julho 2015 nº 245
MOTO ORGÃO
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MOTOCICLISMO
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www.fmp-live.pt / fmp-geral@netcabo.pt
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JOANA GONÇALVES
FEDERAÇÃO DE MOTOCICLISMO DE PORTUGAL, Largo Vitorino Damásio, 3 C - Pavilhão 1 - 1200 - 872 Lisboa Tel: 213936030/Fax: 213971457
Noticiario Tudo a postos para a aventura! Manuel Marinheiro Presidente da FMP
Editorial Em Julho, como habitualmente, milhares de motociclistas nacionais e estrangeiros rumaram a Faro para disfrutarem de mais uma excelente Concentração – a 34ª – organizada pelo Moto Clube de Faro. Os campeonatos nacionais júnior e sénior de motocross terminaram em Fernão Joanes, numa jornada conjunta com os campeonatos da europa de 65 e 85 cc. Parabéns aos campeões Hugo Basaúla (Elite e MX1), Sandro Peixe (MX2) e Diogo Graça (MX 2 Júnior). Uma palavra especial de apreço para a Associação Cultural e Recreativa de Fernão Joanes, nas pessoas dos seus presidentes da Direção António Bico e da Assembleia Geral Daniel Vendeiro, pela forma como decorreu este evento internacional e, em particular, por conseguirem envolver toda a comunidade nesta paixão pelo motociclismo e na arte de bem receber todos os participantes.
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Mundial de Trial regressa a Portugal Paços de Ferreira e Santo Tirso recebem as estrelas da modalidade a 5 e 6 de setembro. Com sete rondas já disputadas e duas ainda por realizar, o Campeonato do Mundo de Trial terá a sua próxima jornada, a oitava da época, a 5 e 6 de setembro em Portugal, que regressa assim ao calendário do Mundial com uma prova realizada nos concelhos de Paços de Ferreira e Santo Tirso. Ao solo pedregoso do Monte Pilar, conhecido de anteriores edições do GP de Portugal, juntam-se este ano exigentes zonas non-stop delineadas pelo Moto Clube de Paços de Ferreira em pleno rio Leça, no concelho de Santo Tirso, e marcadas por reduzida aderência e absoluta garantia de espetáculo. Ao todo serão 12 as zonas onde os pilotos não podem colocar os pés no chão sob pena de acumularem pontos de penalização que ordenam a classificação final, em percurso que terá cerca de 10 quilómetros e será cumprido por três vezes. Com parque fechado junto à Zona Desportiva de Penamaior, onde a animação começa na tarde de quinta-feira, dia 3 de setembro, a 8ª prova do Mundial de Trial terá nível de dificuldade adaptado às novas regras do campeonato, que obrigam os pilotos a estarem em constante movimento, sem paragens antes de cada dificuldade, reforçando a espetacularidade de uma modalidade cujo sucesso assenta no enorme equilíbrio. Conjugação perfeita entre o homem e a máquina que será possível apreciar no sábado
e domingo com partida, por ordem inversa do campeonato, até às 11 horas e com cinco horas para cumprir a totalidade do percurso. Takahisa Fujinami.Em termos desportivos, e depois de mais um triunfo categórico há uma semana atrás nos Estados Unidos, o campeoníssimo espanhol Toni Bou (Montesa Honda) ruma para o seu 9º título consecutivo, que deverá ficar garantido em Portugal, pois tem 34 pontos de vantagem sobre o seu compatriota Adam Raga (Gas Gas), o seu rival mais próximo. Seja em Paços de Ferreira ou em Espanha no fim de semana seguinte, que encerra o Mundial, Toni Bou não deve ter dificuldades em prolongar o seu recorde histórico de títulos mundiais, que passarão ser nove “outdoor”, a que se somam outros tantos na variante “Indoor”. Ou seja, desde 2007 que, dentro ou fora de portas, não existe outro Campeão do Mundial de Trial. Eis aqui uma oportunidade soberana de ver uma lenda em ação, o piloto mais vitorioso da história da modalidade. Os motivos de interesse não terminam, porém, no título mundial, prosseguindo na esperada luta pelos lugares do pódio, com fortes candidatos como os espanhóis Jeroni Fajardo (Beta) e Albert Cabestany (Sherco) e o japonês Takahisa Fujinami (Montesa/ Honda). E há ainda a competição entre as jovens promessas da modalidade, na World Cup bem como a prova destinada às senhoras.
