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BOOUEIRAO Distribuição Gratuita Curitiba, Setembro de 2016 Boqueirão, Alto Boqueirão, Hauer, Xaxim, Uberaba, Sitio Cercado, São José dos Pinhais
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M. Scotti
Folha do
Edição 575 Ano 22
Página 17
Ni Salles, uma voz na noite de Curitiba
HISTÓRIAS DO BOQUEIRÃO
Moradores do Açucena esperaram 20 anos pelo asfalto
Uma expressão da música autoral na capital, a intérprete e compositora fala do dom de cantar e encantar Página 13
Boqueirão quer mais segurança
Ruas, acessos e largos pavimentados em um dos maiores conjuntos habitacionais do Boqueirão foram conquistas registradas em cartório
Abaixo-assinado vai pedir às autoridades o aumento do efetivo policial na região Página 5
ELEIÇÕES 2016
Greca: A cidade deve crescer sendo boa para as pessoas No final de 2012, três ruas, seis acessos e mais de 10 largos foram pavimentados e as calçadas feitas no Conjunto Açucena, graças a uma emenda parlamentar apresentada na Câmara de Vereadores. “Passamos a ter vida nova no Açucena”, comemoram os moradores. Página 3
Em entrevista exclusiva ao jornal Folha do Boqueirão, o candidato à Prefeitura de Curitiba pelo PMN fala de suas propostas para a cidade. Página 6
Folha do
2 BOOUEIRAO Edição 575 Paraná vai contratar 61 para a Agência do Trabalhador em Curitiba O governo do Estado, por meio da Secretaria de Justiça, Trabalho e Direitos Humanos, abriu processo seletivo para contratação de 61 profissionais para a Agência do Trabalhador de Curitiba. Serão quatro vagas para nível superior, com salários de R$3.657,27, e 57 vagas para nível médio, com salários de R$1.523,85. A carga horária é de 40 horas semanais. As inscrições devem ser feitas de 20 a 26 de setembro. Os interessados devem acompanhar a publicação do edital pelo site www.justica.pr.gov.br. As vagas são para Analista de Sistemas (duas vagas) – ensino superior completo na área de tecnologia de informação; Supervisor de setor (duas vagas) – ensino superior completo na área de Psicologia, com registro no Conselho de Classe; Técnico Administrativo (55 vagas) – ensino médio completo e Técnico em informática (duas vagas) – ensino médio completo.
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O que esperar de um homem público? Que todo homem público não seja apenas o gerúndio da intenção, mas o imperativo da ação no comprometimento com as necessidades prioritárias Falta pouco. No início de outubro estaremos indo novamente às urnas. A primeira eleição depois do impeachment da agora ex-presidenta Dilma e das dezenas de denúncias que caíram nas mãos da Justiça, e depois de apenas 45 dias de uma campanha completamente atípica. O voto democrático novamente vai definir quem serão nossos representantes. Mas, o que esperar dos eleitos? O jornal Folha do Boqueirão foi buscar em um texto, de um autor desconhecido, postado no site Momento Espírita. Leia. Reflita. “Que todo homem público saiba honrar sua função na compreensão de que o poder é passageiro e fugaz, mas que uma única atitude sua pode ser permanente e prejudicar milhares ou milhões de pessoas por dezenas ou centenas de anos; Que todo homem público possa discernir a diferença entre o poder da comunicação e a comunicação do poder para que a humildade seja sempre sua bússola orientando o norte a seguir; Que todo homem público carregue em seus olhos, as lágrimas das pessoas mais simples, das vidas mais simples, para que a sua visão não se embace pelas névoas da vaidade e o sorriso enganador da fama; Que todo homem público não se vanglorie nas vi-
tórias, não se encante com as glórias, nem se perturbe pelo esquecimento, no entendimento de que nenhuma placa de homenagem ou discurso de reconhecimento pode substituir a alegria da missão cumprida; Que todo homem público não seja apenas o gerúndio da intenção, mas o imperativo da ação no comprometimento com as necessidades prioritárias notadamente dos que mais dependem das ações públicas; Que todo homem público ao tomar suas decisões tenha a inteligência que lhe possibilita a razão, sem olvidar da sensibilidade que antecede a tudo o que permeia o humano; Que todo homem público não use a retórica para alcançar a subserviência do outro, não se comprometa com o que não possa cumprir, perceba a transparência como um dever e a dignidade como direito de todos; Que todo homem público, enfim, tenha espelhado na mesa de seu gabinete, o pó das ruas sem asfalto, o sangue dos bairros sem saúde, o quadro negro das crianças sem escola, para que a sua caneta carregue sempre as tintas da integridade e da luta contra as injustiças sociais.
Folha do
BOOUEIRAO Redação www.folhadoboqueirao.com.br jfolhadoboqueirao@gmail.com
Edição 575 Setembro de 2016
Com seu horizonte focado na região do Boqueirão, a Folha do Boqueirão tem paixão em conhecer como ninguém sua terra e sua gente, levando informação de qualidade aos leitores. Os exemplares do jornal são distribuídos gratuitamente nos bairros Boqueirão, Alto Boqueirão, Hauer, Xaxim, Uberaba, Sítio Cercado e São José dos Pinhais.
