Folha da Mulher - São José dos Pinhais - 22ª ed. - dezembro - 2013

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Folha da Mulher

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São José dos Pinhais | Dezembro 2013

SAÚDE Dra. Roberta Assumpção Guedes Coelho Nutricionista. CRN8-5647. 41 3035.1395 | 3382.1474

roagcoelho@hotmail.com

Alimentação saudável e festas de final de ano Uma relação possível!

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ezembro chegou e com ele muitas festas recheadas de tentações irresistíveis! São confraternizações em família, com amigos e no trabalho, sempre repletas de comidas deliciosas. As refeições são momentos onde famílias e amigos se reúnem e têm o objetivo de proporcionar prazer, sentimento de satisfação e alegria. Uma das preocupações daqueles que passaram o ano em busca de mudanças positivas no padrão alimentar, é se conseguirão manter uma alimentação saudável também nesta época. Isso realmente

não é uma tarefa fácil, pois normalmente os alimentos consumidos nas festas de fim de ano são extremamente calóricos e ricos em gorduras e açúcares. A dificuldade ainda é maior, pois normalmente o excesso de calorias dos pratos da ceia costuma se repetir no almoço do dia seguinte e por toda a semana, até a chegada do Ano Novo. E assim, os excessos consumidos nessa época do ano podem causar problemas intestinais, digestivos e complicações à saúde, principalmente em indivíduos que já possuam alguma comorbidade.

Diante de tantas delícias, como é possível driblar as tentações e manter hábitos saudáveis? Na véspera do Natal e Réveillon, procure fazer uma alimentação mais leve à base de carnes magras, vegetais folhosos e frutas variadas. Antes das festas faça um lanche saudável utilizando frutas, cereais integrais e queijo light. Na hora da ceia faça primeiramente um prato de salada e coma à vontade, pois as fibras das hortaliças proporcionam saciedade. Dê preferência às preparações assadas e grelhadas.

Dra. Gisele Cristina Saqueto Fonoaudióloga CRF.ª 7764 – PR. Especialista em Audiologia Clínica. gisele.saqueto@clinicasintegradassaojose.com.br

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Perda auditiva nos idosos Como causa para o isolamento social

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om o final de ano chegando são programadas as tradicionais reuniões de família. Momentos propícios para o encontro e a confraternização daqueles que por inúmeros motivos nem sempre conseguem estar tão próximos quanto gostariam. E nestes momentos de reencontro, percebemos que os idosos, antes tão participativos e animados, optam agora por situações reservadas e ambientes mais silenciosos,

fato que causa estranhamento. Essa mudança comportamental pode, entre outros motivos, estar relacionada à manifestação de uma perda auditiva, tão comum nessa fase da vida. Diante da dificuldade em escutar ou na tentativa de fugir de situações constrangedoras, acabam desenvolvendo a preferência pelo isolamento social, deixando de conversar, compartilhar ideias e pensamentos. Sentem-se mal por

não conseguir acompanhar um diálogo, a eufórica conversação daqueles que muito tem a falar. Não são incomuns entendimentos equivocados, onde o interlocutor diz uma coisa e o idoso entende outra completamente diferente. E por algumas vezes, passam a ser motivo de piada ou mesmo de descaso. Em alguns casos chegam a fingir que estão escutando quando na verdade não estão.

Com o calor surge a vontade de tomar drinks. Uma boa pedida é o consumo água gaseificada misturada com suco de fruta. Para um excelente coquetel light, misture partes iguais de água com gás e suco de maracujá. Além de light, o maracujá irá acalmar o estresse do fim do dia e ajudará no seu relaxamento. Adicione pedras de gelo e uma fatia de laranja para decorar o copo. É perfeito para saciar a vontade de consumir uma bebida diferente no final do dia. Consuma sucos naturais, chás, muita água e no máximo duas taças de champagne e vinho nos dias de festas! Uma ótima dica para hidratação são as águas aromatizadas. Em uma jarra transparente coloque 1 litro de água e acrescente a ela uma fruta de sua preferência, em rodelas. Não esprema a fruta, apenas deixe de molho na água. Coloque na geladeira por 2 horas e sirva! Além de refrescante e saudável, pode acrescentar mais beleza à sua mesa. Na hora dos petiscos, aposte em aperitivos frios para não aumentar a sensação de calor. Pique erva-doce, cenoura e pepino em

filetes. Prepare um molhinho de limão com iogurte desnatado e faça disso um ótimo aperitivo! Se não resistir aos doces, escolha as sobremesas que contenham frutas. Percebeu que comeu muito na festa? Não inicie um jejum nem fique se sentindo culpado. Reinicie uma alimentação mais adequada logo depois. Tenha em mente que as celebrações são momentos de união e confraternização, não apenas reuniões focadas na mesa e nas refeições. Comer também é uma forma de comemorar, mas cuidado. Aproveite esta época do ano para estabelecer metas para o próximo e não esqueça de incluir ou manter planos por uma melhor qualidade de vida, incluindo uma alimentação mais saudável, assim como a prática de atividade física. E aproveite o verão, que é uma estação propícia para caminhadas ao ar livre. Aumente a ingestão de saladas e água. Com todas essas dicas, é possível usufruir bem as festas, sem deixar de lado o plano alimentar. E tenhamos todos, um delicioso e saudável Final de Ano.

A família, por não identificar a presença de uma perda auditiva, muitas vezes acaba descrevendo-o como distraído, confuso, zangado ou irritado. Muitas pessoas não sabem que a perda auditiva deve ser reconhecida tão logo surjam as primeiras manifestações e a intervenção terapêutica deve acontecer o mais cedo possível. A iniciativa nestes casos, deve ser a busca por uma avaliação médica especializada, preferencialmente realizada por um médico otorrinolaringologista, quem irá avaliar o caso e solicitará exames auditivos, a fim de estabelecer o grau e o tipo do acometimento auditivo. A indicação para o uso de aparelhos auditivos é uma conduta bastante comum em se tratando de perda auditiva em idosos, uma vez que, na maioria dos casos, tem caráter irreversível e progressivo. A seleção e adaptação de aparelhos auditivos devem ser realizadas por um fonoaudiólogo especialista em audição, sendo

imprescindível o estabelecimento de uma relação de confiança entre profissional e paciente, pois será necessário o conhecimento do estilo de vida, desejos, necessidades e preferências, assim como a motivação do indivíduo para o tratamento. O apoio da família é essencial, assim como a determinação do paciente para o uso dos aparelhos. Infelizmente existe ainda muita resistência com relação ao uso de aparelhos auditivos, mas, muitas vezes, o preconceito está relacionado à falta de informação sobre os avanços tecnológicos na área. Diversas são as opções de aparelhos auditivos, esteticamente mais discretos e munidos de tecnologias que reduzem o ruído e priorizam os sons da voz, dentre outros recursos disponíveis no mercado. Diante do exposto, salientamos que é responsabilidade da família atentar para o isolamento e aversão dos idosos frente às situações de comunicação, assim como somar esforços para orientá-lo no processo de reintegração.


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