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MENSÁRIO DE SANTA CATARINA DA SERRA - FEVEREIRO 2013 - 1€ PREÇO DE CAPA

Mensagem do Papa Bento XVI para a Quaresma 2013 «Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele» (1 Jo 4, 16)

Queridos irmãos e irmãs! A celebração da Quaresma, no contexto do Ano da fé, proporciona-nos uma preciosa ocasião para meditar sobre a relação entre fé e caridade: entre o crer em Deus, no Deus de Jesus Cristo, e o amor, que é fruto da acção do Espírito Santo e nos guia por um caminho de dedicação a Deus e aos outros.

Na minha primeira Encíclica, deixei já alguns elementos que permitem individuar a estreita ligação entre estas duas virtudes teologais: a fé e a caridade. Partindo duma afirmação fundamental do apóstolo João: «Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele» (1 Jo 4, 16), recordava que, «no início do ser cristão, não há uma decisão ética ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa...

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1. A fé como resposta ao amor de Deus

Quaresma 2013 Crer na caridade suscita caridade Festa de São Sebastião organizada pelos jovens de 92 Pág.5

Novos espaços comerciais abrem portas

continua na Pág. 3

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Ciclistas da freguesia com excelentes resultados

Deixar tudo para amanhã é como usar um cartão de crédito: muito divertido... até que chegue o momento de receber a conta. (Christopher Parker)

M;iguel Marques

Pensamento do mês

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Mau tempo na freguesia

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XI Bênção de Ciclistas Pág. 4

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LUZ DA SERRA

FEVEREIRO

-- família paroquial --

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3/2 – Ana Catarina Santos Rodrigues, filha de Paulo Jorge Gonçalves Rodrigues e de Maria Raquel David Santos Rodrigues, dos Olivais. Foi padrinho: Domingos António Reis Laranja Rodrigues Sendas; testemunha: Ana Paula Antunes Marcelino dos Santos

2013

Balanço da família paroquial José Oliveira Ferreira N. 05/18/1933 F. 20/01/2013 Barreiria

5/1 – Agostinho Rito Gomes, solteiro, residente na Chainça, adormeceu eternamente na idade de 64 anos. 14/1 – António Gonçalves de Oliveira, casado com Inácia da Conceição Santos Oliveira, da Magueigia, partiu para o Pai no entardecer dos seus 81 anos de idade. 20/1 – José de Oliveira Ferreira, casado com Deolinda Ferreira Rodrigues, da Barreiria, adormeceu no Senhor aos 79 anos de idade.

Partiu para o pai José de Oliveira Ferreira com 79 anos de idade, era marido de Deolinda Ferreira Rodrigues e pai de Maria de Fátima Rodrigues Ferreira Brás, José Jacinto Rodrigues Ferreira, Jaime Rodrigues Ferreira e Maria Isabel Rodrigues Ferreira Gonçalves. A família agradece a todas as pessoas que o acompanharam à sua última morada e que o visitaram ao longo da sua doença. Muito Obrigado A família

No passado dia 29 de dezembro de 2012, fizemos uma surpresa aos nossos pais, Lúcia dos Santos Simão Ribeiro e Miguel de Oliveira Ribeiro residentes em França. Para festejar os seus 25 anos de casados vieram familiares de Portugal a França. Foi um convívio muito bom com muita alegria, amor e felicidade. Mais uma vez obrigado a todos aqueles que fizeram a viagem para comemorar este dia connosco e parabéns aos noivos.

Aos familiares enlutado, o Luz da Serra une-se em oração pelos seus entes queridos.

As Filhas, Elodie e Stephanie

Agostinho Gomes Rito N. 26/01/1948 F. 05/01/2013 Chainça Um agradecimento ao Centro Social Paroquial de Santa Catarina da Serra, às funcionárias, à Drª assistente social e ao presidente, todo o carinho com que cuidaram e acarinharam o nosso irmão Agostinho Rito Gomes. O nosso muito obrigado. Também um muito obrigado a todos os que o acompanharam, tanto na saúde como na doença, até à sua última morada. Bem hajam. Seus irmãos

António Gonçalves Oliveira N. 30/10/1931 F. 14/01/2013 Magueigia Querido avô António Foi no dia 14 de Janeiro que partiste, e muitas saudades iremos ter. Pensar que já não estás connosco é errado, pois estarás sempre nos bons e maus momentos ao nosso lado. Fica-nos na memória, as brincadeiras e caminhadas, aquelas lindas histórias que à lareira nos contavas. O teu túmulo é o nosso coração. Beijinhos da tua Família. Seja colaborador do Jornal LUZ DA SERRA Saiba como 917480995

Festejaram, no passado dia 19 de Dezembro, os 25 anos de matrimónio Armando Oliveira dos Reis e Gracinda Pereira Lebre Reis, do Ulmeiro. A cerimónia, presidida pelo P. Mário Verdasca, teve a presença dos filhos, familiares e amigos que testemunharam a renovação do seu matrimónio. O casal agradece a todos os que estiveram presentes neste dia, em especial aos que vieram do estrangeiro.

Envie-nos o seu anúncio, da secção da família paroquial, que nós prometemos publicar gratuitamente. Data limite de entrega: último dia de cada mês Os anúncios publicados serão gratuitos, desde que cumpram os requisitos necessários para a publicação.

No dia 08 de Outubro celebraram com grande alegria as suas bodas de ouro matrimoniais, Isaías Ribeiro da Silva Pereira e Fernanda Antunes Serralheiro do Vale tacão, hoje residentes no Canadá. A cerimónia realizou-se na Igreja de Santa Cruz, onde foi realizada a santa missa em ação de graças pelos 50 anos vividos no amor e na felicidade. Desse amor nasceram 6 filhos e atualmente 14 netos. Todos estavam felizes em ver os seus pais ali presentes com toda a família. Agradeço a Deus em ter consolidado tão grande amor e permitido chegar a este dia tão feliz para toda esta família e amigos. Ao noivo de hà 50 anos, muitos parabéns e votos de união para toda a família tão numerosa. Desejo todas as felicidades e bênção de Deus para todos. Uma pessoa amiga

No ano de 2012, foram batizadas na nossa Igreja 42 crianças, 23 meninos e 19 meninas, com idades compreendidas entre um mês e os 16 meses. Fizeram a primeira comunhão 46 crianças de toda a paróquia depois de completar 3 anos de catequese. Reanimaram a fé do seu batismo na profissão de fé e comunhão solene, 46 pré adolescentes da comunidade paroquial. Celebraram o sacramento da Confirmação ou Crisma 50 adolescentes da paróquia para se tornarem “relações públicas de Cristo” na comunidade, na Igreja e no mundo. Casaram 21 pares de noivos nas igrejas da paróquia e alguns outros noutras igrejas. Partiram de junto de nós ao encontro da eternidade 30 irmãos, sendo 18 senhoras e 12 homens.

Prece aos homens de boa vontade de São Francisco de Assis Senhor No silêncio deste dia que amanhece, Venho pedir-te a Paz, a Sabedoria, a Força. Quero olhar hoje o mundo com os olhos cheios de amor, Ser paciente, compreensivo, manso e prudente. Quero ver, além das aparências teus filhos, Como Tu mesmo os vês, E assim, Senhor, não ver senão o Bem de cada um. Fecha meus ouvidos a toda a calúnia. Guarda minha língua de toda a maldade. Que só de bênçãos se encha a minha alma. Que eu seja tão bom e alegre, Que todos aqueles que se aproximem de mim Sintam a Tua Presença. Reveste-me de Tua Beleza, Senhor E que no decurso deste dia, eu Te revele a todos. Glória a Deus nas alturas e Paz na Terra aos homens de Boa Vontade.

Contactos úteis Bombeiros Voluntários - 244 741 991 Centro Saúde - 244 741 151 Farmácia - 244 741 474 Junta Freguesia - 244 741 314 - 919 630 030 Casa Paroquial - 244 741 197 ForSerra - 917 480 995 GNR - 244 830 859 Em caso de emergência, primeiro ligue directamente para os Bombeiros Voluntários e depois para o 112. pub

Luz da Serra em Pagamento Horários da redacção: Todas as Terças e Quintas, das 10h às 19h. Contacto: 917 480 995


FEVEREIRO

LUZ DA SERRA

-- vida da comunidade --

2013

Ano da Fé

Editorial

A fé e a doença

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Continuação da página 1

DR - Arquivo

DR - Arquivo

“ A porta da fé está sempre aberta para nós” (Bento XVI)

O Ano da Fé pretende ser uma escola de partilha. A fé cresce quando é partilhada, comunicada, oferecida. A fé em Deus torna-nos diferentes. Com a fé, a vida talvez não se torne mais fácil, mas é seguramente mais alegre. Deus dá-nos a força e a coragem para enfrentar os perigos, os males, as dificuldades. Diz uma música brasileira: Quando eu não ouvir a Tua voz E no meio do deserto me encontrar A fé me fará ir além, prosseguir E o Teu Espírito virá sobre mim. Quando minha força acabar E eu descobrir que por mim mesmo “não dá” A fé me fará ir além, prosseguir E o Teu Espírito virá sobre mim Eu conto Contigo E não vacilo se em Ti confiar E quando sou fraco Tua força me vem sustentar A fé é a certeza das coisas que se esperam e a prova das coisas que não se vêem (Hb. 11.1). A fé é a crença de que Deus está no comando de todas as coisas, em que depositamos total confiança. Fé é confiar em Deus para tudo. Fernando Valente

A influência da fé na cura das mais diversas doenças é uma realidade admitida pela maior parte dos médicos de todo mundo. Nos Estados Unidos, por exemplo, as faculdades onde se preparam os psiquiatras incluem no seu currículo questões religiosas e espirituais. Na Europa, a questão ainda é tratada com preconceitos, mas muitos médicos sabem, por experiência própria, que a fé ou não fé em Deus pode fazer toda a diferença na cura dum doente. Retiros ou cursos para doentes que procurem incutir fé e esperança nos doentes operam muitas vezes verdadeiras maravilhas. Para o curso chamado "Oficinas de Oração e Vida" que teve lugar nos últimos meses de 2012 em Ansião, convidei várias pessoas que sabia estarem a viver um tempo muito doloroso na vida por variadas causas, entre outras, a perda de entes queridos. Todas essas pessoas que aceitaram fazer o Curso – que acabou por se ter de desdobrar em dois –, puderam testemu-

nhar o bem que ele lhes fez. E querem repetir a experiência. O mesmo já tinha visto suceder com o Curso Alpha. Segundo o Instituto de Pesquisas Psíquicas Imagick, os estudos científicos em torno da cura pela fé começaram com o médico americano Harold Koenig . Ele e sua equipe concluíram que, ao rezar, os doentes religiosos controlam indirectamente as suas doenças. "Acreditam que não estão sozinhos na batalha e que Deus está cuidando pessoalmente deles. Isso os protege do isolamento psicológico que domina a maioria dos doentes" – declara o referido Instituto. Num estudo com 455 idosos internados, Koenig observou que a média de internamento dos que frequentavam a igreja mais de uma vez por semana era quatro dias. Já os que iam raramente ou nunca, chegavam a passar até 12 dias hospitalizados. "A fé move montanhas" ensinou Jesus Cristo e há muitas pessoas que podem testemunhar isso mesmo.

