A juventude fala (entrevista

Vânia Santos, Focos de Esperança Coimbra 20 Anos, Natural de Cabo Verde Estudante 2º Ano Medicina Universidade de Coimbra Membro recente do grupo Focos de Esperança. Adora cantar e aquilo que a move todos os dias é a sua família, a felicidade dos seus é a felicidade dela. Desde sempre o seu sonho foi ser médica.

Certamente que sim! Ao acordar a primeira pessoa que me vem ao pensamento é Ele e o santo Anjo da guarda! Tudo aquilo que faço é motivado por Ele, peço sempre permissão para Ele... Está presente em todos os momentos da minha vida!

Ele vai sempre comigo, mas por vezes esqueço-me um pouco d’Ele, mas um esquecimento bom, porque por vezes estou com os meus amigos... eu sei que Ele está lá, mas eu não Lhe estou a dar a devida atenção. Mas quando volto para recolher, para a minha casa, Ele está sempre no meu pensamento. Além disso, como adoro cantar e canto louvores, então Ele está sempre presente em mim!

Nunca senti que Ele fosse de férias, está sempre lá! Além disso, quando vou é com a minha família, mas nunca deixo de ir à eucaristia e mantinha o grupo coral. Para mim Ele nunca está de férias!

Ele espera sempre por nós, como diz uma passagem bíblica: “Se queres, podes curar-me”, eu acho que Ele está sempre à espera de que vamos ao Seu encontro para que possamos ser curados. Por vezes dispersamo-nos d’Ele, mas Ele está sempre lá para que vamos ao encontro d’Ele, para nos convertermos, porque todos os dias eu penso que seja um dia de conversão, um dia de encontro com Ele.

Pelo que aprendi, Deus é omnipotente e omnipresente, por isso é que Ele não descansa, está sempre a olhar por nós. Quando eu era criança dizia-Lhe, nas minhas orações: “Ai desculpa estar-Te a cansar”, mas com as minhas experiências eu aprendi que Ele nunca se cansa de nós!

Sinceramente é algo que se sente, eu simplesmente gosto, é algo que faço com paixão, sinto o Espírito Santo ativo em mim! Quando estou a cantar para Ele, através dos meus louvores eu posso fazer as minhas orações pessoais, canto aquilo que estou a sentir. Por exemplo se estou triste, eu gosto de cantar louvores que me dão força. Se estou feliz há muitos louvores que remetem para mais felicidade ainda. Quando canto eu choro, mas ao mesmo tempo sinto uma paz na alma, um conforto. Chorar é tirar aquilo que não está bem do nosso interior, então nos fortalece de qualquer forma.

Os responsáveis são os meus pais, sempre me incutiram o Dom da Fé, sempre frequentei as eucaristias desde muito pequenina, depois ingressei na catequese, fiz parte do grupo coral e de um grupo de jovens. Agora pertenço aos Focos de Esperança... Estando num grupo sinto-me mais próxima d’Ele, pela partilha a união que se sente.•