Schwebebahn

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LINHA 18 BRONZE

ESTUDODE INSERÇÃO URBANA, ARQUITETURA E URBANISMO
III
PARTE

4. Implantações

4.3

5. Subtrechos

4.1 Estação Tamanduateí 4.2 Estação São Caetano do Sul Estação Lágrimas 4.4 Estação Universidades 4.5 Estação Afonsina 4.6 Estação Winston Churchill 4.7 Estação Senador Vergueiro 4.8 Estação Baeta Neves 4.9 Estação Paço Municipal 4.10 Estação Lauro Gomes 4.11 Estação Ferrazópolis 4.12 Estação Café Filho 4.13 Estação Alvarengas
Introdução 1. Proposta 1.1 Conceito 1.2 Proposta 2. Paisagem 2.1 Parque Córrego dos Meninos 2.2 Área Urbana 2.3 Estrutura e Sistema
Arquitetura das Estações 3.1 Estação tipo 1| Névoa 3.2 Estação tipo 2 | Parque 3.3 Estação tipo 3 | Pixel 3.4 Estação tipo 4 | Pólis 3.5 Sustentabilidade da Edificação e Certificação LEED 06 08 10 12 14 16 28 34 38 40 46 52 58 66 72 74 76 78 80 82 84 86 88 90 92 94 96 98 100
3.

Introdução

A concepção do Projeto de Inserção Urbana da Linha 18 – Bronze do Metrô–Leve gerou nesta proposta uma análise crítica e interpretativa da situação urbanística, morfológica, econômica, ambiental e cultural sobre o trecho onde será inserido o sistema, adotando soluções conjuntas entre uso do solo , espaço urbano e rede de transporte público.

O projeto visa a soma entre tecnologia de um transporte publico não-poluente à sua funcionalidade de eixo conector entre o ABC Paulista e

a capital, através de uma cuidadosa inserção do sistema com preocupação e respeito em relação às peculiaridades de cada vizinhança (identidade local) e futura revitalização do meio.

As cidades do ABC paulista vem sofrendo nos últimos anos com o inchaço populacional das periferias da capital, a falta de mobilidade, articulações deficientes, uso excessivo do transporte individual e baixa oferta de equipamentos e infraestrutura urbana.

Neste cenário, a implantação do sistema conector Linha 18 - Bronze do Metrô-Leve vem de encontro à promoção do desenvolvimento das estruturas existentes através da articulação com outros sistemas de transportes da região, de uma adequada urbanização e reestruturação dos tecidos morfológicos e finalmente a intensificação e melhoria da oferta de serviços, comércios e habitação locais.

O projeto analisa e contempla a requalificação das estruturas com as mudanças que serão esti-

muladas na implantação do novo sistema limpo de transporte público.

A proposta estabelece uma forte integração com a paisagem urbana existente, considerando sua melhoria por meio de intervenções de drenagem, criação de um parque linear ao longo do Córrego dos Meninos, requalificação dos espaços públicos existentes e desenvolvimento de novos empreendimentos imobiliários e de negócios associados à implantação da linha.

DADOSGERAIS

EXTENSÃOTOTALDALINHA 19.35KM

NÚMERODEESTAÇÕES 13

DEMANDATOTALATENDIDA(2050) 462.454

2 KM CPTM PARQUE LINEAR “CÓRREGO DOS MENINOS” CENTRO SÃO BERNARDO CORREDOR ABD ALVARENGAS 11 KM 1,7 KM 2,4 KM 3 KM
98 BRASELL GESTÃO EMPRESARIAL SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES METROPOLITANOS CONSELHO GESTOR DE DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS LINHA 18 BRONZE ESTUDO DE INSERÇÃO URBANA, ARQUITETURA E URBANISMO PARTE I: A PROPOSTA 1. | PROPOSTA 28 CAPÍTULO 1 A PROPOSTA

1.1.1 | Conceito | Acessibilidade e Cidadania

Apesar das muitas razões que justificam a construção de um novo sistema de transporte com tecnologia inovadora e baixo impacto ambiental, o principal foco deste projeto está na harmonia entre sistema de Metrô-Leve, deslocamento humano e o usufruto da cidade.

Considerando que quanto mais mobilidade uma cidade possui mais desenvolvida ela é, a inserção do sistema de Metrô-Leve na região do ABC Paulista se apresenta como o principal indutor do crescimento e desenvolvimento da região, integrando o território,reduzindo desigualdades e gerando cidadania.

Ao contrário do que ocorre nos grandes centros, nos municípios RMSP é possivel através de significativas intervenções urbanas, promover o expressivo benefício social, econômico e político da região por meio de iniciativas simples e eficazes como a implantação de calçadões, ciclovias, ade-

1.1.2 | Conceito | Mobilidade Verde

TRANSPORTE COMO FERRAMENTA DE URBANIZAÇÃO SUSTENTABILIDADE SOCIOECONÔMICO-AMBIENTAL APLICADO À MOBILIDADE

quações no sistema viário, racionalização e otimização dos recursos de forma a contribuir para o estímulo de uma vida comunitária mais plena, caracterizada pelas boas relações de vizinhança e compartilhamento do espaço urbano.

Esta proposta observa atentamente o meio ambiente como meio econômico, ou seja, tirando partido dos recursos existentes enquanto capital em conjunto à outras questões intrínsecas ao território, que precisarão ser concebidas, implantadas e administradas nas várias esferas jurisdicionais de decisão, seja governamental, privada ou da população, garantindo plena eficiência e intedisciplinaridade entre as políticas urbanas (ocupação do solo, desenvolvimento econômico e meio ambiente).

O sucesso da transformação no padrão de deslocamento coletivo (hoje realizada exclusivamente por ônibus) depende diretamente do alinhamen-

to entre os interesses político-econômicos e as implicações geradas pela inserção de um novo sistema de transporte público.

Com objetivo maior de evitar desequilíbrios urbanos, assim como excessiva evolução das demandas, é de extrema importância que um planejamento estratégico esteja associado à gestão eficiente dos recursos existentes, com foco nos direitos e condições de vida dos cidadãos.

Assim a implantação do Metrô-Leve esbarra no conceito de Mobilidade Verde, que aparece aqui como um potencial indutor de mudanças nos paradigmas sobre transportes. Este novo modelo de ocupação do meio urbano deve estar adequado principalmente a valorização da identidade local através da sensibilização e participação da sociedade civil no processo de preservação da natureza e garantia da qualidade de vida às futuras gerações.

LIMITES E MUNICÍPIOSCORREDOR DE ÔNIBUS SISTEMA

A Região do ABC tem uma população aproximada de 2.551.328 habitantes (IBGE- 2011), e que segundo estimativas, nos últimos 10 anos teve aumento da população em 12,8%.

Dentre as consequências socioeconômicas e ambientais com relação ao intenso aumento populacional está o considerável aumento da emissão de CO2, potencializando o risco de criar um futuro insustentável para o planeta. Visto que o adensamento urbano decorrente do crescimento populacional é inevitável, é válido pensar em estratégias de minimização dos impactos socioambientais que incorporem essa complexa dinâmica urbana nas possíveis soluções. A reorganização da própria estrutura urbana contemporânea consiste em uma estratégia de múltiplas facetas para a restrição das emissões de carbono e a redução do consumo e do desperdício de recursos.

Repensar a mobilidade urbana frente às constantes discussões climáticas globais e ao colapso viário encontrado nas grandes cidades tornou-se exercício obrigatório nos projetos de renovação urbana. É necessário admitir o automóvel, mas também é preciso re-educar a sociedade quanto ao seu uso, integrando-o a outros meios de transportes mais eficazes no

quesito sustentabilidade urbana. Diante deste cenário, é imprescindível adotar políticas que favoreçam prioritariamente a mobilidade sustentável, onde o deslocamento das pessoas se dê preferencialmente por transporte coletivo ou movido à força humana, como andar a pé ou de bicicleta. É necessário que as ações de planejamento este-

jam associadas à sustentabilidade econômica, a qual possibilita uma alocação e gestão mais eficiente para distribuição de recursos por fluxo regular de investimento público e privado e sustentabilidade social, que visa a consolidação de uma sociedade em prol da evolução moral e coletiva, com mais equidade na distribuição de recursos melhorando os direitos e condições de vida.

OBJETIVO

TRANSPORTE X OCUPAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO

Dentro desse panorama, o metrô-leve apresenta-se como um sistema de transporte público limpo, utilizando energia elétrica, que significa uma drástica redução da emissão de CO2 por km/passageiro se comparado ao ônibus. Ele ainda libera o solo, reduzindo as áreas impermeáveis com baixa ocupação do espaço físico, como apresentado nos quadros acima.

AÇÕES

EQUILÍBRIO ENTRE O MEIO E O HOMEM E MELHORIA NA QUALIDADE DE VIDA

AMBIENTAL ECONÔMICO

MANUTENÇÃO DAS CONDIÇÕES DE VIDA DA SOCIEDADE

REINTEGRAR A NATUREZA À CIDADE PARA CRIAR UM ECOSSISTEMA URBANO EQUILIBRADO.

1. Despoluição e adequação do rio às condicionantes urbanas;

2. Políticas e ações para amortização das enchentes;

3. Criação de Parque Linear ao longo da Linha devolvendo espaços livres e de lazer à população;

4. Revitalizar bordas;

DINAMIZAR, EQUILIBRAR E FORTALECER AS OPORTUNIDADES ECONÔMICAS LOCAIS COM DIVERSIDADE DE USOS

1. Planejamento Estratégico para ordenamento urbano e criação de múltiplos centros densos e multifuncionais em torno das estações;

2. Edifícios associados às estações e em trechos urbanos dinamizando a economia local, criando novos polos de emprego (disseminando) a renovação urbana;

SOCIAL

FORTALECER IDENTIDADES E COMUNIDADES

ACESSIBILIDADELOCAIS. E EQUIDADE SOCIAL

1. Integrar comunidades;

2. Conectar espaços;

3. Prover acesso a serviços básicos, lazer;

4. Geração de emprego;

5. Habitação Social em áreas com infraestrutura urbana e acessibilidade;

6. Fortalecer a Periferia;

7. Mobilidade.

1110 BRASELL GESTÃO EMPRESARIAL SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES METROPOLITANOS CONSELHO GESTOR DE DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS LINHA 18 BRONZE ESTUDO DE INSERÇÃO URBANA, ARQUITETURA E URBANISMO PARTE I: A PROPOSTA 1. | PROPOSTA
CPTMVIÁRIO SÃO PAULO SÃO CAETANO SANTO ANDRÉ SÃO BERNARDO
TRANSPORTE X EMISSÃO DE CO2

1.2 | Proposta

A Linha 18 - Bronze do Metrô - Leve apresenta diversas características em sua composição de traçado distribuídas ao longo de seus quase 20Km. As definições de Projeto adotadas como partido arquitetônico e urbanístico, tiveram por base características sociais, ambientais e urbanas existentes em cada trecho analisado. O resultado final desta proposta apresenta, de forma clara e objetiva, a inserção de um sistema de transporte que não apenas conecta municipios de forma rápida, limpa e eficiente, mas que valoriza a identidade e história local, promove as potencialidades de negócios e preserva o meio-ambiente.