Eu sei quem ela é

2. A caridade como vida na fé Toda a vida cristã consiste em responder ao amor de Deus. A primeira resposta é precisamente a fé como acolhimento, cheio de admiração e gratidão, de uma iniciativa divina inaudita que nos precede e solicita; e o «sim» da fé assinala o início de uma luminosa história de amizade com o Senhor, que enche e dá sentido pleno a toda a nossa vida. Mas Deus não se contenta com o nosso acolhimento do seu amor gratuito; não Se limita a amar-nos, mas quer atrair-nos a Si, transformar-nos de modo tão profundo que nos leve a dizer, como São Paulo: Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim (cf. Gl 2, 20).

sos tomar o habitual café da manhã com a minha mulher. Está internada há mais de um ano por sofrer da doença de Alzheimer em estado bastante avançado. — Mas a sua esposa vai ficar aborrecida, por causa do senhor chegar atrasado? O homem, sorrindo, respondeu: — Meu caro amigo, há três anos que não me conhece. — Mas se já nem o conhece, porquê essa preocupação de estar com ela todos os dias? A resposta veio imediata: — É verdade que ela não sabe quem eu sou. Mas eu sei muito bem quem ela é! Terminada a consulta, o homem despediu-se e saiu apressado. Neste início do ano fazem-se

Arquivo

Neste novo ano fazem-se votos de felicidades. Um dos mais belos desejos é que seja um ano onde todos amem mais e também se sintam amados. Um dia, um homem foi a uma clínica para fazer o curativo a uma mão gravemente ferida. Impaciente com a funcionária, disse: - Tenho muita pressa. - O senhor tem de aguardar pela sua vez. Ele, contudo, insistia dizendo que tinha um importante compromisso, que já estava atrasado e que não podia faltar. Finalmente, o enfermeiro chamou-o e, enquanto lhe fazia o curativo, perguntoulhe: - Por que é que o senhor estava com tanta pressa? Foi então que o homem lhe contou a razão de tanta urgência. Disse-lhe: - Estou com pressa, porque tenho de ir a um lar de ido-

votos de muita saúde, de prosperidade nos negócios e tantas outras coisas. Ter saúde, ter dinheiro, ter muitas coisas. Mas o mais importante, aquilo que pode tornar um ano mais feliz é a capacidade de ser mais. Ser mais amável com todos, mesmo com aqueles que não nos reconhecem. Este amor gratuito será sem

que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo. (...) Dado que Deus foi o primeiro a amar-nos (cf. 1 Jo 4, 10), agora o amor já não é apenas um “mandamento”, mas é a resposta ao dom do amor com que Deus vem ao nosso encontro» (Deus caritas est, 1). A fé constitui aquela adesão pessoal que engloba todas as nossas faculdades - à revelação do amor gratuito e «apaixonado» que Deus tem por nós e que se manifesta plenamente em Jesus Cristo. O encontro com Deus Amor envolve não só o coração, mas também o intelecto: «O reconhecimento do Deus vivo é um caminho para o amor, e o sim da nossa vontade à d’Ele une intelecto, vontade e sentimento no acto globalizante do amor. Mas isto é um processo que permanece continuamente a caminho: o amor nunca está "concluído" e completado» (ibid., 17). Daqui deriva, para todos os cristãos e em particular para os «agentes da caridade», a necessidade da fé, daquele «encontro com Deus em Cristo que suscite neles o amor e abra o seu íntimo ao outro, de tal modo que, para eles, o amor do próximo já não seja um mandamento por assim dizer imposto de fora, mas uma consequência resultante da sua fé que se torna operativa pelo amor» (ibid., 31). O cristão é uma pessoa conquistada pelo amor de Cristo e, movido por este amor - «caritas Christi urget nos» (2 Cor 5, 14) - , está aberto de modo profundo e concreto ao amor do próximo (cf. ibid., 33). Esta atitude nasce, antes de tudo, da consciência de ser amados, perdoados e mesmo servidos pelo Senhor, que Se inclina para lavar os pés dos Apóstolos e Se oferece a Si mesmo na cruz para atrair a humanidade ao amor de Deus. «A fé mostra-nos o Deus que entregou o seu Filho por nós e assim gera em nós a certeza vitoriosa de que isto é mesmo verdade: Deus é amor! (...) A fé, que toma consciência do amor de Deus revelado no coração trespassado de Jesus na cruz, suscita por sua vez o amor. Aquele amor divino é a luz – fundamentalmente, a única - que ilumina incessantemente um mundo às escuras e nos dá a coragem de viver e agir» (ibid., 39). Tudo isto nos faz compreender como o procedimento principal que distingue os cristãos é precisamente «o amor fundado sobre a fé e por ela plasmado» (ibid., 7).

dúvida especial para com os idosos e os doentes. Na nossa sociedade são cada vez mais as pessoas que pedem carinho. E sabemos quem elas são: são para nós o próprio Cristo a interpelar-nos ao amor. Os dias, as semanas, os meses e os anos correm velozes. No final da vida terrena, seremos julgados pelo amor.

Continua

Pagamento de Assinaturas Terças e Quintas Feiras, na redacção ( edifício da Junta de Freguesia), ou na Casa Paroquial. Poderão igualmente utilizar o contacto 00351 917 480 995 ou o email luzdaserra@santacatarinadaserra.com para obter mais informações. Agradecemos a sua colaboração.


LUZ DA SERRA

Agrupamento de Escuteiros 1211 – Santa Catarina da Serra

Nós, os Pioneiros de Santa Catarina, As Boas Festas vos quisemos desejar. Relembrando uma antiga tradição As Janeiras fomos cantar!

DR

De entre violas, pandeiretas e jambés, A nossa voz vos declarou, Algumas estrofes e uma melodia, Que de certo em vossa memória ficou! Agradecemos aos que nos ouviram, E aos que demonstraram gratidão! E as terras que não visitámos, Fica prometido: para o ano, os Pioneiros aí estarão!

XI Bênção Nacional dos ciclistas

Miguel Marques

Pela 11º vez consecutiva, milhares de ciclistas irão rumar a Fátima para a bênção nacional.

Ficha Técnica Jornal Luz da Serra Nº461 - Fevereiro de 2013 Ano XXXIX ERC 108932 - Depósito Legal Nº 1679/83

terá inicio o passeio por Aljustrel, localidade onde nasceram Jacinta, Francisco e Lúcia, Valinhos, local onde se deu a 4.ª aparição da Nossa Senhora de Fátima a 19 de Agosto de 1917 e a Loca do Anjo, lugar onde Jacinta, Francisco e Lúcia, viram pela 1.ª e 3.ª vez o Anjo em 1916, com término no Calvário Húngaro - Capela de S. Estêvão. É neste local que será celebrada a Santa Missa e Bênção dos Ciclistas presentes, presidida por celebrada por D. Serafim Ferreira e Silva Bispo Emérito da Diocese de Leiria/Fátima.

Jéssica Vieira Brás iniciou a sua vida escolar na Escola das Dominicanas, em Fátima, seguindo os estudos na Escola Básica de Santa Catarina da Serra, onde terminou o 9ºano. O Colégio de S. Miguel em Fátima foi a escolha para realizar o Ensino Secundário e terminou a licenciatura em Enfermagem na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (Bissaya Barreto). A sua primeira experiência, em termos profissionais, começou numa empresa de saúde privada, na unidade de cuidados de enfermagem ao domicílio, na cidade de Coimbra, onde esteve apenas seis meses, seguindo depois para o Centro Hospitalar de Coimbra – Hospital dos Covões no serviço de Traumatologia deste hospital durante 1 ano e meio. Tudo começou com o facto de querer enriquecer o seu percurso profissional no estrangeiro e, simultaneamente, conhecer outras culturas, outras formas de viver. Durante o percurso académico já sentia essa necessidade, por isso a necessi-

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Jéssica Vieira Brás 25 anos Naturalidade: Cova Alta País de emigração: Suíça Profissão: Enfermeira

O Ulmeiro, a Magagia, a Barreiria e as Pinheiria’s Este ano fomos saudar. Esquecendo todo o frio e toda a chuva, Corremos à rua para vos alegrar!

tradições no âmbito dos passeios de bicicletas. Atualmente são um grupo de 25 membros, que ocasionalmente se reúnem para participar em passeios de bicicletas antigas. Acompanhado sempre da tradicional merenda onde não falta o pão, broa e chouriça, este grupo realiza pequenos passeios na região com algumas das suas bicicletas, com mais de 70 anos, onde não pode faltar a tradicional mola nas meias. A partida será pelas 10h00 da Associação da Loureira com destino ao parque 12, na Cova da Iria. Pelas 11h30

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SantaCatarinenses pelo mundo

As Janeiras

A União de Ciclismo de Leiria, UCL, organiza mais uma bênção nacional de ciclistas no Santuário de Fátima no próximo dia 12 de Fevereiro. Este evento traz já milhares de ciclistas a Fátima, para pedir proteção e segurança na estrada. Os cerca de 20 elementos do grupo “Pasteleiras da Serra” marcarão presença neste evento, vestidos a rigor, assim como outras dezenas de ciclistas da freguesia. “Pasteleiras da Serra” é um grupo que surgiu em 2004 no seio de um grupo de amigos que gosta de "farra" e que decidiu ir recuperar as

FEVEREIRO

-- associativismo - sociedade --

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dade de fazer Erasmus e um estágio em Madrid (Espanha) no último ano da Licenciatura. Não foram as necessidades económicas que a levaram a sair de Portugal, mas antes a ambição de conhecer mais, o desejo de progressão na carreira, e sobretudo a aquisição de uma vida familiar estável. No momento da partida sentiu a felicidade de concretizar o sonho de poder partir para descobrir novos horizontes, mas ao mesmo tempo, revolta pelo seu país não poder concretizar esses mesmos sonhos. Na Suíça, o primeiro mês não foi fácil. A neve e as temperaturas negativas não ajudaram. A língua é uma outra barreira, é preciso estudar bastante para alcançar o nível desejado, sobretudo nas áreas em que a comunicação é uma das chaves principais, como no caso da enfermagem. É um país bastante acolhedor, com uma beleza natural magnífica, bem situado no centro da europa, o que nos facilita imenso as deslocações e permite viajar imenso. Mas sem dúvida, a maior di-

ficuldade é estar longe da família e amigos. Para quem pensa emigrar, deixa o aviso para que não emigrem sem certezas de que terão emprego e alojamento ou que tenham alguém que os possa ajudar. Informem-se bem sobre o país para o qual desejam emigrar e aprendam a língua falada nesse mesmo país antes de partir. Desta forma as dificuldades serão menores e as oportunidades maiores. Para já, a Jéssica fica pelas viagens regulares a Santa Catarina da Serra, nomeadamente à Cova-Alta. Futuramente, poderá colocar a hipótese de regressar, mas pensa que se acontecer será num futuro ainda longínquo. Gostaria de alertar os nossos políticos portugueses que ao investirem tanto dinheiro na formação dos jovens, também lhes deveriam criar condições de trabalho e fixação no seu país. Assim, não seriam os outros países a beneficiarem dessa formação que é altamente reconhecida pelos mesmos.

37ª Via Sacra dos Olivais a Fátima - 17 de Fevereiro O Município de Peniche, nos anos 1970-80, ofereceu as peças da Via Sacra ao Santuário de Fátima, o qual pediu à paróquia de Santa Catarina da Serra para que lá fossem colocadas. São 17 as peças para as 14 estações da Via Sacra, porque a Via Sacra tem dois pontos de partida, um nos Cardosos, seguindo pelo Cercal, até à Quinta do Salgueiro, e outro, vindo dos

Olivais até ao centro da Quinta do Salgueiro, ponto em que os dois percursos se fundem, continuado em direção à Loureira, onde está a XIII estação. As duas últimas estações estão já no Santuário de Fátima. O Papa, na carta Apostólica “Porta Fidei”, anunciou este Ano da Fé: “Descobrir novamente os conteúdos da fé professada, celebrada, vi-

vida e rezada, e refletir o próprio ato com que se crê é um compromisso que cada crente deve assumir, sobretudo neste ano”. A vivência deste Ano da Fé, desafia-nos a percorrer o caminho da Via Sacra com Jesus, o caminho da cruz, com toda a fé e todo o amor, contemplando a Sua entrega aos homens por amor. Conselho Pastoral

www.santacatarinadaserra.com - h p://luzdaserra.santacatarinadaserra.com Propriedade Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Catarina da Serra - Administração e Edição ForSerra - Associação de Desenvolvimento e Gestão Património de Santa Catarina da Serra - forserra@santacatarinadaserra.com - www.forserra.com - Fundador Pe. Joaquim Carreira Faria - Director Pe. Mário Almeida Verdasca - Contacto: (00351) 244 741 197 - Redacção e Paginação Miguel Marques [CO787] - Colaboradores Virgílio Gordo, Fernando Valente, Vasco Silva (Historiador), Pe. Serafim Marques, Rita Agrela, Isaque Pereira (Saúde), Liliana Vieira (Psicóloga), Prof. Lurdes Marques, Diana Oliveira, Marco Santos, Marco Neves (enf.), Mara Gonçalves, Judite Ribeiro, Catarina Neves, António Miguel - Contactos Telefone (00351) 917 480 995 | Fax (00351 ) 244 741 534 - Correio electrónico luzdaserra@santacatarinadaserra.com - Impressão Empresa Diário do Minho - Tiragem 1700 Exemplares - Periocidade Mensal - Preço de assinatura: 10 Euros - Continente e Ilhas | 15 Euros - Europa | 20 Euros - Resto do Mundo - Pagamento de Assinaturas: ForSerra (edifício de Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra) NIB: 5180.0010.00000921394.45 IBAN: PT50 5180 0010 0000 0921 3944 5 BIC/SWIFT CODE: CDCTPTP2 Banco: Caixa de Crédito de Leiria

Os textos assinados e publicados no jornal LUZ DA SERRA – que podem ou não traduzir a linha de orientação deste jornal – são da inteira responsabilidade dos seus autores.


