Primeiro riser rígido desacoplado e em catenária livre (steel catenary riser) É a primeira aplicação de um riser rígido – duto que leva petróleo do poço à plataforma – desacoplado de uma plataforma e em catenária livre, ou seja, que sobe do poço, em forma de corcova, até a boia de sustentação de risers. Esse tipo de aplicação permite que se utilize tubulação rígida em condições meteorológicas e oceanográficas instáveis e também viabiliza sua instalação por embarcação de lançamento de linhas, utilizando o método reel lay (carretel). Sua adoção foi possível graças a procedimentos especiais e testes de qualificação feitos nestes tubos em aplicação dinâmica. Nestes risers rígidos foi também aplicado um importante desenvolvimetálico de material resistente a corrosão (lined clad pipe). Esses tubos têm construção mais rápida e de menor custo. Foram instalados mais de 100 km de risers rígidos nos campos de Sapinhoá e Lula, associados às boias de sustentação de risers dos FPSOs Cidade de São Paulo e Cidade de Paraty, respectivamente.
Mais profundo Steel Lazy Wave Riser (SLWR) Essa tecnologia consiste na instalação de flutuadores ao longo de determinado trecho dos dutos rígidos (risers), como forma de reduzir o esforço no seu topo e reduzir as cargas e deflexões no contato do riser com o solo marinho. Na região em que os flutuadores são acoplados, o riser assume uma configuração em forma de corcova. A Petrobras instalou o mais profundo SLWR no primeiro trimestre deste ano, no FPSO Cidade de Ilhabela, ancorado em lâmina d’água de 2.140 metros, na área de Sapinhoá Norte (campo de Sapinhoá). Este é o primeiro sistema desse tipo no mundo a ser conectado a um FPSO com ancoragem distribuída (spread mooring), projetado e construído para suportar os movimentos induzidos pelo navio-plataforma. É também o primeiro totalmente composto de tubos lineados e cladeados metalurgicamente.
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relatório de tecnologia petrobras 2014
mento na área de materiais: o uso de tubos de aço carbono com liner