Desta maneira apresentamos a seguir, o traçado dividido em duas paisagens com características bem marcantes:

Na primeira parte onde o sistema de Metrô - Leve encontra-se inserido, hoje abriga um rio, ou melhor, um grande obstáculo físico que segmenta o tecido desvinculando as áreas urbanizadas de São Paulo, São Caetano, São Bernardo do Campo e Santo André. Assim sendo, é possível se utilizar da implantação do sistema no leito do rio para promover a reintegração urbana ao longo dos quase 11Km de extensão do Córrego dos Meninos. Neste local em conjunto com a inserção do sistema de Metrô-Leve será implantado um gigantesco pulmão verde formado pelo Parque Linear dos Meninos.

A segunda parte onde o sistema de Metrô-Leve se insere em meio ao principal eixo viário conector do ABC, sua implantação estimula fenômenos

urbanísticos relacionados às metas de desenvolvimento econômico e políticas de desenvolvimento urbano aliadas a oportunidades de geração de emprego e renda. Esses planos são essenciais para atrair novos fluxos de pessoas e renovar o território de forma planejada quanto à definição do uso e parcelamento do solo, índices de ocupação e

RIOSÁREAS ALAGÁVEIS E INUNDAÇÃO CRÍTICAÁREAS

AS DEFINIÇÕES DE PROJETO ADOTADAS COMO PARTIDO ARQUITETÔNICO E URBANÍSTICO, TIVERAM POR BASE CARACTERÍSTICAS SOCIAIS, AMBIENTAIS E URBANAS EXISTENTES EM CADA TRECHO ANALISADO. O RESULTADO FINAL DESTA PROPOSTA, APRESENTA DE FORMA CLARA E OBJETIVA A INSERÇÃO DE UM SISTEMA DE TRANSPORTE QUE NÃO APENAS CONECTA MUNICÍPIOS DE FORMA RÁPIDA, LIMPA E EFICIENTE, MAS QUE VALORIZA A IDENTIDADE E HISTÓRIA LOCAL, PROMOVE AS POTENCIALIDADES DE NEGÓCIOS E PRESERVA O MEIO-AMBIENTE.

1312 BRASELL GESTÃO EMPRESARIAL SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES METROPOLITANOS CONSELHO GESTOR DE DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS LINHA 18 BRONZE ESTUDO DE INSERÇÃO URBANA, ARQUITETURA E URBANISMO PARTE I: A PROPOSTA 1. | PROPOSTA
PAISAGEM PARQUEPAISAGEM CORTEURBANA CONCEITUAL RodoviaAnchieta
VERDES E VAZIOS URBANOS NO EIXOCENTRALIDADES TIPOLOGIA NÉVOATIPOLOGIA PARQUETIPOLOGIA PÓLISTIPOLOGIA PIXEL
LINHA 18 BRONZE ESTUDO DE INSERÇÃO URBANA, ARQUITETURA E URBANISMO PARTE II: A PAISAGEM 2. | PAISAGEM 1514 BRASELL GESTÃO EMPRESARIAL SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES METROPOLITANOS CONSELHO GESTOR DE DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS 28 CAPÍTULO 2 A PAISAGEM

2.1 | Paisagem | Parque Córrego dos Meninos

O PROJETO DE INSERÇÃO URBANA DO METRÔ-LEVE, TEM COMO PREMISSA FUNDAMENTAL SOLUCIONAR QUESTÕES INTRÍNSECAS AO MEIO AMBIENTE E DESLOCAMENTOS, PROPORCIONANDO ACESSIBILIDADE E MOBILIDADE, MINIMIZANDO AS INUNDAÇÕES E DEVOLVENDO À POPULAÇÃO UM TERRITÓRIO EM CONDIÇÕES SANEADAS, VALORIZANDO A VIDA URBANA DOS CIDADÃOS E PRONTO PARA SEDIAR NOVAS ATIVIDADES ECONÔMICAS NA ÁREA LINDEIRA AO RIO.

A principal proposta neste trecho do projeto da Linha 18-Bronze é renaturalizar e proteger o patrimônio cultural e ambiental do Córrego dos Meninos e sensibilizar a sociedade civil local no uso do local e engajamento no processo de recuperação da várzea do rio.

O projeto de inserção urbana do Metrô-Leve, tem como premissa fundamental solucionar questões intrínsecas ao meio ambiente e deslocamentos, proporcionando acessibilidade e mobilidade, minimizando as inundações e devolvendo à população um território em condições saneadas, valorizando a vida urbana dos cidadãos e pronto para sediar novas atividades econômicas na área lindeira ao rio.

1 - REVITALIZAÇÃO DO CÓRREGO DOS MENINOS:

Proporcionar condições de despoluição da água, tratamento dos efluentes, cestas de resíduos, tanques de detritos, reservatórios drenantes, dissipadores de energia das águas, lagos permanentes com águas capitadas do lençol freático, canaletas de escoamente, entre outras;

2 - CRIAÇÃO DO PARQUE:

Renaturalização da várzea do Córrego dos Meninos com a presença de áreas públicas verdes e incentivo ao uso do local para acesso e travessias de pedestres, atividades de lazer, áreas de convívio, ciclovia, passeios, travessias, decks, playgrounds, mirantes e outros equipamentos;

3 - ADEQUAÇÃO DO SISTEMÁ VIÁRIO:

Afim de promover um eixo de fluxo contínuo dos municípios lindeiros propõe-se três faixas em cada lado do rio, além da medida disponibilizar áreas que seriam assimiladas pelo projeto do parque;

4 - INSERÇÃO DO SISTEMA METRÔ LEVE

O sistema de Metrô-Leve faz o papel de agente conector da região do ABC à capital paulistana, promovendo o desenvolvimento urbano simultaneamente aos itens explorados anteriormente.

LINHA 18 BRONZE ESTUDO DE INSERÇÃO URBANA, ARQUITETURA E URBANISMO PARTE II: A PAISAGEM 2. | PAISAGEM 1716 BRASELL GESTÃO EMPRESARIAL SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES METROPOLITANOS CONSELHO GESTOR DE DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS

1. RENATURALIZAÇÃO DO CÓRREGO DOS MENINOS

2. ESTRATÉGIAS PARA A PREVENÇÃO DE ENCHENTES

3. ADEQUAÇÕES DA CALHA DO RIO

4. POLÍTICAS DE AMORTECIMENTO DA ÁGUA DA CHUVA

5. GESTÃO DAS ÁGUAS PLUVIAIS

1. RETORNO DA POPULAÇÃO AO RIO

2. CRIAÇÃO DO PARQUE LINEAR, OCUPANDO VAZIOS URBANOS E ATIVANDO ESPAÇOS INSTERSTICIAIS

3. RECUPERAÇÃO PAISAGÍSTICA DA ORLA DO RIO

4. INSERÇÃO DE ATIVIDADES DE LAZER, CULTURA E SERVIÇOS

5. REGENERAÇÃO DE ECOSSISTEMAS

6. CRIAÇÃO DE UMA REDE DE ESPAÇOS VERDE: ARBORIZAÇÃO DE CALÇADAS, PRAÇAS, BOULEVARES E PARQUES

1. ADEQUAÇÃO DO VIÁRIO À UM SISTEMA DE ATENDIMENTO REGIONAL DE BAIXA VELOCIDADE

2. ADOÇÃO DE TRÊS FAIXAS RODANTES POR SENTIDO COM LARGURA MÍNIMA DE 3,00 METROS

3. INCORPORAÇÃO DE ÁREAS RESIDUAIS DO SISTEMA VIÁRIO AO PARQUE

4. CRIAÇÃO DE PASSEIOS E PERCURSOS

5. TRAVESSIAS EM NÍVEL E ACESSO ÀS ESTAÇÕES PELO TÉRREO: DEVOLVER O SOLO AO PEDESTRE

1. INSERÇÃO DO METRÔ-LEVE

2. PILARES COMO MOBILIÁRIO URBANO

3. INSERÇÃO DE ESTAÇÕES QUE CRIAM NOVOS PONTOS DE TENSÃO, PROPORCIONAM CONEXÕES SÓCIO-ESPACIAIS E POTENCIALIZAM A DINÂMICA DO EIXO

1. | O RIO | DRENAGEM

A configuração física da Linha 18 - Bronze como Metrô - Leve encontra-se a 6.5m de altura, flutuando sobre o parque linear Córrego dos Meninos. Configurado especificamente por áreas verdes, a várzea do rio abrigará caminhos, praças e equipamentos esportivos.

A instalação de equipamentos responsáveis por reter/infiltrar/utilizar as águas dos lotes, ruas, galerias, canais e córregos nas sub-bacias de drenagem adjacentes ajudam na descontaminação do solo e consequentemente na despoluição do rio, sendo esta uma das ações que devem ser projetadas com o mesmo nível de empenho gerado para a implantação da linha. As premissas de renaturalização da calha do Córrego dos Meninos também garantem eficiência técnica, ambiental, social e urbanística para o local.

O período de chuvas pode ser um fator que compromete o bom desempeho do Metrô - Leve, no entanto, na maior parte do ano o córrego apresenta uma lâmina de água com espessura segura para que seu leito seja ocupado por passeios, ciclovias, áreas de convivência, jardins e espaços públicos. As estações neste trecho possuem acesso a um metro e meio de altura em relação a via e permitem além de conexão urbana a melhoria e intensificação do uso desses espaço públicos.

2. | O PARQUE

O Parque emerge entre o rio e o sistema viário. Aproveitamento das áreas remanescentes de desapropriações, criação de novos piscinões e adequação das áreas de contenção, tornam-se alguns dos principais elementos que induzem a transformação da área.

Trata-se de uma medida urbanística socialmente e ecologicamente corretas alinhadas à inserção de um sistema de transporte. Esta estratégia tem a função de compensar medidas ambientais, ampliar a área de drenagem e a permeabilidade do solo assim como proteger a forma natural do leito do fluvial.

Esta é uma região de fundo de vale, com baixa declividade (menos de 5%) composta por solos argilosos e sujeito às enchentes. No processo de expansão urbana da Região do ABC os leitos dos rios foram aterrados e ocupados pela cidade transformando-os em canais de esgoto confinados entre avenidas, dando a região um carater de rodovia urbana.

A canalização e o aterramento dessas várzeas desencadeou o processo de construção de piscinões numa tentativa paliativa de combate as enchentes, causando cicatrizes no tecido urbano e desvalorizando áreas adjacentes.

3. | CIRCULAÇÃO

A circulação é enaltecida em todas as esferas por este projeto. A busca em assimilar as diferentes escalas de circulação tem relação direta com a morfologia local. Travessias de pedestres são mantidas em nível; favorecendo a acesssibilidade e o fluxo organizado de pessoas

O acesso às estações acontecem através dos caminhos que adentram o parque linear possibilitando continuidade e tranposição de um lado para o outro do rio respeitando o tempo e a escala do pedestre.

As vias lindeiras devem tornar-se arteriais, apresentando por todo o percurso três faixas de rolamento. Dessa maneira, traz segurança aos pedestres que transitam pelas calçadas permitindo completa certeza do movimento e direção dos automóveis que na via transitam.

