Julho 2016

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M E N S Á R I O D E S A N TA C ATA R I N A D A S E RRA - JULHO 2016 - 1€ PREÇO DE CAPA

EM FESTA COM MARIA SOMOS PARÓQUIA

A paróquia viveu um dia de celebração de fé, animação e convivio

Jéssica Batista

Foi já pela terceira vez que, de dois em dois anos, fizemos a festa paroquial da fé com toda a comunidade e toda a catequese que está assim também a encerrar um ano de actividades. Este ano como o tema da nossa diocese é voltado para Nossa Senhora, escolhemos o nome “Em festa com Maria” para este dia em que todos são convidados a, à volta da Igreja Matriz, celebrar a fé, bendizer a Deus por sermos comunidade, conviver e partilhar. Sem querer falar do programa em específico, quero dizer que foi um dia muito bonito. O Zelo da Comissão da Igreja a preparar a sala para a Eucaristia onde havia umas centenas de lugares sentados e onde não faltou a bonita Imagem de Nossa Senhora de Fátima rodeada de bonitos arranjos que a Maria José preparou com um carinho evidente. O ponto alto foi sem dúvida a eucaristia onde uma multidão de irmãos acorreu e onde a participação notória foi ajudada pela Ana Rita com o seu orgão e alguns jovens com violas e flautas. Para além da vivacidade das mais de duzentas crianças que dão sempre muito dinamismo a tudo o que as envolve, a presença dos catequistas dos diferentes centros de catequese, dos jovens, escuteiros, e Centro Social, que prepararam atelieres com muita qualidade pedagógica sobre Maria e a Mensagem de Fátima, foi extraordinária.

“Em Festa com Maria”

Santo do mês

Festa da Fé em Santa Catarina

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continua na pág. 3

Pensamento do mês

Festa final da EBI

Pedro Vieira - ForSerra

“A vida é a soma de todas as suas escolhas” (Albert Camus)

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Passeio Sénior

Pág. 08

Pág. 10

Juniores da UDS fazem história

Pág. 13 pub


LUZ DA SERRA

JULHO

-- família paroquial --

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4/6 – Valdo Rodrigues Marques, da Magueigia, Santa catarina da Serra, e Rita Sofia Alexandrino Brás, de São Domingos de Benfica, Lisboa. Foi padrinho: João Brás Morais Borrego; madrinhas: Andrea Rodrigues Guerreiro, Maria de Lurdes da Confiança Nabais Borrego e Vera Filipa Gomes Gaspar

Amilcar Rodrigues Vieira N - 02/05/1928 F - 22/06/2016 Juntamo-nos neste dia tão ingrato para dizer adeus a um grande Homem que para sempre será relembrado que para sempre ficará nos nossos corações eu sei que está agora num lugar melhor, a olhar por nós, de longe contudo de perto pois vive em cada um de nós, em cada memoria, em todo o momento

DR

não nos esqueceremos do nosso avô sempre a partilhar um sorriso ou gargalhada , sempre a mostrar o quanto era feliz, perto de quem mais amava e certamente, perto de quem o amava ainda mais

18/6 – Paulo Jorge Carreira Ramos, de Porto de Mós e Diana Caetano Ferreira, da Loureira, Santa catarina da Serra. Foi padrinho: Higino Vieira Ferreira; madrinhas: Maria do Rosário Vieira Ramos e Luzia Vieira Ferreira

3/6 – Mavildia da Glória Oliveira Rito, viúva de Silvino Gaspar, da Chainça, partiu para Deus aos 78 anos de idade

12/6 - Boaventura de Oliveira Domingos, casado com Laurinda Caetano Reis Domingos, de Santa Catarina, deixou este mundo na juventude dos seus 68 anos de idade 15/6 – Adelina da Conceição Neves, casada com Manuel Figueiredo do Couto, da Donairia, partiu para o céu na primavera dos seus 68 anos de idade.

22/6 – Amílcar Rodrigues Vieira, casado com Maria Inácia Relha, da Quinta da Sardinha, foi ao encontro do Pai no entardecer dos seus 88 anos de idade.

O Luz da Serra apresenta aos familiares sentidas condolências, une-se numa oração de louvor pela vida e suplica pelos irmãos que terminaram a sua peregrinação neste mundo.

aprendemos com a sua experiência e sabedoria, vivemos com a sua felicidade e alegria, e dizemos agora adeus com sofrimento e tristeza será, portanto, lembrado como o melhor amigo, companheiro, o melhor avô, bisavô , o melhor tio, o melhor pai e marido que alguma vez alguém poderia ter

Mestrado em Toronto

Notícia sobre mestrado em Toronto de ciências em administração de saúde feito pela Lina Neves, residente em Toronto natural de Santa Catarina da Serra, filha de Francisco Gonçalves Neves e Dulcelina Marques Ferreira

Serafim Oliveira Dias

Confraria do Santissimo Festas do Santissimo Sacramento - 2016 Receitas:

Há cinco anos que partiste pois o Senhor te chamou para junto dele, deixando um vazio cada vez maior no seio familiar. Apesar da separação física a tua presença continua viva e jamais te esqueceremos. Continuamos a rezar e a pedir a Deus que te dê o eterno descanso. Deus te guarde no céu como nós te guardamos no coração

Ramo da Chainça Ramo da Loureira Ramo de Santa Catarina Ramo de São Guilherme Ramo do Vale Tacão Ramo do Vale Sumo Andor do Juíz TOTAL:

575,00€ 1388,10€ 1202,80€ 1207,10€ 660,80€ 792,50€ 220,00€ 6.109,30€

Despesas:

Baptismos no estrangeiro

Foram batizados no dia 5 de Junho de 2016, na Paróquia de Notre Dame du Perpétuel Secours na cidade de Hamilton, Canadá, Leilanie Santos Nshimiyimana, Eliane Santos Nshimiyimana e Nolan Santos Nshimiyimana filhos de Eugénia Margarida Neves dos Santos e Eugène Nshimiyimana (família de Maria das Neves Ribeiro e David Rodrigues dos Santos). Foram os padrinhos das meninas Fernanda Cadete e Denis Ntivunwa e do menino, Nuno David Neves dos Santos e Liliane Safari. Que Deus continue a abençoar esta família na fé cristã.

Convívio Vicentes

Se és da Família Vivente tráz o almoço e junta-te a nós no almoço convívio no dia 14 de Agosto de 2016, na Senhora do Monte junto à Capela. Para algum esclarecimento contacte: 917142339 / 916188628

Convívio nascidos em 1946

Se pertences ao grupo dos nascidos em 1946 junta-te a nós no dia 15 de Agosto, nas festas de Santa Catarina. Para mais exclarecimentos: 937598366 / 966007170

Coleção 40 anos de Jornal Tenha em sua casa 40 anos de informação da vida da nossa comunidade.

DR

2016

Casa Paroquial Junta de Freguesia ForSerra 917480995

Filarmónica Fogo Outras despesas TOTAL:

550,00€ 155,00€ 15,00€ 720,00€

Resumo: Total de Receitas Total de Despesas Saldo Positivo

6.109,30€ 720,00€ 5.389,30€

Solicitamos aos assinantes a regularização da sua assinatura anual. Entre em contacto com a redacção, para mais informações: 917480995 luzdaserra@santacatarinadaserra.com

Ligue 112

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JULHO

LUZ DA SERRA

-- vida da comunidade --

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Ano Santo da Misericórdia

Editorial

Que significa visitar os presos? Diz na Bíblia: “Estava na prisão e vieste visitar-me”. Quem está privado da liberdade necessita de ser confortado na esperança. Por isso, em muitas ocasiões, os Papas foram visitar os presos e transmitir-lhes palavras de alento, convidando-os a aproveitar esse período das suas vidas para se abrirem a Deus. O Papa Francisco numa prisão da Bolívia disse: “Quando Jesus entra na vida de alguém, essa pessoa não fica detida no passado, antes começa a olhar o presente de outra maneira, com outra esperança. A pessoa começa a olhar com outros olhos a si própria, a sua própria realidade. Não fica presa ao que sucedeu, pelo contrário é capaz de chorar e de encontrar aí a força para voltar a começar”. O Santo Padre com as suas mensagens de encorajamento aos presos, convidanos a procurar a transformação da nossa

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Visitar os presos

mentalidade em relação aos irmãos e irmãs que estão privados de liberdade. Para a Irmã Márian Ambrósio, Superiora da Congregação da Divina Providência, visitar os prisioneiros, é uma das obras corporais de misericórdia mais desafiadoras. Todo o cristão é convidado, pelo menos uma vez na vida, a visitar uma prisão e compartilhar da dor daqueles que ali se encontram. Tal como faz o Papa Francisco, pensemos nos presos, rezemos por eles, façamos uma visita e tudo o que está ao nosso alcance. Façamos nossa, a oração do responsável máximo da Igreja Cató-

lica: “Dá-me Senhor a coragem de visitar-Te na prisão! Desejo a virtude necessária para realizar esta obra: visitar os presos. Que eu saiba participar do sofrimento daqueles que foram levados a viver esta experiência da reclusão, abandono, indiferença e até de revolta”. Fernando Valente

Pagamento de Assinaturas

Terças e Quintas Feiras, na redação (edifício da Junta de Freguesia)

Não posso deixar de manifestar a minha admiração e gratidão para com todos estes paroquianos que estão a meu lado dando dinamismo à comunidade. Até a refeição rápida servida pelos escuteiros com expediente e espírito de serviço foi um momento de manifestações de apreço pelo trabalho de uns e de outros. O meu balanço é francamente positivo e sinto que temos de olhar essencialmente para aquilo que de bom se faz e para o amor a Deus e aos irmãos com que se faz. Percebo que há muito cristão nesta Comunidade Paroquial que se preocupa e vive os acontecimentos com responsabilidade e fé. Sintome até privilegiado por poder contar com tão bons colaboradores na condução desta porção do povo de Deus. Não posso contudo deixar de lamentar alguns que não prescindiram de nada e até fizeram programas proprios e permaneceram à margem deste acontecimento. Confesso que fiquei chocado com a ausência de alguns que quando se trata de afiar a crítica maldosa, estão na fila da frente.

róquia como último recurso para a salvar, e fê-lo de modo literal quando lhe disse que abrisse as portas. É o que está a fazer depois de ter transformado uma paróquia que estava para acabar na igreja com mais vida de Marselha. O mérito é ainda maior dado que o templo está no bairro com uma enorme presença de muçulmanos, numa cidade em que menos de 1% da população é católica praticante. A vida do padre Michel Marie foi agitada. Nasceu em 1959 e tem origem russa, italiana e da Córsega. Aos 13 anos perdeu a mãe, o que lhe causou uma "fractura devastadora" que o levou a unir-se ainda mais a Nossa Senhora. Com um grande talento musical, apagou a perda da mãe com a música. Em 1977 depois de ter sido convidado a tocar no café Paris de Montecarlo mudou-se para a capital onde começou a sua carreira de compositor e cantor em cabarés. No entanto, o apelo de Deus foi mais forte, tendo-o levado a querer ser sacerdote. Em 1999 foi ordenado padre para a diocese de Marselha. Além da música, que agora dedica a Deus, também é escritor de êxito, tendo publicado já seis livros.

