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verdade, várias, e suas antecessoras, forjadas no fogo fértil da diferença. Mas o fato é que o filme resiste como relato da trajetória de luta. Resiste como conto que se conta para inspirar. Resiste porque ainda não alcançamos a superfície. Continuamos tendo que emergir. Emergir porque temos que respirar, todo dia.
* Alessandra Soares Brandão é professora do Programa de Pós-Graduação em Inglês e do Curso de Cinema da Universidade Federal de Santa Catarina. ** Ramayana Lira de Sousa é professora do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem e do Curso de Cinema e Audiovisual da Universidade do Sul de Santa Catarina.