Expediente Paulo Martins Direção Colaborou nesta edição: João Emerson da Costa. Marcos Scotti Editor Executivo
Projeto Gráfico mscotti.60@hotmail.com Matérias assinadas não traduzem necessariamente a opinião do jornal. Contribuições e sugestões de pauta: jfolhadoboqueirao@gmail.com
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HISTÓRIAS DO BOQUEIRÃO
A HISTÓRIA DA COMUNIDADE CONTADA NAS PÁGINAS DO JORNAL
Moradores do Açucena esperaram 20 anos pelo asfalto Ruas, acessos e largos pavimentados em um dos maiores conjuntos habitacionais do Boqueirão foram conquistas registradas em cartório
A ocupação do espaço urbano segue a lógica do planejamento e organização. Acontece que nem sempre o planejamento é cumprido em todas as suas etapas. Com exceções das cidades planejadas antes de serem ocupadas, como foi feito, por exemplo, no Plano Piloto, em Brasília, a cidades crescem em função da demanda. Na evolução da maioria das cidades primeiro chegam as pessoas e só depois a infraestrutura. Quando muito, abrem-se loteamentos, trama-se a rede elétrica e de abastecimento e delimitam-se as ruas. O resto vem depois. Foi assim, por exemplo, no Conjunto Açucena, no Boqueirão, onde vivem cerca de 300 famílias. Criado há mais de 30 anos, o projeto do conjunto habitacional pecou na execução de todas as etapas de um planejamento. Durante mais de duas décadas os moradores sofreram com a precariedade das ruas e dos acessos às suas residências. “Isso aqui era uma buraqueira só. Era difícil andar aqui”, conta James Fachini, que mantém um comércio na entrada do Açucena há 24 anos. “Ficamos abandonados durante muito tempo”, faz coro Sidney Batista Alves, há 30 anos no bairro. Mario Roberto Ferreira Júnior, exvice-presidente da Associação de Moradores do Conjunto Açucena, há 20 anos morando ali, conta que foram muitas as tentativas realizadas junto à administração municipal para que o problema fosse resolvido. “Aqui, em dia de chuva, a gente não conseguia transitar. Era um transtorno para todo mundo”, relembra Mario.
Mais de 300 famílias vivem no Conjunto Açucena.
James Fachini: «A vida aqui melhorou muito depois dessas obras».
A solução veio junto com a ideia de procurar ajuda para a reivindicação da comunidade. Um grupo de moradores procurou o jornal Folha do Boqueirão no início dos anos 2000 em busca de apoio. Envolvido com os projetos de desenvolvimento da comunidade, Fran-
cisco Garcez, então diretor da Folha e com a pretensão de candidatar-se a um cargo público na Câmara Municipal, assumiu o compromisso de levar adiante aquela reivindicação. O jornal fez campanha e mostrou a realidade de uma região até então esquecida pelas autorida-
des públicas. “Em 2008, então candidato a vereador, procurei a comunidade com a proposta de resolver de maneira definitiva aquele problema”, conta Francisco Garcez. “Redigi um documento e registrei em cartório a proposta de pavimentar as ruas do conjunto quando assumisse na Câmara Municipal”. E assim aconteceu. Eleito nas urnas, Garcez fez várias tentativas junto à gestão pública, sem muito sucesso. Ocorre que todo gabinete parlamentar tem direito a uma quantia do orçamento municipal para ser aplicado em obras, através de emendas parlamentares. Na época, essa verba era de R$ 700 mil. “Em 2012, fiz uma emenda ao orçamento destinando Continua...
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4 BOOUEIRAO Edição 575 A pavimentação nas ruas, acessos e largos do Conjunto trouxeram vida nova aos moradores do Açucena. Abaixo, Francisco Garcez, na época vereador, abraçou a causa.
“
Francisco Nunes, outro morador do conjunto. “Tudo melhorou por aqui”, emenda Sidney Alves. “O Garcez mostrou o quanto é amigo. O que ele fez não tem preço. É isso o que a gente espera de alguém que se compromete com a comunidade”, completa Sidney, referindo-se também à presença constante do jornal na região, defendendo os interesses da população e revelando os talentos que existem no bairro.
O dinheiro público é para ser usado em benefício das comunidades
“
100% dessa verba para resolver os problemas dos moradores do Conjunto Açucena”, relembra Francisco. Imediatamente a iniciativa ganhou o apoio do amigo e também vereador Caíque Ferrante. “Na época, o Francisco era um vereador atuante na sua região e preocupado em resolver as questão que diziam respeito à sua população, além de um grande amigo e parceiro”, conta Caíque. O então vereador contribuiu também destinando parte da verba a que tinha direito através de emendas ao projeto do Açucena, completando assim o valor necessário para a realização da obra de infraestrutura. No final de 2012, três ruas, seis acessos e mais de 10 largos foram pavimentados e as calçadas feitas. “Passamos a ter vida nova no Açucena”, comemora
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FRANCISCO
População quer mais polícia nas ruas.
Roubo e tráfico de drogas. Todos os dias as mais de 200 mil pessoas que moram no Boqueirão convivem com esses problemas que só crescem no bairro mais populoso da cidade. Segundo os moradores, a polícia aumentou o efetivo de soldados na principal via do bairro, a Av. Marechal Floriano, onde diariamente, nos finais de tarde, fazem ronda ostensivamente. No entanto, no restante da região os moradores ainda sofrem. Preocupados, a população se reuniu em torno do Conselho de Segurança do bairro e vem colhendo assinaturas para um abaixo-assinado que
vai pedir à Coordenação do Conselho de Segurança do Paraná mais policiamento para a região, seja através do aumento de efetivo da Polícia Militar ou da Civil. O documento será protocolado junto ao 20º Batalhão da Polícia Militar, no 7º Distrito da Polícia Civil e junto à Coordenação do Conseg. De acordo com artigo 144 da Constituição Federal, a segurança pública é um dos deveres do Estado, constituindo um direito e responsabilidade de todos, que é um processo exercido para preservar a ordem pública e ao bem-estar das pessoas e do patrimônio.
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Boqueirão quer mais segurança
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ELEIÇÕES
Quem é quem na campanha à Prefeitura O Jornal Folha do Boqueirão, cumprindo sua função de informar para que o cidadão saiba se posicionar e escolher representantes que venham de encontro aos seus anseios nas próximas eleições municipais, traz o pensamento dos personagens que pretendem estar à frente do Executivo e gerir os destinos da cidade a partir de 2017.