Claro que felizmente consigo entender o ministério que me foi dado muito para além destes percalços e até consigo ultrapassar o facto de, depois de preparar com rigor e amor uma festa de primeira comunhão, receber apenas de uma mãe uma palavra de gratidão, mas tenho que dizer que quem se sente membro da comunidade com direitos, também tem que se sentir comprometido e até renunciar a alguns projetos individuais em favor da comunidade. Foi distribuido um “flyer” sobre a paróquia, que espero tenha sido lido e que diz “A paroquia é uma casa que se abre para todos e está ao serviço de todos” mas diz também “É uma comunidade de discípulos missionários em que todos os fiéis são chamados a participar da vida comunitária e da missão de levar o Evangelho a toda a gente. A Paróquia somos nós”. Perdoem-me este desabafo e o que mais importa eéque cada um cultive a humildade e a obediencia para que a comunidade seja aquilo que tem que ser, aquilo que Ele quer que ela seja para cumprir a missão

Continuação da página 1

P. Mário de Almeida Verdasca

Pároco e director do Jornal Luz da Serra

que lhe cabe. Esta missão que é urgente pois o mundo de hoje precisa de Jesus e da comunidade, mais que tudo. Com carinho muito especial por todos e cada um dos paroquianos de Santa Catarina da Serra.

Um sacerdote está a dar que falar em Marselha, cidade do Sul de França. E pelos melhores motivos. Quando em 2004 chegou à paróquia de S. Vicente de Paulo no centro de Marselha, a igreja estava fechada durante a semana e a única missa dominical era celebrada na cripta para apenas cerca de 50 pessoas. Segundo o que conta, a primeira coisa que fez foi abrir a igreja todos os dias e celebrar no altar-mor. Agora a igreja fica aberta quase todo o dia e é preciso ir buscar cadeiras para receber todos os fiéis. Mais de 700 todos os domingos, e mais ainda nas grandes festas. E o padre Michel Marie Zano:i Sorkine converteu-se num fenómeno de massas não só em Marselha mas em toda a França, com reportagens nos meios de comunicação de todo o país, atraídos pela quantidade de conversões. "Levar a Deus todas as almas que seja possível" é o seu principal objectivo como sacerdote. Para isso procura estar muito presente, para atender quem com ele quer falar ou confessar-se. Para além de zelar para que a sua igreja esteja sempre limpa e acolhedora,O bispo mandou-o para esta pa-

DR

Um novo "cura de Ars"

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LUZ DA SERRA

JULHO

-- comunidade --

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Notícias Diversas

2016

Tradição das poceiras da Loureira

Papa revela que vem a Portugal 2017 – Centenário das Aparições O Papa Francisco disse a Cristina Sá Carvalho, no Congresso Internacional de Catequese, em Roma, que vem a Portugal em 2017, data em que se assinala o Centenário das Aparições de Fátima. “Eu disse-lhe que esperávamos por ele em Fátima. Ele estava a olhar para mim, a sorrir, parou um bocadinho, recolheu-se para pensar, e disse-me: em 17”. “Foi uma oportunidade curta no tempo mas muito intensa porque ele olha nos olhos das pessoas”, adianta a psicóloga, responsável pelo setor da Catequese no Secretariado Nacional da Educação Cristã, que integrou o grupo dos congressistas que cumprimentaram o Papa nesse encontro. D. António Marto, bispo de Leiria-Fátima, confirmou esta terça-feira à Agência ECCLESIA, que “o convite oficial da Conferência Episcopal Portuguesa já foi feito”, acrescentando que tem de ser “com tempo” para ir ao encontro da “agenda do Papa”.

Há 24 anos, que o povo da Loureira mantém a tradição das poceiras no desfile da festa do Divino Espirito Santo, que acontece de 4 em 4 anos. Este projeto foi iniciado por três senhoras da Loureira e a elas se quiseram juntar jovens, crianças e adultos, tornando o desfile mais rico e cheio de cor. Queremos homenagear As senhoras da nossa terra São do lugar da Loureira Santa Catarina da Serra

Imagem de Nossa Senhora de Fátima será levada à Jornada Mariana a pedido do Papa Em resposta ao desejo do Santo Padre Francisco, a Imagem de Nossa Senhora do Rosário de Fátima que é venerada na Capelinha das Aparições estará em Roma a 12 e 13 de outubro, na Jornada Mariana promovida pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização. No dia 13 de outubro, junto da Imagem de Nossa Senhora, o Papa Francisco fará a consagração do mundo ao Imaculado Coração de Maria. A Jornada Mariana é um dos grandes eventos pontifícios previstos no calendário de celebração do Ano da Fé e congregará em Roma centenas de movimentos e instituições ligadas à devoção mariana.

Lúcia da Conceição Ribeiro Deu ideias e trabalhou É exemplo de coragem E esta festa mudou

Com a sua inteligência E a bênção do Espirito Santo Já não vão deixar morrer Este projeto de encanto

Maria da Conceição Ribeiro Passou a vida a trabalhar Tem Deus no seu pensamento Sua vida é de louvar

Desfilar tudo alinhado Requer muita concentração Não é só pelas poceiras Mas pela bênção do pão

Maria Inácia Ribeiro É uma senhora querida Humilde e trabalhadora É um exemplo de vida

Fátima: Vaticano atribui título de «Basílica» à igreja da Santíssima Trindade O Vaticano, através da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, concedeu o título de “Basílica” à igreja da Santíssima Trindade, dedicada em 2007 no Santuário de Fátima, revelou o bispo diocesano. D. António Marto, responsável pela diocese de Leiria-Fátima, considera que a designação, atribuída após pedido formal endereçado pelo prelado em fevereiro de 2011, vai dar “maior visibilidade” à mensagem das aparições da Cova da Iria. Entre janeiro e maio, taxa turística em Lisboa rendeu 3,88 milhões A taxa turística de Lisboa, aplicada sobre as dormidas, rendeu 3,88 milhões de euros à Câmara entre janeiro e maio, divulgou hoje a autarquia, prevendo que os sete milhões de euros estimados para este ano sejam "claramente ultrapassados"

O projeto das poceiras Foi pensado com rigor E para que desse frutos Foi preciso algum suor

Óbidos admite processar estado por praga de moscas: A Câmara de Óbidos admite processar três organismos estatais responsáveis pelo licenciamento de um aviário alegadamente responsável por uma praga de moscas. Em causa está um aviário de exploração de perus, da Sociedade Avícola Avarela, Lda, que, apesar do parecer negativo da Câmara de Óbidos, viu a sua atividade licenciada.

Agora que está lançado E as obreiras velhinhas Passaram o seu saber Às jovens suas vizinhas

Agarraram com firmeza Tudo fazem com amor Porque querem desfilar Na presença do Senhor

Obrigado a todas Vós Obrigado a quem nos guia Obrigado Espirito Santo Pela tua companhia. Lúcia Ribeiro

O que aconteceria se um protestante sério, sedento pela verdade fosse estudar as raízes da Igreja Católica e sua origem na era apostólica e nos primeiros séculos? Nos Estados Unidos, berço do protestantismo moderno, um fenômeno está acontecendo, segundo Janina Quintal, em artigo escrito ao Universo Católico, uma série de renomados pastores e estudiosos do mundo protestante retornaram ou vieram ao seio da Igreja Católica. A vinda dos pastores à Igreja de Cristo arrebata considerável número de outros fieis evangélicos, outrora anti-católicos. Eles profes-

sam seu testemunho em revistas, livros e na internet. Segundo Janaina Quintal os convertidos foram “surpreendidos com a Verdade” ao estudarem os escritos dos Pais da Igreja e Cristianismo primitivo. Com o pontificado de Francisco a distância entre Igreja Católica e igrejas evangélicas tem diminuído. Durante a Jornada Mundial da Juventude o pontífice rezou com um pastor e fieis da Assembleia de Deus um Pai-Nosso quando visitava a comunidade de Manguinhos. Foi o líder protestante que quis esperar o papa em frente ao seu templo.

Foi da JMJ que uma história comovente despontou. A conversão de Eduardo da Silva à fé católica aconteceu 135 dias após ter emocionado o mundo quando apareceu segurando um cartaz de acolhimento ao Papa Francisco durante a Missa de Envio da Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, em julho. Dizia a peça : “SANTO PADRE, SOU EVANGÉLICO MAS EU TE AMO!! ORE POR MIM E PELO BRASIL! TU ÉS PEDRO…”

Dr

Pastores Protestantes retornam à Igreja Católica

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JULHO

LUZ DA SERRA

-- correio do leitor --

2016

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Família, encanto de Deus, saúde o mundo

África Suplicante Maria Primitivo

É simplesmente doloroso , e cada vez mais, falar de África. Nem toda com igual nível de fome, embora em todos os seus países, existam grandes franjas de pobreza. Mesmo assim nenhum se compara á infelicidade de um TOGOBENIN, ou mesmo o GHANA. Para nenhum destes se organizam excursões, ou viagens de turismo. É a principal razão de eu nunca ter convidado nenhum dos bons jovens, rapazes ou meninas que me abordavam de dentro e fora da paróquia para lhes arranjar uma oportunidade de prestar um serviço e dar uma experiência preciosa. Quem me dera que lá houvesse condições para os receber. Pobres jovens, como ficariam frustrados. Tê-los – ia levado todos, se tal pudesse ser. Se vissem as casas onde viviam muitos missionários, e as dimensões das casas das Irmãs. … estavam a começar a construir algumas novas instalações que Deus sabe quando estarão prontas, pois o dinheiro ia da Europa principalmente, e sabemos as condições em que esta se encontra. Os que ajudam os pobres, são sobretudo os pobres ou de pouca riqueza, porque os ricos nunca são os mais generosos e condoídos. É certo que entre nós temos gente com

Ficha Técnica Jornal Luz da Serra Nº 522 - Julho de 2016 Ano XLI ERC 108932 - Depósito Legal Nº 1679/83

dificuldades, eu sei, mas comparado com aquilo, nem os ricos que lá vivem alguma vez terão, com o ritmo que as coisas levam, o que têm os nossos mais pobres. Não altero nada a realidade, e a dor na alma que me acompanha, não pode ter cura, porque o meu coração não muda. Todos os dias lá morrem crianças com fome e doenças que com dez euros se curavam. Como se conservam frescas na memória as imagens de vergonha mundial, aquelas que fazem sangrar o coração do Papa, a quem só falta poder despir a batina para poder acudir aos pobres. É o pedinte evangélico de quem se gosta mas não se faz o que pede e que é essencial na vida do cristão. Tantos milhares têm morrido no mar depois de se empenharem até ao não imaginável com cêntimos juntos entre amigos vizinhos e familiares, para fazer face á uma viagem clandestina até ao Ocidente para conseguirem uma vida melhor. Pagam a viagem para serem emborcados ao fundo em alto mar. e ninguém falou disso. Silêncio absoluto e já lá vão largos anos. Mas muitas outras coisas de bradar aos ceus lhes têm sido feitas sem poder de denúncia por parte deles. Está ainda na memória de muitos o sangue derramado

