Proposta Adm-Fin UCJ

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Guilherme Penna Carvalho Proposta de candidatura para a diretoria Administrativo/Financeira da FEJEMG

Faculdade de Ci锚ncias Econ么micas da UFMG - sala 2017 Av. Ant么nio Carlos, 6627 Pampulha - Belo Horizonte - MG

1 Novembro, 2012 www.ucj.com.br - ucj@ucj.com.br Tel.: 31 3499-3560 - 3409-7113 Fax: 31 3499-3560


SUMÁRIO 1. 2. 3. 4. 5. 6.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS .................................................................................. 3 UFMG CONSULTORIA JÚNIOR .............................................................................. 3 DADOS DO CANDIDATO ....................................................................................... 4 MOTIVAÇÃO DE CANDIDATURA............................................................................ 5 SITUAÇÃO DA FEJEMG ......................................................................................... 5 FOCOS DE ATUAÇÃO E RESULTADOS ESPERADOS ................................................ 7 6.1. Planejamento e Controle Financeiro .............................................................. 7 6.1.1. Planejamento Financeiro de Longo Prazo ............................................... 8 6.1.2. Transparência ......................................................................................... 9 6.2. Regulamentação ........................................................................................... 9 6.3. Fomento e Orientação ................................................................................. 11 7. ARTICULAÇÃO EM REDE ..................................................................................... 13 8. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 15

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1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Este documento tem por objetivo apresentar a proposta da UFMG Consultoria Júnior à Diretoria Administrativo-Financeira da FEJEMG. Serão apresentados o histórico no MEJ da empresa e do candidato, a motivação de candidatura, situação atual da FEJEMG e ideias propostas para levar a FEJEMG a resultados cada vez melhores em 2013. Através de uma análise do atual momento da diretoria administrativofinanceira no contexto da FEJEMG e conversas com diferentes empresas, membros do corpo executivo e pessoas importantes no MEJ estadual e nacional, consegui elaborar propostas e focos de atuação para trabalhar, caso eleito diretor da FEJEMG. O objetivo da UFMG Consultoria Júnior é contribuir para o desenvolvimento da FEJEMG e crescimento do MEJ, e é isto que apresentamos nesta proposta. 2. UFMG CONSULTORIA JÚNIOR

Fundada em 11 de agosto de 1992, a UFMG Consultoria Júnior é a empresa júnior da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais. Contando atualmente com 64 membros, é uma das empresas juniores que abrange o maior número de cursos, contando com alunos de Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Controladoria e Finanças e Relações Econômicas Internacionais. A UCJ presta serviço de consultoria em gestão para médias e pequenas empresas da região metropolitana de Belo Horizonte. Tendo concluído 21 projetos externos em 2011 e, até o momento, 26 em 2012, a UCJ acredita que focar nossas ações no mercado é uma maneira importante de cumprir nossa missão, incubar talentos e atingir positivamente a sociedade. Por isso, nosso planejamento estratégico e planos de ação objetivam entender o mercado em que estamos inseridos e tomar ações proativas frente a ele. A UCJ, em seus 20 anos de história, acredita e contribui para o desenvolvimento do Movimento Empresa Júnior. Em 1993, foi uma das empresas que participou da primeira tentativa de criação de uma federação mineira de empresas juniores. Posteriormente, em 1995, participou ativamente da fundação da FEJEMG, onde permanece até hoje como empresa atuante e participativa. Nestes 17 anos de FEJEMG foram mais de 20 membros ocupando cargos de diretoria da federação, cabendo destacar os ex-presidentes Luiz Ângelo e André Teles, a ex-diretora de desenvolvimento 3 Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG - sala 2017 Av. Antônio Carlos, 6627 Pampulha - Belo Horizonte - MG

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Ludmilla Diniz e o ex-presidente do Conselho Guilherme Soares. Atualmente, a UCJ ocupa a vicepresidência da federação, com André Nascimento. 3. DADOS DO CANDIDATO