FICHA TÉCNICA
Revista MotoPortugal Editor: Federação de Motociclismo de Portugal Edição: nº 244, Junho 2015; Produção: F.M.P. Nota: Isento de registo na ERC (Entidade reguladora para a Comunicação Social), ao abrigo do Decreto Regulamento 8/99 de 09/06 - Artigo 12º- Nº1 - A. 2 MOTO
O 1º Portugal de Lés-a-Lés Off Road está à porta, com o traçado totalmente definido. Com partida marcada para 23 de setembro, aproxima-se a passos largos a grande novidade no calendário de atividades para 2015 da FMP, com cerca de 1000 km na ligação em todo-o-terreno entre dois extremos de Portugal Continental, do nordeste transmontano ao barlavento algarvio, e m três dias de enorme prazer de condução. Evento mototurístico (que nunca competitivo!) com percurso de grau de exigência bastante acessível, bem à medida de todas as trail, mesmo das maiores maxitrail, das BMW GS às Yamaha Ténéré/Super Ténéré, da Honda Crosstourer à Triumph Tiger, passando pelas Kawasaki Versys, Honda Africa Twin, Transalp ou Varadero, Aprilia Caponord, KTM Adventure, Ducati Multistrada, Suzuki V-Strom ou Moto Guzzi Stelvio, entre muitas outras e onde a maior dificuldade assentará nos quilómetros a percorrer em cada uma das três etapas. Para a edição de estreia, a Comissão de Mototurismo da FMP delineou tirada com 330 km entre Bragança e Termas de Monfortinho, sendo que no segundo dia serão cumpridos 370 km até Moura, antes da ligação final, de 265 km, até Lagos. Distâncias totais em acumulado de 965 km, dos quais apenas cerca de 1/3 serão feitos por vias asfaltadas, em troços de ligação, e
nunca utilizando Itinerários Principais ou Complementares, mantendo assim o mais puro espírito de aventura através de estradões de terra batida e outros caminhos por onde todas as motos passem com grande à vontade. Com autonomia mínima exigida de 100 km e aconselhando pneus de tacos ou, no mínimo, com perfil misto mas de utilização preferencial para pisos terra, todas as motos deverão submeter-se a verificação técnica e documental no Hotel de S. Lázaro, onde funcionará, no dia 23 de setembro, o secretariado da organização e onde será montado um parque fechado para as motos, com assistência mecânica. Já a partida acontecerá no dia seguinte, com arranque dos primeiros participantes às 6 horas, dentro do Castelo de Bragança, de onde todos os que embarcarem nesta aventura têm a possibilidade de começar a desfrutar ao máximo deste evento único organizado pela Federação de Motociclismo de Portugal. A caravana será limitada a 250 participantes e as inscrições estão abertas até 31 de agosto, com preço de 250 €, no site da FMP (www.fmp-live.pt), e inclui, além de promessas de animação e aventura, dos jantares, transporte de saco ou mochila em camião exclusivo, do apoio mecânico e assistência médica, o fornecimento do trajeto em ficheiro para utilização em equipamento GPS/Garmin.
Concentração de Sendim A bonita região do planalto Mirandês, recebeu a visita dos motociclistas que participaram na 17ª concentração do Moto Clube Abutres do Douro de Sendim. Um fim-de-semana bem passado por terras do nordeste transmontano. A simpática vila de Sendim, terra de enraizada cultura celta, integrada no Parque Natural do Douro Internacional e considerada a “Capital das Arribas”, recebe anualmente, através do convívio das motos, motociclistas nacionais de vários pontos do país e da vizinha Espanha. A malta dos Abutres do Douro, de forma simples mas empenhada, procurou uma vez mais proporcionar bons momentos de relax, como foram as boas banhocas nas piscinas, local do encontro, animação variada, bom serviço de refeições, sempre com boa disposição. Com a facilidade que é hoje chegar a Sendim, através do interessante trajeto do IC5, este convívio, a região e as suas gentes merecem a visita. Depois, é só desfrutar de um bom fim-de-semana, à boa maneira transmontana. Vários foram os momentos altos do convívio. Os concertos, com destaque para a banda “Rock n’Riders” da Figueira da Foz a dar muito boa música de “covers”, as sempre admiráveis acrobacias do Humberto Ribeiro, os “shows surpresa” ou os passeios, foram alguns dos bons momentos que compuseram o animado programa. No domingo, pequeno passeio pela vila, com visita à Cooperativa Agrícola Ribadouro. Seguiu-se a visita à recentemente reconstruída e emblemática estação dos caminhos-de-ferro da vila, outrora ao serviço da Linha do Sabor e que será futuramente o local da sede do moto clube. Por fim, a entrega de prémios e lembranças encerrou da melhor maneira o convívio. O Zé Berrim, presidente do clube, era um homem satisfeito mas preocupado com a continuidade
da concentração, esperando contar no futuro com mais apoio por parte de algumas entidades locais, de modo a que Sendim continue na rota do Mototurismo nacional. Está pois de parabéns o Moto Clube Abutres do Douro, pelo esforço em manter bem viva a chama das motos na sua terra. O clube contou com o apoio da Câmara Municipal de Miranda do Douro, União das Juntas de Freguesia de Sendim e Atenor, Junta de Freguesia de Picote, B.Voluntários e GNR de Sendim e da Caixa de Crédito Agrícola.