País, sem paixões que não sejam o bem comum. O povo também se queixa desta barulheira sem sentido e passa a desligar o botão a um programa que lhe era essencial. Espirito de Família se pede em honra da mesma, na assembleia da república. Pensem no povo, como os bons pais devem pensar na família. Há coisas que são de sempre e não se compadecem com certas mudanças inventadas ou importadas. A dignidade da pessoa humana, é muito delicada e ressente-se quando lhes falta o respeito. Evolução sim. Desmando não. Ninguém toque no intocável. A Família constituída com seus direitos e hábitos sadios é o maior tesouro de qualquer país civilizado. Fica aqui o apelo aos homens nao digo do poder, mas deste serviço que deve ser governar. Aos jovens que namoram ou se preparam para formar uma família, e aos casais, no sentido de se entenderem, desculparem e amarem. Nenhuma família seja uma miniatura da assembleia da república, mas um raio de luz a brilhar na sociedade tão escurecida. Hoje saiu isto. Cada fruta em sua época.

mais feia do nosso vocabulário. E creio na conversão á verdade e reto caminho dos governantes das Nações. O mundo está na sua crueza, contra a Família, mas a Família vai tornar-se a consciência sábia da ignorância dos governantes. Sinto sinceramente, a visível ignorância da maior parte dos políticos. Não se conhecem a si mesmos e muito menos conhecem o povo. Nisso acreditemos que é verdade. Fazem barulho a mais e não respeitam nem as crianças que à hora dos noticiários, se apercebem da falta de educação que vai por lá na assembleia. É uma escola que ensina o que não se deve fazer. Evitem-se atitudes desta natureza e não se faça da assembleia aulas de mau humor, de tanta falta de verdade, e bom relacionamento. A Família dos políticos não deve ser um charco onde se mete o sujo desta classe, com o límpido que pode existir por ali e existe. Mas os ânimos exaltados fazem ferver a água na panela até saltarem os testos e deixar tudo escaldado. Não é o exagerado tom de voz que dá razão a ninguém, nem compõe a vaidade de quem se julga o melhor. Pense-se no que é a sua realidade como nome de um

a quando de uma revolução que terminou até hoje em ditadura. Diz-se que o não é, mas continua sempre a mesma governação, certo que não há produção interna. A riqueza do solo não existe para a agricultura. Arenoso e sem água. Que martírio a sede, a falta de água, meu Deus. Que saudades de dar um copo de água da torneira da casa ás crianças e adultos que iam á missão distante pedir a graça de um copo de água. Eram os mártires missionários quem faziam os furos e davam trabalho aos homens que os ajudavam, para os ajudar na sua miséria. Mas água que ninguém usaria aqui, pois era salgada. Mesmo á distância era fornecida do mar via subterrânea e profunda. Só para cozinhar e não havia para todos mesmo assim. Mas não falta exploração grave nesta hora, e ninguém reclama a sorte desta gente. Outros continentes arranjam forma de se encherem á custa do que por lá vão pesquisando e lhes interessa no crescimento dos seus países. E nem um trabalhador de lá. Ignora-se onde fazem a sua vida diária. Só passam sem cessar dia e noite comboios carregados de sacos de cimento das pedreiras onde o fabricam e extraem. Isto é sabido pelos grandes do dinheiro e não denunciam. Não arriscam por estes desgraçados que nem têm um

Batizaram-se na última vigília Pascal que lá passei uns oitenta adultos Só na Paróquia de S; FRANCISCO DE ASSIS. Não havia fotógrafos, mas o vínculo do sacramento era a memória do momento. Poucos rostos de adultos batizados naquela célebre noite vinham de receber o Sacramento sem as lágrimas lhe correrem rosto abaixo mas de alegria. Não havia flores na Igreja nem água para lavar uma vez por festa aquele chão que lhes era tão querido, mas a sua fé era um ornamento precioso que valia mais que tudo o que lhes faltava. Como não gostar e ficar com o coração em pedaços ao deixar aquela gente que nem sabia que era tão pobre de bens materiais e tão rica de fé e costumes.

tostão para poderem mexerse. Eles não têm os olhos fechados. Somente não têm nada a que se agarrar em sua defesa e uso da justiça. Os missionários não podem agir. Serão de imediato postos na rua ou presos, mas ai daquele povo sem a mão do missionário. E são tão poucos…. Os que vão ficando são os naturais de lá, preparados para evangelizar o seu povo e estes morrem á fome como me dizia há pouco um santo bispo daquela diocese. Pedem para os recomendar muito a Nossa Senhora em Fátima. O Benin tem alguma diferença, embora pouco significativa. É mais central e tem algum comércio que fornece os países vizinhos em materiais indispensáveis fixam-se ali, porque são cristãos convictos e muito fiéis que resolveram com a acão da Igreja ajudar deste modo a evolução da terra. Mas não vamos pensar que é gente de altas habitações e luxos. A gasolina continua a ser vendida à beira da estrada principal, em garrafinhas de plástico de todos os tamanhos. A poluição é horrível e fora da capital Cotonou, assim se fala mas não se escreve bem assim. Não quero falta de verdade, mas no momento não me recordo bem se tem outra vogal. Mas as pessoas adultas preparam-se para o Batismo com tal seriedade e exigência de anos, que impressiona.

Continuo até que tenha vida e forças a recolher ajuda material e orações como pedem aqueles irmãos que jamais deixarei de amar e defender. Este mês vieram de uma anónima da Loureira, 20 euros. De outra da Fátima 45 euros, um homem da nossa paróquia 25 euros, do Arrabal, um casal 40 euros. Mais virá pois Deus Tudo regula e sabe melhor , o bem que espera de nós no sentido da partilha e que o pouco com ELE faz maravilhas. Bem hajam e contemos com as bênçãos do alto como orvalho para as nossas vidas com espinhos também, mas privilegiadas em relação a tantas. A amiga. MC.

DR

O mundo é, ou devia ser uma família, com estes predicados. Implicam muita coisa, que de uma ou de outra maneira escapa à humanidade. Sempre o mal andou a perseguir o bem em todos os tempos. Tenta esfarrapar a roupa limpa no estendal do mundo. O Seu Criador está atento e como deixou o homem livre, deixa-lhe margem para fazer uso dessa liberdade. Acontece que este a usa no sentido inverso. Querendo que seja Família, este tenta desfazê-la. Exigindo Amor, converte a vida em egoísmo. Não precisamos sair fora do nosso contexto social, salvando com todo o respeito as exceções, que ainda existem e serão fermento na massa. Mas sejamos sinceros. Também honestos. Como parcela deste globo terrestre, será que não olhamos demasiado só para nós? Que o espelho a que nos vemos, só mostra um pedacinho do nosso corpo e nada da nossa alma? Eu creio na minha paróquia, com a mesma fé que creio na VIDA ETERNA. Sei que nela existe a força das origens com que foi gerada e construída. Desenvolvida, cultivada. Creio na força do Bem, que há -de vencer o mal, no AMOR contra todo o ódio, a palavra

Maria Primitivo

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Os textos assinados e publicados no jornal LUZ DA SERRA – que podem ou não traduzir a linha de orientação deste jornal – são da inteira responsabilidade dos seus autores.


6 Santo do mês

SANTA ISABEL DE PORTUGAL

Isabel, nome também de sua tia, santa e irmã da avó paterna, Dona Violante, nasceu, muito provavelmente, em Saragoça, Reino de Aragão, a 11 de Fevereiro de 1270. Era filha de Pedro III, o Grande, e de Dona Constança de Sicília. Corria-lhe nas veias, pelo lado de seu pai, sangue das casas de Hungria e de Este, enquanto pelo lado materno descendia de Manfredo de Nápoles e Sicília e de Dona Brites de Sabóia, seus avós. A menina, uma entre vários irmãos, era bonita e atribuiu-se-lhe logo na infância, vivida em boa parte em Barcelona, o gosto pela oração, o poder cândido de gerar afectos e reconciliações, a bondade ingénua e a inteligência promissora. Não admira, pois, que estas virtudes tivessem desencadeado, em várias Coroas do Ocidente Cristão, o desejo forte de a colher como rainha. Recaiu, porém, a sorte, como se sabe, sobre a corte portuguesa. Com efeito, em 1279, subira ao trono D. Dinis, monarca culto, poeta, trovador, neto de Afonso X, o Sábio, célebre pelas suas Cantigas de Santa Maria. O jovem rei contava, então, dezanove anos e ponderando, entre outras, razões de Estado, decidiu escolher para sua mulher a filha do Rei de Aragão. No dia 11 de Fevereiro de 1281, em Barcelona, realizou-se, por procuração, após copioso intercâmbio epistolar e documental, o matrimónio que seria consumado passado pouco mais de um ano, na Vila de Trancoso, no mês de Junho. Entretanto, jornadas, festas, e cerimónias à parte, certo são que no fim desse ano de 1282 já Dona Isabel de Aragão, es-

-- sociedade -posa legítima de D. Dinis, estava com a sua corte, em Coimbra, onde iniciará uma vida cheia de magnanimidade e santidade. Aqui, a menina casada se fez mulher, mãe, dos filhos Constança e Afonso, futuro Afonso IV de Portugal, rainha e santa. Piedosa, de suprema caridade e devota particularmente da Virgem Santíssima, de Santa Clara e de São Tiago, cujo túmulo visitou, em Junho de 1325, a vida terrena de Isabel permanecerá eternamente ligada à acção virtuosa de “praticar o bem sem olhar a quem”. A sua memória é perpetuada pelas esmolas, oferendas, cuidados, curas e milagres, com que enchia as mãos e os corações de homens, mulheres e crianças pobres, enjeitados, famintos, leprosos, doentes, cegos. Paralelamente, com as suas preces e diplomacia, espalha a concórdia e a paz, ora entre o marido e o filho, ora entre este e o neto, ora entre reinos e outros parentes. Precoce mas duradouro foi o seu casamento. Durou cerca de 44 anos e só a morte do Rei, no dia 7 de Janeiro de 1325, separou para sempre os cônjuges reais. Viúva, a Rainha Dona Isabel veste a partir dessa data o hábito humilde das religiosas de Santa Clara, “um véu sem votos”, e fixa morada em Coimbra, ou seja, no paço que tinha junto do mosteiro das Clarissas, fundado por D. Mor Dias em 1283. Sobreviveu ao marido pouco mais de dez anos, chora a morte de netos e, em Dezembro de 1327, faz o seu segundo e último testamento pelo qual entrega o seu corpo, num túmulo de pedra branca, à igreja do mosteiro de Santa Clara, o seu mosteiro. Entre o paço e o convento, ou melhor, “com um pé no mundo e outro na casa de Deus”, Dona Isabel ia juntando os deveres do trono aos prazeres e devoções dos altares, dos cantos e de Jesus Cristo. Sucediam-se os dias e as orações, os jejuns e as obras pias, a fadiga, e a velhice. Em Junho de 1336, Dona Isabel é informada de que seu filho iria bater-se em guerra com o neto D. Afonso XI de Castela. D. Afonso IV estava, então, com a sua corte em Estremoz e a Rainha, mãe e avó, apesar

JULHO dos seus 66 anos de idade, empreende uma penosa jornada, de dezenas de léguas, de Coimbra até àquela terra alentejana. Chegou já doente e desfalecendo, pouco a pouco, na companhia de seu filho e nora Dona Beatriz, expirou a 4 de Julho. No dia seguinte, o Rei, dando cumprimento às vontades últimas da mãe, ordena a trasladação do cadáver para Coimbra, onde chegou no dia 11. Sucedem-se, então, solenes exéquias e, por fim, o túmulo é depositado na capela que a Rainha havia mandado construir no convento de Santa Clara. Chegava para Dona Isabel um tempo novo. Com todos os puros de coração, bem aventurados por Jesus Cristo, ela precisava de subir ao Céu “para ver mais longe e fundo”. Na terra, o povo começava a venerar os seus restos mortais, presta-lhe culto, acredita em milagres e na sua santidade. Por tudo isto, D. Manuel solicitou à Santa Sé a sentença de beatificação concedida pelo papa Leão X por Breve datado de 15 de Abril de 1516. Declara-se, então, fundada, na Diocese de Coimbra, o culto religioso da Beata Isabel difundido por todo o Reino em 1556 e fervorosamente praticado, sobretudo, pelas gentes da cidade. Já no século XVII, a 26 de Março de 1612, procedeu-se à abertura do túmulo tendo declarado quem viu que se achava inteiro e incorrupto. A Rainha era Santa. Assim, passados pouco mais de dez anos, mais precisamente em 25 de Maio de 1625, o Papa Urbano VIII canoniza-a solenemente, enquanto o Rei Filipe III, no dia 14 de Julho do mesmo ano, proclama-a Padroeira de Portugal.

