L.E.A.D

Page 1

Liderança, Empreendedorismo, Ação e Desenvolvimento Dez, 2012 l 1ª Edição

Movimento Minas Descubra o que é o Movimento Minas

Você sabe o que é Business Process Management?

Fique por dentro de vagas de estágios 1


4 12 19

2

Endeavor Os jovens brasileiros driblam o medo e enfrentam os desafios do primeiro negócio sem medo. Pensando nisso a Endeavor busca potencializar essas características em uma iniciativa que já vem rendendo frutos.

Uololou É cada vez mais notória a importância da Gestão do Conhecimento nas empresas juniores. Usada de forma correta, ferramentas de Tecnologia da Informação podem ajudar a sanar esse problema.

Vagas de Estágio Milhares de vagas de estágio são abertas por ano.A FEJEMG fez um levantamento dessas vagas e trás para você algumas das oportunidades de programas trainees em aberto. Não deixem de conferir essas oportunidades em diversas áreas de formação.

6 14 26

Laboratório Estudar O Laboratório Estudar busca estimular nos participantes o desenvolvimento de ideias, a atuação em rede e o aprimoramento das competências necessárias para tirar seus projetos do papel. Nos meses de Setembro e Outubro ele esteve na capital mineira.

Movimento Minas Cocriação. Estamos falando de um processo pelo qual várias pessoas criam conjuntamente. É uma construção, um caminho.Iniciativas como o Movimento Minas tentam desenhar novas frentes de atuação com a sociedade, investindo na participação online como interface de aproximação entre cidadãos e governo.

Battle of Concepts Os jogos e desafios empresariais são a grande oportunidade na carreira de diversos estudantes. Para os empresários juniores, talvez o lado positivo de se participar de um desafio talvez seja ainda maior, pois auxilia no desenvolvimento de características que são necessárias no dia-a-dia de trabalho na EJ.


Carta ao Leitor Caríssimo leitor

É

com enorme satisfação que a FEJEMG traz até vocês a primeira edição da LEAD! Ela representa o Movimento Empresa Júnior de Minas Gerais: Liderança, Empreendedorismo, Ação e Desenvolvimento são aspirações de cada um dos nossos empresários juniores, afinal, somos parte de um todo que trabalha de forma consistente para formar empreendedores capazes de transformar o país. A FEJEMG vem fazendo a sua parte e um projeto como este nos faz dignos da alcunha “Maior do Mundo”: somos gigantes pela própria natureza pelas nossas realizações, pelas nossas conquistas. Que fique registrado aqui: esta revista não é uma criação unilateral, ela foi co-criada por cada um dos empresários de cada uma de nossas empresas, através de todos as EJs que contribuíram com matérias, artigos, ou mesmo com opiniões de como criar uma revista que seria a cara do MEJ Mineiro. Deixo também os devidos agradecimentos a todos que apoiaram este projeto: parceiros, colaboradores e EJs pelo conteúdo, Bruno pelo projeto gráfico, a equipe da FEJEMG por todo esforço e dedicação e, principalmente, aos empresários juniores que acreditam no ideal da FEJEMG - este projeto foi feito para vocês!

André Nascimento Vice-Presidente

Expediente Edição: Humberto Oliveira (Diretor de Comunicação da FEJEMG), André Nascimento (Vice-Presidente da FEJEMG)

Projeto Gráfico, Diagramação e Ilustração: Bruno Ferreira (Acesso Comunicação Jr.) Reportagem: Lizandra Muniz (CRIA UFMG Jr.), João Luiz dos Santos (CRIA UFMG Jr), Rodrigo Alves (Masci), Ryoichi Penna (CAMPE), Valério Bazoni e Débora Passos (SEC Jr. Consultoria) Revisão de Texto: Humberto Oliveira (Diretor de Comunicação da FEJEMG), Ana Luiza Pio (CRIA UFMG Jr) e Mauro Sérgio Lima (CRIA UFMG Jr) 3


Profissรฃo: Empresรกrio

4


60% dos estudantes querem empreender, mas poucos se preparam O desafio de abrir uma empresa parece não assustar os universitários brasileiros. A pretensão de estar à frente do próprio negócio faz com que seis em cada 10 jovens que cursam o ensino superior tenham vontade de empreender. O dado é de pesquisa divulgada pela Endeavor, maior ONG mundial de apoio ao empreendedorismo, que ouviu mais de 6 mil estudantes no país. Para a Coordenadora de Cultura Empreendedora da Endeavor MG, Anabelle Bicalho, o resultado do levantamento é positivo, mas é importante não perder de vista a preparação necessária para que esses estudantes sejam bem-sucedidos. “A maioria dos estudantes está num ambiente perfeito para começar a estudar e aprender o que precisa para ser um empresário de sucesso”. Entre os entrevistados, 39% disseram nunca ter cursado uma disciplina ligada ao tema. Do lado das instituições de ensino, a pesquisa indica falta de divulgação das atividades ligadas ao empreendedorismo, além de muitas oferecerem essas disciplinas apenas para alunos do curso de administração. “Diversificar a oferta e buscar atender outros cursos é importante para as universidades”, desta-

ca Anabelle. Outro desafio para elas é aproximar seus cursos de empreendedorismo à realidade de mercado e ir além das matérias de introdução ao tema. Uma alternativa para ultrapassar estas barreiras é a metodologia de ensino Bota pra Fazer, plataforma educacional criada para desenvolvimento de cursos de empreendedorismo e criação de novos negócios em Universidades brasileiras. O programa agrega elementos teóricos e ferramentas práticas, como casos de sucesso e presença de empreendedores em sala de aula. “O objetivo é promover o empreendedorismo como opção de carreira entre os estudantes e o desenvolvimento de ideias reais de negócio já a partir da universidade”, afirma Anabelle. Para isso, o Bota pra Fazer compreende dez módulos, que ensinam desde como desenvolver uma ideia de negócio e identificar potenciais oportunidades a como construir uma organização e a equipe. A metodologia já está sendo aplicada em grandes instituições como ITA e UNICAMP com mais de 4500 alunos participantes no Brasil. Para verificar a demanda e buscar atender os estudantes que ainda não tem acesso ao curso em suas universidades, foi lançado o curso piloto Bota pra Fazer online, que tem como objetivo se consagrar como principal metodologia de ensino à distância voltado ao empreendedorismo ainda no primeiro semestre de 2013. Para quem se interessar, basta acessar http://www.udemy.com/bota-pra-fazer.

5


Laboratório Estudar leva transformação a Belo Horizonte

Jovens de alto potencial da capital mineira recebem formação e inspiração em programa da Fundação Estudar Nos meses de setembro e outubro deste ano, Belo Horizonte recebeu os dois módulos do Laboratório Estudar, iniciativa da Fundação Estudar que oferece formação a jovens de alto potencial. Criada há 21 anos, a Fundação Estudar oferece informação, preparação e inspiração a jovens de 15 a 34 anos do país todo, através de bolsas de estudo, prêmios, programas de formação e da disseminação de um conteúdo especial. Entre seus projetos estão o Liderança na Prática – para inspirar jovens com potencial através da história de grandes líderes de negócios do país – e o Prêmio Jovens Inspiradores – iniciativa que busca identificar e encorajar jovens talentos com potencial de assumir postos estratégicos para o desenvolvimento do Brasil. O Laboratório Estudar aconteceu em várias cidades no ano de 2012: além de Belo Horizonte, passou por São Paulo – onde aconteceram duas edições devido à grande procura – Rio de Janeiro e Brasília. A expectativa da Estudar é de ampliar as cidades atendidas em 2013.

