luzdaserra2012.12

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MENSÁRIO DE SANTA CATARINA DA SERRA - DEZEMBRO 2012 - 1€ PREÇO DE CAPA

“Era uma noite fria e com muito vento em Nairobi, no Quénia. Os aguaceiros de chuva tropical não paravam de cair desde a tarde. Num enorme bairro de lata perto do nosso hospital da Missão de Santa Maria, nasceu, em segredo, uma menina não desejada, que foi atirada para uma lixeira com um cheiro nauseabundo. Durante toda a noite, esta criança esteve exposta à chuva e ao frio. Na manhã seguinte, umas pessoas do mesmo bairro descobriram-na no meio do lixo e trouxeram-na para o hospital. Vinha roxa e com a pele enrugada devido à chuva. Estava tão fria que o termómetro não conseguiu registar a sua temperatura, e a respiração era bastante fraca. As enfermeiras do hospital conseguiram trazer esta criança de volta à vida, utilizando garrafas de água quente para a aquecerem com suavidade, oxigénio, glicose e doses ilimitadas de amor. Tiraram-lhe da boca e dos ouvidos insetos que trouxera da lixeira. No dia seguinte, a menina começou a ser alimentada a biberão. Foi-lhe dado o nome de Hazina (que significa “Tesouro” na língua suahili) e, agora, esta robusta criança reside numa enfermaria recém-inaugurada no nosso hospital.

Miguel Marques / Eduardo Caetano

Afinal, sempre há “lugar na estalagem”

Dia da Padroeira foi motivo para o dinamismo do grande acontecimento, o festival “O Chícharo da Serra” Santa Catarina da Serra - do “tempo solar” ao “médio” Pág.14

Autarquia - Aprovado plano e orçamento para 2013

continua na Pág. 3

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BTT “Teimosos” - 17 anos a pedalar

Pensamento do mês

Pág. 13 DR

“Se Deus criou as pessoas para amar, e as coisas para cuidar. Por que amamos as coisas e usamos as pessoas!” Bob Marley

Escuteiros pela primeira vez no ACANAC

Formações na Freguesia Pág. 10

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LUZ DA SERRA

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-- família paroquial --

DEZEMBRO 2012

Pequena homenagem ao nosso grande avô 18/11- Vitória Neves Gonçalves, filha de José Eduardo Rodrigues Gonçalves e de Filipa Salomé Vieira Neves, da Chainça. Foram padrinhos: Paulo José Rodrigues Gonçalves e Helena Cristina Vieira Frazão. 18/11- Tiago André Ribeiro Alves, filho de Nuno Henrique da Silva Alves e de Daniela Rosana Gomes Rito de Nossa Senhora da Piedade, Ourém. Foram padrinhos: Marco Alexandre Gomes Alves e Ana Rita Gomes Ribeiro 2/12 - Sara Vieira Neves, filha de Nuno Gonçalo Filipe Constantino Neves e de Liliana Cristina Neves Vieira, de Santa Catarina. Foram padrinhos: Valter José Neves Vieira e Joana filipa Neves Reis 2/12 - Guilherme Luís Dias Batista, filho de Bruno Filipe Ferreira Batista e de Liliana Ferreira Dias, da Donairia. Foram padrinhos: Nélio Soares Ferreira e Andreia Janeiro Dias 2/12 - Matias Vieira Fartaria, filho de Frederico Reis Fartaria e de Mara Filipa Marques Vieira, da Loureira. Foram padrinhos: Ricardo Marques Vieira e Tânia Fartaria de Oliveira 9/12 - Guilherme Santos Vieira, filho de Hélder José Pereira Vieira e de Verónica Santos Ribeiro, da Loureira. Foram padrinhos: Cristóvão Filipe Coelho Ferreira e Célia Cristina dos Reis Ferreira. 9/12 - Sara Santos Vieira, filho de Hélder José Pereira Vieira e de Verónica Santos Ribeiro, da Loureira. Foram padrinhos: Nuno Miguel Vieira dos Santos e Karina Vieira Santos

Maria Cristina Neves (Sancha) Manuel Jesus Neves Celebraram, no passado dia 14 de Novembro, os seus 50 anos de matrimónio, Maria “Sancha” e Manuel Neves naturais da nossa freguesia. Atualmente, a residir em Grimoud, França, festejaram à sua maneira com a oferta dos arranjos florais, por um período de um ano na, Igreja Paroquial de Santa Catarina da Serra, ajuda a alguns familiares da sua família a superar algumas dificuldades e um pequeno apoio ao jornal LUZ DA SERRA. Foi celebrada uma missa dedicada à sua família e pelo seu aniversário de 50 anos. Foi esta a forma encontrada pelo casal para assinalar esta bonita data em Portugal. Em França, a data foi assinalada junto dos seus filhos e netos.

André Ferreira Dias Natural da Cova Alta Residente no Brasil

9/12 - Hélder José Pereira Vieira, da Pinheiria, e Verónica Santos Ribeiro, da Loureira, Santa Catarina da Serra. Foi padrinho: Daniel dos Santos Ribeiro; madrinha: Maria Vieira Lebre

17/11Maria da Encarnação Gomes, viúva de Domingos Pereira Bento, do Sobral, partiu para o Céu no entardecer dos seus 92 anos de idade 22/11 - José Guilherme de Oliveira, viúvo de Deolinda Ferreira de Oliveira, do Vale Sumo, adormeceu na paz eterna aos 81 anos de idade

No dia 12 de novembro deste ano da graça de 2012, nosso amigo André Ferreira Dias nos deixou, indo morar à direita de Deus Pai que está no céu. André morreu aos 82 anos de idade na cidade de Cambé-Pr. O nosso querido amigo André morreu como viveu, sempre na Paz do Senhor. Ele era da Cova Alta onde morou até vir ao Brasil, com vinte anos de idade. Ele era filho de Sr° Carlos Dias e Srª Conceição Ferreira Dias, também de Cova Alta. André era irmão do Padre Francisco Ferreira Dias, que no mês passado comemorou 40 anos de sacerdócio. Nossos pêsames à Família enlutada. Atenciosamente, Amigos do Brasil

António Vieira Rodrigues é o nome do nosso avô. Nasceu em Santa Catarina da Serra, no concelho de Leiria, a 6 de Dezembro de 1932. A sua família estava ligada à agricultura, e a casa dos seus pais era uma casa farta em trabalho, respeito e disciplina. Com espírito empreendedor, cedo começou a lutar pela sua independência económica. Sempre se achou diferente dos seus seis irmãos, mais ambicioso e lutador. Quando conseguia um cêntimo, pretendia ter dois, e quando conseguia os dois já queria ter três. Mas a sua paixão nunca foi o dinheiro, mas sim os resultados da sua aplicação. Nunca ninguém lhe emprestou nada: vendiam-lhe! Mas nem por isso deixou de se tornar um homem generoso. Respeitador, nunca se desviou dos valores da família e da sociedade e aconselha-nos, constantemente, a que façamos o mesmo. A primeira actividade em que se envolveu foi o fabrico de carvão, que vendia nas redondezas. Paralelamente fazia viveiros de plantas e trabalhava para a família nas actividades agrícolas. Nunca teve a vida facilitada! Até porque sabemos que, quando não podia trabalhar com a junta de bois nos terrenos da família, tinha que pagar do seu bolso a alguém que ocupasse o seu lugar. Apesar de ser vizinho da escola da freguesia, só fez a terceira classe, o que não o impede de nos incentivar a estudar. Até na escola viu um potencial de negócio, aproveitando as idas às aulas para vender leite de ovelha às professoras. Aos 14 anos conseguiu dinheiro para comprar uma bicicleta e mais tarde uma motorizada. Todos os investimentos eram feitos a pensar na melhoria das suas actividades empresariais. Um dia descobriu que podia ganhar dinheiro a produzir essências de alecrim e eucalipto que vendia à indústria farmacêutica. O custo de fabrico era então de cinco escudos o litro e o produto era vendido a 95 escudos. Mas não era lucro fácil! O avô levava os bidões de 50 litros na bicicleta até Ourém, onde apanhava boleia nos camiões que iam para Lis-

Contactos úteis Bombeiros Voluntários - 244 741 991 Centro Saúde - 244 741 151 Farmácia - 244 741 474 Junta Freguesia - 244 741 314 - 919 630 030 Casa Paroquial - 244 741 197 ForSerra - 917 480 995 GNR - 244 830 859 Em caso de emergência, primeiro ligue directamente para os Bombeiros Voluntários e depois para o 112.

boa. Sempre foi um homem que correu atrás das oportunidades. Dedicou-se também a fazer viveiros de eucaliptos e foi comprando máquinas para nivelar terrenos. Começou a utilizar as máquinas na construção de estradas através de contratos que fazia com os empreiteiros. A certa altura constituiu uma empresa de construção em nome individual, a António Vieira Rodrigues, que mais tarde deu origem à Construtora do Lena, e que hoje dá pelo nome de Lena Construções. A empresa não parou de crescer e resultou num grande grupo empresarial que opera em vários sectores. Teve sempre muito medo (e ainda tem!) que os seus filhos - e netos - se “perdessem”, pelo que começou a ocupar todos os minutos disponíveis dos filhos com as empresas. Nas férias, convidava-os a ir com ele, e prometia-lhes coisas para os entusiasmar. Deixava-os mexer na maquinaria e levavaos para as obras. Deu-lhes aquilo a que ainda hoje chama a “universidade da vida”. Hoje em dia, as suas palavras revelam ainda ambição. Tem todas as razões para estar satisfeito, para sentir que o seu dever está cumprido, mas, ainda assim, a sua cabeça não pára de produzir ideias que se reflictam num contributo valioso para a sociedade. Apesar de as coisas não terem sido fáceis, com muita coragem e suor conseguiu alcançar aquilo a que se propôs, o que nos fez aprender que, quando se parte para uma viagem, desde que tenhamos intenção de um destino e força para o alcançar, tudo é possível. Nos seus conselhos pede-nos juízo e transmite-nos a mensagem de que, para alcançar o que pretendemos temos de arriscar, mas sem nunca deixarmos de ser cumpridores. Só esperamos um dia vir a ser uma fonte de orgulho para ele, como ele é, em todos os sentidos, para nós. Com amor, dos seus netos. Muitos Parabéns!

Envie-nos o seu anúncio, da secção da família paroquial, que nós prometemos publicar gratuitamente. Data limite de entrega: último dia de cada mês Os anúncios publicados serão gratuitos, desde que cumpram os requisitos necessários para a publicação.

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6/12 - Maria José da Silva, viúva de José Ferreira Fartaria, da Loureira, partiu para o Pai no entardecer das suas 82 primaveras

Aos familiares enlutados “O Luz da Serra” apresenta sentidas condolências e une-se em oração de sufrágio

Solicitamos aos nossos assinantes a regularização da sua assinatura. Horários da redacção: Todas as Terças e Quintas, das 10h às 19h. Contacto: 917 480 995 luzdaserra@santacatarinadaserra.com


DEZEMBRO

LUZ DA SERRA

-- vida da comunidade --

2012

Editorial

Não a percas!...

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Continuação da página 1

Oportunidade única!