Pedro Vieira - ForSerra

Pedro Vieira - ForSerra

O terminar do ano letivo na escola da luz- A.P.S Chainça

Foi no dia 17 de junho, que as crianças da escola da luz e alguns pais se levantaram bastante cedo para poder aproveitar este dia. Cerca das 7 e meia da manhã todos bem dispostos fomos rumo a lisboa, pelo caminho cantamos, rimos e observavamos as paisagens pelo vidro do autocarro. Por volta das 10 horas os meninos do CAF foram ver o museu da marinha, o entusiasmo e a curiosidade era muita para conhecer algo novo. Enquanto estes viajavam pelos mares da marinha, as crianças do pré escolar viajaram também mas pelo mundo dos sonhos, entramos assim na terra dos sonhos, onde sonhamos, sorrimos, onde as crianças tiveram oportunidade de viajar e andar nas nuvens. Não foram só as crianças do pré escolar que tiveram direito a entrar neste mundo mas também os meninos do CAF. Foi um momento mágico onde refletiram e falaram sobre os sonhos de cada um, porque afinal o sonho comanda a vida. Depois do passeio anual e para terminar este ano letivo, no dia 29 de junho foi a festa da nossa escola onde pais e a equipa educativa se juntou para mostrar o que as nossas crianças fizeram. Primeiro houve um momento das crianças da creche, onde cantaram, dançaram e os pais com um sorriso de orelha a orelha por ver os seus rebentos. Posteriormente foi feito um teatro de fantoches que as crianças dos três e quatro anos fizeram, a história tinha sido inventada pelos pais numa reunião. Os pais ficaram fascinados e a expressão das crianças era de felicidade. Por fim, cinco das nossas crianças vão “voar” para outro ninho e houve um momento que foi delas e apenas delas onde cantaram, receberam as pastas e tiveram oportunidade de ter os seus pais presentes neste momento. Estas crianças deixaram um pouco deles e levam um bocadinho de nós, a marca ficará sempre no nosso coração. Com toda a certeza que um dia irão voltar com a energia que cada um tem. Assim terminou um ano letivo cheio de desafios, histórias sorrisos e lágrimas. Tentando fazer sempre o melhor, viver e aprender com a essência que cada criança tem. Um colaborador daAPS Chainça

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Rancho Folclórico de São Guilherme

Carta de um crismando ao Atividades do Rancho bispo D.António Marto Folclórico entre 28 de maio e 2 de julho de 2016 Caro amigo Bisto D.António Marto,

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O período acima mencionado foi de marcado labor para o grupo folclórico sediado em Magueigia, União das Freguesias de Santa Catarina da Serra e Chainça, Leiria. Assim, nos dias 28-29 de maio, sábado e domingo, respetivamente, do corrente ano de 2016, o conjunto participou na segunda edição da recriação histórica realizada, por iniciativa da Câmara Municipal de Leiria, entre a Praça Rodrigues Lobo, onde grupos folclóricos, incluindo o de São Guilherme, tinham tendas para a comercialização de produtos agrícolas diversos, entre outros, e o Marachão, onde se localizavam as tascas dos mesmos. Nesse amplo espaço, o Rancho pôde fazer algumas demonstrações musicais e de dança. Em junho do corrente ano, notou-se, face ao mesmo período do ano transato, um aumento da participação do grupo de São Guilherme em várias atuações, designadamente em hóteis fatimenses, para regozijo de grupos de turistas estrangeiros, caso de franceses. De facto, desde os primórdios do conjunto, nos anos 60 do século XX, a participação em espetáculos em unidades hoteleiras tem sido constante.

No dia 2 de julho, o Rancho Folclórico de São Guilherme, à semelhança do ano anterior, participou numa peça teatral, previamente preparada e ensaiada por Sofia Neves, do Leirena Teatro, Leiria. Foi muito apreciada e aplaudida pelo público santacatarinense presente. A temática incidiu, este ano, na emigração, em massa, nos anos 60 do século XX, de serranos para França.

XXXI.° Festival Nacional de Folclore - 31 de julho

No próximo dia 31 de julho, domingo, o Rancho organizará, em Magueigia, no espaço do Núcleo Museológico e Etnográfico, mais conhecido por "Casa-Museu", o 31.° Festival Nacional de Folclore, que contará com a presença, além do grupo de São Guilherme, dos seguintes conjuntos: Rancho Típico de Esposade, União das Freguesias de Custóias, Leça do Bailio e Guifões, c. Matosinhos; Rancho Folclórico de São Julião, União das Freguesias de Vila Nova de Famalicão e Calendário, c. Vila Nova de Famalicão; Grupo Folclórico "Os Moliceiros de Ovar"; e o Rancho Folclórico de Torres Novas. Um membro do grupo

PASSEIOS PEDESTRES Próximos passeios: Todos os segundos Domingos de cada mês, pelas 08h30 Ponto de Encontro Igreja Paroquial de Santa Catarina da Serra

10 de Julho 14 de Agosto

Eu sou a Daniela Santos, tenho 17 anos e sou da Paróquia de Santa Catarina da Serra, da diocese Leiria-Fátima. Uma comunidade cristã é constituída por três dimensões: mistério acreditado, mistério celebrado e mistério vivido. São estes os três pilares da igreja. Assim, o mistério acreditado compreende a liturgia catequética. Por dentro da palavra “catequese” esconde-se a palavra “eco”, ou melhor, esconde-se o “ecoar de algo”. Este algo, na nossa tradição cristã, é a Palavra divina que ecoou sobre nós na pessoa de Jesus Cristo. Cristo foi aquele que fez ecoar de modo mais forte e profundo o “eco” no projecto de salvação do Pai. Na tradição cristã antiga, os catequistas eram os bispos, presbíteros e diáconos. Nos dias de hoje, os catequistas podem ser outras santas pessoas que fazem ecoar aos ouvidos e ao coração dos ouvidos dos ouvintes o mistério vivenciado na Liturgia. Ao mistério celebrado pertence a liturgia eucarística. A Eucaristia é o pão vivo que desceu do céu. Jesus afirmou “O meu Pai é quem vos dá o verdadeiro pão do céu, porque o pão de Deus é o pão que desce do céu e dá a vida ao mundo.” É assim um mistério inesgotável sendo revelado pelo Evangelho como dom que vem do Pai, do Filho e do Espirito Santo. Durante a Última Ceia, Deus encontrou-se muito próximo do homem quando Cristo revelou a dimensão do infinito amor de Deus dizendo “Isto é o meu corpo que será entregue por vós.” Deste modo, a Eucaristia é o ponto máximo da autocomunicação de Deus, “a presença viva e real do amor de Deus.” Deus é amor e amar significa doar-se, entregarse, ir ao encontro do outro

sem interesse próprio. E por fim, no mistério vivido incorpora-se a liturgia sociocaritativa. A fé que tem origem no Amor de Deus por nós exprime-se na caridade fraterna. Deste modo, toda a comunidade se deve entreajudar mutuamente, dividindo assim as necessidades dos mais desfavorecidos. Numa população que segue a Deus não pode haver ricos nem pobres, mas sim uma massa homogénea de pessoas boas e justas, que recebem felicidade ao ajudar o outro. Uma noite um rapaz teve um sonho. Sonhou que andava a passear na praia com o Senhor, e, no firmamento, passavam cenas da sua vida. Após cada cena que passava, percebeu que ficavam dois pares de pegadas na areia: um par era o seu e o outro era do Senhor. Quando a última cena da sua vida passou diante deles, o rapaz olhou para trás, para as pegadas na areia e notou que muitas vezes, no caminho da sua vida, havia apenas um par de pegadas na areia. Notou também que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiosos do seu viver. Isso aborreceuo deveras e perguntou então ao Senhor: - Senhor, Tu disseste-me que uma vez que resolvi seguir-te, Tu andarias sempre comigo, em todos os caminhos. Contudo, notei que durante as maiores tribulações do meu viver, havia apenas um par de pegadas na areia. Não compreendo porque é que, nas horas em que eu mais necessitava de Ti, Tu me deixaste sozinho. O Senhor respondeu-lhe: - Meu querido filho, jamais te deixaria nas horas da prova e do sofrimento. Quando viste, na areia, apenas um par de pegadas, eram as minhas. Foi exatamente aí que peguei em ti ao colo. Assim como Deus, também eu quero carregar os

que mais precisam, e neste caminho para o meu Crisma, para ser um adulto na vida cristã, eu quero pertencer à pastoral socio-caritativa. Assim como Jesus está dentro de nós, formando com Ele “um só corpo”, também eu quero que os meus irmãos e irmãs sejam “um corpo” comigo, não só para nos ajudarmos uns aos outros, mas também para sermos o Povo de Deus, aquele que vai caminhando “entre as perseguições do mundo e as consolações de Deus na sua peregrinação.” Sr. Bispo, eu sei que somos todos um pouco imperfeitos: um é por causa do dinheiro, o outro porque falta à verdade, o terceiro com o sexo, o quarto é pouco fiável, o quinto é um teimoso e o sexto sou eu. Não se pode dizer que o nosso caminho seja uma marcha triunfal. Coxeamos, andamos mancos, andamos a ver se nos safamos de alguma maneira, e deste modo, eu quero fazer o Crisma para fortalecer a minha relação com Deus. Posso andar com dores ou estar com dificuldades na minha vida, mas Deus irá ajudar-me no meu percurso aqui na Terra, pois se me faltarem as forças, eu sei que Deus também a mim me pegará ao colo, para assim poder continuar esta caminhada, uma caminhada rica em amor que será distribuído ao ajudar o restante Povo de Deus. Peço assim que me conceda o sacramento da confirmação. Com os melhores cumprimentos. Daniela Santos

