Revista Eletrônica da Escola Superior da Magistratura do Estado de Goiás (1ª edição)

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mais eficiente é uma injustiça tão grande quanto um processo demorar mais de uma década para ser julgado.” Anota o autor, que diariamente são noticiadas iniciativas em todos os segmentos da Justiça. Está com a razão. No mês de dezembro, por exemplo, ocorreu uma solenidade para a entrega do VII Prêmio Innovare. Essa iniciativa, que premia as boas práticas realizadas na Justiça, foi destacada pelo presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cezar Peluso, que chamou a atenção para a co-responsabilidade dos diversos atores do Poder Judiciário quanto à modernização e aperfeiçoamento da prestação jurisdicional no Brasil. A iniciativa de se premiar as boas práticas realizadas na Justiça, também tem demonstrado que o sistema, em todas as suas categorias, tem lugar certo para o exercício dessa co-responsabilidade, em termos de imaginação, criatividade e espírito público para encontrar soluções por meio de práticas capazes e eficazes. Entre os premiados estão temas com assuntos relacionados a produtividade do juiz, ações preventivas de conflitos, alem de outros, como resolução de homicídios, regularização fundiária para o direito à moradia digna, empregabilidade de deficientes visuais e mediação em comunidades atendidas pelas Unidades de Polícia Pacificadoras, no Rio de Janeiro. São programas de elevado nível de importância, que devem ser conhecidos não apenas por quem lida ou recorre à Justiça, mas por toda a sociedade, cidadãos, que buscam um país mais eficiente e justo. No tocante a boas práticas com respeito a Mediação, Conciliação Previa e Conciliação Processual, no ano 2010 foram registradas variados projetos e vários tribunais receberam premiações no evento I Prêmio “Conciliar é Legal” do CNJ, como forma de estímulo a continuidade. Os vencedores do prêmio “Conciliar é Legal” do Conselho acional de Justiça (CNJ) foram anunciados no dia 6/dezembro/2010 durante o 4º Encontro Nacional do Judiciário, no Rio de Janeiro. Na cerimônia de entrega da premiação, o presidente do CNJ, ministro Cezar Peluso, destacou a importância dos vencedores e homenageados “para

a implantação de uma cultura de conciliação no país”. Ao todo 101 práticas foram inscritas para concorrer ao prêmio. Foram agraciados com prêmio “Conciliar é Legal”: Categoria Tribunais de Justiça (TJs) - Tribunal de Justiça do Estado de Goiás Magistrado responsável: juiz Fernando Ribeiro Montefusco. Tema: Paz duradoura Cidade: Goiânia/ GO. Categoria Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs) - Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região Magistrado responsável: desembargadora Francisca Oliveira Formigosa. Tema: Paz Duradoura -Cidade: Carajás/PA. Categoria Tribunais Regionais Federais (TRFs). Tribunal Regional Federal da 4ª Região, Magistrado responsável: Desembargador Álvaro Eduardo Junqueira.Tema: Paz Duradoura.Cidade: Porto Alegre/ RS. Categoria Juiz individual: Juiz de Direito. Dra. Tânia Maria Vansconcelos Dias Tribunal de Justiça do Estado de Roraima. Tema: Conciliação pré-processual. Juiz do Trabalho. Dr. Roberto Vieira de Almeida Rezende. Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região. Paz Duradoura.Cidade: Santos/SP. Juiz Federal. Dr. Mauro Spalding e Dr. Bruno Takahashi.Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Tema: Paz Duradoura. Cidade: Jacarezinho/PR. Na ocasião foram homenageados em razão do compromisso com as praticas de conciliação:. Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Justiça Cidadã, Centro de Mediação e Projeto Bemme-quer ;. Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais. Projetos em prol da Solução Consensual de Conflitos . Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina. Casa de Cidadania e Núcleo de Conciliação; . Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Conciliação em 2º Grau e Pré-Processual; . Tribunal de Justiça do Estado da Bahia. Centros de Mediação e Orientação Jurídica. Por reconhecimento, foram concedido em razão do trabalho realizado em prol da Conciliação: Ministra Ellen Gracie; Juíza Federal Germana de Oliveira Moraes - Ex-Conselheira do CNJ – Gestão 2005/2007; Prof. Dr. Kazuo Watanabe; Associação dos Magistrados Brasileiros – AMB; Associação dos Juízes Federais do Brasil – AJUFE; Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho – ANAMATRA; Organizações


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