a Direcção Geral da Saúde (DGS). As estimativas apontam para a existência de 83.511 nascimentos nesse ano, pelo que a taxa de mortalidade rondou os 2,85. Temos assim uma das menores taxas de mortalidade infantil em todo o mundo. Enfermeiros que emigram – Mais de dois mil enfermeiros emigraram no ano passado.

Petróleo em Portugal – Uma empresa britânica afirma ter localizado seis jazidas de petróleo em Portugal, que podem equivaler a mais de 43 mil milhões de euros brutos, e quer vender o estudo completo ao Governo por 8,2 milhões de euros. De acordo com uma proposta enviada ao Ministério do Ambiente e da Energia, a empresa calcula que estas reservas possam ter uma dimensão de pelo menos mil milhões de barris de petróleo, mais 30% de gás natural. Novos cardeais – O Papa anunciou a nomeação de novos cardeais a 14 de Fevereiro, entre os quais o Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente e D. Arlindo Furtado, bispo de Santiago, em Cabo Verde. O bispo emérito

de Xai-Xai, Moçambique, D. Júlio Duarte Langa, de 87 anos está também na lista dos novos cardeais, mas este como não-eleitor, devido à sua idade avançada. O director da Cáritas da Jordânia alertou que os mais de sete mil cristãos iraquianos que vivem em Amã correm o risco de se tornarem semabrigo dentro de dois meses por falta de recursos financeiros. Espanha – Cerca de duas mil pessoas pediram ao presidente do Real Madrid, Florentino Pérez, que não retire a cruz do emblema do clube de futebol espanhol onde joga Cristiano Ronaldo e que é considerado o mais popular do mundo. A pequena cruz que estava na parte superior da coroa foi eliminada para evitar ferir a susceptibilidade dos investidores dos Emirados Árabes Unidos, entre eles, o Banco Nacional de Abu Dhabi, que será um novo patrocinador da equipa.

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LUZ DA SERRA

-- correio do leitor --

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As nossas estradas África suplicante Maria Primitivo

Leitor identificado A nossa autarquia está a levar a cabo a obra meritória de requalificar e arranjar algumas ruas da nossa terra que toda a gente aprecia e louva. A sua missão é sem dúvida zelar pelo bem-estar da população que lhe está confiada. Mas quase todas as estradas principais, que são da responsabilidade da Câmara ou da junta autónoma das estradas, estão uma verdadeira lástima. Desde a estrada que dá acesso do IC9 a Fátima, à estrada que atravessa o centro da freguesia, são um cartão-de-visita que nos envergonha, a nós que pagamos taxas e contribuições em tudo, e que devia

envergonhar aqueles em quem o povo português depositou confiança com o seu voto. Para já não falar das companhias da água e saneamento que furam as estradas que depois vão destruir os nossos carros por desleixadas e mal reparadas que ficam, e temos de pagar também as gordas faturas que nos vêm ter a casa. Um cidadão descontente com esta situação e que promete alargar esta denúncia se nada for feito.

Nascidos em

1954 Convívio especial com programa surpresa. 4 de Abril de 2015 durante todo o dia

Vem divertir-te com os da tua idade!! Inscrições até 20 de Março 2015 Graciete - 919064492 Fátima Messias - 914864200 São - 919677259 Inácia - 919264616

AMIGOS DA LUZ DA SERRA Maria Nazaré Reis a Correia - 5€ António Alves Oliveira - França - 5€ Maria Conceição Oliveira - Barreiria - 5€ Luciano Ferreira Costa - França - 5€ Ir Matilde Ferreira Filipe - Guarda - 10€

A Luz da Serra agradece a todos os benfeitores.

Ficha Técnica Jornal Luz da Serra Nº 504 - Fevereiro de 2015 Ano XLI ERC 108932 - Depósito Legal Nº 1679/83

África? ou antes, quem entende a súplica de África? É impossível entender aquilo que não se conhece e nós não temos sequer noção de que no nosso planeta, haja tanta miséria num lado e tanta ostentação no outro... Um contraste que se explica apenas com a falta de escuta de Deus. Com a dureza crua da ambição e louca ganância humana. Se pararmos um pouquinho no reboliço que vai pela nossa Europa, a abarrotar de luxo e ânsia de ter tudo a qualquer preço, com exceção do trabalho. Esse, grita-se e bate-se o pé para que seja reduzido e aumentado os ordenados. O trabalho sem o qual ninguém tem nada para meter na panela, não é amado, não dá lucro e é considerado de segunda classe. Quando dermos conta da nossa falsa mentalidade será tarde e Deus nos livre de vir a saber de verdade a cor da fome. Não creio que se chegue a tal ponto entre nós, mas creio que ainda teremos tempo que nos ajude a entender melhor o mal que desconhecemos lá noutras paragens, onde a europa e não só, se encarregaram e continuam a ser somente fonte de negócios escuros, incentivados por especialistas sem escrúpulos cujos rostos escondidos escapam nas malhas da verdade. Como vai o nosso mundo em questão de saúde fraterna. África é de longe o continente mais martirizado e consequentemente o que pode constituir grande perigo para o mundo futuro, praticando a visibilidade da sua fome de justiça. Numa tarde ao visitar uma missão onde as irmãs se dedicavam a tratar de ceguinhos, a quem forneciam umas tantas refeições a cada um semanalmente e eram cerca de oitenta, vieram trazer-me a outro lado na carrinha da sua missão. Na viagem deparei-me com um grupo de crianças , só rapazinhos que faziam trabalhos escolares no chão debaixo de uma árvore. Pedi para pararem.

Assim fizeram, e dirigi-me ao grupo. A árvore estava quase despida e o calor abrasava. Alguns meninos ao verem-me aproximar, deixaram espalhados pelo chão os trabalhos, outros permaneceram e iam mostrando os seus papéis pintados com lápis que uns aos outros iam revezando. Perguntei porque fugiram os outros meninos, enquanto comecei a apanhar os papéis dos seus trabalhos. Um muito meiguinho disse apenas: tiveram vergonha. Não a conheciam e os calções estavam abertos. Compreendi, porque um deles tinha só pouco mais de metade de uma perna e uma tira a segurar a cintura. Como eu não entendesse totalmente o que o miúdo explicava a irmã da carrinha estava á janela e ia explicando, porque estavam ali? A escola que ficava do outro lado da estrada não tinha capacidade para aquelas crianças, nem sentadas no chão. Pintavam paisagens da região e algumas cores eram tiradas de ervas que alguns conheciam e discutiam porque não queriam que lhas pedissem, porque ao contrário dos lápis só serviam para uma vez e eram raras. Secavam ao primeiro uso, não tardaram em pedir-me pão. Não o tinha nem havia por ali. Contei as crianças e pedi

às irmãs que me ajudassem a dar-lhe um pedaço de pão se o tinham em casa. Voltamos atrás e em casa só havia para menos de metade. Passamos por outra missão do mesmo instituto, mas setor masculino. Era mesmo a conta, mas ficavam sem uma migalha. Resolvi trazer e com a promessa de no regresso as irmãs trazerem todo o pão emprestado. Resultado, ao chegar ao destino os esfomeados eram o dobro. A solução foi partir ao meio cada bocado que engoliram de uma vez, mas compreenderam a impossibilidade de fazer mais. Os seus rostos sorriram e pediram mais para amanhã. Despedi-me e agarraram-se todos à carrinha,. Foi um caso sério para a largarem. Prometi que lhes daria pão se nos soltassem, mas um queria uma bola mesmo de trapos. As irmãs foram às suas compras no meu destino e dei-lhe dinheiro para o dobro do pão e para o que a outros pedi. Fui à pressa rasgar umas peças de roupa muito velha que estava debaixo de uma escada para limpar os corredores. Enchi com trapinhos cortados miúdos e lá fiz á pressa mas segura, a bola para o garoto, que saltou de alegria e todos queriam uma. No dia seguinte de manhã toca o telefone da casa. Era

para mim. Para haver paz tinha que fazer mais quatro bolas e que dissesse quando podia dá-las. Que visse se os jovens que lá estudavam, já em vista a serem missionários as levavam porque não iam lá muito em breve e ficaram em choro. Não foi fácil pois não tinha trapos para tanta bola. Tinham que ser resistentes e os pulsos já se queixavam. Ensinei as costureiras da modesta escola de costura a fazer bolas com os restos dos tecidos usados para as fatiotas, e foi um sucesso para elas. Vendiam nas baratinhas claro, na feira organizada pelos chineses, mas preferiam-nas ás de plástico que o mercado vendia mais caro e fracas. Ainda perguntam o que é que se fazia lá? De tudo para quem tivesse amor e interesse pela felicidade de quem possivelmente não tornaríamos a ver. A seguir pediram-me um terço, para rezar uma Avé Maria em português cada vez que o rezassem. Nos grupos de catequese vários aprenderam a rezar a Avé Maria em português pois era a língua com que se rezava em Fátima. Isto são páginas do livro do coração que nunca se apagam e avivam a esperança de que os pobres em espírito possuirão a terra. Esta gente causticada por guerras e injustiças não quer tudo mas tem direito a mais. O que sobra aos outros. Meus ricos meninos africanos. Quem me dera poder fazê-los mais felizes. Este mês não se publica as contas, porque são muito reduzidas e junto ao próximo mês. O Natal não deu sobras para estes meninos, mas virão no próximo mês, porque os seus amigos não os esquecem. Já há promessas.