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-- actualidade --

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LUZ DA SERRA

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Festa em Honra de São Sebastião Nos dias 19 e 20 de Janeiro de 2013 realizou-se a festa em honra do mártir São Sebastião. Estes dias foram vividos em espírito de alegria, convívio, união e fé, com a participação de quase 50 jovens, nascidos em 1992. Fotos: Miguel Marques Sábado, dia 19 de Janeiro de 2013, sentíamo-nos uns felizardos por podermos utilizar um novo salão paroquial, pronto a escassos dias da festa e graças a um esforço conjunto de todos os trabalhadores. No entanto, pela frente ainda havia muito trabalho a fazer. Nas ruas reinava um temporal que não lembrava a ninguém e os destroços que se faziam sentir eram cada vez maiores. Já sem rede nas telecomunicações, chegámos ao salão e verificámos que também a luz faltava. Todos nos diziam: “-A partir das 12 horas vai acalmar, não desanimem!” Esperar? O tempo escasseava e o trabalho ainda todo por fazer. Adiar a festa? Nem pensar. Solução: Arregaçar as mangas, erguer a cabeça e trabalhar com os meios que tínhamos à nossa disposição. Enquanto uns passaram toda a tarde à procura de geradores e a instalar os circuitos elétricos para que a luz voltasse, outros trabalhavam na quermesse e no buffet. Eram 19h quando conseguimos ser um dos únicos locais da freguesia com luz e eletricidade. Nesse

dia, apesar de todas as adversidades e desânimos, conseguimos chegar ao final com a missão cumprida. Domingo, dia 20 de Janeiro de 2013. Ainda sem luz, mas já com ajuda de geradores, realizou-se um dos momentos mais importantes da festa, a Eucaristia. Esqueceram-se os cabeleireiros e as futilidades que, diariamente, insistimos em usufruir. Todos juntos, ainda debaixo de um belo temporal, podemos fortalecer a nossa fé, reunidos com os familiares e os amigos. Relembrámos São Sebastião, Defensor da Igreja e Protetor contra a peste, as doenças contagiosas, a guerra, a fome e as desgraças. Após a Eucaristia, pensando que tudo estava encaminhado, dadas as circunstâncias, surge mais uma dificuldade. De certo modo, já nos começámos a habituar a imprevistos. Faltava a água. Eram 18h e à porta do Salão já se encontrava um camião cisterna. Perante esta situação, pensámos que se a festa durasse mais um dia, iria também faltar o gás, mas para isso também arranjaría-

mos solução, certamente. Segue-se mais um momento de convívio, alegria e de fortalecimento dos nossos laços. Todas estas aventuras e adversidades fizeram-nos unir, crescer e sair vencedores. Dos dois dias de trabalho e diversão retirámos uma lição de vida, um sentimento de vitória e a certeza de que o essencial nos foge aos olhos. Concluímos que a nossa vida e o nosso futuro são como um fim-de-semana de tempestade: surgem problemas e faltam-nos as forças e o ânimo. No entanto, temos que erguer a cabeça, clarear as ideias e tentar sempre seguir em frente. Um muito obrigado a todos

aqueles que de uma forma, ou de outra, permitiram que esta festa corresse da melhor maneira. Um pedido de desculpas, ainda maior, por aquilo que correu menos bem ou por falha da nossa responsabilidade. Segunda-feira, espreita um sol entre as nuvens e o tempo em nada se assemelha ao fim-de-semana. Se podia ter acontecido noutro fim de semana, noutra altura do ano e com outras pessoas? Podia, mas não era a mesma coisa. Jovens 1992

Para que a palavra partilhada na Eucaristia fique na memória e no coração de cada um, deixamos, uma vez mais, o nosso texto e um muito obrigado (a). Senhor, Eis-nos aqui neste dia de festa para nós. Queremos louvar-Te e dizer-Te um obrigado (a) pelo dom da vida. A vida que tem a verdade das nossas palavras, a medida dos nossos projetos, o ritmo dos nossos passos, a cor dos nossos olhos. Alegra-nos saber que somos importantes para Ti, mesmo com as nossas falhas, com a nossa fé hesitante. Tu queres amar-nos. Tu queres ver-nos felizes. Por isso nos tens dado tantas coisas boas e tão belas. Temos de estar gratos. Obrigado (a) pelos nossos queridos pais que estão sempre ao nosso lado, nos bons e momentos mais difíceis. Obrigado (a) pelos nossos padrinhos, pelos nossos colegas e amigos. Obrigado (a) pela família, pelos professores e catequistas que nos têm ajudado a crescer no amor e na verdade. Obrigado (a) pelo nosso pároco e por esta comunidade que caminha ao nosso lado. São 20 anos de sonhos, conquistas e também de caminhos por descobrir e metas por alcançar. São Sebastião, padroeiro da nossa juventude foi um batalhador na Fé. Jovem corajoso e cheio de valentia. Um belo exemplo a seguir. Dá-nos Senhor, essa capacidade de lutar, de acreditar e de amar. Concede-nos cada dia uma página de vida nova no livro do tempo. Sê a nossa Luz e dá-nos Tua Mãe por companheira. Amén Jovens 1992

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-- destaque --

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Jovens festeiros com festa de S. Sebastião para organizar A festa estava marcada e há muito ansiada, mas o forte mau tempo veio estragar e dificultar a organização desta festividade pelos jovens festeiros nascidos em 1992. No sábado, todos os trabalhos de preparação foram atrasados devido ao corte de electricidade. Eram 18h30 quando a luz voltou, graças ao gerador instalado em frente ao salão paroquial. O Salão Paroquial era provavelmente o único local em Santa Catarina da Serra com luz. Com o

esforço de todos, rapidamente tudo se preparou para a festa e para servir os jantares e iniciar os festejos em honra de S. Sebastião. Com a falta de luz, seguiuse a falta de água, o que fez com que no domingo tivesse que se deslocar um camião de água para abastecer o salão paroquial. A animação da cerimónia da festa só foi possível com recurso a um gerador. A procissão realizada no interior da Igreja Paroquial devido ao forte vento e chuva que se fazia sentir.

Espírito de voluntariado, solidariedade e abnegação em fim de semana de temporal que varreu a freguesia O justo agradecimento Lucas Gonçalves

No Sábado de manhã eram poucos os veículos existentes nas estradas devido às fortes rajadas de vento e aos perigos eminentes da queda de árvores e objetos serem arrastados pelo vento. Várias dezenas de pessoas voluntárias ajudaram a desimpedir as estradas das árvores qua caíram, sendo que os casos mais trabalhosos se verificaram no lugar da Bemposta, estrada do Sobral para o Casal da Estortiga e na estrada do Vale Longo. Árvores caídas, telhados e beirados danificados, postes de iluminação e telefone caídos, placas toponímicas e sinais de trânsito verticais tombados, ecopontos derrubados, chapas metálicas de telhados literalmente arrancadas pelo vento e algum lixo arrastado pelo mesmo foram alguns dos danos registados. Os edifícios escolares também não escaparam ao mau tempo, registando-se danos nas calhas de escoamento de águas e algumas telhas partidas. Após o temporal, foram vários os registos de pedidos de corte e remoção de árvores caídas ou que colocavam habitações em perigo. A falta de eletricidade que se fez sentir durante todo o fimde-semana levou ao corte no abastecimento de água, uma vez que, sem energia, as bombas deixaram de funcionar,também houve problemas nas comunicações móveis e fixas. Os dias seguintes foram de contabilização dos prejuízos e de garantir os serviços mínimos para o funcionamento dos mesmos, como foi o caso do fornecimento de água à Escola Básica de Santa Catarina da Serra pela corporação de bombeiros de Leiria.

Miguel Marques

Situação no concelho

Miguel Marques

Miguel Marques

As freguesias de Santa Catarina da Serra e Chainça foram particularmente afetadas pela intempérie do fim-desemana, evidenciando estar mal preparada para responder a situações desta natureza. Sem eletricidade, água e telecomunicações, freguesias ficaram praticamente paralisadas. A zona Centro foi a mais atingida pelos ventos na ordem dos 140 quilómetros por hora e pela chuva forte o que originou a queda de árvores, postes e cabos de alta e média tensão , as situações mais relatadas, tendo-se ainda registado algumas inundações e danos em coberturas de edifícios. Entre as ocorrências, é de destacar o telhado da Igreja Paroquial. O forte vento fez com que parte das telhas voassem para o chão.

Miguel Marques

Freguesia fustigada pelo mau tempo

A situação mais crítica foi sentida no centro histórico da cidade, onde duas salas de cinema foram inundadas, obrigando os espectadores a abandonarem as sessões. Foram também afetadas várias lojas da Baixa, que ficaram alagadas. O mau tempo atingiu ainda “caves e garagens“ nas localidades de Pousos, Azóia e Cruz d’Areia, informou a mesma fonte. A tempestade causou também uma derrocada, numa zona em obras junto ao IC2, que deu origem a danos materiais num stand de automóveis nas imediações. Além disso, um raio atingiu um prédio na freguesia de Marrazes, partindo os vidros do terceiro andar. E, em Ansião, na freguesia de Santiago da Guarda, uma faísca originou um incêndio que foi circunscrito pelos bombeiros, num curto espaço de tempo. A chuva intensa e a trovoada foram também responsáveis por pelo menos dois acidentes de viação, sem feridos a registar, segundo informação da PSP de Leiria.

O passado dia 19 de Janeiro ficará marcado como um dia de temporal enorme sem paralelo na memória da grande maioria dos Santacatarinenses. Foram milhares as árvores que sucumbiram, inúmeras as vias públicas obstruídas, muitas famílias, instituições e empresas isoladas por ausência de telecomunicações, água e eletricidade, o que veio expor a fragilidade a que afinal, e em pleno seculo XXI, estamos expostos. Mas se foi devastadora a força do temporal foi enorme a resposta da população, em conjunto com os nossos bombeiros, porque todos, e em conjunto, arregaçaram as mangas e com verdadeiro espírito de voluntariado e muito sacrifício trabalharam até à exaustão no socorro às populações. A Junta de Freguesia agradece publicamente aos Bombeiros Voluntários Sul do Concelho de Leiria e a todos e foram muitos os Santacatarinenses que tanto trabalharam na proteção de pessoas e bens e na desobstrução de estradas e tantos caminhos públicos, onde todos, com enorme espirito não só de voluntariado, mas também de solidariedade, ajudaram muitas famílias também na reparação dos muitos danos em centenas de habitações na freguesia. A todos o nosso agradecimento. Executivo da Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra


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Foram vários os locais na freguesia sujeitos a intervenção da Protecção Civil e de voluntários no sentido de minimizar os estragos. Na foto da direita o parque de merendas da Bemposta na manhã de Sábado, dia 19 Janeiro. À esquerda, a estrada que ligar o Sobral ao Casal da Estortiga.