Laboratório de inspiração Voltado a jovens com perfil de liderança e potencial transformador – que passam

6

por um processo seletivo para participação – o Laboratório busca estimular nos participantes o desenvolvimento de ideias, a atuação em rede e o aprimoramento das competências necessárias para tirar seus projetos do papel. Organizado em dois módulos de 16 horas cada, o Laboratório conta com dois facilitadores que orientam as atividades de aproximadamente 60 participantes. Liziane Silva é uma das facilitadoras do Laboratório, ao lado de Rodrigo Brito. Ela afirma que a experiência de conduzir as atividades do programa em diferentes cidades é algo muito forte e emocionante devido à oportunidade de conhecer jovens de perfil transformador com histórias muito diversas. “É muita responsabilidade fornecer as referências positivas para inspirá-los”, completa. Além dos facilitadores, cada edição do programa recebe convidados que falam sobre suas vivências de transformação e compartilham experiências em diferentes áreas, como inspiração para os participantes.

Do corporativo à comunidade Tiago Mitraud, responsável pelo Laboratório Estudar, também ressalta a importância dos convidados de cada Laboratório: “Eles compartilham suas histórias, contam como construíram seus projetos, dão dicas e inspiram os jovens a sonhar grande e atingir seus objetivos”. Nos dois módulos realizados em Belo Horizonte, o Laboratório Estudar contou com a presença de três convidados com experiências bastante distintas. Um deles foi Salim Mattar, empresário mineiro fundador


da Localiza – locadora de carros que conta com mais de 100 mil carros com filiais em nove países – responsável por um negócio que começou com seis carros e hoje conta com um faturamento superior a 2 bilhões de reais.

Inspiração e saltos Durante a primeira etapa do programa, os participantes do Laboratório são desafiados a traçar uma meta em projetos individuais e a criar um projeto em conjunto. Com a divisão do programa em dois módulos, espera-se que os participantes deem um “salto” nos projetos entre a primeira e a segunda etapa. Tiago Mitraud observa que este foi um dos pontos de destaque no Laboratório Estudar realizado em Belo Horizonte. “Os projetos deram muito certo. Foi a edição com o maior número de projetos concluídos com sucesso”, ressalta. Um deles foi o da participante Júlia Ribeiro. Aos 22 anos, ela é estudante do 6º período de Engenharia de Produção na Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, e integra a equipe da Confederação Brasileira de Empresas Juniores como Coordenadora de Informação. Incomodada com o método de ensino superior tradicional, Júlia realizou um importante salto em seu projeto pessoal entre o primeiro e o segundo módulo. Aproveitando um programa iniciado para tornar o ensino na Escola de Engenharia mais mo-

tivante, Júlia propôs a alteração de escopo de uma disciplina introdutória a fim de evitar a desistência de alunos no meio do curso. Esse escopo incluiria ferramentas como Business Model Canvas pessoal, Mapa do Pensamento, dentre outros, e integraria alunos de diversas Engenharias. “A proposta foi aprovada como parte da proposta de reformulação do currículo e estamos desdobrando-a para apresentar a todos os coordenadores dos cursos de Engenharia. A expectativa é um piloto já para o ano que vem”, conta. Luiz Filipe Serravite aproveitou o estímulo do Laboratório para dar saltos em dois projetos, um pessoal e um coletivo. Luiz Filipe tem 24 anos e é recém-formado em Economia e Ciências Políticas pela Universidade de Chicago. Para ele, a experiência no Laboratório foi

7


muito positiva. “Além de aprender mais sobre estratégias, caminhos de grandes transformadores brasileiros e mundiais, também refleti e aprimorei meus próprios planos”, conclui. Atualmente, Luiz Filipe está criando o programa Startup Minas no Escritório de Prioridades Estratégicas de Minas Gerais. Como salto entre o primeiro e o segundo módulo do Laboratório, ele conseguiu a aprovação e apoio do Governador de Minas para o seu projeto. “O projeto foi aprovado e agora estou atualmente estruturando o mesmo a partir do governo”, afirma. O economista também participou da criação de um projeto coletivo no Laboratório. “Erros de Sucesso” é uma conferência – que já contou com duas edições desde o primeiro módulo do Laboratório – em que empreendedores contam cases de insucesso e fracassos ao longo de sua trajetória. A expectativa é que – ao lado dos outros 58 jovens, com quem deverão continuar o contato e a troca de experiências – Luiz Filipe e Júlia avancem em seus projetos a partir dos estímulos recebidos no Laboratório. O facilitador Rodrigo Brito define o Laboratório Estudar como um espaço “para testar e aprimorar ideias gerando soluções robustas para o desenvolvimento de suas iniciativas e, consequentemente, do Brasil”. Sobre a premissa do Laboratório de unir jovens de potencial transformador – e diferentes competências – para um só

8

processo inspiracional, Rodrigo argumenta: “Como seria um lugar onde um jovem cientista, talvez um futuro Miguel Nicolelis compartilhasse suas ideias lado a lado com um futuro Fernando Meirelles? E que projetos e iniciativas poderiam surgir da cooperação entre o próximo Guilherme Leal, uma nova Zilda Arns e uma jovem que sonha em ser prefeita ou presidente do Brasil?” O tempo dirá quais iniciativas de transformação e destaque possam ter surgido nos encontros em Minas Gerais. Inspirada, a participante Júlia Ribeiro conclui: “Definir o Laboratório Estudar é algo extremamente complexo. Todos nós, participantes, concordamos que por mais que tentemos, traduzir o que é essa experiência é algo próximo de impossível: apenas vivendo para saber o que é de verdade. O que posso dizer é: foi a melhor escolha que fiz este ano!”


9


Transformação contínua do negócio: até onde a Gestão de Processos de Negócio pode contribuir? Redução de custos e tempos, melhor coordenação entre departamentos, aumento na satisfação do cliente, automação, ganho de flexibilidade, apoio à tomada de decisão, integração da informação e melhoria contínua são alguns dos diversos campos de melhorias em processos que o Business Process Management (BPM) tem ajudado diversas organizações a alcançar. Não se pode, portanto, questionar que as práticas e ferramentas de Gestão de Processos de negócio foram, nos últimos anos, de grande valia para organizações de todo o mundo na busca pela competitividade.

