Enigmas da Psicometria-Ernesto Bozzano

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24º Caso – A obra do Sr. J. Artur Hill, Psychal Investigation, contém este episódio que eu reproduzo de um assaz extenso resumo, publicado pelo Sr. A. Bayfield no Journal of the S.P.R. (1917, pág. 85.) “Uma senhora, das relações do Sr. Hill, falecia aos 3 de novembro de 1915. A 8 do mesmo mês, apresentaram a um médium alguns objetos pertencentes à falecida, sem resultado. Dito foi, então, que ela “ainda dormia o sono regenerador que sucede ao trespasse”. No dia seguinte obteve-se um pormenor assaz probante em breve mensagem, conquanto entremeado de apontamentos outros inexatos. No dia 11 foram apresentados os mesmos objetos a outro médium, que não conhecia o Sr. Hill. Ao demais, quem os apresentou foi uma senhora que também não conhecia o Sr. Hill. O médium, que ignorava a morte da dona dos objetos, foi logo dizendo que receava fosse muito cedo para obter comunicação com a morta. E, de fato, nada de prático se conseguiu. Duas outras tentativas, em 25 de novembro e 2 de março de 1916, só deram resultados negativos. Finalmente, a 19 de abril, obtiveram pelo médium Wilkinson, as primeiras provas valiosas de identidade e iniciativa pessoal da falecida.” E o Sr. Hill adverte: “Se a psicometria fosse apenas leitura de traços quaisquer gravados num objeto, de qualquer modo, os sensitivos teriam podido, desde logo, à primeira vista, interpretar esses traços, e tanto melhor quanto mais recentes fossem eles.


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