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CSPSCS de férias! do Pedrogão e teve a participação de 150 pessoas que se deslocaram em três autocarros, sendo um cedido gratuitamente pela Câmara Municipal de Leiria e os restantes foram alugados. No parque, que era acolhedor, existiam muitas mesas, fornalhas para assados e um forno para a cozedura de pão. No referido dia, antes da partida, preparou-se uma alguidarada de massa de pão de trigo, levedada, para a cozedura no forno do parque e alguns quilos de febras e chouriços, cedidos pelo Sr. Augusto Gordo, da Magueigia), para os grelhados nos assadores do parque. Ocuparam-se destas tarefas, entre outras, a Rosalina, da Donairia, a Joaquina, dos Olivais, a Blandina, da Loureira, a São Alves da Junta e outras. Tivemos a inesperada visita do Sr. Presidente da Câmara, Eng. Lemos Proença e do vereador da cultura Sr. Victor Lourenço. Nos anos seguintes o evento repetiu-se e pensamos que não irá acabar. Por Domingos Marques Neves

No CSPSCS, não existe muito tempo para descanso! Mantemos atividade contínua durante todo o ano, para poder servir da melhor forma aqueles que de nós precisam. Ainda assim, não descuramos a importância de proporcionar aos nossos utentes, uma semana de descontração, descanso e lazer, longe da habitual rotina do dia-a-dia. Com este objetivo em mente, rumámos à Praia do Pedrógão, no passado dia 20 de Junho, com malas e bagagens aviadas para uma estadia de cinco dias. Entre estreantes e repetentes, foram dezasseis os utentes da instituição que participaram este ano na Colónia de Férias, aos quais se juntou uma pessoa da comunidade exterior. Estiveram acompanhados a tempo inteiro por uma voluntária e quatro colaboradoras, que se organizaram por turnos, no sentido de poder prestar o acompanhamento e apoio necessário aos utentes. À chegada, logo pela manhã de segunda-feira, estavam já à nossa espera as funcionárias da “Casa Ama-

rela” da Cáritas Diocesana de Leiria-Fátima, que nos receberam com a boa-disposição e simpatia a que já nos habituaram. A primeira manhã foi dedicada à organização das camaratas, arrumações e ambientação ao espaço. Mas porque desta vez fomos brindados com sol e bom tempo como já há alguns anos não acontecia, não se fizeram esperar os passeios ao mercado; as caminhadas à beira-mar; o descanso na areia e esplanadas; as conversas sobre a atualidade e recordações dos velhos tempos e o reviver da pesca artesanal, não esquecendo os momentos de oração diária, para os quais estavam reservados os finais de tarde. Durante toda a estadia fizeram-nos companhia os utentes do Centro Social de Alferrerede (Abrantes), que já em anos anteriores se tinham juntado a nós e na companhia dos quais disfrutámos de serões particularmente animados. Houve tempo para torneios de bingo; baile; demonstrações de habilidades e talentos

musicais que foram desde a harmónica ao fado e até uma fogueira de S. João, na qual alguns se estrearam, por nunca antes lhes ter sido permitido. Sendo certo que tudo o que é bom acaba, na hora da despedida, houve quem lamentasse o facto de não poder prolongar a estadia naquela que, por força da repetição ao longo dos anos, já vai sendo sentida como a “nossa” casa de férias. O regresso fez-se na sexta-feira, sem pressas porque, afinal, ainda estávamos de férias. Antes da chegada à instituição, houve ainda tempo para um piquenique na mata da Praia de S. Pedro de Moel e uma última tarde de esplanada. Para alguns, estas foram as primeiras férias de uma vida. Para outros, foram mais umas a juntar a muitas outras. Para todos, foi uma semana diferente, pequena, mas bastante para um regresso bem-disposto e ansiosos pelo que o resto do que o Verão ainda está para trazer. Sim… porque este, foi só o início!

terço e na procissão das velas dedicado ao Divino Espirito Santo, pelo pedido concedido neste lindo dia em seu louvor. Que os Espirito Santo os ilu-

mine a todos.

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mas todos se acomodaram da melhor forma. A meio da tarde houve o bailarico ao som da música do Isidro Alves. Em jeito de historial, este passeio-convívio dura há 24 anos. Foi no dia 26 de Agosto de 1992 que se fez pela primeira vez o “Passeio dos Idosos”, promovido pela Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra, quando era presidente da Junta o Domingos Marques e o José Ferreira e Artur Alves, tesoureiro e secretário. respectivamente. A Luz da Serra noticiou o acontecimento da seguinte forma: “ no dia 26 seguiu uma caravana de idosos da paróquia numa excursão beneficiada e promovida pelo Junta de Freguesia. Passaram pelas ruinas de Conimbriga e depois Coimbra. A seguir matas da Serra da Boa Viagem e Figueira da Foz. Foram 3 autocarros a transportar os idosos que deram largas à alegria. Tudo decorreu muito bem” No ano seguinte o passeio foi programado para o “Rego d’Àgua” junto à praia

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Passeio Sénior No dia 20 de Junho e promovido pela União de Freguesias Santa Catarina da Serra e Chainça, realizou-se o tradicional passeio-convívio das pessoas idosas destas freguesias a quem, pomposamente, chamam de “seniores”, com destinos a Peniche, com visita à Casa dos Bilros, Cabo Carvoeiro com o seu Farol, praia do Baleal e parque de merendas da Junta de Freguesia de Ferrel, onde se fez o piquenique. Teve uma participação de cerca de 500 pessoas, incluindo familiares, algumas crianças e jovens e foram necessários 10 autocarros. Os participantes com mais de 65 anos não pagaram, mas os restantes tiveram que desembolsar a módica quantia de 15,00 euros, mas ninguém regateou o preço. A saída dos autocarros, conforme combinado, foi às 0800, com regresso a casa às 21 horas, como estava programado. Tudo correu muito bem e não se registaram incidentes. No parque de merendas as mesas disponíveis eram insuficientes para tanta gente

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Festa do Divino Espírito Santo

Queremos agradecer a todas as pessoas e mordomos que nos acompanharam e pela vossa colaboração e espirito de fé na caminhada a Fátima, na recitação do

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tudo elaborado na escola primária da Loureira. Com o empenho de todos foi possível a realização desta grandiosa festa cheia de cor e alegria.

longo de vários meses, com espirito de trabalho e dedicação na confeção de milhares de flores e adornos para as tradicionais poceiras, cestas, ceirões e adro da igreja,

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No passado dia 15 de Maio de 2016, o povo da Loureira organizou a tradicional “Festa do Pão”. A comunidade da Loureira uniu-se uma vez mais ao

A comissão do Espirito Santo


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A Paróquia e a Catequese “Em festa com Maria” um futuro risonho e positivo e eles deverão ser sempre a prioridade para uma comunidade. Nunca nos esqueçamos: “Quando os jovens arrefecem, a comunidade congela”. É nossa obrigação acompanhá-los e mostrar-lhes o bom caminho. Foi ainda durante a celebração Eucarística que o grupo de Jovens JCII, Jovens em Construção II, realizou um agradecimento especial a todos os catequisandos. Apenas durante um mês de campanha, a nossa paróquia conseguiu angariar quase 300kg de rolhas de plástico, convertíveis em tratamentos para a Rute, uma menina com uma deficiência motora que a impede de ter uma vida como todas as outras crianças da sua idade. A todos os que de uma forma ou de outra contribuíram, MUITO OBRIGADO. Seguiu-se o almoço. Organizado pelos escuteiros, o almoço veio acalmar os estômagos daqueles que já há muito tempo esperavam ansiosamente. Os níveis de energia precisavam de ser renovados para a longa, cansativa e desafiante tarde de jogos. Pelas 14:30h deu-se início àquela que foi uma tarde de muita brincadeira, convívio, desafios e renovação/consolidação dos ensinamentos catequéticos. As mais de 200 crianças que participaram neste evento foram divididas por pequenos grupos cuja função era visitar diferentes postos, desafiados a completar o máximo de atividades com o maior

Jéssica Batista

A oração em comunidade e a partilha de momentos de fé são alguns dos valores que a catequese pretende trazer às famílias, sendo que assim ficou marcada a grande Festa da Fé em Santa Catarina da Serra no passado dia 19 de Junho de 2016. Antes que todas as crianças e jovens das nossas comunidades terminassem o ano letivo e começassem as suas férias com a família, a Festa da Fé foi um dia partilhado entre pais, avós, catequistas, jovens e crianças. A reunião das nossas seis comunidades, Chaínça, Loureira, Santa Catarina da Serra, São Guilherme, Vale Tacão e Vale Sumo, é a prova viva de que a oração conjunta tem um enorme poder nas nossas vidas e que esta união é um caminho certo para a felicidade. Um domingo repleto de atividades preparadas ao mais ínfimo pormenor onde nada faltou pois estávamos “Em Festa com Maria”. Ficou marcada pela homenagem às Aparições de Nossa Senhora em Fátima, pelo que pudemos relembrar os momentos em que a Virgem nos deixou algumas das maiores mensagens de vida. Tudo começou com a celebração Eucarística no Salão Paroquial, um dos momentos mais importantes da vida de um cristão, onde a de fé e harmonia pessoal são renovados. É tão bom ver um salão a transbordar de união e fiés. As crianças e os jovens foram os protagonistas, são eles a esperança de

Primeira Comunhão Viveu-se uma bonita e opulenta celebração, em que as crianças participaram alegre e dedicadamente. Prepararam convenientemente a Liturgia da Palavra e no momento do ofertório simbolicamente entregaram o seu caminho na fé, na certeza de que irão continuar caminhando, agora mais próximos de Jesus. Após o grande momento de receberem Jesus na hóstia consagrada, tocou-lhes um momento de silêncio, para que O pudessem sentir profundamente. Depois deram graças pelo

Partilhe as suas notícias Até ao final de cada mês envie para o nosso email: luzdaserra@santacatarinadaserra.com

dom da vida, por todos os que os acompanham, na firmeza que nunca caminham sozinhos. Receberam um pequeno coração de madeira que os acompanhou na procissão onde adornaram o caminho com pétalas, em sinal de louvor ao Santíssimo Sacramento. A toda a comunidade, às crianças, pais, catequistas, pároco e demais envolvidos, bem-hajam ela dedicação, pelo testemunho de fé. A mãe Dália

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No passado dia 05 de junho celebrou-se, na nossa paróquia, a Festa do Santíssimo Sacramento, na qual 38 crianças do 3º ano dos vários centros de catequese receberam, pela primeira vez o Sacramento da Eucaristia. O sol brilhava e de sorriso nos lábios, cada uma destas crianças respirava a ansiedade propícia do momento. O ambiente era de festa, pais, catequistas, familiares e comunidade quiseram acompanhar e testemunhar tão simbólico e intensa oportunidade de caminhar na fé.