A Costura e Reconstrução das Circulações Acontecem Em 3 Escalas:

1 - Parque: passarelas, caminhos e ciclovias que unem o tecido urbano dos dois lados do rio, possibilitando a conexão na escala do pedestre.

2 - Sistema Viário: remodelação e ajuste para três faixas nas vias composta pelas avenidas Lauro Gomes, Guido Aliberti e Bom Pastor. Assumem caráter arterial e configuram a conexão no nível regional.

3 - Metrô-Leve: articulado com outros sistemas de transportes consolida a conexão metropolitana da região do ABC à capital paulistana.

4. | METRO LEVE

A implantação deste sistema de Metrô-Leve representa um forte instrumento de urbanização, capaz de transformar o uso e a ocupação do solo de uma região, qualificando a paisagem urbana, resgatando patrimônios históricos e naturais, redinamizando áreas remanescentes, renovando condições territoriais e logísticas, recosturando relações urbanas e metropolitanas e fundamentalmente, devolvendo aos seus habitantes a capacidade de mobilidade promovendo os direitos à acessibilidade universal.

O posicionamento dos trilhos do Metrô-Leve no território urbano procura estar sempre adequado ao meio em que se encontra. Respeitando principalmente a escala do pedestre sua acessibilidade ao sistema, o Metrô-Leve articula-se de maneira harmônica e integrada à paisagem em que esta inserido, adequando-se as barreiras naturais, obstáculos físicos e limitações urbanísticas.

Seu trajeto inicia-se no nivel do solo a partir da estação Tamanduateí, isso ocorre devido ao posicionamento dos demais modais. Em seguida avança sobre o Córrego dos Meninos a 6,5m de altura do viário, respeitando uma acessibilidade mais confortável ao pedestre e adequando-se à limitações fisicas (torres de transmissão de energia) e naturais (largura das margens).

O sistema atinge a altura máxima de 12,5m apenas para transpor estruturas viárias (viaduto Lions e Rodovia Anchieta) e para adentrar na área urbana mais densamente ocupada (Avenida Faria Lima) manter uma distância mínima e confortável das fachadas dos edifícios existentes e futuros.

LINHA 18 BRONZE ESTUDO DE INSERÇÃO URBANA, ARQUITETURA E URBANISMO PARTE II: A PAISAGEM 2. | PAISAGEM 19 18 BRASELL GESTÃO EMPRESARIAL SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES METROPOLITANOS CONSELHO GESTOR DE DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS

CASE 1 | Cheonggyecheon, Seul | Coréia

RENATURALIZAÇÃO

CASE 2 | Buffalo Bayou Promenade, Houston | EUA

LINHA 18 BRONZE ESTUDO DE INSERÇÃO URBANA, ARQUITETURA E URBANISMO PARTE II: A PAISAGEM 2. | PAISAGEM 2120 BRASELL GESTÃO EMPRESARIAL SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES METROPOLITANOS CONSELHO GESTOR DE DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
DO RIO E CRIAÇÃO DE PARQUE EM ÁREA URBANASISTEMA ECOLÓGICO E PARQUE SOB INFRAESTRUTURA VIÁRIA

PARQUE “CÓRREGO DOS MENINOS”

Na extensão do Córrego dos Meninos, a recomposição do meio físico se faz fundamental para integrar a orla isolada do rio ao meio urbano. A inserção da Linha 18 – Bronze sobre o parque linear representa a primeira parte do traçado e esta dividida em dois trechos: CPTM e Parque Córrego dos Meninos.

O trecho CPTM desempenha o papel de marco arquitetônico por provocar a recuperação do meio físico através do uso de novas tecnologias e promover a identidade local. A tipologia da estação Tamanduateí salvo sua aparência inovadora e tecnológica, adequa-se às questões singulares de implantação como acessos, posição dos trilhos e gabarito de altura dos demais modais de integração.

No segundo trecho sobre o Córrego dos Meninos a conectividade e mobilidade são traduzidas pela reconexão do rio com a população e o transporte por meio de ações diretas como a introdução de passarelas, travessias por faixas, conexão com o sistema viário e bairros adjacentes. Neste trecho as estações tem o propósito de mimetizar a paisagem com tipologia que mescla a superfície renaturalizada do rio à arquitetura do edifício. Acessibilidade e segurança também são temas desse intervalo do traçado, com edificios elevados a 1.50m da via garantindo a integridade do sistema em dias chuvosos.

ESTRUTURAS PARA CONTROLE DE ENCHENTES E RECUPERAÇÃO DA BACIA DO CÓRREGO DOS MENINOS

A água da chuva é filtrada nos biovales e lagoas de retenção antes de ser liberada para o sistema, a uma taxa dispersa, para evitar a abrasão das margens dos canais.

Plantações ribeirinhas e “wetlands” trabalham como dispositivos de ventilação mecânica para melhorar a qualidade da água e criar habitats para a vida natural.

TAMANDUATEÍ

CAPTAÇÃO, RETENÇÃO E FILTRAGEM AERAÇÃO

BIOVALES INFILTRAÇÃO E VEGETAÇÃO BACIA DE BIORETENÇÃO JARDINS DE CHUVA TELHADOS VERDES PAVIMENTOS POROSOS E PERMEÁVEIS

“WETLANDS” ZONA DE PROTEÇÃO RIBEIRINHAS

LINHA 18 BRONZE ESTUDO DE INSERÇÃO URBANA, ARQUITETURA E URBANISMO PARTE II: A PAISAGEM 2. | PAISAGEM 25 24 BRASELL GESTÃO EMPRESARIAL SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES METROPOLITANOS CONSELHO GESTOR DE DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
051025 1:500
SÃO CAETANO DO SUL LÁGRIMAS

UNIVERSIDADES

AFONSINA

TRANSPORTE ÔNIBUS

GESTÃO DAS ÁGUAS

“WETLANDS”

BIOVALES

LAGOA DE RETENÇÃO

ENERGIA E REUTILIZAÇÃO DE RECURSOS

ENERGIA

CENTRO DE RECICLAGEM

APOIO AO PARQUE

SERVIÇOS

APOIO

HIS (HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL)

INTEGRAÇÃO- PROPOSTA PÁTIO

CULTURA

ATIVIDADES ESPORTIVAS

ATIVIDADES URBANAS

TRABALHO

CINEMA

BIBLIOTECA

MIDIATECA

TEATRO

AÇÕES ARTÍSTICAS

ANFITEATRO APRESENTAÇÕES

SHOWS MÚSICA

TELECENTRO

LAZER

ESTRUTURAS VERDES (ECOSSISTEMAS)

CICLOVIA

“RACE TRACK”

QUADRA POLI-ESPORTIVA

TÊNIS

PISTA DE CAMINHADA

ACADEMIA AO AR LIVRE

PISTA DE SKATE/PATINS

NEGÓCIOS

COMÉRCIO

ALIMENTAÇÃO

CAFÉ

DECK DE PESCA

PLAYGROUND

PIQUENIQUE

PONTOS DE OBSERVAÇÃO

DECK

ÁREA LIVRE

COMPRAS

FEIRA LIVRE

VEGETAÇÃO RIBEIRINHA

FLORESTA URBANA

BOSQUE

ESPAÇOS VERDES ABERTOS

JARDINS CONTEMPLATIVOS

LINHA 18 BRONZE ESTUDO DE INSERÇÃO URBANA, ARQUITETURA E URBANISMO PARTE II: A PAISAGEM 2726 BRASELL GESTÃO EMPRESARIAL SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES METROPOLITANOS CONSELHO GESTOR DE DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS 2. | PAISAGEM
LEVE
METRO
TREM ESTACIONAMENTO
WINSTON CHURCHILL
051025 1:500
SENADOR VERGUEIRO

2.2 | Paisagem | Área Urbana

No intervalo em que o sistema de Metrô-Leve adentra a cidade de São Bernardo do Campo, sua inserção estabelece o papel de agente indutor na ampliação da dinâmica urbana, obedecendo limitações de gabarito, largura da calha do rio neste local retificado e tamponado), acesso fácil e seguro à pedestres e usuários, mas sobretudo na transformação do uso e ocupação do solo e geração de novos núcleos de negócios no entorno das estações.

Neste trecho as paradas do Metrô-Leve são moduladas de forma a conglobar edifícios associados as estações possibilitando a intensificação das oportunidades de trabalho e atividades de múltiplo

uso que garantam a vitalidade das áreas vizinhas as estações. As caracteristicas desse trecho urbano esta balizada por 3 tipos de intervenções:

1 – CIRCULAÇÃO:

O sistema percorre pela calçada lateral da Avenida Faria Lima, sugerindo o redesenho do principal corredor viário do ABC e possibilitando melhorias na circulação de pedestres, assim como aumento das áreas de respiro da avenida.

2 – INTERMODALIDADE:

O projeto contempla em todo o seu percurso a integração do sistema de Metrô-Leve aos demais

modais existentes ou futuros. Alimentar e distribuir passageiros ao longo do trajeto, significa contribuir para o deslocamento e abastecimento local e regional.

3 – POLOS DE DESENVOLVIMENTO:

As estações inseridas dentro da malha da cidade, amplia os pontos de potencial ampliação da dinâmica urbana. Estações conectadas à edifícios associados induz à geração de polos de negocios e serviços que fortalecem o desenvolvendo do território e consolidam identidade local.

1. | CENTRO DE SÃO BERNARDO

No trecho em que o Córrego dos Meninos segue tamponado pela recém-criada Av. Aldino Pinotti alcançando mais a frente o Paço Municipal de São Bernado do Campo. Nesta porção do traçado encontra-se uma frente de investimentos bastante significativos e que desponta como o mais novo Centro de Negócios de São Bernardo do Campo. Esta eclosão de empreendimentos estabelece a renovação os padrões urbanísticos neste intervalo do município hoje abastecido por avenidas, shopping center, Paço Municipal e o Parque da Juventude.

Para atender esse grande polo gerador de demanda, as estações neste trecho propostas devem incorporar-se aos sistemas modais próximos (existentes ou propostos) assegurando o fácil acesso e integração da população ao sistema de Metrô-Leve.

Todo o sistema está implantado de forma a não agredir toda a grandeza e beleza proposta neste trecho. Os trilhos estão posicionados lateralmente ao viário, ampliando a calçada e a livre circulação de pedestres.

2. | CORREDOR ABD

No corredor ABD, o Metrô-Leve percorre toda a Av. Brig. Faria Lima e possui espaço disponível restrito às limitações impostas pelo do Córrego dos Meninos tamponado. Sobre o leito do rio está o corredor de ônibus da EMTU posicionamento dos pilares do sistema, uma vez que o subterrâneo da avenida, abriga o corrego dos meninos, neste trecho tamponado e utilizado como corredor de ônibus da EMTU.

Essa foi a principal razão para implantar o sistema sobre a calçada. A característica de bairro com edifícios com baixo gabarito de altura, permitiu um desenho de pilar no formato “L” que não interferem em construções futuras de gabaritos mais altos, permite o alargamento de passeios e estimulando travessias em nível mais seguras.

Para este trecho optou-se pelos edifícios associados junto às estações, numa possibilidade de cooperar para o avanço de um programa de urbano coerente com o ambiente em que o sistema encontra-se inserido. A competência aqui aplica-se na conquista por oferta cultural e de serviços para o desenvolvimento de todas as formas de cooperação público-privada.