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R A FA E L G R E C A
“A cidade pode e deve crescer sendo boa para as pessoas ” Rafael Greca de Macedo começou sua vida política em 1982, pelo então PDS. Em 83 estava no PDT. Passou pelo PFL e o PMDB. Em 2015 trocou o partido pelo Partido da Mobilização Nacional – PMN, pelo qual se candidatou à Prefeitura de Curitiba. Aliás, Rafael Greca já foi prefeito da capital, entre 1993 a 1997. No seguinte foi eleito deputado federal, tendo sido o mais votado do Paraná com 226.554 votos. Foi ministro de Esporte e Turismo no segundo governo FHC, entre 1999 e 2000. Renunciou ao mandato de ministro em 2000, acusado de envolvimento com a máfia dos bingos e autorizar irregularmente a instalação de máquinas caçaníquel, tendo sido inocentado pelo TSJ em 2012. Greca presidiu a comissão de Ministros de Estado do Brasil e de Portugal que conduziu a celebração dos 500 anos do descobrimento do Brasil. Também foi conferencista do Convênio Internacional sobre Urbanismo Social, realizado em Nápoles, na Itália, promovido pelo UniCredit e presidido pelo Ministro do Interior da Itália, Guiliano Amato. Em 2007 tomou posse como presidente da Companhia de Habitação do Paraná.
Folha do Boqueirão - O senhor, como urbanista e humanista que é; que já esteve à frente da gestão pública em Curitiba e que viveu aqui um tempo em que se investia em educação, cultura, desenvolvimento socioambiental... Como Rafael Greca vê Curitiba hoje? Rafael Greca - A cidade retrocedeu nos últimos anos. Foram fechados serviços, vagas, reduzido atendimentos
e perdido muito dinheiro de investimento por falha na gestão e erro (ou inexistência) dos projetos. Precisamos resgatar a qualidade dos serviços públicos da cidade. Curitiba já foi exemplo, cidade copiada pelo mundo. É possível retomar a cidade para as pessoas, reconstruir e inovar. FB - Assistimos a uma escalada nunca vista da violência, do aumen-
Assessoria
Curitiba já foi exemplo, cidade copiada pelo mundo. É possível retomar a cidade para as pessoas, reconstruir e inovar.
to contínuo e angustiante dos moradores de rua, do “cada um por si”. Como resolver tudo isso? Como trazer luz para esses problemas e de volta ao curitibano a esperança em uma cidade melhor? RG - A crise do país não pode ser desculpa total para a atual situação da violência e dos moradores de rua. É preciso chamar os Guardas Municipais aprovados no concurso, voltar os guar-
das para as escolas e unidades de saúde e investir em tecnologia e integração. Sobre os moradores de rua, nós vamos reabrir o restaurante embaixo do viaduto do Capanema, retomar a Linha do Sopão, reabrir a FAS SOS, as casas de acolhida e recuperação. Com a estruturação da acolhida, triagem e encaminhamento, vamos dar melhores condições para quem mais precisa. A rua não é lugar para se morar. A prefeitura pre-
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É preciso chamar os Guardas Municipais aprovados no concurso, voltar os guardas para as escolas e unidades de saúde e investir em tecnologia e integração.
Assessoria
Na escola se aprendia desde cedo a separação dos materiais e a preservação dos rios, conceitos de sustentabilidade que duram até hoje
Rafael Greca
Rafael Greca
cisa servir melhor, retomar a qualidade nos serviços públicos. FB - A educação em Curitiba já foi modelo. Se perdeu no tempo com a falta de valorização do professor e infraestrutura para ser praticada em toda a sua plenitude. É possível recuperar o tempo perdido e formar cidadãos proativos que futuramente venham a fazer diferença? Isso passa pela educação socioambiental aplicada desde cedo? RG - Os professores da rede municipal de ensino fazem muito pela educação da cidade e precisam de melhores condições de trabalho e motivação. Os atuais conceitos de tecnologia, inovação e sustentabilidade já eram aplicados na nossa gestão, fizemos as primeiras lan houses públicas do Brasil nos Faróis do Saber. O lixo era trocado por comida ou cadernos, na escola se
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aprendia desde cedo a separação dos materiais e a preservação dos rios, conceitos de sustentabilidade que duram até hoje. Vamos intensificar, retomar, fazer muito mais pela educação e pelos educadores, sempre com o diálogo próximo e a presença do prefeito e da prefeitura acompanhando os trabalhos. FB - Como fazer Curitiba crescer sustentável, seja no aspecto ambiental, cultural, educacional ou sob a ótica da infraestrutura necessária e básica em qualquer cidade?
RG - A cidade pode e deve crescer sendo boa para as pessoas. É possível fazer uma cidade aliando o desenvolvimento urbano e a proteção ambiental. Dos 20 parques de Curitiba, eu fiz 12 e quero fazer muito mais. Vamos reconstruir a cidade, pensar em soluções para a saúde, segurança, educação, transporte, entre outros. Sempre trazendo novas tecnologias e inovação, unindo e conectando a cidade que é uma só. A cidade precisa servir a própria cidade, os espaços públicos precisam ser úteis, ágeis, acessíveis e democráticos. Curitiba é uma só.
FB - Não poderíamos deixar de falar do aspecto político da gestão pública. A sociedade anda descrente da classe política que busca o poder pelo poder. O cidadão Rafael Greca acha possível reverter esse quadro? Como fazer para moralizar a gestão pública? Como o Senhor vai lidar com essa questão? RG - Sim, é possível reverter esse quadro. A gestão de Curitiba está inchada e ao mesmo tempo sucateada, foram desmontados várias frentes de trabalho, com gente competente e de carreira da Prefeitura, para encaixar o comissariado do PT que a atual gestão mantém em cargos de liderança. Vamos reduzir o número de 33 secretarias e diversos cargos comissionados, além de dar melhores condições de trabalho para o funcionalismo.