aproveitamento possível. Começando pelos escuteiros e JCII, passando pela Fonte da Pinheiria, Igreja Matriz, Casa do Povo, Bombeiros, Centro Social e terminando na Loja do Meu Irmão, os grupos tiveram imensas atividades onde os seus conhecimentos relativamente a fé e dotrina foram postos à prova. Todos os grupos e seus acompanhantes estão de Parabéns pelo desempenho, sendo que nada seria possível sem a ótima organização das diferentes organizações. Temos que honrar e agradecer por estarmos inseridos numa comunidade tão jovem, dinâmica e proactiva. Tão grandioso evento apenas poderia terminar com um lanche partilhado, tal como os discípulos se sentaram à volta da mesa para tomar a refeição juntos, também nós estivemos juntos de corpo e alma. A CATEQUESE NÃO ACABOU. Muito pelo contrário, a Festa da Fé sinalizou o início de uma época onde a oração e fé devem ser alimentadas na família, em união com aqueles que vivem connosco. O nosso papel na vida dos outros deve ser ativo, de demonstração de amor e amizade, mas acima de tudo União. Rita Maia


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Festa Final de Ano na Escola Básica de SCS "20 ANOS, 20 FILMES"

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Após o espectáculo, os delegados de turma foram chamados ao palco para colocar na cápsula do tempo pequenos objetos, mensagens, fotografias dos colegas e professores. Por fim, todos se dirigiram ao jardim onde foi enterrada a cápsula do tempo. Pretende-se desta maneira, daqui a 10 anos, quando a Escola festejar o seu 30.ºaniversário, abrir essa cápsula e recordar momentos, pessoas, objectos que marcaram de alguma maneira os alunos e professores. Foi um espectáculo que ficará, certamente, na memória de todos, devido aos momentos de alegria, cor, dinâmica e acima de tudo de companheirismos, amizade e união, ao qual não faltaram uma pequena quermesse, dinamizada pelos alunos do 7.ºD, e as tasquinhas dinamizadas pela ForEscolas, alunos do 9º ano e professores e funcionárias da escola, que venderam petiscos, sopas, filhoses, bolos, sobremesas e bebidas. Rita Agrela

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Com a participação de centenas de pais, alunos, professores e funcionários, a Escola Básica de Santa Catarina da Serra, no dia 9 de Junho, realizou a festa de encerramento do ano letivo, subordinada ao tema 20 anos, 20 Filmes, tendo como principais objectivos promover o convívio e a articulação entre toda a comunidade educativa e finalizar de uma forma festiva mais um ano letivo de sucesso na nossa escola, que comemorou o seu 20.º aniversário. O evento usufruiu de um cenário hollywoodesco criado por alunos, professores e pais/encarregados de educação, com alunos do pré-escolar ao 9.º ano a desfilarem na passadeira vermelha e a serem fotografados pelos paparazzi. Alunos do 9.º ano apresentaram o espectáculo, chamando ao palco diversos grupos/turmas que cantaram e dançaram, mostrando aos pais atuações de grande qualidade, recheados de grandes dotes artísticos, potenciados pela excelência, competência e grande empenho dos alunos. Durante a realização do espectáculo, foram também atribuídos diversos óscares “os catarinos”: Melhor Guarda Roupa (Jardim de Infância da Magueigia), Melhor canção original de filme de animação (Escola 1º CEB Chainça –), Melhores efeitos especiais (5ºano ), Melhor Filme de Animação (Escola e Jardim de infância de Sumo), Melhor Direção Artística (7º/8º anos), Melhor Banda Sonora (Jardim de infância da Loureira), Melhor filme de fantasia (Jardim de infância de SCS ), Melhor canção de filme português (1º ciclo SCS ) Melhor Fotografia (6º ano), Melhor filme Drama musical (4º ano SCS )e Melhor Direção Artística (9ºano). Por fim, foi ainda atribuído o prémio Melhor Filme Musical ao grupo de funcionárias da escola que dançaram ao som da música do filme Flash Dance, que desta forma comunicaram a sua forte ligação aos alunos num momento divertido e alegre. Durante o espectáculo, alunos da escola que frequentam o Conservatório de Ourém e Fátima, encantaram todos com as suas atuações. Estiveram também presentes idosos da comunidade que participaram no projeto de alfabetização sénior na escola básica da Chainça durante este ano letivo, tendo um dos alunos seniores atuado com a sua harmónica.

A princesa dos pés pretos Aluno de Teatro representam para pequenos e graúdos

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No passado dia 1 de Junho, no âmbito da comemoração do Dia Mundial da Criança, os alunos de Teatro do 8º ano, sob a orientação da professora Dora Subtil, apresentaram na escola a peça “A princesa dos pés pretos”, Para assistir a este trabalho especial, foram convidados os alunos do 1.º ciclo da escola de SCS e idosos do Centro Social e Paroquial de Santa Catarina da Serra. A atuação do grupo entusiasmou a plateia e no final do espectáculo ganhou uma enérgica salva de palmas. Foi uma tarde de convívio e partilha, que possibilitou, de uma forma lúdica, a interiorização de valores, o desenvolvimento da criatividade, da auto-estima e autonomia. De salientar que alguns avós assistiram à peça com os seus netos, alunos da escola. No final, alunos de Teatro, com a colaboração dos encarregados de educação, ofereceram um lanche aos colegas e idosos. Professora Dora Subtil

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União das Freguesias de Santa Catarina da Serra e Chainça

Curso dos Fitofarmacos

Caminho no Vale da Mó A Junta de Freguesia procedeu ao arranjo do caminho que tem o seu início na Rua do Vale da Mó e segue na direção do centro da Quinta da Sardinha, terminando junto à casa do Sr. Luciano Antunes. A intervenção passou pela eliminação de paredes e pelo arranque de oliveiras, numa parte do caminho, e pela limpeza da via, bermas e valetas, na parte restante do caminho.

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A Junta de Freguesia tem disponibilizado de forma gratuita o Auditório da Freguesia para a realização do curso dos Fitofarmacêuticos. Já foram constituídas e finalizadas mais de seis turmas, com cerca de 18 elementos cada uma delas. Tem havido grande interesse e bom aproveitamento, além do intenso convívio entre os participantes. E o saber não ocupa lugar…

Alargamento na Pinheiria

Festival Teatro Comunitário A Junta de freguesia apoiou, pelo segundo ano consecutivo, o festival do Leirena “Novos Ventos”- 2ª edição - na nossa freguesia. Foi apresentada uma peça de teatro com o envolvimento de elementos do Coro Infantil da Casa do Povo, do Rancho de S. Guilherme e do Teatro da Eira. É que o bem estar da população não passa só pelo investimento em alcatrão ou em cimento…

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Com a colaboração do proprietário de uma parcela de terreno, a Junta de Freguesia proporcionou o alargamento de um pequeno troço da Rua de Santa Catarina, na Pinheiria. Pretende-se que esta intervenção seja um exemplo a seguir por outros proprietários. O objetivo é ir fazendo aos poucos o alargamento da Estrada Municipal de Santa Catarina aos Cardosos.

Passadiço no cemitério

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A Junta de Freguesia procedeu à execução de um passadiço no talhão 9 do cemitério de Santa Catarina da Serra, tendo em conta a erosão do solo provocada pela água da chuva num terreno que tem uma grande inclinação, o que provocava o acumular de terras, desaterro de campas ou sujidade destas. Assim garantimos mais dignidade ao local onde estão os nossos entes queridos.

Caminho em Vale Tacão

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A Junta de Freguesia procedeu à beneficiação do caminho florestal do Vale Tacão à Lagoa do Cercal. A intervenção passou pelo alargamento da plataforma da via para uma largura mínima de 4 metros, assim como a execução de inclinações transversais para garantir uma boa drenagem das águas pluviais e a execução de dois drenos para garantir a estabilidade da via.

Comemoração do Dia Mundial do Yoga No passado dia 21 de Junho comemorámos ao ar livre o dia mundial do yoga, no contacto com a natureza. A Yoga é uma filosofia de prática milenar onde o objetivo é a busca do autoconhecimento através da liberação da consciência mediante às condições impostas pelo sistema e pela vida automática que é imposta pelo mesmo sistema. O yoga melhora a qualidade de vida, promovendo bem-estar, serenidade e paz interior, proporciona equilíbrio emocional, melhora problemas de insónias e depressão, estimula a circulação sanguínea, diminui dores nas costas, melhora a postura e o fortalecimento muscular, energiza o corpo e a mente, fortalece o organismo. O parque de merendas do Vale Maior deu-nos música através do som dos passarinhos e do silêncio que o envolvia. Esta atividade era de caráter gratuito, realizámos diversos exercícios, meditámos e partilhamos almoço entre todos. Foi muito gratificante receber na atividade pessoas entre os 12 e os 82 anos. A Junta de Freguesia agradece a presença de todos.

Espaço reflexão Este espaço foi criado e será dinamizado todos os meses apresentando um texto refletivo de forma a partilhar algumas ideias,

Experienciar no mundo das formas… Vivemos diariamente nas rotinas formatadas, repetidoras e esquecemo-nos de vivenciar coisas novas, que nos alimentam a alma e o coração. A vida é apenas uma passagem e essencialmente com bilhete de “ida” que nos dá a oportunidade de vivenciar todos os dias coisas diferentes. Para que essas

experiencias façam parte das nossas vidas é essencial sair da nossa zona de conforto. Este mês lanço o desafio de experienciar momentos novos, conhecer pessoas novas, fazer coisas que nunca fez na vida. Fique atento ao que o rodeia, observe com atenção toda a envolvência e desfrute ao máximo do Novo para que possa desco-

brir partes suas e assim melhorar a sua qualidade de vida. Desejo-lhe um mês de Julho repleto de experiencias novas e enriquecedoras. Susana Laranjeiro Henriques (Técnica Superior de Educação social social@santacatarinada


LUZ DA SERRA

JULHO

-- Cultura --

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2016

Pedro Vieira - ForSerra

Pedro Vieira - ForSerra

No passado fim de semana a Forserra esteve presente na Think Conference, aquela que viria a ser uma das melhores conferências a nível Nacional. A Think Conference trouxe até Leiria os melhores especialistas de empreendedorismo digital, e não, não foi só palestras, foi também um fim de semana de troca de ideias entre oradores e participantes, esclarecimento de dúvidas, troca de contactos e até mesmo partilha de perspetivas com outros jornalistas. O evento contou com a participação de 600 pessoas, 40 jornalistas, 16 oradores e deu, não só para aprender a nível de empreendedorismo digital, mas também a nível de jornalismo. Foi um evento rico a nível de conhecimento, mas não, não fica por aqui pois esta conferência teve tudo o que poderia existir, desde o “Welcome Drink” na Sexta Feira no Hotel “Tryp”, na parte da manhã de Sábado a apresentação da “UBER” e da “Farfetch”. De seguida brindaram-nos com um “Coffee Break” e tivemos ainda a “E-Goi” e a “Up to Start”. Chegada a hora de almoço tivemos direito a desconto em alguns restaurantes de cidade que estariavam a patrocinar o evento. À tarde tivemos as palestras da “Cuckuu” e do “Paypal”, ao meio da tarde tivemos direito a outro “Coffee Break” e continuamos com “As Dicas do Salgueiro” e com o Tim Vieira. Mas não, o dia não acabaria assim, pois a organização tinha preparado para todos uma “After Party” para podermos conviver uns com os outros, podermos ver o jogo de Portugal e ainda conseguirmos estar com os oradores para esclarecer mais algumas dúvidas. No Domingo o dia começou com a “Odisseias” e seguidamente com a “Google”. Depois de mais um “Coffee Break” tivemos a “La Redoute” e a “inCentea”. Depois de mais um belo almoço tivemos a “Uniplaces” e a “InvoiceXpress” e após um último “Coffee Break” a apresentação da “Chic-byChoice” e a “FixeAds”. Quero deixar a minha opinião. Apesar das conferências terem sido bastante boas, quero também dar os parabéns aos oradores por nunca recusarem dar uma resposta, tanto nos “Coffee Breaks” como também nas horas de almoço. E assim foi viver uma grande experiência a nível de marketing digital e também a nível de jornalista. Pedro Vieira