Dados apurados pela Associação Portuguesa de Seguradoras estima prejuízos de 23 milhões de euros provocados pelo temporal de há duas semanas O temporal do passado dia 19 de Janeiro que se abateu sobre o País causou 23 milhões de euros de prejuízos, 14,3 milhões de euros dos quais registados na Zona Centro, onde se incluem os concelhos de Leiria e de Pombal, dois dos mais afetados a nível nacional. Segundo dados divulgados pela Associação Portuguesa de Seguradoras, dos 14.399 milhões de euros de prejuízos causado na Região Centro, 13.870 milhões referem-se a estragos provocados em habitações (7.424 milhões), 6.317 milhões no comércio e na indústria e 129 mil euros de danos em engenharia. Estes valores são o resultado dos 6.909 sinistros participados às companhias de seguro. Ainda, de acordo com a Associação Portuguesa de Seguradoras, os danos causados em 185 automóveis na Região Centro contabilizam um total de 421.555 euros de prejuízo, 19.693 em ocupantes, 75.613 em 15 embarcações marítimas, lacustres e fluviais e 11.525 em relação a 12 participações de responsabilidade civil geral.

Miguel Marques

Miguel Marques

A região de Leiria foi particularmente afetada pela intempérie do fim-de-semana, evidenciando estar mal preparada para responder a situações desta natureza. Sem electricidade, água e telecomunicações ficou praticamente paralisada Depois do temporal do fimde-semana, a região parou, as torneiras secaram e escolas, empresas e comércio encerraram. Especialistas dizem que a população não

sabe lidar com estes eventos mas os sistemas de resposta também falharam. Pela região ainda é possível verificar alguns espaços comerciais fechados, estufas destruídas e empresas limitadas na sua atividade laboral resultados do temporal que se abateu sobre a região e que provocou sérios impactos no tecido empresarial. A reparação dos telhados que levantaram, a remoção

de pinheiros que caíram e danificaram vedações e automóveis, a remoção de equipamentos estragados pelas inundações. A falta de eletricidade, gerou uma corrida aos geradores, que custam entre 100 e mil euros, fez com que esgotassem em várias lojas. Na freguesia de Santa Catarina da Serra ainda existem empresas e habitações, que após 14 dias do mau tempo que afetou a região ainda

não tem comunicações estabelecidas. Dias após o temporal, assistiu-se a uma vaga de corte de árvores próximas ou que poderiam colocar em perigo as habitações. Existem ainda casos em que a queda de árvores resultou em alguns milhares de euros em prejuízos e que não verão a sua resolução tão breve.

Joaquim Pinheiro

Temporal causou 14,3 milhões de euros de prejuízo na Zona Centro

Passou o temporal, ficam os prejuizos

Catarina Neves

tos com dezenas e dezenas de anos jaziam por todo o lado; outros, mais novos, inteiramente destruídos, partidos ao meio uns e completamente vergados outros. Num tempo em que a nossa dependência da energia elétrica é total, falta dizer que não houve luz durante vários dias e nas torneiras não corria pinga de água. O recurso aos candeeiros e outros luzeiros fez lembrar tempos longínquos de que muitos de nós já não fomos testemunhas. Os mais velhos não puderam evitar a comparação com o ciclone de 15 de fevereiro de 1941. Catarina Neves

Miguel Marques

Lucas Gonçalves

19 de Janeiro de 2013 fica na memória

Quem testemunhou, dificilmente esquecerá o que se passou naquele dia e já na noite anterior. Era sábado. A Proteção Civil tinha avisado e todos os alertas foram dados. Chuva intensa e ventos muito fortes fizeram-se sentir em todo o país e deixaram um rasto de destruição sobretudo na Região Centro. A Loureira não foi exceção. Para a posteridade há a registar que caíram algumas chaminés, voaram muitas telhas dos beirais e das empenas das casas e muitas, mesmo muitas árvores caíram. Os caminhos da nossa charneca ficaram intransitáveis, tantas foram as árvores caídas. Pinheiros e eucalip-

LUZ DA SERRA

-- destaque --

140

19

3000

quilómetros por hora foi a velocidade do vento registada em algumas zonas

metros foi a altura das ondas registadas pelo Instituto Hidrográfico na praia da Nazaré

é o número aproximado de alunos que não tiveram aulas em toda a região, devido às consequências do mau tempo


LUZ DA SERRA

FEVEREIRO

-- cadernos da nossa terra --

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2013

Vale Maior terra de labor e de estudo Texto e Fotos: Vasco JR Silva

Vale Maior [Vall Mayor] surge em documento datado de 1513, a propósito do aproveitamento de uns terrenos incultos por Francisco Anes, morador em Freixial, o qual confinava com João Fernandes, de Loureira, localidades da freguesia de São Martinho de Leiria. O diploma é omisso sobre a existência de habitantes na aldeia em estudo, embora o local já possuísse nome. Quatorze anos depois, mais precisamente em 1527, o primeiro recenseamento geral da população de Portugal indica que as povoações de Vale Maior e Arrabal tinham, tão-só, 9 fogos, o que corresponde a cerca de 27-36 habitantes. Depois de quase dois séculos sem informações, Vale Maior surge em documentação setecentista, mais concretamente no período em que a Academia Portuguesa de História, fundada em 1720, procura organizar os primeiros dicionários corográficos. É neste contexto que Brás Raposo da Fonseca, provedor da comarca de Leiria, elabora, em 1721, uma lista com todas as vintenas existentes no concelho e respetivos povoados. [A vintena era uma organização de tipo judicial, que, englobando diversas aldeias, tinha um juiz que, à semelhança dos regedores e dos juízes de paz dos séculos XIX-XX, resolvia pequenos conflitos entre os moradores]. O povoado de Vale Maior estava incluído na de Pinheiria e tinha 2 fogos, ou seja, 4-8 pessoas. Mais precisas seriam, no entanto, as informações solicitadas pelo Pe. Luís Cardoso, em 1758, sob os auspícios do 1.° Marquês de Pombal. Enviadas como interrogatórios a todas as paróquias do então reino de

Portugal, João Pedro, cura da Serra, informa que a aldeia de Vale Maior continuava a ser constituída por apenas 2 núcleos familiares, destacando a personagem de Manuel de Torres, que tinha ascendido ao posto de tenente-coronel do Exército, tendo sido, seguramente, um dos chefes-defamília na primeira metade da centúria de Setecentos. Possuía sólidos conhecimentos em Matemática, quiçá obtidos já na Universidade de Coimbra. Por sua vez, no que se refere à componente física, o dito eclesiástico destaca os vales do Sardão e Pousada, os quais vão ter precisamente ao Vale Maior. Área, de resto, bastante fértil e, por isso, propícia às atividades agropastoris, como, aliás, sucedeu ao longo dos séculos, permitindo a fixação de gente numa zona bastante distanciada e isolada da sede de freguesia. Apesar de tais sítios admitirem, tão-só, culturas de sequeiro, devido à escassez de recursos hídricos, a presença de milho, com ou sem os tão caraterísticos espantalhos,

Habitação de Joaquim Francisco Gordo. Casal de Cima. [Foto de: 28.6.2007].

Vista sobre o sítio do Casal de Baixo. [Foto de: 28.11.2007].

tem sido uma constante ao longo do tempo. Além de ser húmida, a região apresenta solos repletos de diminutos fragmentos de rocha calcária, fundamentais para proteger aqueles do calor excessivo e, por outro lado, permitir a condensação do precioso fluido que dá vida às plantas. Já as pessoas, que necessitam de água em maior abundância, se socorreram, desde cedo, da designada fonte do «Paixe», como se encontra escrito em algumas fontes oitocentistas. Esta servia também os moradores da localidade de Chainça. Porém, em períodos de seca mais intensa e prolongada, a ela se dirigiam indivíduos de toda a freguesia de Santa Catarina. Numa fase posterior, fizeram-se cisternas e poços. É no século XIX que Vale Maior conhece um aumento populacional mais acentuado, destacando-se dois agregados

familiares que, sendo provenientes da centúria de Setecentos, irão dar origem a todas as famílias que se constituíram no povoado no período seguinte: [1] Santos e [2] Oliveira. José dos Santos, de Vale Maior, e esposa Maria Teresa, de Loureira, por um lado, e José de Oliveira, de Parracheira, e mulher Teresa Maria, de Pinheiria, por outro, compõem os dois núcleos. Os seus herdeiros consorciam-se com indivíduos que assomam a Vale Maior, evitando problemas de consanguinidade. No primeiro caso, a filha Maria Teresa casou-se com José das Neves, de Casal do Meio, freguesia de Reguengo do Fetal. [A filha Maria das Neves contraiu matrimónio com José Rodrigues, de Siróis]. Já a irmã Joaquina dos Santos se casou, em 1847, com o pedreiro Faustino José Ferreira, de Donairia. Em 1888, uma filha deste casal, Faustina de

Sítio da senecta fonte do «Paixe», Peixe. [Foto de: 16.9.2011].

Jesus, contrai matrimónio com Joaquim Vieira, de Casal do Meio, enquanto outra, Joaquina de Jesus, casa, em 1892, com um pedreiro de Vale do Feto, pertencente à então freguesia de Espite, Joaquim da Costa. Uma terceira irmã, Emília de Jesus, une-se, em 1900, pelo matrimónio, a Joaquim de Oliveira Machado, de Chainça, mas com origens em Reguengo do Fetal. Machado viria a ser uma das famílias mais importantes da localidade no século XX. Por sua vez, no segundo caso, o da família Oliveira, a herdeira Teresa Maria contrai matrimónio com o sapateiro José António, de Lagoa, nascido em 1818. Ficando viúvo, este casa em segundas núpcias com Josefa de Jesus, descendente de José António Marques, carpinteiro de Pinheiria. O irmão José de Oliveira, nado em 1802, consorcia-se com Cristina Maria, de Arrabal.

Uma descendente, Inácia de Jesus, casar-se-á, em 1885, com Francisco Pires, de Casal do Meio, à época Reguengo do Fetal. Finalmente, Maria Inácia, herdeira do mencionado sapateiro, contrai matrimónio, em 1878, com António Francisco Gordo, de Pedrome, constituindo, a par da família Machado, a mais importante do povoado de Vale Maior. Em termos habitacionais, os descendentes da primordial família Santos instalam-se sobretudo no designado Casal de Baixo, onde existiu uma lagoa e um lagar de azeite, sendo este pertença de Joaquim de Oliveira Machado. Já o outro agregado familiar, Gordo, posicionou-se a sul, no chamado Casal de Cima, onde se servia da lagoa do Vale, situada no local com o mesmo nome ou com o de Serrado da Laranjeira, na estrema com a aldeia de Chainça.

Baldio da Presinha. Parque de merendas desde 1999. [Foto de: 16.9.2011].


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Também Joaquim Francisco Gordo possuía aí um lagar de azeite. [Estranha-se a presença de dois lagares na pequena localidade]. Em 1903 eram chefes-defamília de Vale Maior António Francisco Gordo, Faustino José Ferreira, Joaquim da Costa, Joaquim de Oliveira Machado, José António e José dos Santos. Em 1922, na sequência da crise económica instalada no Portugal de então, o Estado republicano resolveu autorizar a administração local a aforar grande parte dos baldios existentes nas freguesias sob a forma de glebas, tendo as mesmas sido sorteadas pelos respetivos chefes-de-família, identificando os mesmos. As da Serra, cujas plantas consta terem sido elaboradas por António Inácio Vicente, de Chainça, e as atas por José Francisco Alves, de Santa Catarina, sendo presidente da edilidade José Vieira da Costa, de Pinheiria, incluíam os sítios do Cabeço da Figueira, Achada e Carreira Branca, limite de Chainça, onde ficavam as que pertenciam aos agregados familiares de Vale Maior: a 3, no Cabeço da Figueira, para Maria Teresa, viúva; a 21, a 26, a 33 e a 34, na Achada, para Joaquim da Costa, Joaquim Francisco Gordo, Joaquim de Oliveira Machado e Josefa de Jesus, viúva, respetivamente, e a 56, no sítio da Carreira Branca, para José Francisco Gordo [tio-bisavô do autor]. [Referem-se os nomes de José António Marques e Manuel Francisco Gordo como sendo moradores em Vale Maior. Contudo, não aparecem no aforamento das glebas da aldeia]. No ano de 1941 eram chefes-de-família António Atanásio Marques, António Costa,

LUZ DA SERRA

-- cadernos da nossa terra --

Lagoa do Vale. Serrado da Laranjeira. [Foto de: 16.9.2011].

