Jul14

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Estrela polar

Festa da Fé Família na Fé, família feliz

Miguel Marques

O céu estava estrelado nesta noite de Junho e a transparência e luminosidade desta galáxia que habitamos deixava-me contemplar a ursa maior, a ursa menor e a Cassiopeia nos seus pontos fulcrais que dão forma ao nome que as denomina. O Céu estava lindo e a noite calma sem aquele calor abafado mas com a serenidade de uma noite de primavera. A estrela polar lá estava, na cauda da Ursa menor, numa manifestação clara da sua exuberância e esplendor, mais perto da terra que as outras, pronta como sempre, a apontar o norte. Podia perceber-se, com uma atenção mais perspicaz que as constelações iam rodando lentamente à volta da estrela polar. Foi este cenário astronómico de beleza que me trouxe à memória o cântico “Estrela Polar”. Lembrei “Quando se ama aprende-se a ouvir as estrelas...” e pensei em Jesus a verdadeira estrela polar que quero para mim e para as pessoas que amo, e são muitas. Os meus olhos, abastecidos da energia do Amor que o Espírito coloca em nossos corações, riscaram na abobada celeste o rosto desse Cristo repleto de traços da bondade e da beleza e a cabeleira de estrelas de luz e cor a cair-lhe nos ombros.

MENSÁRIO DE SANTA CATARINA DA SERRA - JULHO 2014 - 1€ PREÇO DE CAPA

Festa do Espírito Santo Pág. 6

Festa de final de ano do agrupamento de escolas

continua na Pág. 3

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Pensamento do mês

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Miguel Marques

Só é útil o conhecimento que nos torna melhores. (Sócrates)

Passeio Sénior

Mais de 300 participantes no Passeio Pedestre

Jogo de futebol solidário na União da Serra Pág. 9

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LUZ DA SERRA

JULHO

-- família paroquial --

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22/12 – David Francisco Rito Neves, filha de Tony Gonçalves das Neves e de Mónica Vicente Rito, da Chainça. Foram padrinhos: Bruno Filipe Gonçalves das Neves e Cindy Vicente Rito.

Convívio anual 1957 / 2014 Ir. Júlia Conceição Neves N.7/12/1929 F.8/06/2014

7/6 – João Ricardo Mendes Patita, de Minde, Alcanena, e Carla Sofia Marques dos Santos, do Cercal, Santa Catarina da Serra. Foi padrinho: Davide Gonçalo Santos Ferreira; madrinhas: Arminda Carreira Santos Marques, Carla de Jesus Ribeiro e Maria Irene Dinis Rodrigues Almeida 28/6 - Tony Gonçalves das Neves, de Ega, Condeixa-a-Nova, e Mónica Vicente Rito, da Chainça. Foram padrinhos: Mário Gaspar Bispo e Alexandre Travanca; madrinhas: Cindy Vicente Rito e Eugénia Maria das Neves Careche

18/06 – António da Graça Sousa, casado com Júlia de Jesus Pereira, do Sobral, adormeceu no Senhor na idade de 76 anos. 1/7 – Marta da Conceição Santos, viúva de Raul Ferreira Fartaria, da Loureira, partiu para o Céu no entardecer dos seus 88 anos de idade

Albina Inácia Matinho N.20/12/1950 F. 19/06/2014

No dia 19 de Junho de 2014, no Brasil, a Albina Inácia Matinho foi para o pai, tinha 73 anos, viúva de Júlio Rodrigues Ferreira e a residir naquele país há muitos anos, para onde emigrou. Filha de José Pereira Matinho e de Maria Inácia, do lugar da Loureira. Deixa 3 filhos: Paula, Nelson e Wilson. Que o Senhor a tenha no seu eterno descanso. Domingos Marques

Raúl Emílio da Costa N.16/07/1941 F. 01/06/2014 Partiu para o Pai, Raúl Emílio da Costa com 72 anos de idade. Era marido de Ãngela Alves das Neves. A família agradece a todas as pessoas que o acompanharam à sua ultima morada e que, visitaram em França, na sua doença. Obrigado. A família

2014

«Que o Senhor volte para ti o seu rosto e te de a sua Paz. » A nossa Irmã Júlia da Conceição Neves, da Fraternidade de Airó, Barcelos, partiu para a Casa do Pai no dia 8 de Junho de 2014, com 84 ½ anos de idade e 69 ½ anos de Vida Religiosa. Permaneçamos unidas na esperança de Ressurreição e rezamos pelo seu eterno repouso. A irmã Maria Júlia da Conceição Neves, era natural do Sobral da Granja, desta freguesia de Santa Catarina da Serra, onde nasceu a 7 de dezembro de 1929, filha de António Pereira e Maria José Neves. Deste lar cristão, seguiram a vida religiosa 4 filhas, 3 das quais já falecidas : A Maria da Conceição Neves, Franciscana Hospitaleira da Imaculada Conceição, falecida na Cruz d’Areia. Leiria e que se encontra sepultada na campo dos seus pais no cemitério de Santa Catrina da Serra ; Matilde das Neves, falecida e sepultada no Porto e agora Julia da Conceição Neves, Franciscanas Missionárias de Nossa Senhora, falecida e sepultada en Airó, Barcelos. A Irmã Maria do Rosário Neves, Franciscana Missionário de Nossa Senhora, a mais nova das 4, encontra-se na fraternidade Gondomar. Entregues ao serviço de Deus e do próximo exerceram várias funções na sua vida de consagradas e de Missionárias. A Irmã Júlia dedicou grande parte da sua juventude às missões em Moçambique, cerca de 30 anos. Daí passou, mais de uma dezena de anos, ao serviço e apoio aos imigrantes na Alemanha. Regressada a Portugal sempre pronta e disponível serviu onde lhe era solicitado. Nos últimos anos passados na comunidade de Airó, Barcelos, visitava os doentes e idosos da aldeia, confortava e rezava. Solícita para com todos, para cada um tinha uma palavra de estímulo e consolo. Na doença mostavase feliz e conformada com a vontade de Deus. Dizia muitas vezes : Estou bem, estou nas mãos de Deus, que mais quero. Um pouco recuperada de doença grave, fazia planos para este verão, na nossa terra, passar uns dias junto da família. Deus chamou-a à sua casa, onde, acreditamos, goza da plenitude de Deus. Sempre muito interessada por quanto se passava na nossa Paróquia, estamos certos que temos mais uma intercessora junto de Deus a velar pelas nossa famílias, jovens, crianças e idosos e dum modo especial pelo nosso Pároco, pastor de tão vasto rebanho. « Louvai e bendizei o Meu Senhor. Dai-lhe graças e servi-O com grande humildade ». (S. Francisco de Assis) Ir. Jacinta Neves

Aos familiares enlutados, o Luz da Serra une-se em oração pelos seus entes queridos.

Atenção juventude nascida no ano da graça de 1957. Ao contrário dos últimos anos, em que organizámos o nosso convívio anual a partir do final do Verão, início do Outono, este ano tudo está a ser feito para o realizarmos a meados de Agosto. Será uma oportunidade para os que não têm participado, por termos escolhido até agora um local um pouco mais longínquo da freguesia, e sobretudo para alguns conterrâneos emigrantes que costumam vir de férias nessa altura. Assim o que está já definido, é que participaremos em grupo, devidamente organi-

zado num dos jantares inseridos na “Festa do Sagrado Coração de Jesus, nos dias 15, 16 e 17 de Agosto. Neste momento tudo indica que será no para o sábado, dia 16. Quanto às iniciativas, às inscrições e ao preço, no próximo número publicaremos em definitivo o nosso programa. Até lá podeis obter informações através do telemóvel 916045309, do vosso colega Virgílio Gordo.

Tem Batista no nome? Então aceite este convite!

Nascidos em 1946

Se o seu nome inclui “Batista” está convidado(a) a juntar-se à festa. O convite é de quem já participou em edições anteriores e, que gostaria de ver esta iniciativa realizar-se anualmente com cada vez mais participantes. O convite está feito para que no, próximo dia 27 de Julho, a partir das 11h30, assista à missa na Igreja Paroquial de Santa Catarina da Serra e depois todos seguirão para o almoço no restaurante “O Chaparrico”, na Pinheiria. As inscrições estão abertas até ao próximo dia 20 de Julho para um dos seguintes contactos: 244 741 114 (Olinda Batista) ou 919 369 557 (José Batista). A animação e convívio estão garantidos onde irá estar presente um organista para abrilhantar a iniciativa. Apareça e junte-se à festa.

Jovens 1994 Pede-se a todos os nascidos em 1994 que entrem em contacto para o número 910201015 ( Ricardo Brites). Pretende-se convidar todos a preparar iniciativas em conjunto.

O grupo organizador, Virgílio Gordo, José Augusto Marques, João Dias, Domingos Cruz e Maria Emília

Convidam-se todos os nascidos da Freguesia de Santa Catarina da Serra e Chainça em 1946 para um almoço convívio no próximo dia 15 de Agosto. O local ainda está a ser definido, assim com a respetiva animação. Venha recordar os bons momentos da nossa geração. Contactos e informações: 937598366 – José Vieira Pereira 966007170 – António Carmo Marques

Convite aos nascidos em 1953 Se nasceste em 1953, então aceita este convite…. Estás convidado(a) a participar no convívio no próximo dia 10 de Agosto. Este será um reencontro de todos os que nasceram naquele ano, onde poderão levar as famílias. As confirmações e reservas podem ser feitas até 31 de Julho para um dos seguintes contactos: 918945238 – Francisco ou 917486951 – Alice Contamos contigo.

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Convite à família Vicente Se é descendente ou familiar de Manuel Inácio Vicente e Maria Rosa, está convidado a participar num piquenique no próximo dia 24 de Agosto pelas 10h no Parque do Troncão (Igreja Velha - Meirinhas). Informações: 917142239 ou pelo facebook em www.facebook.com/vicentealex Participe e faça parte deste momento.


JULHO

LUZ DA SERRA

-- vida da comunidade --

2014

Editorial

Festa da Eucaristia Vamos cear com Jesus Dois grupos de crianças do 3º ano da catequese da nossa Paróquia participaram na Festa da Eucaristia - Vamos cear com Jesus.

