Canto da Jurema - 4ª Edição - 19 de julho de 2018 - Barretos/SP by Escoteiros do Brasil

canto da

Jurema

Foto: Alexandre Krammel

4ª Edição - 19 de julho de 2018 - Barretos/SP

o jamboree como você nunca viu!

pág. 5

-e demainunca Jurema entrevista Cultura s

Uma escoteira contratada pela ONU está na Aldeia de Desenvolvimento com o estande He For She, para estimular que os escoteiros se engajem na igualdade entre meninos e meninas. Veja a entrevista da Jurema! - pág. 3

Viaje pelo Brasil sem sair de Barretos no Centro Escoteiro. As regiões escoteiras têm estandes com comidas típicas, curiosidades e informações. O acolhimento é comum em todas: tipicamente escoteiro. - pág. 4

Pausa para reflexao-

Como bons escoteiros, precisamos nos tornar guardiões da paz, aprendendo e refletindo sobre respeito ao próximo, autoconhecimento, espiritualidade e diálogo. Tudo isso você encontra no Bosque da Paz. - pág. 6

Programação do dia 19 manhã

Aldeia de Desenv.

Aventura Escoteira

Jogos do Brasil

Tempo Livre

Thermas dos Laranjais

tarde

Aldeia de Desenv.

Aventura Escoteira

Tempo Livre

Jogos do Brasil

Thermas dos Laranjais

noite

subcampo 1 subcampo 2 subcampo 3 subcampo 4 subcampo 5 subcampo 6 subcampo 7 subcampo 8

Festival do Folclore

noite da equipe de servico: JamboFest no Espaço de Convivência

dica da

jurema!

Lembre-se

-Você sabia que alguns objetos têm pernas? Eles costumam sumir quando não damos muita atenção.Tome cuidado com os seus pertences.

Acompanhe o jamboree!

-Deseja ter informações sobre ações humanitárias? Baixe o app da Cruz Vermelha (app CVB) e descubra como ajudar!

www.jamboree.org.br

-O prazo para entrega das atividades da Insígnia da Amizade é sábado (21), às 10h.

@escoteirosdobrasil

Erramos

/jamboreenacionalescoteiro

A matéria da página 6 da 3ª edição foi escrita por Cleusa Frese e tinha título “Cultura nas noites dos subcampos”.

o Previsão d

tempo

19.07.2018

o o

min 19 max 30 manhã

tarde

noite

7º Jamboree Nacional Escoteiro 15 a 21 de julho de 2018 Barretos/SP

Coordenação Geral Bernardo Gonçalves Mami Yasunaga Rodrigo Ramos Coordenação Jornal de Campo Fernanda Drumond Natália Freitas Redação Alex Escoteiro Cleusa Frese Fernanda Drumond

expediente quem faz!

Foto: Carsten Horst

Fernanda Leite Francisco “Xyko” Ferreira Kaique Gonçalves Larissa Willrich Lilia Carvalho Natália Freitas Coordenação de Design Caio Angarten Michael Oliveira Designers André Bueno

Higor Bulla Iliane Fuechter Ilustradores Raimundo Aguiar Victória Holzapfel Tiragem 4.000 exemplares

canto da Foto: Midian Cristina

Jurema

He for She Falando de Igualdade de Gênero Sofia Furtado, de 23 anos, veio ao Jamboree representando a Organização das Nações Unidas (ONU) para divulgar a campanha He For She (Eles por Elas), que trata da igualdade de gênero e o envolvimento dos meninos nessa luta. Sofia foi escoteira em Campinas (SP) por 10 anos. É formada em Ciências Sociais pela (Universidade Estadual de Campinas) UNICAMP e atualmente faz mestrado. Jurema – Como você se envolveu com a ONU? Sophia – Surgiu por acaso. Saiu um edital na internet, eu mandei a minha aplicação e fui selecionada. Na sexta, descobri que vinha pro Jamboree realizar atividade. Foi uma correria, mas está sendo muito legal. J – Como se envolveu com a questão da igualdade de gênero?

S – Eu já tinha essa empatia pelo assunto e minha família sempre reforçou. Na faculdade, ficou muito mais presente. É muito legal juntar dois assuntos que eu gosto muito: o Escotismo e a Igualdade de Gênero. J – Como você percebe a igualdade de gênero dentro do Movimento Escoteiro? S – Os jovens ainda reproduzem muito essa ideia das desigualdades, mas, ao mesmo tempo, estão abertos a discutir e querem mudar. Eles têm essa noção de que não está dando certo da forma como é. Os meninos estão se envolvendo bastante e a campanha da ONU é essa: não é porque existe desigualdade com as mulheres que os meninos vão ficar quietos. J – Você já tinha trabalhado essas questões em outros grupos de jovens?

experiências que já aconteceram com elas. Até trouxemos aqui umas frases anônimas para mostrar que essas coisas acontecem dentro do Movimento e muitas vezes as meninas se sentem mal até de fazer relato anônimo. J – Como está sendo a reação dos jovens? S – É muito bom estar aqui plantando uma sementinha, às vezes os jovens acham que não acontece, que todo mundo é igual, mas não é bem assim. É legal que eles param pra perguntar sobre o que é errado, alguns me chamam depois pra perguntar: “Chefe, como eu faço pra falar que eu gostei de uma menina?”. Eles sabem que uma mudança tem que acontecer.