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Museu Paranaense completa 140 anos Em setembro, o Museu Paranaense, uma das instituições públicas mais antigas do Paraná, completa 140 anos. Para comemorar a data serão realizadas atividades culturais abertas ao público durante todo o mês. O objetivo das atividades é estimular os visitantes a conhecer experiências relacionadas à história e à cultura. Serão palestras, bate-papos, oficinas manuais e lúdicas, visitas guiadas, exposições, dança, música. Para
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Bullying, a dor da Alma O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocionalmente e fisicamente o alvo da ofensa. Por João Emerson da Costa Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato. O bullying pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocionalmente e fisicamente o alvo da ofensa. As causas desse tipo de comportamento abusivo são inúmeras e variadas. Deve-se à carência afetiva, à ausência de limites e ao modo de afirmação de poder e de autoridade dos pais sobre os filhos, por meio de “práticas educativas” que incluem maus-tratos físicos e explosões emocionais violentas. Muitas vezes a criança repete o comportamento familiar, aquele que ele observa em casa, na escola, se ele vê agressões e se revolta mas não pode fazer nada contra alguém mais forte, ele na escola submeterá os mais fracos que ele a sua ira e a sua revolta. O portador dessa síndrome possui necessidade de dominar, de subjugar e de impor sua autoridade sobre outrem, mediante coação, necessidade de aceitação e de pertencimento a um grupo;
de autoafirmação, de chamar a atenção para si. Possui ainda, a inabilidade de expressar seus sentimentos mais íntimos, de se colocar no lugar do outro e de perceber suas dores e sentimentos. As consequências para as “vítimas” desse fenômeno são graves e abrangentes, promovendo no âmbito escolar o desinteresse pela escola, o déficit de concentração e aprendizagem, a queda do rendimento, o absentismo e a evasão escolar. No âmbito da saúde física e emocional, a baixa na resistência imunológica e na autoestima, o stress, os sintomas psicossomáticos, transtornos psicológicos, fobia, a depressão e o suicídio. Para os “agressores”, ocorre o distanciamento e a falta de adaptação aos objetivos escolares, a supervalorização da violência como forma de objetivos escolares, a supervalorização da violência como forma de obtenção de poder, o
“
Igualdade Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se... a inviolabilidade do direito à... igualdade... nos termos seguintes: I - Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição.
”
desenvolvimento de habilidades para futuras condutas defeituosos, além da projeção de condutas violentas na vida
adulta. Para os “espectadores”, que são a maioria dos alunos, estes podem sentir insegurança, ansiedade, medo e estresse, comprometendo o seu processo socioeducacional. Esta forma de violência é de difícil identificação por parte dos familiares e da escola, uma vez que a “vítima” teme denunciar os seus agressores, por medo de sofrer represálias e por vergonha de admitir que está apanhando ou passando por situações humilhantes na escola ou, ainda, por acreditar que não lhe darão o devido crédito. É necessário estar atento ao bullying nas escolas, porque é lá que as crianças se tornam serem independentes e autodeterminados para enfrentar o seu futuro, e as vítimas do bullying ao não exporem o seu caso talvez não tenham tanto sucesso no futuro como as outras que nunca o sofreram ou eram os agressores. Quando ocorre esse problema é necessário a vítima procurar uma pessoa de confiança, procurar os pais, o diretor da escola, um psicólogo qualificado e competente e contar o problema. Não silencie, não deixe que a situação se agrave. Entrei na escola com seis anos de idade, no antigo pré, mas já ficava na creche do local de trabalho de minha mãe aos cinco anos de idade, quando comecei a conviver com crianças fora do ambiente familiar, pude perceber
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Combatendo o bullying
quanto o ser humano podia ser mal. Meus “amiguinhos” me chamavam de quatro olhos porque eu usava óculos, devido a ter problemas visuais desde a infância. Também ganhei apelidos como: cegueta, caolho, pirata, não compreendia bem o que eram estas palavras, mas sabia que não era meu nome. Sobrevivi. O termo bullying surgiu na Noruega, na década de 80, e é originário da palavra inglesa bully, que quer dizer ameaçar, intimidar, amedrontar, tiranizar, oprimir, maltratar. O primeiro a relacionar a palavra ao fenômeno foi Dan Olweus, professor da Universidade da
Noruega. Ao pesquisar as tendências suicidas entre adolescentes, Olweus descobriu que a maioria desses jovens tinha sofrido algum tipo de ameaça e que, portanto, bullying era um mal a combater. Com o avanço tecnológico, outra forma de bullying cresce vertiginosamente. É o “bullying digital” ou “cyberbullying”, O agressor ultrapassa os muros da escola e invade a casa do agredido através da internet. Ferramentas como blogs, flogs, chats e emails tornam esse tipo de intimidação mais humilhante publicamente. Amplia o universo de gozações e fotos constrangedoras, que passam a circular em um público muito maior. Esse público, por sua vez, testemunha silenciosamente, pois mesmo afetado por esse clima de tensão, torna-se inseguro e amedrontado com o fato de poder se tornar a próxima vítima.
