Folha do E.Santo

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FOLHA

Fundado em 01 de Março de 1997, Cachoeiro de Itapemirim

QUINTA-FEIRA

11 de Junho de 2015 - nº1810

R$1,00 FOLHADOES.COM

FOTO: Erika Medeiros

VERDADES SOBRE O REI DA MUSICA A relação entre Roberto Carlos e Cachoeiro não pode ser considerada de amor ou falta de amor, longe disso, mas erros do passado afastaram o “rei”. Pág10

A CRISE CHEGA AO COMÉRCIO A atual situação da economia brasileira está cobrando seu preço em vários segmentos do país e em Cachoeiro não é diferente. Pág 06

CACHOEIRO: UM OLHAR DIFERENTE NA CIDADE Pág 04

NASCE INSTITUTO GLAUBER COELHO A noite de lançamento do Instituto Glauber Coelho (11) reuniu no clube Caçadores centenas de autoridades e amigos do ex–Deputado, recepcionados por seu irmão Victor Coelho. Pág 14

Evite ser assaltado:

Conheça os locais mais perigosos de Cachoeiro Pela estatística da PM um dos bairros com maior índice de assaltos neste ano, até maio é o Centro, em primeiro lugar do ranking. Pág18

ENTREVISTA ROBERTO VALADÃO O ex-prefeito de Cachoeiro fala sobre atual momento do PMDB e tudo sobre novos filiados ao partido visando eleições municipais de 2016. Pág 12


Opinião

02 Quinta-Feira, 11 de Junho de 2015

EDITORIAL editorial@folhaes.com.br

Jornalismo moderno Independente dos motivos que levaram o presidente do Sindimunicipal Jonathan Willian a solicitar o afastamento do prefeito Carlos Casteglione a Câmara de Vereadores, é preciso reconhecer que como cidadão cumpriu seu papel. Porém, é de conhecimento público que há tempo a relação entre legislativo e executivo

deixou de ser apenas o de “fiscalizar” com “harmonia”. Essa relação visando interesses próprios que a maioria do legislativo possui com o executivo compromete amplamente o desejo popular de ver uma Câmara atuante. Neste momento, o afastamento do prefeito, sem julgar o mérito da questão, é impossível. O país vive

uma crise politica e econômica atualmente por falta de políticos comprometidos com as causas coletivas e não apenas com seus próprios interesses. Teve vereador que no momento da votação se retirou para “fumar um cigarrinho”. É momento de avaliar, refletir e definitivamente mudar a visão no momento de votar. A

maior arma está nas mãos dos eleitores, é preciso saber utiliza-la. A Folha está de plantão, como bom sentinela, e vai contribuir para abrir um amplo leque de discussão sobre o momento que estamos vivendo e sobre aqueles que receberam procuração para representa-los. Boa Leitura!

Artigo

O enígma político de Ferraço Por Toninho Carlos Theodorico Ferraço é um enigma, uma máquina criptográfica construída ao longo do tempo com poderes para criptografar e descriptografar as mais secretas das mensagens. A sua fama é de saber jogar e de se adaptar pela maior parte das forças e de se fazer indecifrável; razão de seu sucesso e popularidade. Ferraço protege como poucos as informações contidas em seu disco rígido, e seu futuro é guardado por um código cuja senha só ele tem. Imaginar o que Ferraço tem em mente para o seu futuro político, acredito que só duas pessoas tem este poder: Norma Ayub e Ricardo Ferraço. O velho e ainda bom Ferraço tem ou teria um desejo grande, encerrar a carreira política vitoriosa como prefeito de Cachoeiro de Itapemirim. Mas em política nem tudo é como planejado. Existem as variantes, e Theodorico estaria mais preocupado com o futuro político de seu filho, hoje senador e possível candidato ao governo do que propriamente levar adiante um sonho que não é só seu. Ferraço mantem sua estratégia política de nunca afirmar categoricamente que é candidato a determinado cargo. Até as pessoas mais próximas a ele não arriscam uma aposta. E não tem razão para ter otimismo, exceto os seguidores apai-

xonados. A verdade é que qualquer que seja a decisão que Theodorico tome no futuro não pode ser cobrado. Ele nunca dá esperança de que será candidato a prefeito de Cachoeiro, como também não descarta um “sacrifício” para atender o clamor do povo de sua cidade. Ferraço alcançou um nível mais alto em sua vitoriosa carreira política. Prefeito quatro vezes, deputado federal, deputado estadual, secretário de Estado e presidente da Assembleia Legislativa pode ter agora uma chance real de governar o Espírito Santo e passar a faixa de governador para seu filho. Falta combinar com o governador Paulo Hartung. O que mais um pai pode desejar? O que mais um político de sua envergadura poderá almejar? O tabuleiro político está sobre a mesa, e Ferraço é um jogador que sabe como poucos a hora de dar o xeque-mate. Em um evento realizado em Cachoeiro no final do mês de março, Norma Ayub, na condição de primeira suplente da coligação DEM/PSDB, deixou claro que não almeja mais lutar para assumir uma cadeira na Câmara Federal. Foi o mesmo que dizer que seu marido não vai se sujeitar a fazer acordo com governador Paulo Hartung que o comprometa. A conversa vai ser num campo mais amplo, ou seja, a reeleição de Ricardo Ferraço ao senado ou sua candidatura ao governo do estado. Na pior das hipóteses os Ferraço – Norma Ayub e Theodorico – tem