P. Serafim Marques

DR

Deus sendo perfeito, omnipotente e plenamente Feliz, quis dividir com outros a Sua FELICIDADE. Por este motivo, decidiu criar os seres humanos para poder partilhar com eles a Sua Vida Divina. Diz Sto Agostinho: “Deus fez-se homem para que o homem se “fizesse” Deus”; participando da Sua vida divina. Podemos ler em S. João: “O Verbo veio ao mundo…a todos aqueles que O receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus”(1ª Jo 1,12). Por esse motivo, Jesus quis nascer entre nós. Viveu a nossa vida, para nos ensinar o caminho da felicidade. “Eu vim para que todos tenham vida em plenitude”(Jo 10,10). Jesus quis partilhar com os homens a honra e a felicidade de fazer os outros felizes. Por isso convidou e continua a convidar a muitos para colaborar com Ele na construção de um mundo de irmãos; um mundo de paz, de harmonia e de felicidade. Qualquer um pode ser Seu colaborador. Ele não faz distinção de pessoas, nem de idade. Basta ter boa vontade, acreditar n´Ele, seguir o Seu exemplo e abrir o coração aos outros, abraçar o mundo todo. O resto é com Ele. Mas para poder fazer-se homem, viver como nós, ser visto por todos e oferecer a salvação a todos, procurou aqui na terra, ALGUÉM QUE ACEITASSE SER SUA MÃE. Faz 2012 anos mandou um Anjo a uma rapariga de Nazaré para pedir o consentimento dela; se aceitava ser Mãe de Deus. Maria ficou toda atrapalhada e confusa. diante de semelhante pro-

posta. Pediu bastantes esclarecimentos ao Mensageiro Celeste. Parou um pouco. Refletiu bastante e por fim disse “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra”(cf Lc 1,26-39). Deus só esperava por esse SIM., para começar a cumprir todas as promessas que havia feito aos homens desde o início do mundo. Começou nesse instante a Salvação da Humanidade. Deus tornou-se membro da família humana para ensinar, libertar e SALVAR a todas as pessoas de boa vontade. Quis ser o exemplo para as crianças, adolescentes, jo-

vens e adultos; para os filhos, os trabalhadores; numa palavra, para todos nós. “Dei-vos o exemplo para que assim como Eu fiz façais vós também” (Jo 13,15). Só não quis nada com o pecado, porque, pecado é não aceitar o plano de Deus, que é o de sermos felizes na terra e no Céu. “Eis que venho ó Pai para fazer a tua Vontade” (cf.Hb 10,5-7) “O Meu alimento é fazer a vontade do Meu Pai”(cf Jo 4,34) Um dia Jesus falava ao povo e alguém veio dizer-lhe que Sua Mãe estava lá fora e queria falar com Ele. Jesus respondeu-lhe: “Todo aquele que ouve a palavra de Deus

Convite

AMIGOS DA LUZ DA SERRA Com uma nova gestão, torna-se necessário destacar todos os amigos do Jornal. A partir desta data tencionamos publicar aqui todas as ofertas que chegam à redacção do Jornal, (o pagamento das assinaturas não é publicado). O Jornal agradece. Chegaram os seguintes donativos ao Jornal:

Miguel Marques

É do conhecimento geral que existem na freguesia, igreja e casa paroquial, nas capelas e também um pouco em casas particulares, peças antigas relacionadas, directa ou indirectamente, com a vida religiosa da nossa comunidade, quase sempre em mau estado de conservação. No intuito de conservar esse legado dos nossos antepassados, a paróquia pretende juntar tudo num local adequado - a remodelada “casa Pe. Faria”- em ambiente de museu, visitável por todos os que se interessam por arte sacra e sua utilização no quotidiano dos antepassados. CONVIDAM-SE todos os que possuem em suas casas peças com valor patrimonial ou sentimental, a confia-las à guarda do museu, podendo manter a sua posse, para o que devem contactar a comissão da capela do seu ramo ou a outra entidade paroquial.

e a põe em prática esse é Minha Mãe, Meu irmão e Minha irmã” (cf Mc 3,31-35). Tu já imaginaste uma coisa dessas? Tu e qualquer um de nós que se esforçar para VIVER a palavra de Deus, é tão importante para Jesus como ser a Sua própria Mãe? Jesus disse estas palavras não para rebaixar a Sua Mãe querida; mas para nos fazer compreender o quanto Deus ama todos aqueles que aceitam Jesus e O seguem. Logo, qualquer um de nós pode tornar-se membro da família de Jesus. Tantas vezes já prometeste a Deus um Sim: no teu batismo, 1ª comunhão, crisma, casamento, cada vez que pediste o batismo para uma criança… Foi muito sim que já prometeste! Onde estão eles? Aproveita esta preparação para a vinda de Jesus para começares a cumprir os teus SIM. Assim poderás entrar também na família de Jesus. Que Grande oportunidade de PERTENCER À FAMÍLA de Jesus! Que HONRA! Não percas esta ocasião única na vida. A grandeza de N. Senhora vem do seu SIM a Deus. O ser Mãe de Deus foi a Consequência do seu SIM a Deus. Diz também SIM a Deus e vive até ao fim os “SIM” que já prometeste e serás da FAMÍLIA de JESUS. Que honra! Que grandeza! Entra tu também na Família de Jesus neste Natal. FELIZ NATAL para todos os leitores desta mensagem.

Agradecemos a Deus pela graça que ela representa para todos nós, enquanto Centro Católico de Prestação de Cuidados de Saúde aos Pobres. Talvez esta criança nos tenha trazido uma mensagem de Natal sobre a qual P. Mário de devemos refletir. Ao longo Almeida Verdasca da nossa vida, cada um de nós deve corresponder ao amor que nos é oferecido pelos outros. Devemos também experimentar o amor vivificante de Cristo na nossa vida durante esta época especial e deixarmonos enriquecer interiormente por Ele.” Esta pequena história real de William Fryda que, já neste advento recebi pela net, vem dizer-nos que O mundo precisa ser sensibilizado e curado pela beleza e a riqueza do amor de Deus. Eis o Natal: Belém é uma prova surpreendente e arrebatadora do amor de Deus que ama primeiro. Ele desce e vem, torna-se em tudo igual a nós. Ele está no Menino, na estrebaria, na periferia. Humilde e pobre, Deus ama primeiro e amará até o fim porque o seu Amor é fiel. O amor de Deus continua atrair-nos. Ele transforma erros em bênçãos, desgraças em graças, desencontros em encontros, feridas em felicidade abandono em aconchego e afeto, morte em vida. Os desertos se transformam em jardins, os carros armados em arados e tratores, os trajes de luto em vestes de festa. O Natal nos torna mais humanos, sensíveis, solidários, bondosos, alegres. Jesus é o amor em pessoa, Ele é o amor de Deus. Seus gestos e atitudes são, “epifania do amor”. Ele veio ao mundo, ao submundo e ao imundo, para dizer: “Deus amou tanto o mundo que nos deu seu filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16). Jesus é o melhor presente de natal. Vamos abrir as portas do coração ao salvador. É preciso crer no amor de Deus. O Menino Jesus, é uma carícia do amor do Pai, um afago de Deus para nós seus filhos. Quem ama faz presentes. Acolhamos o presente que o amor do Pai nos oferece: O Menino Jesus. Não podemos viver num “ateísmo afetivo”, numa crise de carência amorosa. Natal é colo, abraço, afago e beijo de Deus. É sorriso do Amor de Deus que abre mil portas.

David Pereira Lebre - EUA - 5€ Maria Gomes Pereira Bento - Sobral - 10€ Manuel Conc. Ribeiro - Luxemburgo - 5€


LUZ DA SERRA

NOVEMBRO

-- vida da comunidade --

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2012

Vigília e oração à Imaculada Escuteiros no Festival do Conceição Chícharo No ano em que o CNE faz 90 anos, a grande família Escutista de Santa Catarina da Serra voltou a abrir a sua tasquinha para o grande 7º Festival do Chícharo da Serra. Foram cinco dias de muito trabalho, esforço e disponibilidade, mas nada disso poderá ser comparado ao convívio com as pessoas vindas de fora, ao gosto de servir, ao grande espírito de equipa e à grande boa disposição envolvente entre todos. Durante o festival, enquanto servia à mesa, um senhor

Miguel Marques

Portugal celebrou este sábado, dia 8 de dezembro, a sua Padroeira.

D. João IV , ao recuperar o trono dos seus antepassados, a 1 de Dezembro de 1640, movido por eterna gratidão pelo feliz sucesso daqueles perigosos acontecimentos, deliberou tomar Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa como Padroeira e Protectora do Reino, o que submeteu à aprovação das Cortes. A proclamação decorreu a 25 de Março de 1646, no Terreiro do Paço, em Lisboa, com grande entusiasmo da população. Consagrava-lhe, ainda, a Família Real e prometia que os portugueses sempre defenderiam que a Virgem foi concebida sem pecado original. Como prova da sua sinceridade, ofereceu-lhe aquela Coroa que ela o ajudara a recuperar. E nunca

mais os reis a usaram em Portugal, para que ficasse claro que a realeza pertencia à Imaculada. Passados mais de duzentos anos, a 8 de Dezembro de 1854, pela bula "Ineffabilis Deus", o Papa Pio IX declarou como verdade de fé a conceição imaculada da Virgem Maria: "Por autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados Apóstolos Pedro e Paulo e Nossa declaramos, pronunciamos e definimos que a doutrina que sustenta que a Santíssima Virgem Maria no primeiro instante da sua Conceição foi por graça e privilégio singular de Deus Todo-Poderoso, e em vista dos merecimentos de Jesus Cristo Salvador do género humano, preservada

e isenta de toda a mácula da culpa original, foi revelada por Deus, e como tal deve ser firme e constantemente querida por todos os fiéis". Celebrar esta Festa é renovar a esperança de que temos como padroeira a Mãe de Jesus e nossa Mãe, que, lá no Céu, vela por todos nós, que nos acolhemos à sua proteção. Na nossa Igreja a noite foi de vigília e oração, de ´louvor a Jesus presente no Santíssimo Lausperene e a Maria. Todos os ramos da freguesia acorreram para hora e meia de adoração devidamente preparada. Obrigado a todos os que pela fé vivida assim matenham viva esta tradição tão arraigada na nossa terra.

Regularize a sua assinatura. Colabore com o jornal LUZ DA SERRA div

disse-me algo que ainda não me saiu da cabeça, disse o seguinte: “Hoje jantei aqui porque gosto muitos dos Escuteiros, porque vejo em vocês jovens que têm um grande espírito de viver, de aventura e gosto em servir as pessoas”. Ao ouvir estas palavras e imaginando todas as pessoas que passaram por aquela tasquinha, para além de sentir um grande orgulho, senti também que toda a família Escutista devia um grande “obrigado” a todos aqueles que vêem nos Escu-

teiros um bom reconhecimento e que quiseram darnos um contributo, tomando uma refeição na nossa tasquinha. Deste modo, agradecemos não só a todas essas pessoas mas também a todos os Escuteiros, chefes, pais e a nossa cozinheira, a senhora Clara, pela disponibilidade, ajuda e espírito de trabalho durante todo o festival. Canhota amiga, Joana Pereira

Campanha

“Presente ao menino” Neste Natal a comunidade cristã é convidada a oferecer um presente ao Menino na Missa do Galo ou na Missa de Natal. Pode contribuir com géneros alimentícios, os mesmos destinam-se aos mais desfavorecidos. Também pode deixar o seu contributo em caixas próprias nos supermercados da freguesia.

