Os instrumentos mortais - cidade das cinzas - vol 2 - cassandra clare

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nele, gritando seu nome. "Cuidado aí," ele disse, gentilmente desembaraçando-se do menino. "eu não estou em melhor forma no momento." "Posso ver isso," Isabelle disse, seus olhos varrendo ele ansiosamente. Os pulsos dele estavam ensangüentados, seu cabelo loiro estava emplastrado com o suor de seu pescoço e testa, e seu rosto e mãos estavam manchadas com sujeira e sangue. "A inquiridora machucou você?'' "Não tão gravemente." Os olhos de Jace encontraram os de Alec através da sala. "Ela só me trancou na galeria de armas. Alec me ajudou a sair." O chicote caiu da mão de Isabelle como uma flor. "Alec, isso é verdade?" "Sim." Alec limpou a poeira do chão de suas roupas com deliberada ostentação, Ele não resistiu em adicionar. "Portanto ai está." "Bem, você deveria ter dito." "E você deveria ter tido alguma fé em mim..." "Chega. Não há tempo para briguinhas." Jace disse. "Isabelle, que tipo de armas você tem aqui? E faixas, algumas faixas? "Faixas?" Isabelle colocou seu chicote abaixo e tirou sua estela de uma gaveta. "Eu posso curar você com uma iratze..." Jace levantou seu pulsos. "Uma iratze iria ser boa para minhas contusões, mas ela não vai adiantar com essa. São queimaduras de runa." Elas pareciam piores na luz brilhante do quarto de Isabelle - as cicatrizes circulares estavam pretas e rachadas em lugares, esvaindo sangue e um líquido claro. Ele abaixou as mão enquanto Isabelle empalidecia. "E eu vou precisar de algumas armas também, antes que eu..." "Faixas primeiro. Armas depois." Ela colocou seu chicote em cima da penteadeira e guiou Jace para o banheiro com um cesta cheia de pomadas, chumaços de gaze e tiras de faixas. Alec observou eles através da porta semi-aberta, Jace inclinado contra a pia enquanto sua irmã adotiva limpava seus pulsos e envolvia eles em gaze branca. "Ok, agora tire sua blusa." "Eu sabia que tinha alguma coisa nisso para você." Jace deslizou sua jaqueta e puxou sua blusa sobre sua cabeça, recuando. Sua pele era dourado pálido, em camadas de fortes músculos. Marcas de tinta preta retorciam seus braços delgados. Um mundano poderia ter o pensamento que as cicatrizes brancas que salpicavam como neve a pele de Jace, remanescentes de velhas runas, faziam ele menos do que perfeito, mas não Alec. Todos eles tinham estas cicatrizes; elas eram emblemas de honra, e não falhas. Jace vendo Alec observá-lo através da porta semi-aberta, disse, "Alec, você pode pegar o telefone?" "Ele está sobre a penteadeira." Isabelle não olhou. Ela e Jace estavam conversando em tom baixo; Alec não podia ouvir eles, mas suspeitou que isso era porque eles estavam tentando não assustar Max. Alec olhou. "Ele não está na penteadeira." Isabelle, traçando uma iratze no ombro de Jace, xingou em aborrecimento. "Ah, inferno. Eu deixei meu telefone na cozinha. Droga. Eu não queria ir procurar em caso da inquiridora estar por aí." "Eu pego ele." Max ofereceu. "Ela não se importa comigo. Eu sou muito jovem." "Acho que sim." Isabelle soou relutante. "Pra que você quer o telefone, Alec?" "Nós só precisamos dele," Alec disse impacientemente. "Izzy..." "Se você mandar um texto ao Magnus para dizer 'Eu acho você legal,' eu vou te matar." "Quem é Magnus?" Max perguntou.


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