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Coisas da nossa terra Os Marques da Magueigia A família Marques do lugar da Magueigia, freguesia de Santa Catarina da Serra, não é oriunda deste povoado. Vieram de outras bandas, não muito longe. A investigação foi até onde possível e ficámos a saber que no ano de 1835 no lugar da Barrocaria, freguesia do Olival, habitava o Jacinto José e no lugar vizinho de Óbidos, da mesma freguesia, vivia a Ana Joaquina. Fizeram namoro e casaram. Tiveram vários filhos e filhas. A uma das filhas foi atribuído, pelo batismo, o nome de Teresa (Teresa de Jesus). No Ulmeiro, freguesia de Santa Catarina da Serra, residia o José Marques e a Maria Joaquina, ambos solteiros. Depois de casados tiveram vários filhos e um deles teve o nome de Joaquim (Joaquim Marques). Na altura, no tempo do padre José Roiz Pereira que foi da Barrocaria, cura da Freixianda e de Santa Catarina da Serra, os terrenos que abrangiam os lugares de Siróis, Cova Alta, Covões e uma grande parte do Pedrome, pertenciam-lhe ou à sua família, facilitando a deslocação de trabalhadores da Barrocaria para estas bandas do Ulmeiro e seus limites. A Teresa de Jesus também veio nessa onda. Foi assim que no dia 23 de Novembro do ano de 1835 o Joaquim Marques, do Ulmeiro e a Teresa de Jesus, da Barrocaria, mas a residir no Ulmeiro, depois de Banhos Corridos e sem impedimento e na presença do Cura José Rodrigues Pereira e das testemunhas, juraram mútua fidelidade de acordo com os preceitos canónicos da Santa Madre Igreja, contraíram o matrimónio, fixando a sua residência no dito lugar do Ulmeiro, onde constituíram família.

FEVEREIRO

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com a idade de 30 anos contraiu matrimónio com Maria Inácia, órfã, do Pedrome quando esta tinha a idade de 23 anos. O casamento foi de pouca dura porque a esposa, 8 anos mais tarde (2.3.1874) e com 31 de idade faleceu no Pedrome. Teve duas filhas, uma a Ana Broa que casou na Chainça e a outra em Santa Catarina da Serra. Quatro anos depois (25.2.1878) e no estado de viúvo o Manuel Marques casou em segundas núpcias com Joaquina de Jesus de 35 anos, da Loureira, filha de Joaquim Pereira Chita e Rosa Maria. O casal teve 5 filhos: Inácia, Manuel, Emília, Júlia e José. A Inácia de Jesus casou em 25 de Janeiro de 1908 com António dos Santos Jorge, da Magueigia e no decorrer da cerimónia declararam que a Emília nascida a 3 de Agosto de 1906 é sua filha, aperfilhando-a; o Manuel casou com Emília de Sirois, a Júlia casou com José Francisco Gordo, da Magueigia, a filha Emília casou com o Abílio, do Pedrome; o filho José (José Marques) batizado no dia 25 de Dezembro de 1886 na Igreja Paroquial de Santa Catarina da Serra pelo padre Francisco da Gama Reis teve como padrinhos o tio Luís Marques, da Magueigia e Ana de Jesus, casada, do Pedrome.

A 28 de Novembro de 1836 este recém-casal apresentase na Igreja Paroquial acompanhado das testemunhas, Manuel Jacinto, tio materno, da Barrocaria e D. Paulina, tia paterna, do Ulmeiro, e na presença do dito Cura José Rodrigues Pereira para batizar o seu primeiro filho a quem deram o nome de Manuel (Manuel Marques).

No lugar dos Matos, freguesia de Espite, residia o Manuel Ferreira Filipe, que foi do Vale Tacão e estava casado com Maria Justina, naquele lugar dos Matos. O casal teve vários filhos, dos quais se destaca o Bento e o Manuel. O filho Bento nasceu em 1837, estudou no liceu de Leiria nos anos de 1859 a 1865, mas pertencia ao seminário diocesano. Foi ordenado padre e em Junho de 1878 é designado pároco de Santa Catarina da Serra, de acordo com a carta do Vigário Capitular da Diocese e mais tarde foi paroquiar a freguesia de Espite, donde era natural. O filho Manuel (Manuel Ferreira Filipe) nasceu em 1817 e veio casar à Loureira com a filha do José Antunes e Teresa dos Santos, com o nome de Joaquina dos Santos.

O Manuel Marques cresceu e

O Manuel Ferreira Filipe (fa-

leceu na Loureira pelas 3 horas da tarde do dia 1 de Novembro de 1890) e a sua mulher Joaquina dos Santos, já referidos, tiveram os filhos: Maria do Rosário, que casou com José Rodrigues Ferreira Júnior, da Loureira; José Filipe casou na Barreiria com Maria Inácia com a idade de 34 anos e faleceu em 1878; Manuel Ferreira Filipe Júnior com a idade de 50 anos contraiu matrimónio com Maria de Jesus, do lugar da Freiria; Bento Ferreira Filipe no estado de solteiro adjudicou a construção da torre da Igreja de Santa Catarina da Serra, dando início aos trabalhos abandonando a empreitada, criando grandes embaraços e prejuízos à Junta da Paroquia. Faleceu no dia 8 de Novembro de 1907 no lugar da Quinta da Sardinha pelas 4 horas da manhã, com a idade de 37 anos; a filha Emília (Emília de Jesus) nascida no ano de 1863 veio a casar com o Francisco das Neves, a que nos ocuparemos mais à frente. O António Neves e a Maria dos Reis naturais e moradores no lugar de Moita, freguesia de Fátima, eram pais do Francisco das Neves que no ano de 1886 com a idade de 24 anos casou com a já referida Emília (Emília de Jesus) quando esta tinha a idade de 22 anos e ficou a residir numas casas com a respetiva cisterna ainda existentes, no lugar da Loureira e conhecida pela “Emília das casas altas”. O casal teve os filhos: António que casou com Maria Ferreira (Maria Padeira) da Pinheiria, irmã do Dr. Júlio; a Gertrudes, nascida em 1895 e casou com Francisco Oliveira, também conhecido por Francisco Sapateiro; Maria, nascida em 3 de Abril de 1888 casou no ano de 1914 na Loureira com Faustino de Oliveira; José (José Filipe das Neves, ou José da Emília) casou com Maria das Neves do Ulmeiro; a filha Marta da Conceição casou em Santa Catarina da Serra com José Eutiquiano. A Maria (Maria dos Prazeres) nasceu no ano de 1890, e a mãe escolheu-lhe para madrinha a Senhora do Rosário e no dia 23 de Novembro de 1910 com 20 anos de idade, casou com José Marques, do Pedrome, quando este tinha

a idade de 24 anos e foram residir para a sua habitação construída no lugar da Magueigia, junto à capela de S. Guilherme e tiveram os filhos: Maria do Rosário; N: 6 Janeiro de 1912-F 13.4.1986 – casou com José Vieira da Silva e tiveram 5 filhos; Emília dos Prazeres; N: 25.12.1913 – F: 21.09.2006, casou com José Alves dos Santos e tiveram 2 filhos; Luís Marques- N: 1915 F: 1937 solteiro com 22 anos sem família; José MarquesN:23.10.1917- F25.06.1977 casou com Maria Soledade de Oliveira e tiveram 4 filhos; Manuel Marques -N: 1920 – F:1937 solteiro, com 17 anos e não teve família; Joaquim Marques das Neves N: 13.07.1926 – F: 10.10.2002 casou com Júlia dos Santos, com 12 filhos; Francisco Marques das Neves; N: 13.11.1929 – F: 03.12.1984 casou com Maria Costa, com 5 filhos; Domingos Marques das Neves N: 14.01.1931 casou com Conceição Inácia Matinho, com 2 filhos; António Marques das Neves. N: 1932 casou com Eulália de Oliveira Ezequiel, com 5 filhos. Todos estes filhos e seus netos e bisnetos constituem uma grande comunidade e estão espalhados pelos vários lugares da freguesia e no estrangeiro, nomeadamente, Canadá, Suissa e França. Investigado e escrito em Janeiro de 2015 por Domingos Marques Neves