JORNADA DUPLA EM BRAGA A FEDERAÇÃO DE MOTOCICLISMO DE PORTUGAL e o Clube Automóvel do Minho comunicam que a prova do Campeonato Nacional de Velocidade agendada para 29 de agosto de 2015 é adiada para data a definir brevemente, por impossibilidade de terminar atempadamente as obras que são desejadas e exigidas para que o Circuito Vasco Sameiro possa receber adequadamente os pilotos e equipas. Com o recinto KIB e o Circuito Vasco Sameiro já dotados de todos os meios e obras considerados necessários, e para uma economia de meios de todos os intervenientes, confirma-se para 3 e 4 de outubro de 2015 uma jornada dupla do Campeonato Nacional de Velocidade e do Campeonato Galego de Motociclismo, com horário a divulgar oportunamente.
NACIONAL DE QX 2015 SUSPENSO FACE AO REDUZIDO NÚMERO DE PILOTOS presentes no campeonato Nacional de Quad Cross, e após duas jornadas marcadas por grelhas de partida quase vazias, a Federação de Motociclismo de Portugal decidiu suspender a realização da referida competição na presente temporada de 2015. A Federação irá agora, em conjunto com os organizadores e os pilotos, analisar o melhor formato com vista ao regresso deste campeonato já na época de 2016. P
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Entrevista
Texto e Fotos:M.P./F.M.P.
Joana Gonçalves fechou o Mundial de Motocross feminino com chave de ouro, entrando pela primeira vez no top 10, com um 7º posto à geral em Loket
O FURACÃO JOANA
Joana Gonçalves é uma jovem estrela em ascensão no Motocross nacional e, desde o meio desta época, uma “rookie” que surpreendeu tudo e todos no Mundial Feminino. ASSENTE NOS PROMISSORES RESULTADOS no Nacional de Motocross MX2, aos 19 anos, Joana Gonçalves decidiu enfrentar o WMX, o Mundial de Motocross Feminino, tendo surpreendido o paddock, com resultados sempre à beira do top 10 – numa grelha de mais de 30 pilotos. Na última ronda do ano, já após a realização desta entrevista, a jovem de Pedras Salgadas conseguiu um 8º e um 10º postos em Loket, na República Checa, resultados que lhe deram o 7º lugar à geral e o 13º lugar no final do campeonato, isto apesar de ter falhado as duas primeiras rondas, das seis que compuseram o Mundial.
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MOTO PORTUGAL - Como é que as motos e a competição entraram na tua vida? JOANA GONÇALVES - As motos entraram na minha vida por influência do meu pai, uma vez que ele tem uma oficina e sempre esteve ligado às motos, e foi a partir daí que tudo começou. A competição surgiu quando eu tinha 11 anos, e a minha primeira corrida foi em Paço dos Negros na classe de Iniciados, onde o principal objetivo era o divertimento e ter oportunidade de andar com mais pilotos. M.P. - Faz-nos breve um resumo da tua carreira desportiva.
J.G. - A minha carreira desportiva é relativamente curta, com apenas seis anos de competição. Competi sempre em Portugal no CN e no Regional e sempre contra homens, só este ano é que tive oportunidade de participar em campeonatos femininos, o de Espanha e o WMX. M.P. - Entre estudos e competição, há pouco tempo para relaxar, sentes falta de tempo para te divertires como os jovens da tua idade? J.G. - Durante a pré-epoca e durante as provas não temos muito tempo disponível, e quando surge algum serve para descansar e relaxar, pelo que não resta muito para nos divertimos.
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Se sinto falta de tempo para me divertir com os meus amigos, sim sinto, mas quando gostamos daquilo que estamos a fazer e temos um objetivo em mente, muitas das vezes temos que abdicar de certas coisas para alcançar o que desejamos. M.P. - Corres num meio quase totalmente masculino. Como é que os rapazes veem a tua presença no Nacional de Motocross? Especialmente porque já sentiram na pele que não és uma “curiosidade”, mas sim uma ameaça e uma adversária séria. J.G. - Eles não acham muita graça à ideia de uma rapariga andar mais que eles, isto prova que
NOME COMPLETO: Joana Alves Gonçalves DATA DE NASCIMENTO: 7 de maio de 1996 NATURAL DE: Pedras Salgadas RESIDE EM: Pedras Salgadas este desporto não é só de homens, mas também de mulheres. M.P. - Fala-nos da aventura no Mundial, como é que se proporcionou e qual foi a sensação de estar a competir entre as melhores nas pistas do campeonato do Mundo? J.G. - Este ano surgiu oportunidade de ir fazer as rondas europeias do WMX com ajuda da FMP e da BRC, que proporcionou as condições necessárias para eu estar presente. A sensação foi muito boa, porque foi um sonho tornado realidade. Sempre quis estar ao pé dos melhores do Mundo e também poder correr nas melhores pistas.
