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Conclusão

Tal como na Natureza, através dos ciclos das estações do ano, cada pessoa tem o seu ritmo próprio de evolução: nascer, crescer, florescer, dar frutos, “morrer” e renascer. A revigorosa Primavera, com Carneiro, Touro e Gémeos, marca o tempo de novos inícios, de semear sonhos, de novos desafios e onde as oportunidades surgem com otimismo e esperança. O caloroso Verão, com Caranguejo, Leão e Virgem, é a altura ideal do ano para relaxar, divertir e desfrutar a Vida. O colorido Outono, com Balança, Escorpião e Sagitário, é a época de colher o que semeamos, partilhar e armazenar. O gélido Inverno, com Capricórnio, Aquário e Peixes, é um ciclo de meditação, serenidade, recolhimento, sabedoria e paz.

Aceitar e aprender com cada um destes ciclos nas nossas vidas, respeitando o seu tempo, é a chave de evolução da Vida, das nossas Vidas. A Astrologia mostra-nos o caminho através do mapa astrológico, no entanto, temos o livre arbítrio de decidir se queremos conhecer, percorrer este caminho, abrir a porta do nosso potencial e alcançar o nosso grande Sol interior.

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Para concluir, partilho um pequeno excerto da alegoria do astrólogo Martin Schulman, no final do seu livro Nodos Lunares:

Era manhã quando Deus parou diante das suas doze crianças e em cada uma delas plantou a semente da vida humana. Uma por uma, elas dirigiram-se a Ele para receber o seu dom e sua missão. Assim, a Carneiro concedeu-lhe a virtude do autorrespeito, a Touro deu-lhe a dádiva da Força, a Gémeos a dádiva do Conhecimento, a Caranguejo a dádiva da Família, a Leão a dádiva da Honra, a Virgem a dádiva da Pureza de Pensamento, a Balança a dádiva do Amor, a Escorpião a suprema dádiva do Propósito, a Sagitário a dádiva da Abundância Infinita, a Capricórnio a responsabilidade do Homem, a Aquário a dádiva da liberdade e a Peixes a maior dádiva de todas, a dádiva da Compreensão divina.

Cada um de nós tem estas sementes e dádivas dentro de si. As que regarmos com regularidade serão aquelas que mais se irão evidenciar. As sementes que não germinarem, não brotarem flor ou derem frutos, estarão dentro de nós a aguardar uma oportunidade para crescerem, florescerem ou frutificarem. Apenas quando integrarmos os doze Eus, as doze experiências de vida e as doze dádivas divinas seremos plenamente unos individualmente. Nesta altura, regressamos, finalmente, a Casa depois desta longa jornada terrena.

Nascimento não é o começo, a morte não é o fim. Chuang-Tsiu