Por outro lado, também é indiscutível o fato de que o mundo dos negócios está mudando com uma velocidade cada vez maior. Autores W. Chan Kim e Renée Mauborgne (A estratégia do Oceano Azul) ganharam enorme destaque ao apontar tendências poderosas que estão reconfigurando, rapidamente, o mundo dos negócios como conhecemos hoje. Dessa forma, somadas à contínua busca por maior competitividade, as consultorias de negócio de todo o mundo se veem obrigadas a enfrentar um novo desafio: mudar a maneira como as organizações competem de forma a acompanhar o ritmo do mundo dos negócios – em adição à melhoria contínua, deve-se buscar a transformação contínua do negócio. Nesse contexto, surge a questão a respeito da capacidade de BPM de continuar apoiando as organizações num cenário futuro, marcado por um ritmo de mudanças cada vez maior, com o mesmo sucesso que vem apresentando até então. Em outras palavras, cabe a pergunta de como as BPM poderão ajudar as organizações do futuro a ir além de tornar os seus negócios cada vez mais competitivos, passando a transformá-los continuamente. Algumas evidências, entretanto, apontam para o fato de que a forma como BPM vem sendo aplicado em diversas organizações não dará conta desse desafio. Diversos autores se dedicaram a discutir formas de conciliar a melhoria contínua e a transformação radical. Ambidestra foi a designação dada às poucas

10

organizações que obtiveram sucesso significativo nessa tarefa. Se desejamos criar um modelo onde as empresas possam atuar de forma ambidestra, o primeiro passo é identificar os principais obstáculos para o surgimento de melhorias incrementais e radicais. A seguir são apresentados três pontos chave para a superação de tais obstáculos.

Construir um mind-set estratégico Quick-Wins – intervenções capazes de trazer resultados significativos em pouco tempo e sem que se incorra em grande incerteza - são marcos de grande importância para que uma iniciativa possa prosperar dentro de uma organização. As primeiras intervenções dentro de uma organização devem ser aquelas que tragam ganhos mais significativos em menos tempo, com menos esforços e trazendo menores riscos. Esse tipo de priorização permite que a iniciativa de intervenção consiga demonstrar, em pouco tempo, uma grande capacidade de gerar valor para a organização.


Quando os principais pontos de melhoria forem atacados, é necessário quebrar as expectativas de resultados imediatos e construir uma proposta de valor mais ampla. Tal proposta envolverá, invariavelmente, a inclusão de ações mais estratégicas, de caráter mais incerto e de prazo para retorno mais longo. Dessa forma a intervenção poderá agregar valor não apenas melhorando os processos através dos quais a organização compete hoje, mas também construindo os processos através dos quais ela competirá no futuro.

Fomentar a interação criativa entre os silos funcionais É comum nos depararmos com empresas, de todos os tipos e portes, estruturadas de maneira funcional, onde há um departamento de compras, outro de produção, logística, recursos humanos e por aí vai. Apesar desse modelo auxiliar na concentração de expertise, tende a gerar falta de comunicação criativa entre as pessoas. Mesmo em empresas menores, o problema de comunicação pode estar presente. Estimular a troca de experiências e informações entre as pessoas é uma fonte importante de criação de ideias inovadoras.

Adaptado por Pedro Lemos, Consultor da ELO Group, a partir do artigo de Jaime Frenckel, ambos Consultores da ELO group. A versão do artigo na íntegra e diversos outros conteúdos e insights de gestão e consultoria podem ser encontrados em www.elogroup.com.br .

Business

Process

Management

Identificar qual o melhor padrão de transformação de um processo Toda intervenção deve ter um objetivo bem definido. Antes de começar qualquer trabalho é necessário saber o que o cliente espera daquele processo e quais ganhos devem ser priorizados. Reduzir custos? Aumentar a qualidade? Aumentar a produtividade? Aumentar a receita? Enfim, diversas podem ser as respostas, mas elas devem ser priorizadas. Foco é a palavra-chave. Uma vez que os ganhos estão definidos, o Agente de Mudança analisa se aquele objetivo pode ser alcançado através de melhorias contínuas ou se é necessário mobilizar um esforço de gestão maior para viabilizar a melhorias disruptivas. Para ir além dos modelos de melhorias tradicionais, os consultores devem se reinventar, balanceando os recursos e otimizando suas estruturas organizacionais para que as instituições possam sempre se transformar sem perder a eficiência.

11


Gestão do Conhecimento e Tecnologia da Informação 12

A importância da Gestão do Conhecimento e como a Tecnologia da Informação pode ser uma grande aliada das empresas juniores. É cada vez mais notória a importância da Gestão do Conhecimento nas empresas juniores. Captar, registrar, organizar e disseminar a informação e o conhecimento gerado ao longo das gestões são ações que podem definir o futuro da empresa. Isso se considerarmos que todos os membros da EJ são substituídos em um curto período de tempo. Neste contexto, surgem perguntas de difícil resposta: Como passar todo o conhecimento adquirido para a próxima gestão? Como saber se progredimos em cada uma das áreas? Infelizmente, por falta de uma Gestão do Conhecimento, é corrente os empresários juniores reinventarem a roda a cada gestão. Eles suam para adquirir o conhecimento e a experiências acumulados nas gestões passadas e sofrem por não haver um histórico antigo dos indicadores da organização para se comparar com os atuais. Será que existe um jeito de resolver essa situação? A resposta é sim. Usada de forma correta, a Tecnologia da Informação pode ajudar. E muito. A TI provê a infra-estrutura necessária para se fazer a Gestão do Conhecimento. Quando a TI e a Gestão do Conhecimento estão alinhadas, é possível desenvolver soluções para organizar e facilitar o compartilhamento de ideias, boas práticas, lições aprendidas, documentos de projetos, pesquisas, processos e dados. Isso faz com que o conhecimento implícito torne-se explícito. Além disso, cabe à área de TI realizar análises e implementar soluções que contribuam para evitar retrabalho, diminuir erros, focar nas propostas do negócio, reduzir custos e minimizar o tempo de resposta. Se aproveitarmos todo esse avanço da Tecnologia da Informação, a Gestão do Conhecimento receberá um grande impulso e ganhará uma forte aliada Assim, é possível desenvolver novas ferramentas de apoio ao desenvolvimento da gestão, facilitar e compartilhar o acesso às informações através de redes. Com isso, naturalmente, é possível verificar o aumento do aprendizado, tanto individual quanto coletivo.


Contudo, é necessário ter cautela e não pensar que investir em TI é a solução de todos os seus problemas. A tecnologia é uma importante ferramenta de auxílio, mas nunca podemos nos esquecer que ela por si só não traz nenhum benefício. Somente as pessoas podem tirar proveito dela para gerar retorno para as organizações. O empresário júnior é o protagonista no âmbito organizacional e a TI é uma importante coadjuvante que contribui direta e indiretamente para a Gestão do Conhecimento. Indiretamente, a tecnologia facilita o entendimento do negócio e auxilia na definição de metas e estratégias de negócios claras. Isso acaba por ajudar na identificação do que a organização entende por conhecimento e o que gera valor ao negócio. Diretamente, a tecnologia pode contribuir para: • Armazenar o histórico de indicadores importantes, de modo a permitir uma posterior comparação com o passado; • Documentar processos, que estarão embutidos no sistema; • Criar ambientes virtuais para o compartilhamento de conhecimento tácito (aquele adquirido ao longo da vida, pela experiência); • Facilitar o compartilhamento de problemas, ideias e soluções; • Apoiar a comunicação empresarial e a troca de ideias, dados e experiências; • Impulsionar o aprendizado contínuo e o desenvolvimento do conhecimento coletivo. Como exemplo de contribuição da tecnologia na Gestão do Conhecimento, imagine um sistema de Avaliação de Desempenho de uma empresa júnior, pelo qual é possível realizar uma Avaliação 360 de cada membro. De modo a detectar falhas nos processos