Nome: Guilherme Penna Carvalho Curso: Ciências Econômicas IES: Universidade Federal de Minas Gerais Tempo de MEJ: 1 ano e 6 meses Telefone: (31) 9668.1830 E-mail: guilherme.carvalho@ucj.com.br e guipennacarvalho@gmail.com Skype: gui.pc UCJ: Diretor Administrativo-Financeiro (2012) Consultor/Consultor Líder (2011/2) FEJEMG: Conselheiro Administrativo (2012/2) Assessor de Fomento e Orientação (2012/1) Núcleo UFMG Júnior: Assessor Administrativo-Financeiro (2011/2) Eventos: 2012: EPEEJ, JEWC e EMEJ 2011: EMEJ, ENEJ, Prêmio FEJEMG e Concentra 4 Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG - sala 2017 Av. Antônio Carlos, 6627 Pampulha - Belo Horizonte - MG

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4. MOTIVAÇÃO DE CANDIDATURA

Minha história no movimento empresa júnior começou em maio de 2011, durante meu 3º. período de faculdade, quando ingressei no programa de trainee da UFMG Consultoria Júnior. Ainda no primeiro mês, tive a oportunidade de participar do EMEJ 2011, realizado no Hotel Tauá. Até aquele momento, eu não tinha conhecimento a respeito de MEJ, porém, após 4 dias de evento, eu já tinha a certeza de que fizera a escolha certa ao entrar na UCJ. Naquele momento, eu tive a certeza que minha vida seria transformada pelo MEJ e, ali, surgiu a paixão pelo movimento e pela FEJEMG. Desde aquele evento, já se passaram 1 ano e 6 meses, outros 6 eventos e infinitas experiências que não seriam possíveis de enumerar nesta proposta. Olhando para trás, porém, percebo que estava certo em um ponto: o MEJ mudou completamente minha vida. O desenvolvimento pessoal e profissional que este movimento me proporcionou foi incrível e, hoje, eu sinto que tenho ainda muito a aprender, e muito a contribuir para o MEJ mineiro. Após ser diretor administrativo-financeiro da UCJ, assessor de fomento e orientação e conselheiro da FEJEMG, hoje eu percebo diversas maneiras de contribuir para o desenvolvimento, não apenas da FEJEMG, mas também de nossas empresas, no que diz respeito ao âmbito jurídico e financeiro. São estes pontos que serão tratados nesta proposta. 5. SITUAÇÃO DA FEJEMG

O Movimento Empresa Júnior é hoje uma ferramenta bastante poderosa para transformar a sociedade de maneira positiva e mostrar ao mundo que a juventude está engajada e empenhada em transformar a realidade em que vivemos. Dentro deste contexto, devemos separar qual a função de cada empresa e qual a função de núcleos, federações e confederação dentro do processo de formar líderes e mudar o mundo. Cada empresa júnior desempenha o papel principal de estar diretamente em contato com o mercado. A atuação de cada empresa separadamente é responsável por mostrar à sociedade qual o papel do Movimento Empresa Júnior. A FEJEMG surge da necessidade de direcionar para um ponto comum as ações de empresas de diferentes instituições de ensino, diferentes cidades, diferentes mercados e situações financeiras. O que nos une é o fato de todos sermos “empreendedores capazes de transformar o país”. O 5 Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG - sala 2017 Av. Antônio Carlos, 6627 Pampulha - Belo Horizonte - MG

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papel da FEJEMG é, portanto, potencializar os resultados do MEJ através da atuação nos cinco pilares definidos como fundamentais para o trabalho das federações: Suporte, Fomento e Orientação, Regulamentação, Integração e Alinhamento e Representatividade. É importante frisar que a diretoria administrativo-financeira atua diretamente com dois destes pilares: Fomento e Orientação e Regulamentação. No entanto, nenhum diretor pode trabalhar pensando apenas naquilo que lhe é diretamente atribuído. Ele deve pensar sempre em todos os focos de atuação e contribuir em todas as áreas. Uma diretoria que trabalha em conjunto potencializa o resultado de todas as EJs e, consequentemente, do MEJ mineiro. Entender que a FEJEMG tem a função de potencializar nossas empresas é importante para definir os focos de atuação da sua atuação. Seja através de suporte, geração de negócios ou possibilidade de integração, a FEJEMG deve se preocupar em trabalhar para as empresas. Melhorar as empresas significa melhorar os resultados do MEJ como um todo. A FEJEMG precisa, portanto, se preocupar com pontos que dizem respeito não apenas a seu funcionamento como organização, mas pensar na situação das empresas que a compõem e do aumento de sua atuação no estado. Considerando a missão da FEJEMG: “Impactar a sociedade através do crescimento do MEJ e do desenvolvimento de nossas empresas”, podemos perceber que há dois direcionamentos claros para a atuação da federação: trabalhar para as empresas e expandir o MEJ no estado. A atuação da diretoria administrativo-financeira nestes aspectos pode ser percebida na atuação das equipes de regulamentação e fomento e orientação. A equipe de regulamentação deve trabalhar no auxílio às empresas juniores federadas e a equipe de fomento e orientação na expansão do número de empresas juniores federadas à FEJEMG. Além de regulamentação e fomento e orientação, tratarei, nesta proposta, um terceiro ponto que também faz parte do trabalho diário do administrativo-financeiro: Planejamento Financeiro. Cada um destes aspectos diz respeito a um dos focos onde a FEJEMG atuar. O Planejamento Financeiro bem feito nos permite melhorar nossa estrutura de gestão. A regulamentação é um ponto importante para desenvolver nossas empresas e, ao mesmo tempo, conseguir reconhecimento da sociedade para nosso trabalho. Por fim, Fomento e Orientação é a