As criança trazem um presente, bonito e alegre com uma peça de roupa, um brinquedo ou livro que entregarão a Jesus, que depois será entregue a crianças carenciadas de familias ou instituições. O presente é agora, é oferta. Faça do seu Natal, Presente e amor. Conselho Pastoral div


DEZEMBRO

LUZ DA SERRA

-- vida da comunidade --

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Efetá, um Ano da fé - 2012-2013 O que é a Fé? momento de oração no Casal da Estortiga. Ter fé é confiar em algo ou alguém diferente de nós mesmos. E quem confia em alguém mais do que em si mesmo, sabe que há dimensões da vida que só esse alguém, em quem se confia, pode dar. Vejamos o caso do bebé, que confia na sua mãe ou no seu pai, relativamente a tudo o que tem a ver com a sua existência (da revista stella novembro/dezembro 2012). Mas, hoje vamos ter presente o pensamento de algumas das personalidades que foram e são um marco na nossa vida cristã.

DR

A fé é fundamento do que se espera e prova daquilo que não se vê (Heb 11, 1)

Lisboa, Porto...foram de diversos pontos do país os visitantes, participantes, animadores, que ao estarem de passagem por Fátima também vieram a nossa "casa" que por sinal, esteve composta. Uma oração, um convívio, um momento...um marco que iniciou o tempo do Advento. Com a ajuda de um grupo de jovens amigos, tudo correu espantosamente bem e estou muito grato pela presença, pela organização e pela noite calorosa que proporcionou a todos. No final, a comunidade ofereceu um pequeno lanche a quem esteve connosco nesta noite! Obrigado...a vós que ajudates...participastes...que estivestes connosco! Comissão da capela

A fé ilumina tudo com uma luz nova. Assim, aquele que vive de fé tem a alma cheia de pensamentos novos, de gostos novos, de juízos novos (Charles de Foucauld) Alimentai a vossa fé : sem ela a vossa vida é como um dia sem sol, um universo sem luz (João XXIII) A fé é subir o primeiro degrau mesmo quando não vês toda a escada (Martin Luther King) A fé é abeirar-se do poder da Palavra de Deus que age em nós (Carlo Maria Martini) A comunicação da fé parte daquilo que somos (Enrico Salmi) Uma coisa é a fé dos livros e do catecismo e

outra é a fé da vida, dos acontecimentos (Angelo Casali) A Eucaristia é alfabeto e obra-prima da minha fé (Andrea Gasparino) O grau da nossa fé é o grau da nossa oração (Carlo Carre o) A tarefa quotidiana do crente é operar para que o conteúdo da fé se torne inteligência e pedagogia da vida. (João Paulo II) Fé: bastão para a viagem, não poltrona (Nando Moglia)

barulho mas está vazia (Angelo Silesio) Quem não tem fé tem a alma mais cega do que aqueles que não têm olhos (João Maria Vianney) A pergunta sobre Deus ´´e acesa a partir do encontro com quem tem o dom da fé, com quem tem uma relação vital com o Senhor (Bento XVI) Estas belas frases interpelam-nos e desafiam-nos a viver uma relação mais autêntica com Deus. A Fé é um dom a testemunhar. Fernando Valente

A fé sem amor é uma caixa vazia; pode fazer

Testemunhos Vivos

De drogado a sacerdote

grande dificuldade deixou para trás o mundo das drogas e da transgressão. Foi um grande combate espiritual, uma luta; quanto mais me aproximava de Jesus, da oração e do acolhimento do Espírito Santo, mais sentia a tentação do maligno, de todas as propostas que o mundo me podia fazer para permanecer como vendedor de drogas» – recordou. O sacerdote agora pertence à comunidade católica «Novos Horizontes», fundada pela italiana Clara Amirante, onde se desenvolve um apostolado de apoio aos jovens que vivem em dificuldade, propondo valores como a solidariedade e a cooperação.

Há cerca de 6 anos, casou com um rapaz, depois de um namoro "pouco demorado", dado que "o amor a isso os obrigava" e os pais de um lado e doutro achavam bem. Meio a sério meio a brincar, pôs porém uma condição: "Se não der certo, posso escolher o bem que julgue mais precioso da casa". O namorado concordou e disse que faria ele também o mesmo, dando no entanto prioridade à mulher. Houve festa rija e os primeiros tempos foram "lindos". De vez em quando um amuo, um ralho. Mas sempre se ouviu dizer que casa não ralhada não é governada. O pior foi quando se deram conta de que iria ser difícil terem filhos. Veio o nervosismo, as corridas para os médicos, o gasto exagerado de dinheiro. A vida em casal começou a ter problemas fortes. A Rosário reconhece que se excedeu: os nervos sempre à

DR

me confessar. Não acreditava nos sacerdotes, não acreditava na Igreja, não acreditava no Papa e nunca tinha lido a Bíblia. Até que um dia, pelos seus 20 anos, se apaixonou por uma jovem católica e começou a ir à Missa. «Ela servia-me de exemplo; com ela comecei a rezar, a aproximar-me de novo da confissão, que há tantos anos não fazia, e a receber a Comunhão». Nos dois anos seguintes, viveu uma transformação total «graças a esta jovem e à leitura do Evangelho – que lia às escondidas para não dar gosto aos meus pais católicos». Em Junho de 1996, descobriu numa peregrinação Mariana a sua vocação à vida sacerdotal, «algo que nunca tinha admitido». Roberto terminou a relação com a sua namorada e «com

DR

O Padre Roberto Dichiera, actualmente com 37 anos de idade, percorre as ruas de Roma com a finalidade de resgatar jovens viciados em drogas, um drama que conhece bem, pois ele próprio viveu, durante dez anos, os malefícios de tão degradante dependência. Conta que se afastou da fé católica quando tinha 12 anos. «Fiz o Crisma mas, lamentavelmente, comecei a blasfemar contra a Virgem e contra Deus», recorda. Aos 13 anos abandonou os estudos e começou uma «escalada de transgressão, de perigos, através da companhia de gente mais velha, frequência de discotecas e ingestão de álcool e drogas». Cheguei a ser um vendedor e consumidor de droga. Não tinha nenhum sentido moral, nem acreditava minimamente em Deus. Durante quase nove anos deixei de

O bem mais precioso

flor da pele, os ciúmes, as palavras azedas; e o meu marido fartou-se. E às vezes dizia coisas que me feriam. "Reconheci que o nosso casamento estava estragado. Por isso disse ao meu marido que era melhor acabar com tudo. Vendíamos o apartamento, fazíamos a divisão das coisas e cada um ia tratar da sua vida." "Acabava eu de dizer isto quando o meu homem me abraçou e me confidenciou:

– Lembras-te do que foi combinado entre nós? Pois eu escolho o bem mais importante da casa. E esse bem és tu!... És minha e não me separarei de ti! A não ser que tu não queiras mesmo viver comigo... "Chorei toda a noite! Fizemos as pazes e conseguimos juntos ultrapassar os problemas. Não temos filhos, mas sabemos que temos o maior bem – o AMOR".


LUZ DA SERRA

DEZEMBRO

-- diversos --

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Uma Família Ele cuidará de nós? Santacatarinense, em França

exteriormente. Com esperança e caridade agarradas à fé. Nunca nada nos livrará da cruz, mas isto tudo a ilumina e conduz ao porto certo. Quando O PAI parecia abandonar O Filho na Cruz, estava a cuidar dele. Ia ressuscitar glorioso O Seu Amado. E todos somos seus amados, mesmo os mais rebeldes, que se deixem cuidar por Ele. Assim ressuscitarão

e jamais discutirão o indiscutível. A Sua existência sem limites, nem limite no cuidado por nós. Assim Nos tornemos generosos e gratos ao Ele dar-se por nós. Temos um Deus simpático ao máximo em Cristo Jesus, o jovem belo, que trabalhou neste mundo, orou, comeu e bebeu com os pecadores, sorriu e chorou. Mostrou especial carinho pelos mais po-

bres e fracos. Teve um fraquinho pelos jovens e ficou triste, quando aquele que se apresentava como justo, não cedeu ao seu convite de o seguir. Foram os bens da terra. Tinha de mais, não quis desfazer-se. É o problema de hoje ainda. E termino com a conversa de um jovem, então com o seu emprego e o seu carro e que estava a preparar-se para ser padre missionário. Dizia ele: O que mais me custa é deixar o meu carro. Estranhei, pois não era a família. Dessa parecia estar já em condições de partir, mas o carro…era uma espécie de asas da sua liberdade que eram cortadas. Foi na estrada entre Amor e Leiria. Parece que estou ainda a ver e ouvir. Num abrir e fechar de olhos vi o episódio de Jesus e o jovem rico. Não era igual a fortuna, mas tudo o que tinha era o carro e… deixá-lo… mas ouviu-se uma voz de alguém que o acompanhava, pois o carro vinha cheio. Ó pá!. Larga o carro, porque vais ganhar um povo e Deus vai cuidar de ti. E assim foi. Ganhou também a felicidade que bem demonstra.

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José Carlos Marcelino

Não é difícil encontrar quem duvide do cuidado de Deus por nós. Esta dúvida enquadra-se muito bem na razão da chamada da Igreja. A um ano da Fé. Esta pérola, dom de Deus, que tanto precisamos de aprofundar, limar, e fazer crescer em cada um de nós nestes dias cheios de Luz, onde a escuridão talvez seja das maiores de todos os tempos. A Fé é a coluna mais forte da nossa caminhada terrena. É o apoio de todas as virtudes que formam o tapete desta viagem, comum, rumo ao eterno. E Crer, com alegria em Deus que cuida de nós e conhece os acontecimentos a que estamos votados, para nos dar a Sua amorosa Mão, é uma ajuda preciosa nas contingências tão variadas da vida. Pobre mesmo é quem não zela a sua fé. É de crise de fé que o mundo está esgotado, fé prática. Aquela que não se apresenta só numa oração pessoal ou coletiva, mas que usa esta, prioritariamente, para se lançar em todos os projetos enriquecedores da vida. Aqueles que fazem o mundo melhor em todos os seus lados, cantos e recantos. Que formam a pessoa interior e

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Maria Primitivo

No decorrer dos anos 60, como tantos outros nossos conterrâneos, também o sr. Augusto Fartaria, decidiu emigrar para França, levando consigo a esposa, D. Maria mãe de 5 filhos. Naquele país viriam a nascer mais 3 rebentos. Como este ano decorre o cinquentenário da saída do nosso país para a região de Clermont-Ferrand, no centro daquele país da Europa, a família do sr. Augusto reuniu-se durante 2 semanas na sua e nossa terra natal de Santa Catarina da Serra. Com a presença dos seus 8 filhos, 14 netos e 3 bisnetos, num total de 34 familiares diretos e alguns amigos, estiveram presentes no baptizado de um bisneto, realizando um convívio de romagem às suas raízes, que nunca esqueceram. Esse encontro teve lugar no passado mês de Agosto, coincidindo com as festas em honra do Sagrado Coração de Jesus, a “Festa Grande”, como outrora era conhecida e na qual participaram activamente. De referir que esta família unida, conta no seu seio um elemento que é proprietário de várias empresas espalhadas pelo mundo, incluindo Portugal. Para além de ter sido notícia na imprensa regional, na semana que passou, foi homenageado e condecorado pelo actual presidente da República, como reconhecimento pelos serviços prestados como português de iniciativa e sucesso na diáspora.

