O dedicado assistente assumiu a empreitada
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onvivendo diretamente com o Dr. Luiz, o engenheiro Anníbal foi aprendendo tudo, rapidamente, na prática. Acumulando conhecimentos que não encontraria em livros ou em sala de aula. A oportunidade de trabalhar por alguns anos com um profissional de tamanha experiência significaria, para ele, um precioso aprendizado. Não era apenas um chefe: o Dr. Luiz foi também um mestre e grande amigo. E sem que Anníbal se desse conta, estava sendo preparado para conduzir o ambicioso projeto de arborização da cidade.
A idade avançada e alguns problemas de saúde, afinal, impediam que o Dr. Luiz permanecesse por muito tempo em Maringá. Em sua ausência, confiava o trabalho ao dedicado assistente. Anníbal muito o admirava. Era um profundo conhecedor da natureza e também um homem despojado, modesto, de personalidade simples, apaixonado pelo que fazia. Quando instado a falar sobre arborização, costumava incluir na conversa uma frase, sempre repetida: “Os homens passam, as árvores ficam”.
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