Escrita criativa nº1

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17 - Foste tu que a mataste, não foi? Mataste-me a minha Silvana! Silvana! Silvana… Eu vou-te vingar! Ana naquele momento percebeu que aquela rapariga era alguém muito especial para ele, e que ele estava certo que tinha sido ela a matá-la! Olhou para o corpo moribundo e reparou que a faca que estava no peito da rapariga tinha desaparecido. Olhou para o cão e ele não a tinha nem nos arredores. Quando ia a olhar para Rodrigo para o tentar acalmar ele já estava de pé a avançar para ela devagar. -Rodrigo, não fui eu! Eu juro! Juro! NÃO FUI EU! – Gritou Ana desesperada com lágrimas nos olhos. Os olhos verdes de Rodrigo não pareciam ouvir mais nada que os sons da sua mente. Ele tirou a sua faca de mato e tentou de agarrar Ana, ela fugiu do alcance dele e começou a correr com milhares de pensamentos na sua mente. Sendo o principal “Como eu vou sair daqui?” Ele era um homem robusto corria muito mais do que Ana e depois de uns minutos, agarrou-a. Era agora que tudo ia acabar. Ele ergueu a faca ao nível do coração de Ana… e nesse momento o cão mordeu com todas as suas forças ao braço de Rodrigo e a faca caiu. Ana aproveitou para o empurrar e fugir e o cão depois de expulso do braço de Rodrigo fugiu com ela. Até o cão corria mais que ela. Rodrigo ficou agarrado ao braço à procura da sua faca.

Mistério na Floresta

Escrita Criativa


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