Pedro Vieira - ForSerra

ink Conference

Acerca do artigo da Senhora Peregrina do jornal de Maio de 2016 Ex.mo Senhor Diretor

O Mensário de Santa Catarina da Serra – maio 2016 -, na 1ª página em artigo intitulado “A Senhora Peregrina”, logo no início do 2º paragrafo, refere-se à ascendência, de um dos ramos dos progenitores dos Três Pastorinhos, nessa freguesia. É verdade, mas não coincide com o que aí está escrito. Peço licença, para elucidar, até porque em 10 de abril deste ano, num encontro da família dos Pastorinhos, com a comparência de 450 pessoas, foi apresentada a nossa “Árvore Genealógica”. Nela consta o seguinte: - José dos Santos, nasceu no Ulmeiro em 1782 e casou no lugar da Loureira com Teresa das Neves, daí natural. Desta união, nasceu um filho em 1805, a quem deram o nome de António dos Santos, o qual em 17/02/1830 veio a casar com Maurícia Maria, em Aljustrel, Fátima. O casal António dos Santos e Maurícia Maria foram pais de sete filhos. Entre eles destacamos Joaquim dos Santos, que nasceu em 1835 e casou em Aljustrel, em 23/11/1864 com Maria Victória de Jesus, da Chã. Por sua vez, Maria Victória de Jesus, com quem casou, nascida em 1837 e falecida em 1900, era neta de Luís Lopes da Pinheira, casado na Loureira com Mónica Maria. Um dos filhos deste casal, Joaquim Lopes, veio a casar na Chã com Maria Victória, e é a filha deste casal que vai unir em matrimónio, em Aljustrel, com Joaquim dos Santos, que foram pais, entre outros, de António dos Santos, pai de Lúcia e de Olímpia de Jesus, mãe dos Bem-Aventurados Francisco e Jacinta Marto. Por conseguinte, na composição do sangue da família Santos, que correu nas veias dos Três Pastorinhos e corre nas veias dos seus familiares, há componentes gerados em famílias oriundas da freguesia de Santa Catarina da Serra. Aqui em Fátima, os antepassados mais recentes desta família, estavam a par deste historial, assim como não esqueceram a alcunha “Abóbora”, atribuída à família Santos, os quais a trouxeram do lugar da Loureira. Foi uma alcunha transmitida de pais para filhos, mas somente no ramo masculino. O último “Abóbora” conhecido foi o irmão da Irmã Lúcia, que emigrou para o Brasil, levando-a consigo, e encontra-se inscrita na sua pedra tumular. “Manuel dos Santos Abóbora”. Eugénia Marto, Fátima 20/05/2016


JULHO

-- Comunidade --

2016

Desportivamente Falando

Traquinas “B” (2008) Na presente época desportiva, tivemos poucos jogadores petizes, nascidos em 2009 e 2010, daí termos optado por inscrever uma equipa de Traquinas “B”. Este escalão foi constituído por 6 petizes e 7 Traquinas “B”, nascidos em 2008. Neste escalão surge o início da participação desportiva (Iniciação Ativa) privilegiando um desenvolvimento multilateral, onde o treino é rico em atividades que estimulem o desenvolvimento das habilidades motoras básicas e da relação dos jogadores com a bola. Ao nível das capacidades motoras, uma fase sensível para o desenvolvimento da flexibilidade, bem como alguns ganhos na coordenação motora e na velocidade. É uma fase onde se inicia a aprendizagem dos gestos técnicos e dos princípios específicos de jogo (definidos no modelo de formação do clube para cada escalão). O quadro competitivo, Futebol de 5, prevê uma primeira fase com um grupo de 7 equipas, disputado num sistema de todos contra todos a 1ª volta (6 jogos). Após esta fase surgem os encontros com 3 equipas que jogam todos contra todos (2 a 3 jogos por equipa no mesmo sábado). A competição a este nível é lúdica onde os jogadores devem ter oportunidade de competir sem que se dê grande importância ao resultado final do jogo.

Consultando melhor o quadro de honra no Bar dos Sócios, onde está registado o Palmarés Desportivo da UDS, fiz a confirmação de alguma dúvida que tinha sobre se alguma equipa do clube, em qualquer escalão, tinha já realizado alguma “Dobradinha”! Ao contrário do que pensava e que até escrevi no mês anterior, nenhuma equipa conseguiu o que a equipa de juniores Virgílio Gordo conseguiu em 2015/2016! Os seniores conseguiram ser campeões várias vezes. Vence- O autor ainda escreve de acordo com a antigo acordo ortográfico ram a Taça Distrital por duas ou três vezes, mas nunca na mesma época! Campeonato e Supertaça, sim! Mas a chamada “Dobradinha” é para uma equipa que ganha o Campeonato e a Taça Distrital, neste caso, ou a Taça de Portugal, no caso das competições nacionais! Assim maior, a proeza dos Juniores! Aqui deixo os resultados das finais e os nomes dos Campeões!

Traquinas “A” (2007) Este escalão foi constituído por 8 Traquinas “A”, nascidos em 2007, e 5 Traquinas “B”, nascidos em 2008. Neste escalão continua-se a privilegiar o desenvolvimento multilateral dos jovens nesta etapa fundamental para a alfabetização motora. Os jogadores deste escalão encontram-se no período pré-pubertário, sendo uma fase sensível para o desenvolvimento da velocidade, flexibilidade e coordenação. O ensino dos gestos técnicos obtém maiores ganhos do que no escalão anterior, daí ser um foco importante do treino. Quanto aos princípios específicos de jogo consolidar o ensino do escalão anterior e introduzir novos princípios. O quadro competitivo é igual aos Traquinas “B”.

Final da Taça Distrital: UDS, 3 x Sporting Pombal A, 1. Final do Campeonato Distrital de Juniores: UDS, 3 x Atouguiense, 1.

Jogadores: Dilma e Ricardo Gordo. Bruno Piedade, Simão Teixeira, Rui Ian, André Oliveira, Luís Lopes, Diogo Baptista (cap.), Diogo Lucas, Danny Costa, Marcelo Soares, Kevin, André, Dilan Gouveia, Diogo Reis, Diogo Gameiro, Gonçalo Lebre, Zé Carlos Pereira, Francisco Marto, Jorge Ferreira, Marcos Costa, Marco Ferreira e Paulo Ruben.

Equipa técnica: Diogo Camponês (treinador), Pedro Borda D’Água e Nicolau Baptista.

Benjamins (2005 e 2006) No escalão de Benjamins foram inscritos 16 jogadores, pertencentes à etapa de Habilidades Motoras Específicas. Os jogadores deste escalão encontram-se antes do pico de velocidade de crescimento, mas sendo um período em que o sistema nervoso central se encontra mais desenvolvido e por isso importante para a evolução das habilidades específicas da modalidade. Neste escalão, os princípios de jogo ensinados são mais complexos comparativamente com os escalões inferiores e existe a introdução ao modelo de jogo de Futebol 7. O quadro competitivo existente valoriza a participação desportiva ainda sem caráter classificativo, existindo 3 Torneios Distritais (com diferentes equipas) onde as equipas jogam todas contra todas a 1ª volta (cerca de 6 a 7 jogos por Torneio).

Pedro Vieira - ForSerra

Infantis Sub-13 (2003 e 2004) No escalão de Infantis foram inscritos 17 jogadores, pertencentes à etapa final de Habilidades Motoras Específicas. Os jogadores deste escalão encontram-se no início do pico de velocidade de crescimento, existindo alguma variabilidade ao nível do seu crescimento e desenvolvimento com diferenças em termos morfológicos (altura, peso, massa muscular) e consequentemente ao nível das capacidades motoras (resistência, força, velocidade). O treino assume um carácter importante para melhorarem principalmente os aspetos técnicotáticos. Neste escalão, os princípios de jogo ensinados são mais complexos comparativamente com os escalões inferiores e existe a consolidação do modelo de jogo de Futebol 7. No quadro competitivo inicia-se alguma importância classificativa. As equipas melhor classificadas passam para a fase seguinte com o objetivo de apurar o campeão distrital de infantis. As equipas que não passam à 2ª fase, disputam o Grupo B. Na presente época desportiva disputámos o Grupo B, não tendo atingidos a fase seguinte da mesma competição. Contudo, de salientar a evolução da equipa face ao modelo de jogo implementado. Mario Ferreira

3º TORNEIO INTER TERRAS Nesta altura, tudo indica que o Vale Tacão poderá fazer o Tri, mas a jovem equipa do Vale Sumo, tem uma grande palavra a dizer e até numa conjugação de possíveis resultados a própria equipa do São Guilherme tem ténias hipóteses!

1ª Jornada Chainça, 2 x Loureira, 4. Santa Catarina, 2 x Vale Tacão, 5. Vale Sumo, 2 x São Guilherme, 1. 2ª Jornada Santa Catarina, 0 x Vale Sumo, 8. São Guilherme, 1 x Chainça, 0. Loureira, 3 x Vale Tacão, 4. 3ª Jornada Vale Sumo, 3 x Loureira, 2. Chainça, 0 x Vale Tacão, 5. São Guilherme, 10 x Santa Catarina, 5.

Torneio UDS, de 1 de Julho a 12 de Agosto de 1979

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3º TORNEIO INTER TERRRAS Quando o jornal chegar às mãos dos estimados leitores, já o Inter - Terras tem terminado. No entanto as primeiras 3 jornadas, tiveram os seguintes resultados e a seguinte classificação.

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Resultados

Mais um “Feito” Histórico da UDS.

Para lá de aqui deixar os resultados das primeiras 3 jornadas, de um Torneio que tem sido marcado pelo frio, mas também pela alegria contagiante dos mais jovens e pela participação desportiva dos menos jovens, a devida referência ao primeiro Torneio então chamado entre lugares. No fundo está na génese do que é hoje o Inter Terras! Julgo que foi o primeiro torneio do género realizado na nossa Freguesia! Se o não foi, aqui o assumirei no próximo número, se alguém tiver outra ou outras informações mais credíveis. Sem fotos, mas redigido por mim próprio no meu arquivo pessoal!

