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Veja as prioridades eleitas na sua regional no Fala Curitiba; participação popular cresceu 51%

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Zelo por Curitiba: saiba onde nascem as flores que enfeitam a cidade

Educação, obras e saúde foram, nessa ordem, as três áreas da administração pública municipal campeãs de pedidos de intervenções ou serviços no Fala Curitiba 2023 em toda a cidade. Encerrada na sexta-feira (4/8), a consulta pública chamou a atenção pelos números de participação popular e demandas registradas – todos superiores aos de 2022.

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Participaram 34.044 pessoas desde o dia 3 de abril, quando começou a votação, por meio dos formulários virtuais, dos impressos da unidade volante Fala Móvel e nas reuniões presenciais, um crescimento de 51% em relação a 2022, quando 22.418 pessoas votaram. Em todas as fases houve 80.811 interações, contra 61.571 em 2022.

“É um claro sinal de que as pessoas acreditam no Fala Curitiba como canal para encaminhar suas demandas e na parceria com a Prefeitura para gerir a cidade. Além disso, elas estão mais organizadas para votar na reunião final e aumentar as chances de ficarem entre as prioridades que farão parte da LOA (Lei Orçamentária

Anual) do ano que vem”, diz o presidente do Instituto Municipal de Administração

Pública (Imap), Alexandre Matschinske.

O Imap é o órgão que promove e acompanha a implantação das ações da consulta pública, que contou com a participação do vice-prefeito e secretário estadual das Cidades, Eduardo Pimentel, nas reuniões finais.

Mobiliza O

FOI FORTE

Outro dado interessante do Fala Curitiba 2023 foi o papel decisivo das reuniões presenciais – primeiro nos bairros e depois nas regionais - para eleger as 100 obras e serviços a serem executados pela Prefeitura em 2024 (dez para cada regional). É o que observa a diretora de Planejamento, Pesquisa e Inovação e coordenadora da consulta pública, Adriane Cristina dos Santos.

“Com exceção da Regional Matriz, que apenas trocou prioridades de posição no ranking das dez mais votadas na internet e no Fala Móvel, todas as demais tiveram pelo menos uma demanda porque as comunidades se organizaram e foram para as reuniões votar. Ou seja: houve demandas que só se garantiram na LOA porque as pessoas se mobilizaram na fase final”, explica.

VIRANDO O JOGO

Entre os exemplos está a implantação de galeria de águas pluviais na Rua Jornalista Alceu Chichorro, entre a Rua Alberico Flores Bueno até o Rio Atuba, na Regional Boa Vista. Na apuração final, a demanda coletiva ficou em 10º lugar – o último – com 219 votos. Sem isso, somente com a participação na internet e no Fala Curitiba, o número de votos era de apenas 148 e colocava o pedido em 15º lugar.

Na Regional Boqueirão, também foi na reunião final que a proposta de pavimen- tação da Rua Izabel Gomes Posselt obteve 179 votos e ficou em 9º lugar. Antes, somente pela participação nos outros canais (internet e Fala Móvel) a demanda contava com apenas 46 votos e estava em 26º lugar, muito longe de ser incluída na LOA.

“Estamos muito contentes pelo resultado. Valeu muito a pena ir na reunião e votar. A rua que a gente mora, gosta e cuida vai ficar muito melhor”, disse o marceneiro Vlamir Gonçalves Martins, um dos 150 moradores que participaram do processo de votação até o final.

As cores das cravinas, amores-perfeitos e begônias enfeitam a paisagem de Curitiba. As chamadas flores de inverno aparecem nos 48 parques da cidade, jardinetes, praças e avenidas, como a Via Vêneto, principal ligação com o complexo gastronômico de Santa Felicidade. Estas espécies de flores não são escolhidas ao acaso. São culturas que se dão bem no clima frio, predominante nesta época do ano na cidade.

O cultivo é feito no Horto Municipal do bairro Guabirotuba, responsável pela produção de todas as flores que embelezam o Jardim Botânico, o calçadão da Rua XV, parques, praças e ruas de Curitiba. “Nós produzimos para duas estações: inverno e verão. Na estação quente predominam tagetes, sálvias, begônias, sunpatiens (beijinho) e zinhas”, explicou José Roberto Roloff, diretor do Departamento de Arborização e Produção Vegetal, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA).

A cada novo plantio, as flores retiradas voltam para compostagem no Horto do Guabirotuba. Depois do processo de decomposição, que dura cerca de 120 dias, o composto orgânico será usado no preparo do solo para novos plantios pela cidade.

FLORIDA E BEM-CUIDADA

A presença das flores em locais públicos deixa Curitiba mais bonita, tanto para curitibanos como turistas e demonstram o zelo da Prefeitura pela cidade.