DR

nossa Fé. Para terminar, diríamos: a Festa da Eucaristia foi leve, sugestiva, bela, interpelativa. Para quem a viveu com seriedade, não restam dúvidas que ela marcou as crianças, mas também os próprios catequistas. Patrícia Costa

DR

No Domingo dia 22/06/2014, dia de Corpo de Deus, reunimo-nos no parque do avião e fomos desafiados a pormo-nos a caminho na descoberta dos 10 postos que nos ajudariam a preparar para a Ceia com Jesus. Todos os postos eram relacionados com a temática da Eucaristia. Como a chuva não permitiu a Procissão Eucarística e a Eucaristia Campal, dirigimonos para a Sé. Aqui, alguns de nós, viveram o momento alto do dia. À volta do altar, Ceamos com Jesus. Sentimos a sua Presença Viva no meio de nós. Experimentámos a Grandeza e a Beleza da

Solenidade do corpo de Deus Porque será que costumamos associar a Eucaristia com "Hóstia": Fala-se em adorar a hóstia, ajoelhar-se diante da hóstia, levar a hóstia em procissão. É frequente as crianças que frequentam a catequese perguntarem: "Quanto tempo falta para eu tomar a a hóstia?" Indo atrás das origens da palavra hóstia, descobri que, "hóstia" vem do latim e é praticamente sinónimo de "vítima". Ao animal sacrificado em honra dos deuses; à vítima oferecida divindade chamava-se "hóstia". Ao soldado tombado na guerra vítima da agressão inimiga, chamavam de "hóstia". Esta palavra está ligada à palavra latina "Hostis, que significa: o "inimigo". Daí o cristianismo, ao entrar em contato com a cultura latina, agregou a sua linguagem teológica e litúrgica a palavra "hóstia", exatamente para "Vítima" fatal da agressão humana: CRISTO. Os cristãos adotaram a palavra "hóstia" para referir-se ao Cordeiro imolado e, ao mesmo tempo ressuscitado, presente no memorial eucarístico. A palavra "hóstia" passa, pois, a significar a realidade que Cristo mesmo mostrou naquela Ceia derradeira: "Isto é o meu corpo entregue... o meu sangue derramado . O Pão Consagrado,

portanto, é uma "Hóstia", aliás, a "Hóstia" verdadeira, isto é, o próprio corpo de Cristo ressuscitado, uma vez mortalmente agredido pela maldade humana e agora vive entre nós Pão e Vinho, entregue para ser comida e bebida: Tomai e comei... tomai e bebei... Infelizmente, como correr dos tempos perdeu-se muito este sentido profundamente teológico e espiritual que assumiu a palavra "hóstia" na liturgia e se fixou quase só na materialidade da "partícula circular da massa do pão ázimo que é consagrada na missa". A tal ponto que acabamos por chamar de "hóstia" às partículas ainda não consagradas! Hoje, quando se fala em "hóstia”, falamos da vítima "pascal", e pensamos na Morte e Ressurreição de Cristo. ´por isso que, após a invocação do Espírito Santo sobre Pão e o Vinho e a narração da última Ceia do Senhor, na miss, toda a assembleia canta: "Anunciamos Senhor a vossa Morte, proclamamos a vossa Ressurreição. Vinde Senhor Jesus." Diante desta "Hóstia", isto é, diante deste mistério, no momento da elevação a assembleia olha-A em profunda contemplação, e se inclina em profunda reverência, assumindo compromisso de ser também assim: Corpo oferecido "como Hóstia,

Viva, Santa, Agradável a Deus" (Rm 12,12,1) Adorar a "Hóstia" significa render-se ao seu mistério para vivê-lo no dia-a-dia. E Comungar a "Hóstia" significa assimilar o seu mistério na totalidade para se tornar o que Cristo é : entrega de si ao serviço dos irmãos. Acabámos de celebrar a Solenidade da Festa do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo. Esta Festa surgiu na história da igreja, para chamar a atenção dos cristãos para o admirável mistério da presença real e permanente de Cristo através da Consagração Eucarística. Na verdade, o que acontece na Eucaristia é algo que escapa aos nossos sentidos e à nossa compreensão. Só pela fé é que podemos reconhecer a presença real de Jesus, que nos dons do pão e do vinho, se faz presente para nós. Isto só o aceitamos, porque o próprio Jesus o disse e garantiu: “isto é o Meu Corpo entregue por vós. Isto é o Meu sangue, derramado por vós" Neste gesto, Jesus dá-se por nós e permanece para sempre, no meio de nós. Por isso, depois da s palavras da consagração, o sacerdote proclama e aclama: "mistério da fé". Tal significa que estamos diante de um acontecimento, que só os olhos da fé podem ver e contemplar! Neste sentido, este tão grande mistério, tem de ser

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Continuação da página 1

A sensação de solidão deu lugar a uma alegria repleta da companhia desse Deus que se faz encontrar pela sede de quem o procura como a ave busca o ninho e como o rio busca o mar. Enquanto contemplava este céu divino, ia interiormente trauteando essa música que me deixava com cócegas na zona P. Mário de umbilical, a raiz do ser. Foi um Almeida Verdasca momento magico que me foi oferecido e depois de sentir os pés assentes no mármore da varanda só fui capaz de balbuciar, qual criança embevecida ao colo da mãe, um obrigado farto e majestoso. Pudesse eu e todos aqueles que me estão confiados girar à volta desta Estrela cintilante que não para de oferecer essa luz e claridade e a dar sustento e sentido à vida que em nós nasceu pelas mãos da Igreja.

Esta sede de Te encontrar em mim de correr p’ra Ti, de estar junto de Ti. Guias pelos vales o decurso do meu rio, única razão és Tu, único sustento, Tu, a minha vida existe porque existes Tu. Tudo gira à Tua volta em função de Ti; não importa quando, onde e o porquê.

celebrado, com beleza e dignidade, em clima de oração, de coração voltado para JESUS CRISTO. Não podemos estar nas missas, e celebrar este mistério de qualquer maneira ou à nossa maneira. Mas a presença de Jesus não termina no final da Missa. A sua presença real permanece nas espécies do pão consagrado. Onde há um sacrário, lá está Jesus que me espera. Devo aproximar-me, ajoelhar, rezar. Adorar é como "beijar" esta presença amiga. Este acontecimento é tão importante que não pode tornar-se um mistério descartável da nossa agenda pessoal e familiar como se fosse uma coisa marginal na vida da fé. A Eucaristia constitui o próprio centro da vida cristã, donde tudo parte e o aonde tudo chega. José Marques

Gira o firmamento sem nunca ter paz, mas existe um ponto a brilhar para mim, a Estrela Polar que fixa os meus passos, a Estrela Polar és Tu, a estrela segura, Tu. A minha vida existe, porque existes Tu. Brilha a Tua luz no centro do meu ser, dás sentido à vida que em mim nasceu. Tudo o que farei será somente amor; único sustento és Tu, a Estrela Polar, Tu, a minha vida existe porque existes Tu.

Pagamento de Assinaturas Terças e Quintas Feiras, na redacção ( edifício da Junta de Freguesia), ou na Casa Paroquial. Todos os nossos assinantes poderão igualmente utilizar o contacto 00351 917 480 995 ou o email luzdaserra@santacatarinadaserra.com

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LUZ DA SERRA

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-- a vida da comunidade - correio do leitor --

JULHO 2014

A devoção dos Partilhar fraterno primeiros sábados Africa, um grito Na Aparição do dia 13 de Julho anunciou Nossa Senhora em Fátima: “Para impedir a guerra virei pedir a consagração da Rússia ao meu Imaculado Coração e a Comunhão reparadora nos Primeiros Sábados”. Esta última devoção veio pedi-la, aparecendo à Irmã Lúcia a 10-12-1925, em Pontevedra, Espanha. Disse então: “Olha, minha filha, o meu coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos me cravam com blasfémias e ingratidões. Tu, ao menos, procura consolar-me e diz que prometo assistir na hora da morte, com todas as graças necessárias para a salvação, a todos os que, no Primeiro Sábado de cinco meses seguidos, se confessarem, receberem a Sagrada Comunhão, rezarem um terço e me fizerem companhia durante quinze minutos, meditando nos 15 mistérios do Rosário com o fim de me desagravar”. Nossa Senhora mostrou o seu Coração rodeado de espinhos, que significam os nossos pecados. Pediu que fizéssemos actos de desagravo para Lhos tirar, com a devoção reparadora dos cinco Primeiros Sábados. Em recompensa, promete-nos "todas as graças necessárias para a salvação”. Jesus nos dois anos seguintes, 15 de Fevereiro de 1926 e 17 de Dezembro de 1927, insiste para que se propague esta devoção. Lúcia escreveu: “Da prática da devoção dos Primeiros Sábados, unida à consagração ao Imaculado Coração de Maria, depende a guerra ou a paz do mundo”.

Cinco, porquê? São cinco os Primeiros Sábados por, segundo revelou Jesus, serem “cinco as espécies de ofensas e blasfémias proferidas contra o Imaculado Coração de Maria. 1. – As blasfémias contra a Imaculada Conceição, 2. – Contra a sua Virgindade; 3. – Contra a Maternidade Divina, recusando ao mesmo tempo recebê-la como Mãe dos homens; 4. – Os que procuram infundir nos corações das crianças a indiferença, o desprezo e até o ódio contra esta Imaculada Mãe; 5. – Os que A ultrajem directamente nas suas sagradas imagens”.

Condições As condições para ganhar o privilégio dos Primeiros Sábados são quatro: 1. Confissão. Para cada Primeiro Sábado é precisa uma confissão com intenção reparadora. Pode fazer-se em qualquer dia, antes ou depois do Primeiro Sábado, contanto que se receba a Comunhão em estado de graça. A vidente perguntou: – “Meu Jesus, as (pessoas) que se esquecerem de formar essa intenção (reparadora)? Jesus respondeu – Podem formá-la na confissão seguinte, aproveitando a primeira ocasião que tiverem para se confessar”. As outras três condições devem cumprir-se no próprio Primeiro Sábado, a não ser que algum sacerdote, por justos motivos, conceda que se possam fazer no domingo a seguir. 2. A Comunhão Reparadora. 3. O Terço. 4. A meditação, durante 15 minutos, de um só mistério, de vários ou de todos. Também vale uma meditação ou explicação de 3 minutos antes de cada um dos 5 mistérios do terço que se está a rezar. Em todas estas quatro práticas deve-se ter a intenção de desagravar o Imaculado Coração de Maria. A devoção dos 5 Primeiros Sábados foi aprovada pelo Bispo de Leiria a 13-9-1939, em Fátima.

África, na sua vida real é um fascínio. Mas é uma dor. Fascínio enquanto povo maravilhoso, uma vez confiante e amado. Um, porque explorado, ignorado e miserável sem culpa, morre de fome e desprezo por parte das grandes entidades do dinheiro. Fascínio pelo clima, paisagem, simplicidade no viver. Dor, porque não é dono de nada na sua própria terra. Locais existem que só os largarão, quando não sentirem por lá nada mais para tirar. E não podem fazer nada. Muito poucos saberão o destino das riquezas Da terra onde tiveram a sorte de ter nascido. Os que sabem não se manifestam, porque os interesses são deles. Há países em vias de progresso, mas não lá por aqueles enormes recantos da gigantesca África. No Ghana onde concretamente me estou a referir, os principais interesses de alguns países, estão virados para o gosto e jeito dos jovens pelo futebol. Vi um enorme campo de futebol erguido pelos americanos, num local quase deserto e que não serve para mais nada. O povo não tem dinheiro para bilhetes. Será para treinos ou para ser frequentados por estranhos com capital. Enfim andanças da bola que lhes tapa a boca. O dinheiro investido ali dava para habitações com um teto para centenas de famílias. Destoa completamente do conjunto, como se calcula. Só vi um mas há mais por aquelas paragens africanas. Saindo dali só cabanas entre capim e crianças desnutridas de olhos sem carne nas pálpebras para os poderem fechar. A obra mais importante que visitei é o Castelo DEL MINA deixado lá pelos portugueses., por volta do século XVI. Está na base do mar mesmo a jeito de carregar os escravos negros para o Brasil descoberto o seu caminho em 1500 e necessitado de ser habitado. A escravatura dos negros. Lá foi posto mais tarde certamente depois de retirados ao que sei, os Holandeses e depois os Ingleses, um amplo conjunto de azulejos artesanais e secos ao sol, formando um painel bonito escrito em inglês com uma bela oração pedindo perdão pelo mal que os portugueses lhes fizeram. Os outros não fizeram melhor mas não deixaram nenhum

monumento a recordar episódios desumanos e de horror na espera de transporte para o Brasil e nas duras separações para sempre das famílias e sua terra. Mesmo assim o carinho com que nos contam estas passagens. É fácil descobrir o porquê do nome posto ao edifício, mas reparo quer dei um salto na história. Mas registo que a pobreza ali é total. Junto ao mar barcos fraquinhos e pescadores miseráveis. Turista que leve merenda de casa. Permitam que dê ao coração a vantagem de recordar e afirmar que o provérbio longe da vista, longe do coração, falha muito. Recordar é viver, mas também é sofrer. Sofre-se com tal contato. Prende-se o coração e a alma. Desejei só então ter muito dinheiro para ajudar estes pobres de tudo. E continua o mesmo pensamento, sem excluir o valor da oração pela conversão dos chefes destes Países e dos países a quem África interessa ou interessou só pelo que tinha e vai tendo, para quem quer tudo sem olhar a meios, e ainda trata mal os desgraçados que desejam trabalhar nos países que forjaram a sua desgraça. É isto tudo junto que faz do nosso mundo um inferno, criado para ser só a ante câmara do Céu. Diz o povo. Pecados dos nossos avós, fizeram-nos eles, pagamo-los nós. Evidente que esta referência é para os avós distantes e, em contextos que agora não podemos exprimir. Mas é nítido que não consideravam que todos éramos irmãos. Houve a evolução que ouve, mas não foi destruída a desumanização que ainda trabalha em campo livre mesmo regado com lágrimas. E é bom refletir que hoje temos avós a cometer Erros que os netos vão pagar, e nesse caminho aprendem os netos a ser avós como os que conheceram. Mas temos ainda avós muito bons que gemem pelos desvios dos netos e querem para eles um futuro de PAZ. Lá se vai o espaço para o que escrevi e no decorrer das teclas inclinei para a história que faz parte da minha alma cheia de sentido da verdade. Umas pinceladas apenas, para não cansar. Cheguei ao destino que já frisei em Agosto. Tinha festa no dia 15, Assunção de Nossa Senhora ao

