Construindo o sistema de controle de trafego aereo

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NATIONAL SCIENTIFIC COUNCIL ON THE DEVELOPING CHILD NATIONAL FORUM ON EARLY CHILDHOOD POLICY AND PROGRAMS

outras facetas de aprendizagem precoce, incluindo o compromisso com tarefas e habilidades de leitura. Na verdade, os programas de educação precoce mais efeitovs no futuro provavelmente irão ensinar conteúdos curriculares de pré-escola (por exemplo, alfabetização, matemática, habilidades sociais) de uma maneira que otimiza o scaffolding e prática de habilidades de função executiva. A expulsão das crianças de programas de maternal97, 98 por causa de comportamento incontrolável ilustra a necessidade de maior disponibilidade de conhecimentos e recursos para melhorar as habilidades das funções executivas de crianças vulneráveis. A pesquisa mostra que as crianças que têm problemas em se concentrar e controlar impulsos, comportamento reativo – duas habilidades de função executiva nucleares –estão em risco elevado de sofrer problemas de comportamento. Evidências de educadores de jardim de infância que classificam autocontrole e atenção sustentada como mais críticos para preparação para a escola do que o conhecimento de conteúdos6 destacam mais ainda a importância de apoiar o desenvolvimento precoce de habilidades de função executiva como um prérequisito fundamental para uma transição bem sucedida para a escola. A extensão em que a combinação de graves problemas de auto-regulação em crianças pequenas e estresse excessivo vivenciados por educadores leva a uma maior probabilidade de expulsão de programas pré-escolares destaca a necessidade de maior atenção

e m intervenções inovadoras que promovam um comportamento mais adaptativo. A falta de serviços que tratam fontes de estresse tóxico durante os primeiros anos de vida diretamente indica uma desconexão entre políticas e a conhecida vulnerabilidade de muitos aspectos do desenvolvimento cerebral (incluindo habilidades de função executiva) aos efeitos de adversidade precoce e de necessidade de políticas preventivas para reduzir tais oportunidades perdidas. É amplamente entendido que as fontes biológicas de vulnerabilidade (por exemplo, prematuridade e outras complicações médicas no momento do nascimento) e problemas na arquitetura do cérebro relacionadas com condições precoces de criação (por exemplo, abuso e negligência) colocam crianças em um risco tremendo de problemas de desenvolvimento que vão desde distúrbios de ligação emocional até deficiências de aprendizagem. Evidências emergentes mostram também que estas condições adversas, bem como um estado socioeconômico baixo, colocam crianças em desvantagem no que diz respeito ao desenvolvimento da memória de trabalho, flexibilidade cognitiva e controle inibitório. Essa conexão entre o stress tóxico e funcionamento executivo sugere novas e importantes oportunidades para intervenções focalizadas nessas habilidades de aumentar a probabilidade de sucesso na escola e mais tarde na vida de crianças que enfrentam adversidade.

Implicações para Políticas e Programas O ESTADO DE CONHECIMENTO CIENTIFICO SOBRE O DESENVOLVIMENTO

de habilidades de função executiva é suficientemente maduro para suportar um grande número de implicações baseadas em evidências para aqueles que desenvolvem e implementar políticas e programas que afetam a saúde e bem-estar das crianças. As seguintes observações fazer jus a uma reflexão cuidadosa por parte de criadores de políticas. Dada a importância das habilidades de função executiva de crianças pequenas e evidência emergente de que estas capacidades podem ser melhoradas através de programas focalizados em intervenção precoce, os esforços para apoiar o desenvolvimento dessas habilidades merecem muito mais atenção na formulação de cuidados precoces e programas de educação. Nos últimos anos, um crescente número de intervenções sofisticada e pesquisas de avaliação tem documentado impactos positivos

a curto prazo de programas destinados explicitamente ao reforço de habilidades de função executiva em crianças pequenas, incluindo memória de trabalho e capacidades de atenção. Ao mesmo tempo, evidências de neurociência estão começando a demonstrar alterações específicas no cérebro que acompanham melhorias nestas habilidades. Intervenções bem-sucedidas têm sido implementadas em uma variedade de programas que atendem crianças de baixa renda, incluindo o programa “Head Start”. Apesar de que repetições e avaliações adicionais acrescentarão informações importantes, a base de dados atual é forte o suficiente para justificar iniciativas ampliadas e sistemáticas para ensinar habilidades de função executiva na educação precoce e programas de educação que se concentram em populações vulneráveis em conjunto com currículos que promovem alfabetização e habilidades matemáticas.


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