FOLHA DIRETOR EXECUTIVO Marcos Tristão (marcostristao@folhadoes.com) EDITOR RESPONSÁVEL Christina Rangel (christinarangel@folhadoes.com) FOTÓGRAFO Pedro Junior ARTICULISTAS Antônio Carlos, José Carlos Gualberto e Jackson Rangel

três municípios para escolherem dois para governarem. Não está descartada a possibilidade de Norma ser candidata à prefeita de Cachoeiro, tomando por base o excelente trabalho realizado no município de Itapemirim. Há também um desejo histórico da população de Itapemirim e de Marataízes de terem uma dobradinha Ferraço/Norma nas eleições de 2016. Presidente Kennedy? Não. Fora de cogitação. Domínio de Paulo Hartung. De qualquer forma o enigma Ferraço poderá ter um início de desfecho a partir dos primeiros dias de outubro. É quando vamos saber qual será o seu domicílio eleitoral. Mas criptografar os descriptografar as mensagens secretas armazenadas no disco rígido de Ferraço é um jogo de paciência, indecifrável, eu diria.

ADMINISTRATIVO Valéria Santos (valeriasantos@folhadoes.com) DIAGRAMAÇÃO Rony Carlos Mothé IMPRESSÃO e CTP Gráfica Metro PORTAL DE NOTÍCIAS folhadoes.com DATA Edição 1810 11 de Junho de 2015 FALE COM A REDAÇÃO redacao@folhadoes.com 99926-6171 REDES SOCIAIS Allana Santos (allanasantos@folhadoes.com) TELEFONE DE CONTATO 28 3521-8044


Opinião

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NEWTON BRAGA Cargos O Deputado Estadual Rodrigo Coelho tem desfrutado de grande prestigio com o governador Paulo Hartung (PMDB). Emplacou mais um “companheiro” no quadro de funcionários do governo. Nomeou Vera Lúcia Marinato como assessora administrativa no Ciretran de Cachoeiro.

O ex-prefeito de Cachoeiro e deputado José Tasso de Andrade busca dentro do PMDB apoio para sua candidatura a prefeitura em 2016. Ao lado de Camilo Cola, veterano no PMDB. Porém, todos sabem que as decisões do partido passam pelo crivo de Roberto Valadão.

Partido Nos bastidores corre a notícia de que Amós Martins Marcelino estaria negociando o PSD para o deputado Rodrigo Coelho. Porém, no cartório eleitoral, ou seja, oficialmente, Amós não é presidente do partido na cidade. Seria como vender terreno no céu!

Votação Na hora de votar o pedido de afastamento do prefeito Carlos Castelgione (PT), o vereador Brás Zagotto teve uma vontade inexplicável de fumar um cigarro e deixou o plenário. Tal atitude demonstra a importância de Cachoeiro para o vereador. O presidente da casa de Leis Júlio Ferrari se absteve.

Novidade O resultado da votação não surpreendeu nem os mais otimistas, tendo em vista que vários edis possuem indicações no executivo e acabam tendo suas atuações comprometidas. Inclusive, no dia da votação o vereador Davi Loss exclamou no corredor da câmara “Ainda bem que não possuo ninguém nomeado na prefeitura” de bate pronto Humberto Júnior murmurou “Há tá, então vou liberar as vagas da Secretaria de Meio Ambiente”. É desse jeito!

Odebrecht

Sindirochas

A Odebrecht Ambiental realizou no último dia 10, reunião para prestação de contas do serviço prestado no município. Vários vereadores estiveram presentes para ouvir do gestor Denis Lacerda sobre os avanços do serviço prestado em Cachoeiro.

O Sindirochas está em processo de mudança de diretoria. O atual presidente Samuel Mudança está buscando se viabilizar para continuar no cargo, porém, o grupo liderado por Tales Machado e Áureo Mameri desejam colocar o vice- prefeito de Castelo Eutemar Venturim para assumir a instituição.


04 Quinta-Feira, 11 de Junho de 2015

Geral

O servidor Álvaro Duarte, identifica os locais da cidade de acordo com suas peculiariedades, mas, essa prática exige tempo

Olhando a cidade de um modo diferente

POR CHRISTINA RANGEL

A

s cidades, salvo raras exceções, não foram projetadas para quem convive com algum tipo de deficiência.