Ceu. Celebrava as suas bodas de prata de ordenação sacerdotal de um missionário do grupo em serviço ali. Era uma azáfama. Ensaios de cânticos por todo o lado. Limpeza do chão a rigor. Lembrar que tudo era pó e só pó. Ia cair ali muito Povo. Era em Acra A Capital do Ghana. O povo brioso, mas briosa pobreza. Engalanaram o lugar da liturgia, com fitas de papel e alguns balões que foram de imediato após a cerimónia uma disputa de saltos para os tirar. Que tentação e alegria ter na mão um balão. A Câmara colaborou ao máximo desde estes pormenores ás mesas, e sombreiros, para libertar do calor durante a Eucaristia sempre longa, ao convívio de pic nic muito engraçado pela unanimidade da ementa trazida das suas moradas. Os grupos corais são de um brio espantoso nas suas fardas. Os catequistas e crianças pareciam um jardim florido com flores selvagens e rasteiras. Tudo era seriedade e tantos os pés descalços, e rostos enxutos. Tantas confissões. Tanto suor nas testas dos confessores. Á entrada da porta de sua casa, alguém depôs um tacho pequeno com carne e molho da região para que comessem ao chegar. Estava embrulhado nuns paninhos escuros e atados para se manter quentinho. O carinho também por lá mora. Os pobres não esquecem os pobres. Vinha o Bispo da terra, e o alvoroço crescia. Decorrida a Eucaristia. A fome que também participou. Correu para as mesas a escaldar e depressa ficaram quase lavadas, sem migalha. A cada ponta um cesto de plástico com água para beberem. O Bom do Bispo petiscou com o povo mas como era não podia nem tinha por onde se estender. Começa a típica dança africana e o pobre bispo não arredou pé por mais de duas horas, acompanhando a alegria das pessoas. Alguém o convidou a vir para a residência, onde almoçou com os vários padres e autori-

dade local. Visitou os compartimentos da casa acabada de fazer para a missão e não sei se viu os calos das mãos dos missionários ,feitos na sua construção, como no furo da água para consumo próprio como dos vizinhos que não tinham acesso a um pingo deste líquido em condições mínimas. Uma cabra pequenina de raça africana, claro, exprimia a sua voz. Não se calava. Esperava o futuro dono. Era a prenda de gratidão para a visita do Sr. Bispo. Anoitecia e ele partiu. O animal foi levado no dia seguinte. Com tudo já em silêncio dei uma curta volta por ali e ouvi. o choro aflitivo de uma criança. O muro era muito alto e longo. Separava-me a impotência e acompanhou-me toda a noite aquela voz que no quarto não ouvia. Uma aventura no dia seguinte foi das maiores marcas da coragem milagrosa do Nosso Bom Deus. Fica para o próximo número. Grata pela atenção.

O relato das contas para a missão. Uma amiga de Fátima que sempre pede anonimato - 50 euros. Venda de uma toalha no quartel dos bombeiros - 50 euros. Anónimo da Loureira - 10 euros. Alzira Freitas no Canadá - 25 euros. É tudo, hoje e a gratidão de sempre que vai manifestarse nos olhos brilhantes de um inocente negrinho que alcançará a cura ou alívio numa doença ou um pedaço de pão para alimentar o corpo faminto que nós não vemos mas que é tão triste olhar ao vivo. Deus faça bem a quem bem faz, e nos ajude a discernir as prioridades sem olhar a raças ou proximidades. O Espírito Santo também toca onde deve. Saber escutar é uma arte de amar. Maria Primitivo


JULHO

LUZ DA SERRA

-- associativismo --

2014

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Agrupamento 1211 - Escuteiros Santa Catarina da Serra

DR

Nos dias 20, 21 e 22 de Junho de 2014, nós, exploradores do Agrupamento 1211 Santa Catarina da Serra, participámos em mais uma das muitas Aventuras preparadas pelos nossos chefes. Mais uma vez, pudemos desenvolver-nos ao nível físico, afetivo, espiritual, intelectual, social e também do caráter. Armámos as nossas tendas e cozinhas em Amor, local escolhido devido ao imaginário da Expedição ao longo de todo este ano: “Um Monstro em Paris”, que se passa na “Cidade do Amor”. A cada Patrulha foi desafiada a construir uma das personagens da história, bem como preparar um jantar com base na cozinha francesa, para o concurso “MasterChefex”. No decorrer da atividade, pudemos ainda reconstruir uma poção mágica, para uma batalha entre Patrulhas, na tentativa de esconder o Monstro. Visto não ter tido o

Ficha Técnica Jornal Luz da Serra Nº 478 - Julho de 2014 Ano LX ERC 108932 - Depósito Legal Nº 1679/83

resultado desejado, fomos em busca de meios de transporte para ajudar o Monstro a fugir do Comissário Mayno , após um belo almoço com recurso a cozinha selvagem. Ao final do dia, partimos em fuga, num raid noturno pelos Campos do Lis até a Carreira, onde descansámos e onde participámos também na Eucaristia Dominical, na manhã do último dia de atividade. A fuga apenas se deu por terminada, e o Monstro foi colocado a salvo, quando encontrámos a “Torre Eiffel” de Monte Redondo, onde disfrutámos de um almoço partilhado trazido pelos nossos pais. Todos nos divertimos muito e concordamos que todas as atividades escutistas em que participamos contribuem para aprendermos a ser pessoas melhores a todos os níveis. Os Exploradores

Com mais um ano escutista quase a terminar os Lobitos do Agrupamento 1211 de Santa Catarina da Serra, aventureiros como são, não podiam deixar escapar mais uma oportunidade para se divertirem a valer. Assim, às 6:15 horas da manhã do passado dia 20 de Junho concentraram-se com as mochilas às costas junto à Igreja de Santa Catarina, sem saber muito bem o que os esperava mas prontos para viver um grande ACAÇA III. O local tinha sido mantido em segredo, e apenas os Chefes sabiam onde a aventura iria ter lugar. Cinco horas depois de uma animada viagem de autocarro, o local avistava-se finalmente: Alcoutim, uma bonita vila do distrito do Algarve construída na margem do rio Guadiana, seria o início de uma grande aventura. Ao longo de três dias, a Alcateia e o Circo da Papoila (o seu imaginário anual) teriam como missão ajudar o Aladino a encontrar a lâmpada mágica e conseguir transformar-se num belo príncipe. Primeiro, era necessário saber onde estavam, falar com as pessoas, conhecer os monumentos importantes e saber que história estava por detrás daquela simpática vila. À noitinha, depois de já conhecerem os cantos à casa, os Lobitos descobrem que Aladino é raptado, partindo imediatamente ao seu salvamento, por entre a escuridão

DR

Uma Aventura na Os Lobitos vão a Espanha Cidade d’Amor

da noite. Vão dormir felizes porque conseguiram resgatar o Aladino e com vontade de enfrentar os desafios que a manhã iria revelar. No dia seguinte, já com Aladino são e salvo, era chegada a altura de procurar a Caverna que escondia a lâmpada mágica. Mas onde ficaria? Sabendo que a caverna se situava no deserto, a primeira hipótese foi imediatamente a praia de Alcoutim, o único sítio nas redondezas com areia. Mas rapidamente se aperceberam que ali não havia caverna nenhuma. Foi nessa altura que se lembraram que a caverna poderia estar oculta no ribeiro. Nesse instante, olham para o lado e, do nada, apareceram várias canoas. O que se seguiu foi uma manhã cheia de salpicos e brincadeiras ao longo do rio. Já de barriga cheia, e sem ter encontrado a gruta, só res-

tava um lugar onde ela pudesse estar: erguendo-se da outra margem do rio, estava Sanlúcar de Guadiana, uma vila de Espanha. O entusiasmo foi geral. Os Lobitos iam a Espanha! Ninguém queria acreditar, mas era a verdade. Depois de um belo passeio de barco, fizeram a travessia e, para muitos, puseram pela primeira vez o pé no país vizinho. A gruta ainda tinha de ser encontrada e todos os bandos foram a correr falar com as pessoas para tentar descobrila. Após um belo “helado”, foi tempo de regressar a Portugal e disfrutar de um fim de tarde bem passado na praia de Alcoutim, onde finalmente encontraram a lâmpada mágica, enterrada nas areias de uma área escondida da praia. À noite, chegara a hora da grande festa dada pelo príncipe Aladino, e entre jogos e brinca-

deiras, contaram uns aos outros como tinha corrido o dia. No domingo, tempo de arrumar tudo e ir para casa, não sem antes agradecer a Jesus a grande atividade que tinham tido, participando na Eucaristia com a comunidade de Alcoutim. Até receberam um alembrança do Sr. Padre! Os pais bem estavam à espera, mas havia ainda quem não quisesse ir para casa. Afinal, tinha sido tudo tão bom, porquê voltar? Mas tinha de ser. Foi com certeza uma atividade a não esquecer e, sendo a primeira atividade internacional de secção que foi feita no Agrupamento, não podia ter corrido melhor! Para o ano há mais. Onde? Quem sabe, mas agora, o céu é o limite! Alcateia 1211

Festa do Espírito Santo No passado dia 8 de Junho, realizou-se a tão tradicional, Festa do Espirito Santo, com a habitual distribuição de Pão. Os Pioneiros, aproveitaram esta ocasião para fazer uma Tasquinha com venda de filhós, crepes, bolos, café da avó, entre outras coisas. E como existem tradições que

não devemos deixar morres, organizamos uns jogos tradicionais, que ajudou a entreter os mais novos (Jogo do Rato) e também os mais velhos (Jogo do Prego). Organizar uma atividade deste género, ajuda-nos a ganhar responsabilidade e a evoluir a nível social (uma das áreas educativas do Pro-

gresso Escutista). Agradecemos à Comissão da Festa, do Ramo de Santa Catarina, que acolheu esta nossa proposta e nos deu a oportunidade de dar um pouco de mais dinamismo à Festa do Pão, mantendo as pessoas entretidas durante a tarde. Agradecemos também a toda a Comunidade por co-

laborar connosco, e claro está, não podemos deixar de agradecer aos nossos Pais, que foram incansáveis e que sem eles não teria sido possível, a realização da atividade. Obrigado a todos. Canhota Amiga, Marta Alves – Pioneiros 1211 S.C.S.