Envie-nos as suas opiniões e reclamações : luzdaserra@santacatarinadaserra.com

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Profissões do Passado

Recuando a meados do século passado, muitas profissões existentes na altura nas nossas aldeias desapareceram, restam-nos os seus nomes e a memória do que elas representavam para a vida da época, enquanto que outras, embora mantendo o mesmo nome evoluiram e mudaram consoante o seu desenvolvimento atualizado, baseado em novos métodos de trabalho, em novos materiais, novas ferramentas e em novas tecnologias. Como dizia o poeta: a vida é feita de mudanças. Quem se lembra dos ferradores, que se deslocavam às aldeias e às feiras, com as suas ferramentas e ferragens para ferrar as patas dos burros, mulas e cavalos com ferraduras e amarrar os bois nos troncos para os ferrar com canelos. Eram ainda meios veterinários desses animais quando tinham alguma doença. A propósito desta profissão, lembro a história de um ferrador brincalhão, que consultado sobre a doença de um animal que se apresentava magro e sem vontade de comer, disse para o dono do animal: chegue-se para a traseira do animal, levante-lhe o rabo e espreite pelo anus, enquanto eu lhe levanto a cabeça, lhe abro a boca e espreito pelas goelas, e de seguida pergunta-lhe: está a ver-me pelo interior do animal? Não, responde o dono do animal. Pronto, está diagnosticada a doença. É nó na tripa. Os cardadores de lã que cardavam a lã ao domicílio para ser fiada, para que as tecedeiras pudessem tecer camisolas, caneleiras, peugas e mantas nos seus teares, muitas vezes nos longos serões de inverno à luz do candeeiro de petróleo com a chaminé de vidro meia enfarruscada, quando não era uma candeia de azeite com a chama muito baixa para consumir pouco. Os serradores que serravam madeira de pinho em tábuas e pranchas, estando um serrador empoleirado no burro de serrar e o outro no chão ajoelhado em cima da serradura a pucharem a serra com movimentos de vai-e-vem. Este trabalho era feito nos pinhais, para onde se deslocavam, onde dormiam e cozinhavam. Esta profissão era exercida por famílias conhecidas por serradores, habeis nesta profissão que exerciam de sol a sol. Os sapateiros que iam sapatear à jorna no domicílio dos clientes, consertavam calçado, colocando tombas, biqueiras, solas, etc. Faziam também calçado novo por medida, contornando o pé do cliente apoiado sobre um jornal riscando com um lápis, ou na sua falta, vincando com a unha do dedo polegar, para depois recortarem sobre uma tábua e servir de modelo na escolha da forma de madeira apropriada. As botas de trabalho feitas em cabedal encebado, tinham as solas recortadas dum pneu refugado de camião. Só o calçado domingueiro era de pele de engraxar e sola cardada ou ferrada com protetores. Na jorna do dia, estava incluida a alimentação. Para pequenos consertos de calçado, o sapateiro trabalhava na sua banca de sapateiro em casa onde tinha máquina de coser e todas as ferramentas da arte. As costureiras também iam costurar à jorna ao domicílio. Logo de manhã cedo, a patroa desse dia, ia buscar o pé da máquina de costura a casa da costureira, enquanto a costureira trazia ao colo a cabeça da máquina e os restantes utensílios de costura. Tal como os sapateiros, a costureira também tinha direito à alimentação e também costurava em casa mas com os materiais das clientes. Continua na próxima edição. José Narciso Santos


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Associação para o Desenvolvimento Social da Loureira

Empresas & Negócios Suzana Ferreira, 10 anos

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É bom receber visitas! No dia 6 de janeiro - Vieram do Centro Social de Santa Catarina. As senhoras e os senhores, em grupo, chegaram, cumprimentaram e cantaram as Janeiras. Sem mais demora, partiram e deixaram o som das vozes e dos instrumentos e a grata lembrança da visita. Convém realçar a presença das duas jovens que os acompanharam e que trouxeram e ofereceram mil sorrisos.

LUZ DA SERRA

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Visita trouxe música à Associação Espaço de cabeleireiro e estética comemorou 10 anos, no passado dia 09 de Fevereiro. Este mês visitamos um dos espaços de cabeleireiro e estética da nossa terra, o salão de Suzana Ferreira.

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No dia 26 de janeiro - Vieram da Moita Redonda. Eram mais de 30 senhoras e senhores seniores que costumam reunir-se na antiga escola primária da Moita. Volta e meia, fazem umas visitas e desta vez vieram até à Loureira, que fica mesmo ali ao lado. Consigo trouxeram instrumentos e vozes treinadas e muita, muita alegria. A visita começou com o espanto do reencontro de pessoas que há muito se não viam. Houve abraços e beijos e muitas palavras carregadas de afeto. De seguida, a sala de atividades foi pequena para acolher as muitas pessoas, mas sobretudo, para dar largas a tanta animação. Cantaram, tocaram e dançaram e fizeram dançar e

rodar, tudo ao som de cavaquinhos, ferrinhos e também um bombo que era tocado pela Dª Teresa, a coordenadora do projeto. Reúnem dois dias por semana e têm canto, ginástica, informática, entre outras atividades, que são assegura-

das por voluntárias também já reformadas: professoras, enfermeiras e não só. É caso para dizer que tanta alegria e tanta energia afastam as dores, as tristezas e, sem dúvida, contribuem para um envelhecimento ativo.

A natureza a surpreender!

zendo formações, para se manter sempre atualizada. Foi em 2005 que decidiu criar o seu próprio espaço, que mantém desde então. Em Junho de 2013, mudou de instalações, muito próximas das antigas, sempre localizadas no Pedrome. Hoje, aposta na formação constante “tenho que estar preparada para as novas tendências, para poder satisfazer os meus clientes, com serviços atualizados e personalizados ”, disse. A qualidade do serviço e dos produtos que disponibiliza

está garantida, pois trabalha com várias marcas de referência no mercado, como a Wella Profissional SP e produtos da marca para serviços técnicos. Quem visita o seu espaço pode encontrar serviços de cabeleireiro para todas as faixas etárias, unissexo, estética e reflexologia. Está disponível de terça a sábado, das 09h00 às 12h00 e das 14h00 às 19h00. Aos domingos apenas por marcação e ocasiões especiais. Para marcações pode digitar 244111512 ou 916920440.

Associação da Casa do Povo de Santa Catarina da Serra

Notícias da Casa do Povo DR

Nasceu e foi criada nos Talhinhos, bem no centro da Loureira. Esta «abóbora-menina» pesava 40,5kg e tinha 115 pevides/sementes. O dono, o Sr. Albino Pereira, teve a feliz ideia de a oferecer à Associação e com ela se fizeram muitos "bailarotes" e uns bons quilos de doce de abóbora. As sementes vão agora ser vendidas a quem estiver interessado em semear e, quem sabe, no próximo ano, se não vão surgir outras ainda maiores.