António de Oliveira Machado, Cristina e Emília de Oliveira, ambas viúvas, Joaquim da Costa, Joaquim Francisco Gordo, José Marques, José Rodrigues e Maria Jorge, viúva. Por fim, em 1963 eram cabeças de casal António da Costa, António de Oliveira Machado, António Vieira Antunes, Cristina de Oliveira, viúva, Domingos Francisco Gordo, David de Oliveira Costa, Fernando de Oliveira Machado, Joaquim Francisco Gordo, José Marques, José Rodrigues, Manuel Antunes Nazário e Simão Marques Gordo. Durante imenso tempo foi extremamente complicado o acesso à sede de freguesia, que se fazia pelo sítio do Caminho Novo, através do qual se subia a vertente até Pinheiria [da Costa]. Este caminho enlameava-se no inverno e os bois tinham dificuldades em circular, ficando, por vezes, atolados. [Em 1934-45, a aldeia tinha 5 carros-de-bois, os quais pertenciam a António de Oliveira Machado, a Joaquim de Oliveira Machado, a Joaquim Francisco Gordo, a Joaquim da Costa e a Maria de Jesus, viúva]. Também os de-

funtos eram transportados por aí. Nas proximidades existia o "carreiro da missa", que permitia uma deslocação mais rápida não só para os que se dirigiam à igreja matriz, para assistir ao culto, mas, de igual modo, para as crianças que iam à escola a Santa Catarina. A ligação pela designada Ladeira do Borralho parece ser mais recente, assim como a estrada que vem da EM 357, tendo sido feita nos anos 80 do século XX, com o importante auxílio dos respetivos habitantes. No âmbito das telecomunicações, o primeiro telefone foi o de António da Costa, nos anos 60 da centúria de Novecentos. [Apesar de privado, servia toda a aldeia]. No que se refere ao correio, a população tinha de o transportar numa mala para Santa Catarina e trazer o que aí estava e se destinava à aldeia. A viagem era feita diariamente. No que se refere ao abastecimento elétrico, ele é feito a partir da localidade de Barreiria. Com o tempo, as comunicações foram sendo melhoradas e em 2006-08 procedeu-se à identificação dos arruamentos.

Em Vale Maior nunca existiu qualquer atividade industrial [pois Lúcia da Silva Gordo era apenas tecedeira] ou comercial, pelo que a população se dedicava sobretudo à agricultura [nos sítios do Barreiro do Carvão, onde no período de 1926-42 se procurou explorar, sem sucesso, carvão e ferro, Casal de Cima, Casal de Baixo, Cabeço, Carvalhal, Chamadouro, Costa da Serradinha, Covão, Encosta, Estonada, Fonte do Peixe, Maxieira, Presinha, Vale, Vale Palheiro, Valinho da Barosa ou Varosa e Vale Galinha, entre outros] e aos estudos, saindo da aldeia concidadãos médicos, engenheiros, enfermeiros, advogados, professores e elementos pertencentes a congregações religiosas. [Foi vogal da Junta de Paróquia Faustino José Ferreira, em 1879-82, durante a presidência de José Antunes das Neves, de Siróis, Cova da Moura]. Entre 1999 foi criado o parque de merendas de Vale Maior, localizado no sítio da Presinha, onde ainda existem oliveiras seculares, representando uma cultura característica da povoação. Nesse mesmo ano procedeu-se à inauguração, a 3 de junho, de um nicho com a imagem de São Francisco de Assis, por se julgar ter aí habitado um franciscano, frei José de Santa Catarina, do qual quase nada se sabe. Por fim, é de mencionar a manifesta falta de população em Vale Maior.

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Localização Geográfica

Nicho de São Francisco de Assis. [Foto de: 27.4.2008].

Rectificação No último suplemento editado, sobre o Vale Sumo, Olivais e Sete Rios, foi por lapso mencionado que a Associação local tinha o nome de Associação do Vale Sumo. O nome correcto é Associação Cultural e Recreativa de S. Miguel.

Visite também estes lugares na internet em:

www.santacatarinadaserra.com div


LUZ DA SERRA

FEVEREIRO

-- empresarial --

10 Novo espaço

2013

Espaço de bem-estar físico abre em Fátima

Colher de Pau – Pastelaria

Espaço Ponte “Espaço Ponte” abriu recentemente em Fátima e pretende proporcionar a todos os seus clientes momentos de bem estar físico e equilíbrio emocional.

O café e restaurante “O Russo”, na Magueigia, é agora “Colher de Pau – Pastelaria e Restaurante”

Naturopatia Esta é uma medicina alternativa com o conhecido Dr. Fernando Figueiredo A medicina natural (também chamada de naturopatia) é uma medicina alternativa complementar, que enfatiza a capacidade intrínseca do corpo para curar-se e manter-se. Naturopatas utilizam recursos naturais como ervas e alimentos ao invés de fármacos sintéticos e cirurgias. A naturopatia inclui muitas modalidades de tratamento, tendo uma abordagem holística da assistência ao paciente, que pode ser acompanhada juntamente com a medicina alopática. A grande maioria dos pacientes submetidos a esta medicina apresenta resultados extremamente rápidos na melhoria dos níveis de glicemia, colesterol, triglicéridos e ácido úrico

Saunas de Envolvimento: Através dos equipamentos da

Colher de Pau – Restaurante e Pastelaria é agora o novo espaço na Magueigia, desde o início do ano. Com nova imagem e nome, o espaço do café “O Russo”, chama-se agora “Colher de Pau” e tem à disposição de todos os clientes pão e produtos de pastelaria. O café “O Russo” surgiu na década de 70. Em 2002 abriu o restaurante para complementar todos os seus serviços e assim se manteve até final do ano de 2012. Este foi um espaço de encontro para muitas gerações daquela localidade. À frente do negócio está Ana Cristina Relha Pereira que diz “apesar do negócio ter mudado de nome, queremos manter os clientes, serviços e produtos”. O restaurante continua aberto todos os dias ao almoço, com diárias a 6.50€, e às quartas-feiras o chícharo com bacalhau é o prato principal da ementa. No caso de querer almoçar em casa, existe o frango assado para levar. O restaurante tem cerca de 100 lugares e está aberto de segunda a sábado apenas ao almoço, e à noite só com marcação. Este é um espaço que está também disponível para pequenas festas como batizados e aniversários. Agora pode comprar pão fresco, encomendar o seu bolo de aniversário, almoçar ou levar para casa e até beber o seu café neste novo espaço, “Colher de Pau”. Encomendas pelo 244741104 ou 914806508

Associação de Promoção Social da Chaínça

As Janeiras Cumprindo a tradição do Cantar dos Reis, as crianças da creche e jardim de infância da Associação de Promoção Social da Chainça saíram à rua no passado dia 7 de janeiro. Cantando, crianças e colaboradoras dedicaram votos de feliz ano pela comunidade local. Iniciaram a atuação na escola do 1ºciclo, passaram pelos cafés circundantes, seguiram pelo salão de cabeleireiro e estética, pararam no pronto a vestir e no supermercado. Dirigiram-se por fim à junta de freguesia e ao posto médico. O percurso foi longo mas apreciável e a comunidade apresentou-se recetiva devolvendo sorrisos, bem-hajas e algumas guloseimas sempre agradecidas pelas crianças.

E ao som de um cantor sobejamente conhecido, aqui deixamos também as nossas janeiras para a restante comunidade local e alargada que nesse dia não nos puderam ouvir: Vamos cantar as janeiras Vamos cantar as janeiras, Pelas ruas da Chainça vamos Desejar as boas festas, Pelas ruas da Chainça vamos Desejar as boas festas. Pam-pararan-ri-ri, pam-pararan-ri-ri, pam,pam, pam, pam.

Próspero Ano 2013!

Tem várias terapias como a Naturopatia, Biomagnetismo Clínico, Massagens, Terapia de Sonhos, Psicoterapia, Transmutação Emocional, Reiki, a Cura Reconectiva e Reconexão. De todos os seus colaboradores, destaca-se o conhecido Dr. Fernando Figueiredo, Naturopata. Com as suas instalações na Urb. da Moita Redonda, em Fátima, disponibiliza ainda espaços para formações, palestras e meditações. Em conversa com Sílvio Rito, proprietário do espaço, tentamos perceber a origem do nome Espaço Ponte. Segundo nos disse, “este é o nome que está relacionado com a intenção que depositamos e desejamos para este espaço, pois pretendemos que aqui as pessoas encontrem uma travessia segura para novos caminhos, e outros conhecimentos que vão para além da “margem” onde vivemos, daquilo que conhecemos e onde por vezes nos acomodamos. Conheça este espaço em www.espacoponte.pt ou contacte 249 091 241, 917 594 650, 917 767 704

sauna de envolvimento com placa de photon, é possível obter reequilíbrios térmicos e desintoxicações de forma cómoda e rápida e permite introduzir substâncias no organismo, ajudando a eliminar celulite ou a permitir a cura de hérnias discais e ciáticas. A electroterapia refere-se a diversas correntes, de farádicas ou galvânicas, muito utilizadas em recuperação de flacidez e redução de osteofitos (bicos de papagaio, diversas deformações ósseas e mesmo nos joanetes e espigões).

Hidrotox: Terapia para a aplicação aos pés, pernas e banhos de assento, que são prescritos e utilizados conforme as patologias e as toxinas apresentadas pelos pacientes. Para além das inúmeras aplicações, é de realçar a título informativo que pacientes submetidos a esta prática, apresentam resultados extremamente rápidos na melhoria dos níveis de glicemia, colesterol, triglicéridos e ácido úrico. Massagem terapêutica: Destina-se a normalizar as funções orgânicas, eliminar anomalias, atrofias e traumatismos, atuando inclusive, no campo da prevenção. Ajuda a combater o stress, as dores no corpo, normaliza as funções Yin e Yang do organismo, equilibrando a energia vital ( Shi ) em todo o corpo e harmoniza todas as funções do organismo humano.


FEVEREIRO

LUZ DA SERRA

-- autarquia - associativismo --

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Associação dos Amigos da Secção de Bombeiros do Sul do Concelho de Leiria

Informação

As actividades dos Bombeiros

Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra Caminho do Balancho – Obra de alargamento A Junta de Freguesia informa que a obra de alargamento/requalificação do chamado caminho do Balancho, que faz a ligação da Rua de São Silvestre (lugar de Magueigia) com a Rua Padre Bento Cunha (Quinta da Sardinha), será iniciada em meados do corrente mês de Fevereiro. A marcação com colocação de estacas em toda a sua extensão foi autorizada pelos confinantes proprietários e realizada no passado dia 10 de Novembro onde para além do executivo da Junta de Freguesia compareceram e colaboraram os respetivos proprietários e população em geral. Qualquer interessado que pretenda esclarecimentos sobre a obra deve dirigir-se à Junta de Freguesia antes do início dos trabalhos.

DR

Informação importante – Árvores próximas de edificações

talidade. No terceiro ponto, dedicado aos outros assuntos de interesse para a colectividade, falou-se da cobrança das quotas, sendo que a mesma está a tornar-se difícil de efectuar, por duas razões. A maioria dos associados não vai ao quartel pagá-las e os cobradores em especial os da freguesia de Santa Catarina, estão algo saturados, pois uns já estão há oito ou seis anos na Associação. Como nas outras freguesias, o número de sócios é menor, estão em melhor posição, tendo ficado decidido que os sócios de Santa Catarina poderão pagar as suas quotas na FORSERRA que funciona na respectiva Junta de Freguesia. Fazendo parte deste ponto, estando inclusive prevista no orçamento, em parceria com a Associação dos Bombeiros Voluntários de Leiria, a tal aquisição de uma ambulância nova para o socorro. Esta oportunidade aproveitada e assumida pela direcção, vai ao encontro da possibilidade de se pouparem alguns milhares de euros, face à natureza do negócio.