de recrutamento e treinamento da empresa, poderíamos comparar a performance de membros que participaram de um novo treinamento com a dos membros que não participaram. Outra opção seria analisar a evolução da nota média recebida de um cargo em uma determinada competência ao longo dos anos, ou ainda do índice de membros que foram avaliados abaixo da nota esperada em 75% das perguntas. Em outro caso, poderíamos querer comparar os indicadores relativos à área comercial da empresa com os indicadores do passado, a fim de se descobrir se a porcentagem de projetos fechados por mês está em progressão positiva após termos adotado aquele método. Por outro lado, por exemplo, poderíamos saber se os esforços de prospecção estão realmente trazendo clientes do perfil que queremos ter na empresa, ou se ações de marketing semelhantes à ação que pensamos em fazer deram resultado no passado. Você consegue imaginar como seria fazer todos esses cálculos, registrar todas essas ações e passar todo essas informações para frente, sem um sistema estruturado por trás disso tudo? Em um contexto em que o objetivo final é o aprendizado e experiência, automatizar algumas práticas ajuda no processo de estruturação de normas e também facilitar o acesso à informações. A Gestão do Conhecimento e a TI, quando combinadas, podem resolver esse problemas. Além, é claro, de deixar as mentes dos empresários juniores livres para focar na experiência empresarial e no aprendizado contínuo.

13


Inovação no Setor Público:

Construção Conjunta de Soluções

14


Cocriação é um tema novo, mas que rapidamente vem ganhando adesão de empreendedores mundo afora, preocupados em agregar inovação em seus produtos e serviços, atraindo cada vez mais seus públicos-alvo à rotina da organização. O termo, cunhado pela primeira vez em 2004 pelos autores C. K. Prahalad e Venkat Ramaswamy no best seller “O Futuro da Competição”, diz respeito a um processo de compartilhamento de responsabilidades com parceiros externos a uma organização na tomada de decisões importantes ou, até mesmo, no desenho de novos produtos. Soluções que são mais claras para quem enxerga o problema de fora. Estamos falando de um processo pelo qual várias pessoas criam conjuntamente. É uma construção, um caminho. Nenhuma pessoa se torna um gênio criativo a partir do zero. Por isso, uma ideia é sempre uma adaptação de outra. Por natureza, todas as ideias são frutos da interação, e essa interação é que acaba iluminando os vários caminhos distintos para se chegar a um determinado lugar, a uma determinada solução. Todos sabem a importância da inovação para o nosso cotidiano. Dificilmente encontraremos alguém que se oponha a isso. O que a maioria às vezes esquece é que a inovação não é um processo simples, pois ela envolve seres humanos. Atores complexos, com diferentes experiências e expectativas, tão diversas quanto suas vivências pessoais.

Quanto mais, melhor. Outro pilar da cocriação é a amplitude dessa participação. Os defensores dessa abordagem entendem que quanto mais pessoas se envolvem em uma meta específica, como a solução de um desafio, maiores serão as

chances de se ter uma ideia realmente inovadora. Em um mundo de crescente interação entre as pessoas, no qual os indivíduos fazem parte de redes cada vez mais complexas, processos de cocriação podem contribuir com o fortalecimento dessas relações. Ainda são poucas as instituições que abraçaram de vez a cocriação como forma de trabalho, mas algumas conseguiram realizar feitos notáveis: Nike, Starbucks e Phillips são algumas delas. Essas empresas recentemente abraçaram estratégias para a inclusão do cliente no processo criativo de novos produtos. Na internet, um caso bem sucedido de cocriação é, sem dúvida, a Wikipedia. Lançada há mais de dez anos, a plataforma é o quarto site mais acessado do mundo, conseguindo agregar milhões de usuários que colaboram voluntariamente na construção da maior enciclopédia digital da atualidade. Nessa linha, é possível pensar em ferramentas virtuais para apoiar a concretização de iniciativas que envolvam cocriação. Uma das empresas de design mais famosas (e reconhecida como uma das mais criativas do mundo), a IDEO, possui uma plataforma aberta de inovação social que tem se mostrado um dos exemplos mais interessantes. O site (www.openideo.com) é um espaço para que organizações abram desafios sociais em que pessoas de todo o mundo ajudam a criar soluções colaborativamente. Nesse sentido, ao abrir desafios na plataforma, a organização permite às pessoas acrescentar ideias, modificar as ideias dos outros ou ter suas ideias modificadas, o que caracteriza um processo de cocriação. Há uma infinidade de possibilidades para a cocriação. Pouco a pouco, ela já começa a fazer parte do vocabulário no mundo dos negócios. No entanto, há um longo caminho a se percorrer e o grande desafio em vista é usá-la para gerar soluções para problemas sociais como mobilidade urbana, violência, desenvolvimento econômico e saúde pública. Parece ambicioso, mas é exatamente nesse ambiente que o Movimento Minas (www.movimentominas.mg.gov.br) pretende atuar.

Uma questão de prática. 15


Há muito tempo, governos e políticos têm a missão de incluir a população em suas políticas públicas. É verdade que, de dois em dois anos, os eleitores votam nos candidatos para serem seus representantes nos níveis municipal, estadual e federal. Mas o que acontece nesse meio tempo, quando não há santinhos espalhados na rua e candidatos sorridentes pedindo o seu apoio? É verdade, também, que há outros formatos de participação previstos na constituição: o plebiscito, o referendo e as leis de iniciativas populares. De qualquer forma, elas nunca caíram no gosto da política brasileira. Passados dois plebiscitos, um referendo e apenas quatro leis de iniciativa popular, a população brasileira continua interferindo na política somente à frente das urnas eletrônicas. Ainda que não existam respostas prontas para esses problemas, propostas como a do Movimento Minas - plataforma de inovação aberta do Governo de Minas - tentam desenhar novas frentes de atuação com a sociedade, investindo na participação online como interface de aproximação entre cidadãos e governo. Fortemente inspirado nas novas iniciativas de inovação aberta, o Movimento Minas traz a oferta de uma plataforma de colaboração e solução aberta de desafios de interesse público, promovido pelo setor público. Os participantes são chamados a contribuir com suas ideias, no formato de propostas para a solução de problemas coletivos. Exemplos de desafios são: “como promover o bem-estar de adolescentes grávidas?” e “como integrar pessoas, negócios e iniciativas criativas em Minas?”. O que importa, no final as contas, são as ideias. Ao abrir ambientes (virtuais e presenciais) para a colaboração de

16

atores externos ao governo, o Movimento procura estabelecer a cocriação de iniciativas, que não devem ser encaminhadas apenas pelo governo.