O resultado é uma explosão de cores difícil de resistir. Gabriela Menezes veio do Espírito Santo para fazer a prova do Revalida de Medicina em Curitiba e aproveitou para conhecer o Jardim Botânico. “Eu estive várias vezes em Curitiba, mas sempre de passagem. Dessa vez consegui visitar o Jardim Botânico. É um lugar muito lindo, especialmente porque eu amo flores”, afirmou.

Ela disse também que gostou de ver os canteiros de flores nas ruas da cidade. “É uma sensação de alegria de andar pelas ruas e ver tanta beleza”, elogiou a turista capixaba.

3 MILHÕES DE FLORES POR ANO

A cada estação, são plantadas em média 600 mil novas flores em parques, praças, jardinetes, avenidas, ruas e floreiras públicas.

O diretor do Departamento de Arborização José Roberto Roloff explicou que a produção do horto é de 3 milhões de flores por ano. Os insumos vêm de três fornecedores e antes de iniciar a produção de uma espécie, o horto as testa para ver se elas se dão bem com o clima curitibano.

PETÚNIAS PARA O OUTUBRO ROSA

Locais como o Jardim Botânico, que comporta cerca de 100 mil plantas, precisam de planejamento antecipado do horto, de pelo menos um ano de antecedência.

“Atualmente estão sendo produzidas petúnias amore para os vasos da Rua XV de Novembro e petúnias rosa para o Jardim Botânico, em comemoração ao Outubro Rosa, mês dedicado à conscientização do câncer de mama”, exemplificou Roloff.

CUIDADAS COM AMOR

Para dar vazão à forte demanda, o horto conta com uma equipe de sete pessoas que faz o chamado processo de repicagem, que é transferência das plantas em primeiro estágio para o tubete onde será dado continuidade ao processo de desenvolvimento.

Carlos Roberto Widderhoff é um dos encarregados deste processo e diz que é uma tarefa gratificante. “O segredo é cuidar com amor porque flores são frágeis. Quando ando pela cidade e vejo os canteiros bonitos fico satisfeito porque sei que tem a minha mão ali”, disse o trabalhador.

‘Lugar mais bonito em que eu já trabalhei’

Este sentimento de pertencimento é compartilhado com o funcionário do Jardim Botânico, Jaíbe Íris Cordeiro.

“Faz três meses que eu trabalho aqui e gosto muito de fazer o plantio das flores. Este é o lugar mais bonito que eu já trabalhei na vida”, confessa.

O trabalho de Jaíbe é compensado pela admiração diária dos visitantes do Jardim Botânico. A pernambucana Paulete Reis, que mora há 20 anos na capital, costuma vir percorrer as alamedas floridas do lugar pelo menos duas vezes ao mês.

Xod De Curitibanos E Turistas

“É um lugar fantástico, muito bonito. Gostaria que tivesse roseiras também, mas as flores que estão aqui já dão um efeito maravilhoso”, disse a comissária de bordo, que trouxe a amiga de Recife, Michele Menezes, para conhecer o local. “Isso aqui é belíssimo, muito bem-cuidado. Eu vou levar uma ótima impressão de Curitiba”, disse Michele, que escolheu passar as férias na cidade.

Vem A A Produ O De Rvores

Criado em 1936, o Horto do Guabirotuba está iniciando a produção árvores. “Nós vamos produzir as árvores que serão plantadas nas ruas e avenidas da cidade”, revelou Roloff.

Fejacan

Festival Jacarezinhense da Canção acontece nos dias 10 e 11 de novembro

Estão abertas até o dia 20 de agosto as inscrições para a 17ª edição do Fejacan – Festival Jacarezinhense da Canção. O evento promovido pelo Sesc PR e pela Prefeitura de Jacarezinho será realizado nos dias 10 e 11 de novembro, no Sesc Jacarezinho.

Cantores, intérpretes, instrumentistas e compositores de todo o Brasil, maiores de 18 anos, podem submeter para análise até três músicas, de caráter popular ou erudito, em língua portuguesa ou em idiomas indígenas, e que não tenham sido apresentadas em edições anteriores do Fejacan.

Os trabalhos inscritos serão avaliados em conceito, qualidade e execução das obras, formato, linguagem, relevância artística, singularidade e inovação por uma comissão que selecionará até 26 músicas inéditas para apresentação no palco do evento. O resultado com a seleção será publicado no site do Sesc PR a partir do dia 13 de setembro.

Os artistas receberão remuneração de acordo com o número de músicas que foram selecionadas e com a distância da cidade de residência dos músicos até Jacarezinho. Os valores das remunerações variam de R$ 2.650 R$ 6.550.

As inscrições deverão ser realizadas exclusivamente online por formulário disponível pelo site https:// www.sescpr.com.br/edital/edital-de-selecao-fejacan-2023/. Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail sac.jacarezinho@sescpr.com.br.

Informações para a imprensa

Isabela Mattiolli isabela.mattiolli@sescpr.com.br

(41) 3304-2020 | 99677-4779 (WhatsApp)

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