Ficha Técnica Jornal Luz da Serra Nº459 - Dezembro de 2012 Ano XXXVIII ERC 108932 - Depósito Legal Nº 1679/83

Castanhada no Ulmeiro Laurinda e José Augusto Marques No passado dia 11 de novembro de 2012, pelo 2ºano consecutivo, foi realizada uma castanhada no mini mercado ulmeiro. A ideia do convívio surgiu da vontade de todos aqueles que gostam de castanhas, água-pé, música e dança. Por isso, como no ano passado, houve bastante aderência e muita alegria. Este ano voltamos a repetir. Assim, ao som do acordeão e cavaquinhos, a boa música fazias-se ouvir, e depressa a alegria do verão de são martinho pairou no lugar do ulmeiro e, para quem participou, não faltou castanha, merendeira para adoçar a boca, uma boa água-pé para matar a sede e um pezinho de dança para espantar o frio. Este tipo de convívio é muito importante e esperamos que se torne numa tradição a manter.

Quer expressar a sua opinião neste espaço? Envie-nos a o seu comentário até ao final de cada mês por email: luzdaserra@santacatarinadaserra.com ou entregue na redacção ( ForSerra - Edifício da Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra )

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Os textos assinados e publicados no jornal LUZ DA SERRA – que podem ou não traduzir a linha de orientação deste jornal – são da inteira responsabilidade dos seus autores.


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Agrupamento Escuteiros 1211 - Santa Catarina da Serra em Idanha a nova

Iniciativa Desde que o ano escutista começou, já os nossos chefes nos falavam em ir ao XXII ACANAC. Embora não soubessemos o que era, revelamos logo alguma atenção por esta iniciativa. Fomos pensando informando-nos do que era e chegamos à conclusão que sim, era isso que queríamos atingir este ano.

A vida em Campo Para além de fazermos muitas e grandes amizades com escuteiros de todo o país, a maior parte do nosso tempo era ocupado com atividades escutistas. Jogos aquáticos, gincanas de jogos, jogos de cidade e de campo, jogo noturno e algumas festas em campo. Tanto os jogos como a divisão do campo eram realizados, na base do imaginário da atividade. A fuga do Egipto foi o tema que nos acompanhou ao longo da semana em que estivemos acampados.

Alimentação e higiene

Festas e cerimónias

Todos os dias tínhamos que acordar às sete da manhã para ir fazer fila e esperar que chegasse a nossa vez de receber os alimentos para a nossa patrulha poder cozinhar o seu jantar. Às nove da manhã iniciavam as atividades e, por vezes, a chefia dava-nos almoço volante, caso fosse dia de atividades fora de campo, como por exemplo os jogos aquáticos, e os jogos de cidade. Quanto à higiene, a nível de banhos tomávamos em espaços exteriores com chuveiros construídos por caminheiros.

Mal chegamos a campo, montamos as tendas e as mesas onde comemos durante a semana que estivemos em Idanha-a-Nova, e no final do dia tivemos a festa de abertura, onde tudo começou. Festejamos o arranque da atividade e assistimos à apresentação do imaginário e a um espetáculo de abertura. De seguida veio a eucaristia. A Festa da Nova aliança realizou-se no 5º dia e teve uma grande importância para o nosso agrupamento. Esta festa tinha uma particularidade, era uma festa só para os exploradores, a 2ª secção, e estes é que a iam realizar, apresentando peças teatrais da história da fuga do Egipto. Para se saber quais seriam as expedições que a iam realizar, a chefia organizadora do acanac lançou um concurso em que S. Catarina da Serra foi uma das vencedoras a nível nacional e teve a oportunidade de apresentar a sua peça aos 6.000 exploradores que estiveram no acanac. Na última noite em campo, festejamos a semana que passamos e o que vivemos. Depois deste dia, levamos as mochilas cheias de histórias para contar, memórias e difíceis caminhadas para lembrar.

Amizades e vivências No meio de 17 000 escuteiros tempo não nos faltou para fazer amigos. Foram muitas as amizades feitas que, para sempre ficarão gravadas nas nossas memórias, amigos de Beja, de Faro, de Lisboa, do Porto, de Castelo Branco mas não só do nosso país. Podemos afirmar que também existiram escuteiros de fora do país como da Suíça, China, Congo, Espanha França, Guiné Bissau, Libéria, Luxemburgo, Paquistão, Reino Unido, Suécia e Tanzânia. Pois eramos muitos, e muitos foram os que ficaram no nosso coração. Agora o que podemos desejar é repetir a experiência daqui a 4 anos (o acanac faz se de 4 em 4 anos).

Encerramento da atividade Foi com tristeza que abandonamos o campo, despe-

dindo-nos dos amigos lá feitos, do espaço de dias super entretidos de tudo. No entanto, embebidos de uma contagiante alegria, as atividades foram cansativas, mas muito enriquecedoras. No último dia já sonhávamos com a nossa cama, com a comida da mãe e do pai e com os mimos daqueles que nos são queridos. E foi assim, que uma semana das nossas vidas passou, marcada por muito cansaço, calor, suor mas muita alegria, amizade e aventura acima de tudo. Assim, os lobitos, os exploradores, e os caminheiros de Santa Cata-

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O agrupamento 1211 de Santa Catarina da Serra estreou -se pela primeira vez no ‘‘XXII ACANAC’’ e pela experiência que tivemos podemos dizer que foi uma grande atividade. Fomos acampar, durante 6 dias, para Idanha- a -nova, perto de Castelo Branco, com uma excelente boa disposição.

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Pela primeira vez na história do agrupamento de Santa Catarina da Serra, vários elementos participaram no Acanac.

rina deixaram o XXII acanac com esperança de voltarmos daqui a quatro anos.

Escuteiros no banco alimentar que irão ajudar algumas famílias a passar esta época natalícia um pouco melhor. Para o ano contém connosco para cumprir-mos a nossa Boa Acção. Uma escuteira

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DR

Como ser escuteiro é deixar o Mundo um pouco melhor, num dia de muito frio alguns de nós, pioneiros e caminheiros, dirigimo-nos a algumas superfícies comerciais da nossa região a fim de angariar bens para o Banco Alimentar contra a fome. Os caminheiros de Santa Catarina estiverem no Recheio em Leiria. Foi uma experiência enriquecedora porque tivemos a oportunidade de ver que mesmo num tempo de carestia e crise os portugueses ainda se preocupam em ajudar o próximo apesar de todas as dificuldades por que estão a passar. Ao todo foram angariadas cerca de 3000 toneladas de alimentos

‘’Idanha-a-Nova espera-nos ‘’


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Ex-combatentes da Freguesia Homenageados Foi em dia de celebração em honra da Padroeira de Santa Catarina da Serra que foram lembrados os ex-combatentes da freguesia com a inauguração de um monumento no jardim do brasão. Em entrevista ao Sr. António Miguel, coordenador do grupo de ex-combatentes da Freguesia, fomos saber da importância e das iniciativas que pretendem para a Freguesia.

Estamos a falar de naturais da freguesia que foram mobilizados para algum teatro de guerra e aí cumpriram grande parte, porventura a mais perigosa para a sua integridade física, do serviço militar. Dos vários teatros de guerra para que fomos chamados, debruçámo-nos agora sobre a guerra colonial portuguesa que começou em 1961 e terminou com a Revolução dos cravos em Portugal no ano de 1974. Trata-se de uma geração diretamente afetada pelo trauma da guerra, física e psicologicamente, com contágio a todos os familiares que a única certeza que tinham era a da partida. Hoje, dificilmente encontramos uma pessoa que não tenha na família alguém que passou pelo ultramar.

Como surgiu a iniciativa de mobilizar todos os ex-combatentes da freguesia? A mobilização dos ex-combatentes do ultramar, vem na sequência da iniciativa da Junta de freguesia, tomada há bastante tempo, de fazer algo a perpetuar na freguesia todos os que serviram a pátria de arma na mão. A primeira ação foi a assinatura de um protocolo com a Liga dos Combatentes, aprovado na Assembleia de Freguesia, para a construção de um talhão no nosso cemitério destinado aos ex-combatentes da freguesia, a construir e manter pela LC em espaço cedido pela Junta de Freguesia, no qual a Liga também se comprometia a colaborar na construção de um monumento em homenagem a todos os combatentes do ultramar em local nobre da nossa vila. Os ex-combatentes não podiam ficar indiferentes e por minha iniciativa, prontamente abraçada por outros colegas, reunimos mais de 90 num jantar convívio onde foram informados das iniciativas que estavam em andamento e do qual resultou uma contribuição mo-

netária para, em tempos de crise, colaborar nos custos do monumento. Já que fala em tempos de

crise, sabendo nós que as instituições não têm verbas para nada, como é que a organização conseguiu erguer o monumento? De facto não é fácil gastar dinheiros públicos onde nem todos reconhecem prioridade. A Junta de freguesia ao delegar a gestão e execução do projeto, assumiu o alto valor do símbolo e a justeza da homenagem que só peca por tardia, e deu todo o apoio nas diferentes fases do processo que se iniciou com umas ideias rabiscadas dentro de portas. Com as ofertas, das pedras pela Marcant através da Dr.ª Susana Pinheiro, das peças metálicas pela Candelar através do Sr. Francisco Fartaria e de parte da gravação pela Bigbrand, aos quais agradecemos a pronta colaboração, mais as contribuições dos próprios combatentes e da Liga, ficou para a autarquia apenas a montagem do monumento. Por uma boa causa tudo se faz!

Qual a importância que o monumento agora inaugurado, tem para todos os excombatentes da freguesia? Os ex-combatentes não têm saudades do tempo em que estiveram no ultramar, mas também não o querem nem podem esquecer e, este monumento serve para que os vindouros tenham presente esta realidade, tenham curiosidade em estudá-la e lhes sirva de exemplo pela negativa; “…a não repetir”. Desafio todos a visitarem de perto o monumento e a interpretar a mensagem que contem, não apenas a escrita onde se refere: “Homenagem do povo de santa Catarina da Serra aos filhos da terra que combateram na guerra do ultramar” e também a esculpida na pedra simbolizando a origem (Santa Catarina da Serra) e o destino (todas as províncias ultramarinas) e ainda a esfera armilar sim-

Miguel Marques

De forma geral, como se caracterizam ex-combatentes da freguesia?

bolizando, como na nossa bandeira, a universalidade e o orgulho à pátria. De salientar que este monumento é uma homenagem do povo a todos os que combateram no ultramar: os que ainda cá andamos, os que entretanto faleceram e também os que constam como baixas de guerra.

Explique, para o público em geral, a história dos excombatentes e qual a importância que tem este tipo de iniciativas. Esta história conta-se como todas as outras: Era uma vez um país que tendo ocupado e investido em territórios além mar, habitados por povos indígenas sem desenvolvimento, viu-se confrontado com a hostilidade destes e, para os dominar resolveu enviar todos os seus filhos em idade militar durante dois ou três anos. Esses filhos somos nós e cada um tem a sua história para contar e, acreditem, é com o maior entusiasmo e emoção que a conta sobretudo a quem por lá passou e entende do que se fala. Estas iniciativas têm a virtude de proporcionar os nossos desabafos e deitar para fora emoções e medos recalcados.

Tem algum número de quantos ex-combatentes existem na freguesia? Não. Apesar das diligências efetuadas ainda não foi possível, por não existir um ficheiro central de todos os mobilizados para o ultramar. Pensamos que da freguesia terão ido ao Ultramar entre 300 e 400 jovens.

Existem benefícios no facto de ser ex-combatente do ultramar? Ninguém teve, não tem, nem nunca será beneficiado por ter sido obrigado a interromper a sua carreira de vida normal durante 3 ou 4 anos e transportar esse trauma por toda a vida. Existe um pequeno complemento anual de pensão de reforma e a contagem em dobro do tempo de comissão em teatro operacional para efeito de reforma. A Liga dos Combatentes está preparada para apoiar todos os combatentes na utilização dos direitos que têm e estabeleceu protocolos com várias entidades onde os associados têm descontos nos produtos que comercializam. A farmácia é um exemplo em Santa Catarina.

