ÚNICA EDUCA INFORMATIVO EDUCACIONAL nº 2 | Ano 1
ANDRAGOGIA E SUAS CONTRIBUIÇÕES pag 2 e 3
PROGRAMAÇÃO: AGENDE E PARTICIPE pag 4
NA PONTA DO LÁPIS: DICAS DIVERSAS pag 4
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mbora a realidade atual nos empurre a continuar aprendendo no decorrer da vida, ainda há poucos estudos sobre a aprendizagem de adultos. No caminho em oposição a isso temos a Andragogia, que vêm propondo considerações na aprendizagem de adultos. A professora Inge R. F. Suhr, em seu artigo publicado no site http://www.planetaeducacao.com.br/ aborda esse tema que pode ser muito útil em nosso cotidiano acadêmico. Citando Bellan (2005), Suhr, afirma que esse termo, Andragogia, foi usado pela primeira vez por Kapp em 1833, e desenvolvido por Knowles a partir da década de 60 com objetivos “operacionais”. A andragogia tende, assim, a ter um olhar excessivamente focado no utilitário, no que poderá ser usado por ele de maneira prática, geralmente no local de trabalho ou em um horizonte de tempo muito próximo. Apesar da crítica ao utilitarismo da andragogia, é preciso reconhecer que ela traz algumas contribuições interessantes no que se refere ao modo de organizar as aulas para adultos. To m a n d o c o m o referência o pensamento de B e l l a n , apresentare mos a seguir alg
uns conceitos da andragogia. 1 – O e s t u d a n t e p re c i s a s e r compreendido como sujeito da sua própria aprendizagem; 2 – Compreensão por parte do aluno de que ele sempre precisa entender por que deve aprender algo. Ele deseja relacionar os conteúdos ao seu dia a dia, observando seu valor imediato. Mas não se trata de abordar apenas os conteúdos “úteis” em curto prazo, e sim de mobilizar o aluno para a aprendizagem que vá além do imediato, compreendendo a realidade de forma mais ampliada. 3 – Conteúdo atribuído a solução de problemas. Contextualizar é a palavra-chave. O próximo aspecto apresentado por Bellan (2005) é que o adulto aprende melhor quando relaciona os conteúdos à solução de problemas reais, os quais sejam significativos. 4 – Respeito às experiências de vida do aluno. Ainda segundo Bellan, para a aprendizagem do adulto ser efetiva, é importante respeitar suas experiências de vida, tomá-las como base para o aprendizado. MOTIVAÇÃO PARA ESTUDAR Bellan afirma ainda que a motivação do adulto é muito mais interna, baseada em sua própria vontade de crescer. Contudo, dadas às condições objetivas de vida, pode ocorrer de o aluno até estar disposto e motivado a fazer o curso no qual se matriculou, mas isso não significa, necessariamente, que está motivado para todos os temas ou disciplinas. O utilitarismo do adulto muitas vezes o l e v a a o questionamen
to: “para quê vou usar isso?”, impedindo-o de perceber as possibilidades de ampliação cultural e/ou de visão de mundo e da sua futura profissão. É preciso, nesse caso, lançar mão da motivação extrínseca para levar o aluno a se interessar pelo conteúdo. Fazer as relações entre o conteúdo específico de uma aula ou disciplina com o todo do curso e com a profissão, são estratégias das quais se pode lançar mão para esse objetivo. ESTRUTURA DAS AULAS A andragogia recomenda também que as aulas sejam estruturadas em blocos curtos, já que o adulto teria pouco tempo de concentração num tema específico. Isso não significa dividir conteúdo ou fragmentá-los, mas sim mudar a didática no decorrer da aula prendendo a atenção do aluno. Também no sentido de ampliar a compreensão do aprendido, há a necessidade de variar os estímulos, usando os diversos canais de contato com o mundo: visão, audição, além do “fazer”, que poderíamos comparar ao uso do canal sinestésico (movimento). Embora a andragogia não se detenha nesse ponto, é essencial ajudar o adulto a desenvolver a metacognição, ou seja, a compreensão que cada indivíduo tem sobre sua própria capacidade de aprender e sobre como funciona a sua estrutura de pensamento e memória quando busca aprender algo. NÍVEL SUPERIOR = F O R M A Ç Ã O D E PROFISSIONAIS O ensino superior não é apenas o ensino dos conteúdos específicos de cada disciplina, mas também o raciocínio e a metodologia específica de aquisição do conhecimento em cada área.
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1. Autonomia Segundo Paulo Freire, um andragogo nato, ensinar exige respeito à autonomia do ser do educando. Isso faz com que o aluno sinta-se parte do processo educacional no qual está inserido, facilitando assim a aprendizagem, o diálogo, cooperação e colaboração no processo. 2. Humildade É preci s o ajudar o aluno a se autoconhecer, a perceber suas dificuldades e pontos fortes, as estratégias que utiliza para se manter atento e para reter o aprendizado. É isso que se chama autorregulação metacognitiva: ser capaz de perceber quando precisa estar mais atento e no quê, em que tipo de situação precisa-se de mais ou menos tempo para aprender, ou seja, regular conscientemente nossa aprendizagem. Embora só o próprio estudante seja capaz de fazê-lo, o apoio do professor fazendo-o perceber o que demandará mais esforço e que tipo de esforço pode contribuir para a m e l h o r i a d a autopercepção do aluno. Referências BELLAN, Z. S. Andragogia em ação: como ensinar adultos sem se tornar maçante. Santa Bárbara D’Oeste, SOCEP, 2005. Professora Msc. Inge R. F. Suhr é Coordenadora Pedagógica de Ensino Presencial do Grupo Uninter.