M.P. - Estavas à espera destes resultados? J.G. - Não tanto, porque fui fazer a primeira prova às “cegas”, ou seja, sem objetivo de ter que fazer um certo resultado, porque foi tudo novo para mim. M.P. - O que prevês para o teu futuro desportivo? J.G. - Quanto ao meu futuro desportivo, espero continuar a fazer boas prestações no Campeonato Mundial de Motocross feminino. para poder arranjar o máximo de patrocínios, de modo a conseguir fazer o campeonato a tempo a inteiro na próxima temporada. P
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Livro de Ouro
Texto: Moto Portugal Fotos: Arquivo do piloto
PAULO MANUEL GUIMARÃES MARQUES Nascido a 2 de dezembro de 1962 Natural do Porto (Sé) Residente em Vila Nova de Famalicão
Palmarés
11 títulos nacionais de Enduro 7 títulos nacionais de Todo-oterreno (+ 1 título nacional TT – T2 em automóvel)
PAULO MARQUES
O "MARQUÊS" Um dos maiores, senão mesmo o mais significativo, piloto do Enduro e TT nacional durante praticamente três décadas, Paulo Marques foi uma pedra basilar na evolução da modalidade entre nós. 6 MOTO
MOTO PORTUGAL - Quando é que começou a tua paixão pelas motos, e como é que o rapaz de Famalicão se tornou a maior referência do TT e Enduro nacional durante tanto tempo? PAULO MARQUES - Bom, no início dos anos 70, o meu irmão mais velho comprou uma moto (Benelli 50) e eu (na casa dos 10 anos), que só andava de bicicleta, fiquei logo atraído pelo barulho da máquina, e mais ainda porque não era necessário pedalar para derrapar lá no terreiro de casa dos meus pais! Aprendi a andar de moto com essa idade, e tudo que era motos de amigos do meu irmão (que entretanto as guardavam lá em casa durante o período de aulas, pois o Liceu de Famalicão era ao lado da minha casa) passou pelas minhas mãos! Assim sendo, comecei de muito novo a ter de me adaptar a qualquer tipo de moto - 50 cc, entenda-se - e a tentar andar cada vez mais rápido nos caminhos de terra batida que nós possuíamos lá no nosso terreno! Estava começado o processo! Entretanto, comprava tudo o que eram revistas espanholas de motos (sim, eu sou do tempo em que não havia qualquer revista portuguesa de motos) e o bichinho cada vez era maior!
Numa Gincana em Viatodos, já com 17 anos, experimentei uma verdadeira moto de cross, uma Sachs com motor preparado e rotativo Motoplat, e aí foi uma verdadeira loucura! Como demonstrei alguns dotes de derrapagem controlada, fui convidado a correr nessa moto no Motocross das festas das Cruzes em Barcelos, na semana seguinte! Entre 26 pilotos fiquei em terceiro e consegui convencer a oficina dona da moto que o volante era meu! Passei a fazer Motocross regional nessa moto e daí para a frente nunca mais parei de fazer corridas! No início do 1º Campeonato Nacional de Enduro, em 1983, lá estava eu em Sesimbra com uma DTLC 125 semi nova, com uma semana de uso nas minhas mãos! Consegui ganhar alguns troços cronometrados à classe (Classe 2, 125 cc de série, com 31 motos inscritas, tendo ficado em 5º lugar devido a várias quedas pela fogosidade!) e fiquei apaixonado pela modalidade! Terminei esse campeonato em terceiro e no ano seguinte passei para as 250, a classe rainha. Em 1985 aparece o primeiro título de Campeão Nacional com a Yamaha YZ250. Consegui novo título em 1986 já com a Aprilia RX 250 e passei a ser piloto
apoiado pela Milfa, o importador nacional da marca, até finais de 1988, tendo ganho pelo caminho a 1ª Baja de Portalegre. Em 1989 passo a ser piloto oficial Honda e, com esta marca, consigo uma senda de vitórias importantes, tendo oferecido à marca da asa dourada, nada mais do que 9 títulos de Campeão Nacional de Enduro e outros 7 de Todo-o-Terreno (nas variadas classes pelas quais passei, entre 2T e 4T) desde 1989 até 2003, ano em que abandono a competição em duas rodas, a nível oficial. Em 2009 ainda faço uma perninha no Motocross Vintage e sagro-me vencedor dessa categoria a nível nacional com uma Honda Elsinore 250 de 1979! Daí para a frente, esporadicamente participei em alguns Enduros para me divertir, com as Beta450 RR e 350 RR, também apoiado pelo importador nacional, a Moto Espinha. M.P. - Consegues traçar um paralelo entre os primeiros tempos do Enduro em Portugal e o momento que a modalidade atravessa? P.M. - A modalidade já teve altos e baixos, como é normal! Em relação aos traçados acho o figurino atual
2 vitórias na Baja Portalegre 8 medalhas nos ISDE (1 de ouro; 4 de prata; 3 de bronze) 14 participações no Dakar 10 de moto – 1994 / 2003 (+4 de automóvel – 2004 / 2007) 15º lugar em 1995 8º lugar em 1997 (1º Maratona), vitória numa etapa 65ºlugar em 2000 12º lugar em 2001 (2º Maratona) 10º lugar em 2002 (1º Maratona) Abandonos em 1994, 1996, 1998, 1999, 2003 P
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Foto: Beta Portugal
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Campeoníssimo de Enduro, Todo-o-Terreno e com uma longa carreira nos Rally Raids, o percurso de Paulo Marques deu origem a um livro
bem mais interessante, na medida em que dantes as provas eram feitas somente a pensar nos pilotos, com trajetos de 80 a 100 km a fazer por três vezes, e isso desmotivava qualquer espetador, pois tinha que esperar uma eternidade para nova passagem pelas especiais ou locais de interesse! Acho importante que o Enduro tenha vindo ter com o grande público, com especiais no centro das cidades! A competitividade acontecia tal como acontece hoje! Cheguei a ganhar e a perder provas por décimas de segundo para os meus adversários! Agora, não se pode comparar é a qualidade das motos (que na altura advinham do Motocross) e o nível de preparação dos pilotos e equipas, patrocínios, etc. Aí houve uma grande evolução. Temos pilotos nacionais a competir em equipas oficiais e isso não existia na altura. A modalidade cresceu em Portugal e o nível acompanhou! O que me parece é que nos falta uma maior quantidade de bons pilotos, para dar continuidade ao processo!