Que iniciativas têm previstas? Como referi, já foi assinado o protocolo da Liga dos Combatentes com a Junta de Freguesia para a construção do talhão no cemitério destinado aos ex-combatentes falecidos. Prevemos a sua inauguração para Setembro de 2013 com uma cerimónia oficial e homenagem aos já falecidos, coincidindo com um convívio dos ex-combatentes da freguesia para o qual estão, desde já, todos mobilizados

Reconhecimento público Inserido nas comemorações do aniversário da freguesia de Santa Catarina da Serra que fez 463 anos, a Junta de freguesia, mantendo a tradição iniciada em 2006, ano em que nasceu o festival “O chícharo da Serra” vem reconhecendo publicamente algumas pessoas ou entidades em que este ano reconhece os Combatentes da freguesia de Santa Catarina da Serra que deram a vida em defesa da pátria.

Filipe Rosa das Neves Nasceu a 17 de dezembro de 1950, natural Chainça, à época freguesia de Santa Catarina da Serra. O Sr. Filipe Rosa das Neves serviu a Pátria em Luanda, Angola e era fusileiro e faleceu a 06 de Fevereiro de 1975 com 24 anos vítima de paludismo. Está sepultado no cemitério de Canta Catarina da Serra

Fernando Pereira Moniz Nasceu a 26 de Fevereiro de 1950. O Sr. Fernando Moniz era condutor, militar do exército, faleceu com 23 anos em Angola onde estava em defesa da Pátria. O Fernando Moniz era um rapaz com uma alegria contagiante e amigo do seu amigo e foi vítima de acidente de viação. Fernando Moniz deu nome a uma rua no lugar onde nasceu, a Loureira Faleceu a 18 de Outubro de 1973 e está sepultado no cemitério de Canta Catarina da Serra.


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Chícharo atraíu milhares de pessoas um pouco por todo o país. De 22 a 26 de Novembro, milhares de pessoas passaram pela 7ª edição do Festival “O Chícharo da Serra”. Fotos: Eduardo Caetano Pela 7ª vez consecutiva, a freguesia de Santa Catarina da Serra preparou-se para o Festival que é já uma marca em Santa Catarina da Serra e região. O Chícharo, para muitos é novidade, para outros é feijão-frade e há até quem visite o evento para apoiar a terra. Na verdade o evento não é mais que um encontro de gerações, cultura e diversidade de contactos e convívio. A cargo da ForSerra – Associação Desenvolvimento e Gestão Património de Santa Catarina da Serra, a 7ª edição foi começada a trabalhar desde muito cedo. Foi com grande entusiasmo e dinamismo que a ForSerra e as associações se empenharam na realização deste evento. Com a azáfama característica na sua preparação, houve ainda tempo para lembrar as boas práticas de higiene e as regras de segurança alimentar. Eram 20h do dia 22 de Novembro, quando estava tudo a postos para servir o chícharo às já centenas de pessoas que estavam já presentes no evento. Estava dado o início para aquele que era o culminar do associativismo, e o início de um dos mais importantes eventos associativos na região e na Freguesia de Santa Catarina da Serra. A organização registou cerca de 20 000 entradas no evento, sendo que muitas eram de visitantes curiosos em saber o que era esta leguminosa, tão característica deste evento. Chegaram um pouco de todo o país e não resistiram a levar um doce de chícharo para os seus. A noite foi de festa e de animação com a terceira edição concurso de bandas de garagem. Actuaram os seguintes

grupos: Inversus – Santa Catarina da Serra; Homem Espantalho – Vialonga (Lisboa); Black Toast – Fátima; They came from the Sky – Marrazes (Leiria); Kabala – Casal de Cambra e os Homem de Marte e os Invazores – Gândara dos Olivais ( Leiria ).Com um júri à altura e isento, ganhou o tão merecido prémio de 450€ o Homem de Marte e os Invazores. A noite terminou com a actuação de três dj’s da terra, Dj Fábio R, Dj Pasteur e o Dj Ricardo. A Sexta feira foi dia de animação com a banda “the m!stakes!”, da Chaínça e o Dj convidado “Moullinex”. O desporto também é um ponto forte deste festival, onde foi realizado um jogo de futebol com os jovens da terra.A noite de sábado contou com o já carismático grupo de covers “The Peorth” encheram casa, seguidos da dupla de Dj’s “Tha Lovely bastards”, seguido da

noite 94Fm com o Dj Mister M e Miguel Chagas, que fizeram certamente das melhores noites que Santa Catarina da Serra já viveu. Por motivos de calendário, o dia da padroeira foi ao Domingo, dia em que se assinalaram os 463 anos de criação da Freguesia de Santa Catarina da Serra. Foram convidadas as entidades oficiais para a cerimónia e inauguração do monumento de homenagem aos ex-combatentes no Jardim do Brasão, seguida da celebração eucarística e, que posteriormente foram, almoçar ao evento. A tarde foi recheada de actuações dos alunos do Instituto de Jovens Músicos, coro infantil de santa catarina da serra, Rancho folclórico, demonstração de karaté e a academia Arabesque. Este ano, o evento teve direito a reportagem da TVI que ajudou à promoção e à divulgação do evento a nível nacional.

Até ao almoço do dia 26, serviram-se chícharos à moda da serra, para os milhares de visitantes. Nesta 7.ª edição, os objectivos ambicionados pela organização foram atingidos e reforçou-se o festival como sendo um marco importante na divulgação regional da Gastronomia, da Cultura e do Associativismo das Gentes de Santa Catarina da Serra perante a região. A organização do Festival “O Chícharo da Serra”, pretende também agradecer a todos aqueles que apoiaram na organização do mesmo e a todos os que com o seu trabalho contribuíram para o Sucesso do Festival. A Todos o nosso Muito Obrigado. A organização

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Associação dos amigos da secção de bombeiros do sul do concelho de Leiria

É enorme a satisfação da actual direcção desta Associação, face ao que se passou no último mês, não só ao que que diz respeito aos eventos de angariação de fundos realizados, como em relação à parte operacional, com excepção do número de bombeiros voluntários que é manifestamente insuficiente, sobretudo quanto à sobrecarga de serviços que os actuais elementos têm que realizar como compensação dessa situação. Relativamente aos serviços que prestamos, continuam dentro dos parâmetros de há alguns meses a esta parte. Negativamente, mais uma ou duas situações em que ligar 112, trouxe mais algumas incompreensões embora legítimas, por parte de quem se viu envolvido nessa situação, mas às quais os bombei-

ros são alheios, apesar de serem eles muitas as vezes a assacarem com as culpas do actual sistema de comunicação, entre quem precisa e quem deveria responder melhor às diversas situações de emergência. Ainda no que diz respeito à relação associativa/operacional, em colaboração com o quartel sede, adquirimos para o nosso quartel uma viatura usada como ambulância de transportes, que se tudo correr bem, vem suprimir algumas dificuldades, na gestão das ambulâncias que estavam no limite de idade já há algum tempo. Este mês gostaríamos de destacar a nossa participação no 7º Festival de “O Chícharo da Serra”, através da habitual “Tasquinha”, que decorreu entre os dias 22 a 26 do mês que passou. Como

habitualmente foram muitos os colaboradores, desde directores (as), familiares dos mesmos e amigos (as) que estão sempre disponíveis para ajudarem os “Bombeiros”. Como resultado da grande azáfama que envolve a nossa participação, ficou a grande solidariedade e amizade entre todos e ainda alguns milhares de euros, que tanto jeito dá à nossa gestão. Depois a realização do almoço na freguesia do Arrabal, em que tudo correu de acordo com a benevolência de quem compõe o núcleo daquela freguesia, da participação da população e de quem ajudou de outra forma, fazendo com que esse evento tenha fortalecido o espírito de união e o resultado financeiro em mais de um milhar de euros. Finalmente, o segundo cam-

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Notícias da associação

peonato de sueca, realizado nos passados dias 7 e 8, que apesar de não ter reunido o número de equipas participantes de acordo com que era o desejo de quem organiza qualquer evento, não deixou de ser mais um espaço de união, amizade e são desportivismo, tendo-se saldado no aspecto financeiro, por mais de um meio milhar de euros. Aos sócios em particular, especialmente aos que participarem na próxima e

anunciada assembleia-geral do próximo dia 17, serão dados números mais concretos sobre estes 3 eventos. Não pode a direcção desta Associação, deixar de agradecer todos aqueles (as), que ajudaram na sua realização, quer participando, quer doando o seu trabalho, quer através de donativos da mais variada ordem. A todos o nosso muito obrigado! Para este mês de Dezembro, o destaque vai inteirinho para a Assembleia-geral,

com a apresentação do mapa de actividades e orçamento para o próximo ano de 2013 e para a nossa “Festa de Natal”. Para finalizar, dizendo que o próximo evento de angariação de fundos será um “Festival de sopas”, a realizar no dia 16 de Fevereiro do ano qua aí vem. O presidente da Associação Virgílio Gordo

Formações em Santa Catarina da Serra Protocolos e parcerias entre entidades permitem a realização de acções de formação e de workshops.

Inglês iniciação 50Horas em horário pó-laboral Iniciar em Janeiro 2013

Inglês continuação 50Horas em horário pó-laboral Iniciar em Janeiro 2013

Inglês avançado

Carro leiria net Agricultura Biológica 35 Horas em horário pó-laboral Iniciar em Janeiro 2013

Workshop Ervas Aromáticas 4 a 5 horas em horário pós laboral Iniciar em Janeiro 2013

informática para público sénior A decorrer informações e inscrições: 919630030, Junta de Freguesia

inscreva-se www.santacatarinadaserra.com

informações e inscrições: 917480995, ForSerra, ou site da freguesia

Miguel Marques

Abertas as inscrições:

Turma que finalizou Inglês de Iniciação

Carro da LeiriaNet para formação aos mais idosos.

Turma que finalizou o workshop de ervas aromáticas

Miguel Marques

Miguel Marques

Miguel Marques

50Horas em horário pó-laboral Iniciar em Janeiro 2013

Turma que finalizou Inglês de continuação

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Assembleia de freguesia aprova, por unanimidade, o plano de atividades e o orçamento da Junta para 2013 Realizou-se, no passado dia 16 de novembro, a 4ª sessão ordinária da Assembleia de freguesia em 2012, tendo como assunto principal a apreciação do orçamento e do plano de actividades da junta para o ano de 2013. Feita a apresentação pelo Sr. Presidente da Junta, não suscitou reparos aos deputados, sendo aprovado por unanimidade. Seguem-se as principais linhas da proposta aprovada. Educação Área assumida como de primeira prioridade desde a última meia dúzia de anos, a verdade em 2005 era bem diferente da actual porque, se nessa altura tínhamos dos piores parques escolares do concelho de Leiria, hoje os edifícios escolares tem condições ao nível dos melhores do concelho fruto de trabalho e de investimentos efectuados, não só pela autarquia, mas também pelos pais. A Junta de freguesia continuará naturalmente a fornecer os materiais às escolas e jardins-de-infância, a efectuar a manutenção corrente e ainda a trabalhar no sentido da construção da sala polivalente de Pinheiria e do centro educativo.