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Os textos assinados e publicados no jornal LUZ DA SERRA – que podem ou não traduzir a linha de orientação deste jornal – são da inteira responsabilidade dos seus autores.


LUZ DA SERRA

JULHO

-- associativismo --

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Rancho Folclórico de S. Guilherme

Rancho em desfile nacional

2014

Festa do Espírito Santo

Almoço de Angariação de Fundos No próximo dia 3 de Agosto de 2014 realizar-se-á, no salão da Magueigia, o Almoço de Angariação de Fundos de Rancho Folclórico de São Guilherme. A ementa será: Sopa - Borrego ou Carne de Porco à Portuguesa e Sobremesa. Se estiver interessado em adquirir bilhetes para o almoço deverá contactar: 912153896 / 914059723 / 913579075.

A vivência da fé numa comunidade verifica-se quando as pessoas se unem e o trabalho conjunto resulta em partilha e verdadeiro sentido de comunhão. Foi este o sentimento que se verificou no dia 8 de junho, quando o ramo de Santa Catarina se uniu em ambiente de Festa para celebrar a descida do Espirito Santo sobre a comunidade. A festa foi vivida com muita intensidade e a presença das crianças trouxe a alegria que só estas conseguem transmi-

tir. Foi de louvar o envolvimento de todos e em particular dos que se esforçaram por unir os esforços e acolheram a missão levando-a cabo com toda a dedicação que lhe é merecida. Para esta comunidade que mostrou estar disponível para, “grão a grão, passo a passo”, ser cada vez mais forte e melhor … bem haja! Claúdia Vieira Rita Marques

DR DR

No passado dia 17 de Junho, o Rancho Folclórico de São Guilherme voltou a marcar presença no Desfile Nacional do Trajo Popular Português, desta vez realizado em Amarante. Foram levados a representar dois trajos de Romaria (um homem e uma mulher), um trajo de Lavadeira e um trajo de Trabalho no Campo. O Rancho Folclórico de São Guilherme aproveita, desde já, para agradecer aos elementos que participaram no desfile (Kevin Reis, Eduarda Brás, Bruno Reis e Daniela Gameiro) e salienta o facto dos quatro "Figurinos" serem jovens com idades compreendidas entre os 17 e os 20 anos, o que reforça a ideia de que o Folclore Português tem futuro. Agradecemos também à Federação Portuguesa de Folclore, que organizou o evento. O agradecimento final vai especialmente para o Centro Social Paroquial de Santa Catarina da Serra, que nos cedeu o transporte para esse desfile. Muito Obrigado! O secretário, Kevin Reis.

Miguel Marques / ForSerra

Rancho Folclórico de São Guilherme participa no Desfile Nacional do Traje Popular Português

25 anos de Tradição No ano em que o parque do Jardim das Oliveiras celebra 25 anos a população local reuniu esforços para a Tradição não morrer. Depois destes últimos anos atribulados, a população da Pinheiria uniu-se para mais uma vez cumprir com a tradição das festas de S. Pedro. No passado 28 de Junho logo pela manhã se juntaram voluntários e mesmo com um dia de chuva nada afastou a população. Um dia de trabalho que resultou num convívio à noite com Dinis Brites a animar o pessoal. Apesar da época de festa que se vive agora queremos deixar 2 "recados". O primeiro ao anterior presidente de Junta,

Joaquim Pinheiro que ao longo destes meses ainda não se prestou a esclarecer à população acerca dos problemas com que o Parque Jardim das Oliveiras ficou. Primeiro o porquê de não serem feitas alterações propostas pela empresa da obra e pela população, não terem sido aceites pela anterior junta para que situações como má drenagem do parque, acesso directo às casa de banho PÚBLICAS entre outros pormenores ficassem resolvidos. O segundo recado

é um agradecimento à actual Junta que após o primeiro contacto por nós responsabilizou-se logo por contactar a empresa e dar todo o apoio possível para que os problemas (relatados numa anterior edição deste jornal) fossem resolvidos. Agora estamos prontos para começar uma nova empreitada. Um bem haja a todos e pró ano há mais! Ricardo Brites

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JULHO

LUZ DA SERRA

-- actualidade - comunidade --

2014

Associação para o Desenvolvimento Social da Loureira

Chuva e frio pelo São João

Integrado no Plano Anual de Atividades da Associação para o Desenvolvimento Social da Loureira, teve lugar no passado domingo, a festa em honra de São João. Por causa do mau tempo que se fez sentir durante toda a tarde, a festa decorreu na cave da Associação, onde não faltou a música, a sardinha assada, a filhós e o café. Não se pode dizer que houve uma enchente de pes-

soas, mas dadas as circunstâncias, podemos afirmar que foram muitos aqueles e aquelas que fizeram questão de marcar presença. Em nome de todos os Órgãos Sociais da instituição que promoveram o evento MUITO OBRIGADO. Catarina Neves

INSCRIÇÕES PARA A CRECHE A Direção da Associação para o Desenvolvimento Social da Loureira informa que estão abertas as inscrições das crianças com idades compreendidas entre os três meses e os três anos de idade, para o ano letivo de 2014-2015, na CRECHE «Mamã Ganso» Obrigada pela sua preferência!

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O Primeiro encontro dos “Costas ” Juntar a família Costa num mesmo convívio, foi o objetivo da reunião de cerca de 170 pessoas, no passado dia 14 de junho, no Centro Recreativo e Cultural do Pedrome, da nossa freguesia de Santa Catarina da Serra. A ideia apareceu, foi-se maturando e passar dela à ação, só foi possível devido ao esforço conjunto de vários elementos da família. No dia 14 de Junho estiveram então presentes quatro gerações de Costas, descendentes da avó Nazaré Costa e do avô José Rodrigues da Costa. O casal teve nove filhos, dos quais estão vivos o António, o João e a Olinda. De toda a prol que se juntou no Pedrome, o mais novo com 18 meses e o mais velho, o tio António Costa, com 83 anos. De realçar, dias antes, o nascimento dos gémeos netos da Rosalina da ti Conceição do Noé, sinal de que a família continua viva. Vieram de todo o país para o evento, da região de Lisboa, Aveiro, Coimbra e Batalha. Aliás, a tia Olinda, residente há mais de cinco décadas no Canadá, fez questão de estar presente e de surpresa, com as suas filhas, dar a grande alegria, a todos de estarmos juntos, mesmo até com lágrimas de felicidade para al-

nhada, pela noite adentro. Antes da refeição, foi proferido um breve discurso, em que, além dos agradecimentos pelo apoio para a realização do encontro, não foram esquecidos Costas falecidos, como a avó Nazaré, o avô Zé Costa, os seus filhos falecidos, a Maria dos Santos, O Joaquim do Sobral, o Francisco da Bemposta, a Maria Costa do Pedrome, a Conceição do Noé e o Zé do Casal. Os netos, António do Sobral e o Franklim do Pedrome, e as pessoas que não sendo da família Costa, se uniram à família “por gerarem Costas; o Zé da Rosária, o Noé, a Carmita, a Rosalina, a Maria Bispa, a Marília e a Lena.” A boa disposição e a alegria de todos, levará certamente o Costas a repetir este convívio. Quem sabe, até mesmo para o ano … FORÇA!!!!

guns. A festa englobou um almoço, um convívio animado pela

própria família com banjo, viola, acordeão e vozes, e terminou com febras e sardi-

Queridos tios primos, FAMÍLIA No último evento em que esteve reunida a grande maioria dos COSTAS, foi discutida a ideia do neto mais velho da avó Nazaré, o Quim do Sobral, sobre a realização deste evento. Contactos feitos com alguns primos entre eles o Miguel do ti António, decidiram apresentar a ideia à restante FAMÍLIA, que, por incrível que pareça, salvo casos pontuais, anuiu com bastante entusiasmo.

Os dois primos atrás referidos, não se pouparam a esforços ajudados pela Marlene e algumas primas do Pedrome, até porem de pé este convívio. Foi tudo pensado ao pormenor; estimar o orçamento, arranjar cozinheira, menus, etc. Tentou-se ao máximo reduzir os custos por pessoa. Esperamos que todos nós, que somos os atores deste evento, recordemos com

muito amor e carinho: A avó Nazaré, o avô Zé Costa, os seus filhos falecidos, a Maria dos Anjos, o Quim do Sobral, o Francisco da Bemposta, a Maria Costa do Pedrome, a Conceição do Noé e o Zé do Casal. Podemos também recordar os netos falecidos, o António do Sobral e o Franklim. Recordamos os que não tendo o sangue Costa, geraram Costas, nomeadamente o Zé da Rosária, o Noé, a Carmita, a

Rosalina, a Maria Bispa, a Marília e a Lena. Gostaria de lembrar aqui também, os que não podem estar presentes, por impossibilidade profissional, por desinteresse ou ainda por opção própria. Mas todos somos COSTAS. Obrigado a todos que tornaram possível este evento com seu trabalho ou com a sua presença.

Feira de Artesanato na Chainça Associação de Promoção Social da Chainça repete feira de artesanato.

As notícias da nossa terra na sua mão... 00351 917 480 995

Será já no próximo fim-desemana, 9 e 10 de Agosto que a Associação de Promoção Social da Chainça ira receber mais uma iniciativa cultural.

Ao exemplo do sucesso das edições anteriores, irá estar patente ao público uma feira de artesanato com alguns produtos da nossa terra. A

iniciativa funcionará nos seguintes horários: Sábado 17h00 às 21h00 e Domingo das 11h00 às 19h00. pub


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JULHO

-- actualidade --

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Festa da fé - A família na fé

2014

Miguel Marques

A Família na fé foi o tema da festa da fé que viveu toda a família paroquial no dia 14 de Junho passado. Eram nove da manhã e já os catequistas dos diversos centros de catequese da paróquia iam levantando as barraquinhas que adornavam com os trabalhos e fotos das actividades da catequese, e com alguns trabalhos sobre o tema “Amor conjugal, dom e vocação” que estamos a trabalhar este ano. Às 10.30h o Salão abriu as portas para acolher as mais de mil pessoas que se reuniram para participar na Eucaristia que era presidida pelo nosso bispo, D. António Marto. A missa foi um momento forte, animado e bem vivido por todos e até as dezenas de crianças, sentadas sobre as almofadas, participaram com entusiasmo e alegria apesar da dificuldade natural de fazer silêncio. Os acólitos, quase todos os acólitos da paróquia. Mais de meia centena, envergavam a túnica branca da disponibilidade e do serviço a Deus e ladeavam o altar como lhe é próprio. Eram como uma onda de paz e de fé entre as nossas crianças e a nossa juventude. O almoço, servido no Salão pelos escuteiros, não era muito abundante mas bem recheado de simpatia e amabilidade e a alegria era geral. O Senhor bispo, que almo-

Foto Antunes

Miguel Marques

Festa do Santíssimo e Primeira Comunhão

çou connosco, admirou a boa organização e a presença abundante de jovens nesta festa. Numa hora foram servidos os cerca de setecentos almoços e o Salão logo ficou arrumado. A tarde foi preenchida por nove ateliês organizados pelos centros de catequese da nossa Comunidade, pela Conferencia e pelos jovens. Cada um mais interessante que os outros, as 38 famílias (uma criança de cada ano, uma mãe ou um pai e um avozinho) percorreram-nos com calma fazendo as tarefas ou jogos que cada um preparara. Havia actividades que todos gostaram de fazer e em todos os ateliês as crianças e jovens se divertiram e aprenderam alguma coisa. Um dos trabalhos era preparar um tijolo para a casa que iríamos construir no final, a casa da “família na fé, família feliz”. Uma casa pequenina mas feita de pedras cuidadas e que ti-

nham escrito na face os ingredientes que têm de estar nos lares e nas comunidades cristãs de hoje como perdão, amor, ajuda, compreensão, ternura, responsabilidade…. As pedras foram vindo de todos os grupos e a casa foi surgindo lentamente mas segura, a casa construída pelo homem prudente, sobre a rocha firme, que nem os ventos nem a tempestade pode abalar pois está assente sobre a rocha que é Cristo. A festa terminou com a partilha do lanche onde todos puderam conviver e saciar a fome que tinha ficado do almoço e repor as energias gastas na actividade abundante desta tarde tão rica para os que quiseram participar e para alguns que até deixaram outros projetos que se impunham que foram remetidos para segundo plano. Obrigado a todos os que trabalharam para que este dia fosse tão proveitoso e tão bonito.

