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Frente Parlamentar promove visita ao Museu Planeta Água

Fachinello (PSC), Bruno Pessuti (Pode), Nori Seto (PP), Marcos Vieira (PDT) e Sidnei Toaldo (Patriota).

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Curiosidades

“Nesse sentido, o Museu Planeta Água da Sanepar é uma referência e é interessante assinalar que, quando falamos de água, estamos também falando do uso desse recurso, dos problemas decorrentes da má utilização da água e, também, do fato de que a água está em vias de se tornar escassa. O entendimento quanto a essas características da água é importante para que os vereadores possam lidar com os problemas relativos ao tema com propriedade”, afirmou Herivelto Oliveira.

Para o presidente da Câmara, Marcelo Fachinello (PSC), a visita ao Museu Planeta Água vale pelo contato dos vereadores e de seus assessores com o museu, que é moderno e interativo, mostrando os bilhões de anos de história da água e também o tratamento e a distribuição de água em nossa cidade. “Todos devemos conhecer a importância da água; esse bem finito que deve ser usado com consciência e de forma racional. A visita serve para que os vereadores possam transmitir tais conhecimentos aos seus eleitores”, disse Fachinello.

Estavam presentes à visita os vereadores Herivelto Oliveira, Professora Josete (PT), Rodrigo Reis (União), Marcelo

Maria Celeste Corrêa, jornalista e curadora de conteúdo do museu, disse que o projeto foi coordenado por Wil Caravanti. A escolha da sede, em 2018, recaiu sobre uma antiga instalação da Sanepar no bairro Tarumã, onde, desde 1945, funcionou um centro de tratamento de água. O local é aberto a visitantes e funciona de modo interativo, fato que atrai o interesse do público, em especial das crianças. No Museu, o visitante pode encontrar informações sobre as principais massas de água do planeta como oceanos, rios e geleiras.

A jornalista Maria Celeste destacou o item que mais chama atenção no museu: o esqueleto de uma baleia azul feito com materiais plásticos recicláveis. “Trata-se de uma referência a uma baleia azul encontrada morta e que tinha em seu interior centenas de quilos de plástico e outros materiais de lenta degradação”, disse ela.

De acordo com as explicações de Maria Celeste, uma grande parcela da água existente no planeta Terra provém do espaço e aqui chegou por meio de meteoros e meteoritos. Uma das telas expostas no museu mostra uma árvore sumaúma, também conhecida como a árvore rainha da Amazônia. Ela conserva dentro de si uma quantidade de água descomunal. Conforme explicou a jornalista, se houver seca ao seu redor, a árvore Sumaúma automaticamente libera toda a água que está no seu interior para ajudar plantas e animais ao seu redor. Para Maria Celeste, a floresta amazônica funciona de modo que seus componentes estão interligados.

“Ao mesmo tempo, temos os chamados ‘rios voadores’, que são massas de água que se deslocam em forma de vapor do Oceano Atlântico em direção à América do Sul. Quando essas correntes de ar confrontam a Cordilheira dos Andes, são redirecionadas para o Brasil, provocando chuvas que ajudam na fertilização do solo”, explicou.

Problemas

A ação visou ao conhecimento por parte dos vereadores das questões que envolvem a água, para que possam propor projetos sobre o tema com fundamentação científica Vereadores da Câmara Municipal de Curitiba (CMC), que compõem a Frente Parlamentar da Ciência, Tecnologia e Inovação, promoveram uma visita na manhã dessa sexta-feira (17) ao Museu Planeta Água, localizado nas antigas instalações de tratamento de água da Sanepar, no bairro Tarumã. O vereador Herivelto Oliveira (Cidadania), presidente da frente, esclareceu que o grupo tem buscado conhecer locais cujas atividades estejam ligadas à ciência e à tecnologia.

O museu não mostra apenas curiosidades positivas sobre a água, como sua origem e uso. Ele também expõe situações de contaminação e perigo à vida humana. Imagens de tragédias ambientais, como as da contaminação com 4 milhões de litros de óleo no rio Iguaçu em 2000, dos lixos nos manguezais em Cubatão em 2015 e do vazamento de óleo na Baía de Guanabara em 2018, são provas de que a manutenção desse recurso deve ser uma preocupação constante. O uso da água também traz implicações para a indústria, pois muitos produtos demandam altas quantidades do líquido para sua fabricação.