Transitar todos os dias, num vai e vem descompromissado, não tem sido fácil até para os ditos normais, que enxergam e podem se locomover com relativa facilidade. Faltam calçadas cidadãs, aces-

sibilidade a prédios públicos e políticas públicas eficientes que garantam inclusão dos portadores de necessidades especiais. Para o deficiente físico, especialmente o visual, se inserir neste cenário de concreto,

numa verdadeira selva de pedra, onde há profusão de sons, cores, formas e cheiros, é necessário desvendar a realidade sobre outra ótica. Sentidos pouco aguçados nos que nasceram sem nenhuma


Geral

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deficiência ganham força naqueles que dependem do tato, audição e sensação para enxergar o mundo. As paisagens passam a ser desvendadas sobre outra ótica, particular. É o caso do funcionário público Álvaro Duarte, que abstrai da cidade o que ela tem de melhor, num exercício diário de desafios, descobertas, superação e vitórias. Sempre gentil e atencioso, ele relata que teve que reaprender a enxergar além da visão, através de outros sentidos, há 30 anos, quando teve um deslocamento de retina enquanto dirigia. “A sensação de desespero diante do breu foi substituída por uma relação ímpar com a cidade”. Se existe um exemplo de resiliência que merece ser aplaudido, respeitado e admirado, ele tem nome: Álvaro Duarte.

REAPRENDENDO

Ana Maria da silva, 38 anos vive a fase de aprendizagem. Nasceu cega de uma vista, aos 12 levou um tombo, enfrentou duas cirurgias, teve um descolamento de retina. Com 15 anos perdeu a visão e se viu obrigada a redescobrir o mundo e transitar por este mundo de concreto com a ajuda da família e de amigos. Da cidade ela pouco se lembra, apenas reconhece quando chega ao centro da cidade quando o ônibus faz a curva da rua D. Joana, pelo burburinho das ruas e lojas. Para mapear a cidade, sentidos como tato, audição e olfato ficaram mais aguçados na futura professora que hoje cursa o último ano de pedagogia e pretende fazer pós – graduação em educação especial para que, no futuro, outros deficientes visuais não enfrente os mesmos medos e dificuldades que ela.

DESAFIO

Apesar de ainda estar insegura para andar em Cachoeiro, Ana vai se aventurar pelo Rio de Janeiro para fazer um curso e diz que precisar enfrentar seus medos como todas as pessoas enfrentam os seus. “ A luta é diária e para nós não é diferente”, finaliza o futura professora que mostra garra e esperança em um futuro de maior acessibilidade na cidade para que todos possam andar com maior segurança.

IDAS E VINDAS

Para chegar em casa, o trevo de acesso ao bairro Monte Belo, a ladeira e o quebra- mola são indicativos que está perto do ponto de chegada. Em casa ela estuda em um computador adaptado com sistema de áudio, mas diz que em sala de aula são muitas as dificuldades que tem que enfrentar devido a falta de adequação do sistema para atender este público. “Minha sobrinha frequenta as aulas comigo e são meus olhos”, diz Ana.


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Economia

Aperte o cinto, a crise chegou!!! A

POR REDAÇÃO

fila de desempregados não para de crescer e empresas antes sedimentadas no mercado, estão sendo obrigadas a rever seu cadastro de funcionários, colocando boa parte deles fora da

folha de pagamento. Em Cachoeiro o panorama é o mesmo. Por aqui profissionais e comerciantes reclamam que a situação do panorama financeiro, além de causar desemprego, gera inadimplência e, consequentemente prejuízo para quem já está embaraçado financeiramente, informa

o presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviço de Cachoeiro Pedro Luiz Sandrini. O vai e vem de pessoas nas ruas não significa entrada de dinheiro no caixa. Muito se olha e pouco se compra, dizem os donos de lojas espalhadas pela cidade e também

A atual situação da economia brasileira está cobrando seu preço em vários segmentos do país.

consumidores. A dona de casa Geni Ferreira, por exemplo, diz que só está comprando o necessário, que antes comprava roupas e sapatos, mas que a atual conjuntura da economia não permite supérfluos. O comércio está sofrendo um impacto pela crise econômica, ins-


Economia tabilidade política. Já estamos vivendo um decréscimo de 30% nas vendas. Entramos no momento de redução de custos, redução de despesas, trabalhando com estoque baixo utilizando produtos da estação e cardápios bem elaborados para não perder a qualidade. Hoje a conta de luz e impostos geram grandes despesas. O segredo está na administração de todos os recursos, diz o chef Hamilton Junior do restaurante 235, no litoral de Itapemirim.

“Por aqui profissionais e comerciantes reclamam que a situação do panorama financeiro, .”