Dia da Primeira Comunhão, um dia único e memorável em que pela primeira vez as nossas criancinhas comungaram do Corpo de Cristo, sob a forma dum pequeno pedacinho de pão branco, a hóstia, saboreando a essência de Jesus Cristo. Nas suas memórias fica a lembrança de um dia muito especial, um dia que jamais esquecerão, pois este pequeno pedaço de pão transformar-se-á neles em vida, força, energia e coragem. Com a primeira comunhão cada uma das nossas crianças dá continuidade ao compromisso que seus pais e padrinhos assumiram ao batiza-los. Durante todo este caminho as catequistas, o Pároco, os pais e a comunidade tiveram um papel muito importante na sua formação espiritual e humana, como tal

não podemos deixar de lhes agradecer por todo o trabalho, nomeadamente às catequistas que voluntariamente se disponibilizaram para a arte de ensinar a catequese de corpo e alma, o nosso muito obrigado. Este ano foi um ano árduo, de esforço e trabalho, de preparação para a primeira comunhão em que atingiu o seu momento mais alto ao participarem na Eucaristia no dia 29 de Junho. A missa foi presidida pelo nosso Pároco Padre Mário, animada liturgicamente (cânticos) orientada por Rita e tocada pela Regina, Ana Isabel e Anita com a participação do coro infanto-juvenil da casa do povo a todos o nosso muito obrigado. Uma missa muito bonita em que as crianças tão pequenas participam tão veemente e de forma tão

pura e singela. Todas elas estão de parabéns pela forma como se comportaram, desde os Leitores, aos que participaram no ofertório à Catarina que cantou o salmo com uma lindíssima voz, a todos os que realizaram a primeira comunhão muitos parabéns. Que este dia se torne o dia em que todos tomem a consciência do convite que Jesus vos faz para entrar no vosso coração para que cada um ame como Ele amou e levá-Lo a toda a parte do mundo. "Felicidade e Graça te acompanharão todos os dias da tua vida e habitaras para sempre na casa do Senhor" Susana Alves

Faça-se assinante do jornal Luz da Serra. Ao assinar o jornal está a ajudar a sua terra! 917 480 995 - luzdaserra@santacatarinadaserra.com Redacção: Todas 3ªs e 5ªs Feiras, das 10h às 18h (Edifício da União das Freguesias de Santa Catarina da Serra e Chainça)

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JULHO

LUZ DA SERRA

-- actualidade --

2014

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Passeio pedestre em Santa Catarina da Serra São cerca de 9 quilómetros de trilhos pedestres que percorrem a mata, caminhos centenários e estradas em aldeias. Com mais de dois anos de preparação, o grupo de BTT “Os teimosos” colocaram mãos à obra e abriram e sinalizaram o percurso. Com o apoio da ForSerra, foi no dia 22 de Junho que mais de trezentas pessoas marcaram encontro junto da Casa do Povo de Santa Catarina da Serra. Pouco passava das 09h20 quando, após algumas palavras de boas vindas, se iniciou a caminhada. A expectativa era alguma, uma vez que era o primeiro percurso oficial da Freguesia. No caminho foram dados dois reforços com águas, fruta e sandes. O tempo cinzento e ameno que se fazia sentir culminou com chuva. Eram 11h30 quando os primeiros participantes chegaram ao final do percurso. À sua espera tinham, na cave

do salão paroquial, a oportunidade de aconselharem o estômago com algumas sopas ali disponíveis, gratuitamente. No final era visível a felicidade estampada no rosto de cada um dos participantes, com a promessa de repetir o percurso. A concretização deste projeto teve como objetivo evidenciar os benefícios da prática desportiva ao ar livre, algo que motiva o grupo “Os Teimosos”. “Queríamos fazer algo que abrangesse a maior população possível”- disse Orlando Sousa, um dos elementos responsáveis pelo grupo e pelo projeto. O encontro está marcado, todos os segundos domingos de cada mês em Santa Catarina da Serra.

Bernardo Silva

Mais de trezentas pessoas participaram, no passado dia 22 de Junho, na inauguração oficial do primeiro percurso pedestre de Santa Catarina da Serra e Chainça.

Bernardo Silva

Este teve início junto da Igreja Paroquial de Santa Catarina da Serra e seguem em direção à Escadaria dos Alves, no Vale das Lajes. O percurso é um verdadeiro regresso ao passado, uma vez que foram recuperados caminhos utilizados pelos nossos antepassados há várias décadas atras. Durante todo o percurso, os participantes são convidados a fazer alguns exercícios físicos por placas indicatórias dos movimentos a efetuar. São vários os trilhos marcados, com especial destaque para o último, o trilho dos teimosos,pois é o ex-libris do percurso, onde o participante é convidado a entrar na mata onde a vegetação que cobre totalmente o caminho. O percurso segue em direção à Pinheiria, Vale Maior e termina no local de começo, em Santa Catarina da Serra.

Bernardo Silva

O percurso

Escadaria do Alves

“Os Teimosos”

"Escadaria do Alves", através da qual os habitantes da Cova Alta se dirigiam à Pinheiria e daí à sede de Freguesia. Do "Alves", porque quando se atingia o topo das históricas escadas de rocha calcária, a primeira casa que surgia pertencia, precisamente, à família Alves, ainda numerosa na Pinheiria. Actualmente é utilizada para caminhadas ao ar livre (Vale das Lajes, Cova Alta, Santa Catarina da Serra, Leiria).

O grupo é constituído por cerca vinte elementos, todos masculinos, com várias idades, todos da freguesia de Santa Catarina da Serra. O nome - Os Teimosos – é fácil de decifrar e, segundo o grupo, vem da teimosia em decidir por vezes onde ir, onde passar e como definir o percurso a cada saída que fazem. Com 18 anos em BTT, pedalam sobre caminhos antigos, outrora utilizados pelos nossos antepassados na nossa freguesia. BTT é um desporto como outro qualquer, por isso pressupõe um itinerário, o qual nunca se esgota. É um grupo dinâmico que recebe todos os que, com eles, queiram fazer uns passeios ou participar em eventos. Os encontros semanais são ao domingo pelas 8h de verão e 8h30 de Inverno, no posto de combustível do Pedrome.

Próximos passeios: Todos os segundos Domingos de cada mês, pelas 08h30

Miguel Marques

Bernardo Silva

Ponto de Encontro Igreja Paroquial de Santa Catarina da Serra - 13 de Julho - 10 de Agosto - 14 de Setembro


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JULHO

-- associativismo - saúde--

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2014

Associação dos Amigos da secção de Bombeiros do Sul do Concelho de Leiria

Inscrições nas fachadas O Quartel está a ser alvo de algumas mudanças, que melhorarão a sua imagem. Com vista à comemoração do XVI aniversário da Associação, foram retiradas as referências à 6ª Companhia dos Bombeiros, que se encontravam na fachada do lado esquerdo do edifício, e serão recolocadas novas inscrições alusivas à mesma do lado direito com os mesmos dizeres. Do lado esquerdo surgirá afixada com letras de … a referência á Associação dos Amigos dos bombeiros do sul do Concelho de Leiria.

Nova Relva Também a relva que se encontrava na entrada principal do edifício foi substituída por relva nova.

III Mostra de Artesanato Decorrerá já no próximo dia 13 de Julho a III Mostra de Artesanato nas instalações da associação no Quartel em Cardosos. Esta tem sido uma mostra interessante com muitos expositores locais, que aproveitam a ocasião para mostrarem o que de melhorem fazem. Vamos valorizar o nosso artesanato, e para aqueles que ainda não visitaram nenhuma das mostras anteriores, fica a informação de que vale mesmo a pena visitar este certame, tanta a variedade de artesanato e qualidade dos produtos.

A doença de Parkinson é uma doença neurológica, que resulta da perda ou diminuição de uma substância que há no cérebro chamada de Dopamina. Esta doença afecta os movimentos dos indivíduos. Caracteriza-se por apresentar tremor em repouso, rigidez muscular e lentidão nos movimentos, com a evolução da doença, o individuo pode começar a andar dando passos curtos, ter dificuldade para se levantar da cama ou da cadeira e a perder a expressão facial. Pode ainda provocar desequilíbrio, alterações posturais, e disfunções na fala e na escrita. No entanto, não é uma doença fatal, não afecta a memória ou a capacidade intelectual enão é contagiosa. Actualmente ainda não há cura para esta doença apesar de já existir alguns medicamentos que ajudam a atenuar os sinais e sintomas e para que a sua progressão seja retardada. Para que a doença de Parkinson possa ser retardada, o ideal seria o paciente ser acompanhado por uma equipa multidisciplinar, constituída por médico, terapeuta da fala (caso haja problemas de deglutição), terapeuta ocupacional, para adaptações nas actividades da vida diária, ajudando-o a ser o mais independente possível, por um psicólogo, pois é comum haver momentos de depressão por causa da evolução da doença, por um nutricionista para orientar a dieta e por um fisioterapeuta. O fisioterapeuta que utilizará técnicas apropriadas de acordo com a evolução da doença, promovendo o aumento da qualidade de vida. A realização de exercícios vigiados e coordenados permitem conservar a actividade

Judite Ribeiro Licenciada em Fisioterapia

DR

Miguel Marques - Arquivo

Quartel com nova A Fisioterapia e a doença de Parkinson cara

muscular e a flexibilidade articular. Hidroterapia, pilates, exercícios respiratórios, e exercício físico são recursos que a Fisioterapia oferece para um programa de reabilitação de um doente com Parkinson. No entanto existem alguns exercícios que estas pessoas podem realizar em casa e que são importantes para a manutenção da mobilidade destes doentes. Aqui ficam alguns exemplos de exercícios que podem fazer em

casa sempre com acompanhamento de uma outra pessoa para evitar quedas ou outro tipo de acidentes: 1. - Beber líquidos por palhinhas ajuda a fortalecer os músculos faciais; 2. - Subir e descer escadas ajuda a fortalecer os músculos das pernas e obriga a que estes doentes dobrem os joelhos (mais do que quando andam); 3. - Cruzar as mãos sobre o peito, levantar-se e sentar-se de uma cadeira sem utilizar

as mãos; 4. - Exercícios para as mãos com contar feijões, abotoar e desabotoar camisa, enrolar rifas, etc. 5. - Exercícios de mímica facial, como: mostrar os dentes, fechar os olhos com força, sorrir sem mostrar os dentes, fazer beicinho, enrugar a testa, abrir bem os olhos, etc. 6. - Andar sem sair do lugar, levantar os joelhos alternadamente sem sair do lugar; 7. - Pedir ao doente que ande ao mesmo tempo que obedece a ordens que vão sendo dadas como: rode a cabeça, conte até 10, vire à direita, pare, etc.