herói nacional, tal foi o carinho com que fui tratado à chegada! Mais importante, foi dado o reconhecimento devido a uma modalidade que ainda era desconhecida do grande público! Apareceram os grandes patrocínios! Foi o ponto de viragem, sem dúvida!
M.P. - Sem pilotos como tu e o Bernardo Vilar e o caminho que desbravaram no Dakar, seria muito difícil termos, hoje em dia, homens como o Hélder Rodrigues, o Paulo Gonçalves ou o Ruben Faria a terem os resultados que têm nos Rally Raids. Concordas? P.M. - Absolutamente! Lembro-me como se fosse hoje a aventura que foi a nossa primeira participação em 1994, em Honda XR 600 preparadas em cima do joelho a dois meses da prova! Mas, desde essa altura, deu para demonstrar a raça lusitana para esta particular maratona, pois passados três anos estava eu a ganhar uma etapa, batendo no terreno pilotos como o Peterhansel, Arcarons, Magnaldi e outros que tais! Estava dado o mote! Portugal tinha pilotos tecnicamente preparados e com velocidade suficiente para bater o pé à elite mundial da modalidade! Só faltava a experiência de navegação e a moto oficial. Ora, precisamente o que hoje não falta aos nossos três mosqueteiros no Dakar! Sem dúvida que os fizemos sonhar que era possível, e o que é certo é que uma vitória portuguesa estará para breve!
M.P. - Tiveste alguma “rivalidade de estimação” ao longo da tua carreira, ou um adversário que era sempre mais difícil de bater, seja no Enduro ou no TT? P.M. - Os primos Lopes, com especial atenção para o António, principalmente nas Bajas, e mais tarde o Miguel Farrajota, foram quem mais dores de cabeça me deram. Nas 4T destaco o Mário Braz e o António Oliveira, quando veio do Motocross.
M.P. - Qual foi o momento - ou momentos - que consideras mais marcante na tua carreira? P.M. - Sem qualquer sombra de dúvidas a primeira vitória de um português numa etapa do Dakar! Foi tema de abertura nos telejornais e motivo de orgulho para todos quantos amam esta modalidade! Senti-me um 8 MOTO
M.P. - E qual foi a vitória que mais gostarias de ter tido mas nunca conseguiste? P.M - Seria pretencioso dizer que gostaria de ter ganho o Dakar naquela época, com uma moto competição-cliente como aquelas em que competi nesta prova! Mas um pódio esteve quase a acontecer no ano 2000 (Paris-Dakar-Cairo), não fosse uma arreliadora avaria eléctrica à 11ª etapa, quando estava muito bem posicionado em 8º da geral e na frente do piloto que acabou em 4º lugar. Acresce dizer que as KTM oficiais rebentaram todas nesse ano nos últimos três dias e eu era o primeiro piloto não oficial na classificação! Teria herdado o 4º lugar! Um feito grandioso com uma moto preparada na Moto RPM!
M.P. - O teu afastamento da competição foi progressivo, quando é que abandonaste de vez? P.M. - A nível oficial abandonei em 2003, mas mais tarde ainda fiz algumas provas de Motocross e de Enduro para me divertir! M.P. - Continuas ligado às motos de algum modo, e a andar de moto regularmente? P.M. - Nunca deixei de andar de moto! Desloco-me diariamente de moto no meu trabalho, desde que não chova (sou Mediador Imobiliário), em Honda NC 700, e pratico Enduro/TT nos fins de semana durante o inverno, numa Beta 350 4T! M.P. - Queres deixar alguma mensagem para finalizar? P.M. - Não deixem morrer esta modalidade, apoiem os pilotos mais jovens e façam-nos sonhar! Tudo é possivel na vida! Afinal, somos de raça Lusitana!
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Texto: Moto Portugal Fotos: M.C. Faro / Paulo Santos
Em Faro, o espetáculo acontece um pouco por todo o lado do recinto, não é um exclusivo do palco
A FESTA CONTINUA!
