
1 minute read
Agro Agenda
O Sindicato Rural de Camapuã está comemorando o sucesso do “Projeto de Intensificação da Produção no Sistema de Engorda de Fêmeas” com a orientação do ATeG Bovinocultura de Corte, que está sendo realizado no seu Centro de Eventos.
O presidente da entidade, Antonio Silvério de Souza, destaca que o objetivo da iniciativa foi mostrar ao produtor rural que mesmo em pequenas áreas a atividade é viável e ele consegue obter uma boa renda.
No primeiro semestre de 2022, foram destinados à engorda 28 animais, em uma área de 19,9 hectares do sindicato. As novilhas foram abatidas com média de 14 arrobas. A maior parte, 19 fêmeas, tinha entre 24 e 36 meses. O restante, 9, mais de 36 meses.
Com Custo Operacional Efetivo (COE) de R$ 90 mil, sendo o maior desembolso com a aquisição dos animais (74,8%) e receita de R$ 108,5 mil (arroba cotada na época a R$ 277), a margem bruta chegou a R$ 18,5 mil.
Os outros indicadores do projeto também foram muito positivos. A taxa de lotação, por exemplo, foi de 1,78 unidades por hectare ao ano (UA/ ha/ano), bem superior à média registrada por Camapuã entre 2020 e 2021, 0,90 UA/ha/ano e no estado, no mesmo período, 1,08 UA/ha/ano.
Além disso, a taxa de desfrute foi de 28% ao ano, a produtividade de 6 arrobas, por hectare ao ano e a receita bruta chegou a R$ 3.851,6 por hectare ao ano.
O presidente do Sindicato Rural de Camapuã ressalta que os resultados foram obtidos com a maior taxa de lotação, ganho médio diário e peso de carcaça, frutos de processo de intensificação, da gestão administrativa, treinamento dos recursos humanos e adoção de boas práticas pecuárias. “Depois do abate compramos outra remessa de novilhas em dezembro e temos previsão para um novo abate em abril”, comentou.
Novo presidente do Sindicato de Bonito quer mais eventos, cursos e atendimentos pelos AteGs
O novo presidente do Sindicato Rural de Bonito, Diego Bieleski, quer aproximar mais a instituição da sociedade. Para isso, pretende realizar uma série de eventos no município e ampliar o trabalho de capacitação e orientação ao produtor, por meio dos cursos e atendimentos dos AteGs. NoPATestãoprevistosem2023,33cursosdeFPRePS e ainda 15 capacitações aos atendidos pelos ATeGs. Nessa aproximação, o presidente relata que conta com várias parcerias nos projetos. Em uma das iniciativas atuam em conjunto com o Sindicato, o IASB, MPMS, Imasul, Câmara Técnica de Conservação de Solo e a prefeitura. Em outra vai ocorrer cooperação com o Senar/MS e o Sebrae/MS. “Queremos que a sociedade tenha uma outra imagem do produtor, não somente de quem produz alimentos, mas também de quem faz isso de modo sustentável, respeitando o meio ambiente e com responsabilidade social”, comentou.