A cura do bullying não parece ser tão fácil já que é preciso da atenção dos pais, porém nos tempos modernos o contato de pais para filho se distanciaram, pois precisam da maior parte do tempo para trabalhar e assim sustentar a família. Sem muitas palavras, saiba o que fazer e como pode fazer, caso esteja sofrendo bullying: - Importância da comunicação com os pais, não tenha medo de expor aquilo que ocorre; você está pedindo ajuda para a situação melhorar. - Não tente fazer justiça com as próprias mãos. - Não responda aquele que está praticando bullying, ele usa de xingamentos para se sentir melhor, afim de descontar uma raiva ou um problema que ele passa (pode ser a falta de amor). Respondendo você só aumentará a raiva dele. - Comunique coordenadores e diretores da escola. - Ao marcar uma reunião, deixe claro que você quer seus pais, os pais de quem está cometendo o bullying, você mais quem pratica e os diretores, afim de expor os problemas e solucioná-los juntos. Muitos alunos praticam o bullying por entenderem que os pais nunca saberão e uma reunião dessas faz com que os pais do aluno preste mais atenção nele e o corrija quando necessário. - Se não resolver e continuar a sofrer agressão moral ou física, partir para a denúncia. Apenas 33% de casos de bullying são denunciados.
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MEIO AMBIENTE
Zaias e a pitangueira
O que você diria ao passar por uma praça e visse uma pessoa cavando um buraco para nele colocar uma muda de árvore? - não adianta plantar, vão arrancar. - é maluco, não tem mais nada pra fazer. - que exemplo pra todo mundo, acho que todos deveriam plantar uma árvore. - legal, logo teremos mais sombra e frutos na cidade. - não pode, é proibido. “Alguns passam e perguntam: pra que plantar? E eu digo que pode ser que eu não esteja aqui para ver, mas meu neto vai olhar isso um dia e vai comer uma frutinha e dizer: meu avô plantou essa árvore. E quem sabe ele também não plante outra”. O exemplo é do “seo” Zaias que, numa tarde ensolarada de domingo plantava uma pitangueira no canteiro em fren-
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Segundo a Organização Mundial da Saúde - OMS, o ideal é que para cada habitante de uma cidade exista de 12 a 15 metros quadrados de área verde.
Zaias e o exemplo para a cidade: uma árvore a mais no espaço urbano.
te ao terminal de ônibus do Boqueirão, em Curitiba. “Uma árvore é tudo de bom. É ar mais limpo. É sombra. É fruto”, ensina Zaias. Com um sorriso na face e um brilho no olhar, o cidadão Zaias que mora no bairro há mais de 20 anos, mostra ainda outras duas pitangueiras, uma araucária, babosas e uma orquídea, todas plantadas por ele. “Trago as mudas de uma chácara em Prudentópolis, ou transplanto lá de
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Os benefícios da arborização Árvores na cidade são importantes porque amenizam as altas temperaturas, umedecem o ambiente, reduzem os poluentes atmosféricos e contribuem com a absorção e manutenção da água no solo,
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casa mesmo”, conta Zaias mostrando, perto dali, o lugar onde mora e outras duas pitagueiras, uma delas enorme e já florida.
diminuindo ainda a poluição sonora. As árvores ainda absorvem dióxido de carbono e deixam o ambiente urbano com mais harmonia. Segundo a Organização Mundial da Saúde - OMS, o ideal é que para cada habitante de uma cidade exista de 12 a 15 metros quadrados de área verde. Apesar de Curitiba estar entre as cinco cidades mais arborizadas do país, segundo o IBGE, ainda está longe do ideal. Aqui, a proporção ainda é uma árvore por habitante, quando o ideal seriam três. Apesar disso, a recomendação do poder público é que o cidadão não saia por aí plantando árvores. Para os técnicos da prefeitura é preciso planejamento para a arborização de uma cidade. No entanto, a burocracia torna esse processo lento e longo. Enquanto isso, o cidadão faz a sua parte: planta.
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Ni Salles, uma voz na noite de Curitiba Uma expressão da música autoral na capital, a intérprete e compositora fala do dom de cantar e encantar em uma das “Segundas Autorais”, uma noite inteira de apresentações autorais, algumas inéditas, que lavam a alma e reúnem o que há de melhor na cultura de Curitiba. “No Tátara todo mundo se ajuda”, conta Ni Salles, que também gravou com essa figura quase lendária que respira música e sabe a importância que um espaço para mostrar um trabalho autoral tem na vida de um artista. “Quando é por uma boa causa, as oportunidades não faltam. Adotei o Tátara como minha casa. Eu quero poder participar de tudo isso”, completa Ni.
M. Scotti
“Música é absolutamente tudo na minha vida. Não consigo me expressar sem ela”. A voz que enche o ambiente de um dos principais pontos de encontro das melhores revelações musicais de Curitiba, o Bardo Tátara, é cristalina como a água e encantadora como as canções de anjos. Ni Salles, no palco, parece uma criança que se delicia com o brinquedo preferido. E foi assim desde pequena. “Eu vivia cantando. Minha mãe sempre fala que desde que comecei a falar eu já ensaiava algumas melodias”, conta ela. Nascida em Beltrão, no Paraná, Ni chegou a Curitiba com um mês de nascida. A família se instalou na Olímpica, passou um tempo no Juvevê, mudou-se durante alguns anos para Foz do Iguaçu por conta da profissão do pai, voltou ao Boqueirão e hoje vive no Xaxim. “Eu me criei aqui. É o melhor lugar da cidade para se viver”, conta ela. A profissionalização veio em 2011, com apresentações em casas noturnas, eventos e teatros. “Não tenho muita pressa”, revela Ni Salles. “Eu acredito em Deus. O dom da voz ele me deu e as pessoas à minha volta são fantásticas, minha família, meu marido, meus amigos... Todos fazem parte dessa harmonia que a música me traz”. Ni casou com Rafael Mello, outro apaixonado pela música. Tornaram-se parceiros e cúmplices na arte de compor. Hoje são cerca de 200 músicas, a maioria autoral e alguns projetos em andamento. O reconhecimento veio através de apresentações autorais na rádio Mundo Livre FM e nos palcos curitibanos. “Curitiba gosta de música e tem muita opção para quem é músico”, conta Ni Salles. “A lágrima rola e brota amor dentro de mim. Assim eu posso respirar e não falta nada. E não falta ar. E deixa a vida
Ni Salles, no palco do Bardo Tátara.
