
1 minute read
sem vacinação livre de aftosa sem vacinação de aftosa
Foi uma longa trajetória de muitas agendas, vários agentes do setor produtivo, desenvolvimento de estudos técnicos, relatórios e ações conjuntas de defesa sanitária animal. Todo um esforço coletivo convergindo para uma importante conquista para Mato Grosso do Sul: o novo status sanitário como área livre de febre aftosa sem vacinação.
O novo status passa a valer agora em 2023, após a última campanha de vacinação ter sido em novembro de 2022. O reconhecimento e certificação pela OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) deve ocorrer a partir de 2024.
As discussões sobre a febre aftosa ocorrem desde muito tempo, alcançando maior destaque nas décadas de 1980 e 1990. Desde então, foram muitas as iniciativas voltadas à questão sanitária animal, tais como as campanhas de imunização sendo feitas duas vezes ao ano, a criação do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa, na década de 1990, bem como o Plano Estratégico Estadual do PNEFA 2017-2026.
Com o comprometimento dos produtores rurais e serviço de defesa, somados ao avanço das tecnologias de imunização, a vacinação evoluiu e se tornou eficaz em todo o território sul-mato-grossense. Em 2022, último período de imunização contra a aftosa, o estado alcançou 99% de cobertura vacinal, mesmo ano em que foi anunciado pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) que o estado teria o novo status sanitário.
“Temos muito a comemorar. A agropecuária do estado há muito vem aguardando por essa conquista, pois fizemos nossa tarefa de casa; a doença foi erradicada e hoje temos condições de evoluir, com a retirada da vacinação. Elevamos a pecuária sul-mato-grossense e brasileira a outro patamar. Em questão de sanidade e qualidade, igualamos nossa carne ao nível dos mais importantes produtores de proteína do mundo. E iremos avançar muito mais, ampliando a competitividade frente aos EUA, Uruguai, Argentina e Austrália”, analisa o diretor-tesoureiro da Famasul, Frederico Stella.