A escolha cotidiana dos produtos que não provocam tais questões é mostrada aos visitantes do museu, bem como as consequências das mudanças climáticas que podem gerar enchentes por um lado ou, no extremo oposto, secas que podem durar anos. Outra curiosidade que o visitante pode saber em sua visita é a porcentagem de água contida em seu próprio corpo. Uma espécie de balança traz esse número com base na altura, no peso e na idade da pessoa.

Por João Cândido Martins | Revisão: Brunno AbatiNotícia revisada pelo estudante de Letras Brunno Abati - Supervisão do estágio: Alex Gruba

Mercado Municipal de Curitiba comemora o Dia do Cacau com aula-show

Matéria-prima de uma paixões nacionais, alunos vão aprender os truques para caprichar no sabor do chocolate caseiro

No próximo dia 26 de março é comemorado o Dia Nacional do Cacau e para comemorar a data, o Mercado Municipal de Curitiba vai oferecer uma aula show gratuita para os interessados em aprender mais sobre essa especiaria e o processo de produção de uma das maiores maiores paixões do brasileiro: o chocolate. A aula será ministrada pela chocolatier Selma Fuhrmann, da D´Fuhrmann Chocolates no dia 25 de março, sábado e as inscrições são gratuitas. “É uma oportunidade para aprendermos mais sobre essa delícia que faz a cabeça da maioria das pessoas. O cacau é um fruto que, além de dar sabor ao chocolate, tem uma história riquíssima e já foi um dos produtos mais importantes da economia brasileira. Vale a pena participar e sair da aula com uma deliciosa receita para a sobremesa do fim de semana”, afirma Selma.

E pra quem aprecia o cacau, é hora de aproveitar a data e fazer uma visita ao Mercado Municipal de Curitiba que tem opções de chocolate para todos os gostos: desde chocolate orgânico até os artesanais:

“o Mercado Municipal tem opções para quem aprecia o chocolate nas suas mais diversas versões. E, além disso, aqui no mercado o consumidor também encontra a fruta cacau, que muitas vezes não é ofertada em outros lugares. Aqui dá para encontrar tudo o que é preciso para as receitas de chocolate que vão adoçar a Páscoa das famílias da cidade”, convida o presidente da Associação dos Permissionários do Mercado, Cleverson Chilipack.

No Brasil, a produção de cacau concentra-se nos estados do norte e nordeste brasileiros e, uma curiosidade sobre esse fruto é que na maioria das vezes a produção dele é feita de maneira agroecológica. A produção contribui para a retenção de água e preserva espécies florestais nativas. Apesar de não ser nativo das terras brasileiras, o cacau encontrou aqui condições ideais para se reproduzir. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2010), o país tem cerca de 745 mil hectares de área plantada. Dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento apontam que a produção do cacau injeta, anualmente, na economia brasileira cerca de R$ 14 bilhões. Esses números garantem ao Brasil o 5° lugar no ranking mundial de produtor de cacau.

Aulas show

O Mercado Municipal de Curitiba mantém um calendário de aulas shows gratuitas voltada para os interessados na arte da gastronomia. Com uma cozinha industrial equipada e moderna, o espaço tem uma programação variada para cozinheiros e curiosos de todos os segmentos gastronômicos.

Serviço:

Aula Show gratuita sobre o Cacau

Data: 25 de março

Horário: 11h

Local: Mercado Municipal de Curitiba – Avenida Sete de Setembro, 1885 – (Cozinha Móvel no espaço Arena)

***Não precisa fazer inscrição prévia

Confira as datas e temas das aulas do primeiro semestre de 2023:

Abril

01/04 - Receitas de Páscoa

15/04 - Dia do Café - Receitas com café como elemento principal - Tiramissú

Maio

20/05 - Diferentes tipos de bebidas que podem ser feitas com Chá

28/05 - Comemoração do Dia do Hambúrguer – receitas de hambúrguer

Junho

10 de junho - Dia dos Namorados - Receitas românticas

(Menu inteiro - entrada/prato principal e sobremesa - receitas rápidas)

24 de junho: Dia de São João - Receitas Juninas

Estudos financiados pelo Estado pesquisam formas de aumentar o combate ao câncer em mulheres

Dois projetos do Programa Mulheres Paranaenses: Empoderamento e Liderança trabalham com teste de Papilomavírus Humano e câncer de colo de útero em mulheres negras. do e, quando HPV positiva, será encaminhada a uma consulta médica. Então a mulher se sente muito mais pertencente à própria saúde. Isso trás o empoderamento da mulher porque ela vê que a própria saúde está nas suas mãos”, diz Marcia Consolaro, coordenadora do projeto e professora da Universidade Estadual de Maringá (UEM).