3. | ALVARENGAS

A ocupação dessa área configurada basicamente por conjuntos de habitação popular residencias, mantém fortes relações com o comércio mais intenso situado na Av. Capitão Casa.

As estações neste trecho conectam diferentes níveis topográficos e avenidas comerciais lindeiras à população local. O sistema percorre intervalos tamponados e abertos do córrego respeitando particularidades da paisagem local, e avançando lateralmente ao rio para abrigar vias mais largas e calçadas confortaveis ao pedestre.

Áreas remanescentes de desapropriações podem ser utilizadas para a construção de novos empreendimentos associados, neste caso os edifícios “abraçam” os trilhos do sistema permitindo não somente ampliar o potencial construtivo desses empreendimentos mas também oferecendo a possibilidade de criar novas estações de paradas do Metrô –Leve nesses locais, para atender assim estes polos geradores de negócios e serviços.

LINHA 18 BRONZE ESTUDO DE INSERÇÃO URBANA, ARQUITETURA E URBANISMO PARTE II: A PAISAGEM 2. | PAISAGEM 29 28 BRASELL GESTÃO EMPRESARIAL SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES METROPOLITANOS CONSELHO GESTOR DE DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
rua marechaldeodoro - pololineardecomércio rua jurubatuba - comérciomoveleiro AV. BRIGADEIROFARIALIMA
Diversificar economicamente a área entre a Rua Marechal Deodoro e a Rua Jurubatuba, criando um centro denso e multifuncional na cidade de São Bernardo do Campo. ESTRATÉGIA PARA A RENOVAÇÃO URBANA DO CORREDOR ABD

ÁREA URBANA

PAÇO MUNICIPAL

LAURO GOMES

BAETA NEVES

051025

GESTÃO DAS ÁGUAS

“WETLANDS”

LAZER

PLAYGROUND

Ao adentrar a cidade de São Bernardo do Campo, o Metrô-Leve se adapta as características mais densas de urbanização deste trecho. Essa mudança se dá na tipologia das estações, gerando uma identidade visual específica para este trecho da cidade.

O primeiro sub trecho vai até o Paço Municipal de São Bernardo do Campo e as estações neste intervalo possuem arquitetura similar à Tipologia Parque, mas com um desenho reduzido de cobertura acomodando melhor as estações nos terrenos dentro da cidade. O revestimento dessa cobertura possui tratamento estético cerâmico em sua superfície a fim de beneficiar a paisagem dos edifícios lindeiros e reduzir a emissão de calor.

No trecho do Corredor ABD, a Tipologia Pólis caracteriza as estações com edifícios de comércio e/ ou serviços associados. Essa composição dos edifícios pretende fortalecer a dinâmica urbana do local e propor novos marcos referenciais nos bairros em que estão inseridas.

E por fim, no último trecho Alvarengas, a Tipologia Pixel se assemelha às estações do primeiro trecho urbano, mas com o conjunto de plataforma e mezanino elevados do solo não a 6,5m mas a 12,5m de altura. Esse desenho de estação permite que lojas, praças e pequenos serviços possam utilizar os espaços livre no térreo (nível do pedestre).

ATIVIDADES ESPORTIVAS

QUADRA POLI-ESPORTIVA

ACADEMIA AO AR LIVRE

ESTRUTURAS VERDES (ECOSSISTEMAS)

FLORESTA URBANA

BOSQUE

ATIVIDADES URBANAS

TRABALHO

NEGÓCIOS

COMÉRCIO

ALIMENTAÇÃO

CAFÉ

FERRAZÓPOLIS CAFÉ FILHO

CULTURA

CINEMA

BIBLIOTECA

MIDIATECA

TEATRO

SHOWS MÚSICA

TELECENTRO

TRANSPORTE

ÔNIBUS

COMPRAS

INTEGRAÇÃO- PROPOSTA

PÁTIO

ALVARENGAS

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METRO LEVE TREM
ESTACIONAMENTO 1:500

2.3 | Estrutura e Sistema

O desenho da estrutura do sistema idealizou uma tipologia de pilar que unisse a função estrutural com a função de mobiliário urbano. A ritmação dos pilares possibilita que o pilar atue como luminária, criando focos luminoso nos caminhos ao longo do rio e iluminando as ruas na área urbana. É possível ainda associá-lo a bancos e marcações de kilometragem para as pista de cooper e ciclovia.

O pilar em concreto possui elementos em chapas metálicas com acabamento em aço- cortén que suavizam o seu volume através do contraste de materiais. O friso lateral divide a espessura do pilar, enquanto a chapa superior afina a altura da viga.

Os pilares foram projetados em duas dimensões:

1. Altura de 6,50 para área do parque;

2. Altura de 12,50 para a área urbana.

Os pilares também podem ser posicionados de maneira a se formar um pórtico na transposição de vias e rios. Esta configuração deve acontecer nas entradas e saídas da maior parte das estações sobre o rio, além de outros pontos necessários sobre o rio ou vias.

LINHA 18 BRONZE ESTUDO DE INSERÇÃO URBANA, ARQUITETURA E URBANISMO PARTE II: A PAISAGEM 2. | PAISAGEM 3534 BRASELL GESTÃO EMPRESARIAL SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES METROPOLITANOS CONSELHO GESTOR DE DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
PILAR 12,50mPILAR 6,50m
Perfil Longitudinal Sistema a 6,50 m de alturaSistema a 12,00 m de altura

REFERÊNCIAS DE ACABAMENTOS

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Referências de concreto com aço corten

ARQUITETURA DAS ESTAÇÕES

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CAPÍTULO 3

3.1 | Estação tipo 1 | Névoa

conceito

Marco Referencial palavras chave leveza movimento transparência tecnologia estações

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O
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> TAMANDUATEÍ
SÃOCAETANODOSUL
LÁGRIMAS
UNIVERSIDADES
AFONSINA
WINSTONCHURCHILL
SENADORVERGUEIRO
BAETANEVES
PAÇOMUNICIPAL
LAUROGOMES
FERRAZÓPOLIS
CAFÉFILHO
ALVARENGAS

3.1 | Estação tipo 1 | Névoa

A TIPOLOGIA

A Tamanduateí é uma tipologia singular pois é a única estação com as plataformas de embarque no nível do solo. Devido à sua importância nodal e ao contexto em que está inserida, a estação proposta foi idealizada de forma a criar um ponto referencial frente à sobreposição arquitetônica de estilos e volumes diversos no conjunto intermodal do Tamanduateí.

A estação simboliza o marco inicial do projeto de acessibilidade do Grande ABC à São Paulo, por ser parte integrante do Projeto de Requalificação Urbana e de Reestruturação Espacial do Eixo Tamanduateí. O projeto aqui apresentado é demarcado pela contemporaneidade e pelo emprego de novas tecnologias que representam a evolução urbana ao qual a área de intervenção está submetida.

O partido adotado buscou criar uma cobertura com leveza, movimento e transparência, sem interferir no conforto térmico da estação. O desenho em asa com um ponto focal que quase toca o solo proporciona a leveza do conjunto, enquanto que o deslocamento do ponto de simetria cria o movimento desejado. Seu fechamento é formado por losangos de forma a quebrar a monotonia de uma superfície única.

A ESTAÇÃO SIMBOLIZA

O MARCO INICIAL DO PROJETO DE ACESSIBILIDADE DO GRANDE ABC À SÃO PAULO, POR SER PARTE INTEGRANTE DO PROJETO DE REQUALIFICAÇÃO URBANA E DE REESTRUTURAÇÃO ESPACIAL DO EIXO TAMANDUATEÍ.

A ESTAÇÃO

A estação Tamanduateí possui plataforma central no nível térreo, enquanto que o mezanino se encontra na mesma cota da passarela de integração do Metrô com a CPTM. A plataforma possui fechamentos em vidro e o mezanino em chapas metálicas perfuradas. A integração entre o Metrô e a CPTM acontece separadamente através de passarelas independentes de forma a possibilitar a contagem individualizada dos sistemas.

COBERTURA

A cobertura com geometria em parabolóide facilita a construção por ser composta de linhas retas e contínuas ao mesmo tempo em que proporciona complexidade visual e estética. A metodologia projetual de composição da cobertura se baseou na rotação de elementos retos e na subtração da área a ser utilizada na cobertura.

processo de concepção da cobertura referências

A partir dessa geometria, propôs-se estrutura rígida em todo o perímetro da cobertura com alguns travamentos, enquanto o restante da estrutura da cobertura se constitui de cabos de aço tensionados, minimizando o uso do material.

Para os fechamentos, propõe-se a utilização do ETFE, uma membrana translúcida concebida para cobrir grandes espaços. Ela pode ser aplicada na forma de colchões de ar criando um isolamento térmico necessário. Suas características são:

1. Grande transparência: pode transmitir até 90% da luz solar, reduzindo os custos de energia para iluminação, podendo no entanto esta luminusidade ser completamente controlada conforme desejado;

2. Leveza: chega a pesar 1% do peso do vidro, pos-

sibilitando estruturas extremamente leves, como a utilização de cabos tensionados para seu suporte;

3. Durabilidade: Alta resistência ao fogo e calor. Vida útil do material excede os 100 anos por não sofrer exposição aos raios UV;

4. Auto limpante: Superfície anti-aderente. Limpeza da poeira pela água da chuva;

5. Estrutura permeável à luz do dia e foco de luz durante a noite;

6. Conforto Térmico: o coeficiente térmico do ETFE é inferior ao do vidro duplo, o que significa que em termos técnicos ter uma performance superior. Pode ser configurado com um ou dois bolsões de ar, permitindo maior isolamento térmico;

estrutura perimetral rígida com cabos tensionados sistema ETFE com superfície simples ou dupla insuflada

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CORTE +=

3.1 | Estação tipo 1 | Névoa

PLANTA PLATAFORMA (NÍVEL 3.60)

ESC 1:750

ELEVAÇÃO LONGITUDINAL

ESC 1:500

PLANTA MEZANINO (NÍVEL 9.64)

ESC 1:750

PLANTA COBERTURA

ESC 1:750

CORTE TRANSVERSAL

ESC 1:500

CORTE LONGITUDINAL

ESC 1:500

1 PLATAFORMA

2 MEZANINO

3 W.C. MASCULINO

4 EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS

5 E.C. FEMININO

6 CONTAGEM CPTM-METRÔ

7 BILHETERIA P.S. ALM. W.C. FUNC.

8 BLOQUEIO

9 SSO

10 COBERTURA EM ETFE

ÁREAS

MEZANINO 1720,00 m²

PASSARELA 1250,00 m²

PLATAFORMA 800,00 m²

COBERTURA 2600,00 m²

PORÃO TÉCNICO 750,00 m²

ALTURA PILARES 5,76m (plataforma ao mezanino)

12,76m (plataforma à cobertura)

PILARES 16 pilares de 0,50

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3.2 | Estação tipo 2 | Parque

conceito

Mimetizar na Paisagem

palavras chave

arquitetura topográfica cobertura verde mirante parque paisagem

estações

> TAMANDUATEÍ

> SÃOCAETANODOSUL

> LÁGRIMAS

> UNIVERSIDADES

> AFONSINA

> WINSTONCHURCHILL

> SENADORVERGUEIRO

> BAETANEVES

> PAÇOMUNICIPAL

O LAUROGOMES

O FERRAZÓPOLIS

O CAFÉFILHO

O ALVARENGAS

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3.2 | Estação tipo 2 | Parque

A TIPOLOGIA

A tipologia proposta será implantada nas estações com pilares do sistema de 6,50 metros de altura. O maior número destas estações estão localizadas ao longo do trecho 2 - parque linear Córrego dos Meninos, a constar: São Caetano do Sul, Lágrimas, Universidades, Afonsina, Winston Churchill, Senador Vergueiro; e as estações do trecho 3, centro de São Bernardo do Campo (Baeta Neves e Paço Municipal).