As Dores do Parto. Até o fim do mês, o Movimento Minas se prepara para encerrar seu primeiro projeto totalmente executado via cocriação. No site, usuários puderam desenvolver soluções para o desafio: “Como promover o bem-estar da adolescente durante a gravidez?”, problema complexo que mobilizou vários setores da sociedade (incluindo adolescentes gestantes ou pessoas ligadas ao público-alvo). A partir das 99 ideias geradas no site pode-se convergir para uma nova abordagem de diálogo e de disseminação de informações para esse público. Uma nova forma de transmitir informações sobre saúde e comportamento para adolescentes gestantes cujos resul-


tados poderão ser conferidos no site do Movimento Minas em breve. O desafio da Gravidez na Adolescência marca não só o fim de um processo de participação social, mas representa também um marco de testar uma nova abordagem para estabelecer vínculos entre cidadãos e os problemas sociais. Para a equipe do Movimento Minas, o grande desafio é outro, trazer o indivíduo para a discussão, transformando-o em ator ativo das mudanças sociais. Tendo como contexto macro um processo de cocriação, é preciso ter muita clareza de que a participação das pessoas faz com que tal processo seja uma caixa preta. Isto

quer dizer que não se sabe ao certo o que esperar no fim. Uma condução bem feita, que trate de um começo bem específico: a vontade das pessoas em se mudar uma realidade específica. Essa é a faísca de qualquer interação, o catalisador de toda participação. O célebre escritor francês Antoine de Saint-Exupéry disse certa vez que “Não existe comunicação sem envolvimento”, ou seja, antes que alguém aceite escutar é preciso que este esteja pré-disposto, que ele queira escutar. Nesse caso, o papel do Movimento Minas é bem específico, como o próprio nome sugere, é um ponto de partida, o primeiro empurrão contra a inércia ante os problemas coletivos. Seu papel é envolver as pessoas. Se a cocriação estará na agenda dos governos brasileiros daqui em diante, ainda é cedo para dizer, mas já é um bom começo.

17


A profissão de Secretariado Executivo o Movimento Empresa Júnior mudando paradigmas Valério Bazoni e Débora Passos

“Que curso é esse?”. Estudantes de Secretariado Executivo escutam com frequência essa pergunta ao se apresentarem. Existem diferenças entre o profissional de nível técnico e o bacharel em Secretariado Executivo. O termo “executivo” designa quem possui formação em nível superior. A lei que contempla essa mudança de perfil existe há mais de 15 anos e o profissional já é requisitado por sua capacidade de prestar consultoria, cooperar na reestruturação da gestão e liderar equipes tomando decisões. Porém, na gestão do futuro, é exigido cada vez mais dos profissionais e os jovens dessa geração anseiam participar ativamente no mercado desde seu ingresso. Para isso, os estudantes procuram ir além da formação convencional, se envolvendo em projetos onde possam utilizar e criar novas ferramentas desde a universidade. Esses jovens fazem parte da maior escola de empreendedorismo do mundo: o Movimento Empresa Júnior. Nesse contexto, surgiu há 9 anos a Empresa Júnior de Secretariado Executivo da Universidade Federal de

18

Viçosa, a SEC Jr. Consultoria. Criada por um grupo de estudantes que vislumbrou uma oportunidade de desenvolvimento profissional, a SEC Jr. mudou a imagem do curso e possibilitou discussões mais embasadas na experiência dos empresários juniores. Hoje, 90% dos serviços realizados estão na área de tradução, versão, revisão e assessoria em eventos. A SEC Jr. é requisitada por congressos e simpósios internacionais que acontecem na Universidade, projetos de versão e tradução de revistas científicas renomadas e web sites, além de parceriais que a projetam para o mundo, como a existente hoje com a ONG Engenheiros Sem Fronteiras. Os empresários juniores da SEC Jr. Consultoria realizam mais do que grandes projetos, estão estruturando uma rede de relacionamentos que envolve acadêmicos e empresários e consequentemente muda a imagem do Secretário Executivo perante a sociedade, contribuindo não só para a empregabilidade, mas também para toda uma classe.


19


João Luiz dos Santos

Delloitte

MG, RJ, SC, PR, RS, BA, SP, PE, CE

segmento ou região de atuação. No Brasil, onde atua desde 1911, a Deloitte é uma das líderes de mercado com mais de 4.000 profissionais. Suas operações cobrem todo o território nacional, com escritórios em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Joinville, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Recife e Salvador.

Total de vagas: 500

Pré-requisitos

Duração do programa:

O programa é voltado para estudantes universitários a partir do 2º ano de graduação, recém-formados ou com formação prevista para até dezembro de 2014 nos cursos: Administração de Empresas, Atuária, Ciências Contábeis, Comércio Exterior, Direito, Economia, Estatística, Relações Internacionais, Biologia, Engenharia (todas as especializações), Informática, Matemática, Sistemas de Informação, Ciência da Computação, Processamento de Dados, Análise de Sistemas e Física.

Incrições: até 30/12/2012 Locais de trabalho:

Não informado

Requisito de graduação: De 12/2010 até 12/2014

Empresa A Deloitte oferece serviços nas áreas de Auditoria, Consultoria Tributária, Consultoria em Gestão de Riscos Empresariais, Corporate Finance, Consultoria Empresarial e Outsourcing para clientes dos mais diversos setores. Com uma rede global de firmas-membro em mais de 140 países, a Deloitte reúne habilidades excepcionais e um profundo conhecimento local para ajudar seus clientes a alcançar o melhor desempenho, qualquer que seja o seu

20

Os interessados devem atender ainda aos seguintes requisitos: - Inglês a partir do nível intermediário - Informática: Pacote Office intermediário (nível usuário) - Disponibilidade para trabalhar em período integral e para viagens Para maiores informações como detalhes do programa, etapas e benefícios, acesse aos seguintes sites: http://www.seufuturonadeloitte.com.br http://www.vagas.com.br/deloitte


Sodexo Incrições: até 31/12/2012

Os interessados devem atender ainda ao seguinte requisito: - Bons conhecimentos no Pacote Office (Excel, PowerPoint e Word)

Locais de trabalho: Brasil Duração do programa: 3 meses

Para maiores informações como detalhes do programa, etapas e benefícios, acesse aos seguintes sites:

Requisito de graduação: De 12/2010 até 07/2012 Empresa A Sodexo foi fundada por Pierre Bellon em 1966 em Marselha, na França e é atualmente a líder mundial em Soluções para Qualidade de Vida. O Grupo atua em 80 países com 413.000 colaboradores. Suas equipes dedicam-se a promover Soluções de Serviços com alto valor agregado para empresas, escolas, universidades, hospitais, clínicas e em unidades remotas, servindo pessoas que moram e trabalham em ambientes desafiadores.

http://br.sodexo.com/brpo/sodexo/ grupo/grupo.asp http://pessoas.vagas.com.br/vagas/ v618447

Pré-requisitos Formação Superior concluída nos cursos: Nutrição, Gastronomia, Engenharia dos Alimentos e Economia Doméstica. Experiência profissional, pós-graduação e um segundo idioma serão considerados como diferenciais.

21


Agência B2

Pré-requisitos

Incrições: até 04/01/2013

Formados entre dezembro de 2011 e dezembro de 2012 ou estudantes que se formem até julho de 2013, dos cursos de Comunicação Social, Propaganda e Marketing, Publicidade, Jornalismo, Relações Públicas, Administração de Empresas, Administração Pública, Economia, Hotelaria e Turismo.