“Agora compro somente o necessário para a casa, priorizando os produtos alimentícios. Roupas, adereços e demais produtos que gosto, mas que não são necessários fica para trás”, afirma a dona de casa.

DESEMPENHO DA ECONOMIA

Segundo levantamentos, as maiores perdas do Brasil vieram do item “desempenho da economia”, em que o país recuou oito posições na comparação com o ano anterior. Dentro desse quesito, o item “emprego” teve queda de 15 posições, enquanto “economia doméstica” caiu sete colocações. Em “preços”, o recuo foi de três posições. Diante dos fatos, é apertar o cinto, economizar o que for possível e torcer para que a má fase passe e o ritmo da economia volte ao normal para que os setores produtivos respirem mais aliviados e o consumidor volte a ter poder de compra. Utopia? Pode ser. Mas tem que olhar adiante com esperança.

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CRIATIVIDADE EM TEMPOS DE CRISE

O empresário do ramo de confecção Evandro Calabrez diz que o movimento na loja está fraco, que o cliente está pesquisando muito e comprando somente o necessário, não e por falta de dinheiro só não, eles estão com medo do que vem por ai. Ele informa ainda que a promoção ira começar para atrair o consumidor e que o prazo em compra com cartão de crédito é maior também como forma de atrair. Criatividade em tempos de crise também serve de combustível para gerar renda. Alguns empresários chegam a contratar profissionais especialistas em marketing para criar campanhas publicitárias para atrair clientes e desovar produtos encalhados devido a pouca procura. Quem atua no segmento de eventos também está sentindo o reflexo da crise, o cinegrafista Anderson Lemos informa que praticar a tabela de preços para cobrir um casamento por exemplo é impossível no momento atual. “Os noivos sempre querem um desconto significativo e para não perder o serviço, atendo o pedido, assim não fico no vermelho e consigo fechar as contas no fim do mês”. Finaliza.

CRÉDITO MAIS CARO

O economista da Confederação nacional do Comércio, Fábio Pontes afirma que a empregabilidade esse ano está bastante comprometida, que o país não vai crescer e o crédito está mais caro, então, que o potencial de consumo das famílias brasileiras ficou asfixiado nesse início de 2015 e isso se reflete nos números do comércio.


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Social

DAEMON A diretora executiva da Revista CF Cristiane Feu reuniu alguns colaboradores e parceiros para apresentar o novo layout de seu site. A nova plataforma agrega a revista impressa que já é um sucesso. Na foto Danille Coelho; Patrícia Fassarela; Brunella Ultramar Carlette; Débora Casagrande; Cris Feu; Danielle Santos e Rodrigo Eiras.

O simpático casal Marcelo e Karine Miranda. Curtiram o Dia dos Namorados!

Alcino Júnior e Eloá comemoram mais um ano de casamento. Felizes para sempre!

A empresária Marluce Eiras durante lançamento de coleção na boutique Form. Cuida pessoalmente de cada detalhe!


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Geral

As verdades que pouca gente conhece POR TONINHO CARLOS

S

em acesso as informações, muitas delas guardadas a sete chaves, grande parte da população de Cachoeiro de Itapemirim acredita que o cantor e “rei” da música popular brasileira, Roberto Carlos, não gosta de sua cidade natal. A verdade é que sua “majestade” tem motivos incontáveis para desaprovar determinadas ações na cidade envolvendo o seu nome. Ações estas de cunho político, principalmente. E quem conhece ou acompanha a trajetória vitoriosa do ilustre cachoeirense sabe que ele desaprova seu nome vinculado a qualquer causa política. Ter saído de Cachoeiro de Itapemirim cedo, aos nove anos de idade, e muito mais que vencer tornar-se um ídolo, um

ícone, um “rei” já faz de Roberto Carlos um ser diferente, iluminado por Deus, predestinado a grandes vitórias. Principalmente quando é apenas o filho caçula de um relojoeiro e de uma dona de casa. Mas o que Roberto Carlos tem feito de bom para sua cidade? É a pergunta que muitas pessoas sem acesso as informações fazem. E se acham no direito de crer que o filho mais ilustre de Cachoeiro tem obrigação de projetar mais o nome de sua cidade. Não tem. Quem precisa de Roberto Carlos é Cachoeiro que sempre anda na contramão de sua vitoriosa história. Tudo por culpa de algumas ações políticas, sem prévia consulta sobre o que ele pensa, o que deseja realizar, e que tipo de homenagem gostaria de receber em sua terra natal.