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maneira de ampliar nossa atuação no estado e levar a FEJEMG para regiões onde hoje não estamos presentes. 6. FOCOS DE ATUAÇÃO E RESULTADOS ESPERADOS

Nesta seção discutirei os focos de melhoria, considerando os pontos destacados na seção anterior: Planejamento e Controle Financeiro, Regulamentação e Fomento e Orientação. 6.1.

Planejamento e Controle Financeiro

O planejamento financeiro é um processo muito importante para qualquer organização. Através do planejamento, é possível definir diretrizes claras para a atuação da federação para um determinado período de tempo. O planejamento financeiro deve estar atrelado ao planejamento estratégico, de modo que seja muito bem definida a maneira como cada gasto estará atingindo algum objetivo estratégico específico. Definir quais serão as receitas e como este dinheiro será gasto é uma maneira de perceber como a organização enxerga sua situação atual e quais são seus planos para o futuro. Quando bem analisado, é possível perceber onde houve problemas na organização e corrigí-los para o período seguinte. Deste modo, é importante ter um processo de planejamento financeiro muito bem feito, para que a FEJEMG consiga ter uma gestão mais eficiente e alcance melhores resultados. Atualmente, a FEJEMG não possui um planejamento financeiro que contemple todas as variáveis que devem ser avaliadas. Falta alinhamento entre as diretorias de modo a ter uma gestão mais eficiente. Os recursos advindos de parcerias não são considerados no momento de fazer a projeção de receitas. Desta maneira, o dinheiro captado pela vice-presidência não pode ser utilizado no mesmo período em que é captado pois o conselho não aprovou esta utilização no planejamento financeiro. Por outro lado, se não houver dinheiro captado pela vice-presidência, o planejamento financeiro não será impactado pois todos os gastos continuarão sendo executados. O que eu proponho para a elaboração do planejamento financeiro para os próximos semestres é a adoção de cenários que sejam adequados às receitas que a FEJEMG receberá no período. As despesas devem ser divididas em três grupos: despesas prioritárias, despesas não prioritárias e investimentos. Deste modo, no momento de elaboração do planejamento financeiro, será possível discriminar quanto de receita deveremos ter para atingir cada um dos gastos discriminados. Esta proposta pode ser exemplificada no gráfico abaixo: 7 Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG - sala 2017 Av. Antônio Carlos, 6627 Pampulha - Belo Horizonte - MG

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A fonte de receitas garantida da FEJEMG é o pagamento de anuidades das EJs. Deste modo, as despesas prioritárias devem ser pagas com a receita de anuidades. Em um cenário pessimista, a única fonte de receitas serão anuidades, e a FEJEMG não poderá deixar de pagar suas despesas mais importantes, como taxas, impostos e visitas às EJs. A receita advinda de parcerias, que pode vir a ser executada ou não, será utilizada para pagar outras despesas e investimentos da federação. Estes gastos, porém, serão feitos apenas se a receita prevista com parcerias entrar no caixa da FEJEMG Uma receita baixa com parcerias seria suficiente para executar algumas despesas que, apesar de não prioritárias, seriam importantes para o desenvolvimento das nossas empresas. Com uma receita de parcerias maior, seria possível executar investimentos que trouxessem bons resultados de curto e longo prazo para a gestão da FEJEMG e para as empresas (o sistema de gestão integrado é um exemplo). Os cenários de receita deverão ser construídos pensando nas metas de captação de parcerias da vice-presidência. A integração entre as diferentes diretorias é fundamental para o sucesso não apenas do planejamento financeiro, mas para otimizar a gestão da FEJEMG como um todo. 6.1.1.