Locais de trabalho: Não informado

Duração do programa: 24 meses

Para maiores informações como detalhes do programa, etapas e benefícios, acesse ao seguinte site:

Requisito de graduação: De 12/2011 até 07/2013

Última atualização desta página: 13/12/2012

Empresa A B2 foi criada por dois amigos, formandos em administração de empresas pela FGV-SP, que perceberam que o que o mercado de formaturas oferecia no momento não era o suficiente. E assim decidiram eles mesmos produzirem a festa de formatura de sua turma. Com sucesso e reconhecimento conquistados, era o momento de seguir em frente. Hoje a B2 já possui 10 anos de história recheada de conquistas e realizações.

22

http://www.b2agencia.com.br/trainee2013/


DHL

Pré-requisitos

Incrições: até 08/01/2013

Os candidatos deverão estar cursando áreas afins com previsão de conclusão do curso entre Dezembro/2010 à Março/2013

Locais de trabalho: Não informado Duração do programa: 12 meses

Os interessados devem atender ainda aos seguintes requisitos:

Requisito de graduação: De 12/2010 até 12/2012 Empresa A DHL Supply Chain tem a solução ideal para a terceirização de serviços logísticos, com operações em 220 países e presente em mais de três mil localidades. A DHL é líder de mercado em soluções logísticas integradas e faz parte do Grupo Deutsche Post, que possui três divisões de negócios no Brasil - a DHL Supply Chain, a DHL Express e a DHL Global Forwarding. Com processos desenhados especialmente para cada cliente, a DHL Supply Chain opera em centros de distribuição dedicados, compartilhados ou na própria instalação do cliente, pelo sistema In-Plant Logistics.

- Inglês à partir de Avançado - Desejável conhecimento em Espanhol - Bons conhecimentos no Pacote Office (Excel, PowerPoint e Word) - Disponibilidade para viagens Para maiores informações como detalhes do programa, etapas e benefícios, acesse aos seguintes sites: http://www.dhl.com.br/pt.html http://www.vagas.com.br/v637394

23


OdontoPrev

Pré-requisitos

Incrições: até 13/01/2013

Os candidatos deverão ter previsão de conclusão do curso de graduação entre Junho de 2010 até dezembro de 2012 nas seguintes áreas: Ciências Atuariais, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas/Economia, Engenharias, Marketing, Relações Internacionais, Relações Públicas e cursos relacionados a TI.

Locais de trabalho: SP Duração do programa: 12 meses Requisito de graduação: De 06/2010 até 12/2012

Os interessados devem atender ainda aos seguintes requisitos:

Última atualização desta página:

- Vivência profissional de pelo menos seis meses em ambiente organizacional seja como estagiário ou em um cargo efetivo. - Desejável o inglês avançado.

12/11/2012

Empresa A OdontoPrev é a maior operadora de planos odontológicos, com atuação no Brasil e no México como líder absoluta, com mais de 5 milhões de beneficiários e qualidade reconhecida por 6.000 clientes corporativos e 25.000 dentistas na rede credenciada. Focados em um trabalho diferenciado e inovador, ela é uma companhia pautada em investimentos constantes em pessoas, novas formas de fazer negócios e excelência no atendimento.

24

Para maiores informações como detalhes do programa, etapas e benefícios, acesse ao seguinte site: www.veredarh.com.br/odontoprev2013


Estácio Incrições: até 20/01/2013 Locais de trabalho: Não informado Total de vagas: 20 Duração do programa: 18 meses Requisito de graduação: De 12/2010 até 07/2013 Última atualização desta página: 13/12/2012 Empresa A Estácio é um dos maiores e mais conceituados grupos de ensino superior da América Latina, que atua há 42 anos no país. A instituição possui cerca de 4 mil funcionários, um corpo docente de 7,5 mil professores e 284,4 mil alunos matriculados. Formada por 38 instituições de Ensino Superior, entre Universidades, Centros Universitários e Faculdades, está presente em 39 cidades de 20 estados. Com um total de 74 campi, a instituição oferece diversos cursos presenciais e a distância de Graduação Tradicional, Tecnológica e Licenciatura nas áreas de Ciências Exatas, Biológicas e Humanas, cursos de pós-graduação lato sensu presenciais e a distância, cinco cursos de Mestrado e três cursos de Doutorado, além de cursos de extensão e educação corporativa.

de Sistemas, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Comunicação Social (Jornalismo), Comunicação Social (Publicidade e Propaganda), Direito, Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica (enf. computação), Gestão Comercial, Gestão de Tecnologia da Informação, Gestão de Recursos Humanos, Gestão de Segurança Privada, Gestão Financeira, Logística, Marketing, Pedagogia, Psicologia, Sistemas da Informação, Sistema para Internet. Os interessados devem atender ainda aos seguintes requisitos: - Domínio de Microinformática (Windows, Internet, Pacote Office); - Conhecimento de Inglês (Nivel intermediário); - Desejável coeficiente de Rendimento Geral mínimo de 7,0 no seu curso de formação; - Perfil alinhado às competências e valores da empresa. Para maiores informações como detalhes do programa, etapas e benefícios, acesse ao seguinte site: http://www.estacio.br/trainee2013/ default.asp

Pré-requisitos Os candidatos devem ter a sua formação concluída a partir de Dezembro de 2010 nos cursos de: Administração (Bacharelado), Análise e Desenvolvimento

25


Desafios empresariais e crescimento profissional Lizandra Muniz

Os jogos e desafios empresariais são a grande oportunidade na carreira de diversos estudantes Os jogos e desafios empresariais tornaram-se na última década uma ferramenta essencial para as empresas na busca por jovens talentos e soluções inovadoras para atingir um determinado objetivo. Rita Oliveira, da Battle of Concepts (o maior site destinado aos jogos e desafios empresariais do país), acredita que, para as empresas, o benefício é gigantesco. “As empresas podem lançar jogos e desafios para resolver um problema real, para buscar novas tendências, promover a sua marca ou atrair potenciais talentos para a empresa. Acredito que no caso de jogos empresariais a questão da atração de talentos é forte, pois os jovens passam a conhecer a marca, admirá-la e isso pode gerar um interesse de se candidatar para um programa de estágio ou trainee da companhia. Como a disputa pelos melhores talentos está acirrada, as empresas estão buscando novas formas de atrair jovens com alto potencial para serem futuros líderes.”, diz. Para os empresários juniores, talvez o lado positivo de se participar de um desafio talvez seja ainda maior. “Esses jogos e desafios ajudam no desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes dos empresários juniores. Ao participar de um jogo ou desafio o estudante é convidado a trabalhar em equipe, pensar em alternativas, desenvolver seu raciocínio lógico e sua criatividade. Esses jogos promovem uma aproximação das empresas com o mundo acadêmico, o que é importante para o futuro do país, já que essa relação universidade-empresa é uma grande catalizadora de inovações e a porta para a atração e captação de novos talentos. “, completa Rita. Rita explica que o processo de elaboração de um desafio ou jogo empresarial começa com a definição do motivo do lançamento da ação. Após essa definição, há um mapeamento das melhores univer-