A Concentração de Faro está viva e recomenda-se, com Faro 2015 bem animado e a aquecer motores para a 35ª edição! 10 MOTO
JULHO É MÊS DA CONCENTRAÇÃO DE FARO. PONTO. Para muitos milhares de motociclistas, é tão claro como dezembro ser o mês do Natal. Este ano não foi exceção e, pelo 34º ano consecutivo, o Moto Clube de Faro voltou a celebrar a sua grande festa anual que celebra a paixão pelas motos. Ainda que longe das enchentes de anos em que se celebravam datas mais “redondas” - para 2016 espera-se muito gente nos 35 anos -, o recinto esteve bem composto, especialmente no sábado, com gente de todo o lado e, novamente, muito espanhóis. O bom tempo ajudou, o programa era encabeçado pelos Stranglers e a animação em palco – e não só, claro – era muita e variada. O Bike Show voltou a mostrar propostas de altíssima qualidade e, mesmo nos arredores do Vale das Almas, na Ilha de Faro ou no centro da cidade, as forças da ordem mantiveram este ano uma presença digna de registo, fazendo-se notar mas sem exageros que já mereceram reparos do clube. O Moto Clube de Faro volta a estar de parabéns pelo modo como consegue gerir tamanha máquina organizativa. Para o ano celebra-se o 35º aniversário da Concentração, e é proibido faltar! P
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A diversidade e o encontro de culturas em torno de uma paixão comum continuam a ser um dos pilares em que assenta a Concentração do Moto Clube de Faro
A Kustom Farm voltou a ser um espaço muito bem preenchido com as produções de vários criadores nacionais e internacionais, que só têm par nas motos concorrentes ao Bike Show
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A par dos espetáculos musicais em palco, este ano com os históricos The Stranglers como cabeças de cartaz, houve novamente lugar aos habituais "shows surpresa", com várias exibições temáticas ao longo do fim de semana
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Resultados Desportivos Campeonato do Mundo de Enduro
6ª prova – Saint Hubert /Bélgica
6º/- 12º/- 7º/4º
(Júnior) Luís Oliveira (Yamaha) (Júnior) Diogo Ventura (Gas Gas) (E3) Luís Correia (Beta)
Campeonato do Mundo de Motocross - Senhoras
6ª prova – República Checa / Loket
8º/10º
Joana Gonçalves (Yamaha)
Taça FIM de Bajas
1ª prova – Baja Italia
9º
Rita Vieira (Honda)
2ª prova – Espanha /Baja Aragón
4º 8º 19º 29º
Fausto Mota (KTM) Rui Oliveira (Yamaha) Roberto Borrego (Yamaha) 5º Quads Rita Vieira (Honda)
10º 11º 12º 13º 14º 15º 22º 24º
André F. Almeida (Yamaha) Eduardo C. Silva (KTM) João F. Santos (Husqvarna) Gil do Carmo (Honda) Nuno F. Pereira (Husqvarna) Ricardo W. Tavares (KTM) Pedro Duarte (Beta) 2º V3 Pedro Rafael (KTM) 3º V3
VETERANOS
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º
António Oliveira (Yamaha) Nuno Freitas (KTM) Mané Teixeira (KTM) Nelson Vassalo (KTM) Tony Carvalho (Beta) Nelson Reis (KTM) Paulo Amado (Beta) Sandro Carolino (KTM) Alcides Calçada (Honda)
SUPER VETERANOS
1º 2º 3º 4º 5º 6º
Fernando L. Teixeira (KTM) João Saraiva (Honda) Fernando Sousa (KTM) Paulo Vicente (Husaberg) Carlos M. Ferreira (Yamaha) José Brenha (TM)
SENHORAS
Campeonato Nacional de Super Enduro
1º
1º/1º/2º 2º/4º/1º 3º/3º/4º 6º/5º/3º 10º/2º/7º 4º/8º/11º 5º/6º/6º 8º/7º/5º 7º/8º/8º 12º/11º/8º 11º/12º/13º 15º/10º/12º 13º/14º/10º 14º/13º/14º 9º/-/-
1º 2º
2ª prova – Leiria