Proteção civil e segurança Pretendemos continuar a abrir e requalificar caminhos florestais, criando um mosaico de segurança que permita a circulação de viaturas em caso de incêndio e ajude a proteger a nossa imensa mancha florestal. Já este ano (2012) melhorámos alguns quilómetros de caminhos nas zonas de Barreiria, Quinta da Sardinha / Ulmeiro e Vale Maior, estando planeadas novas intervenções noutros lugares da freguesia, contando sempre com a anuência para os necessários alargamentos, mas também com o apoio operacional da população.

Ação social, saúde e ambiente Continuar a trabalhar no sentido de melhorar as condições físicas do Centro de saúde em conjunto com as entidades competentes. O projecto em curso prevê requalificação e ampliação do actual edifício.

Planeamento e desenvolvimento Continuar a colaborar com a Câmara Municipal na revisão do PDM e ajudar a população na defesa dos interesses da freguesia, contribuindo para o desenvolvimento do território da freguesia e da região. Parque industrial - Identificação de proprietários de parcelas de terreno da freguesia e continuar o trabalho de parceria com as autarquias envolvidas, concelhos de Leiria e Ourém e freguesias de Santa Catarina da Serra, Atouguia e Gondemaria. Fontes e lavadouros - Apesar do trabalho desenvolvido este ano, onde foram reabilitados o lavadouro/fonte do Tojal, fonte da Pinheiria e do Cercal (alguns ainda em curso) pretendemos manter a colaboração e apoio à população nos moldes atuais para novas intervenções.

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-- autarquia --

Infraestruturas A empreitada correspondente ao último lanço de saneamento básico na freguesia destinada a cobrir os lugares de Sobral, Vale Tacão, Siróis e Vale Sumo, encontra-se lançada e adjudicada pelo Município de Leiria. Continuaremos a trabalhar e ajudar a população aproveitando para preparar e executar alargamentos e reabilitar as vias de comunicação. Pretendemos continuar o trabalho de alargamentos e reabilitação de ruas, com aplicação de betuminoso nas mais prementes ou sempre que contam com apoio dos moradores. Por outro lado continuaremos a contar com obras a executar directamente pelo Município de Leiria Rua de Santa Catarina (Cardosos/Bemposta) - Apoio total para execução desta obra a levar a cabo pelo Município de Leiria a qual se encontra inscrita em plano e orçamento municipal 2012/2013.

Colonia Balnear (Praia do Pedrogão) Continuamos a liderar o processo de aquisição por cedência por parte do município de Leiria de um terreno na praia do Pedrogão permitindo à freguesia construir uma colónia balnear conforme projecto iniciado há cerca de 30 anos.

“Casa dos cantoneiros” Continuamos a trabalhar no sentido da aquisição (por cedência gratuita ou valor simbólico) da casa dos cantoneiros à freguesia para o desenvolvimento de projectos de interesse ao desenvolvimento e promoção da freguesia.

Cultura, desporto e associativismo Continuaremos a realizar as cerimónias

oficiais, lembrar o dia da freguesia e apoiar a realização anual do festival gastronómico e cultural “O chícharo da Serra” na freguesia, preferencialmente por apoio à FORSERRA.

Apoio à população e outros projetos de ação social Rede social - Manter e apoiar a dinâmica da rede social e a execução de projectos ou acções tendentes a resolver casos identificados de comprovada necessidade. Manter o tradicional passeio sénior, um dia de grande importância para a população de idade mais avançada projecto a que atribuímos grande importância e qual naturalmente se pretende manter. Manter o portal www.santacatarinadaserra.com actualizado em parceria com a FORSERRA e torná-lo ainda mais interactivo com a população. Conclusão do projecto para publicação do Livro da freguesia de Santa Catarina da Serra. Conclusão do processo de classificação e recolha dos livros propriedade da freguesia e implementação do projecto ao serviço da população.

Orçamento

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Grandes opções do plano Nota introdutória O ano de 2013 será seguramente, à semelhança do actual, um ano muito difícil o que nos obriga a precaver na elaboração do plano de actividades e orçamento para aquele exercício. A planificação assume pois um ainda maior grau de exigência, dado o contexto de crise em que vivemos, desde a psicose da dívida pública ao desemprego galopante o que provoca nos cidadãos, e naturalmente nas instituições, sobretudo nas de natureza pública com responsabilidades acrescidas pela sua proximidade, grandes incertezas que num ano chamado normal, não teriam lugar. Ora, é porque as dificuldades são esperadas que a nossa atitude não pode nem deve ser de contemplação deixando que as coisas aconteçam, é pois preciso não só reagir, mas planear e agir em colaboração com associações e a população da freguesia que tão bons resultados tem dado nos últimos anos. Apesar do contexto, da contingência orçamental global, do desconhecimento das linhas orientadoras do município, porque ainda não aprovou o seu orçamento o qual terá impacto directo na gestão das freguesias, há que avançar com estes documentos que são previsionais de gestão e consubstanciam as opções estratégicas e as prioridades definidas pelo executivo da Junta de freguesia, apesar da sua natureza de antevisão da actividade, da própria conjuntura e contexto temporal pois não podemos deixar de referir que está em curso o processo de reorganização administrativa do território cujo desfecho ninguém, de forma responsável, pode antever. Apesar de tudo, é preciso planear obras e acções e inscrever receitas que contamos arrecadar e despesas que prevemos realizar, para continuarmos em conjunto a melhorar as condições de vida da nossa população pelo que, vimos submeter à discussão da digníssima assembleia o presente documento com cuja aprovação contamos a bem do desenvolvimento, e por isso, dos superiores interesses da freguesia de santa Catarina da Serra.

Informação Fonte lavadouro do Sobral – obras de preservação Está em curso mais uma obra de requalificação e preservação de património público na nossa freguesia – a fonte/lavadouro do Sobral. Um grupo de moradores ou nascidos no lugar uniram-se, arregaçaram as mangas e mãos à obra e olhando para o muito que foi feito em tão pouco tempo não teremos dúvidas de que a curto prazo também este espaço público que se encontrava praticamente ao abandono e já coberto de silvas será devolvido com dignidade à população. Agradecemos publicamente a quem, graciosamente, tanto tem trabalhado nesta obra.

Formação em informática (carro net) Teve início esta semana mais uma ação de formação em Informática destinada à população com idade mais avançada. Trata-se de um projeto que resulta de protocolo celebrado entre Junta de Freguesia e ADAE/AMLEI que irá permitir a muitos Santacatarinenes a utilização das novas tecnologias. A primeira ação que decorreu já este ano foi um sucesso, sendo que o elevado número de inscrições permitiu avançar para nova sessão.

Novas ruas alcatroadas na freguesia Estão em curso novas obras de aplicação de betuminoso (alcatrão) em ruas da freguesia. Estas obras contaram com a participação de alguns moradores. - Loureira: Rua da Industria e Rua Nova da Loureira

Receitas Correntes: 145.261,00 € De Capital: 174.700,00 € Total: 319.961,00 €

Despesas Correntes: 120.500,00 € De Capital: 199.461,00 € Total: 319.961,00 €

Visite o site da freguesia em

www.santacatarinadaserra.com


LUZ DA SERRA

opinião

Virgílio Gordo

dos diz respeito, mas como nestes escalões e nos da formação, não são os resultados o mais importante, embora tenham a ver com o desenvolvimento dos jogadores em termos de cultura desportiva, devem ser encarados tranquilamente Os outros escalões etários só iniciaram a competição há poucas semanas e vale o que disse relativamente aos Iniciados. Finalmente a terceira situação, tem a ver com uma Santacatarinense, natural da Loureira, de seu nome Flávia Fartaria, que nas pisadas do seu e nosso conterrâneo Nuno Reis que brilha pelos relvados deste país e do estrangeiro, também ela brilha na equipa de futebol feminino do nosso vizinho Atlético Ouriense, ao fazer o único golo da vitória da sua equipa sobre o 1º de Dezembro de Sintra que é somente campeão nacional há 11 épocas consecutivas e que não perdia um único jogo há mais de seis anos. Parabéns Flávia e continua com força!

Miguel Marques

“Protocolo” feito e assinado por ambas as partes de livre vontade, segundo porque a União da Serra, foi, é e será sempre um clube digno, até quando as gentes da nossa terra quiserem e felizmente não precisa de “esmolas”, mas sim da ajuda dos sócios, amigos e empresas da freguesia e não só. O segundo destaque vai como habitualmente para o decorrer dos vários campeonatos e taças distritais, onde as equipas da UDS participam e para o início das competições, dos restantes escalões etários que compõem o universo das equipas unionistas. Começando pela equipa de Futsall, começa a ser visível alguma irregularidade em termos de resultados, mas não em termos de trabalho e de união dentro e fora do grupo de trabalho, o que é o mais importante. Os juniores, apesar de terem já conhecido 3 treinadores em pouco mais de 2, 3 meses da época em curso, continuam a estar muito limitados, pois o grupo é extremamente curto, já que a maioria são estudantes e isso condicionou o trabalho dos anteriores treinadores, e condiciona o de Morgado, que tantas alegrias deu ao clube, sobretudo como jogador e como treinador, por muito pouco, não evitou a queda na terceira divisão da então equipa sénior, na qual o clube acabaria por não se inscrever. Os Juvenis, ao golearem o rival, mas amigo clube da Caranguejeira, na última jornada disputada, provam o que tenho vindo a referir desde o início da época. Têm tudo para repetir, ou até mesmo superar o que como iniciados, fizeram a época passada. Os Iniciados na divisão de honra continuam a ter dificuldades no que aos resulta-

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Equipa UDS Futsal Época 2012 - 2013

Desportivamente Falando Três situações, gostaria de destacar este mês. Primeiro com coincidência ou não do que escrevi no mês passado relativamente ao “Protocolo” celebrado com a União Desportiva de Leiria SAD, tendo então afirmado que tinha sido em boa hora que a actual direcção unionista o tinha celebrado, como maisvalia em termos financeiros e não só, o facto é de que a equipa de futebol leiriense, decidiu abandonar as instalações da UDS, algo abruptamente. Para esclarecimento total dos sócios e simpatizantes da UDS, que vinham a assistir aos jogos do campeonato da segunda divisão nacional, realizados no nosso “Campo da Portela” por aquela equipa, afirma a actual direcção da qual me prezo pertencer, que a mesma é totalmente alheia à decisão tomada pela SAD leiriense. Só se for por a direcção da UDS estar a defender os interesses do clube, fazendo cumprir o “Protocolo”. Sendo os contratos para cumprir até prova em contrário, e não estando a sê-lo por parte daquela entidade, só havia uma decisão a tomar. Fazer ver aos responsáveis leirienses, que tinham que cumprir o que estava acordado, ou então o acesso às instalações desportivas da Portela, seria vedado, como está devidamente assinalado e assinado no tal “Protocolo”. Foi o que fez a direcção da UDS, primeiro para que tenha sido marcada uma reunião que andava a ser solicitada pelo presidente unionista há mais de 2 semanas. Nessa reunião, foi pedido para que o valor do aluguer das mesmas instalações desportivas, fosse reduzido para metade. Ora como, todos compreenderão, não podia nem deveria esta direcção ceder a tal pretensão. Primeiro porque violava o

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Resultados e classificações 2012 / 2013 Com a chegada deste mês, finalmente todas as equipas da UDS, iniciaram a sua participação nas competições da AFLeiria em que estão envolvidas.