Localizado no Pedrome, Susana Ferreira, proprietária deste espaço, disse-nos que este negócio é fruto de um sonho que desde 2005 tem vindo a concretizar, dia após dia. O gosto de ser cabeleireira vem desde pequena, mas pelos mais diversos motivos só com apenas 24 anos conseguiu trabalhar no sector. Para o conseguir, estudou à noite e trabalhou de dia durante vários anos, Mas foi numa formação na Visage, clinica de estética em Leiria, que viu a oportunidade de integrar o sector. Seguiu-se quase uma década a trabalhar em Fátima, para adquirir experiência, ao mesmo tempo que ia fa-

A Direção da Casa do Povo de Santa Catarina da Serra informa que estão a ser finalizadas as obras de remodelação do piso superior do edifício. Muito em breve retomaremos a realização das atividades (Ballet, Karaté, ginástica, música, Coro infan-

til e Coro VivaVoz), no edifício reformado da Casa do Povo. A Direção desta associação informa ainda, que se irá realizar o primeiro festival de sopas no dia 14 de março, no salão paroquial de Santa Catarina da Serra, para anga-

riação de fundos para as referidas obras. Contamos com a presença de muitos, pois esta associação, que é de todos, precisa de apoio para poder continuar a dinamizar a cultura, na nossa terra. pub


LUZ DA SERRA

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Centro Cultural e Recreativo do Vale Tacão

Vale Tacão Leonel Costa

para o dia 28 de Dezembro, e assim aconteceu. Iniciámos a manhã com uma romagem ao cemitério de Santa Catarina e da Chainça homenageando os nossos entes-queridos que já nos deixaram. Seguiu-se a celebração da Eucaristia na capela da Chainça onde dois naturais do lugar dirigiram algumas palavras à assembleia sobre a origem do encontro, sendo aí também benzida a nova imagem de S. Francisco de Assis, pois, a que se encontrava no nicho tinha sido furtada. É chegada a hora do almoço convívio, que se realizou num restaurante da freguesia. Da parte da tarde, no ValeMaior foi feita uma breve cerimónia, onde se repôs a nova imagem do nosso Padroeiro. De seguida, uma visita ao Casal de Cima, à casa onde viveu António Gordo e Maria Inácia, aí foi colocada uma vela acesa e pela voz do seu neto Simão Gordo e da sua trineta, Teresa Gordo foi relembrado quem foi este casal e quem são os seus descensentes. No Casal de Baixo, junto às

Desde já quero agradecer À nossa população Tivemos um dia lindo No clube do Vale Tacão O Sr. José Pintor Tem um bom coração Reuniu com amor A nossa geração Rapazes e raparigas Com ele se encontraram Com poemas e cantigas O nosso povo animaram Não me podia esquecer Mais alguém nos acompanhou O nosso presidente e família Que connosco se alegrou

Leonel Costa

No final do século dezanove quem passasse pelo ValeMaior poderia encontrar duas casas de família, uma no Casal de Cima, a família Gordo, constituída pelo António Gordo e sua esposa Maria Inácia, com os seus quatro filhos, todos rapazes, o Manuel, o Francisco, o Joaquim e o José. No Casal de Baixo habitava a família Ferreira, que era integrada por Faustino Ferreira e sua esposa, Joaquina dos Santos, com as suas três filhas: Cristina, Faustina e Emília. Passado mais de um século, um grande número de descendentes destas duas famílias juntaram-se e prestaram homenagem a estes seus antepassados. Foi no passado dia 28 de Dezembro que se reuniram e conviveram durante todo o dia. Tudo aconteceu a partir da criação do Grupo: Vale Maior – Santa Catarina da Serra, no Facebook. Foram aí colocadas algumas fotografias de pessoas que vivem ou viveram no lugar, um texto publicado no Jornal Luz da Serra sobre o Vale Maior, da autoria de Vasco Silva e um pedido para que se dinamiza-se esse grupo afim de o transformar num elo de ligação entre todos que tenham raízes Vale-Maiorenses e que estão agora dispersos pelo mundo. Em poucos dias, mais de cem conterrâneos aderiram a esta iniciativa e, com entusiasmo, publicaram também fotografias dos nossos antepassados e testemunhos das suas vivências. O sucesso foi tal que elementos que não se viam há mais de 30 anos, de repente estavam ali em contacto virtual, mas com o desejo de se poderem ver e conversar. Foi combinado um encontro

DR

1.º Encontro de famílias com raízes no Encontro no Vale Maior C.C.R. Vale Tacão

ruinas da casa do Faustino Ferreira, o Leonel Costa também proferiu algumas palavras, recordando quem foi aquele casal, pois foram eles os percussores das famílias Machado e Costa, ficando aí também uma vela acesa em sua memória. Tirada a fotografia de grupo, foi cortado o bolo comemorativo deste encontro na casa da Isabel Costa e de Manuel Pinto agora convertida emponto de Turismo Rural. Um novo encontro está sendo preparado. Se tens raí-

zes no Vale Maior colabora. Entra em contacto com o grupo do Vale Maior no facebook, ou pede a um familiar teu que já faça parte do mesmo para te elucidar de como podes participar nestas iniciativas. Leonel Costa (Trineto de Faustino Ferreira, conhecido por Faustino do Vale)

Sr. Presidente da Junta O nosso muito obrigado Pois com a vossa ajuda O nosso clube tem melhorado Para os nossos emigrantes Que connosco não poderão estar Que deus vos ajude Para o Vale Tacão regressar Somos um lugar pequenino Com puco população Mas com amor e carinho Conseguimos, paz e união Hino: Nesta linda marcha, não digam que não Muito sorridente passa o Vale Tacão Vale Tacão é lindo, não digam que não Nele fica preso o nosso coração. Maria da Luz Neves

Faça-se assinante do jornal Luz da Serra. Ao assinar o jornal está a ajudar a sua terra! 917 480 995 - luzdaserra@santacatarinadaserra.com Redacção: Todas 3ªs e 5ªs Feiras, das 10h às 18h (Edifício da União das Freguesias de Santa Catarina da Serra e Chainça)


FEVEREIRO

Rancho Folclórico de São Guilherme

Festa de S. Sebastião – 2015

Miguel Marques - ForSerra

memoração da fé, houve Eucaristia todos os dias. Na última, realizada Domingo, às duas da tarde, toda a animação eucarística foi preparada pelos jovens festeiros, numa grande celebração, para uma igreja repleta de fiéis. Os Jovens de 1994 vêm assim agradecer a toda a comunidade e empresas que ajudaram a que esta festa se realizasse. Um grande obrigado. Tiago Primitivo

No passado dia 11 de janeiro, o Rancho Folclórico de São Guilherme proporcionou, em Magueigia, um dos momentos mais marcantes da sua história: o lançamento de um livro científico sobre o seu passado. A obra, escrita pelo historiador Vasco Jorge Rosa da Silva, contou com o contributo de inúmeros elementos que passaram pelo Rancho, destacando-se, no entanto, o do ensaiador Diamantino da Purificação Gordo, mas também o de antigos presidentes da Direção. O Rancho pretende, por este meio, informar que o livro já se encontra à venda, podendo adquirir-se em alguns pontos da freguesia: Secretaria da Junta de Freguesia da União das Freguesias de Santa Catarina da Serra e Chainça; Associação para o Desenvolvimento Social da Loureira; Papelaria Bemposta, em Santa Catarina da Serra; e mini-mercado “Zé Augusto”, em Ulmeiro. Por fim, o grupo agradece, sobremaneira, à Junta de Freguesia da União das Freguesias de Santa Catarina da Serra e Chainça, à Câmara Municipal de Leiria e a todas as empresas que contribuíram para que o trabalho se tornasse possível. Sincero obrigado.

Miguel Marques - ForSerra

Livro Rancho Folclórico de São Guilherme 1963-2013

Miguel Marques

tarina esteve repleto de visitantes à procura do convívio e confraternização habitual, mas também para ver o trabalho realizado pelos jovens da terra. O sábado foi um dia dedicado a uma geração mais jovem, com uma banda de rock e música electrónica e no serão do Domingo foram as bandas de música popular que tomaram o palco e ajudaram à boa disposição. Tendo não só uma componente de animação social mas também enquanto co-

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Miguel Marques - ForSerra

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Nos dias 15, 16, 17 e 18 de Janeiro decorreu a Festa em Honra de S. Sebastião e o ambiente em Santa Catarina da Serra foi de entusiasmo e boa disposição. Como é tradição a organização de todas as festividades ficou a cargo dos jovens da freguesia que nasceram em 1994, jovens com 20 anos, que mostraram um grande espírito de entreajuda e camaradagem naquela que já é uma festa com história na freguesia. Durante as noites do fim-desemana, o salão de Santa Ca-

LUZ DA SERRA

-- actualidade --

Adquira o CD e Livro do Rancho Folclórico Junto dos elementos do Rancho Folclórico Secretaria de Junta de Freguesia

Atividades do Rancho para 2015 Tal como tem sido divulgado em edições anteriores deste jornal, o Rancho aceita elementos que queiram fazer parte do grupo. Os ensaios principiaram no início de janeiro. Para o corrente ano de 2015, o grupo já tem as seguintes atuações confirmadas: 15 de março – Feira de artesanato nos Bombeiros Sul do Concelho; 3 de maio – Festival de Folclore em Redinha – Pombal; 30 e 31 de maio – Leiria no início do séc. XX – Recriação Histórica; 13 de junho – Festa religiosa em Vale da Serra; 11 de julho – Festival de Folclore em Coimbra; 2 de agosto – 30º Festival de Folclore do Rancho Folclórico de São Guilherme, em Magueigia; 9 de agosto – Festa religiosa em Vale da Serra; 22 de agosto – Festival de Folclore em Ribeira de Santarém; 29 de agosto – Festival de Folclore em Vale de Santarém; 5 de setembro – IV.ª Mostra do Traje Tradicional da Alta Estremadura; 27 de setembro – 52º Aniversário do Rancho Folclórico de São Guilherme, em Magueigia.