Um grande problema de saúde da mulher, o câncer de colo de útero ou cervical é o terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina brasileira e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no País. Esses dados são base do projeto “Emprego da autocoleta/teste de HPV para o combate ao câncer cervical em mulheres com vulnerabilidade econômica e social em Maringá”, um dos 86 desenvolvidos dentro do Programa Mulheres

Paranaenses: Empoderamento e Liderança, da Fundação Araucária e pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

A proposta de estudo prevê a inclusão da autocoleta com teste de Papilomavírus Humano - HPV como método de rastreio para o câncer cervical em mulheres em situação de vulnerabilidade social de Maringá, no Noroeste, que não tenham feito o exame nos últimos quatro anos ou mais. Esse método ainda não é incorporado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e será realizado de maneira experimental.

Entre as ações do projeto de pesquisa está uma aproximação com agentes comunitárias de Saúde para irem às residências e abordarem as pacientes para participar do piloto. Elas darão a orientação para que as próprias pacientes façam a coleta do material que será enviado para a análise clínica. O projeto desenvolvido em Maringá é uma continuidade de uma ação inicial de autocoleta realizada em 2016 na cidade, financiada pelo Ministério da Saúde em parceria com os Estados Unidos.

“A autocoleta rompe várias barreiras, como vergonha, medo, insegurança e desvinculação com o resultado. Esta mulher vai ser comunicada do lau-

A iniciativa é uma vertente de um grande projeto nacional que envolve vários estudos com a mesma temática de forma simultânea em diversas instituições. Marcia integra uma equipe organizada pelo Ministério da Saúde para o desenvolvimento de uma nova política nacional para a prevenção do câncer de colo de útero, que envolve a autocoleta no SUS.

O estudo também prevê o levantamento de dados para fomentar a implementação da autocoleta/teste de HPV dentro do padrão de cuidados prestados pelas Unidades Básicas de Saúde de Maringá.

“Para muitas mulheres o exame preventivo feito no consultório ainda é uma barreira. Então, no momento em que são sensibilizadas pelas agentes para a autocoleta e para o conhecimento do seu corpo, elas conseguem entender melhor a necessidade de fazer o exame preventivo e cuidar da saúde continuamente”, explica a pesquisadora responsável pelo treinamento dos agentes comunitários de Saúde, Sandra Marisa Pelloso.

PESQUISA COM

QUILOMBOLAS

Na cidade da Lapa, Região Metropolitana de Curitiba, a pesquisadora Marcia Holsbach Beltrame, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), desenvolve o projeto “Pesquisa e extensão no combate ao câncer de colo de útero em mulheres negras quilombolas do Paraná”.

O objetivo é conhecer melhor o desenvolvimento da doença. Serão realizadas ações de triagem para o vírus HPV no momento do exame ginecológico, que é uma medida preventiva. "Vamos aproveitar este momento do exame para fazer um exame adicional, que seria para a detecção do vírus HPV e da identificação do tipo viral, para ele ser categorizado entre baixo risco ou de alto risco”, explica Marcia. “Esse resultado será disponibilizado para a médica e para a paciente e já serve como um indicativo sobre os possíveis cuidados futuros”.

O estudo também pretende analisar a genética das mulheres negras quilombolas. “A genética de cada pessoa responde de uma forma diferente. Não são todas as mulheres que são infectadas pelo vírus que vão desenvolver o câncer. Então buscamos marcadores genéticos que possam melhorar as políticas de proteção”, afirma a pesquisadora.

Dentro das ações de extensão estão, ainda, campanhas de conscientização, em parceria com a Rede de Mulheres Negras do Paraná, sobre a importância da vacinação em crianças e adolescentes, para quem as vacinas são disponibilizadas, e sobre a necessidade dos exames preventivos em mulheres.

“Acredito que o conhecimento empodera. Como professora e como cientista eu acredito em promover o conhecimento como forma de empoderamento das mulheres. Este projeto leva um conhecimento sobre a saúde da mulher que te permite mudar o rumo da sua vida”, ressalta Marcia.

A missão internacional paranaense ao Japão e à Coreia do Sul, liderada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, encerrou na última semana. O Governo do Estado atuou na atração de novos investimentos para o Paraná e na liberação das exportações de carne aos países asiáticos

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