Fernando Ferreira (Yamaha) João Lourenço (Kawasaki) André Silva (KTM) Fábio Pereira (Yamaha) José Pimenta (KTM) João Vivas (Beta) Diogo Vieira (Honda) Joel Vieira (KTM) André Martins /Yamaha) Albano Silva (KTM) Carlos Pedrosa (Yamaha) Ricardo Pereira (Husqvarna) André Miranda (Yamaha) Pedro Farias (KTM) Daniel Jordão (KTM)
Campeonato Nacional de Enduro
6ª prova – Alcanena ELITE 1
1º 2º 3º
ELITE 2
1º 2º 3º
OPEN
1º 2º 3º 4º 5º 6º
Luís Oliveira (Yamaha) 1º Abs. Joaquim Rodrigues (KTM) 3º Abs. Fábio Pereira (Yamaha) 6º Abs. Gonçalo Reis (KTM) 2º Abs. Diogo Ventura (Gas Gas) 4º Abs. Mário Patrão (KTM) 5º Abs. João Vivas (Beta) Diogo Vieira (Honda) David Megre (KTM) João Hortega (KTM) José Pimenta (KTM) Carlos Pedrosa (Yamaha)
VERDES – ABSOLUTO
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º
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Miguel Costa (Beta) 1º V3 André Martins (AJP) 1º V1 Alexandre S. Guia (KTM) 1º V2 Elias Rodrigues (Yamaha) 2º V2 Pedro B. Leite (Honda) 2º V1 Sérgio Padilha (Honda) 3º V1 Márcio Antunes (Sherco) 3º V2 Manuel Moura (Honda) André Mouta (KTM)
Flávia Rolo (KTM)
YOUTH CUP
André Miranda (Yamaha) Vasco Policarpo (KTM)
ENDURO CUP
1º 2º
Rodrigo Belchior (Beta) Bruna Antunes (Honda)
Campeonato Nacional de Trial Indoor
1ª prova – Esposende
1º 2º 3º 4º 5º
Diogo Vieira (Ossa) Javier Piñero (Gas Gas) Miguel Rodrigues (Jotagas) Filipe Paiva (Jotagas) Ricardo Damil (Jotagas)
Campeonato Nacional Eni de Trial
2ª prova – Paços de Ferreira ELITE
1º 2º 3º 4º
Diogo Vieira (Ossa) Miguel Rodrigues (Jotagas) Ricardo Damil (Jotagas) Filipe Paiva (Jotagas)
CONSAGRADOS
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º
Manuel Teixeira (Gas Gas) Henrique Raposo (Jotagas) Ruben Carvalho (Gas Gas) Leonardo Coimbra (Gas Gas) Rita Vieira (Ossa) João Garrett (Gas Gas) Sofia Porfírio (Gas Gas)
PROMOÇÃO
1º
Bernardo Silva (Gas Gas)
INFANTIS
1º 2º 3º
Martim Garcia (Oset) Miguel Garcia (Oset) Madalena Moreira (Oset)
INICIADOS
1º 2º 3º
Dinis Sá (Oset) Mariana Afonso (Oset) Leonor Moreira (Oset)
Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno
4ª prova – Baja TT Proença-Oleiros-Mação MOTOS
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º
QUADS
1º 2º 3º 4º 5º 6º
António Maio (Yamaha) 1º TT2 Mário Patrão (KTM) 2º TT2 Hélder Rodrigues (Yamaha) 3º TT2 Gustavo Gaudêncio (Honda) 1º TT1 Ruben Faria (KTM) 2º TT1 Fausto Mota (KTM) 1º TT3 Salvador Vargas (KTM) Rui Oliveira (KTM) David Megre (KTM) Frederico Fino (Yamaha) Luís Teixeira (Yamaha) 2º TT3 Miguel Miguel (KTM) 3º TT3 Cristian Pastori (Honda) 1º Vet. Luís Aguiar (KTM) 2º Vet. Tiago Santos (Suzuki) 3º TT1/1º Promo. Roberto Borrego (Yamaha) Tiago Gomes (Suzuki) António Moreira (Yamaha) André Carita (Suzuki) Alexandre Silva (Yamaha) António Azevedo (Suzuki)
UTV/BUGGY
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º
J. Lopes / B. Santos (Polaris) 1º UTV Bruno Martins (Rage) 1º Buggy Teofilo Viñaras (Polaris) 2º UTV Roberto Viñaras (Polaris) 3º UTV Miguel Jordão (Polaris) 1º Promo. Pedro S. Mendes (Polaris) António Ferreira (Rage) 2º Buggy/1º Vet. M. Ferreira / C. Baltazar (Polaris) 2º Vet. Luís Caseiro (Polaris) Dorothee Ferreira (Polaris) 1ºSrªs/3º Vet. Vítor Santos (Polaris) J. Araújo / R. Silva (Polaris) 2º Promo. R. Oliveira / L. Engeitado (Polaris) 2º Srªs A. Ferreira / H. Barbosa (Polaris) 3º Srªs/3º Promo C. Corchero /L. Sanchez (Polaris)
Campeonato Nacional de Motocross
6ª prova – Moçarria MX1
4º/1º 1º/4º 2º/3º 5º/2º 3º/5º 6º/6º 7º/7º 10º/10º 9º/20º 11º/12º 8º/8º 12º/9º 15º/13º 13º/19º 14º/11º 16º/18º 19º/17º 20º/16º 17º/15º 18º/14º