FUTSAL Campeonato Distrital da 1ª Divisão – Zona Norte 4ª Jornada: Casal D’Anja, 1 – UDS, 7. 5ª Jornada: Milagres, 2 – UDS, 2. 6ª Jornada: Louriçal, 1 – UDS, 1. 7ª Jornada: UDS, 3 – Núcleo Sportinguista de Pombal, 6. 2ª Eliminatória da Taça distrital: UDS, 5 – Ferraria, 2. Próximos jogos 8ª Jornada, dia 15: Maçãs de D. Maria - UDS. 9ª Jornada, dia 21: Vidigalense - UDS. 10ª Jornada, dia 05 – Jan.: UDS – Silveirinha Claras.

FUTEBOL JUVENIL Torneio de Abertura - Campeonato Distrital da 1ª Divisão – Série B – Juniores 1ª Jornada: UDS, folgou. 2ª Jornada: Ranha, 1 - UDS, 1. 3ª Jornada: UDS, 0 – U. D. Batalha, 2. 4ª Jornada: Carnide, 1 – UDS, 8. 5ª Jornada: UDS, 0 – Porto-

mosense, 5. Classificação final da UDS: 3º lugar.

Campeonato Distrital da 1ª Divisão – Série C – Juvenis 3ª Jornada: UDS, 4 – U. D. Caranguejeira, 1. 4ª Jornada: Boavista, 0 – UDS, 18. 5ª Jornada: UDS -.ARCUDA. (ARCUDA, desistiu). 6ª Jornada: UDS, folga. 1ª Eliminatória da Taça distrital, dia 22: UDS – GRAP.

Campeonato Distrital de Iniciados – Divisão de Honra 4ª Jornada: Lisboa e Marinha “A”, 2 – UDS, 0. 5ª Jornada: UDS, 0 – ASS. Espeleológica de Óbidos, 2. 6ª Jornada: Nazarenos, 4 – UDS, 2 7ª Jornada: UDS, 0 – GRAP, 4 Próximos jogos: 8ª Jornada, dia 16: Leiria e Marrazes “B” - UDS. 9ª Jornada, dia 06 Jan.: UDS – Sporting Clube Pombal “A”.

FUTEBOL DE FORMAÇÃO – FUT. DE 7 Campeonato Distrital de Infantis Sub 13 – 1ª Fase – Série D 2ª Jornada: UDS, 3 – Pa-

taiense, 4. 3ª Jornada: Marinhense “C”, 5 – UDS, 0. 4ª Jornada: UDS, 2 – Biblioteca (Valado dos Frades), 2. 5ª Jornada: U.D. Batalha, 1 – UDS, 2. 6ª Jornada: Lisboa e Marinha “B”, 1- UDS, 3. Próximos jogos: 7ª Jornada (última), dia 15: UDS - Portomosense.

1º Torneio Distrital de Benjamins “A” – Série E 2ª Jornada: Golpilheira, 2 – UDS, 3. 3ª Jornada: U. D. Batalha, 9 – UDS, 1. 4ª Jornada: UDS, 3 – Lisboa e Marinha “B”, 0. 5ª Jornada: Marinhense “B”, 2 – UDS, 0. 6ª Jornada: UDS, 10 – Maceirinha, 1. Próximos jogos 7ª Jornada (última), dia 15: Portomosense - UDS.

1º Grande Encontro TRAQUINAS – Grupo 4 – Maceirinha Dia 15: Maceirinha – UDS. UDS – Leirifoot. Nazarenos – UDS. Caranguejeira – UDS.

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DEZEMBRO

LUZ DA SERRA

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17 anos a pedalar Grupo de BTT “Os Teimosos” pedalam há 17 anos. Grupo de amigos, adeptos deste desporto, faz por estes dias 17 anos de existência. São muitos os kms percorridos durante estes 17 anos, qualquer coisa como 45.000 a 50.000 km. Desde Portugal, Espanha, França, Suíça e Itália, caminhos de peregrinos, passeios de b , aventuras de conhecimento ou percursos de exaustão, são estas as modalidades que praticamos. A primeira regra que assiste ao grupo é a de não haver compromissos de presença entre nós, mas sim uma permanência com alegria e participação. Já percorremos Portugal de norte a sul, através de ligações entre zonas e cidades, mas as mais características são as ligações de Pedrome ao Algarve, a ligação de Porto a Santiago de Compostela nos caminhos dos peregrinos e o tmb – tour mont blanc. Houve também já duas ligações do sul de França a Santiago de Compostela pelos caminhos dos peregrinos, esta feita a pares devido ao tempo de percurso e as dificuldades existentes. O grupo é constituído por vinte elementos, todos masculinos, com várias idades,

todos da Freguesia de Santa Catarina da Serra. Por que o nome - os teimosos – é fácil de decifrar vem de teimosia em decidir por vezes onde ir, onde passar e como definir o percurso em cada saída. Foi de certeza com muito gosto que se passaram estes 17 anos em b , lembrando ainda que houve muitas dificuldades e sofrimentos, nem sempre tudo é fácil. Pedalamos ainda sobre caminhos antigos, outrora utilizados pelos nossos antepassados na nossa freguesia. B é um desporto como outro qualquer, por isso pressupõe um itinerário, o qual nunca se esgota. Associamos um objetivo, que nos alimenta a motivação. Lembramos os que por aqui passaram, que jamais esqueceremos e damos as boas vindas a quem queira aparecer, as nossas saídas são ao domingo pelas 8h de verão e 8h30 de inverno. Por muitas palavras que queira escrever, esta edição do jornal não tinha páginas que chegue, as aventuras são

Centro Social Paroquial de Santa Catarina da Serra

Mensagem de Natal Natal é tempo de esperança solidária nos homens de boa vontade! É com este espírito que o Centro Social convida os seus fornecedores e amigos a participarem na decoração da Árvore de Natal que, à semelhança do ano anterior, embelezará a freguesia de Santa Catarina da Serra. A todos, o nosso muito obrigado e votos de um Santo e Feliz Natal e um Novo Ano repleto de saúde e esperança.

mesmo muitas, que o digam os de mais longa data. As imagens também são algumas, porque é impossível fazer aqui um slide. O mais importante é a amizade e as lembranças. Um feliz aniversário e que os teimosos nunca usem o ponto final, porque é das poucas coisas que podemos gozar nas nossas vidas e não precisamos de sonhar pois nós passamos por lá. um teimoso

Saúde - Medicina Tradicional Chinesa

Uma Visão Holística da Saúde Quando um paciente procura a medicina tradicional chinesa, é-lhe realizado um diagnóstico, através da análise da língua, pulsos e interrogatório acerca dos sintomas presentes. Com base nesse diagnóstico, o especialista decide a sua estratégia terapêutica, tendo em conta que cada paciente é um ser humano com uma vivência emocional, energética e física próprias. Não há tratamentos iguais, pois os pacientes também não o são. A medicina tradicional chi-

nesa apresenta um conjunto amplo de disciplinas disponíveis de forma a tratar adequadamente cada paciente. Engloba cinco grandes áreas/métodos de tratamento: acupuntura e moxabustão; massagem tui na; fitoterapia; dietética; qi gong (chi kung). A acupuntura aplica-se nos pontos específicos dos meridianos mais afetados e que têm ligação aos órgãos internos. Através de agulhas filiformes, inseridas nos pontos de acupuntura e manipula-

das com diferentes técnicas, estimula-se a boa circulação de energia, fazendo com que flua de zonas onde existe em excesso para zonas onde é mais necessária. A moxabustão consiste na aplicação de calor nos pontos e meridianos de acupuntura através do uso de uma planta (artemísia vulgaris) com inúmeros efeitos terapêuticos. Continua na prox. edição

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LUZ DA SERRA

Santa Catarina: do «tempo solar» ao «tempo médio» Nos finais da centúria de Quatrocentos instalavam-se no território que é hoje de Santa Catarina da Serra os primeiros agregados familiares. Provenientes dos povoados posicionados nas imediações, onde a abundância de água era um facto constatado, dão início a uma nova existência, numa zona marcadamente serrana, agreste, rude e árida. Nesse período primordial, os reduzidos espaços habitacionais, constituídos por estruturas acanhadas e de rocha calcária sobreposta, agrupando, nas imediações, currais para os animais domésticos, designadamente caprinos e ovinos, o trabalho dos campónios decorria ao ritmo da Natureza. As semeaduras e as plantações efetuavam-se nos terrenos que se encontravam nas proximidades das casas, situados nas posições mais férteis à prática da agricultura e da pastorícia, à época as únicas atividades que permitiam a sobrevivência do serrano. Nesse já longínquo período, os nossos antepassados orientavam-se de dia através do Sol e de noite pelos astros estelares e pela Lua, corpos celestes que conheciam convenientemente e que observavam, com atenção, no seu dia-adia, procurando deles obter indicações relativas ao tempo, tanto ao atmosférico, através da visualização dos «meteoros», isto é, das condições climatéricas, como ao designado «solar aparente», conceito que ainda não conheciam, mas que usavam para se guiarem diariamente. Na realidade, nessa altura o campesinato da Serra orientava-se pelas «horas solares», tendo o «meio-dia solar verdadeiro» como ponto de referência. Experientes, os serranos erguiam-se aos primeiros raios lumínicos da manhã, em simultâneo com os animais, e, orientados pelo Sol, recolhiam-se ao lusco-fusco. Durante o período diurno, o tamanho das sombras e a rotação das mesmas indicavam, com precisão, a «hora solar». Com o Sol no zénite, o assombramento era mínimo, pelo que se estava no «meio-dia solar», na «sexta» hora romana. Com o decorrer do tempo, o serrano começou a construir relógios solares, para melhor

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-- histórias da História --

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se orientar nos afazeres agrícolas. Estes, que assentavam no mesmo princípio do «tempo solar verdadeiro», que se baseia no movimento aparente do Sol pela esfera celeste, podendo ter menos ou mais de 24 horas, estavam situados, desde o século XVII, nas esquinas das casas mais abastadas da Serra. A orientação era Norte / Sul, pela bússola. Posicionados na vertical, compunham-se de um mostrador rectangular em rocha calcária, o qual se achava graduado por algarismos ditos árabes ou por numerais romanos. Na parte superior do mesmo situavase o ponteiro, que tinha o nome de «estilete». Como não havia cimento, era fixado na rocha por meio de uma massa de chumbo, a qual, ao arrefecer, seguravao solidamente. Daí partiam várias linhas retas divergentes, que estavam distanciadas umas das outras em 15 graus. Da parte esquerda do mostrador encontravam-se gravadas as horas da manhã, enquanto da direita ficavam as da tarde. A do «meio-dia solar», posicionada ao centro, na vertical, era a que correspondia ao zénite [XII, 12]. Algumas rochas estavam graduadas das cinco da matina [V, 5] até às sete da tarde [VII, 7]. Outras, por sua vez, dispunham de uma numeração que começava às sete da manhã [VII, 7] e terminava às cinco depois do meio-dia [V, 5]. Os instrumentos mais precisos estavam providos de uma graduação que incluía as meias horas, como, aliás, ainda se pode observar nalguns exemplares existentes na freguesia de Santa Catarina. De salientar que estes funcionaram até ao século XX, nalguns casos sob a forma de uma diminuta caixa portátil, a qual tinha uma bússola que deveria ficar obrigatoriamente na horizontal, para permitir a orientação Norte / Sul do aparelho. A tampa da caixa estava provida de uma gravura do Sol. Da parte central daquela partia um fio que terminava na secção inferior da bússola. Aquele servia de «estilete», isto é, de ponteiro. A graduação, idêntica à de um relógio de Sol de rocha, tinha as horas da manhã na parte esquerda do mostrador e as da tarde na direita. Os primeiros relógios mecâ-