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JULHO 2014

DR

Vieira Rodrigues, proprietário da quinta, nosso conterrâneo. Também ofereceu vinho e melão para todos. A animação ficou a cargo do organista Isidro Alves, também nosso conterrâneo, que animou pequenos e graúdos com as suas músicas populares. Também houve uma missa na capela da quinta, celebrada pelo nosso pároco, P. Mário Verdasca. O relógio não parava e com isto eram já cerca de 19h00 quando foi dada a ordem de regresso a casa. Foi um passeio diferente, bastante cansativo para alguns, mas muito gratificante para todos.

DR

rio Tejo, os campos de milho da lezíria do Tejo, a povoação de Ribeira de Santarém, a linha do comboio, etc. Na parte da tarde fomos até à Quinta da Cortiçada, perto de Rio Maior. Já passavam das 13h00 quando se começou a avistar a quinta. Rapidamente a quinta encheu-se de santacatarinenses que ali procuraram um local abrigado do forte sol que se fazia sentir. Entre os muros da quinta, bancos improvisados e mantas no chão o almoço ali se fez, bem à portuguesa. Na chegada uma boa surpresa, o cheiro a sardinha assada. Uma oferta para todos os presentes do Sr. António

Miguel Marques - Arquivo

Cerca de 430 idosos participaram no passeio sénior organizado pela Junta de Freguesia. com destino a Santarém. Nos autocarros, os mais idosos sorriam de alegria estampada no rosto por verem os seus “compadres” e “comadres”. Para alguns o reencontro, para outros a conversa. Cerca de 45 minutos depois realizou-se a primeira paragem visita ao Santuário do Santíssimo Milagre. Em roteiro, a visita seguiuse com destino à zona histórica de Santarém onde visitaram a Sé Catedral, Igreja da Piedade e o Convento de S. Francisco. A manhã terminou com a visita ao miradouro de S. Bento: daqui pode-se ver o

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Sessão de esclarecimento sobre o PDM

Passeio Sénior A promessa de um dia diferente, fez muita gente preparar a lancheira e deixar as coisas do dia-a-dia, para bem cedo sair de casa, a fim de terem um agradável passeio. É assim já há mais de 20 anos. Como é habitual nestes passeios, os autocarros percorrem a Freguesia para a recolha dos idosos. Com encontro marcado no parque da Feira da Loureira, os nove autocarros foram chegando com os idosos cheios de expectativa por um dia diferente do habitual. O relógio marcava alguns minutos depois das 08h30 quando se iniciou a viagem

LUZ DA SERRA

-- autarquia --

A Junta de Freguesia, atendendo a vários pedidos de solicitações por parte da população, realizou no passado dia 27 de Junho uma sessão de esclarecimento sobre o funcionamento da plataforma de discussão pública do PDM. A sessão realizou-se pelas 21h00 no auditório das freguesias e contou com sala cheia. A sessão foi ministrada por Telmo Brás, gestor de território de profissão.

Assembleia de Freguesia aprova moção contra o encerramento da Escola do 1º Ciclo da Loureira A Assembleia de Freguesia de Santa Catarina da Serra e Chainça aprovou na última sessão, 30 de Junho de 2014, uma moção contra o encerramento na escola do 1º ciclo da Loureira. Este encerramento foi decidido pelo Ministério de Educação e terá efeito no próximo ano letivo. A autarquia considera que a escola está situada numa boa localização, no centro da Loureira, e que possui todas as condições para o desenvolvimento da atividade letiva. O documento apresentado foi lido pelo Presidente da Mesa, José Augusto, e foi aprovado por unanimidade por toda a Assembleia.

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE SANTA CATARINA DA SERRA E CHAINÇA ATA Nº 2/2014 (da sessão extraordinária de 29 de Abril de 2014)) Aos vinte e nove dias do mês de abril do ano de dois mil e catorze, no auditório da União das Freguesias, em Santa Catarina da Serra, reuniu em sessão ordinária a Assembleia de Freguesia da União das Freguesias de Santa Catarina da Serra e Chainça. Estiveram presentes os membros da Assembleia: Armando Dias Brás, Armando Primitivo Constantino, Ivone Inácio Oliveira, Jaquelina Neto das Neves, Joaquim Pinheiro Lains de Oliveira, José Augusto Filipe da Costa Santos, Milene Rosa Ribeiro, Nuno Manuel dos Santos Pereira e Patrícia Alexandra Vieira Gonçalves. Por parte da Junta de Freguesia estiveram presentes o Sr. Presidente da Junta José Artur das Neves Ferreira, o Tesoureiro Sérgio Rito Vieira e o Secretário Manuel Fernando de Oliveira Gonçalves. A sessão foi presidida pelo senhor José Augusto Filipe da Costa Santos, Presidente da Assembleia de Freguesia, e secretariada pelas senhoras Ivone Inácio Oliveira, 1.ª Secretária da Mesa, e por Jaquelina Neto das Neves, 2.ª Secretária da Mesa.

Havendo “quórum”, foi pelo Presidente declarada aberta a sessão eram 21:20 horas, com a seguinte Ordem do Dia: 1. Prestação de Contas da Extinta Freguesia de Santa Catarina da Serra no período compreendido entre 01/01/2013 a 29/09/2013. Dar conhecimento. 2. Prestação de Contas da Extinta Freguesia de Chainça no período compreendido entre 01/01/2013 a 29/09/2013. Dar conhecimento. 3. Prestação de Contas da União das Freguesias de Santa Catarina da Serra e Chainça no período compreendido entre 30/09/2013 a 31/12/2013. Apreciação e votação nos termos do n.º 1 do artigo 9.º, alínea b), da Lei n.º 75/2013 de 12 de Setembro. 4. Mapa de Pessoal da União das Freguesias de Santa Catarina da Serra e Chainça. Aprovação nos termos do n.º 1 do artigo 9.º da Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro.

5. Acordo de Cooperação entre a União das Freguesias de Santa Catarina da Serra e Chainça e a Associação de Promoção Social de Chainça. Autorização nos termos da alínea j) do n.º 1 do artigo 9.º da Lei 75/2013 de 12 de setembro. 6. Projeto de Regulamento dos cemitérios. Aprovação nos termos do n.º 1 do artigo 9.º, alínea f), da Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro. 7. Projeto de Regulamento da Feira da Loureira. Aprovação nos termos do n.º 1 do artigo 9.º, alínea f), da Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro. 8. Projeto de Regulamento das Atividades Diversas. Aprovação nos termos do n.º 1 do artigo 9.º, alínea f), da Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro. 9. Projeto de Regulamento e Tabela de Taxas e Licenças. Aprovação nos termos do n.º 1 do artigo 9.º, alíneas d) e f), da Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro.

O Presidente da Assembleia iniciou a sessão com um pedido de desculpa por ter marcado na última Assembleia, esta sessão para o dia 18 de abril, não se apercebendo, na altura, que se tratava da sexta-feira Santa. E informou que depois de várias tentativas para encontrar uma data consensual, foi este o dia possível. De seguida passou para o período de antes da ordem do dia, os chamados pontos prévios da sessão: 1º PONTO PRÉVIO - Apreciação, discussão e aprovação da ata número 3 de 2013, da sessão ordinária de 18 de dezembro de 2013 e da ata número 1 de 2014 da sessão extraordinária de 24 de janeiro de 2014. 2º PONTO PRÉVIO - Informação acerca da correspondência recebida e remetida pela Mesa. 3º PONTO PRÉVIO - Intervenção do Presidente da Junta. 4º PONTO PRÉVIO - Pedido de esclarecimentos, ao Presidente da Junta de Freguesia. PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA

1º PONTO PRÉVIO - Apreciação, discussão e aprovação da ata número 3 de 2013, da sessão ordinária de 18 de dezembro de 2013 e da ata número 1 de 2014 da sessão extraordinária de 24 de janeiro de 2014. Por as atas terem sido previamente remetidas, foi dispensada a sua leitura. Começou-se por apreciar e votar a ata 3/2013 da sessão ordinária de 18 de dezembro de 2013. O senhor Presidente da Assembleia questionou se todos os elementos tinham recebido o documento e se alguém preferia, que de futuro, a documentação fosse entregue em papel. Voltando à ata, alertou para uma pequena correção, em relação ao nome da pessoa que interveio no período depois da ordem do dia, destinado à intervenção do público. Onde está escrito António Borges deveria ter-se escrito António Rodrigues. Com esta correção o senhor Presidente da Assembleia coloca a apreciação a ata número três da sessão de dezoito de dezembro de dois mil e treze. O membro Nuno Pereira, depois de cumprimentar a mesa e todos os presentes iniciou a sua inter-

venção informando que, no período antes da ordem do dia, da sessão ordinária de 18 de dezembro de 2013, interveio e posteriormente fez chegar a sua intervenção como é habitual ao senhor Presidente da Assembleia. Ao ler a ata, constatou que a sua intervenção não foi transcrita na íntegra, já que, parte do texto foi abreviado. Considera que a abreviação feita, omite e desrespeita o sentido da sua intervenção, pelo que, de acordo com o disposto no Regimento aprovado por aquela Assembleia, gostaria que fosse reposta a sua intervenção na íntegra. De seguida tomou da palavra o membro Joaquim Pinheiro que depois de cumprimentar a mesa e todos os presentes, questionou o senhor Presidente da Assem-

Ata disponível na íntegra, no site da freguesia e no balcão da União das Freguesias. www.santacatarinadaserra.com


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-- educação - história --

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Loureira e por fim os alunos do 2º e 3º ciclo. Subiram também ao palco, para cantarem, os alunos da Escola Básica do Vale Sumo e os alunos do 1º ao 9º ano da Escola Básica de Santa Catarina da Serra. Já as crianças do pré-escolar desfilaram entre os presentes, ao som de uma marcha popular, atuação que encantou o público, sobretudo, os pais. Foi ainda feita uma homena-

gem aos alunos que, durante o ano letivo, ingressaram no quadro de mérito, e celebrou-se também o mérito desportivo do aluno Samuel Amável Santos, que tão bem representou a escola ao mais alto nível desportivo, alcançando resultados fantásticos em várias provas de atletismo. O espectáculo encerrou com professores, alunos, assistentes operacionais a cantarem o hino da escola.