LUZ DA SERRA

Associação dos Amigos dos Bombeiros do Sul do Concelho de Leiria

Assim, e para um cabal esclarecimento, importa dar a conhecer com transparência e rigor às populações das 4

vão servindo apenas para a sustentação da atividade dos dos nossos bombeiros e manutenção das instalações.

Notícias da Conf. São Vicente de Paulo de Santa Catarina da Serra

freguesias, os encargos mensais que a nossa Associação tem de suportar:

I Grande Passeio Todo Terreno Festival de Sopas

DR

Vamos também, como é hábito, apelar à generosidade de todos os que habitualmente gostam de colaborar com este evento oferecendo a sua tradicional sopa. Sabemos que as ofertas são sempre muitas. Por isso, para além dos convites que os membros da Associação fazem individualmente (impossível falar com todos os sócios e benfeitores), deixamos aqui o nº de tef do quartel 244 745 871, para onde podem ligar, fazendo a sua oferta. Solicitamos que deixem o vosso contacto para poder coordenar no próprio dia do festival, a recolha dessas sopas. Desde já, o nosso obrigado.

A Conferência vicentina vem agradecer a todos, em geral, pelo contributo generoso, fruto da campanha de Natal, que decorreu na nossa Paróquia, a favor das famílias mais carenciadas. Os géneros foram entregues à Conferência de São Vicente de Paulo para assim poderem chegar às famílias que deles necessitam. Uma palavra de agradecimento também aos jovens que se empenharam na campanha e na sua divulgação, pela dedicação e testemunho de entreajuda. Também não posso esquecer o gesto dos jovens da Chainça, que se empenharam na preparação e apresentação de um teatro a favor da Conferência. O preço do bilhete era: cada bilhete, por um alimento. Muito obrigada por esse gesto tão nobre. Também não posso esquecer, nem deixar de agradecer, mais um donativo de duzentos euros, que nos chegou do Canadá, enviado pelo nosso conterrâneo, o Senhor Moisés Feitor. Um bem-haja e pode ter a certeza que Deus o compensará, pela sua generosidade. Também chegou a hora de dar uma palavra menos simpática, às pessoas que têm, normalmente, a tendência para a crítica destrutiva. Não são poucas as vezes que nos dizem: “ajudam quem não precisa!” Eu pergunto: Será que sabem o que estão a dizer? Tenho a certeza que não. Convido essas pessoas a

fazer um exercício: ganhar menos do que as contas que tem para pagar. Peço que façam mais um, será que alguma vez pensaram que algum dia podiam estar na mesma situação? O que eu quero dizer, é que é preciso ser capaz de se pôr no lugar do outro. Se conseguir fazer isso, vai perceber que neste mundo, não temos nada como certo e seguro. Você e eu hoje podemos estar bem, mas amanhã podemos não ter nada, porque o que temos não é nosso, é só emprestado. Todas as pessoas têm direito à sua dignidade. Não podemos, nem devemos, tirar-lhe o pouco que lhe resta. Pois fiquem a saber que já foram famílias prejudicadas pelas críticas, famílias que realmente precisavam, e não querem receber, precisamente por andarem na boca do povo. Portanto deixo um conselho: antes de falar no outro, pense que todos temos defeitos e limitações e temos a obrigação de conhecer os nossos limites. O verdadeiro voluntariado, consiste em esquecer-se de nós próprios e pôr os outros em primeiro lugar. Abdicar das nossas coisinhas, para atender quem mais necessita. Vou terminar com uma frase do Papa Francisco: “antes de fazer intriga, um cristão deve morder a própria língua.”

DR

A Associação vai realizar em 19 Abril 2015 o primeiro grande Passeio TT. Esperamos estar à altura deste grande evento e poder proporcionar momentos únicos aos participantes que esperamos que acorram em massa e assim também contribuam para esta causa, que é de todos nós. Estamos a ser apoiados na organização deste grande evento por grande animadores e conhecedores da modalidade. A todos os amantes desta modalidade, sugerimos que divulguem a todos os seus amigos, que poderão também assim contribuir para apoiar a Associação. Mais informações em pormenor no próximo jornal Luz da Serra, ou junto da Associação.

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Conferência São Vicente de Paulo de Santa Catarina da Serra

Eventos fundamentais na sobrevivência da associação Este é um tempo de dificuldades para todos. Os apoios obtidos através de grandes donativos quer de empresas quer de particulares, já conheceu melhores dias, devido à conjuntura económica que atravessamos. Ademais, são muitas as associações que recorrem a este tipo de apoio. A Associação muito gostaria de ir pensando no bem-estar dos nossos bombeiros e da melhoria de condições de serviço, através da aquisição de meios (por exemplo, mais ambulâncias e mais alguns assalariados para poder dar uma maior resposta no transporte de doentes aos nossos associados) que enriquecessem o modus operandi dos nossos bombeiros. A dura realidade do momento é bem diferente. Podemos concluir que de momento, face à grande crise que atravessamos, os eventos quase mensais que vamos realizando, a par da quotização, transporte de doentes e alguns pequenos donativos que vão surgindo,

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Alcatroamentos na Freguesia

Está ainda previsto o alcatroamento de mais algumas ruas na freguesia, nas próximas semanas.

José Artur Ferreira

No âmbito das pavimentações da Câmara para 2014, foram pavimentadas, com camada de betuminoso com características de desgaste, a rua dos Poços, de Santa Catarina da Serra até ao Pedrome e ao cemitério, e as Ruas do Jardim das Oliveiras e Vale das Pedras, na Pinheiria.

Miguel Marques - ForSerra

Alcatroamento nas Ruas dos Poços, Rua do Jardim das Oliveiras e Rua Vale das Pedras.

Abertura do Centro de Saúde

A Junta de Freguesia procedeu à limpeza do baldio do Ulmeiro, ficando agora a faltar a poda das oliveiras existentes. Avisam-se aqueles que se dizem proprietários das oliveiras, no baldio do Ulmeiro, que se devem dirigir à Junta de Freguesia, durante o mês de fevereiro, para definir quem faz a poda das oliveiras em causa. A partir do final do mês de fevereiro, a Junta de Freguesia irá proceder à poda de todas as oliveiras que não tenham sido reclamadas. Posteriormente irá ser aplicado o herbicida.

Miguel Marques - ForSerra

Miguel Marques - ForSerra

Está aberta, desde o dia 26 de janeiro, a Unidade de Saúde de Santa Catarina da Serra e Chainça. A recuperação das instalações desta unidade, que serve a população da União das Freguesias de Santa Catarina da Serra e Chainça, foi assinada em 31 de julho de 2013. Os trabalhos iniciaram-se alguns meses depois. Antes da profunda intervenção esta unidade era uma das mais deficientes infraestruturas de saúde do concelho. Assim, com esta intervenção, estão garantidos os serviços básicos de saúde e de préstimos à população.

Limpeza do baldio do Ulmeiro

Formação Profissional de aplicadores de produtos fitofarmacêuticos

REUNIÃO DE AGRICULTORES

Formação Profissional para aplicadores de produtos fitofarmacêuticos, gratuita.

Legislação: A 11 de abril de 2013 entrou em vigor a Lei n.º 26/2013 que regula as atividades de distribuição, venda e aplicação de produtos fitofarmacêuticos para uso profissional e de adjuvantes de produtos fitofarmacêuticos e define os procedimentos de monotorização à utilização dos produtos fitofarmacêuticos, transpondo a Diretiva n.º 2009/128/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de outubro, e revogando o Decreto-Lei n.º 173/2005, de 21 de outubro. A utilização sustentável de produtos fitofarmacêuticos compreende um conjunto de medidas que têm por base

Formação Profissional: princípios segundo os quais quem manipule, venda, promova a venda, aconselhe, armazene ou aplique produtos fitofarmacêuticos deve dispor de informações e conhecimentos apropriados e atualizados que garantam, ao nível da sua intervenção, a prevenção de acidentes com pessoas e animais, a defesa da saúde pública e a proteção do ambiente. De acordo com a citada lei, quem proceder à aplicação de tais produtos, deve obter a respetiva autorização, nos termos previstos nos artigos 27.º e 28.º.

