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Espaço do Linguarudo Afiado

Pronto?

Estive no Centro de Viamão e ouvi pessoas dizendo que o Lago Tarumã está pronto. Visitei o Lago Tarumã, que pelo tamanho parece o “Açude Tarumã”, para ver qual a situação do local. Esse é o Lago Tarumã que vão entregar à população?

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Gastaram quase R$ 7 milhões que a Corsan repassou à Prefeitura para fazer isso? Deve ter outra etapa da obra. O pessoal está desinformado.

Máquinas

Faz uns dias e as máquinas não estão mais trabalhando no Lago Tarumã. A terraplenagem que foi feita não oferece condições para as pessoas caminharem no entorno, onde as mesmas tem que disputar a rua com os veículos que por ali passam. O lixo e o mato na rua principal não foram retirados. Esse é o padrão desse governo? Imagino que ainda teremos mais obras.

Disputa

Quem anda pelo Lago Tarumã no final do dia, vê a grande quantidade de pessoas caminhando pelo meio da rua, disputando o espaço com veículos e bicicletas. A engenharia da prefeitura poderia ir no Gasômetro e ver como se faz para compatibilizar pessoas, bicicletas e veículos. Numa parte, a calçada foi feita com grama irregular, onde as pessoas não conseguem caminhar. As pessoas são obrigadas a caminhar no meio da rua. Agora entendo porque a Prefeitura não queria mostrar o projeto e os vereadores governistas negavam os pedidos de informação.

Infiltração Existe uma infiltração do córrego que fica ao lado do Lago que permite a entrada de esgoto no local. Já podemos perceber a formação de poças de água juntamente com o crescimento de aguapés. Pelo jeito, quando encherem o Lago, os aguapés estarão novamente habitando o espaço. Voltaremos a ver o glorioso Lago Tarumã cheio de aguapés? Essa é a engenharia da Prefeitura e do engenheiro Nilton? A prefeitura poderia explicar como ficará o local para a população entender melhor o que está sendo feito.

Esgoto

Quem anda pelo Centro da cidade, em alguns locais, sente o cheiro de esgoto. Imagino que quando vem as chuvaradas a água faz com que o esgoto acabe descendo para a região do Lago Tarumã. Há três semanas choveu forte e a água do córrego ao lado do Lago quase transbordou. Imaginem quando começar a chover forte para onde irá esse esgoto. Mas vamos aguardar para vermos o futuro do Lago Tarumã. Quem sabe a prefeitura nos surpreende. Talvez, perto das eleições.

Nascimento

“Há quase 3 anos ninguém nasce em Viamão”. Essa foi a frase do deputado Adão Pretto, em matéria do Jornal Opinião na semana passada, para falar dessa situação em Viamão. Não nascem mais viamonenses na cidade. “Lá se vão 3 anos que a maternidade fechou em Viamão. Desde abril de 2020 ninguém nasce aqui. E pior, a rede básica de saúde do município é deficitária e o prénatal quase não existe na cidade. Por omissão da prefeitura e do Governo do Estado, a maternidade do Hospital de Viamão fechou e ninguém mais nasce no município. Agora, todas as gestantes são encaminhadas para Alvorada”, disse o deputado. Fico pensando como os gestores dormem tendo essa situação em sua cidade.

Audiência O descaso com a saúde não é novidade. Em Audiência Pública realizada na Câmara ano passado foi dito pelo diretor do Hospital de Viamão, com a presença do Ministério Público, que a Prefeitura não repassa recursos ao Hospital desde janeiro de 2013, quando Valdir Bonatto assumiu a prefeitura. Ninguém vai resolver essa situação?

Abandono Estou impressionado com o abandono que a cidade se encontra. Com as críticas que o governo vem sofrendo, o pessoal fez uma pequena limpeza em algumas ruas e algumas praças no Centro. Vemos ruas em péssimo estado, esgoto correndo a céu aberto, mato tomando conta das ruas e praças, calçadas esburacadas, entre outras situações. E assim vai a cidade, vivendo ares de abandono.

Desânimo Às vezes, dá a impressão de que o prefeito Nilton Magalhães está desanimado. Não mostra entusiasmo ao povo. Não é visto na rua, nem conversando com a população. Faz uma administração protocolar e fraca. Não se vê nada na cidade que lembrará a administração Nilton. Nem parece que fez carreira na prefeitura e conhece a máquina pública. Talvez esteja contando os dias para deixar o comando da prefeitura, assim como tivemos um exprefeito. Para muitos, o atual gestor não dá esperança de que a cidade melhore.

Pelo jeito, vamos ter que esperar janeiro de 2025 com um novo prefeito.