ESTA ARQUITETURA TOPOGRÁFICA POSSIBILITA DEVOLVER AO PARQUE A ÁREA UTILIZADA PARA A ESTAÇÃO, E O TRATAMENTO

VEGETAL AMPLIA A ÁREA PERMEÁVEL E CRIA NOVA FUNÇÃO À COBERTURA AMPLIANDO AS POSSIBILIDADES

ESPACIAIS: PARQUE, PASSEIOS, TERRAÇOS E MIRANTE.

A inserção da estação no eixo do corrégo dos meninos teve como conceito mimetizar a edificação na paisagem, minimizando o impacto visual em seu entorno. Tomou-se como partido a continuidade da topografia no projeto, extendendo suavemente o solo do parque até a cobertura da estação.

Esta arquitetura topográfica possibilita devolver ao parque a área utilizada para a estação, e o tratamento vegetal amplia a área permeável e cria nova função à cobertura ampliando as possibilidades espaciais: parque, passeios, terraços e mirante.

O térreo com fechamentos visualmente permeáveis libera a paisagem e a área coberta possibilita usos complementares ao parque e ao sistema como bicicletários e serviços diversos de apoio.

A ESTAÇÃO

O térreo/mezanino da estação se encontra na cota 1,50 metros acima do nível do solo (cota de inundação), de forma a garantir a integridade do sistema contra enchentes.

Neste trecho, optou-se pela configuração de plataformas laterais mantendo as vigas do Metrô-Leve sempre paralelas e sem desvios, otimizando a performance do sistema. Esta situação também permite que as estações sejam implantadas em diferentes fases conforme a prioridade e que novas estações possam ser inseridas conforme futuras demandas, sem a necessidade de desapropriações/alargamentos iniciais.

As plataformas foram dimensionadas de forma a atender 1 1/2 a capacidade máxima de 6 carros com padrões mínimos de conforto (4 pessoas/m²).

FACHADA

Para garantir o conforto térmico e eliminar a necessidade de sistemas de refrigeração, a área da plataforma foi projetada com uma fachada ventilada composta por painéis de chapas metálicas perfuradas intercalada com vidro. A solução permite criar uma permeabilidade visual e funciona como um brise filtrando a entrada de luz. O painel está afastado do piso, mantendo a plataforma livre dos respingos da chuva

O acabamento dos painéis têm como referência o processo de oxidação/patinação do bronze, criando uma paleta de cores a ser utilizada na pintura das chapas. Estes painéis serão utilizados em todas as tipologias de estações criando uma identidade visual do cojunto.

COBERTURA

A estrutura metálica suporta a laje em steel deck que deverá ser impermeabilizada para receber o sistema modular de cobertura verde proposto. Essa cobertura ocorre nas estações São Caetano do Sul, Universidades, Winston Churchill e Senador Vergueiro.

No centro da cobertura foi projetado uma cobertura translúcida com células fotovoltaicas que garantem a iluminação natural e captação de energia para abastecer a iluminação artificial à noite.

O ACABAMENTO DOS PAINÉIS TÊM COMO REFERÊNCIA O PROCESSO DE OXIDAÇÃO/ PATINAÇÃO DO BRONZE, CRIANDO UMA PALETA DE CORES A SER UTILIZADA NA PINTURA CHAPAS. ESTES PAINÉIS SERÃO UTILIZADOS EM TODAS AS TIPOLOGIAS DE ESTAÇÕES CRIANDO UMA IDENTIDADE VISUAL DO COJUNTO.

comparativo entre as áreas iniciais e finais para inserção do sistema

LINHA 18 BRONZE ESTUDO DE INSERÇÃO URBANA, ARQUITETURA E URBANISMO PARTE III: ARQUITETURA DAS ESTAÇÕES 3 | ARQUITETURA 49 48 BRASELL GESTÃO EMPRESARIAL SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES METROPOLITANOS CONSELHO GESTOR DE DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
plataforma lateral plataforma central ÁREA INICIAL NECESSÁRIA PARA ESTAÇÕES/SISTEMA ESTAÇÃO EIXO DA VIGA ÁREA FINAL NECESSÁRIA PARA ESTAÇÕES/SISTEMA 1. ELEVAR O SOLO 2. CRIAR ABERTURA PARA A PASSAGEM DO METRÔ-LEVE 3. INSERIR ESTAÇÃO SOBRE A COBERTURA
Biblioteca da Universidade de Delft, Mecanoo Architects Centro Cultural São Paulo Fonte: www.centrocultural.sp.gov.br Processo de oxidação/patinação do bronze. Fachada modulada Fonte: www.hunterdouglas.com.brPainéis metálicos com chapa perfurada. Linha 5 do Metrô de Santiago, Chile Fonte: www.plataformaarquitectura.cl

3.2 | Estação tipo 2 | Parque

LINHA 18 BRONZE ESTUDO DE INSERÇÃO URBANA, ARQUITETURA E URBANISMO PARTE III: ARQUITETURA DAS ESTAÇÕES 3 | ARQUITETURA 5150 BRASELL GESTÃO EMPRESARIAL SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES METROPOLITANOS CONSELHO GESTOR DE DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
ESC 1:750
ESC 1:750 PLANTA
ESC 1:750 FACHADALONGITUDINAL ESC1:500 CORTE TRANSVERSAL ESC 1:500 CORTE LONGITUDINAL ESC 1:500 FACHADA LONGITUDINAL ESC 1:500 1 EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS 2 P.S. ALM. WC FUNC. 3 WC. MASCULINO 4 WC. FEMININO 5 SSO 6 BILHETERIA 7 PLATAFORMA 8 COBERTURA VERDE TRANSITÁVEL 9 COBERTURA TRANSLÚCIDA COM CÉLULAS FOTOVOLTAICAS ÁREAS MEZANINO 1050,00m² PLATAFORMA 680,00m² COBERTURA 2300,00m² PORÃO TÉCNICO 360,00m² ALTURA PILARES 7,20m² (chão à plataforma) 12,80 m² (chão à cobertura) PILARES 12 pilares de 0,80 x 0,40
PLANTA PLATAFORMA (NÍVEL 7.76)
PLANTA TÉRREO (NÍVEL 1,50)
COBERTURA (NÍVEL 12,26)

3.3 | Estação tipo 3 | Pólis

conceito

Multifuncionalidade palavras chave

edificio associado quadra permeável pólo atrator praça central comércio serviços cultura boulevard

estações

O TAMANDUATEÍ

O SÃOCAETANODOSUL O LÁGRIMAS

O UNIVERSIDADES O AFONSINA

O WINSTONCHURCHILL

O SENADORVERGUEIRO

O BAETANEVES

O PAÇOMUNICIPAL > LAUROGOMES

> FERRAZÓPOLIS

O CAFÉFILHO

O ALVARENGAS

LINHA 18 BRONZE ESTUDO DE INSERÇÃO URBANA, ARQUITETURA E URBANISMO PARTE III: ARQUITETURA DAS ESTAÇÕES 3 | ARQUITETURA 5352 BRASELL GESTÃO EMPRESARIAL SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES METROPOLITANOS CONSELHO GESTOR DE DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS

A TIPOLOGIA

Esta tipologia, com pilares do sistema a 12,5m de altura está localizada num trecho de alta especulação imobiliária e processo de renovação urbana. Esta situação reforça a centralidade linear do eixo urbano através de novo adensamento populacional e potencial de crescimento da economia ligada ao setor terciário. Estes fatores somados à instalação da Linha 18 prenunciam a implantação bem sucedida de novos empreendimentos.

As estações nesse trecho funcionarão como arti-

AS ESTAÇÕES NESSE TRECHO FUNCIONARÃO COMO ARTICULADORES DO ESPAÇO E PÓLOS ATRATORES DE PESSOAS. NESTES CASOS, A SÍNTESE PROGRÁMÁTICA (ESTAÇÃO)

CEDE ESPAÇO PARA UM EDIFICIO HÍBRIDO COM MULTIPLICIDADE DE USOS QUE ATRAIRÃO PESSOAS EM DIFERENTES HORÁRIOS DO DIA, TRANSFORMANDO ESPAÇOS EFÊMEROS EM ESPAÇOS DE PERMANÊNCIA.

culadores do espaço e pólos atratores de pessoas. Nestes casos, a síntese prográmática (estação) cede espaço para um edificio híbrido com multiplicidade de usos que atrairão pessoas em diferentes horários do dia, transformando espaços efêmeros em espaços de permanência. A estação isolada funciona apenas como um espaço de passagem, transitório, mas quando associada à outros usos, como comércio, serviços e cultura, torna-se um espaço aglomerador de pessoas. Aproveita-se a oportunidade de uma intervenção pública para

criar interesses sociais e financeiros melhorando a dinâmica urbana.

O edifício-estação é composto por dois volumes interligados por passarelas em diferentes níveis criando uma praça central de comércio e serviços com acesso à estação. Esta configuração de quadra permeável permite juntar os diferentes programas (estação, edifício de apoio e área comercial/serviços) numa única edificação e ao mesmo tempo setorizar os fluxos.

ESTAÇÂO

O acesso para o mezanino da estação ocorre através da circulação vertical localizada na praça central. No mezanino se encontra o bloqueio e no caso da estação Ferrazópolis possui conexão com a passarela de acesso ao Terminal Metropolitano localizado no outro lado da via.

O átrio central entre o volume da estação e do edifício associado permite iluminação natural para as fachadas internas e insolação para a arborização da praça.

A cobertura sobre a estação possui uma leve ondulação e funciona como um grande terraço para o edifício associado. O edifício de apoio está inserido no volume anexo com acesso de serviços no nível térreo e conexões com a estação através das passarelas.

Eixo de circulação e acesso

O EDIFÍCIO-ESTAÇÃO É COMPOSTO POR DOIS VOLUMES INTERLIGADOS POR PASSARELAS EM DIFERENTES NÍVEIS CRIANDO UMA PRAÇA CENTRAL DE COMÉRCIO E SERVIÇOS COM ACESSO À ESTAÇÃO. ESTA CONFIGURAÇÃO DE QUADRA PERMEÁVEL PERMITE JUNTAR OS DIFERENTES PROGRAMAS (ESTAÇÃO, EDIFÍCIO DE APOIO E ÁREA COMERCIAL/SERVIÇOS) NUMA ÚNICA EDIFICAÇÃO E AO MESMO TEMPO SETORIZAR OS FLUXOS.