S – Ajudei a criar o Coletivo Feminista Escoteiro, que é uma página em rede social no qual as meninas podem se expressar sobre

Espírito do servir Em 2018, o ramo pioneiro completa 100 anos. Na noite de terça, os pioneiros da equipe de serviço participaram de uma atividade sobre o tema e descobriram mais sobre a história do ramo e as atividades preparadas para o ano comemorativo.

Alessandro Garcia Vieira (Diretor Presidente dos Escoteiros do Brasil) destacou a importância dos pioneiros na organização do evento e ainda falou do 27° Mutirão Nacional, que vai acontecer em outubro em Salvador. “Será o maior de todos, deixamos de realizar ano passado justamente para ser ainda mais especial”, comentou Alessandro.

canto da

Jurema

É biscoito ou bolacha? por Lilia Carvalho

Foto: Cláudio Cardoso

A diversidade da nossa pátria pode ser conferida no Centro Escoteiro. Lá estão estandes de 20 estados brasileiros. Além de ser um dos itens da Insígnia da Amizade, a visitação garante aprendizados, quitutes e brindes. No estande do Rio Grande do Sul, você pode tirar uma foto e usar a hashtag #escoteirosrs para concorrer a uma camiseta do Camporee Sul. Maracatu e frevo são temas que Pernambuco trouxe para contar um pouco sobre o estado. O estande apresenta os caboclos de lança, a calunga autorizada pelos búzios e a agitação do frevo. O ritmo contagiante fez todos arriscarem a coreografia. Quem esteve presente, aprendeu a palma escoteira nordestina. Vixe!

Participando de brincadeiras em Goiás, você pode ganhar um distintivo especial. Os escoteiros estão se divertindo com o dicionário carioquês e a discussão não para: é biscoito ou bolacha? Quem quiser, pode pegar um saquinho do tradicional biscoito globo, doce ou salgado. Apresentações de dança acontecem em São Paulo. Lá você pode experimentar comidas

típicas, conhecer mais sobre o estado e levar um bóton de lembrança. Se você pretende trocar lenços ou distintivos, vá aos estandes do Rio Grande do Norte e Santa Catarina. Não dá para deixar de aprender sobre a variedade cultural brasileira em todos os estados e ainda saborear as delícias de Minas Gerais, Piauí e Espírito Santo. Ali pertinho está o ônibus da Marinha do Brasil, a unidade móvel, onde é possível conhecer mais sobre o trabalho das forças armadas.

Noite Escoteira com revelações e muita diversidade cultural

Em 17 de julho, terceiro dia de Jamboree, os subcampos realizaram a Noite Escoteira, em que as patrulhas e tropas apresentaram esquetes e canções escoteiras para os demais jovens com muita animação!

No subcampo 4, o sênior Mateus Polesello Branco, do GE Jacoritaba (Jaraguá do Sul/SC), criou uma canção autoral e apresentou com toda a sua tropa: “tenho facilidade para escrever versos e me inspirei nas músicas escoteiras tradicionais. Somos uma tropa bem unida e todos quiseram participar”. Já no subcampo 5, as escoteiras Kamila Gonçalves Silva e Beatriz Magalhães Guimarães Silva e sua patrulha, do GE Trapistas de Tremembé (Tremembé/SP), apresentaram uma peça baseada nos contos de Monteiro Lobato, representados por Narizinho,

Pedrinho, Emília e Tia Nastácia. “Foi bem interessante assistir os esquetes, pois vimos o que cada um apresentou sobre sua cultura”, comentaram.

Muitas paródias de canções animaram a noite. A tropa sênior do jovem Rodolfo Pacher Machado (subcampo 8), do GE Naipi & Tarobá (Curitiba/PR), apresentou uma versão adapta-

da da Canção do Pinguim, que se transformou na Canção da Jurema, com movimentos que se assemelham a uma ave. Em meio à atmosfera mística escoteira, todos puderam aproveitar, rir muito e aprender coisas novas, fazendo com que a noite fosse inesquecível!