Tátara e Ni Salles.
explicar o dom e o par, deixa minha alma criar”, canta ela em “O dom e o par” (Ni Salles e Rafael Mello), com um sen-
Rafael Mello.
timento de que tudo vem a seu tempo. E quem é músico ou gosta de boa música sempre acaba no Bardo Tátara e
Francisco Garcez, no Festival de Música do Colégio Roberto Langer Júnior.
Em Curitiba Do clássico ao popular, de shows para multidões a música de câmara. Em Curitiba, não importa o estilo. Tem espaço para todo mundo. A cidade tem escolas para a formação de músicos que podem ser frequentadas por crianças ou universitários, da música popular ao clássico, e muitos palcos onde se apresentar. As revelações que aqui surgiram ganharam o país e deram fôlego a projetos que incentivam a formação musical e cultural de novos artistas. O exemplo vem do Colégio Roberto Langer Júnior, no Boqueirão. Ali aconteceu nesse início de setembro mais uma edição do Festival de Música, um projeto criado para mostrar o talento latente dos alunos. Convidado pela escola para a abertura do festival, o jornal Folha do Boqueirão pode constatar talentos que certamente estarão contribuindo para a cultura da cidade no futuro. Francisco Garcez, representando o jornal, falou da importância de iniciativas como essa: “A música, assim como as outras formas de arte, devem fazer parte da formação de cada um desde cedo. Isso contribui para a transformação do mundo”.
Folha do
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BOOUEIRAO
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Bom momento para socializar. Cooperação e reconciliação em alta. Concentre-se no trabalho e terá reconhecimento profissional. Amor e finanças se mantêm firmes durante todo o mês.
Você se prepara para criar novas condições e circunstâncias em concordância com seus ideais. Sua vida está progredindo. Independência em alta. Solidão e introspecção ajudarão a elaborar metas pessoais mais claras.
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Profissão em compasso de espera. É um bom momento para festas, casos amorosos e criatividade. É também tempo para colocar a contabilidade em ordem. Orçamento em dia.
Não espere as coisas acontecerem. Saúde, vitalidade, autoestima e autoconfiança melhoram a cada dia. Carreira com resultados imediatos. Vida amorosa em suspenso. Cuide das finanças. FOGO 22/11 a 21/12
AR 21/05 a 20/06
Sagitário
Gêmeos Quem não gosta de pizza? São incontáveis as maneiras de fazer uma pizza. Inclusive em casa. Aqui uma receita rápida e simples que aproveita o pão francês e é uma ótima opção para quando bater aquela vontade de comer pizza na calada da noite. Experimente.
Evite fazer coisas que não sejam necessárias. Leia um livro, assita aqueles filmes que pretendia ver, escute boa música, medite. Mudanças importantes num relacionamento ou parceria atual.
TERRA 22/12 a 21/01 ÁGUA 21/06 a 20/07
Ingredientes: 1 pão francês 1 xícara de molho para pizza Mussarela (pode ser ralada) Orégano Outros ingredientes que goste nas suas pizzas
Câncer Ponha ordem na situação da casa e da família. O sucesso profissional é medido em termos financeiros mais do que em função de cargo ou prestígio. Bom tempo para o romance.
Modo de preparo: O importante é que você saiba que poderá colocar os ingredientes que desejar por cima desta pizza, tantos quanto desejar. Aqui, a base para poder preparar todas as pizzas que desejar em questão de minutos. Preaqueça o forno a 220ºC. Corte o pão pelo meio e coloque ambas metades sobre uma assadeira. Por cima de cada pão divida o molho de tomate, espalhando-o bem para cobrir toda a superfície. Agora coloque todos os ingredientes que desejar, podem ser azeitonas, presunto picado, bacon, tomate, etc. Espalhe bem e cuide para que eles não caiam do pão. Depois cubra todo com mozarela. O melhor é usar mozarela ralada, porque espalha muito melhor. Leve ao forno até que o queijo fique bem derretido. Retire do forno e polvilhe com orégano. Agora a sua pizza está pronta para comer. Como você pode perceber, esta receita é muito simples. (Fonte: vix.com)
Você terá toda energia de que precisa para o que deve ser feito, mas pouca para esbanjar em frivolidades e vaidades. A Carreira é ativa e feliz. Concentre-se nas prioridades e deixe de lado o que não é essencial.
Capricórnio Deixe os desejos sensuais em suspenso por algum tempo e concentre-se na carreira. Você está prestes a ingressar num dos seus melhores períodos profissionais nesse ano. Saúde em alta. TERRA 23/08 a 22/09
FOGO 22/07 a 22/08
Aquário
Leão Saúde em alta. Alguma mudança financeira vem em função de uma despesa imprevista. O sucesso profissional está a caminho com ganhos financeiros. Paciência no amor.
As paixões, positivas e negativas, estão exacerbadas. Não é hora de lutas pelo poder ou de resolver problemas sozinho. As desarmonias virão à tona para que correções possam ser efetuadas.
TERRA 23/08 a 22/09
Virgem A regra é: se você não TIVER realmente de fazer algo, não o faça. Passe mais tempo em casa e leia mais. É tempo de decisões no campo amoroso. Maior liberdade e independência.
AR 21/01 a 19/02
Peixes A carreira está desabrochando e tornando-se cada vez mais importante. O dinheiro resulta do trabalho neste período. Descanse e relaxe. Lide apenas com as prioridades.