A Junta de Freguesia está a aceitar inscrições para quem utilize produtos químicos na agricultura. A data do seu início ainda não está definida, mas será nas instalações da Junta. Condições: - Agricultores e assalariados rurais; - Fazer prova de exploração agrícola ou do local de trabalho (para os assalariados, recibo mensal); - Cartão de Cidadão ou B.I.; - NIF (número de identificação fiscal); - NIB (número de identificação bancária). Os aplicadores com idade superior a 65 anos, à data da entrada em vigor da presente lei (16 de abril de 2013), podem adquirir a habilitação de aplicador se comprovarem ter obtido aproveitamento em prova de conhecimentos, sendo dispensados da frequência da ação de formação.

23 de fevereiro de 2015 20h00 No Auditório da Freguesia Presença de um técnico habilitado Tema: Apoios comunitários à agricultura de 2015 a 2020. Destinado a todos os agricultores. Participação gratuita. Mais informações, no balcão da Junta de Freguesia


LUZ DA SERRA

FEVEREIRO

-- educação - finanças --

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2015

Escola Básica de Santa Catarina da Serra

O seu dinheiro

Férias divertidas

IRS

pelos jogos tradicionais e jogos de tabuleiro, pelo teatro, dança, informática, cinema e pela realização monitorizada de trabalhos de casa. Cerca de 50 alunos

diversas atividades na EB Santa Catarina da Serra e na EB Dr. Correia Alexandre que passaram pelo desporto (ginástica, torneios de futebol, voleibol, basquetebol),

inscreveram-se neste programa, participando nas atividades com entusiasmo, divertindo-se de forma organizada, mas sem obrigações. Pretendeu-se assim promover a ocupação saudável dos tempos livres das crianças no período de férias escolares, através da prática de atividades lúdico-pedagógicas, levando as crianças a conhecerem novos espaços, a fazerem novos amigos e a partilharem momentos e brincadeiras que os acompanharão para a vida! Rita Agrela

Alunos juntos pela Teatro na Escola “Blackbeard and the Lost Treasure Paz of Skull Island”

apresentaram aos colegas um Manifesto da Paz, que refletiu um grito de alerta para a necessidade da construção diária de gestos de Paz, apresentando Aristides Sousa Mendes como um notável da Paz. A turma do 9ºF adaptou e cantou a “Imagine”, de Jonh Lenon, e as turmas do 6º ano “Cinderela”, de Carlos Paião. A celebração terminou com todos a cantarem o Hino à Paz, distribuindo pequenas flores coloridas de papel com mensagens alusivas à paz. Foi ainda projetado o filme de animação «Mudar o mundo» para os alunos do 1º ciclo. Foi uma festa de reflexão e de emoção, que fomentou emoções genuínas e espontâneas entre todos, visando, sobretudo, alertar para a necessidade de criar valores que promovam a paz não só no seio escolar, mas também à escala global, e de educar para a solidariedade, para a tolerância e para o respeito pelos direitos humanos. Rita Agrela

DR

A Escola Básica de Santa Catarina da Serra comemorou o Dia Mundial da Não Violência e da Educação para a Paz com várias atividades. Os alunos do 1º e 2º ciclo pintaram bonecos e mandalas (símbolos de integração e harmonia com o universo) que foram colados nos corredores e átrio da escola, simbolizando a união, a solidariedade e a construção de algo em comum. Através da mensagem de Madre Teresa Calcutá «A paz começa com um sorriso.», espalharam-se “smiles” pela escola, assim como pombas com mensagens alusivas à paz. Alunos do 3º ciclo fizeram pesquisas sobre personalidades que lutaram pela paz, elaboraram retratos e realizaram a exposição “Notáveis da Paz”. Prepararam uma árvore da paz, onde penduraram uma reflexão sobre alguns dos direitos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, atividade realizada nas aulas de Educação para a Cidadania. Os alunos do 9.º ano prepararam e

A companhia de teatro Avalon Theatre Company apresentou, na nossa escola, aos alunos do 2.º e 3.º ciclo a peça “Blackbeard and the Lost Treasure of Skull Island”, um texto representado na língua inglesa. Nas aulas, as docentes de Inglês trabalharam o texto com os os alunos, o que possibilitou que estes interagissem e dialogassem com os atores du-

DR

DR

Dia Mundial da Não Violência e da Educação para a Paz nas Escolas

Uma das novidades da reforma do IRS é a introdução do conceito de residência fiscal parcial, ou seja, a possibilidade de uma dada pessoa singular ser considerada, no mesmo ano, simultaneamente como residente e como não residente fiscal. Até 31 de dezembro de 2014 a situação do contribuinte, quanto à residência, era aferida em relação à totalidade do período de tributação, pelo que num dado ano, apenas poderia ser considerado ou residente fiscal ou não residente fiscal. Tomemos como exemplo uma pessoa que em 31 de maio de 2015 passa a trabalhar e residir no estrangeiro. Nos termos das regras vigentes até final de 2014 seria considerado não residente fiscal, mesmo que numa

Anabela Sousa Contabilista

uma taxa de IRS. As taxas liberatórias incidem em IRS, mas enquadram-se num regime especial de taxas aplicadas aos rendimentos dos contribuintes, isto porque são aplicadas de forma definitiva e no exato momento em que os rendimentos são aplicados à disposição do sujeito passivo, além disso, ao ser sujeito a uma taxa liberatória em IRS, esse rendimento não necessita de ser referido na declaração anual do imposto.

rante a dramatização. O espetáculo foi criativo, muito dinâmico, engraçado e os alunos tiveram uma postura correta e bastante participativa, demonstrando os seus conhecimentos no âmbito da língua inglesa. Rita Agrela

DR

Quando chegam as férias, é sempre uma preocupação para os pais/encarregados de educação deixar os seus filhos, sobretudo os mais novos, em casa, por vezes sozinhos, sem nada para fazer. Por isso, este ano letivo o nosso agrupamento, nas férias do Natal, organizou um programa de 3 dias com atividades diversas dirigidas aos alunos do 4º ano do agrupamento, com o objetivo de proporcionar uma ocupação lúdica e enriquecedora nas férias. Durante os dias 17, 18 e 19 de dezembro, professores e funcionários dinamizaram

DR

Alunos do 4º ano divertem-se, aprendem, partilham e fazem novos amigos.

parte do ano, até abandonar o território nacional, a sua entidade patronal o tivesse considerado como residente para efeitos de retenção na fonte dos rendimentos do trabalho dependente. Segundo as novas regras o referido contribuinte passa a ser considerado como residente fiscal, no período fiscal compreendido entre de 1 de janeiro a 31 de Maio, e simultaneamente não residente de 1 de junho até ao final do ano de 2015. Relativamente ao presente ano, o referido contribuinte terá de entregar uma declaração modelo 3, onde mencionará os rendimentos obtidos até 31 de maio assinalando a condição de residente fiscal. Relativamente ao período entre 1 de junho e 31 de dezembro só terá de entregar a modelo 3 na situação de não residente caso tenha obtido, nesse intervalo de tempo, rendimentos que se considerem auferidos em território nacional e não sujeitos a taxa liberatória. A taxa liberatória é aplicada a diversos rendimentos e é

Assim, importa saber quais os rendimentos sujeitos a taxas liberatórias. Alguns exemplos de rendimentos sujeitos a esta taxa são os lucros associados a jogos, juros de depósitos bancários, rendimentos obtidos em Portugal por contribuintes domiciliados no estrangeiro, lucros recebidos em participações sociais. Uma das vantagens da taxa liberatória, que acaba por ser a principal, é o facto de que todos os rendimentos que estão sujeitos a esta taxa sofrerem logo a subtração direta e individual do imposto. Assim sendo, sabemos sempre quanto vamos descontar diretamente de determinado rendimento, não estando sujeitos ao bolo deduzido anualmente na declaração de IRS.


FEVEREIRO 2015

Desportivamente Falando

FUTEBOL DE 11 SENIORES Campeonato Distrital da 1ª Divisão – 1ª Fase – Série C 11ª Jornada: UDS, 0 – Bombarralense, 0. 12ª Jornada: Nadadouro, 2 – UDS, 1. 13ª Jornada: UDS, 0 – Maceirinha, 1. 14ª Jornada (última da 1ª Fase): Atouguiense, 0 – UDS, 3. Na minha opinião, terminar em 3º lugar nesta primeira fase do campeonato, até poderia ou poderá ser uma boa classificação, mas as 4 derrotas averbadas são, ou foram um exagero. Para uma equipa que manteve a maioria do plantel da época anterior, mesmo considerando que o apuramento para a fase do apuramento de campeão e consequente luta pela subida de divisão, ter sido alcançado ainda com muitas jornadas por disputar, a motivação deveria ter sido sempre a mesma. Se não foi falta de motivação, então atenção á 2ª fase.