Projetos referenciais

LINHA 18 BRONZE ESTUDO DE INSERÇÃO URBANA, ARQUITETURA E URBANISMO PARTE III: ARQUITETURA DAS ESTAÇÕES 3 | ARQUITETURA 5554 BRASELL
DE
GESTÃO EMPRESARIAL SECRETARIA
ESTADO DOS TRANSPORTES METROPOLITANOS CONSELHO GESTOR DE DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
SERVIÇOS ALIMENTAÇÃO APOIO APOIO APOIO APOIO APOIO APOIO APOIO APOIO APOIO LOJAS CINEMA ESCRITÓRIOS LAZER SERVIÇOS COMPRAS
Imagem referencial St Giles Court Development. Londres, UK. Renzo Piano. Fonte:www.archdaily.com
Edifício Multifuncional
Antiga
High line, NY. Diller & Scofidio. Fonte: thehighline.org Praça interna comercial. Brancan Century, São Paulo. Benedito Abbud. Fonte:www.brascanopenmall.com.br
via férrea passando por dentro do edifício.
3.3
| Estação tipo 3 | Pólis

3.3 | Estação tipo 3 | Pólis

1 ÁREA COMERCIAL

2 ACESSO ESTAÇÃO

3 ESPLANADA DE ACESSO

4 PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO E SERVIÇOS

5 ACESSO SERVIÇOS EDIFÍCIO DE APOIO

6 ACESSO USUÁRIO EDIFÍCIO DE APOIO

7 EDIFÍCIO DE APOIO

8 BLOQUEIO

9 SSO

10 BILHETERIA

11 MEZANINO

12 PASSARELA DE INTEGRAÇÃO COM TERMINAL METROPOLITANO

13 PLATAFORMA

14 COBERTURA TRANSITÁVEL

ÁREAS

MEZANINO 1275,00m²

PLATAFORMA 900,00m² + 250,00m² (escada/elevadores)

COBERTURA 2140,00m²

PORÃO TÉCNICO 600,00m²

ALTURA PILARES

14,71m² (chão à plataforma)

18,71 m² (chão à cobertura)

PILARES

8 pilares de 1,80 x 0,80

LINHA 18 BRONZE ESTUDO DE INSERÇÃO URBANA, ARQUITETURA E URBANISMO PARTE III: ARQUITETURA DAS ESTAÇÕES 3 | ARQUITETURA 57 56 BRASELL GESTÃO EMPRESARIAL SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES METROPOLITANOS CONSELHO GESTOR DE DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
PLANTA MEZANINO (NÍVEL 4,90) ESC1:750 PLANTA TÉRREO (NÍVEL 0,00) ESC 1:750 PLANTA PLATAFORMA (NÍVEL 14,71) ESC 1:750 PLANTA COBERTURA (NÍVEL 19,71) ESC 1:750

3.3 | Estação tipo 3 | Pólis

LINHA 18 BRONZE ESTUDO DE INSERÇÃO URBANA, ARQUITETURA E URBANISMO PARTE III: ARQUITETURA DAS ESTAÇÕES 3 | ARQUITETURA 5958 BRASELL GESTÃO EMPRESARIAL SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES METROPOLITANOS CONSELHO GESTOR DE DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
FACHADA LONGITUDINAL ESC 1:500 FACHADA LATERAL ESC 1:500 CORTE LONGITUDINAL ESC 1:500 CORTE TRANSVERSAL ESC 1:500

3.4 | Estação tipo 4 | Pixel

conceito

Atrativo visual para as edificações no entorno

palavras chave

cerâmica

padrão gráfico teto-jardim

estações

O TAMANDUATEÍ

O SÃOCAETANODOSUL

O LÁGRIMAS

O UNIVERSIDADES

O AFONSINA

O WINSTONCHURCHILL

O SENADORVERGUEIRO

O BAETANEVES

O PAÇOMUNICIPAL

O LAUROGOMES

O FERRAZÓPOLIS

> CAFÉFILHO

> ALVARENGAS

LINHA 18 BRONZE ESTUDO DE INSERÇÃO URBANA, ARQUITETURA E URBANISMO PARTE III: ARQUITETURA DAS ESTAÇÕES 3 | ARQUITETURA 6160 BRASELL GESTÃO EMPRESARIAL SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES METROPOLITANOS CONSELHO GESTOR DE DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS

3.4 | Estação tipo 4 | Pixel

A TIPOLOGIA

Esta tipologia se configura pelo trilho do sistema na cota 12,50 metros e será utilizada nas duas últimas estações do traçado: Café Filho e Alvarengas. O acesso acontece na calçada através de escada rolante que leva até o mezanino no nível 7,84 metros. As vigas do sistema e a estação estão apoiadas sobre pórticos em concreto.

Devido esta tipologia estar implantada em áreas urbanas densas e com potencial de construção de novos empreendimentos, idealizou-se uma cobertura que criasse um atrativo visual para as edificações no seu entorno com possibilidade de apreciação de seu desenho em todo e qualquer ângulo. Este conceito reverte o quadro de desvalorização imobiliária pela obstrução da paisagem quando se cria um objeto arquitetônico de valor artístico.

A COBERTURA

Para a inovação da longa e monótona superfície de 80 metros de comprimento que protege a estação, foi adotado uma solução estrutural com desenho limpo e leve, e revestimento que compõe um padrão gráfico, transformando a cobertura num grande painel artístico.

Esse desenho gráfico na cobertura é formado por lajotas cerâmicas quadradas multicoloridas que criam um jardim pixelizado como uma releitura ao teto-jardim (um dos 5 pilares do movimento modernista brasileiro disseminado pelo arquiteto paisagista BurleMarx).

A cerâmica vêm sendo utilizada mundialmente como revestimento térmico para a redução da absorção de calor no interior da edificação. A

cerâmica consiste num material de matéria prima comum ao Brasil e se apresenta como uma solução ecológica e natural pois reduz a troca de energia ajudando a manter as temperaturas mais amenas no verão e a conservar o calor no inverno, absorve os ruídos do impacto da chuva e tem vida útil de mais de 100 anos. A cerâmica resgata a memória local e identidade cultural marcada pelas indústrias cerâmica da região do eixo ABC.

ALTERNATIVA

Esta cobertura será utilizada nas estações da tipologia Ecoparque (Lágrimas, Afonsina, Baeta Neves e Paço Municipal) devido ao seu posicionamento que não permite a instalação da cobertura verde.

DEVIDO ESTA TIPOLOGIA ESTAR IMPLANTADA EM ÁREAS URBANAS DENSAS E COM POTENCIAL DE CONSTRUÇÃO DE NOVOS EMPREENDIMENTOS, IDEALIZOU-SE UMA COBERTURA QUE CRIASSE UM ATRATIVO VISUAL PARA AS EDIFICAÇÕES NO SEU ENTORNO COM POSSIBILIDADE DE APRECIAÇÃO DE SEU DESENHO EM TODO E QUALQUER ÂNGULO. ESTE CONCEITO REVERTE O QUADRO DE DESVALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA PELA OBSTRUÇÃO DA PAISAGEM QUANDO SE CRIA UM OBJETO ARQUITETÔNICO DE VALOR ARTÍSTICO.

ESSE DESENHO GRÁFICO NA COBERTURA É FORMADO POR LAJOTAS

CERÂMICAS QUADRADAS

MULTICOLORIDAS

QUE CRIAM UM JARDIM PIXELIZADO COMO UMA RELEITURA AO TETO-JARDIM (UM DOS 5 PILARES DO MOVIMENTO MODERNISTA BRASILEIRO DISSEMINADO PELO ARQUITETO PAISAGISTA BURLEMARX).

CRIAÇÃO DE ATRATIVO VISUAL PARA USUÁRIO DE EDIFÍCIOS VIZINHOS, EM ANDARES ACIMA DA COBERTURA DA ESTAÇÃO

A ESTAÇÃO

A fachada desta tipologia de estação possui assim como as outras, um sistema de brise de chapas per furadas coloridas. No volume da caixa de acesso da escada propõe-se a utilização de aletas horizontais de vidro ou venezianas de vidro com caixilho invisível como as imagens referenciais abaixo.

www.cbca-acobrasil.org.brShadoglass. Fonte:www.archiexpo.com

LINHA 18 BRONZE ESTUDO DE INSERÇÃO URBANA, ARQUITETURA E URBANISMO PARTE III: ARQUITETURA DAS ESTAÇÕES 3 | ARQUITETURA 63 62 BRASELL GESTÃO EMPRESARIAL SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES METROPOLITANOS CONSELHO GESTOR DE DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
Mercado de Santa Caterina, Barcelona. Miralles & Tagliabue. Fonte: www.mirallestagliabue.com Bicicletário da Estação Pinheiros com veneziana de vidro. Fonte:

3.4 | Estação tipo 4 | Pixel

PLANTA TÉRREO

ESC 1:750

PLANTA MEZANINO

ESC 1:750

PLANTA PLATAFORMA

ESC 1:750

3

CORTE TRANSVERSAL ESC 1:500

PLANTA COBERTURA

ESC 1:750

2

FACHADA LONGITUDINAL ESC 1:500

4

5 BLOQUEIO

6 BILHETERIA SSO

7 PLATAFORMA

8 COBERTURA PLACAS CERÂMICAS

9 COBERTURA TRANSLÚCIDA

COM CÉLULAS FOTOVOLTAICAS

ÁREAS

MEZANINO 1240,00m²

PLATAFORMA 680,00m² + 160,00m² (escada/elevadores)

COBERTURA 1560,00m²

PORÃO TÉCNICO 360,00m²

ALTURA PILARES

15,36m (chão à plataforma)

19,36 (chão à cobertura)

PILARES

8 pilares de 1,80 x 0,80

CORTE LONGITUDINAL ESC 1:500

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1 W.C. FEMININO EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS W.C. MASCULINO P.S. ALM. WC. FUNC.

3.5 | SUSTENTABILIDADE DA EDIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO LEED

Tendo em vista o conceito de mobilidade verde adotado para a concepção deste trabalho, a sustentabilidade do ambiente construído torna-se ítem fundamental para concretização da idealogia Os projetos conforme apresentados, se utilizam de soluções passivas para minimização do impacto ambiental nas áreas inseridas.

Os fechamentos externos e coberturas das estações foram definidos de forma a criar mecanismos de ventilação natural, controle térmico e maximização da iluminação natural. Entre as soluções apresentadas, a cobertura verde utilizada na tipologia Parque, contêm o maior número de vantagens no quesito sustentabilidade, com atenção especial ao ítem Manejo das Águas Pluviais e Prevenção de Enchentes. A manutenção dessa cobertura, embora mínima quando utilizada espécies adequadas, é justificada pela sua inserção no parque e visitação permanente.

O conforto térmico da estação é estabelecido através de fachadas ventiladas que possibilitam a ventilação cruzada e ventilação por deslocamento vertical e por coberturas com redução da transmissão das ondas de calor. As soluções e desenho aqui apresentados formam o pensamento inicial para acreditação das estações em órgãos de certificação ambiental como o LEED.

O LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) é um sistema de certificação e orientação ambiental de edificações. Criado pelo U.S. Green Building Council, é o selo de maior reconhecimento internacional e o mais utilizado em todo o mundo, inclusive no Brasil.

TENDO EM VISTA O CONCEITO DE MOBILIDADE VERDE ADOTADO PARA A CONCEPÇÃO DESTE TRABALHO, A SUSTENTABILIDADE DO AMBIENTE CONSTRUÍDO TORNA-SE ÍTEM FUNDAMENTAL PARA CONCRETIZAÇÃO DA IDEOLOGIA . OS PROJETOS CONFORME APRESENTADOS, SE UTILIZAM DE SOLUÇÕES PASSIVAS PARA MINIMIZAÇÃO DO IMPACTO AMBIENTAL NAS ÁREAS INSERIDAS.

Além dos diferentes tipos e necessidades, a certificação também tem diferentes níveis de acordo com o desempenho do empreendimento como Silver, Gold e Platinum. A categoria“LEED Novas Construções e Grandes Projetos de Renovação”possui as seguintes temáticas para creditação:

•Espaço Sustentável

•Uso Racional da Água

•Energia e Atmosfera

•Materiais e Recursos

•Qualidade Ambiental Interna

•Inovação e Processo de Projeto

•Créditos Regionais

Evapotranspiraçãoe reduçãodatransmissão deondasdecalor.

Ventilaçãocruzada

Ventilaçãopor deslocamentoverrtcal

AmortizaçãoeRetenção daságuasdachuva

ControletérmicoeDifusão dailuminaçãonatural Áreadeproteçãoaos respingosdachuva

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Controledevento Conforto Térmico

TELHADOS VERDES | CIDADES EFICIENTES

OS TELHADOS E COBERTURAS

VERDES VÊM SE CONSOLIDANDO

COMO UMA DAS MAIORES

TENDÊNCIAS MUNDIAIS

NA CONSTRUÇÃO CIVIL.

INSERIDO NO CONCEITO DE ‘CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS’, CONSISTEM EM UM SISTEMA

COMPOSTO POR UMA

BASE DE DRENAGEM, UMA

CAMADA DE SUBSTRATO

PARA CULTIVO E PLANTAS

ADAPTADAS ÀS CONDIÇÕES ÁRIDAS DE TELHADOS E COBERTURAS. SÃO SISTEMAS

DESENHADOS PARA DEMANDAR O MÍNIMO DE MANUTENÇÃO COM IRRIGAÇÃO, PODAS E ADUBAÇÃO, POSSIBILITANDO SUA INSTALAÇÃO SOBRE

VIRTUALMENTE QUALQUER TIPO DE TELHADO OU COBERTURA –NOVO OU EM REFORMA.

Prevenção de enchentes

Um telhado verde é uma extensão do telhado tradicional, contribuindo para aumentar a utilidade e melhorar a eficiência dos mesmos. Dentre os principais impactos do uso de telhados verdes podemos listar:

Os telhados verdes são uma das principais alternativas para readequação urbana frente ao cenário de mudanças climáticas e aquecimento global. Além dos benefícios diretamente relacionados com a adaptação das construções, os telhados verdes atuam também na mitigação do problema, auxiliando na fixação local de dióxido de carbono.

TELHADO VERDE COMO FERRAMENTA PARA ADAPTAÇÃO URBANA

Entre os impactos já mencionados, destaca-se especialmente a redução de problemas com enchentes e alagamentos em pontos críticos da cidade \ (através da retenção de água nos telhados verdes instalados em conjuntos habitacionais e prédios em áreas estratégicas topos de morro, baixadas e beiras de lagos e rios). Tal medida faz com que a água de enxurrada leve mais tempo para chegar ao solo, prevenindo o colapso dos sistemas de escoamento.

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INSTITUTO CIDADE JARDIM 2011. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. Eficiência Energética Instituto Cidade Jardim 2011. Todos os direitos reservados. INSTITUTO CIDADE JARDIM 2011. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. Regulação Atmosférica Projetos no Mundo Projetos no Brasil Prefeitura da Cidade de São Paulo. Fonte: www.saberebomdemais.com Complexo do Fundão. RJ. Fonte: www.institutocidadejardim.com.br Edifício Procat Petrobrás. Fonte: www.ecotelhado.com.br
www.ecotelhado.com.brUniversidade Tecnológica
www.archdaily.com
Teatro São Pedro. RS Fonte:
de
Nanyang. Singapura. Fonte: EWHA Womans University. Fonte: www.archdaily.com

BENEFÍCIOS

GERAIS | PARA VIRTUALMENTE QUALQUER MODELO CONSTRUTIVO

• Proteção da camada de impermeabilização, resultando em uma maior vida útil do material, reduzindo custos de manutenção e reposição. Estima-se que os telhados verdes tem o dobro da vida útil de um telhado convencional.

• Economia de energia com resfriamento e aquecimento de ambientes. Enquanto uma cobertura comum atinge de 60 a 80ºC em um dia de calor intenso, um telhado verde mantém a temperatura oscilando em torno de 25ºC, resultando em economia de energia com ar condicionados. Espaços sob um telhado verde são pelo menos 3 a 4 ºC mais frios que a temperatura ambiente, enquanto a variação térmica fora do edifício oscila entre 25 e 30ºC.

• Isolamento acústico. Substrato, plantas e o ar armazenado no interior do sistema atuam como barreira de isolamento acústico contra ondas sonoras de máquinas, trânsito, aviões, etc. O substrato tende a bloquear sons de baixa freqüência, enquanto que as plantas atuam sobre sons de alta freqüência.

PRIVADOS

• Ajuda a estabelecer novos marcos regulatórios para manejo de enxurradas, controle de enchentes e uso de água da chuva.

• Melhora a aceitação local de novos empreendimentos.

• Potencial para recebimento de futuros descontos em taxas de uso da água e uso urbano da terra;

• Pontuação de créditos para certificação LEED.

• Potencial para comercializar créditos vinculados a economia nas emissões de gases de efeito estufa e seqüestro de carbono.

SISTEMA PROPOSTO

• Criação de espaços de contemplação para o dia-a-dia e recreação;

• Apelo estético, aumentando o valor da propriedade e a 'marketabilidade' do edifício como um todo, particularmente para telhados verdes acessíveis;

• Satisfação de necessidades estéticas de usuários de edifícios vizinhos, em andares acima do telhado verde;

PÚBLICOS

• Melhoria na qualidade do ar. Filtragem de partículas em suspensão, devido a capacidade das plantas em absorver grande volume de poeiras - atuando como um filtro para o ar que se movimenta através delas. Como referência, 1 m2 de telhado verde pode remover 0,2 kg de partículas do ar a cada ano.

• Regularização dos fluxos de carbono e oxigênio. Como referência 1,5 m2 de telhados verdes tem o potencial de produzir anualmente oxigênio suficiente para atender as demandas de uma pessoa para o mesmo período de tempo.

• Regulação térmica. Moderação do efeito de ilhas de calor, através do processo de evapotranspiração e redução da transmissão de ondas de calor. Como referência, 1 m2 de vegetação pode evaporar 0,5 litros de água em um dia quente de verão. A mesma área pode lançar anualmente 700 litros de água na atmosfera. Esse efeito pode fazer um papel importante para a redução de emissões de gases de efeito estufa e adaptação de grandes cidades para um futuro de mudanças climáticas. Historicamente os telhados verdes têm sido utilizados para promover o isolamento térmico de edifícios. Prevenir a incidência de radiação solar sobre o envelope externo de uma construção é mais eficiente que promover o isolamento interno.

Manejo de água / Retenção de água de chuva. Um telhado com 20 cm de substrato pode reter até 150 mm de água da chuva. Dependendo do sistema utilizado, a água da chuva pode ficar tanto absorvida no substrato como também armazenada em elementos de drenagem. Além da água evaporada, grande parte desse volume é absorvido pelas plantas e então retornado para a atmosfera através da evapotranspiração das folhas. Um telhado verde semi-intensivo com 10 cm de substrato + elementos de drenagem-armazenamento, consegue reter 96 litros de água / m2 (96 mm de chuva).

Filtragem de água pluvial. Além de atuar como um filtro mecânico de partículas, alguns tipos especiais de substrato podem funcionar reguladores de pH e como filtros de íons - ajudando a limpar não apenas as partículas sólidas, mas também metais pesados ou outras substâncias tóxicas que eventualmente possam estar diluídas na água da chuva.

Reduçãodosriscosdeenchentes.Telhadosverdesreduzemaquantidadedeáguaqueatuamnaformação de enxurradas, além de também retardarem o tempo de chegada da água ao solo - evitando que toda a água coletada por telhados e coberturas chegue ao mesmo tempo ao sistema público de drenagem.

Recreação. Telhados verdes podem ser uma solução inteligente para incrementar o percentual de áreas verdes de um bairro ou município. Estudos demonstram que atividades de lazer em espaços abertos como parques e jardins são importantes para a sociabilização, convivência e outras inúmeras demandas de qualidade de vida.

Reestruturação da biodiversidade urbana. Os habitats criados por telhados verdes e jardins suspensos podem adquirir 2 funções: corredores de "ilhas ecológicas" conectando habitats naturais isolados; ou como ilhas ecológicas isoladas, como refúgio de espécies chave e predadores de pequenos animais - tão importantes para o controle de zoonoses.

TELHADOS VERDES PODEM SER UMA SOLUÇÃO INTELIGENTE PARA INCREMENTAR O PERCENTUAL DE ÁREAS VERDES DE UM BAIRRO OU MUNICÍPIO. ESTUDOS DEMONSTRAM QUE ATIVIDADES DE LAZER EM ESPAÇOS ABERTOS COMO PARQUES E JARDINS SÃO IMPORTANTES PARA A SOCIABILIZAÇÃO, A CONVIVÊNCIA E OUTRAS INÚMERAS DEMANDAS DE QUALIDADE DE VIDA.

Para a estação projetada, propõe-se a utilização de um sistema modular de cobertura verde com as características abaixo:

•Sistema Modular Integrado: todos os componente estruturais necessários para o cultivo em apenas uma peça com encaixe lateral - drenagem, filtro, reservatório de água, substrato leve e plantas. Menor número de operações para instalação. Estabilidade e acabamento padronizado na montagem do jardim;

•Reservatório interno de água: água na medida e no lugar certo. Ótima relação peso x armazenamento de água, que fica estocada embaixo do jardim, próximo as raízes, sem encharcamento prolongado. O reservatório de água promove auto-irrigação e maior eficiência no uso de água;

•Substrato poroso e sistema de drenagem evitam encharcamento do jardim;

•Módulos podem ser recortados in loco, permitindo instalações em curvas e ângulos e máxima cobertura do jardim;

•Possui sistema de travamento, aumentando a segurança e estabilidade do sistema;

•Armazenamento de água: 33 litros/m²;

•Peso saturado de água: 80kg/m² e para gramados 150 kg/m².

•Baixa Manutenção: Para forração à base de suculentas, recomenda-se inspeção da cobertura a cada 6 meses e adubação líquida de reforço a cada 1 ano.