Roberto Carlos já foi homenageado como Cachoeirense Ausente. Até aí nada demais. Pior seria não reconhecê-lo como maior dos cachoeirenses ausentes. Fora isso poucas homenagens foram rendidas à sua “majestade” que tem uma suíte exclusiva no Hotel San Karlo onde ele recebe os amigos quando visita a cidade. “Zunga”, apelido de infância já teria sido visto pescando de madrugada no Rio Itapemirim e até na igreja de Santa Luzia, no bairro Coronel Borges, orando pelo seu filho Dudu, com problemas visuais de nascença, sem que ninguém o percebesse. Quando Maria Rita, sua grande paixão, ainda era viva, e já doente, Roberto Carlos veio a Cachoeiro e visitou o Santuário de Aracuí, próximo a Castelo. Essa história eu acompanhei de perto em

companhia de dois outros jornalistas: Rômulo Felippe e Basílio Machado, companheiros do extinto jornal Diário Capixaba. Através de um amigo piloto de uma importante companhia de Taxi Aéreo tomei conhecimento que ele estaria vindo a Cachoeiro trazendo Roberto Carlos e Maria Rita. A exigência deste amigo seria a descrição. Fiquei na redação coordenando as nossas ações e Basílio e Rômulo foram escalados para o aeroporto e o Santuário. Tivemos o bom senso de respeitar a dor, o sofrimento e o momento íntimo do casal em busca de cura espiritual, e publicamos uma matéria exclusiva, sem grandes especulações, e deixamos de vender fotos para importantes revistas e jornais. Foi à opção acertada que tivemos. Um mês depois, com Maria Rita


Geral com sua doença em estado avançado o casal retornou ao Santuário, mas aí já havia colegas jornalistas e fãs de plantão. Lembro também quando ainda existia a estação ferroviária e Roberto veio gravar um especial para Rede Globo sob a direção do falecido Augusto César Venci. Na Cobiça, depois de muito trabalho e cercado por algumas brincadeiras naturais depois de inúmeras horas de gravação, Roberto Carlos olha para trás para cumprimentar Venci e percebe que havia gravado sobre a poltrona de número 13. Imediatamente a fita teria sido apagada, equipe recolhida ao hotel, e na madrugada seguinte uma nova gravação.

“A relação

entre Roberto Carlos e Cachoeiro de Itapemirim não pode ser considerada de amor ou falta de amor, longe disso, mas erros do passado afastaram o “rei” de sua cidade natal.” Tempos depois o então prefeito de Cachoeiro, Teodorico de Assis Ferraço quis fazer uma homenagem à sua “majestade” na Praça Jerônimo Monteiro, e mandou construir um chafariz com a imagem de Roberto Carlos gravada nos azulejos. Roberto Carlos, claro não aprovou, e para piorar a crise instalada, um caminhão ao manobrar na praça de acesso a casa onde o “rei”

nasceu derrubou um monumento em sua homenagem que ele apreciava: uma guitarra em aço escovado, ou algo semelhante. O episódio teria sido o pontapé para o fim da lua de mel entre Roberto Carlos e Cachoeiro. Em seguida veio um episódio dos mais engraçados, hilário. Roberto Carlos fez um show no estádio do Sumaré, e para surpresa de to-

Acesse o portal folhadoes.com e confira mais notícias sobre o rei Roberto Carlos

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dos, quando foram fazer o acerto de contas à produção do “rei” foi informada que um cachorro havia comido o dinheiro. Duas dessas pessoas, representantes do Estrela do Norte já morreram, e apenas uma está viva, por isso omitir os nomes faz sentido. Mas que a cena foi engraçada, foi. O tempo passou e mais uma vez sua “majestade” é convidado para ser homenageado em Cachoeiro. Desta vez a prefeitura tinha um projeto de criar o Santuário Ecológico Roberto Carlos próxima a fabrica de cimento Nassau e Patronato Monte Líbano. Uma multidão de fãs de todo o Brasil se fez presente. A Rede Globo mandou a Cachoeiro a jornalista Lize Camarini, hoje correspondente em Roma. O “rei” plantou uma árvore e no local hoje funciona uma penitenciária. Veio à ideia do Museu Roberto Carlos. Proposta desse nível tem duas situações: ou o criador quer provocar a criatura ou não conhece seus passos. Depois de muitas discussões e vendo que o cantor não havia aprovado a ideia, o “museu” foi rebatizado como Casa de Cultura. Uma vergonha para Cachoeiro. Pois quem visita a residência tem a sensação de total desprezo das autoridades pelo legado de seu filho ilustre. Também esperar que aqui seja Liverpool e que RC seja Beatles é querer demais. Recentemente a prefeitura municipal, depois anos de discussão inaugurou um busto de Roberto Carlos na pracinha próxima à entrada da casa onde ele nasceu. Tentaram fazer sem consentimento e viram que a proposta não havia agradado ao homenageado. Contudo sua “majestade” que teria dito que “busto é homenagem a quem já morreu”, assim mesmo aceitou a homenagem, mas fez uma exigência: que a obra fosse colocada dentro de uma redoma de vidro, evitando presenças inesperadas de pássaros no local (TC).