MX2
1º/1º 3º/2º 2º/3º 4º/4º 5º/5º 9º/6º 6º/9º 8º/7º
7º/8º 10º/12º -/10º 16º/11º 11º/20º 12º/17º 13º/15º 20º/14º -/13º 19º/- 14º/18º 18º/19º 15º/16º 17º/-
Junho/Julho Francisco Salgado (Kawasaki) 16º Elite João Oliveira (Yamaha) 20º Elite Hélio Santos (Kawasaki) 18º Elite Renato Silva (TM) 19º Elite Oscar Downer (Honda) Artur Amorim (Kawasaki) João Barcelos (KTM) José Montero (Yamaha) Fábio Varela (Honda) Carlos Moreira (Honda) João Silva/124 (Kawasaki) Firmino Baltazar (Kawasaki) Miguel Saúde (KTM) Fábio Santos (BF)
INICIADOS
2º/1º 1º/2º 3º/3º 4º/4º 5º/5º 6º/7º 8º/6º 7º/9º -/8º 14º/10º 10º/12º 9º/15º 11º/11º 12º/13º 13º/14º
Bruno Charrua (Yamaha) Luís Outeiro (Honda) Rodrigo Luz (Yamaha) Abel Carreiro (KTM) Ricardo Rocha Jr. (KTM) Eduardo Santos (Yamaha) André Silva (Suzuki) Ruben Ferreira (Husqvarna) Diogo Carapinha (KTM) João Duarte (Yamaha) Pedro Rino (KTM) Duarte Jerónimo (Kawasaki) João Paixão (Suzuki) Tomás Salema (KTM) Duarte Alexandre (KTM)
7ª prova – Vieira do Minho MX1
1º/1º 3º/2º 2º/4º 4º/3º 7º/5º 5º/7º 8º/6º 6º/9º 9º/8º 11º/10º 10º/11º 12º/13º 13º/12º
MX2
Hugo Basaúla (Kawasaki) 1º Elite Luís Correia (Beta) 4º Elite Miguel Gaboleiro (Yamaha) 3º Elite Paulo Alberto (Honda) 2º Elite Luís Ferreira (Honda) 5º Elite Jorge Maricato (Honda) 9º Elite Rui Rodrigues (Kawasaki) 11º Elite Filipe Costa (Kawasaki) João Gomes (Suzuki) Luís Salustiano (Yamaha) André Marques (Yamaha) 14º Elite João Moreira (Yamaha) Mário Pires (Suzuki) Daniel Nogueira (Kawasaki) Bruno Baptista (Honda) Ricardo Camelo (Kawasaki) Diogo Venâncio (Honda) Carlos Silva (Honda) Domingos Cabrita (Kawasaki) Marco Pauzinho (Yamaha)
1º/1º 2º/2º 4º/3º 3º/4º 5º/6º 8º/7º 6º/5º 7º/10º 10º/8º 9º/9º 14º/11º 11º/14º 12º/12º 15º/13º 13º/15º 16º/18º 18º/17º 20º/16º 17º/- 19º/-
Luís Oliveira (Yamaha) 6º Elite Diogo Graça (Husqvarna) 7º Elite Sandro Peixe (Honda) 8º elite Pedro Carvalho (Honda) 10º Elite Nelson Silva (Suzuki) 12º Elite Jorge Leite (Honda) 13º Elite André Sérgio (Yamaha) 17º Elite Ricardo Freire (Suzuki) 15º Elite
2º/1º 1º/2º 3º/3º 4º/6º 8º/4º 5º/5º 6º/8º 7º/7º 9º/9º
Hugo Basaúla (Kawasaki) 1º Elite Luís Ferreira (Honda) 2º Elite Miguel Gaboleiro (Yamaha) 5º Elite Jorge Maricato (Honda) 4º Elite Rui Rodrigues (Kawasaki) 9º Elite João Gomes (Suzuki) 14º Elite Luís Fernandes (Honda) 13º Elite Oscar Downer (Honda) 19º Elite Rui Magalhães (KTM) 15º Elite Luís Salustiano (Yamaha) Bruno Baptista (Honda) Ricardo Camelo (Kawasaki) Luigi Errichelli (Honda) Sandro Peixe (Honda) 3º Elite Diogo Graça (Husqvarna) 6º Elite Pedro Carvalho (Honda) 7º Elite Nelson Silva (Suzuki) 8º Elite Francisco Salgado (Kawasaki) 11º Elite André Sérgio (Yamaha) 12º Elite Ricardo Freire (Suzuki) 10º Elite Hélio Santos (Kawasaki) 18º Elite Joana Gonçalves (Yamaha) 16º Elite José Montero (Yamaha) 17º Elite João Barcelos (KTM) 20º Elite Artur Amorim (Kawasaki) Fábio Varela (Honda) Firmino Baltazar (Kawasaki) Fábio Freire (KTM) Marco Sampaio (Kawasaki) Vítor Primo (Suzuki) João Silva/124 (Kawasaki) João Paulo (Yamaha) Filipe Costa (Yamaha)
INICIADOS
Luís Outeiro (Honda) Bruno Charrua (Yamaha) Abel Carreiro (KTM) Ricardo Rocha Jr. (KTM) Eduardo Santos (Yamaha) Ruben Ferreira (Husqvarna) Pedro Rino (KTM) André Silva (Suzuki) Afonso Câmara (TM)
P
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T
U
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A
L
15