PRÉ-REQUISITOS PARA A INSTALAÇÃO

•Superfície impermeabilizada, estanque (NBR 15352, NBR 9952 ou norma vigente);

•Inclinação mín. 2% e máx. 35% (até 75% com travamento);

•Estrutura que suporta sobrecarga estática de 80 kg/m² (150 kg/m² para gramados);

•Drenagem dimensionada em função da área de captação e condições climáticas do local (NBR 10844 ou norma vigente);

•Bocais dos drenos com proteção para passagem livre de água.

LINHA 18 BRONZE ESTUDO DE INSERÇÃO URBANA, ARQUITETURA E URBANISMO PARTE III: ARQUITETURA DAS ESTAÇÕES 3 | ARQUITETURA 71 70 BRASELL GESTÃO EMPRESARIAL SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES METROPOLITANOS CONSELHO GESTOR DE DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
Instituto Cidade Jardim 2011. Todos os direitos reservados. Instalação da cobertura verde modular. Içamento dos módulos pré-cultivados .| Fonte: www.institutocidadejardim.com.br Espécies de baixa manutenção indicadas para coberturas verde. Fonte: ww.institutocidadejardim.com.br Módulo com substrato e com vegetação. Fonte: ww.institutocidadejardim.com.br
LINHA 18 BRONZE ESTUDO DE INSERÇÃO URBANA, ARQUITETURA E URBANISMO PARTE IV: IMPLANTAÇÕES 4. | IMPLANTAÇÕES 7372 BRASELL GESTÃO EMPRESARIAL SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES METROPOLITANOS CONSELHO GESTOR DE DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS 28 CAPÍTULO 4 IMPLANTAÇÕES

4.1 | Implantação | Estação Tamanduateí

LINHA 18 BRONZE ESTUDO DE INSERÇÃO URBANA, ARQUITETURA E URBANISMO PARTE IV: IMPLANTAÇÕES 4. | IMPLANTAÇÕES 75 74 BRASELL GESTÃO EMPRESARIAL SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES METROPOLITANOS CONSELHO GESTOR DE DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
LEGENDA CORTE: A. MEZANINO (BLOQUEIOS) NÍVEL 740,88 B. PLATAFORMA NÍVEL 735,12 C. PLATAFORMA EXISTENTE 733,18 LEGENDA IMPLANTAÇÃO 1. PROJEÇÃO DA COBERTURA 2. APOIO OPERACIONAL 3. ÁREA REMANESCENTE DISPONÍVEL

4.2 | Implantação | Estação São Caetano do Sul

LINHA 18 BRONZE ESTUDO DE INSERÇÃO URBANA, ARQUITETURA E URBANISMO PARTE IV: IMPLANTAÇÕES 4. | IMPLANTAÇÕES 77 76 BRASELL GESTÃO EMPRESARIAL SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES METROPOLITANOS CONSELHO GESTOR DE DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
LEGENDA CORTE: A. PLATAFORMA NÍVEL 743,26 B. MEZANINO (BLOQUEIO) NÍVEL 736 C. ACESSO NÍVEL 734,5 D. COBERTURA TRANSITÁVEL NÍVEL 748,8 E. CÓRREGO DOS MENINOS F. AV. GUIDO ALBERTI LEGENDA IMPLANTAÇÃO 1. ACESSO PRINCIPAL 2. PROJEÇÃO DA COBERTURA 3. ACESSO À COBERTURA TRANSITÁVEL 4. APOIO OPERACIONAL

4.3 | Implantação | Estação Lágrimas

LINHA 18 BRONZE ESTUDO DE INSERÇÃO URBANA, ARQUITETURA E URBANISMO PARTE IV: IMPLANTAÇÕES 4. | IMPLANTAÇÕES 79 78 BRASELL GESTÃO EMPRESARIAL SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES METROPOLITANOS CONSELHO GESTOR DE DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
LEGENDA CORTE: A. PLATAFORMA NÍVEL 744,30 B. MEZANINO (BLOQUEIO) NÍVEL 737,3 C. ACESSO NÍVEL 737,3 D. AV. GUIDO ALIBERTI E. CÓRREGO DOS MENINOS LEGENDA IMPLANTAÇÃO 1. ACESSO PRINCIPAL 2. PROJEÇÃO DA COBERTURA 3. APOIO OPERACIONAL 4. AREA REMANESCENTE DISPONÍVEL

4.4 | Implantação | Estação Universidades

LINHA 18 BRONZE ESTUDO DE INSERÇÃO URBANA, ARQUITETURA E URBANISMO PARTE IV: IMPLANTAÇÕES 4. | IMPLANTAÇÕES 8180 BRASELL GESTÃO EMPRESARIAL SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES METROPOLITANOS CONSELHO GESTOR DE DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
LEGENDA CORTE: A. PLATAFORMA NÍVEL 749,76 B. MEZANINO (BLOQUEIO) NÍVEL 742,5 C. ACESSO NÍVEL 742,5 D. AV. GUIDO ALIBERTI E. CÓRREGO DOS MENINOS F. COBERTURA TRANSITÁVEL NÍVEL 755,36 G. AV. LAURO GOMES LEGENDA IMPLANTAÇÃO 1. ACESSO PRINCIPAL 2. PROJEÇÃO DA COBERTURA 3. ACESSO À COBERTURA TRANSITÁVEL 4. APOIO OPERACIONAL 5. ÁREA REMANESCENTE DISPONÍVEL

4.5 | Implantação | Estação Afonsina

LINHA 18 BRONZE ESTUDO DE INSERÇÃO URBANA, ARQUITETURA E URBANISMO PARTE IV: IMPLANTAÇÕES 4. | IMPLANTAÇÕES 83 82 BRASELL GESTÃO EMPRESARIAL SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES METROPOLITANOS CONSELHO GESTOR DE DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
LEGENDA CORTE: A. PLATAFORMA NÍVEL 753,36 B. MEZANINO (BLOQUEIO) NÍVEL 746,10 C. ACESSO NÍVEL 746,6 D. AV. LAURO GOMES E. CÓRREGO DOS MENINOS F. AV. GUIDO ALIBERTI LEGENDA IMPLANTAÇÃO 1. ACESSO PRINCIPAL 2. PROJEÇÃO DA COBERTURA 3. APOIO OPERACIONAL 4. ÁREA REMANESCENTE DISPONÍVEL

4.6 | Implantação | Estação Winston Churchill

LINHA 18 BRONZE ESTUDO DE INSERÇÃO URBANA, ARQUITETURA E URBANISMO PARTE IV: IMPLANTAÇÕES 4. | IMPLANTAÇÕES 8584 BRASELL GESTÃO EMPRESARIAL SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES METROPOLITANOS CONSELHO GESTOR DE DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
LEGENDA CORTE: A. PLATAFORMA NÍVEL 754,76 B. MEZANINO (BLOQUEIO) NÍVEL 747,50 C. ACESSO NÍVEL 747,50 D. AV. LAURO GOMES E. CÓRREGO DOS MENINOS F. AV. SIMÕES DIAS G. COBERTURA TRANSITÁVEL NÍVEL 760,36 LEGENDA IMPLANTAÇÃO 1. ACESSO PRINCIPAL 2. PROJEÇÃO DA COBERTURA 3. ACESSO À COBERTURA TRANSITÁVEL 4. ÁREA REMANESCENTE DISPONÍVEL 5. APOIO OPERACIONAL
LINHA 18 BRONZE ESTUDO DE INSERÇÃO URBANA, ARQUITETURA E URBANISMO PARTE V: SUBTRECHOS 5. | SUBTRECHOS 101100 BRASELL GESTÃO EMPRESARIAL SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES METROPOLITANOS CONSELHO GESTOR DE DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS 28 CAPÍTULO
SUBTRECHOS
5
LINHA 18 BRONZE ESTUDO DE INSERÇÃO URBANA, ARQUITETURA E URBANISMO PARTE V: SUBTRECHOS 5. | SUBTRECHOS 103 102 BRASELL GESTÃO EMPRESARIAL SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES METROPOLITANOS CONSELHO GESTOR DE DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS 5.1 | Subtrechos | Trecho 01
LINHA 18 BRONZE ESTUDO DE INSERÇÃO URBANA, ARQUITETURA E URBANISMO PARTE V: SUBTRECHOS 5. | SUBTRECHOS 105104 BRASELL GESTÃO EMPRESARIAL SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES METROPOLITANOS CONSELHO GESTOR DE DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS 5.2 | Subtrechos | Trecho 02
LINHA 18 BRONZE ESTUDO DE INSERÇÃO URBANA, ARQUITETURA E URBANISMO PARTE V: SUBTRECHOS 5. | SUBTRECHOS 107106 BRASELL GESTÃO EMPRESARIAL SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES METROPOLITANOS CONSELHO GESTOR DE DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS 5.3 | Subtrechos | Trecho 03
LINHA 18 BRONZE ESTUDO DE INSERÇÃO URBANA, ARQUITETURA E URBANISMO PARTE V: SUBTRECHOS 5. | SUBTRECHOS 109108 BRASELL GESTÃO EMPRESARIAL SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES METROPOLITANOS CONSELHO GESTOR DE DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS 5.4 | Subtrechos | Trecho 04
LINHA 18 BRONZE ESTUDO DE INSERÇÃO URBANA, ARQUITETURA E URBANISMO PARTE V: SUBTRECHOS 5. | SUBTRECHOS 111110 BRASELL GESTÃO EMPRESARIAL SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES METROPOLITANOS CONSELHO GESTOR DE DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS 5.5 | Subtrechos | Trecho 05
LINHA 18 BRONZE ESTUDO DE INSERÇÃO URBANA, ARQUITETURA E URBANISMO PARTE V: SUBTRECHOS 5. | SUBTRECHOS 113112 BRASELL GESTÃO EMPRESARIAL SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES METROPOLITANOS CONSELHO GESTOR DE DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS 5.6 | Subtrechos | Trecho 06
LINHA 18 BRONZE ESTUDO DE INSERÇÃO URBANA, ARQUITETURA E URBANISMO PARTE V: SUBTRECHOS 5. | SUBTRECHOS 115114 BRASELL GESTÃO EMPRESARIAL SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES METROPOLITANOS CONSELHO GESTOR DE DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS 5.7 | Subtrechos | Trecho 07

CHAMAMENTO PUBLICO LINHA BRONZE 18 DE METRO-LEVE

Scomi

MPE

Valente,Valente Arquitetos

Estra Engenharia

Ernest Young

Nelson Willians

COORDENAÇÃO GERAL

Brasell Gestão Empresarial LTDA

COORDENADOR TÉCNICO

Arq. Eduardo Fontes Hotz

PROJETO URBANÍSTICO ARQUITETÔNICO

Arqta. Sandra Liliam Valente

ARQUITETOS COLABORADORES

Maraí Valente

Artur Valente

Daniel Rocha

Felippe Alves Piva

Carlos Puerto Costa

PROJETO GRÁFICO E EDITORAÇÃO

luorvat design

LINHA 18 BRONZE ESTUDO DE INSERÇÃO URBANA, ARQUITETURA E URBANISMO PARTE V: SUBTRECHOS 5. | SUBTRECHOS 147146 BRASELL GESTÃO EMPRESARIAL SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES METROPOLITANOS CONSELHO GESTOR DE DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS

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