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Entrevista

“Quem quiser disputar vai ter que passar p

POR CHRISTINA RANGEL

N

o escritório, lá estava ele sentado em meio a livros, quadros e muita história política para contar. O ícone do PMDB no estado, Roberto Valadão. Conversar com o ex-prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, ex-deputado estadual, ex-deputado federal e um dos fundadores do PMDB Roberto Valadão é conhecer um pouco da história política do Brasil, da

criação do MDB, hoje PMDB. Durante a conversa, Valadão traçou o cenário político de Cachoeiro e embalamos no assunto. Críticas não faltaram. “Muito ruim. Aqui em Cachoeiro de Itapemirim não tem muito segredo, é todo mundo contra o PT”, afirmou Valadão. Ele afirma que tanto nos cenários municipal, estadual e federal o Partido dos Trabalhadores está mal com uma onda de corrupção que praticou. Diz que o PT mudou de cara e visão ideológica.

“Sempre fui de esquerda, todos conhecem minha história, mas sempre fui comprometido, nunca fui chegado ao “oba oba” como se vê hoje em dia no Brasil”, resumiu. Afirmou ainda que já foi convidado a ingressar no PT, mas, não aceitou.

LEMBRANDO LEONEL BRIZOLA Valadão é enfático ao dizer que o ex–presidente Leonel Brizola foi certeiro ao definir o PT como a “UDN de macacão”,

fazendo alusão ao partido de direita já extinto no país. Com jeito calmo, mas, contundente, Roberto Valadão diz que “o PT enganou o clero, os políticos mais estudiosos e preparados. Enganou a população”. “O PT não é um partido de esquerda, nascido dentro dos conventos, com o apoio de “gangsterismo” sindical, onde um companheiro mata o outro para ocupar seu lugar. Temos como exemplo o presidente do Sindicato dos Motoristas de


Entrevista

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Vitória”, afirmou. MACACOS EM CASA DE LOUÇA Está é a definição de Valadão sobre o PT, que é muito organizado internamente, porém, desorganizado quando administra e deu como exemplo um bando de macacos em casa de louça. “Quebram tudo e quando vistos são capazes de comer os cacos para não serem pegos”. INTERESSE PELO PMDB Nesta fase de muita especulação política em torno de prováveis candidatos a Prefeito, Valadão diz que o PMDB tem sido muito procurado principalmente pela ala jovem devido à história de credibilidade do partido, lembrando Ulisses Guimarães e outros nomes. Em Cachoeiro ele diz que há muitos interessados em se filiar, que até hoje 56 pessoas pediram filiação. Quando questionado sobre o possível apoio do partido em torno da candidatura

r prefeitura pelo PMDB pelas convenções” de Rodrigo Coelho que sairia do PT para se ingressar no PMDB e ter sua imagem desvinculada de Casteglione, Valadão afirmou que Rodrigo Coelho pode até ser candidato do partido, como outros, mas terá que ter seu nome aprovado em convenção. A fala é uníssona em relação também a outros nomes que supostamente haveria procurado o PMDB para facilitar uma candidatura a Prefeitura de Cachoeiro, como foi o caso do atual presidente da Câmara Júlio Ferrari (PV).

“O PT enganou o clero, os

políticos mais estudiosos e preparados. Enganou a população”.”


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Política FOTO: Erika Medeiros

Lançamento do IGC: O tom da noite foi de emoção e saudade


Política

POR CHRISTINA RANGEL

A

noite de lançamento do Instituto Glauber Coelho (11) reuniu no clube Caçadores centenas de autoridades e amigos do ex–Deputado no dia em que ele completaria mais um ano de vida. Na abertura do evento, o conselheiro do instituto, Vilson Carlos Gomes explicou que o IGC irá funcionar baseado na lei de nº 13.119 que estabelece a relação entre os poderes públicos e entidades. Vilson disse que o instituto é uma organização da sociedade civil, de direito privado, sem fins lucrativos. Emocio-

nado afirmou que o IGC tem a finalidade de seguir a essência de Glauber Coelho, dar qualidade de vida às pessoas. Relembrou os primeiros capítulos dessa história na pessoa do pai de Glauber, o empresário que presidiu o Hospital Evangélico por quase 25 anos, José Afonso Coelho que possuía um coração gigante e que pautou sua vida na solidariedade, tendo como filosofia de vida a frase “Quem não vive para servir não serve para viver”, finalizou Vilson. Era uma vez... A história da família Coelho O Presidente do instituto, Victor Coelho, fez uso da palavra

e não conseguiu segurar a emoção ao relembrar a figura carismática e caridosa do pai. Para contar como surgiu o instituto, contou uma história de sua autoria fazendo alusão às parábolas de Jesus e foi assim... Era uma vez uma floresta onde morava um casal de Coelhos : Vamos chamar de papai Coelho e mamãe Coelho , falou da personalidade dos irmãos, do jeito peculiar de cada um, mas quando falou do “Binho”, o coelho de olhos azuis que corria muito e dizia ”vamos, vamos” o resto da história quase ficou por contar tamanha a emoção. Seguiu dizendo que o coelho Binho encontrou sua vocação e dentro da floresta entrou