Foto: Flavio Morais

por Larissa Willrich

i jamboree nacional Navegantes/SC 2.400 participantes • Teve aula de mergulho para o Ramo Sênior; • Havia uma emissora Caucaia/CE interna que produzia a TV Jamboree; 2.600 participantes • Para conversar com a família, os participantes compravam fichas para usar nos orelhões • A beleza da Praia de Cumbuco foi o cenário do (telefones públicos) dentro do campo; Lorem ipsum acampamento; • Apesar de a internet ainda ser novidade na • Havia uma piscina gigante onde todos se época, o evento já tinha terminais com compurefrescavam no tempo livre, pois o lugar era tadores conectados à rede. um hotel não concluído; • Alguns carros da organização eram buggys utilizados em atividades nas dunas; • Para fazer contato com os parentes, os participantes compravam cartões para Foz do Iguaçu/PR celular pré-pago que eram decorados com 4.000 participantes temas escoteiros. • O maior Jamboree de até então havia sido pensado para atender apenas 2 mil pessoas; • O Parque Tecnológico Itaipu Brasília/DF (PTI) abriu suas portas. As estruturas eram espa1.200 participantes ços utilizados pelas pessoas que construíram a Usina Hidrelétrica de Itaipu; • O evento aconteceu em um parque da cidade; • A rede social mais usada na época, o Orkut, foi • A manifestação “Jovens pela Paz” levou usada para marcar um “orkontro” (encontro de os escoteiros à Praça dos Três Poderes. Eles pessoas que se conheceram pelo site); visitaram o Palácio do Planalto e formaram • Em uma das noites, um ciclone passou pelo uma flor-de-lis vista de cima; acampamento, provocando uma forte tempesta• Cerca de 10% dos participantes eram alunos das escolas de. O campo escoteiro ficou com mais de 20 cm públicas de Brasília por conta de uma parceria com o governo; de alagamento. Apesar do susto, todos se reorga• Foi a primeira comemoração brasileira do centenário nizaram e seguiram frente. mundial do Escotismo.

ii jamboree nacional

iv jamboree nacional

iii jamboree nacional

v jamboree nacional Rio de Janeiro/RJ 5.000 participantes • O evento teve um dos melhores programas de atividades, por conta da estrutura oferecida pela cidade; • O turismo na Cidade Maravilhosa marcou o acampamento; • Em função da elevada quantidade de atividades externas, mais de 60 ônibus saíam do campo a cada manhã; • A maioria dos dias foi nublado - sem prejudicar a animação dos participantes.

vii jamboree nacional Barretos/SP • Pela 1ª vez, não foi instalada uma lan house 5.200 participantes de campo. O acesso à internet facilitado pelo celular tornou essa estrutura desnecessária. • Outro fato inédito são as patrulhas cozinhando. Até então, a comida era oferecida em restaurantes no campo. • O Centro Escoteiro foi criado para que os chefes de contingente possam atender pessoas e apresentar suas regiões escoteiras; • Este é o primeiro Jamboree Lusófono. A intenção é que mais países da Comunidade Escoteira Lusófona participe dos próximos.

vi jamboree nacional Natal/RN 4.100 participantes • Na verdade, o acampamento aconteceu em Parnamirim, cidade próxima à Natal. • Quando o local foi definido, havia um aeroporto muito próximo que facilitaria a chegada de todos. Meses depois, o aeroporto foi transferido para uma cidade a 30 km do Parque de Parnamirim; • O número de participantes surpreendeu pelos custos de deslocamento; • Os escoteiros visitaram o Cajueiro de Piranji, o maior do mundo; • Fazia tanto calor que o chuveiro nem precisava ter água quente.

Construindo a paz... por Francisco ‘Xyko’ Ferreira

Partindo do princípio da Construção da Paz e através do diálogo, o Bosque da Paz apresenta um formato diferente de outros que já ocorreram nas edições passadas de Jamborees. Buscando trabalhar a espiritualidade e tendo a diversidade como fio condutor, os jovens têm a oportunidade de se

conhecer e reconhecer os outros como irmão e companheiro, o que vai conduzir a todos por um caminho de compreensão e ajuda mútua na aceitação e respeito pelo próximo e, consequentemente, a conscientização da paz. São sete estações que levam o participante por um caminho de compreensão e ajuda ao próximo buscando a aceitação e o respeito.

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Jurema

Jovens e adultos podem aprender mais sobre as diferentes religiões. Na base Construindo Pontes, a dinâmica instiga a interação, o diálogo e o saber escutar. A promoção da paz é trabalhada com mensagens escritas com a técnica de pontilhismo. “Escolhi passar por aqui para encontrar um meio de conhecer melhor a mim mesma e as outras pessoas,” comentou a guia Paula Sandes de Souza, do GE Grande Colombo (Sobradinho/DF), estreante em Jamborees, após participar da base Mandala da Paz.

Foto: Carsten Horst

O escoteiro Miguel, do GE Campos das Gerais (Divinópolis/ MG), também em seu 1º Jamboree, participou do Espaço das Religiões. “Aproveitei que minha escola está fazendo um trabalho sobre Espiritualidade e Paz”, explicou Miguel. “Estou interessado em como solucionar conflitos e compreender melhor as religiões, suas diferenças e similaridades”, diz. Enfim, ele conseguiu o que precisava. “Estou adorando o Jamboree.”

Jamboree, a jornada! por Raimundo Aguiar

memes!

canto da

Jurema

por Jurema Pistola

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