Assessoria Outra coisa que não ajuda o prefeito é sua assessoria de comunicação. Nem parece que tem. É fraca e sem criatividade. Ou falta um pouco mais de competência, ou não querem que o prefeito Nilton apareça. Tem outra explicação? Talvez, o pessoal ache que está fazendo um bom trabalho.

CPI

Li a defesa de Valdir Bonatto na representação eleitoral, por suposta infração eleitoral, que pode levar à cassação de seu mandato. Após ler a defesa, tive mais certeza da importância dos vereadores abrirem uma CPI para investigar a participação ou não do prefeito Nilton e dos secretários da Administração e da Saúde. No período eleitoral, tivemos 392 servidores que tiraram férias ao mesmo tempo. Bonatto faria o mesmo número de votos se não tivesse sido prefeito até o ano da eleição e o atual fosse Nilton Magalhães? Com a palavra, os dignos representantes da comunidade de Viamão.

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Convido-o para abrir outro baú, sejamos arqueólogos de uma existência que não se renova (?), não retorna mais (?). Num tempo ancestral havia algo chamado de ‘livro de presenças’. Toda sala de aula havia um livro desses que abria as portas da responsabilidade de estar presente com uma professora (maioria na minha época!) incumbida de dar-lhe a bagagem de estudos, cultural, ferramentas e armadura para vencer na vida com aquilo que ninguém poderia lhe subtrair ou roubar – seu estudo!

Com o som da sineta, alinhávamo-nos em fila, devidamente uniformizados, no pátio do Grupo Escolar Setembrina. Assim adentrávamos a sala de aula, cada um em seu lugar assumido no primeiro dia letivo ou designado pela professora. Ela abria um livro e iniciava a ‘chamada’ em ordem alfabética – “Edson!” Braço erguido: “Presente, Professora.” Numa forma semelhante, assim fomos até a conclusão da universidade em Medicina. É assim hoje?

Cr & Ag!

Meu falecido pai, o Aldo Cabeleira, e seus vários amigos faziam algo semelhante num ritual depois de um café no Riam (Rua da Praia, quase Praça da Alfândega, Porto Alegre). Velhos amigos. Dia e horário combinado. Muitos já aposentados, outros com a saúde no ocaso. Iniciavam, abriam a ‘lista de chamada’. “Fulano está internado no Hospital Beneficência Portuguesa!” “Onde anda o Mário?” – indaga o Pedro. “Viajou para Santa Maria para o casamento do filho que é militar.” – bateu a resposta. Outro dia! “O Ernesto teve derrame e está nas mãos de Deus, os médicos não deram nenhuma esperança.” Assim me contava o seu Aldo.

Boleamos a perna e varamos o alambrado para os campos incertos ou pantanosos de 2023. Nesses derradeiros anos nos entristecemos e nos alegramos. Sustos e pânicos. Esperanças e desgostos. Muitos não irão responder o livro de chamadas. Outros carregam a bagagem sombria de enfermidades adquiridas ou das sequelas no corpo e na alma. Que levem a Luz de Deus para os jardins de Paz e a melhor Harmonia e Entendimento para quem ainda não alçou esse voo.

Cr & Ag!

Gratidão é o Amor que se manifesta, que transborda da alma ao coração, desanuvia a mente e celebra o melhor da humanidade. Infelizmente, para muitos, há que provarem possuir o básico da humanidade e escoltarem a fera que os domina para uma prisão onde até pode rugir, mas jamais sair ou possuir a pessoa. Curiosamente, era aquela remota época um tempo que se abria o coração para o padre e para o médico. O corpo – para o médico! As presenças não foram mais computadas e graduam-se ausentes de salas de aula que trocaram os professores por doutrinadores de ideologia. Padres? Raros. Médicos engolfados por centenas de faculdades de discutível ensino médico e por jalecos brancos estrangeiros que não provam serem médicos.

As escolas não são mais feitas, moldadas para o estudo, para as pessoas interessadas estudarem, o mérito ser distinguido e as graduações vencidas pelo esforço sem as chicanas artificiais. Como as prisões não são mais para os criminosos, delinquentes, assassinos e estupradores, corjas assumidas e ladrões de toda ordem. “Vítimas da sociedade”? Hordas vivem do trabalho alheio, dos outros, ganham sem trabalhar, seja no escambo da política, seja nos artifícios do voto encilhado ou da dignidade ausente.

A chamada no congresso da Pasárgada! “Honra! – ausente. “Respeito!” – ausente. “Ética!” – ausente, “Gratidão!” – ausente. “Dignidade!” – ausente. “Corrupção!” – tô aí mano. “Ladroagem!” – tamo junto, uhuuu. “Mentira!” – é tudo comigo galera. “Constituição”! – deu pra mim, ferrada mesmo. “Cristo!” – aqui não entra, em coro. Como a súcia atiçava na Pasárgada: “Lei é o malido da lainha!”