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na selva da politica, que mesmo estando no meio de raposas, lobos em pele de cordeiro, Deus foi abençoando seu trabalho. Tanto que por onde andava construiu bons relacionamentos e seu trabalho tomou uma proporção tão grande que hoje, após o fato inevitável , a morte de Glauber no dia 20 de agosto de 2014, a existência do instituto é dar sequência ao trabalho e que a história terminou, mas, o sonho continua. “A história não termina com a palavra fim, daremos continuidade à essência de Glauber Coelho. Nossa família e a equipe Glauber se uniram para tocar o trabalho em frente”, falou Victor que foi aplaudido de pé.


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Artigo

Maioridade penal Por José Carlos Gualberto A discussão sobre a redução da maioridade penal tem ganhado mais ênfase nos últimos meses no Brasil uma vez que, a proposta começa a ser discutida com mais veemência no congresso nacional e em meio a sociedade. “A comissão especial que irá dar parecer sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 171/93, que reduz a maioridade penal de 18 anos para 16 anos, designou o deputado Laerte Bessa (PR-DF) como relator do projeto. Bessa é ex-delegado e di-

retor da Polícia Civil no Distrito Federal e já declarou abertamente ser a favor da proposta. Em “sua página do Facebook, o deputado já defendeu o fim da idade mínima para responsabilização penal.” Que o tema é polêmico e carece de debates, isso é fato inexorável, até porque, a situação que vivenciamos hoje é extremamente complicada com mais e mais adolescentes, e até crianças entrando para o mundo do crime nessa pátria mal educada pelo estado brasileiro, aonde a repressão vem sempre no lugar da educação. Mas, alguma coisa precisa ser feita para que possamos solucionar

essa problemática que já ficou fora de controle no Brasil, onde o crime organizado virou “faculdade de formar bandidos” cada vez mais jovens com objetivo de usufruir das “brechas” deixadas pela lei brasileira, mas, principalmente escorados pelo Estatuto da Criança e Adolescente que precisa urgentemente ser revisto. A questão é: Reduzir a maioridade penal irá resolver o problema ou piorar a situação, já que corremos o risco do crime organizado “recrutar”, ao invés dos adolescentes de 14, 15, 16 e 17, passar a “recrutar” meninos (as) de 9, 10, 11, 12 e 13 anos, é um risco que

vamos correr caso se caracterize realmente a redução da maioridade penal para 16 anos. O fato é que não podemos “deixar como está pra ver como é que fica”, no entanto, é preciso ter responsabilidade, até porque, a juventude de bem desse país não pode ser penalizada por conta daqueles que enveredam para o mundo do crime.


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18 Quinta-Feira, 11 de Junho de 2015

Saúde

É doando que se recebe DA REDAÇÃO

A

importância da doação de sangue não é novidade para ninguém. No entanto, apesar de todo o trabalho dos hospitais que têm banco de sangue, a exemplo do Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim (HECI), o número de doadores contínuos é baixo. No início desta semana, o Hos-

pital precisou de doação de sangue O positivo para um paciente que faz tratamento contra leucemia. O apelo foi feito ao público interno como também ao externo por meio dos veículos de comunicação. O povo atendeu e tem comparecido ao serviço ao longo desta semana para fazer a doação. Segundo dados do Banco de Sangue, apenas 30% dos doadores cadastrados são ativos, ou

seja, aqueles que doam constantemente. A assistente social, Tatiana Alemonge, explica que o ideal para atender a demanda da unidade é que esse número fosse de pelo menos 70%. “Uma única bolsa de sangue pode atender a quatro pessoas que precisam do sangue. Por isso é tão importante a doação”, ressalta. O estoque do HECI, além de atender a própria unidade, também fornece sangue

para outras unidades de saúde do Sul do Estado. Para atrair mais doadores, a equipe realiza ações mobilizadoras e apelos nas redes sociais.

Saiba Mais: O Banco de Sangue do Hospital Evangélico funciona de segunda à sexta das 7h às 16h e aos sábados das 7 às 11h. Mais informações pelo telefone 28 3526 6232.