Não faltaram as “barraquinhas” com as delícias gastronómicas, a cargo da associação de pais ForEscolas, bem como dos alunos do 9º ano e seus encarregados de educação. É de assinalar, ainda, a participação do Grupo de Concertinas do Instituto de Jovens Músicos da Caranguejeira, que gentilmente aceitou o convite que lhe foi endereçado, animando, com a sua actuação,

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No dia 13 de junho, último dia de aulas, realizou-se na Escola Básica de Santa Catarina da Serra, a festa de final de ano, com apresentações das crianças de todas as escolas. Desde os pequenos do pré-escolar, aos mais crescidos do 3º ciclo, todos participaram com muita energia e entusiasmo. O campo de jogos foi o espaço anfitrião da festa, onde se realizou o arraial que contou com uma grande adesão de docentes, pais, encarregados de educação, amigos, familiares e comunidade em geral. O espectáculo foi apresentado pelo Tiago e a Joana, do 9ºE. Os presentes tiveram oportunidade de constatar os dotes artísticos dos alunos que, com grande regozijo, deram o melhor de si com canções, danças, ginástica e música. Três alunos do Conservatório Ourém e Fátima iniciaram o espectáculo, tocando várias peças. Seguiu-se uma demonstração de ginástica de aparelhos, pelos alunos do 2º e 3º ciclo. A dançar, estiveram os alunos da Escola Básica da Chainça, os do 2º e 3º ano da Escola Básica da

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Arraial na Festa final de ano na escola de Santa Catarina da Serra

o público presente. Pode pois concluir-se que esta festa foi um êxito, tendo a forte presença da comunidade educativa, mostrandose os alunos muito envolvidos e motivados no espectáculo, estando todos de parabéns. Um agradecimento muito especial aos

alunos, encarregados de educação/pais, professores e assistentes operacionais e algumas empresas da comunidade local que ajudaram a escola, nomeadamente, comissão organizadora a concretizar este evento. Rita Agrela

Fóssil do Casal da Estortiga na Revista Cretaceous Research, de Londres

No dia 23 de julho de 2009 esteve na (extinta) freguesia de Santa Catarina da Serra um grupo de paleontólogos com o objetivo de observar e recolher amostras do tronco petrificado que se encontra atualmente no Jardim do Brasão. Faziam parte da equipa o Prof. Doutor João Pais, do Departamento de Ciências da Terra da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, com o qual Vasco Jorge Rosa da Silva, de Pedrome, historiador, encetou os primeiros contactos, enviando informações detalhadas e fotografias precisas e minuciosas do achado, o Prof. Doutor Jorge Dinis, do IMAR-Marine and Environ-

mental Research Centre, de Coimbra, e o então Dr. Mário Miguel Mendes, da referida Faculdade lisbonense. No dia da deslocação, Miguel dos Santos Marques, de Cova Alta, conduziu o veículo todo-o-terreno da Junta de Freguesia ao local onde foi descoberto, em Casal da Estortiga, em propriedade de Luciano Gonçalves, em 1989, quando procedia à plantação de uma vinha, uma árvore fossilizada de grande porte. O sítio foi observado pelos paleontólogos com minuciosidade, tendo em consideração a Carta Geológica de Leiria. Ainda no mesmo dia 23 de julho visualizaram-se diversos outros pedaços de tronco

petrificados, tendo-se procedido à recolha de amostras, que seriam posteriormente laminadas e analisadas em Lisboa, por Eduarda Ferreira, em laboratório da Universidade Nova apropriado para o efeito. Acontece, porém, que os resultados que se propunham obter acerca do tronco com 120130 milhões de anos, designadamente o género e a espécie da planta, não foram fáceis de apurar, pois se a 25 de março de 2010 o Doutor João Pais informou Vasco Silva que a extinta araucariácea pertencia ao género Brachyoxylon, no dia 17 de julho de 2012 nova informação indicava que a planta se englobava no género Cu-

pressinoxylon e que os respetivos resultados iam ser editados em revista francesa da especialidade, sob o nome de «Conifer wood remains from the Early Cretaceous of the Figueira da Foz Formation (Lusitanian Basin, western Portugal): paleoclimate implications». Este artigo não chegou a ser publicado, pois os trabalhos de investigação ainda não eram satisfatórios. Na realidade, somente a 3 de julho de 2014 o mencionado estudioso lisbonense remeteu ao autor deste texto o artigo científico com o nome «Early Cretaceous woods of Figueira da Foz Formation in western Portugal: Palaeoenviromental, palaeoclimatic

Vasco Silva - Arquivo

No transato dia 25 de fevereiro de 2014, um artigo com o nome «Early Cretaceous woods of Figueira da Foz Formation in western Portugal: Palaeoenviromental, palaeoclimatic and palaeobiogeophic insights», referente ao tronco petrificado encontrado em Casal da Estortiga, foi enviado à prestigiada revista Cretaceous Research, para apreciação e posterior edição. A publicação do mesmo foi o resultado de cerca de cinco anos de intenso trabalho científico.

and palaeobiogeophic insights», editado pela revista Cretaceous Research, onde ficou escrito, em definitivo, que o tronco fossilizado de Casal da Estortiga pertence ao género PROTOCRUPRESSINOXYLON. [Além dos sobreditos paleontólogos fizeram parte da investigação colegas espanhóis: Luis García Esteban, Paloma de Palacios e Francisco García Fernández, todos investigadores da Universidad Politécnica de Madrid].

O artigo científico, de 9 páginas, pode consultar-se, em papel, na Biblioteca da Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra e Chainça. [Vide: Cretacious Research 51, September 2014, 112-120]. Vasco Jorge Rosa da Silva Pedrome, 5 de julho de 2014


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LUZ DA SERRA

-- desporto --

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opinião

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Desporto solidário

Desportivamente Falando

Porque há jogos que se fazem fora das 4 linhas

neio da ASSUL no seu pavilhão no Ulmeiro. Para lá dos resultados desportivos e dos respectivos vencedores, gostaria de destacar os grandes ambientes sócio desportivos nas noites dos dias em que decorreu o torneio. Para os mais novos, talvez tenha sido normal, agora para os mais velhos, sobretudo para aqueles que há mais de 20 ou até 25 anos, onde me incluo, foi com grande satisfação que revivemos os torneios de então. Sempre dentro de um grande espírito de convivência, desportivismo e de grande animação, (o jogo das caricas, foi uma ideia genial), teve a equipa do Chico Bar, como vencedora, quer no torneio, quer nas caricas. Uma palavra ainda para os torneios do Cercal já a decorrer e para o da Chainça a iniciar-se nos próximos dias. Têm sido ao longo dos anos, os expoentes máximos dos torneios do género, em todos os aspectos, na nossa região circundante. Finalmente uma palavra de apreço para os jovens do clube, ou da terra que meteram e muito bem, as mãos na organização de um torneio de Futebol de 7 entre equi-

pas representando vários lugares ou zonas da freguesia, também já a decorrer no Campo da Portela. Também uma forma que há anos esteve arredada das várias organizações desportivas, levadas a cabo quer pela UDS, quer até pelo desaparecido Grupo Desportivo e Recreativo de São Guilherme. Também uma palavra para a Assembleia-geral da UDS, que decorreu no passado dia 4, onde o ponto fulcral foi a eleição dos novos órgãos sociais para o próximo biénio 2014/2016, da qual falarei no próximo mês. Sobre o Encontro Solidário, falo em separado, pois sem dúvida foi uma ideia que mereceu todo o apoio que lhe foi dado e que constitui mais um marco na história sócio desportiva do clube.

Atletismo Ana Oliveira representa Portugal A atleta Ana Oliveira, foi seleccionada pela Federação Portuguesa de Atletismo para uma competição Internacional, desta feita, a I Liga

da Taça da Europa de Provas Combinadas. A atleta integra a equipa do Grupo de Atletismo de Fátima, no total de 3 atletas selecionados. No decorrer da iniciativa, Ana Oliveira começou bem a

primeira jornada do heptatlo na mesma competição ao completar os 100m Barreiras com um recorde pessoal de 14,69s.

Decorreu no sábado dia 28 de Junho, no Complexo Desportivo da União da Serra, um evento de cariz sócio desportivo, cujo programa incluiu um encontro de futebol entre duas equipas constituídas na totalidade por jogadores que representam, ou já representaram a UDS. E ainda um jantar de angariação de fundos a favor do menino António, filho de um dos jogadores presentes, exjogador do clube na já longínqua época de 2001/2002. Mas mais que as palavras são as fotos que uma das directoras do clube tirou e partilhou no Facebook e que partilhei na página oficial do clube. Do jogo em si, destaco em primeiro lugar o espírito amistoso e a sã camaradagem em que decorreu o mesmo. Digno de todos os intervenientes, pois todos vestimos a camisola preta ou branca, as cores oficiais da UDS e que foram as cores escolhidas com que as equipas se equiparam. Depois qualquer uma das equipas, foi composta por jogadores mais ou menos jovens, ambas com grandes jogadores que passaram pelo clube, (os do equipamento branco). Os de equipamento preto eram na sua maioria jogadores do actual plantel sénior, Futsall, com excepção para o Hugo e para o Zé Vieira, e ex-jogadores das camadas jovens. O resultado do jogo em si pouco interessa. Basta destacar que teve muitos golos (alguns de belo e grande efeito) e muita alegria! Equipamento Preto: Hugo Feliciano; Camponês, Dario Mariano, Pedro Santarém,

Pedro Vieira

Miguel Marques - Arquivo

Ao contrário do que aqui escrevi nos últimos 2 meses, não vou publicar qualquer opinião dos treinadores da UDS, pois mais nenhum para lá do dos seniores me fez chegar qualquer depoimento acerca do que lhes tinha pedido. É verdade que águas passadas não movem moinhos, mas não deixava de ser interessante, ter essas opiniões, mesmo que alguns desses treinadores não venham a fazer parte da estrutura técnica do clube para a próxima época futebolística. Época essa que está já a ser preparada e até já com algumas definições. Sobretudo no que aos seniores diz respeito, assim como ao Futsal masculino e feminino. Destacar, os torneios de Futsal até agora realizados. Primeiro o da UDS, que decorreu no pavilhão do Complexo Desportivo do clube, na Portela. Em sistema de 24 h com apenas 4 horas de descanso, teve no primeiro dia uma sexta-feira, uma adesão enorme de entusiastas desta modalidade em crescendo. Devido á forma como se desenrola, no sábado apesar de terem decorrido os jogos decisivos, incluindo a final, a presença de público nada teve a ver com a do dia anterior, o que é natural, pois o cansaço é para todos. A final sobretudo merecia ter tido maior assistência pois foi um bom jogo de Futsal. Venceu a equipa que representou a Solochapas frente á equipa que representou a BigBrand. De salientar que a equipa vencedora era composta na maioria por jovens jogadores da equipa de juvenis da UDS. Depois desenrolou-se o tor-

Pedro Vieira

Virgílio Gordo

Zé Vieira, Pedro Marcelino, Pedro Apagão, Guardiona, Tomé Pato, Diogo, Abelha, Delgado, Valter e Paulico. Equipamento Branco: Tino; Licínio, João Sousa, Paulão, Pedro Cordeiro, Godinho, Vitinha, Menino, Norton, Norberto, Valério e Morgado. Árbitro: Virgílio. O jantar que se seguiu no restaurante do Complexo Desportivo, manteve não só a continuidade do que se passou no campo, como elevou ao mais alto nível o ambiente de solidariedade de toda esta iniciativa. Com a presença dos pais e irmãos, o António foi um exemplo nas suas brincadeiras próprias de uma criança de 4 anos, mas seguido com muita atenção, tendo quase sempre por perto o pai Norton. Depois do bem servido jantar, houve lugar para o sorteio de uma bola autografada por todos os presentes. Com grande sensibilidade o Pedro mais conhecido por Apagão, ofereceu a bola para leiloar, tendo a mesma sido entregue ao António, no valor de 135 €. Foi com alguma emoção,

saudade e nostalgia, pois o tempo não volta atrás, que vimos através de um documentário do João Dias, inúmeras fotos de jogos, campo, festas, que o clube tem realizado ao longo dos anos, desde do campo ainda pelado até aos dias de hoje e ainda os maiores feitos, quer a nível sénior, quer a nível das camadas jovens. Natural o destaque, para os títulos ganhos e para os grandes jogadores, treinadores e equipas que passaram pela UDS! A noite terminou com o habitual discurso do presidente da direcção que agradeceu não só aos 3 organizadores (Hugo Feliciano, Bruno Neto e Humberto Gordo) de tão singela, mas bonita iniciativa, que engrandece o clube. Agradeceu ainda aos presentes e á nova gerência do restaurante pela disponibilidade, para com este evento. Seguiu-se a despedida do António e sua família a todos os presentes, levando consigo uma verba significativa face ao número daqueles que aderiram e que em muito vai ajudar nos tratamentos de que o António necessita.