LUZ DA SERRA


LUZ DA SERRA

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Seraphim da Silva, de Siróis: 1908-75

«Aos doze dias do mez de fevereiro do anno de mil oitocentos noventa e oito nesta parochial egreja de Santa Catharina da Serra, concelho de Leiria, diocese de Coimbra, na minha presença compareceram os nubentes José [Agostinho] da Silva e Iria de Jesus, os quaes sei serem os proprios, com todos os papeis do estylo correntes e sem impedimento algum canonico ou civil para o casamento; ele solteiro; de vinte e seis annos d' edade, serrador, filho legitimo de Agostinho da Silva e Paulina Maria, naturaes, elle e o pae de Siroes, onde o nubente e morador, e a mãe do Valle Tacão, todos desta freguezia, onde o nubente foi baptizado; ella solteira, de vinte e cinco annos d' edade, tecedeira, filha legitima de Manuel Ferreira e Maria Josefa, todos naturaes do Valle Tacão, onde a nubente e moradora, desta freguezia, onde a mesma

masculino, a quem dei o nome de Seraphim e que nasceu nesta freguezia às seis horas da manhã do dia quinze do corrente mez e anno, filho legitimo de José Agostinho da Silva e Iria de Jesus, jornaleiros, moradores no logal, aliás, logar de Siroes, desta freguezia, onde foram recebidos e são parochianos, elle natural de Siroes, e ella do Valle Tacão, desta freguezia; neto paterno de Agostinho da Silva e Paulina Maria e materno de Manuel Ferreira e Maria Josefa. Foram padrinhos Manuel Pereira das Neves, casado, proprietario, e Christina de Jesus, viuva, os quaes todos sei serem os proprios. He para constar lavrei em duplicado este assento que depois de ser lido e conferido perante os padrinhos só assignei com o padrinho, por a madrinha não saber escrever. Era ut supra. O padrinho (subscrição autografa): Manoel Pereira das Neves. O prior (assinatura): Joaquim Ferreira Gonçalves das Neves» (vide: Registo de batismos de Santa Catarina da Serra: 1908, ADL, Dep. IV-61-E-63, fl. 9v).

foi baptizada; os quaes nubentes se receberam por marido e mulher e, depois de dispensados do impedimento de segundo grau de consanguinidade, por especial auctorisação, em a@enção à urgente nacessidade por causa da sua extrema pobreza, os uni em matrimonio, procedendo em todo este acto conforme o rito da Santa Madre Egreja Catholica Apostolica Romana. Foram testemunhas, os quaes sei serem os proprios, Manuel Pereira das Neves, casado, proprietario e José da Silva, casado, lavrador; este de Siroes e aquelle do Valle Tacão, ambos desta freguezia. E para constar lavrei em duplicado este assento, que depois de ser lido e conferido perante os conjuges e testemunhas, só assignou comigo a primeira testemunha, por os [fl. 9v] outros não saberem escrever. Era ut supra. A testemunha (subscrição autógrafa): Manoel Pereira das Neves. O coadjutor (assinatura): Joaquim Ferreira Gonçalves das Neves» (vide: Registo de casamentos de Santa Catarina da Serra: 1897-1905, ADL, Dep. IV47-B-47, fls. 9-9v).

Apesar de o matrimónio ter ocorrido em finais de oitocentos, somente no término do primeiro decénio do século XX é que nasceu, de entre vários irmãos, o filho Serafim da Silva, mais precisamente às seis horas do dia 15 de fevereiro de 1908, tendo sido batizado, no dia 23, na igreja matriz, na presença dos padrinhos Manuel Pereira das Neves, de Vale Tacão, irmão do pároco, e Cristina de Jesus, de Siróis, viúva.

«Aos vinte e trez dias do mez de fevereiro do anno de mil novecentos e oito, nesta egreja parochial de Santa Catharina da Serra concelho de Leiria, diocese de Coimbra, baptizei solemnemente um individuo do sexo

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No ano de 1898, a 12 de fevereiro, o coadjutor do pároco Francisco da Gama Reis, Joaquim Ferreira Gonçalves das Neves, natural de Ulmeiro, casou na igreja da atual União das Freguesias de Santa Catarina da Serra e Chainça, José Agostinho da Silva, de Siróis, de 26 anos, serrador, e Iria de Jesus, de Vale Tacão, de 25 anos, tecedeira. Ele era descendente de Agostinho da Silva, de Siróis, e de Paulina Maria, da referida aldeia de Vale Tacão, mas residentes em Siróis. Por outro lado, ela era herdeira de Manuel Ferreira e de Maria Josefa, ambos naturais e moradores em Vale Tacão. Foram testemunhas do ato Manuel Pereira das Neves, de Vale Tacão, casado, proprietário, e José da Silva, de Siróis, consorciado, lavrador. De referir ainda que o clérigo responsável anotou, como se pode verificar na transcrição documental que se segue, que eram extremamente pobres.

JULHO

-- histórias da História --

O pai de Serafim da Silva, José Agostinho da Silva, viria a falecer cerca de dez anos depois, mais precisamente em 1918, com 46 anos, na sequência da epidemia provocada pelo vírus H1N1 (vide: SILVA, Vasco Jorge Rosa da, e VICENTE, Joaquim das Neves, Santa Catarina da Serra: Estudo Histórico e Documental, Santa Catarina da Serra, Junta

de Freguesia, 2013, p. 342). Por sua vez, Iria de Jesus, a mãe, feneceu por volta de 1937, em circunstâncias ainda por apurar cientificamente. Neste ano, Serafim da Silva era já casado com Júlia de Jesus, de Vale Tacão. O registo do matrimónio, no posto de Santa Catarina da Serra, está datado de 12 de novembro de 1931. Alguns meses antes, mais precisamente a 20 de janeiro, a residência do novel casal encontrava-se em construção, pois Serafim da Silva solicita à Câmara Municipal de Leiria licença para desaterrar o caminho em frente da mesma. «Tendo Sarafim da Silva, de Sirois, dessa freguesia, requerido a esta Camara para lhe ser concedida licença para desaterrar o caminho que fica em frente [fl. 29] de uma casa em construção que possui naquele lugar, venho solicitar de Vossa Senhoria se digne informar-me com a possivel brevidade se ha algum inconveniente em ser concedida tal licença» (vide: Registo de correspondência entrada: 1928-33, AJFSCS-C, fls. 28 e 29; e SILVA, Vasco Jorge Rosa da, Licenças para casas, muros e outras construções: 1929-34, in Luz da Serra, Ano XLI, n.º 520, p. 14).

Neste núcleo familiar nasceram, por ordem cronológica: Cristina, por volta de 1932-33. Faleceu, com pouca idade, de doença; Duarte, em 1936; e António, em 1939. Júlia de Jesus, ou Júlia Antónia, esposa, feneceu na transição dos anos 30-40 do século XX, tendo Serafim ficado numa situação instável e, seguramente por isso, solicitou atestado de pobreza à então Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra, presidida por David de Oliveira Neves, de Siróis / Quinta da Sardinha. O viúvo voltou a casar a 21 de novembro de 1942, com

2016

Inácia Rosa, nascida a 20 de dezembro de 1915, filha de José Marques Júnior, de Calçada, hoje União das Freguesias de Gondemaria e Olival, e de Maria Rosa (1888-1965), de Siróis. De Inácia, Serafim teve mais cinco descendentes, a saber: Olinda, nascida em 1944; David, em 1947; Maria, em 1949; Luciano, em 1952; e Zita, em 1957. Esta faleceu, carbonizada, ainda em criança (vide: Rol de confessados de Santa Catarina da Serra: 1956-58, CP, fólio não numerado).

Serafim da Silva pereceu a 15 de fevereiro de 1975, dia do aniversário, tendo sido inumado no atual núcleo cemiterial de Santa Catarina da Serra, no talhão sul / poente, R6. Na campa: «À MEMÓRIA / DE / SERAFIM DA SILVA. / N. 15-2-1908 * F. 15-2-1975. / OFERCIDA (sic) POR SEU FILHO / DAVID ROSA DA SILVA / (SIRÓIS)». Por fim, Inácia Rosa faleceu a 12 de novembro de 1978, estando sepultada no mesmo cemitério, no talhão norte / poente, C4. No epitáfio: «À MEMÓRIA DE / INÁCIA ROSA. / N. 20-12-1915. / F. 12-11-

Vasco Jorge Rosa da Silva Paleógrafo e Epigrafista Leiria - Ourém 1978. / ETERNA SAUDADE DE / SEUS FILHOS E NETOS». Colaboração, em pesquisa no Arquivo Distrital de Leiria, ADL, a 7 de junho de 2016, terça-feira, de Paula Sofia Magalhães Jorge, de Fátima.

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JULHO

LUZ DA SERRA

-- sociedade --

2016

Foto Memórias

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Literatura da nossa Freguesia O jogo da bola Isto de jogar a bola Não tem nada que saber Basta só pontapear E andar sempre a correr. É assim os amadores E alguns profissionais Para ser bom jogador É treinar cada vez mais.

Todo o poder de uma bola Que põe o campo a vibrar Com jogadores a correr E o povo todo a gritar.

Só meia dúzia é que joga Porque o resto está parado Uns vão para a esquerda e direita Outros vão para qualquer lado.

É apenas uma bola Que movimenta milhões Com alguns jovens a correr De tichart e com calções. Mas que coisa importante Dentro de alguns corações Basta um pouquinho de sorte Já se sentem campeões. Tudo muda de figura Quando há uma derrota O treinador vai para a rua E o árbitro fez batota.

Em tudo o que fazes bem Nunca vais poder falhar Pois se te apontam o dedo É para te crucificar.

DR

por Lúcia Ribeiro

festa do espitito santo anos 62

Saudação ao Emigrante

Arquivo Histórico

Tem fotos ou vídeos sobre a Freguesia de Santa Catarina da Serra ou da Chainça? Eventos de Associações, fotografias de locais ou pessoas de referência? A ForSerra está a reunir e a catalogar fotografias sobre o passado da Freguesia de Santa Catarina da Serra e Chainça. Não ficamos com qualquer suporte (fotografia ou vídeo ). Copiamos o seu registo para formato digital sem estragar o original. Contacte-nos e ajude-nos www.forserra.pt - (00351) 917 480 995

Irmão Emigrante. Vem visitar-nos e traz Alegria. Cada noite escura, traz um novo dia. Vem confiante, irmão emigrante. À tua espera…… A tua Pátria, A tua Terra…… Quanta amizade nela se encerra….. E tanta saudade…Pura sincera…. Á tua espera!...Á tua Espera!....

Bem vindo sejas…… De novo ao teu lar… sacia a fome do teu recordar. Visita festas das nossas Igrejas, E vai dentro delas…. Faz-te bem lá rezar!.... O Senhor te Abraçará , com o SEU Bem Vindo sejas . por Maria Primitivo

Encerramento do mês de Maria

As crianças e jovens da catequese do primeiro ao décimo ano do lugar da Loureira, no passado dia 29 de Maio de 2016 estiveram presentes no encerramento do mês de Maria, realizado de seguida á Eucaristia dominical presidida pelo Sr. Pe Mário. Neste dia dedicado a Maria, mãe de Deus e nossa Mãe, contamos com a participação ativa das crianças, jovens, catequistas, familiares e idosos. Iniciamos com a recitação do terço, e depois fizemos uma curta procissão com o andor de Maria, onde as crianças iam lançado pétalas de rosas. Foi um momento vivido com Fé e muita alegria.

DR

Centro de catequese da Loureira pub


LUZ DA SERRA

última

-- divulgação --

JULHO 2016


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