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Segurança

Pela estatística da PM um dos bairros com maior índice de assaltos neste ano, até maio é o Centro, em primeiro lugar do ranking

Os locais do crime

DA REDAÇÃO

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alar sobre a onda de violência em Cachoeiro de Itapemirim é traçar o perfil da cidade mais importante do sul do estado enfrentando em seu cotidiano fatos que chegam a assustar até mesmo àqueles que estão acostumados a conviver com a violência nas grandes metrópoles. Assaltos, estupro, assassinato

e outras ocorrências que causam pânico à população que se vê refém de adultos e até adolescentes empunhando armas com tamanha destreza que chega a ser chocante. Uma jovem de apenas 15 anos que não mostra o rosto temendo represaria conta o susto que levou há 15 dias quando atravessava a ponte de pedestre em frente ao colégio Liceu Muniz Freire. “Vinha da escola, por vol-

ta das 18:00 com meu celular na mão quando de repente surgiu na minha frente um garoto com uma arma dizendo “perdeu, passa o celular”. Fiquei tremendo de medo e entreguei o aparelho que tinha ganhado de presente”, falou a jovem. Ainda assustada ela afirma que nunca mais passou pela ponte e que prefere andar mais para chegar em casa. Fatos como esse são considerados comuns pelos moradores

da Rua Moreira que assistem, os crimes sem condições de reagir diante da violência. “Não quero mostrar meu rosto, mas afirmo que já vi muitos assaltos aqui até durante o dia e ficamos passivos, sem poder de reação”. Diz a antiga moradora da rua, vizinha da ponte. Ela ainda diz que no domingo passado viu policial abordarem três rapazes na ponte, mas que isso não coloca fim ao problema.


Segurança Esses depoimentos refletem a realidade da cidade que não pode ser vista mais como do interior, mas, do porte de uma metropolitana como Vitória. A cidade cresceu e junto com ela os problemas envolvendo assaltos e drogas que hoje já tomou conta de todos os bairros. Para a Polícia Militar, 80% dos casos de assalto estão relacionados ao uso de drogas. O cara “noiado”(usuário de drogas) faz de tudo para ter condições de adquirir mais drogas e para isso não tem medo de nada. Pela estatística da PM os bairros com maior índice de assaltos neste ano, até maio são: Centro, em primeiro lugar do ranking, Independência, Vila

Rica, Aquidaban, Santo Antônio, Paraíso, Recanto, Guandú, Gilberto Machado e Amarelo. Mas há pontos de extremo perigo em Cachoeiro de Itapemirim. Passar pela ponte do Liceu, ponte de ferro, Linha Vermelha e Praça de Fátima é pedir para ser assaltado. Uma outra vítima de assalto na avenida beira – rio, em frente à Praça de Fátima relata o pânico do momento em foi abordado pelo agressor. Em conversa com nossa equipe de reportagem uma jovem de 18 anos teve um prejuízo ao sair do trabalho, sua bolsa foi roubada sob a mira de um revólver calibre 38. “Não quero me lembrar daquela arma contra minha barriga”,

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falou a jovem A.M que disse ter ma precisam ser notificados perdido tudo inclusive a paz. para serem inseridos nas estatísticas da PM para que o policiamento nos locais de maior incidência de assalto seja reforçado e, mais uma vez a população é convocada para ajudar através dos números 190 e 181 e também pelo Disque Denúncia 3521 1111. Para as vítimas, depois que o fato acontece o que mais importa é esquecer e levar a vida em frente, torcendo para não ser mais alvo deste tipo de violência quer já fugiu de controle em Cachoeiro e que a cada dia se descortina com maior frequA polícia militar diz que a so- ência e normalidade, deixando ciedade são seus olhos, que o cidadão estarrecido diante de casos como os registrados aci- tanta violência e impunidade.

“Fatos como

esse são considerados comuns pelos moradores da Rua Moreira que assistem, os crimes sem condições de reagir”

Passar pela ponte do Liceu, ponte de ferro, Linha Vermelha e Praça de Fátima é pedir para ser assaltado.


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Geral

Festa de Cachoeiro terá Arlindo Cruz e Pitty

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rlindo Cruz, considerado um dos maiores representantes do samba no país, e a cantora Pitty, expoente da atual safra do rock nacional, são as atrações musicais da edição de 2015 da Festa de Cachoeiro. Eles se apresentam nos próximos dias

27 e 28, respectivamente. A programação, que começa no dia 25 e vai até o fim do mês, também terá atividades esportivas, religiosas e culturais (como peças teatrais, mostra de artesanato e lançamento de livro), além das tradicionais solenidades e do desfile cívico escolar na Linha

Vermelha. Os shows musicais serão realizados na praça Jerônimo Monteiro, visto que a edição deste ano da Exposição Agropecuária será promovida em setembro, no Parque de Exposições Carlos Caiado Barbosa, no bairro Aeroporto, junto à Feira da Bondade.

A chegada do Cachoeirense Ausente nº1 de 2015, Fernando Sérgio de Melo Portinho, está programada para o dia 25. O 29º Encontro dos Amigos da Praça Vermelha acontece no dia 27. No dia 28, será realizada a entrega de comendas do município, no Teatro Municipal Rubem Braga.


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