Virgílio Gordo

Assim, em breve surgirão notícias e divulgação dos eventos já planeados, embora alguns ainda em fase embrionária. Desde torneios de matraquilhos, pinguepongue, noite de fados e uma ou outra prova de modalidades desportivas, que não o futebol. Todas estão a merecer a maior atenção e

Miguel Marques

mas face ao que tem sido a época em curso, no que á publicidade, aos donativos e a outras formas de angariar apoios diz respeito, dizer que a direcção unionista está muito atenta e começa a desenvolver todos os esforços para continuar o caminho traçado. Para que tal aconteça, são necessários pelo menos dois pressupostos. Da parte da Direcção e dos que mais perto dela estão, a elaboração e consequente realização de vários tipos de eventos, que não só permitam fundos para sustentar a actual estrutura, como vão ao encontro das pessoas da freguesia e se possível até mais além. A resposta, primeiro dos sócios, adeptos, de todos os que conhecem e que de alguma forma admiram ou admiraram em tempos a popular colectividade Serrana, segundo os actuais dirigentes, precisará de ser a mais rápida, compreendida e aceite possível.

dedicação por parte da jovem equipa directiva da UDS. Do que a UDS já desenvolve ao redor dos jogos em casa, quer no futebol, quer no futsal, vale a pena recordar que todos podem (os) dinamizar o bar dos sócios, no torneio semanal da sueca por exemplo e na aderência à proposta de se fazerem sócios. Apelar publicamente com coragem e confiança, que “todos” juntos poderão (poderemos) tornar a UDS a crescer sustentadamente e a ser mais forte no futuro!

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Resultados e classificações

opinião

Embora existam dois ou três pontos relativos aos resultados desportivos que poderia comentar neste espaço, pois as primeiras fases dos campeonatos de futebol de 11 e de futsal chegaram ao fim com as equipas da UDS a apurarem-se para a segunda fase e inseridas no grupo das que lutarão pelos títulos de campeões distritais e consequente subida de divisão, não o faço, já que existem, na minha opinião, situações mais cruciais para o bom desenvolvimento do quotidiano do clube. Não quero repetir o que aqui escrevi há uns meses atrás acerca da logística de um clube que movimenta quase duas centenas de atletas,

LUZ DA SERRA

-- desporto --

Campeonato Distrital da 1ª Divisão – 2ª Fase – Zona Sul 1ª Jornada, dia 22: UDS – Outeirense. 2ª Jornada, dia 01 Mar.: Lisboa e Marinha – UDS. 3ª Jornada, dia 08 Mar.: UDS – Bombarralense.

JUNIORES Campeonato Distrital da 1ª Divisão – Zona Sul Campeonato Distrital da 1ª Divisão – Zona Sul 10ª Jornada: UDS, 5 – Biblioteca, 0. 11ª Jornada: Nadadouro, 0 – UDS, 2. 12ª Jornada: UDS, folgou. 13ª Jornada: UDS, 3 – Unidos, 1. Depois de um começo de época um pouco titubeante, os juniores estão a progredir a olhos vistos. Próximos jogos 14ª Jornada, dia 21: Boavista - UDS. 15ª Jornada, dia 28: UDS Batalha. 16ª Jornada, dia 07 Mar.: Óbidos - UDS.

JUVENIS Campeonato Distrital – Divisão de Honra 9ª Jornada: Nazarenos, 2 – UDS, 1. 10ª Jornada: UDS, 0 – Alco-

baça “A”, 4. 11ª Jornada: Marinhense “B”, 2 – UDS, 1. 12ª Jornada (início 2ª volta): Pombal, 7 – UDS, 0. Próximos jogos 13ª Jornada, dia 21: UDS – Marrazes. 14ª Jornada, dia 28: Peniche UDS. 15ª Jornada, dia 07 Mar.: UDS – Caldas “A”.

INICIADOS Campeonato Distrital da 1ª Divisão – Série C 8ª Jornada: Lisboa e Marinha “B”, 0 – UDS, 2. 9ª Jornada: UDS, 1 – Boavista, 1. 10ª Jornada: UDS, 0 – EAS M. Grande “B”, 4. 11ª Jornada: GRAP “A”, 6 – UDS, 0. 12ª Jornada: UDS, 0 – Marrazes “B”, 2. Próximos jogos 13ª Jornada, dia 22: Monte Real “B” - UDS. 14ª Jornada, (última jornada da 1ª fase), dia 01 Mar.: UDS – U. Leiria “B”.

FUTEBOL DE FORMAÇÃO

Torneio Distrital – Grupo B - 1ª Fase - Infantis Sub 13 – Futebol de Sete – Série B. 1ª Jornada: UDS, 7 – Unidos, 0. 2ª Jornada: GRAP “B”, 2 – UDS, 5. 3ª Jornada: UDS, 5 – Vieirense, 1. 4ª Jornada: Lisboa e Marinha “B”, 0 – UDS, 7. 5ª Jornada: UDS, 5 – Portomosense, 3. Próximos jogos 6ª Jornada, dia 14: Maceirinha - UDS. 7ª Jornada, dia 21: UDS Garcia. 8ª Jornada, dia 28: UDS, folga. 9ª Jornada, dia 07 Mar.: Batalha - UDS. Devido ao comentário alargado sobre os seniores, não é possível a publicação de mais resultados.

FUTSAL MASCULINO Campeonato Distrital da 1ª Divisão – 1ª Fase – Série C 14ª Jornada (última desta fase): UDS, 4 – Condestável, 5. Apesar da derrota na última jornada, a equipa de Bruno

Neto assegurou no final, um brilhante 2º lugar. Campeonato Distrital da 1ª Divisão – 2ª Fase – Zona Norte 1ª Jornada: GRAP, 7 – UDS, 5. 2ª Jornada: UDS, 4 – Ribafria, 4. Próximos jogos 3ª Jornada, dia 21: Maçãs de D. Maria - UDS. 4ª Jornada, dia 28: Sismaria – UDS. 5ª Jornada, dia 06 Mar.: UDS – Dino Clube.

FEMININO Campeonato Distrital da 1ª Divisão – Grupo B - 1ª Fase – Zona Sul 1ª Jornada: Dom Fuas, 1 – UDS, 0. 2ª Jornada: UDS, 1 – Ribafria, 5. 3ª Jornada: Alvorninha, 2 – UDS, 2. 4ª Jornada: UDS, 0 – Dom Fuas, 1. Próximos jogos 5ª Jornada, dia 14: Ribafria UDS. 6ª Jornada, dia 21: UDS. – Alvorninha.


LUZ DA SERRA

Glebas de Magueigia: 14.4.1922 (parte II) A 14 de abril de 1922, sendo presidente da Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra José Vieira da Costa, foram sorteadas, como ficou registado em ata, as glebas dos sítios de Lomba do Sobral, Casal da Cabeça, Forno da Cal, Vale do Poço e Arranhóis, pelos chefes-defamília de Magueigia, Pedrome e Ulmeiro. As parcelas de terreno a aforar seriam entregues mediante a aceitação de determinadas cláusulas: pagamento de 1 escudo até ao dia 1 de novembro de cada ano, a partir de 1925; impossibilidade de negação de parcela atribuída em sorteio, apesar da permissão de permuta no prazo de 9 dias; obrigatoriedade de conservação de serventias; e assinatura, por si ou a rogo, do diploma em questão. Ficavam ressalvados os direitos dos proprietários que tivessem oliveiras nas parcelas a aforar. Segue a transcrição das glebas, parte II, dos seguintes chefes-de-família de Magueigia: «Numero onze, coube a Maria Antónia, solteira, residente no lugar da Magueigia, este numero compõe-se de tres glebas. Lomba do Sobral, Cazal da Cabeça e Arranhois. Lomba do Sobral, limite do Pedrome, esta gleba compõe-se de estrumeira, confronta do Norte e Sul com caminho publico, do Poente com a gleba numero dez, do Nascente com a gleba numero doze. Cazal da Cabeça, limite do Pedrome, esta gleba compõe-se de estrumeira, confronta do Norte, Sul e Poente com caminho publico, do Nascente com a gleba numero doze. Arranhois, limite do Ulmeiro, compõe-se esta gleba de estrumeira, confronta do Norte e Sul com caminho publico, e do Poente com a gleba numero doze, do Nascente com a gleba numero dez. Numero doze, coube a José Gonçalves, viuvo, residente no lugar da Magueigia, este numero compõe-se de tres glebas, Lomba do So-

