REVISTA
APOTHEKE chegar em casa e ter aquela sensação boa de um cansaço físico. S.C.: 12. Quantas vezes você limpa o seu estúdio, e qual o efeito disso sobre seu trabalho? T.P.: Eu limpo pouco, eu sou meio bagunçada. Mas, em geral quando vou recomeçar a trabalhar, preciso dar uma limpada. Agora, tenho muita dificuldade para me organizar, botar fora as coisas. No meu computador se vocês tivessem a noção da quantidade de imagem... aí eu compro outro HD e vou botando no outro, e já não sei mais se está nesse ou no outro, é uma confusão. Mas como é que eu vou fazer para organizar a quantidade de imagens tenho?
Vou ficar anos
organizando e deixar de fazer coisas mais interessantes. Deixa assim, vou morrer antes (risos). Vou colocando dentro dos
HDs
e
organizar,
pronto. se
não
O
computador
te
é
organizas
o
mais
desde
o
difícil
de
início,
é
complicado. Então, quando não acho um arquivo, procuro e acabo encontrando mesmo que demore mais. S.C.: 13. Quando você está pensando em seu trabalho onde você costuma sentar ou ficar? T.P.:
Quando
estou
muito
dentro
da
coisa
vou
dormir
pensando, louca para acordar e resolver. Como um desenho, um texto, deixo dormir, no outro dia, vou lá e olho. Às vezes tu olhas e parece que está bem, mas no outro dia não está. Muitas vezes, peço opinião para alguém. Depende do trabalho.
Essa
montagem,
resolvo
no
computador,
é
onde
penso a composição, é mais cerebral. E penso meus trabalhos sempre em função do local. Nunca fiz uma individual sem conhecer o espaço. Se precisar, viajo. Me dá nervoso fazer uma exposição em um lugar que não conheço. Quando fiz uma exposição em Bruxelas, fui lá
conhecer e pensar o que
ISSN: 2447-1267 Santa Catarina, v.2, n.2, ano 2, fevereiro de 2016.
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