nicos surgem em Santa Catarina na segunda metade do século XIX, quando os instrumentos solares eram ainda usados pela maioria da população, a qual laborava, na quase totalidade, na agricultura. As máquinas mecânicas regulam-se pelo «tempo solar médio» e não pelo «tempo solar verdadeiro», como os relógios de Sol. Um «dia solar médio» corresponde, exactamente, a 24 horas [ou seja, 12 + 12], que é a graduação dos instrumentos mecânicos. O «tempo médio» é um tempo artificial e não natural, como o «tempo verdadeiro». Ele é utilizado para uma melhor orientação do ser humano. Com ele, o serrano começou, de forma lenta mas paulatina, a separar-se da Natureza e a organizar o seu próprio tempo. As primeiras máquinas que apareceram na freguesia foram relógios de «capela», assim chamados por terem uma caixa idêntica à de um diminuto templo, ou mesmo de um jazigo. São de corda manual e têm um pêndulo central, que serve para manter a precisão. Estão providos de duas molas: uma motriz, para o andamento do «trem do tempo», e outra para a campainha. Apesar de tudo, a questão mais importante que se coloca é a de saber onde é que os nossos antepassados iam buscar o tempo e como é que o transportavam para os relógios mecânicos, uma vez que tais máquinas, por mais precisas que sejam, têm tendência a atrasar-se [o que é negativo] ou, pelo contrário, a adiantar-se [o que é mais positivo]. Provavelmente os relógios andavam todos desfasados, não só em relação ao «tempo médio solar», mas também uns em relação aos outros. Nessa época, como se não bastasse, existiam as horas dadas pelo Observatório Astronómico de Lisboa, através do respectivo meridiano, e as do Observatório Astronómico de Coimbra, que eram diferentes. Contudo, a partir de meados do século XIX, o tempo da primeira daquelas instituições destaca-se cada vez mais e, a partir de finais de Oitocentos, é ele que, através do telégrafo, o envia para as mais importantes povoações do reino de Portugal, incluindo Leiria, onde havia uma esta-

2012

Procura de Emprego Tatiana Filipa Ribeiro Costa Sismeiro Licencidade em Serviço Social pela Faculdade de Psicologia e Ciências da educação da Universidade de Coimbra - Curso de Inglês: First Certificate in English autenticado pelo British council. Disponível para desempenhar funções para além da área de formação. 913397750 - Magueigia Vasco Jorge Rosa da Silva Investigador em História Paleógrafo e Epigrafista Leiria - Ourém

ção telegráfica e outra de caminhos-de-ferro. Na realidade, os comboios obrigaram as pessoas a nortearem-se por um tempo artificial, industrial, e não natural. [Ninguém vai «apanhar» um comboio com um relógio de Sol. Os tempos são diferentes e os instrumentos solares não têm precisão]. Em finais do século XIX e inícios de Novecentos circulam relógios de bolso em Santa Catarina, particularmente Cortebert, Longines e Omega, suíços, ao mesmo tempo que se instala, na torre da igreja matriz, em 1912, a primeira máquina mecânica pública. Nesse ano, José Francisco Alves, presidente da Junta de Freguesia, autorizou a fábrica Cousinha, de Almada, a colocar um relógio de pesos na torre sineira, permitindo que a comunidade se orientasse de forma mais eficaz, particularmente para quem, andando trabalhando no campo, pudesse ouvir as horas, mas também as meias horas e ainda os quartos de hora. O relógio funcionava por um sistema engrenagens, com dois pesos, sendo um para o «trem do tempo» e o outro para os toques. Em cada período de 8 dias, eles tinham de ser subidos, para que o mecanismo não parasse. A tarefa de fazer elevar os ditos pesos cabia ao sacristão. Em 1978, Júlio Vieira Constantino introduziu-lhe um motor elétrico e no ano de 1984 foram instalados aparelhos para automatização daquele. Desde os anos 50-60 do século XX que os sinais horários eram dados via rádio, o que permitia o acerto correcto da máquina, assim como dos relógios de corda em geral. E antes desse período?

Vende-se

Vende-se 2 Moradias T3 - Santa Catarina da Serra

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DEZEMBRO 2012

Foto Memórias Desde Janeiro de 2011 que vimos publicando, todos os meses, fotografias que marcaram gerações e épocas da Freguesia de Santa Catarina da Serra.

Outros tempos!!

Já lá vão quase 40 anos e este grupo de rapazes naturais de Santa Catarina da Serra, todos com o mesmo ano na data de nascimento (1951), acabavam de se livrar do serviço militar e preparavam-se para a vida. Hoje temos outro "ar" e estamos às portas da reforma. Infelizmente já cá não estamos todos.

Rancho Folclórico de S. Guilherme

CONVOCATÓRIA Nos termos dos estatutos, convoco a Assembleia Geral do Rancho Folclórico de S. Guilherme a reunir em sessão ordinária, na sede em Magueigia – Santa Catarina da Serra, no dia 21 de Dezembro de 2012 pelas 21 horas. ORDEM DE TRABALHOS – Apreciação e balanço das actividades desenvolvidas durante o último triénio. Eleição dos órgãos directivos para o triénio 2013/2015 Outros assuntos de interesse geral. Não estando presentes o número legal de associados à hora marcada, a Assembleia reunirá meia hora depois com o número de sócios presentes.

Santa Catarina da Serra, 21 de Novembro de 2012.

LUZ DA SERRA

-- sociedade --

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Arquivo Histórico Tem fotos ou videos sobre a Freguesia de Santa Catarina da Serra? Eventos de Associações, fotografias de locais ou pessoas de referência? A ForSerra está a reunir e a catalogar fotografias sobre o passado da Freguesia de Santa Catarina da Serra. Não ficamos com qualquer suporte (fotografia ou video ). Copiamos o seu registo para formato digital sem estragar o original. Contacte-nos e ajude-nos: www.forserra.com - (00351) 917 480 995 forserra@santacatarinadaserra.com Estamos disponíveis para nos deslocar a qualquer local para efectuar recolhas.

Agenda Cultural 2013

Já está disponível para distribuição a Agenda Cultural 2013 com as datas de eventos de toda a Freguesia para o ano de 2013. A distribuição é gratuita e está no formato de base de secretária. Pode levantar a sua na Junta de Freguesia em horário de expediente.

Redação com novos horários

Associação dos Amigos da Secção de Bombeiros do Sul do Concelho de Leiria

CONVOCATÓRIA Nos termos legais e estatuários, convocam-se os Srs., sócios da Associação dos Amigos da Secção de Bombeiros do Sul do Concelho de Leiria, para reunirem em Assembleia-geral ordinária, no dia 17 de Dezembro de 2012, pelas 20 h, no auditório do Quartel dos Bombeiros sito no lugar de Cardosos, Leiria, com a seguinte ordem de trabalhos: 1º - Apresentação da proposta do orçamento e mapa de actividades para o ano de 2013. Apreciação, discussão e votação; 2º - Balanço da actividade económica e financeira relativo a 2012. Apreciação. 3º - Outros assuntos de interesse para a associação. Caso à hora marcada para a reunião da assembleia-geral, não estejam presentes ou representados todos os sócios, a mesma iniciarse-á meia hora depois, com qualquer número de sócios. Sta. Catarina da Serra, 22 de Novembro de 2012

O presidente da Mesa - Assembleia Geral O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral Paulo Jorge Oliveira Pereira dos Reis

Para lhe prestarmos um melhor serviço, agradecemos que nos contacte através de: Email: luzdaserra@santacatarinadaserra.com Telemóvel: 917 480 995 ou na redacção (ForSerra) todas as Terças e Quintas Feiras das 10h às 19h30.

Eleições na Ass. Desenvolvimento Social da Loureira Em conformidade com o disposto nos Estatutos da Associação para o Desenvolvimento Social da Loureira, decorre no próximo dia 23 de dezembro, pelas 9.30h, a eleição dos novos Corpos Gerentes para o triénio 2013/2015. A tomada de posse está agendada para o dia 3 de janeiro de 2013. A data limite para a entrega de listas é o dia 17 de dezembro. A ADSL conta atualmente com 257 sócios efetivos com as respetivas quotas pagas. A ADSL tem estatuto de Utilidade Pública e é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) com Creche (desde 2001), Serviço de Apoio Domiciliário (desde 2002) e Centro de Dia (desde 2005). Catarina Neves

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INSCRIÇÕES ABERTAS Turmas Leirena Teatro Santa Catarina da Serra de Frederic Pires

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LUZ DA SERRA

DEZEMBRO

-- actualidade --

última

2012

Feliz Natal e um próspero ano de 2013 ForSerra - Ass. Desenv. Gestão Pat. Santa Cat. da Serra

Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra Estamos a chegar ao fim de mais um ano; o último deste mandato autárquico e seguramente o mais difícil para os Portugueses dada a actual conjuntura. Nesta enorme escalada da história os tempos são de mudança, e temos que nos ajustar ao novo paradigma assumindo novas ordens de prioridades que poderão ameaçar os níveis de bemestar, por isso, temos mais do que nunca, que estar unidos porque não podemos hipotecar a coesão e os valores da família perante os novos mas simultaneamente grandes desafios. Também na gestão da vida

da autarquia tivemos que fazer ajustamentos, na prática acompanhar os tempos ainda assim e com o apoio da população desta grande freguesia fizeram-se coisas extraordinárias por isso, o ano que agora finda, não deixará de ficar marcado como um ano de progresso para Santa Catarina da Serra. Foi o ano da construção do parque Jardim das Oliveiras, foi o ano em que mais património público se recuperou pela mão da população, o ano da abertura do IC09 uma via que vem quebrar fronteiras e romper com distâncias, com um nó em Santa Catarina da Serra o que vem pro-

mover o desenvolvimento da região e da freguesia, o ano em que se realizou o 7º festival gastronómico e cultural O chícharo da Serra, criado em 2006, hoje claramente o maior evento gastronómico não apenas do concelho, mas de toda uma região feito apenas pela freguesia por uma comunidade unida e com forte movimento associativo com destaque para a juventude. São apenas alguns, mas bons exemplos que nos devem motivar e apontar o caminho da união e do trabalho em prol do bem comum. É pois nesta quadra natalícia altura de agradecer a todos o

muito que têm feito e com optimismo e confiança no futuro da nossa terra apresentar votos de Boas festas às instituições da freguesia e a todos os SantaCatarinenses, lembrando especialmente os nossos emigrantes e os jovens, filhos da terra que se encontram pelos quatro cantos do mundo – Um Santo e Feliz Natal, um ano novo cheio de saúde e que o espirito natalício esteja presente em todos os lares durante o novo ano. Boas Festas e Bem hajam a todos! O Executivo da Junta de Freguesia.

Estamos a chegar ao final de mais um ano, e com ele vem o momento de agradecer a todas as empresas e entidades que ajudaram esta associação a realizar algumas atividades como o evento “futrebol solidário”, participação na Feira de Maio e o 7º Festival “O Chícharo da Serra”. Estes foram os grandes eventos que aconteceram em Santa Catarina da Serra durante este ano de 2012 que estravazaram as fronteiras da nossa freguesia. Queremos agradecer ainda a todas as entidades e pessoas que ajudaram na realização de pequenos projectos e eventos associativos das asscociações locais. Mais do que uma associação, a ForSerra quer-se assumir como parceira na promoção e criação de sinergias no tecido associativo, empresarial, turistico e cultural. Só envolvendo todos os agentes locais e partilhando esforços, é possível produzir resultados. Obrigado pelo apoio na divulgação e promoção da nossa terra. Estamos juntos em 2013. Equipa ForSerra div

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