FEVEREIRO

-- histórias da História --

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bral, Cazal da Cabeça e Arranhois. Lomba do Sobral, limite do Pedrome, esta gleba compõe-se de estrumeira, confronta do Norte e Sul com caminho publico, do Poente com a gleba numero onze, do Nascente com a gleba numero treze. Cazal da Cabeça, limite do [fl. 95v] Pedrome, compõe-se esta gleba de estrumeira, confronta do Norte, Sul e Poente com caminho publico, do Nascente com a gleba numero treze. Arranhois, limite do Ulmeiro, compõe-se esta gleba de estrumeira, confronta do Norte e Sul com caminho publico, do Poente com a gleba numero treze, do Nascente com a gleba numero onze. Numero treze, coube a Emília de Jesus, viuva, residente no lugar da Magueigia, este numero compõe-se de tres glebas, Lomba do Sobral, Cazal da Cabeça e Arranhois. Lomba do Sobral, limite do Pedrome, esta gleba compõe-se de estrumeira, confronta do Norte com Manuel Francisco, do Pedrome, do Sul com caminho publico, do Poente com a gleba numero doze, do Nascente com a gleba numero catorze. Cazal da Cabeça, limite do Pedrome, compõe-se esta gleba de estrumeira, confronta do Norte, Sul e Poente com caminho publico, do Nascente com a gleba numero catorze. Arranhois, limite do Ulmeiro, esta gleba compõe-se [de] estrumeira, confronta do Norte e Sul [com] caminho publico, do Poente com a gleba numero catorze, do Nascente com a gleba numero doze. Numero catorze, a José Francisco Gordo, casado, residente no lugar da Magueigia, este numero compõe-se de tres glebas, Lomba do Sobral, Cazal da Cabeça e Arranhois. Lomba do Sobral, limite do Pedrome, esta gleba compõese de estrumeira, confronta do Norte com herdeiros de Joaquim d' Oliveira, que foi da Barreiria, do Sul com caminho publico, do Poente com a gleba numero treze,

do Nascente com a gleba numero quinze. Cazal do Cabeça, limite do Pedrome, esta gleba compõe-se de estrumeira, confronta do Norte, Sul e Poente com caminho publico, do Nascente com a gleba numero quinze. Arranhois, limite do Ulmeiro, esta gleba compõe-se de estrumeira, confronta do Norte e Sul com caminho publico, do Poente com a gleba numero quinze, do Nascente com a gleba numero treze. Numero quinze, coube a Emília de Jesus, casada, residente no lugar da Magueigia, na ausencia do marido Antanásio Marques, actualmente residente nos Estados Unidos [fl. 96] da America do Norte, digo Brazil, este numero compõe-se de tres glebas, Lomba do Sobral, Cazal da Cabeça e Arranhois. Lomba do Sobral, limite do Pedrome, esta gleba compõe-se de estrumeira, confronta do Norte com herdeiros de Joaquim d' Oliveira, que foi da Barreiria, do Sul com caminho publico, do Poente com a gleba numero catorze, do Nascente com a gleba desaseis. Cazal de Cabeça, limite do Pedrome, esta gleba compõe-se de estrumeira, confronta-se do Norte, Sul e Poente com caminho publico, do Nascente com a gleba numero desaseis. Arranhois, limite do Ulmeiro, esta gleba compõe-se de estrumeira, confronta do Norte e Sul com caminho publico, do Poente com a gleba numero desaseis, do Nascente com a gleba numero catorze. Numero desaseis, coube a Manoel Francisco Gordo, casado, residente na Magueigia, este numero compõe-se de tres glebas, Lomba do Sobral, Cazal da Cabeça e Arranhois. Lomba do Sobral, limite do Pedrome, esta gleba compõe-se de estrumeira, confronta do Norte com herdeiros de Joaquim d' Oliveira, da Barreiria, do Sul com caminho publico do Poente com a gleba numero quinze do Nascente com a gleba numero desassete.

2015

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FEVEREIRO

LUZ DA SERRA

-- sociedade --

2015

Foto Memórias Desde Janeiro de 2011 que vimos publicando, todos os meses, fotografias que marcaram gerações e épocas da freguesia de Santa Catarina da Serra.

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Literatura da nossa Freguesia Santa Catarina da Serra

Carnaval

Carnaval da Escola

Está a chegar o carnaval, Que é sempre à terça-feira Junta a tua euforia, Entra nesta brincadeira. Agora é que é divertir, Assim se pode brincar, Põe uma farda à maneira, O que conta é desfilar. Cada qual com o seu traje, Onde esconde a carapaça, Com muita imaginação, E um toque da sua graça. Sai à rua como puderes, Nem é preciso brilhar, Quanto mais horrível estiveres, Mais te vão apreciar.

Este mês recordamos os festejos de carnaval da década de 90 da Escola Básica de Santa Catarina da Serra. No dia dos festejos, em fila ordenada, todos os alunos iam da sede da Escola até ao Salão Paroquial, em Santa Catarina da Serra. Aí era festejado o carnaval com direito a desfile. Eram muitos os espectadores deste pequeno grande desfile que alegrava pequenos e graúdos. Foto: EBI

Só assim nós aceitamos, Que somos todos iguais, Se juntinhos já somos muitos, Bem unidos seremos mais. Aproveita como puderes, Já não podes confiar, Se hoje é dado como certo, Amanhã pode acabar.

Minha terra, minha linda terra De teus campos e teus arvoredos Desço da Serra ao vale Ouço na aldeia o cantar do galo Ser o sol a nascer depois da alvorada Onde o fulgor da estrela-d’alva Deixou em mim um poema Esse poema és tu, linda Serra De teu nome Catarina Essa Catarina que em Alexandria Converteu os filósofos à fé em Cristo Subo a Serra Ouço o cantar do melro A voz do povo ser o brado da papoila Em Maio o florir do vale O enverdecer das árvores Ai serra minha, tão linda terra Que em ti corre água para o Lis Para o Tejo E não sei se para o Nabão Ai o amanhecer do meu lindo olhar Do alto da serra do meu enlevo na alma Estendo os olhos do coração No além contemplo o castelo de Ourém Ou a bela serra d’Aire Bebo na fonte a frescura da mãe natureza Ai como és linda, ó Serra És um jardim de Portugal.

por Lúcia Ribeiro

Arquivo Histórico Tem fotos ou vídeos sobre a Freguesia de Santa Catarina da Serra ou da Chainça? Eventos de Associações, fotografias de locais ou pessoas de referência? A ForSerra está a reunir e a catalogar fotografias sobre o passado da Freguesia de Santa Catarina da Serra e Chainça. Não ficamos com qualquer suporte (fotografia ou video ). Copiamos o seu registo para formato digital sem estragar o original. Contacte-nos e ajude-nos: www.forserra.pt - (00351) 917 480 995 forserra@santacatarinadaserra.com - Estamos disponíveis para nos deslocar a qualquer local para efectuar recolhas.

Agenda Cultural 2015 Fevereiro 14 - ASSUL Desfile de Carnaval

22 - Paróquia Santa Catarina da Serra 39ª Via Sacra Olivais a Fátima 28 - Jantar dos Davisd’s 11º Encontro

17 - Grupo de Jovens Santa Catarina da Serra Baile de carnaval

Março

21 - Ass. Bombeiros Sul do Concelho Festival de Sopas

14 - Associação Casa do Povo de Santa Catarina da Serra Festival de Sopas da Casa do Povo

Leonel Henriques Santos Jorge

CONFRARIA DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO A Direção desta Confraria presta contas relativamente ao ano de 2014 Receitas Ramo da Chainça Ramo da Loureira Ramo de São Guilherme Ramo do Vale Tacão Ramo do Vale Sumo Ramo de Santa Catarina Sub total

Despesas 26 332 306 147 78 202 1.091 Confrades 1.091,00 €

Outras Receitas Entradas de novo 103,00 € Confrades Entradas por morte 200,00 € SOMA 303,00 € SOMA RECEITAS 1.394,00€

81 Missas pelos 607,50 € 27 Confrades falecidos Outras despesas 67,85 € SOMA DESPESAS 675,35€ TOTAL

RESUMO TOTAL DE RECEITAS 1.394,00 € TOTAL DE DESPESAS 675,35 €

SALDO 718,65 € Santa Catarina da Serra, 13 de Janeiro de 2015 A Direção


LUZ DA SERRA

última

-- divulgação --

FEVEREIRO 2015


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