Assim, apela-se a todos os sócios e à população em geral que participe activamente nas actividades que a Associação vai levar a cabo este ano. Quanto à operacionalidade para lá dos números apresentados, debateram-se algumas situações menos boas relativamente à questão de ligar ou não 112. Tal como venho referir ao longo dos últimos anos, em especial durante 2012, liguem ou não para o número nacional de emergência, tenham sempre à mão o número do quartel de Bombeiros mais próximo. Reafirmo com conhecimento de causa e até familiar, liguem primeiro para os Bombeiros, pois ao ligarem 112, a chamada actualmente é atendida em Lisboa!!! Quanto aos números de Dezembro, houve uma diminuição significativa de transportes, quer da ARS, quer aos restantes. Analisando os mapas dos meses e dos anos anteriores, é normal que esta situação suceda nos meses de Inverno. Relativamente aos números das ocorrências em 2012, foram: Emergências, 828,

sendo 678 doenças súbitas; 90 traumas e 60 acidentes. Incêndios, foram 110, sendo 92 florestais e 18 urbanos. Outras situações, como por ex. limpezas, etc., 205. Transportes, 1221, sendo 158 da ARS e outros, 1063. Uma palavra final para a actividade dos nossos bombeiros, na sequência do grande temporal na noite e dia de 19 do mês passado. Devido à sua grande e grave dimensão não foi possível atender a todos. Enquanto houve comunicações, foram mais de 3 dezenas as ocorrências, mas os números finais foram muito além desse número, atingindo talvez mais de uma centena, as intervenções a partir do quartel dos Cardosos. Isto um pouco por todas as 4 freguesias que fazem parte da Associação. É bom que todos, sem excepção tenhamos consciência desta realidade. Se mais não fizemos, foi por não termos capacidade de resposta, para tanta situação, mas devemos relembrar, que esta foi uma situação de excepção. Felizmente! O presidente da Associação Virgílio Gordo

Informa-se a população que deve proceder ao corte e remoção das árvores que se encontrem junto de habitações ou outras edificações prevenindo danos em caso de queda e cuja responsabilidade recai sobre os proprietários. Lembra-se a existência de legislação nesta matéria, todavia, as intempéries ocorridas na região no fim de semana de 19 de Janeiro vieram expor que é grande o risco de manter árvores, muitas delas de grande porte junto de edificações, podendo estar em causa a própria segurança de pessoas e bens. Os moradores que verifiquem a existência de árvores em tais circunstâncias devem contactar diretamente o proprietário no sentido do corte e, caso não consigam, poderão pedir apoio à Junta de Freguesia que ajudará a encontrar solução ou encaminhará a reclamação para a entidade competente.

Informação importante – Árvores caídas A Junta de Freguesia alerta os proprietários de árvores caídas especialmente durante as intempéries do passado dia 19 de Janeiro no sentido de as retirarem com a possível brevidade porquanto a sua permanência nos terrenos promove o aparecimento de doenças que poderão afetar toda a área florestal. Em caso de dúvida contacte a Junta de Freguesia ou a autoridade florestal nacional.

Concurso de ideias para rotunda do IC9, Pedrome

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Miguel Marques

Depois de não terem sido publicadas notícias desta Associação relativas a Janeiro, por motivos alheios à minha vontade, venho deste modo salientar o que então escrevi acerca do acontecido em Dezembro e actualizando o que aconteceu em Janeiro. Até porque existe este mês o primeiro evento de angariação de fundos e sim esse deve ser destacado, pois a sua grande finalidade é conseguir os maiores proveitos a favor de uma nova ambulância, que a actual direcção já se comprometeu a pagar em duas prestações. A primeira já em Março e a outra em Agosto do corrente ano. Assim para esclarecimento à população em geral, mas aos sócios em particular, apesar de ter havido uma assembleia-geral para os mesmos, algumas palavras. Poderia esta direcção estar à vontade para não o fazer, pois o local próprio são as assembleias gerais, mas sempre tivemos notícias das mesmas, independentemente da maior ou menor presença de sócios, como foi o caso da realizada no dia 17 do último mês de 2102. Sendo uma assembleia ordinária, teve 3 pontos na ordem de trabalhos. O primeiro para a apresentação, discussão e votação do Mapa de Actividades e do Orçamento para 2013. O mesmo foi aprovado por unanimidade. Constando o orçamento em 175.200 € (cento e setenta e cinco mil e duzentos euros). Quanto ao mapa de actividades, tal como desde sempre, ele baseia-se nos eventos de angariação de fundos! O segundo ponto foi para a análise da actividade e do balanço financeiro relativo a 2012. Neste ponto a direcção esclareceu, que quer o mapa de actividades, quer o orçamento relativo a 2012, foram cumpridos quase na sua to-

Informa-se que foi aberto concurso de ideias para concepção e decoração da rotunda do IC 9, no lugar de Pedrome. O regulamento encontra-se no portal da freguesia www.santacatarinadaserra.com e na secretaria da Junta de freguesia e pretende encontrar a melhor solução para esta, que é mais uma grande porta de entrada na nossa freguesia.


LUZ DA SERRA

opinião

estarmos perante uma equipa fundamentada num excelente grupo de jogadores, técnicos e dirigentes. Não poderia ser doutra forma. Esta época, depois de ter já acompanhado a equipa em mais jogos do que em toda a época passada, essas minhas análises saem reforçadas. Com um melhor conhecimento! Se precisava de uma prova final, ela aí está. Temos equipa para jogar melhor fora do que no nosso pavilhão da Portela. Tendo um recinto de jogo mais exíguo, existe uma maior pressão e

Virgílio Gordo

maior disposição para o erro. Ora esses factos, perante equipas mais experientes, pois estamos num escalão acima, tem-se mostrado fatal. Apesar de não ter visto o último jogo para a Taça distrital, disputado em Santa Eufémia e não na Portela devido ao último temporal, rezam as crónicas, que a maior surpresa nesta prova, foi a nossa equipa ter eliminado uma equipa do escalão superior, com a mesma a discutir os lugares de subida. Portanto, não uma equipa qualquer! Se passarmos a próxima eliminatória, ficará a UDS apurada para disputar a final “Four” (4 equipas), o que seria uma enorme proeza. Até lá, vamos apoiar a equipa no campeonato, pois estando a meio da tabela, significa que a qualidade e o espírito de grupo que a caracteriza, continua a prevalecer! Quanto à equipa de juvenis, como tenho afirmado desde o início de época, é a equipa das camadas jovens a que tem conseguido melhores resultados, confirmando com 6 vitórias em 7 jogos, o apuramento para a segunda fase do campeonato, isso mesmo.

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Célia Vieira

tos poucos foram os que acreditaram ou imaginaram os resultados obtidos, decorrida que está época e meia! Sim! Ter subido logo na primeira época, ainda por cima, com a maioria dos jogadores, serem no fundo, jogadores de futebol de 11, foi uma proeza enorme. Já então fui analisando e comentando,

Miguel Marques - Arquivo

análise mais profunda, pois com tenho referido centenas de vezes, esses resultados não devem interferir no desenvolvimento do trabalho quotidiano dessas mesmas equipas. Quando se decidiu acabar com a equipa sénior no futebol de 11, tendo-se simultaneamente criado condições para inscrever uma equipa do mesmo escalão, mas no Futsall, modalidade praticamente nunca tendo feito parte da história do clube, mas em crescendo, não só no nosso Distrito, como um pouco por todo o país, mui-

2013

Ciclistas com excelentes resultados

Desportivamente Falando Voltando a analisar os resultados desportivos e do futebol em particular. Tenho de destacar os referentes às equipas de Futsal nos seniores e à dos Juvenis, no futebol juvenil, pois embora publique os resultados das diversas equipas da formação, os mesmos merecem a sua publicação e não uma

FEVEREIRO

-- desporto --

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Gala de encerramento da época desportiva de 2012 da Associação de Ciclismo de Santarém No dia 20 de Janeiro teve lugar em Alpiarça a gala de encerramento da época desportiva de 2012 da Associação de Ciclismo de Santarém.

Depois de um almoço de convívio, foram entregues os prémios aos melhores atletas de estrada. O almoço foi na Quinta do Moinho do Vento, em Almeirim. A União Ciclismo de Leiria esteve presente com Américo Vieira Campeão Regional de Veteranos C, Luis Gregório 2º Veterano C,

David Gonçalves 3º Veterano C, Augusto gonçalves 2º Veterano B e Célia Vieira Campeã Regional de Veteranas A. Um orgulho para Santa Catarina da Serra que colocou cinco atletas nos primeiros e segundos lugares da categoria de Veteranos.

Resultados e classificações 2012 / 2013 FUTSAL Campeonato Distrital da 1ª Divisão – Zona Norte 11ª Jornada: Quinta do Sobrado, 4 – UDS, 2. Na classificação, um tranquilo nono lugar.

Juniores 1ª Jornada: Mirense, 1 – UDS, 0. 2ª Jornada: UDS, 7 – Turquel, 1. 3ª Jornada: UDS, 2 - Portomosense, 2.

2ª Eliminatória da Taça distrital: UDS, 6 – Portomosense, 2.

Campeonato Distrital da 1ª Divisão – 2ª Fase – Zona Norte – Juvenis 1ª Jornada: UDS, 3 – Avelarense, 1.

Próximos jogos 12ª Jornada, dia 9: GRAP UDS. 13ª Jornada, dia 16: UDS – Sismaria. 14ª Jornada, dia 23: Barreiros – UDS.

Próximos jogos 2ª Jornada, dia 16: Caranguejeira - UDS. 3ª Jornada, dia 23: UDS – Pelariga.

FUTEBOL JUVENIL Campeonato Distrital da 1ª Divisão – Zona Sul

Campeonato Distrital de Iniciados – Divisão de Honra 12ª Jornada: Portomosense, 2 – UDS, 1. 13ª Jornada: UDS, 3 – Bata-

lha, 4. Próximos jogos 14ª Jornada, dia 16: Guiense – UDS. FUTEBOL DE FORMAÇÃO – FUT. DE 7 Campeonato Distrital de Infantis Sub 13 – 2ª Fase – Grupo A - Série E 2ª Jornada: UDS, 4 – Marinhense C, 1. 4ª Jornada: UDS, 0 – Gaeirense, 5. Próximos jogos 5ª Jornada, dia 16: Marinhense C – UDS. 6ª Jornada, dia 23: Peso UDS. 3ª Jornada adiada: UDS – Peso. . pub


FEVEREIRO

LUZ DA SERRA

-- educação --

2013

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Escola Básica de Santa Catarina da Serra

Semana Missionária

IRO“ESCOLA/FAMÍLIA: cooperação para o sucesso”

Visita de missionários à escola Sob o lema missão e voluntariado, celebrou-se a Semana Missionária na Escola Básica de Santa Catarina da Serra, entre os dias 7 e 10 de janeiro, nas aulas de Educação Moral e Religiosa Católica. Os alunos realizaram pesquisas e trabalhos, os quais foram expostos no átrio da escola e receberam a visita de dois missionários: o padre Constantino Buapale, conguês, missionário do Verbo Divino, a exercer na paróquia de Tordozendo (Serra da Estrela), e a Irmã Quintinha, enfermeira angolana, missionária dos Servos do Espírito Santo, em Odivelas. Com alegria e boa dispo-

No sentido de envolver cada vez mais os pais na promoção do sucesso educativo dos filhos, em estreita articulação com os esforços dos professores nas aulas e na escola, no dia 25 de janeiro no auditório da Escola Básica de Santa Catarina da Serra, realizou-se uma palestra para pais e encarregados de educação, subordinado ao tema Escola/Família: cooperação para o sucesso, palestra dinamizada pela Drª Anabela Graça, professora e formadora de professores. A professora dialogou com os pais sobre os resultados de uma investigação que desenvolveu sobre as relações escolafamília, salientando a importância do envolvimento e comprometimento dos pais e da escola na promoção do sucesso educativo dos seus educandos. Apresentou algumas formas de motivar os alunos para o estudo sistemático, destacando que as crianças têm se ser habituadas desde pequeninas para valores fundamentais da vida, como o respeito, a