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A importância de um hobby na infância Praticar atividades físicas e cerebrais ajuda bastante no desenvolvimento, tornando a criança de hoje o adulto competente de amanhã Ter um hobby na infância é importante por diversos motivos, mas o principal deles é que nessa fase estamos começando a compreender o mundo e desenvolver fisicamente nosso cérebro e organismo. Praticar atividades físicas e cerebrais ajuda bastante no desenvolvimento, tornando a criança de hoje o adulto competente de amanhã. Os hobbies mais comuns Costuma-se dizer que o hobby não é algo que se faz para ganhar dinheiro, e que para ser bem-sucedido na vida, é preciso escolher uma profissão que dê bom retorno financeiro, não importando se existesse vocação ou não. Porém não devemos pensar assim e nem ensinar isso às crianças. Por que um músico não pode ter como hobby a sua profissão e, ainda assim ganhar mais do que se tivesse se dedicado a outras carreiras? Já que começamos por ela, então vamos falar sobre música. A música tem sido um dos hobbies mais conhecidos, já
que a maioria das pessoas gosta de tocar algum instrumento musical, cantar ou dançar. Uma criança que tem como hobby uma dessas atividades está propensa a ter mais desenvoltura que as que não praticam essas atividades, seja na hora de se movimentar ou ativar a memória. Artes marciais também ajudam a criança a compreender melhor seu corpo e respeitar hierarquias, além de deixá-las mais
ágeis e confiantes. Colecionar algo pode ensinar organização. Algumas crianças gostam de brinquedos, como carrinhos e bonecas, outras de figurinha do desenho preferido, seja qual for o objeto da coleção é preciso ter cuidados especiais. Alguns adolescentes têm prazer em fotografar, uma ação que traz a liberdade de expressão e permite enxergar o mundo através de outra visão, que não a comum
a todos. Mesmo com a febre de selfies, alguns ainda levam como hobby fotografar monumentos, obras de artes, momentos únicos e tudo o que chama a atenção. É possível ganhar dinheiro com isso? Mesmo que sua resposta tenha sido espontânea ao dizer que não, é melhor repensar. Pessoas que admiramos pelo esforço e talento começaram levando suas profissões como um hobby. Pense nos inúmeros Master Chefs televisionados que fazem sucesso ou nos esportistas que estão nas Olimpíadas ou Copa do Mundo e, até mesmo no seu artista predileto, seja atuando ou cantando. Todos esses começaram a praticar uma atividade por prazer e descobriram seus talentos por um acaso. Incentive as crianças a praticarem hobbies e desenvolverem talentos. Os resultados podem ser espantosos para elas e também para a sociedade como um todo! Fonte: Colégio Bastos Maia
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Ocupação do espaço urbano pela comunidade é solução contra o tráfico Investigador da Polícia Civil mostra estatística e diz que “a solução para o problema do tráfico de drogas está na união de todos”
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“
É preciso ocupar os espaços nas praças, nas ruas, promover o esporte, o lazer e o encontro das pessoas
“
“68,7% dos crimes praticados no Brasil acontecem em função do tráfico de drogas”. A afirmação é do investigador da Polícia Civil Valdir de Córdova Bicudo, policial há 34 anos. Segundo ele, é preciso coibir a maneira como o traficante age, aliciando crianças e adolescentes, para mudar essa estatística. Morador do Boqueirão há 56 anos, Bicudo fala com a experiência de quem foi Superintendente da Polícia Civil durante 17 anos em delegacias como de Fazenda Rio Grande, Pinhais, Alto Maracanã, Piraquara, 13º Distrito e 9º Distrito (antigo minipresídio de mulheres), algumas das regiões mais violentas da capital e Região Metropolitana. “É preciso criar na sociedade um sentimento de união e conscientização de que esse problema também é de todos. Não bas-
Valdir Bicudo
ta esperar que o Estado, a União ou os Municípios façam a sua parte”, diz o investigador. Segundo Bicudo, o traficante sempre está à espreita nas escolas, primeiro
oferecendo drogas e prometendo felicidade e prazer; depois cobrando e transformando crianças e adolescentes em dependentes do tráfico. Para ele, a solução passa obrigatoriamente
pela união das pessoas, das entidades, igrejas, associações e do próprio poder público com investimentos na área social que promovam o emprego, o acesso à moradia e à educação. “É preciso ocupar os espaços nas praças, nas ruas, promover o esporte, o lazer e o encontro das pessoas, por que é aí que o traficante está. Só dá para lutar contra o tráfico com união”, completa Valdir Bicudo. O tráfico coíbe, leva à marginalidade, desestrutura completamente a família. “Essa discussão não pode ficar vazia. Não podemos ignorar e nos trancar em casa achando que estamos seguros. Precisamos agir, nos unir em torno de um objetivo comum, que é salvar nossas crianças de um futuro pouco promissor”, diz Bicudo.
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Uma rua esquecida Comerciante pioneira da primeira Rua da Cidadania de Curitiba reclama da falta de manutenção
A Rua da Cidadania, vazia, e Evana diante da sua loja: «Estamos abandonados».
“A rua está esquecida, abandonada”, diz Evana Dallana da Silva, diante da sua loja de artigos para rockeiros na Rua da Cidadania do Carmo/Boqueirão. Evana é a única sobrevivente dos empresários originais que acreditaram e instalaram na rua seus negócios desde a sua inauguração, há 20 anos. “Estou aqui desde o primeiro dia”, conta ela. A Rua da Cidadania do Boqueirão foi a primeira a ser
criada em Curitiba, levando os serviços básicos da administração municipal para perto da população e, na teoria, descentralizando a gestão pública. “No início isso aqui era um brinco, bem arrumadinho, bem cuidado. As pessoas vinham pra cá só pra passear”, conta Evana. “Naquela época fazíamos bons negócios”, relembra. Hoje o comércio anda em baixa, em parte pela falta de manutenção – a limpeza deixa a desejar, os jardins já não são os mesmos e as chapas que fazem o piso superior da rua estão deteriorando, entre outros problemas -, em parte pelo aumento considerável de mendigos e moradores de rua que vivem por ali. “Isso atrapalha, as pessoas ficam receosas de entrarem e fazerem compras com mais calma”, reclama Evana.