26

sidades e cursos pertinentes ao desejo da empresa. Por fim, vem a divulgação. O que guia o processo é o tipo de desafio, público interessado em participar e, o mais importante de todos, aponta Rita, o objetivo da empresa ao realizar a ação. Os desafios mais comuns e mais criados pelas empresas são os voltados para a criação de novas estratégias de marketing. Rita usa o exemplo da Battle of Concepts: “As empresas estão sempre buscando novas formas de se relacionar com o público e de atraí-lo. Numa era de gestão do relacionamento com o cliente as empresas querem encontrar novas formas de atrair, conquistar e reter o seu consumidor. E isso é um desafio estratégico, pois somente quem conseguir fazer isso de forma eficiente que se manter forte no mercado. No Battle of Concepts já tivemos várias batalhas nessa linha, como a Natura que queria encontrar formas de os consu-


midores terem experiências com o uso de produtos, a Danone queria inovar para atrair mais pessoas no ponto de venda, a Ipiranga queria sugestões inovadoras para diferenciá-la da concorrência, o Itaú queria saber como mostrar que é um banco feito para o universitário, o Bradesco quis saber como se tornar parceiro do estudante e etc.” O perfil dos participantes varia, mas, para Rita, há uma característica em comum dentre aqueles que mais se destacam durante os jogos empresariais: a persistência e dedicação. “Temos visto que os jovens que mais se destacam são aqueles que participam sempre. É comum alguns participantes mandarem ideias para todos os desafios, pois eles veêm cada batalha como uma oportunidade de melhorar e assim ir alcançando melhores posições. Outro destaque são para os que fazem parte de algum grupo estudantil (Empresa Junior, AIESEC, PET, Centro Acadêmico, etc). Acredito que o público que participa desses grupos já são pessoas diferenciadas, que estão acostumadas com a resolução de problemas e especificamente no caso de empresa júnior, são pessoas que sabem e gostam de elaborar projetos. Sendo assim os projetos vindos de empresários juniores são sempre bem apresentados e bem argumentados o que faz com que muitos deles se destaquem em cada batalha que participam.”, diz.

Para os interessados em participar de um jogo ou desafio empresarial, a entrevistada deixa um conselho essencial: “Sempre vejo muitas ideias boas com uma apresentação mal elaborada. Algumas pessoas não dão atenção para a forma de apresentação acreditando que a boa ideia basta. No Battle of Concepts a empresa avalia anonimamente as ideias recebidas por isso a apresentação é um fator muito importante. A minha maior dica é: argumente! E para isso você tem que pesquisar muito, ler atentamente o edital e trabalhar com antecedência. Você tem que provar que sua ideia é boa, você tem que comprar a sua ideia antes de vendê-la. Eu acredito que uma boa argumentação juntamente com uma apresentação bem feita, visualmente atrativa, pode colocar o participante bem na frente já que muitos não dão muita importância para isso. É importante que você faça uma apresentação curta, objetiva e junto envie um documento em PDF com o detalhamento da sua ideia, com os grandes argumentos e provas de que sua ideia é realmente boa.”. E, por fim, é essencial possuir uma visão empreendedora. “Ter uma visão empreendedora é crucial para a realização de qualquer trabalho. Hoje temos que ter a visão de eficiência, que é fazer melhor com os mesmos recursos, pensar em alternativas, auto-gerenciamento, proatividade, etc. (…) É muito importante que cada um desenvolva essa capacidade de empreender, de ser líder de sí mesmo, de trabalhar em equipe. Participar de jogos empresariais, desafios, grupos estudantis, companhia de dança, teatro, enfim, entrar em contato com coisas diferentes ajuda à nos tornarmos melhores profissionais e pessoas e com certeza isso tem um impacto positivo no trabalho.”, finaliza Rita. Se você quer conhecer mais do trabalho da Battle of Concepts e participar de alguma batalha, acesse o site: battleofconcepts.com.br.

27


a d 2 1 0 o 2 d e n d u o M n o A O aiorD M # 28


Rodrigo Alves

Após o intenso e espetacular ano de 2012, fazemos as análises de como os resultados e como foi o sacrifício de todos para concluirmos que esse foi um ano marcante não só para o MEJ mineiro, como o brasileiro. Chamamos para esse retrospecto e também fazer comentários sobre a gestão desse ano o Presidente da FEJEMG e Vice-presidente eleito da Brasil Júnior, Gustavo Valverde. “Dois mil e doze foi um ano histórico para o Movimento Empresa Júnior Mineiro em termos de resultados. O trabalho árduo de mais de 80 pessoas ao longo dos dois semestres rendeu frutos, e os números são expressivos. A FEJEMG é recordista no país em número de empresas, e não parou de crescer: foram oito novas empresas em 2012, além da inclusão de cidades como Ouro Preto e Itabira. Chegamos a 48 federadas em 2012, e o número deve ultrapassar os 50 em 2013. Cresceu também o interesse dos empresários juniores pela FEJEMG. Nos dois semestres de 2012, quebramos recordes, um após o outro, de inscritos no Processo Seletivo da Federação: em 2012-2, ultrapassamos a marca de 80 interessados. Junto com o crescimento, veio o progresso. Em 2012, a FEJEMG facilitou um número recorde de benchmarkings: foram cerca de cinquenta nos últimos seis meses, através do Serviço de Atendimento ao Empresário Júnior. Atendemos mais de trinta empresas no Plano de Desenvolvimento, além de desenvolver um método pioneiro no MEJ para atendimento às empresas. Claro, não pode-se deixar de lembrar dos dois grandes eventos organizados pela FEJEMG 2012: o Encontro Mineiro de Empresas Juniores (EMEJ), com cerca de 400 participantes, e a Junior Enterprise World Conference (JEWC), organizada em parceria com a RioJunior, que contou com palestras de nível internacional e cerca de 2,000 participantes. Ambos foram experiências únicas para seus participantes, e pessoalmente mal posso esperar para viver essa experiência novamente em 2013, em Juiz de Fora. E como não poderia deixar de ser, a L.E.A.D teve sua primeira edição lançada. É um marco a se comemorar, que finaliza em grande estilo o grande ano de 2012. E para 2013, esperamos mais um ano de recordes!”

Na parte de desenvolvimento, podemos mostrar como e o quanto a Federação contribui para o crescimento das suas EJ’s, um belo exemplo é a Inova Consultoria Jr., onde a FEJEMG atuou num melhor direcionamento de mercado.Consultamos a EJ e eles nos contaram um pouco mais sobre como ocorreram os processos, desde a identificação da necessidade, até os resultados esperados “A Inova Consultoria Jr. percebeu a necessidade de uma Segmentação de Mercado devido à dificuldade em atuar no mercado como um todo, tanto no ponto de vista de captação quanto no ponto de vista de ações publicitárias. A partir daí, foi selecionada uma equipe, que decidiu iniciar o projeto fazendo uma pesquisa de mercado abrangendo100% das empresas de João Monlevade-MG. Foi o Plano de Desenvolvimento de mercado oferecido pela FEJEMG que deu origem a idéia do projeto e embasamento teórico para iniciá-lo. Como os consultores do projeto não tinham total conhecimento sobre o assunto, três membros da Inova, que fazem parte do corpo executivo da FEJEMG, sugeriram o Plano de Desenvolvimento, que através do seu simples entendimento, foi decisivo para o nivelamento dos consultores.