Planejamento Financeiro de Longo Prazo

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Além de definir uma nova maneira de trabalhar o planejamento financeiro semestral, precisamos pensar em como trabalharemos nossas finanças no longo prazo. Hoje, a FEJEMG possui reservas que não nos dão a completa segurança contra possíveis imprevistos financeiros, caso venhamos a ter algum tipo de gasto não esperado. Para evitar termos problemas com estes gastos, precisamos aumentar nossas reservas até um nível considerado adequado e que nos dê segurança contra imprevistos que podem vir a ocorrer. Deveremos definir qual o valor ideal de reservas que devemos alcançar. Posteriormente, projetar em quanto tempo alcançaremos este valor e definir marcos de aumento de reserva para o final de cada ano até atingir o valor inicialmente previsto. 6.1.2.

Transparência

Um ponto importante a ser tratado pela diretoria administrativo-financeira é repassar aos conselheiros as informações financeiras da federação de maneira simples, didática e transparente. Isto faz com que o Conselho tenha uma visão melhor sobre a situação da federação e tome suas decisões com melhor embasamento. Todos os gastos da federação devem ser previamente aprovados pelo Conselho. Uma vez tendo aprovado o planejamento financeiro, os conselheiros têm o direito de saber informações sobre seu cumprimento. Desta maneira, um relatório financeiro tem a função de informar aos conselheiros sobre o cumprimento do planejamento financeiro, explicitando as diferenças entre planejado e executado, sejam eles de receitas ou despesas. Além disso, é preciso informar sobre perspectivas para o futuro, tais como as receitas que entrarão e quais valores já estão comprometidos com algum tipo de gasto. Proponho, portanto, que sejam elaborados relatórios de gestão pela diretoria administrativofinanceira explicando a situação financeira. A periodicidade desses relatórios, a principio, é trimestral, mas pode ser alterada conforme demanda do Conselho por necessidade de ter informações com maior frequência a respeito da situação financeira da federação. 6.2.

Regulamentação

A regulamentação é um pilar importante de nossa federação. Estar regulamentado é muito importante para o MEJ ser reconhecido pela sociedade. Uma empresa que não cumpre as 9 Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG - sala 2017 Av. Antônio Carlos, 6627 Pampulha - Belo Horizonte - MG

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exigências mínimas dos governos estadual, municipal e federal não terá o devido respaldo legal perante clientes, fornecedores e parceiros. O selo EJ é um importante programa da Brasil Júnior que visa garantir a sustentabilidade jurídica de todo o movimento. O que podemos perceber, no entanto, é que a maioria das empresas busca obter os documentos necessários apenas na véspera da coleta feita pela FEJEMG. Meu objetivo, caso eleito, será inverter esta lógica. As empresas devem ter consciência da importância dos documentos e garantir que todos estejam sempre em dia, cabendo à FEJEMG, no momento da auditoria, apenas verificar se todos os documentos estão conformes. Para atingir este objetivo, é preciso alinhar os pilares de regulamentação e suporte. A equipe de regulamentação deve ter uma postura proativa e orientar as empresas para que estas entendam a importância de manter toda a documentação do selo EJ atualizada e tenham processos de apoio para garantir este objetivo. Deste modo, os objetivos da equipe de regulamentação devem ser alterados para, além de fazer auditoria dos documentos, conscientizar a todos da importância de estar sempre atualizado. Uma das maneiras de alcançar este objetivo é criar uma newsletter de regulamentação e um manual para os diretores administrativos-financeiros. A cada mês, a newsletter tratará de um dos documentos importantes para a auditoria do selo EJ. Trará informações como: Onde obter? Porque obter? Quais problemas são oriundos da ausência do documento e o mais importante: como garantir que a diretoria administrativo-financeira de cada EJ será capaz de manter todos os documentos atualizados. O manual para os diretores administrativos-financeiros reunirá as informações a respeito dos processos que devem ser cumpridos periodicamente para que todos os processos de regulamentação estejam em dia. Com este instrumento, todos os diretores administrativofinanceiros terão um check-list de processos a serem cumpridos e a periodicidade necessária de fazê-los para evitar problemas indesejados no momento em que os documentos são requisitados pelos núcleos, FEJEMG ou até mesmo por algum cliente ou parceiro. Na newsletter de regulamentação e no manual para o diretor administrativo-financeiro, todas as informações estarão dispostas de maneira prática e visual. Os dois documentos serão bastante úteis a título de informação e gestão do conhecimento para os diretores administrativo-financeiros, 10 Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG - sala 2017 Av. Antônio Carlos, 6627 Pampulha - Belo Horizonte - MG