DR

Palestra para pais/encarregados de educação

obediência, o trabalho, o sacrifício, mesmo que isto custe aos pais. As crianças têm de se habituar desde cedo a adquirir gosto mesmo por aquilo que é difícil, mesmo por aquilo que não gostem. É assim que se preparam para os grandes desafios da vida. A escola, em conjunto com a família, continuará a empe-

nhar-se procurando criar condições para que os filhos/estudantes despertem para os valores do ESTUDO, do TRABALHO, da RESPONSABILIDADE. A Comissão Administrativa Provisória do Agrupamento de Escolas da Caranguejeira – Santa Catarina da Serra agradece à Dr.ª Anabela Graça e a todos os pais que

estiveram presentes e que contribuíram de um modo positivo para a reflexão suscitada. Bem hajam e muita coragem e firmeza na vossa missão de (primeiros) educadores! Rita Agrela

“Não existe um caminho para paz! A paz é o caminho!” - Gandhi necessária uma educação permanente pela Não-Violência e pela Paz, que é preciso educar para a solidariedade, para a tolerância e para o respeito pelos direitos humanos. Seguindo estes objetivos, as docentes do Departamento de Ciências Sociais e Humanas e o Grupo de Estudantes da Amnistia Internacional, realizaram diversas atividades. No auditório projetaram-se dois filmes de animação sobre a Paz e a Amnistia Internacional, Puk Y el muro e A tua assinatura conta. Os alunos do 4ºR declamaram poemas sobre a

paz, outros contaram histórias, nomeadamente, O brinde à liberdade e O mundo virado do avesso. Realizou-se uma exposição de trabalhos em arame e um mural alusivos aos direitos humanos, realizados pelos alunos do 2º ciclo. Os alunos do 5º ano elaboraram e divulgaram mensagens apelativas à Paz, à solidariedade e à não-violência e os do 6º ano elaboraram receitas sobre a paz e distribuíramnas no refeitório. Nas aulas promoveram-se diálogos, realçando-se a importância de impedir atitudes de racismo, discriminação, intole-

Liderança, gestão escolar e motivação de equipas Seminário para professores do Agrupamento

Dia Escolar da Não-Violência e da Paz A Escola Básica de Santa Catarina da Serra, no passado dia 30 de janeiro, celebrou o Dia Escolar da Não-Violência e da Paz. Trata-se de uma data celebrada por escolas de todo o mundo, cuja iniciativa foi do poeta catalão Llorenç Vidal. A escolha da data não foi ao acaso, pois este foi o dia do assassinato de um dos maiores defensores da paz, da não-violência, da justiça e da tolerância entre os povos - Mahatma Gandhi, assassinado em 1948. As escolas pretendem chamar a atenção de políticos, governantes, pais, educadores e professores que é

sição, os missionários transmitiram aos nossos alunos a sua experiência de missão em Angola, no Congo, nas Filipinas, explicaram os motivos pelos quais optaram pela vida missionária e ajudaram os alunos a compreender o valor do trabalho voluntário para a construção de uma sociedade mais justa. Apresentaram um pequeno vídeo de encontros realizados entre jovens de vários países. Alguns alunos, questionaram os missionários sobre as suas experiências, assim como da possibilidade de um dia poderem fazer voluntariado. Rita Agrela

rância, violência e de interiorizar valores de cidadania. Houve ainda tempo dedicado à música, com a atuação de um grupo de alunos do 7º e 8º anos, que interpretaram o tema “Heal the world”, de Michael Jackson. A comemoração desta data culminará com o lançamento da Revista da Amnistia Internacional Portugal, no próximo dia 20 de fevereiro, na Escola Básica de Santa Catarina da Serra, evento para o qual toda a comunidade está convidada a assistir. Sejam, todos vós, também agentes da Paz! Rita Agrela

No passado dia 22 de janeiro, realizou-se no auditório da Escola Básica de Santa Catarina da Serra, um seminário sobre Liderança, gestão escolar e motivação de equipas, proferido pela Drº José Manuel Silva, professor do Instituto Politécnico de Leiria, destinado a docentes do Agrupamento de Escolas de Caranguejeira – Santa Catarina da Serra com cargos de gestão intermédia, com objetivo de proporcionar um espaço de reflexão e diálogo sobre matérias fundamentais relativas à liderança, gestão escolar e motivação de grupos. Segundo o Drº José Manuel Silva, as escolas são organizações, têm vida própria, têm diversos atores e têm a sua própria história. A liderança é fundamental para essa construção histó-

rica, social e cultural das escolas. E o líder tem que ser reconhecido como tal, influenciando os outros a alcançarem os fins desejáveis e inspirando ações, motivações, objetivos e processos de mudança. O líder tem que gerir, estabelecer e alcançar metas, mas também tem que liderar e fazer andar a organização. O líder tem que saber comunicar em tempo útil entre os vários atores da cena educativa. Tem que saber motivar os professores, para que cada um possa fazer a diferença dentro dos objetivos coletivos. As escolas precisam de lideranças fortes e concretas, precisam de uma missão, uma visão e um quadro de valores sólido que seja a organização. Rita Agrela pub


LUZ DA SERRA

-- histórias da História --

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Viver "à lei da nobreza": século XVIII Em pleno século XVIII saíram do Maciço Calcário Estremenho alguns elementos socialmente importantes no âmbito das comunidades que povoavam a Serra. A esses, que tiveram a possibilidade de aprender, através dos estudos, uma profissão intelectual, designadamente na Universidade de Coimbra, era, em inúmeros casos, permitida a aceitação na Ordem de Cristo. Contudo, tal só seria possível se os ascendentes desses indivíduos vivessem de acordo com a "lei da nobreza". Deste modo, se um intelectual pretendesse obter o hábito daquela Ordem religioso-militar tinha, obrigatoriamente, de admitir a abertura de um inquérito, para que se apurassem as origens familiares. Em Lisboa, no período de governação de D. José I [1750-77] e de D. Maria I [1777-1816], filha, existiam formulários de questões a efetuar nos sítios de origem dos candidatos, designadamente a testemunhas com uma certa idade. O processo principiava, assim, na capital do então reino de Portugal, através de diploma régio. Mediante este era, primeiramente, designado um cavaleiro da Ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo, o qual se deveria deslocar às aldeias de onde os progenitores dos pretendentes à Ordem eram originários. O mesmo se aplicava aos avós paternos e aos maternos. Isto para se saber da qualidade e bom procedimento de cada indivíduo. Por isso deveriam interrogar-se, como testemunhas, as mais senectas pessoas de crédito e confiança de cada um dos locais onde seria realizada a respetiva inquirição. Estes habitantes, que jamais poderiam ascender à ordem da nobreza, teriam de responder, após juramento sobre os Santos Evangelhos, às questões colocadas. Tinham de ser interpeladas pelo menos seis testemunhas e a estas não era dado a conhecer o assunto sobre o qual se pretendia obter informação. Entre as questões a responder pelas pessoas interrogadas, menciona-se o conhecimento do pretendente à Ordem, a idade, a filiação e os locais de residência. O mesmo em relação aos avós paternos e maternos. Também seriam inquiridos sobre a nobreza do pretendente, a dos seus

pais e ainda a dos quatro avós, de modo a apurar-se se algum tinha sido plebeu. Se o justificante tinha nascido de matrimónio legítimo ou ilegítimo. Se era infamado por algum caso grave que tenha cometido, isto de tal modo que o prestígio do mesmo tenha ficado diminuído. Se o pretendente era herege ou apóstata da santa fé professada. Se era filho e neto, respetivamente, de pais e avós que tivessem cometido algum crime de lesamajestade divina ou humana e se foram sentenciados e condenados pelas leis do Reino. Se era professo de outra qualquer religião. Se tinha alguma doença ou deficiência que o impediam de servir na dita Ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo. E, por último, se tinha menos de 18 anos ou mais de 50. Estavam impedidos de testemunhar os homens que por consanguinidade fossem parentes até ao 3.º grau, os que fossem amigos ou inimigos do pretendente ou ainda criados de servir, tendo os mesmos recebido algum suborno para que dissessem o contrário do que lhes poderia ser perguntado. Findo o processo, as folhas dos interrogatórios seriam numeradas, encerradas e seladas com o selo de sinete dos inquiridores, antes de serem remetidas para Lisboa, para o Tribunal da Mesa da Consciência e Ordens, o qual fora criado por D. João III [152157], em 1532, para tratar, precisamente, de temas relativos à administração dos mestrados das ordens militares, caso da de Nosso Senhor Jesus Cristo, entre outros. Como se depreende pelo que acima ficou escrito, não era, de modo algum, tarefa fácil a ascensão à Ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo, uma vez que era fundamental passar por todas as fases do teste sem que nenhuma das questões obtivesse resposta contrária à que se pretendia. As testemunhas serviam para comprovar se, realmente, o indivíduo era nobre e, de igual forma, se os pais e os quatro avós também o eram ou foram. Este parâmetro excluía, desde logo, os plebeus, ou seja, as pessoas comuns, pelo que se depreende que a distinção entre nobres e populares era um facto constatado na sociedade de Setecentos e que isso era aceite como se de

algo natural se tratasse. Para se viver "à lei da nobreza" era fundamental ter um número considerável de criados, homens para as lavouras dos respetivos senhores e mulheres para a servidão da senhoria, realizando tudo o que ela necessitasse. O número de serventes era um dos principais pontos de apoio à nobreza de antanho. Quanto mais servos tivesse um aristocrata, tanto maior era a importância social de um dado indivíduo. Contudo, era absolutamente necessário que os seus pais e avós pertencessem, ou tivessem pertencido, à ordem da nobreza. Um plebeu não podia ser aristocrata, mesmo que tivesse, de igual modo, um considerável número de bens móveis e imóveis e dinheiro. Por outro lado, ao nobre era exigido que tivesse munido de gado cavalar [cavalos e éguas] na estrebaria, o qual seria usado nas deslocações aos mais diversos lugares e para os mais variados fins. Os plebeus deslocavamse em jumentos ou, na maioria dos casos, a pé. A criadagem vivia na quinta do respetivo senhor, a qual, de enormes dimensões, possuía, usualmente, uma capela particular, que era pertença do aristocrata e que iria servir para nela ser sepultado sob uma lápide com inscrição em português ou em latim, mais rara. O nobre estava impedido de trabalhar, pois se o fizesse a sua condição social ficaria seriamente afetada perante os outros que também eram aristocratas. O trabalho cabia aos criados e às criadas. Um nobre para o ser tinha de ser filho de nobre, como se afirmou, mas filho legítimo. Os ilegítimos, nascidos, na maioria dos casos, de relações entre aristocratas e as respetivas criadas, nunca seriam nobres. Na transição para a parte mais relacionada com a religiosidade, um nobre não podia ser herege, apóstata ou professar outra crença. Se o fizesse era inaceitável a sua admissão à Ordem de Cristo. Não podia ser portador de deficiência nem ter qualquer doença que lhe causasse impedimento à sobredita Ordem. Também não eram admitidos com menos de 18 anos de idade ou mais de 50. Por último, o facto de não ter cometido crime lesa-majestade divina ou humana, isto é

FEVEREIRO 2013

Casa de Repouso da Fazarga com direção do Enfº Francisco Rito Mensalidade a partir de 675€

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contra a pessoa do rei ou da rainha, ou outro crime grave, condenado pelas leis do Reino, tornavam o nobre capacitado para entrar para a Ordem de Cristo. Em suma, no século XVIII para se ser aceite na Ordem militar abordada era fundamental que os serranos que o pretendessem fazer vivessem "à lei da nobreza". Para isso tinham de ser descendentes de nobres, tanto relativamente aos pais, como aos avós. Uma segunda condição era a proibição de trabalhar, mas terem muitos criados para as lavouras e criadas para as tarefas domésticas. Era fundamental ter pelo menos um cavalo ou uma égua na estrebaria e, claro está, a própria estrebaria. Por fim, tinham de cumprir um conjunto de princípios, qual manual de bons costumes, para serem admitidos na Ordem de Cristo. Numa época em que era socialmente aceitável a distinção entre nobres e plebeus, tanto por aristocratas como por populares, pois princípios doutrinários assim o estipulavam, não se punha em causa a igualdade de oportunidades, nem se sabia ainda o que isso significava. As pessoas nasciam numa ordem social e, doutrinados pelas autoridades vigentes, tanto seculares como religiosas, aceitavam-se como tal. Na então paróquia da Serra é de mencionar, por exemplo, o caso de Marcelino Pereira Cleto, natural da aldeia de Barreiria e, posteriormente, juiz-de-fora de Santos, São Paulo, em 1779.