29


Cabe ainda ressaltar que o material influenciou diretamente na definição das etapas do projeto como um todo. O projeto ainda está em execução, na etapa de levantamento de dados, e a pesquisa de mercado permitirá levantar os critérios de segmentação. “O resultado esperado é que a Inova melhore sua efetividade em prospecção e negociação com clientes.” Além desse exemplo, a FEJEMG firmou esse ano a sua importância frente às empresas, obtendo a superação das metas do SAEJ. Temos também de destacar os eventos promovidos pela Federação, como as reuniões realizadas durante o ano, que foram de extrema importância para que fossem tomados os melhores caminhos para a gestão da querida FEJEMG, mostrando também a grandeza do nosso estado, com belos lugares e mostrando como somos unidos, não só por parte das confraternizações, mas também pelo pensamento comum, que é o desenvolvimento da Federação. Em relação aos eventos, não há como esconder o maior evento do MEJ feito em toda a sua historia, que foi o JEWC, onde nunca houve um número tão grande de participantes, envolvendo a belíssima cidade de Paraty, no Rio de Janeiro, num clima jovem e vigoroso, onde desenvolvi-

30

mento e conservação andaram juntos, para o desenvolvimento dos participantes, da sociedade e do planeta. Palestras com pessoas de altíssimo gabarito, como Vicente Falconi e Michelle Hunt, onde pode ser visto o que o mercado e a sociedade irão exigir dos futuros profissionais. Mostrou-se que é possível se obter resultados sendo expressivos, obtendo não só o crescimento da própria empresa, mas também da população. Para encerrarmos o ano com chave de ouro, foi realizado o EMEJ Uberlândia, com palestras de impacto, com grandes nomes como Carlos Miranda, CEO e fundador da BR Opportunities, colunista PEGN, Portal Endeavor e Empreender Saúde. Também, Flávio Rosário, professor de MBA na Universidade Católica de Brasília, eleito pela SEBRAE/ANPEI o melhor palestrante de 2010 do Brasil. Esse majestoso evento gerou nos jovens empresários o espírito empreendedor, buscando por inovações constantes e também a fuga da “zona de conforto”. No decorrer do encontro, ocorreu também o VIII Premio FEJEMG, que agraciou as empresas juniores mineiras detentoras das melhores praticas de gestão, a partir de fatores como liderança, planejamento e desenvolvimento dos membros. Com esse retrospecto, não há como contestar a evolução e o tamanho que o Movimento Empresa Júnior está tomando. Hoje a nossa Federação está sedimentada no cenário, não só nacional como mundial, através dos seus eventos e também de suas praticas. Somos referência e estamos atingindo as nossas metas com êxito, firmando o compromisso com os nossos valores, de sermos não só a maior, como a melhor do mundo. Vendo esse retrospecto, temos que dar valor a todos que se empenharam e fizeram com que os grandes projetos para 2012 se tornassem realidade. Fomos ambiciosos, fomos grandes. O trabalho foi duro, pesado e cansativo, mas colhemos os frutos de um ótimo desempenho de todos que escreveram seu nome na história da Maior Federação de Empresários Juniores do Mundo. Aos que participaram de toda essa evolução, deixamos o muito obrigado da Federação de Empresas Juniores do Estado de Minas Gerais, e completamos que o trabalho não cessa, o caminho é interminável e não há limites para o crescimento.


Rede Social de Empreendedores

Conecte-se e interaja com empreendedores do Brasil e do mundo. www.empretecosworld.com

31


Grandes Líderes

Thiago Pessoa Foi presidente da CAMPE em 2005, tendo entrado para a história da EJ ao escrever o livro contando toda a trajetória da empresa e do Movimento Empresa Júnior até então. Atualmente, trabalha como Team Leader da Auditoria Internacional do Grupo Nestlé, na Suíça, de onde concedeu a entrevista para a LEAD. 32


Ryoichi Penna

Conte-nos um pouco sobre sua história na CAMPE. Comecei na CAMPE como colaborador de campo. Fiz em torno de 10 trabalhos de pesquisa (de campo). Embaixo de um sol fervente, com uma prancheta na mão, ia eu de casa em casa. Depois de um tempo, a presidente da empresa (Fernanda Maria) me convidou para entrar na empresa por ingresso direto Era o começo um sonho. Trabalhei no departamento de Marketing por dois meses, mas logo me mudaram para o departamento de Finanças. Trabalhava até altas horas e saía à noite depois que a faculdade fechava, pulando a janela para ninguém ver. Criei uma meta pessoal de fechar todos os contratos que apareciam na minha frente. Assim, cheguei a fechar oito contratos de nove atendimentos que realizei. Após um ano, me tornei diretor do departamento. Meu principal objetivo foi trazer para a CAMPE um novo conceito de investimento. Assim começamos a propor vários cursos, de todos os tipos. O melhor investimento de uma empresa júnior era investir em seus colaboradores. Seis meses depois me tornei Presidente. Neste período buscamos canalizar energias e iniciativas para aproximar a CAMPE ainda mais da faculdade e dos professores chaves e tornar a empresa ainda mais cheia de projetos, atrativas ao mercado interno (alunos) e capacitar os membros.

Quais os principais aprendizados você levou da sua empresa júnior? Postura profissional, poder argumentativo, aprender a pró-ativamente ouvir as pessoas, e receber feedbacks.

No que o trabalho dentro do MEJ colaborou para que você pudesse alcançar seus objetivos pessoais? Sempre quis formar e trabalhar em uma empresa privada, mas não tinha ideia de como uma empresa grande

funcionava na realidade. Assim, sempre vi na CAMPE uma boa forma de conhecer e aprender processos, postura e atitude que espera uma grande empresa e que é difícil aprender em sala de aula.

Conte-nos um pouco sobre o seu trabalho dentro da Nestlé. Trabalho na Divisão de Finanças e Controle. Audito todas as áreas e operações da empresa no mundo, desde fabricas até escritórios gerais, passando por joint ventures. Meu trabalho é assegurar que os processos instituídos pelos membros da Diretoria Executiva estão sendo cumpridos nos países em que a empresa opera assim como pelas demais coligadas e Joint Ventures do Grupo.

Que conselhos você daria para aqueles que estão nas empresas juniores hoje?

Você precisar ser aquele que esta sempre pronto para contribuir, somar e participar. Se você é aquele que esta rascunhando um novo case para o próximo EMEJ, se você esta redesenhando os processos do seu departamento para torna-lo ainda mais eficiente; se você esta dando o suporte que seu diretor precisa e ao mesmo tempo compartilhando o aprendizado com os que estão chegando, você vai longe! As empresas precisam de pessoas como você. Você nunca vai precisar mandar um Curriculum na sua vida. As empresas virão ate você. Elas te encontrarão! Mas não vai achar que isto basta. Seja o melhor dentro da sala de aula também.

33


34


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.