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que nem sempre possuem todas as informações necessárias no momento que assumem esta função dentro da empresa. 6.3.

Fomento e Orientação

Fomento e Orientação (F&O) é um dos processos mais importantes da FEJEMG. A equipe de F&O é responsável por, principalmente, prospectar novas empresas para a FEJEMG e cuidar de todo o seu processo de federação. O trabalho bem feito desta equipe contribui diretamente para o cumprimento de nossa visão, uma vez que conseguiremos ser a maior do mundo com o crescimento do número de EJs e, se feito de maneira bem feita, teremos empresas cada vez mais qualificadas que nos farão ser, além da maior, a melhor do mundo. Atualmente, o processo único de federação (PUF) consegue cumprir sua função de auditar a parte jurídica das empresas aspirantes à federação. Deste modo, garantimos que todas as empresas federadas estejam 100% de acordo com o Selo EJ. O que percebi durante o período em que fui assessor de fomento e orientação é que o maior problema do processo está no momento de identificar os pontos fortes e fracos das EJs e capacitá-las da maneira adequada antes de entrarem na federação. Atualmente, o processo de federação começa com uma apresentação para a EJ sobre o que é o MEJ, o que é a FEJEMG e as vantagens em se federar. Posteriormente, são enviados e auditados todos os documentos do selo EJ, que consideram a parte de regulamentação, além de estrutura física (exigência de uma sala, telefone e internet) e processos internos (processo eleitoral e processo seletivo). Após estar conforme com todas as exigências do selo EJ, a empresa realiza treinamentos com os diretores da FEJEMG sobre cada uma das áreas da federação. Estes treinamentos são muito importantes para que a empresa entenda melhor seu papel como parte integrante da rede e também sobre o funcionamento da FEJEMG como um todo. Após os treinamentos, a empresa prepara o relatório do processo e vai para a sabatina do Conselho que aprova ou não sua entrada na FEJEMG. O processo de federação pode receber melhorias para que as empresas consigam se federar com mais qualidade e mais cientes de seu papel como parte integrante da FEJEMG. Este objetivo pode ser alcançado de diferentes maneiras. 11 Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG - sala 2017 Av. Antônio Carlos, 6627 Pampulha - Belo Horizonte - MG

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Citarei abaixo uma maneira que, na minha opinião, causaria menos impacto no que o processo tem de bom, e conseguiria melhorar os pontos falhos existentes no mesmo. O processo deve começar com uma capacitação inicial sobre o MEJ e a FEJEMG. Uma vez que decida participar da federação, a empresa assinará um termo de compromisso com a FEJEMG. Este termo será utilizado para descrever as regras do processo e enumerar os direitos e deveres que a empresa terá durante o processo. Um dos pontos críticos do processo atual é o fato de a equipe de F&O não conseguir fazer um diagnóstico bem feito da empresa e repassá-lo à equipe de desenvolvimento para que esta comece a fazer os trabalhos de uma maneira mais focada no que a empresa precisa.

É

necessário definir, juntamente à equipe de desenvolvimento, critérios para serem avaliados nas EJs aspirantes durante o processo de federação. Os pontos fracos começariam a ser trabalhados já no momento dos treinamentos ao final do processo e continuariam a ser tratados no momento posterior à federação. Outra mudança a ser possivelmente implementada é a inserção de um período de maturação para a empresa logo após a federação. Durante este período, a empresa teria a obrigação de estar em contato constante com a equipe de desenvolvimento e ter metas definidas de atuação em relação a seus principais stakeholders. O objetivo desta etapa é alinhar expectativas da EJ com a federação. A EJ saberá melhor qual seu papel enquanto empresa membro da FEJEMG, que conseguirá atender melhor as expectativas da empresa, oferecendo o que a empresa, de fato espera. Ao final do período de maturação (aproximadamente um semestre), a empresa estará preparada para exercer plenamente suas funções na FEJEMG e a federação conseguirá entender melhor o que a empresa precisa e trabalhar para que estas necessidades sejam realmente atendidas. É importante ressaltar que durante a maturação a empresa já será federada à FEJEMG e deveria cumprir com todos os deveres das empresas federadas, além das exigências extras que serão colocadas para as empresas recém-federadas. Com as mudanças aqui expostas, o processo de federação ficaria assim representado:

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7. ARTICULAÇÃO EM REDE

Um ponto hoje pouco explorado pela federação é a articulação com núcleos regionais que têm muito a contribuir para o trabalho realizado na FEJEMG. Atualmente, a FEJEMG trabalha com modelos de parcerias no que diz respeito ao relacionamento com núcleos. Uma parceria subentende que hajam vantagens para ambos os lados. Deste modo, é impossível definir um único modelo de trabalho e querer impô-lo para todos os núcleos. Isto não seria benéfico para os núcleos, de modo que não teremos uma parceria sustentável e de longo prazo. É preciso, portanto, entender a realidade de cada núcleo e encontrar uma maneira de trabalho conjunto que trará benefícios para todos. Atualmente, há bastante retrabalho nas atividades feitas entre núcleos e federação no que diz respeito a Regulamentação e Fomento e Orientação. Em relação à regulamentação, existem núcleos que possuem processos internos de auditoria de alguns documentos das empresas juniores. Não há razão, portanto, em solicitar às empresas que enviem estes documentos também para a FEJEMG. As informações podem ser passadas diretamente do núcleo para a federação. Para isto ocorrer, a FEJEMG deverá dar um treinamento de regulamentação para os núcleos e uma amostragem das informações passadas por estes deverão ser auditadas pela FEJEMG. O mesmo modelo pode ser usado no processo de federação de uma empresa quando esta pertence a algum núcleo que possua processos internos de auditoria. Não será necessário passar todos os documentos que já foram enviados aos núcleos para a FEJEMG. 13 Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG - sala 2017 Av. Antônio Carlos, 6627 Pampulha - Belo Horizonte - MG

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Ressalto que não será obrigatório que todos os núcleos contribuam no processo de regulamentação e fomento e orientação. Aqueles que tiverem estes processos bem estruturados internamente poderão contribuir com a federação retirando parte do trabalho que seria refeita por ela e receberão treinamentos da equipe de regulamentação para melhorar seus processos internos de auditoria e regulamentação. O esquema abaixo mostra como ocorre hoje a relação entre EJs, Núcleos e FEJEMG (diagrama à esquerda) e como passaria a ser este relacionamento (diagrama à direita). Podemos perceber que, caso consigamos colocar este novo modelo em prática, a atuação em rede será maximizada e trará melhores resultados para EJs, Núcleos e Federação, visto que os processos serão otimizados e o tempo gasto para refazer um trabalho já feito anteriormente será economizado e poderá ser usado com outras atividades importantes.

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8. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Todas as ideias aqui apresentadas foram construídas segundo o planejamento estratégico e situação atual da federação e se complementam de modo a tratar de assuntos referentes à gestão interna (planejamento financeiro), resultado para empresas juniores (regulamentação) e aumento da atuação da FEJEMG pelo estado (fomento e orientação). A cooperação é parte fundamental para o desenvolvimento do movimento empresa júnior, de modo que quaisquer sugestões que visem melhorar algum dos pontos aqui tratados serão muito bem-vindos. Deixo um agradecimento especial à minha família, que sempre me apoiou e entende a importância do trabalho que realizo no MEJ. Aos membros da UFMG Consultoria Júnior, que muito me ensinaram a amar o que faço e dar sempre o melhor de mim. Fazer parte do movimento empresa júnior é um motivo de muito orgulho para mim e os desafios de representar e contribuir para o desenvolvimento das empresas juniores de Minas Gerais é o que me motiva a concorrer ao cargo de diretor da FEJEMG. Muito Obrigado, Guilherme Penna Carvalho

“A maior recompensa pelo trabalho não é o que você ganha com ele, mas o que você se torna com ele.” (John Ruskin) 15 Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG - sala 2017 Av. Antônio Carlos, 6627 Pampulha - Belo Horizonte - MG

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