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Remo: mais uma etapa em Curitiba Com a participação de 26 atletas do Clube de Regatas Curitiba a competição vem mostrando a evolução do esporte na capital O Parque Náutico Iguaçu, ou Parque Náutico do Boqueirão como ficou conhecido o espaço para a prática do remo em Curitiba, recebeu mais uma etapa da Copa Curitiba de Remo 2016, no final de agosto, com o apoio da Copel Telecom e Sanepar. Foram realizadas 11 provas e, infelizmente, segundo os organizadores, participaram equipes somente de Curitiba, dada as dificuldades enfrentadas pelos clubes convidados em se deslocar até a capital, entre elas o Clube Comandante Santa Rita, de Paranaguá. Resultados Na modalidade Canoe Estreante Feminino (250 metros), Elisete chegou em primeiro, com Tatiane em segundo e Iana em terceiro. A ordem de chegada n a categoria Canoe Estreante Masculino ( 250 metros), a ordem de chegada foi Sidney (1º), Boris (2º) e Marcelo (3º). No Re-
moergômetro Estreante Feminino (400 metros) quem levou a melhor foi Wanessa (1º), com Rosângela em segundo e Elizabeth em terceiro. Já na categoria Single Skiff Estreante Masculino (500 metros), quem ganhou foi Renato Augusto, seguido por Fabrício Fontoura e Cirlei de Almeida. Na Sin-
gle Skiff Classe Aberta Masculino (750 metros), foi primeiro Felipe Castelli, com Gláucio Correia em segundo e Juliano Pinheiro em terceiro. Na categoria Remoergômetro Estreante Masculino (400 metros), Rafael chegou em primeiro, seguido de Kavan e João Pedro. O DoubleSkiff Estreante Misto (500 metros) ficou
assim: Renato e Tatiane (1º), Cirlei e Elisete (2º) e Juliano e Rosângela (3º). Na categoria Double-Skiff Master Masculino chegou em primeiro a dupla Ronaldo e Roberto, seguida por Ricardo Ivorra e Fábio e Jeferson e Gelson. Na categoria Double-Skiff Classe Aberta Feminino (500 metros), Iana e Letícia chegaram na frente, seguidas por Tatiane e Elisete e Patrícia e Patrícia. NA penúltima prova, o Double-Skiff Estreante Masculino (500 metros), ganhou a dupla Fabrício e Rafael, seguida por João Pedro e Renato e Wilson e Gustavo. A última prova, categoria Four-Skiff Classe Aberta Misto ( 7 5 0 m etros) teve como vencedores Frida, Cris, Juliano e Ronaldo. Em segundo chegaram Glaucio, Michele, Ricardo e Roberto e terceiro Pedro, Renato, Rafael e Fabrício. Todos os atletas são do Clube de Regatas Curitiba.
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Programa de apoio a criança e ao adolescente do HC ganha sede Dedica, o programa de atendimento especializado para crianças e adolescentes vítimas de violência sexual e doméstica é o primeiro do Brasil O primeiro programa do Brasil a prestar atendimento especializado para crianças e adolescentes vítimas de violência sexual e doméstica, foi criado em Curitiba, pela Associação dos Amigos do Hospital de Clínicas (AAHC) da Universidade Federal do Paraná. O Dedica - Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente tem o apoio do Governo do Estado do Paraná, que já repassou R$ 3,4 milhões em recursos do Fundo Estadual para a Infância e Adolescência (FIA), com a aprovação do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente. Desde 2011 o FIA já investiu R$ 204 milhões em projetos de apoio, proteção e defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes. “É um importante programa, pois ajuda a melhorar a vida de pessoas, para garantir os direitos e a proteção às nossas crianças e adolescentes. É obrigação do Estado dar acolhimento à iniciativas como essa”, afirmou Beto Richa, governador, durante a inauguração da sede do programa. Ele elogiou o trabalho do HC e destacou o programa Família Paranaense, atua para eliminar a extrema pobreza, e a Rede Mãe Paranaense, de atenção materno-infantil. O presidente da Associação dos Amigos do Hospital de Clínicas, Euclides Scalco, agradeceu o apoio do gover-
Salete
Na inauguração, os médicos Gerson Zafalon Martins (tesoureiro da Associação dos Amigos do Hospital de Clínicas da UFPR) e Luci Pfeiffer, com Euclides Scalco, presidente da AAHC, e esposa, Terezinha Scalco.
no estadual e elogiou a secretária da Família e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa. “Essa é a primeira unidade do Brasil e será um modelo para outras do País. Graças ao apoio da Fernanda, agora temos um local digno para atender as famílias em vulnerabilidade”, afirmou. O projeto Desde que foi criado, o programa era tocado por um grupo de profissionais especializados. Uma vez por sema-
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las, ajudar na reabilitação e tratamento dos danos físicos, psíquicos, éticos e morais consequentes das violências. Segundo a pediatra e psicanalista Luci Pfeiffer, coordenadora do programa Dedica, o serviço será realizado por equipe interdisciplinar, composta por pediatras, psicólogos, psiquiatra, psicanalista, assistente social e enfermeiros. “Essa nova sede é a realização de um sonho. Temos agora condições de garantir dignidade de vida e tirar as crianças refém de agressores. O apoio e a parceria do Estado foram fundamentais para isso”, avaliou. A associação A Associação dos Amigos do HC é uma entidade sem fins lucrativos, fundada em 1986, que trabalha para angariar recursos e congregar esforços da comunidade em favor do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná. A sede do Dedica fica na Rua General Carneiro, 95, Alto da Glória.
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24 BOOUEIRAO Edição 574