Se tem informações desportivas sobre atletas da nossa freguesia, entre em contacto. Procuramos os atletas da nossa terra. luzdaserra@santacatarinadaserra.com 917480995


LUZ DA SERRA

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-- histórias da História --

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Capela de Vale do Sumo: 25.07.1910 Na obra 400 Anos – Valle do Summo: 1610-2010, editada no ano de 2010, na sequência da comemoração do 4.º Centenário de culto a São Miguel Arcanjo, padroeiro da aldeia de Vale do Sumo desde 1610, ficou registado, na p. 27, que a capela «que aí existe corresponde, em termos arquitectónicos, a uma construção de finais do século XIX e inícios da centúria seguinte». Passados três anos, não só foi possível comprovar a informação editada no livro mencionado, como o foi a do dia exato do início das obras: 25 de julho de 1910. [Vide: Santa Catarina da Serra – Estudo Histórico e Documental, Santa Catarina da Serra, Junta de Freguesia, 2013, p. 296]. Como em nenhum dos dois trabalhos foi transcrito e publicado qualquer documento histórico coevo relativo ao assunto em apreço, resolvemos fazê-lo aqui. «Aos oito dias do mes de janeiro de 1908 reonio a Junta da Capela do Vale Sumo depois de se tratar de diverços assumptos, entre eles a reedificação da capela, resolveram convidar o povo do Ramo do Valle Sumo, a reunir em uma sessão extreordinaria a fim de se deliberar entre a Junta e povo qual o fim a seguir, uns propunham que se alagasse uma parte das paredes, outros que se alagassem todas, e que se construisse uma capela nova, e como a maioria do povo opinou para a reconstrução da capela obrigandose a contribuir com dinheiro ou serviço; a Junta deliberou então fazer-se a vontade ao povo, e convidou o senhor Jozé da Costa Novo [p. 10] para juiz da capela e entregar-lhe toda a administração dos bens da referida capela e confiar-lhe todos os dinheiros recebidos e por receber durante os tres anos do seo trieneo. O referido senhor Jozé da Costa Novo, aceitou esse encargo, convidando para o ajudar nessa responsabilidade um vogal da Junta e escolhendo para esse fim o cidadão Antonio Rodrigues, do Cazal da Estortiga. Unidos os dois, começaram a fazer peditorios na freguesia e fora dela durante dois anos, em principios do ano de 1910, chamou-se um arquiteto, fez-se a planta, da capela, mostrouse ao povo, todos a aprovaram e disseram, mãos à obra, vamos à obra! Em 25 de

julho de 1910 teve principio essa bonita obra, que em outubro do mesmo ano já estavam as paredes feitas, o madeiramento, e telha, da nova, eis sim a nova capela, gastando-se com essa obra 241.440 réis, que o povo pagou de sua livre vontade; prestou suas contas em 23 de fevereiro de 1911 entregando um saldo a favor da capela de 32.380 a Junta aprovou as contas». [Vide: «Este livro é pertencente à capella do logar do Valle de Summo. Hoje, 30 de dezembro de 1895» (1895-1940), Cartório Paroquial, pp. 9-10]. No mês de outubro de 1910, como refere o documento sobredito, já «[...] estavam as paredes feitas, o madeira-

aceitou o cargo de juis, a fim d' este se encarregar das obras e culto, o qual disse que sim» [Vide: «Este livro é pertencente à capella do logar do Valle de Summo» (1895-1940), Cartório Paroquial, pp. 9-10]. O total de verbas despendidas entre 1911 e 1914 foi de 181.880 réis. Alguns anos depois, mais precisamente a 9 de maio de 1918, estando já concluídos os trabalhos de maior dimensão, procura-se edificar um «[...] alta[r] com trono [...]», pelo que se resolveu escolher o «[...] arquiteto Manoel Inacio Vicente da Chainça [...]». «Aos nove dias do mez de maio de 1918, reunio a Junta da Capela de Valle Sumo, em

Costa Santos. O vogal (assinatura) Jozé da Costa. O secretario (assinatura) José Carreira. O arquiteto (assinatura) Manoel Ignacio Vicente». [Vide: Ibidem, p. 14]. Os trabalhos relativos à capela ficaram concluídos na década de 20 do século XX. Em 1948, apenas foi acrescentado um campanário, desenhado por António Inácio Vicente, de Chainça, e um sino, que foi feito nas oficinas do Santuário de Fátima, por Manuel Gonçalves. De 1950 está datado o teto da capela-mor. De ter em consideração que este desfasamento temporal poderá ter a ver com a azáfama que existia nos finais dos anos 20, quando a preocupação do

Bibliografia: * Este livro é pertencente à capella do logar do Valle de Summo. Hoje, 30 de dezembro de 1895 (1895-1940), Cartório Paroquial, pp. 9-10. * Livro de Atas da Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra (1927-46), AJFSCS, fl. 50v. * Santa Catarina da Serra – Estudo Histórico e Documental, Santa Catarina da Serra, Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra, 2013, pp. 296-297. * 400 Anos – Valle do Summo: 1610-2010, Associação Cultural e Recreativa de

Vasco Jorge Rosa da Silva Paleógrafo e Epigrafista Leiria - Ourém

São Miguel, Centro Social da Gordaria e Comissão da Capela de São Miguel, 2010, p. 27.

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Fig. 1 – Altar-mor da capela de São Miguel, Vale do Sumo, a 9 de maio de 2010. Autoria: Manuel Inácio Vicente, de Chainça. Ano de construção: 1918.

mento, e telha [...]». No entanto, o trabalho completo ainda iria demorar anos, como, aliás, se depreende pela leitura da ata de 23 de fevereiro de 1911, através da qual a Junta (da Capela) cessante esclarece que no triénio seguinte a Comissão escolhida deveria dar continuidade à edificação do templo. «Aos vinte e tres dias do mes de fevereiro de 1911 nesta Casa das Sessões [da] <Junta> da Capela do Valle Sumo compareceu a Junta composta dos cidadãos, João da Costa Júnior, Manuel da Costa, Antonio Rodrigues, e Jozé Carreira servindo de secretario. E vendo que era necessario continuar com as obras da capela pediu ao senhor Joaquim da Costa Santos do Valle Summo, que

sua sessão ordinaria, deliberaram por unanimidade, construir um alta[r] com trono para a capela do mesmo nome sendo escolhido para o construir o arquiteto Manoel Inacio Vicente da Chainça, o qual apresentou uma planta que todos aprovaram ser boa, e em seguida à aprovação da planta, fez-se o orçamento, depois de trocadas open[i]ões e alvitres entregavam a obra ao mesmo senhor Manoel Inacio Vicente que justou por 330.000 reis, obrigando-se a construir a referida obra até 31 de dezembro do corrente ano. Valle Sumo, 9 de maio de 1918. O vogal (assinatura) Antonio Constantino das Neves. O vogal (assinatura) Joaquim Gonçalves. O vogal (assinatura) Joaquim da

povo do Ramo de Vale do Sumo já não estava voltada para a capela, mas para o cemitério público, cujo terreno, adquirido em 1927, foi alvo de obras em 1928-29. É disto prova a relação de indivíduos que, monetariamente ou através de força braçal, deram o respetivo contributo para a construção de um núcleo cemiterial há muito reivindicado pela população local, pois o da sede de freguesia encontra-se bastante afastado e o adro da capela nova não admitia, por questões de higiene, mais cadáveres nas suas imediações. Foi inaugurado em 1929. [Vide: Livro de Atas da Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra (1927-46), AJFSCS, fl. 50v, ata de 15 de março de 1931].


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Por: Lúcia Ribeiro

Desde Janeiro de 2011 que vimos publicando, todos os meses, fotografias que marcaram gerações e épocas da Freguesia de Santa Catarina da Serra.

Construção do Santuário Mariano de Fátima

Foto com todos os trabalhadores que participaram na construção do Santuário de Fátima. Na sua grande maioria naturais de Santa Catarina da Serra e Chainça, mas tambem da Atouguia, São Mamede e outros lugares limítrofes. Foto tirada na década de 40 Foto cedida por: Clotilde Narciso Gordo

Arquivo Histórico Tem fotos ou vídeos sobre a Freguesia de Santa Catarina da Serra? Eventos de Associações, fotografias de locais ou pessoas de referência? A ForSerra está a reunir e a catalogar fotografias sobre o passado da Freguesia de Santa Catarina da Serra. Não ficamos com qualquer suporte (fotografia ou video ). Copiamos o seu registo para formato digital sem estragar o original. Contacte-nos e ajude-nos: www.forserra.pt - (00351) 917 480 995 forserra@santacatarinadaserra.com - Estamos disponíveis para nos deslocar a qualquer local para efectuar recolhas.

Agosto

13 - Paróquia de Santa Catarina da Serra Festas em Honra de Santa Marta e Santo Amaro - Loureira

14 - ADS Loureira Comemoração do 24º aniversário

27 - Paróquia de Santa Catarina da Serra Festas em Honra de São João de Deus - Casal da Estortiga 27 - Jovens da Freguesia Picknic Electrónico - Parque de merendas Vale Mourão

Todos os eventos em www.santacatarinadaserra.com facebook.com/forserra

Nevoeiro

As árvores

Nevoeiro nevoeiro, Vindo nem sei bem porquê, Aparece não sei de onde, Nada do que se via, se vê.

As árvores são de uma beleza, Digna de ser apreciada, Dão-nos uma grande riqueza, E em troca não pedem nada.

É uma mancha nebulosa, Uma névoa que atrapalha, Não nos deixa ver ao pé, Ao longe que Deus nos valha.

Dão-se todas em conjunto, De espécies e qualidades, Podem viver misturadas, Que não há rivalidades.

Mais miudinha que chuva, Mas chuva não deve ser, Se a chuva incomoda, Nevoeiro é para esquecer.

Todas tem uma história, Com algum significado, Como não podem falar, O segredo está guardado.

Sabe-se que o sol faz falta, A chuva não é exceção, Mas agora o nevoeiro, Qual será sua função.

São tão boas para nós, Fazem sombra, dão-nos lenha, Dão-nos frutos e oxigénio, E nós a dizer venha, venha.

Se é mesmo para atrapalhar, Está a cumprir na perfeição, Porque só não atrapalha, Como nos faz confusão.

Somos mesmo egoístas, É difícil de aceitar, Já é nossa natureza, Só queremos desfrutar.

Eu não sei porque aparece, Nem sei o que vem fazer, Alguma coisa tem de bom, Para ela aparecer.

Todos temos uma árvore, Que vivemos lado a lado, Se algum dia se lembrarem, Diguem-lhe muito obrigado.

Aqui fica a minha dúvida, Para alguém me esclarecer, Se sabes qual o motivo, Faz favor de mo dizer.

Uma árvore nunca espera, Esta nossa simpatia, Mas se a mesma árvore falasse, O que será que nos diria?

Momentos

Foto de Agostinho Vieira

Julho

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Poesia da nossa Freguesia

Foto Memórias

20 - Paróquia de Santa Catarina da Serra Festas em Honra da Nossa Senhora da Purificação - Vale Tacão

LUZ DA SERRA

-- sociedade --

No próximo mês daremos conta do picnic organizado no Canadá, todos os anos pelos emigrantes naturais da Chainça, em que as receitas são doadas à Associação Prom. Social da Chainça. Não perca. pub


LUZ DA SERRA

última

-- divulgação --

JULHO 2014


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