Ainda segundo Paulo Freire, ensinar exige humildade na ação docente. A humildade na andragogia significa o fortalecimento da capacidade de estabelecer um canal de confiança, aceitação e democracia no diálogo entre professor e aluno. 3. Iniciativa Esse pressuposto tem grande significado na aprendizagem do adulto, tendo em vista os seus desdobramentos andragógicos tais como incentivo à criatividade, à capacidade de assumir novas competências, e a sensibilidade para novos desafios e descobertas.
OS 10 PRESSUPOSTOS DA ANDRAGOGIA reconstrução do saber entre os adultos. Somos uma “universidade ambulante” e como tal temos a aprendizagem da vida como objeto de acomodação e acumulação de saberes, cuja herança de alguns bilhões de anos moldou as nossas camadas de conhecimento pela construção e reconstrução cognitiva. Serve como referência em momentos críticos de reflexões e conclusões, momentos de análise, avaliações e decisões. 8. Busca Esse pressuposto serve de âncora para a inciativa e a autonomia. Possibilita o jeito diferente de ver as coisas, de questionar supostas verdades absolutas; possibilita a análise de contextos e cenários nos caminhos da aprendizagem. 9. Objetividade
Não há possibilidade de diálogo quando o adulto não se depara com a dúvida sobre o que foi posto, quer como teoria ou problema concreto. Sendo assim, esse elemento deve ser incitado para que a aula flua com diálogos interativos.
Neste pressuposto a presença marcante da objetividade associa-se ao jeito de o adulto examinar as realidades e contextos em processo de aprendizagem. Contribui fortemente para o acerto ao alvo das metas estabelecidas no objetivo educacional. Estabelece um canal de coerência e respeito à atenção do adulto, enquanto participante ativo e dispensa rodeios.
5. Mudanças de Rumo
10. Valor agregado
Mudar de rumo não significa um ato de fraqueza, de falta de planejamento, mas uma consciência das possibilidades e necessidades de mudanças para o atingimento das metas estabelecidas em processo de aprendizagem.
Não por acaso esse pressuposto vem por último, mas porque ele representa um dos principais elementos da orientação andragógica. As pessoas aprendem o que realmente precisam saber para a aplicação prática na vida. Associada a isso está à necessidade de reconhecimento das possibilidades de o adulto aplicar na vida pessoal e profissional aquilo que ele está aprendendo ou aprendeu. Portanto, inserir valor, ou seja, levar para o seu dia a dia, no conhecimento é primordial para o processo de aprendizagem.
4.Dúvida
6. Contexto Esse pressuposto está associado à necessidade de estabelecer uma coerência entre o campo teórico e as realidades encontradas no processo de aprendizagem, no cotidiano do aluno e de sua vida. 7. Experiência de vida Desconsiderar esse pressuposto é reduzir drasticamente a possibilidade de
Leia mais Acesse http://goo.gl/xNSUiU e saiba mais sobre o assunto.
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CELULAR NA AULA PODE?
NA PONTA
DO LÁPIS
Um estudo da Universidade de Miami, feito com 145 universitários americanos, concluiu que usar o celular durante a aula pode ser benéfico desde que haja relação com o conteúdo da disciplina. Entretanto, o levantamento aponta que alunos que usaram o celular fora desse propósito tiraram notas mais baixas do que aqueles que se mantiveram focados no tema. Leia mais sobre a pesquisa no link http://goo.gl/49MWuS DOWNLOAD DE LIVROS A USP tem um site que disponibiliza 3.000 livros para download. Ao entrar no www.brasiliana.usp.br o internauta encontra livros raros, documentos históricos, manuscritos e imagens que são parte do acervo da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, doada à universidade. É possível pesquisar, visualizar e fazer o download de mais de 3.000 títulos de seu acervo.
TODA A APRENDIZAGEM É PRESENCIAL E TODO ENSINO É A DISTÂNCIA Sem dúvida, as mais recentes tecnologias da informação e da comunicação, criadas principalmente nos últimos trinta anos, estão afetando profundamente o setor educacional formal. O que mais tem afetado a capacidade de assimilação dessas novas tecnologias de comunicação tem sido a rapidez com que elas vêm se desenvolvendo, convergindo, e mudando as formas de se comunicar, aprender e ensinar. Leia mais no link http://goo.gl/Rlv81a
Agenda
SÁBADO LETIVO - 19/09 é dia letivo com horário de Segunda-feira. DIA DO ENG. QUÍMICO - 20/09 | Parabéns a todos! DIGITAÇÃO DE NOTAS DA 1º ETAPA
-21/09 a 25/09
DIA DO BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS - 22/09 | Parabéns a todos! APLICAÇÃO DAS PROVAS DA 1ª ETAPA PARA ESTUDOS INDEPENDENTES - 26/09 (Ipatinga) e 03/10 (Timóteo) Atenção! Pedimos aos professores atenção no prazo de envio das provas. Ele é de até sete dias antecedentes a avaliação. Acesse a Central do Professor e faça o upload via Requerimento.
TREINAMENTO DE ELABORAÇÃO DE ITENS NO MODELO ENADE
CAPACITACÃO
DOCENTE
INSCREVA-SE! CURSO GRATUITO. Dia 25/09, das 19h às 22h | Vagas limitadas. - com Ronan Delfim Machado Inscrições na Sala dos Professores