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FEVEREIRO

LUZ DA SERRA

-- sociedade --

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Poesia da nossa Freguesia

Foto Memórias Desde Janeiro de 2011 que vimos publicando, todos os meses, fotografias que marcaram gerações e épocas da Freguesia de Santa Catarina da Serra.

Outros tempos!!

Sonhos

Por: Lúcia Ribeiro Ver um sonho realizado, É sentir-se glorioso, Caminhar sempre humilde, E não se mostrar vaidoso. Não nos podemos esquecer, Que no meio do caminho, Enquanto íamos sonhando. Alguém dava um empurrãozinho

Todos nós temos um sonho, Que gostávamos de realizar, Mas é preciso alguns anos, Para ele se concretizar. Tudo se consegue na vida, Sempre com muito suor, Ter força para trabalhar, E faze-lo com amor.

Temos que dizer obrigado, A Deus nosso senhor, Porque tudo o que ele nos dá, É sempre com muito amor.

Um sonho não é diferente, Tem de ter pés para andar, Agarrá-lo e termos fé, E coragem para esperar. Não é só dizer tenho um sonho, E já sei onde o encaixo, Porque se a coisa correr mal, Vai tudo por água abaixo.

Mas se não realizaste o teu sonho, Não foi por culpa de Deus, Tu é que não puseste em pratica, O melhor dos sonhos teus.

Espaço S. Vicente Paulo Esta foto foi-nos enviada pelo Guilherme Lebre, natural de Santa Catarina da Serra mas que se encontra no Canadá há muitos anos. Na foto, um grupo de rapazes nascidos em 1932 de Santa Catarina da Serra na ida à inspecção para ingressão na vida militar. Certamente já serão poucos que podem contar esta vivência e até identificar os jovens na foto. O jornal agradece ao Guilherme Lebre pela colaboração.

Arquivo Histórico Tem fotos ou vídeos sobre a Freguesia de Santa Catarina da Serra? Eventos de Associações, fotografias de locais ou pessoas de referência? A ForSerra está a reunir e a catalogar fotografias sobre o passado da Freguesia de Santa Catarina da Serra. Não ficamos com qualquer suporte (fotografia ou video ). Copiamos o seu registo para formato digital sem estragar o original. Contacte-nos e ajude-nos: www.forserra.pt - (00351) 917 480 995 forserra@santacatarinadaserra.com Estamos disponíveis para nos deslocar a qualquer local para efectuar recolhas.

CONFRARIA DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO A nova Direcção desta Confraria presta contas relativamente ao ano de 2012: RECEITAS

Cotas dos Confrades: Ramo da Chainça Ramo da Loureira Ramo de São Guilherme Ramo do Vale Tacão Ramo do Vale Sumo Ramo de Santa Catarina SOMA Outras receitas: Entradas de novos Confrades Entradas por morte SOMA

25 333 306 152 76 208 1.100Confrades - 1 100,00€ 34,00€ 150,00€ 184,00€

Total de Receitas 1.284,00€ DESPESAS

45 Missas pelos 5 Confrades falecidos 337,50 € Outras despesas 124,57 € Total de Despesas 462,07 €

Cada coisa tem um começo e este espaço no Jornal foi criado para que através dele, possamos conhecer e partilhar com toda a comunidade de Santa Catarina e arredores, as várias atividades que vão sendo realizadas pela Conferência com a colaboração da ForSerra. Queremos que a Conferência S.V. Paulo tenha uma ação social interventiva, não se limitando à simples distribuição de bens alimentares, mas sim, ser um ponto de apoio humano que se preocupa com a situação das pessoas,

Clube de Automóveis Antigos de Santa Catarina da Serra

CONVOCATÓRIA

formações na área de agricultura biológica, workshop ervas aromáticas, workshop de cozinha vegetariana, colóquios e outras iniciativas de carácter cultural. Algumas destas atividades já se realizaram, destacamos a iniciação à agricultura biológica que já vai na 4ª formação e que este ano conta com um espaço muito agradável cedido pela Igreja. Aqui, os participantes poderão pôr em prática os conhecimentos adquiridos ao longo do curso. O objetivo destas formações é contribuir para a realização pessoal de cada um, mas também podermos dar apoio às pessoas carenciadas. Mensalmente iremos ter uma rubrica neste Jornal com novidades, dicas e curiosidades.

Nos termos do artigo 23º dos Estatutos da Associação convoco os senhores sócios do C.A.A.S.C.S. – Clube de Automóveis Antigos de Santa Catarina da Serra para se reunirem em Assembleia Geral Extraordinária, na sede do Clube sita em Santa Catarina da Serra, freguesia de Santa Catarina da Serra, concelho de Leiria, no dia 22 de Fevereiro de 2013, pelas 21.00 horas, e com a seguinte ordem de trabalhos:

Fevereiro

Ponto Um – Apresentação e validação das contas 2012

12 – Ass. Cultural e Recreativa de S. Miguel Carnaval

09 – Assul Carnaval

Ponto Dois – Eleição novos orgão sociais para o Biénio 2013 – 2014 Ponto Dois – Outros assuntos de interesse para a Associação.

16 – Ass. Bombeiros do Sul Concelho de Leiria Festival de Sopas

Se à hora designada não se encontrar reunido o quórum suficiente, a Assembleia reunirá meia hora depois, com qualquer número de sócios, para deliberarem sobre a mesma ordem de trabalhos.

17 – Paróquia Santa Catarina da Serra 37ª Via Sacra

Março

RESUMO

Total de receitas 1.284,00 EUROS Total de Despesas 462,07 EUROS Saldo: 821,93 EUROS Santa Catarina da Serra, 03 de Janeiro de 2013 A Direcção

as suas necessidades, os seus problemas, os seus desejos. Nesta sociedade em crise, podemos questionar-nos sobre as suas causas: razões puramente técnico-financeiras, sistemas económicos decadentes, mas sobretudo sabemos que é uma crise de valores, uma crise da humanidade – viveu-se uma atitude de anti solidariedade. Precisamos pois de um novo olhar, uma atitude que tem um nome: solidariedade/caridade. Nenhuma sociedade pode subsistir sem a contribuição uns dos outros. É pois importante que as instituições, associações se renovem e se tornem capazes de servir o bem comum. A Conferência S.V. Paulo com o apoio da ForSerra, quer promover e desenvolver projetos em prol da comunidade, nomeadamente,

Santa Catarina da Serra, 31 de Janeiro de 2012, O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

08 – Centro Cultural e Recreativo do Vale Tacão Dia da Mulher 09 – Clube Automóveis Antigos de Santa Catarina da Serra Passeio da Mala


LUZ DA SERRA

FEVEREIRO

-- Paróquia Viva --

última

2013

As actividades da Paróquia para o ano de 2013 vra de Deus na mão e no coração; encontros quinzenais com o 11º ano que prepara o Sacramento da Confirmação ou Crisma; grupos de jovens que são espaço de partilha, amizade e fé; encontros de catequese de adultos e reuniões de pais.

CATEQUESE: Do 1º ao 10º ano com a exigência de quem caminha com a Pala-

PRIMEIRA COMUNHÃO 09 de Junho, na festa do Santíssimo

LITURGIA: Ensaios de cânticos nas igrejas para preparação da eucaristia, domingo a domingo; reuniões de acólitos; preparação de leitores e missa dominical como o grande momento de viver a fé. CARIDADE: Conferência de S. Vicente de Paulo que vai resolvendo os problemas humanos e sociais mais visíveis e prementes de Comunidade. Centro social a funcionar permanentemente com idosos, crianças e doentes. ORAÇÃO: O terço comunitário nos meses marianos e no mês das almas; Via-sacra pelo menos em todas as 6ªs feiras da Quaresma; adoração eucarística as 5ªs feiras na Igreja, e nas capelas uma vez por mês; Lectio Divina no retiro popular durante a quaresma com seis encontros BAPTISMOS: Normalmente nos 1ºs e 3ºs domingos de cada mês, exceptuando os dias de festas se não se puderem efectuar nesses dias. Deverão ser marcados com, pelo menos um mês de antecedência, e não se decida tudo antes de marcar no cartório paroquial. Haverá sempre uma reunião preparatória num sábado antecedente às 17 horas.

COMUNHÃO SOLENE: 27 de Outubro CRISMA: Dia 28 de Setembro para toda a Vigararia de Fátima na Igreja da Trindade 37ª VIA- SACRA dos Olivais a Fátima: 17 de Fevereiro DIA PAROQUIAL DO IDOSO E DOENTE: 26 de Maio 84ª PEREGRINAÇÃO PAROQUIAL A FÁTIMA: 12 de Maio OFICIO PELOS DEFUNTOS: 2 de Novembro CASAMENTOS: em data e hora a marcar com alguns meses de antecedência. Os noivos participam nos encontros de preparação, CPM, nos quais se devem inscrever já no princípio do ano. É necessário pelo menos um mês e meio para tratar dos processos preliminares, civil e religioso.

Festa de São Sebastião 20 de Janeiro (Jovens de 20 anos) Festa de S. Catarina 5 de Maio (Jovens de 50 anos) Festa da Loureira 07 de Julho Festa de Vale Tacão 14 de Julho Festa no Casal da Estortiga 28 de Julho Festa do Coração de Jesus 11, 12 e 13 de Agosto Festa do Vale Sumo 1 de Setembro Festa da Chainça 25 de Agosto Festa de S. Guilherme 08 de Setembro Nota: atenção que há datas de festas que foram alteradas após a edição da Agenda Cultural da Freguesia.

Miguel Marques

Com as celebrações natalícias iniciamos um novo ano, e novo ano vida nova. Em vez de nos queixarmos dos outros ou do padre que não faz isto ou aquilo como queríamos, cada um é convidado a repensar o seu lugar na comunidade, a dar um pouco de si para a construção de uma comunidade mais viva onde todos se sentem irmãos, ajudados, compreendidos e a crescer na fé. Atrevo-me a dizer que os membros da paróquia que não sentem qualquer responsabilidade na participação da Eucaristia, o centro da vida dos cristãos, e nos diferentes trabalhos e serviços que alimentam a fé, e de evangelização, não são membros de pleno direito da Comunidade. Todos têm o seu lugar na Igreja e se não o preenchem ele está vazio, e o vazio não é nada. Todos têm que alimentar a sua fé e têm também algo para pôr ao serviço dos outros. Na Igreja todos temos direitos e todos temos deveres e não podemos pensar a paróquia como um super-mercado onde vamos encomendar ou comprar seja o que for. Neste ano, com o tema “ O Tesouro da Fé, Dom para Todos” com as palavras do Papa que começa assim a sua Carta Apostólica: “A porta da fé, que introduz na comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta. É possível cruzar este limiar, quando a Palavra de Deus é anunciada e o coração se deixa plasmar pela graça que transforma. Atravessar esta porta implica embrenhar-se num caminho que dura a vida inteira”, estão programadas estas actividades pastorais para além daquelas que vão sendo programadas a seu tempo:

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SERVIÇO DE CARTÓRIO: Todos os dias úteis das 17.30 às 19.30, excepto na primeira semana de cada mês. É bom ler tudo e não só aquilo que lhe é mais conveniente, pois tudo diz respeito a todos. Da responsabilidade e colaboração de todos, depende a boa harmonia da vida da comunidade

FESTA PAROQUIAL DA FE: 16 de Junho com festa paroquial da catequese

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