ESCOLA INFORMAÇÃO Nº 256 janeiro 2013

Page 34

s o c ó S

Aos

Legislação • Despacho Normativo 24/2012, 26/10 Regulamenta o processo de constituição e funcionamento da bolsa de avaliadores externos, com vista à avaliação externa da dimensão científica e pedagógica.

Gostar de música sem ouvir

• Decreto-Lei 234/2012, 30/10 Procede à 2ª alteração ao DL 165/06, que estabelece o ensino português no estrangeiro. • Despacho 13981/2012, 26/10 Estabelece os parâmetros nacionais para a avaliação externa da dimensão científica e pedagógica a realizar no âmbito da avaliação do desempenho docente. • Decreto-Lei 258-A/212, 5/12 Estabelece um procedimento especial de avaliação e certificação de manuais escolares novos a avaliar previamente à sua adoção no ano letivo 2013/2014, nas disciplinas para as quais foram homologadas metas curriculares.

Gostar de música sem ouvir foi o desafiante tema da iniciativa que teve lugar, dia 5 de janeiro, no Espaço António Borges Coelho, com apresentação de Ana Rita Filipe, professora

Ana Rita Filipe. Assim, e em particular pela sensibilidade ao ritmo, um surdo pode vivenciar a música com o corpo. Para tal impõe-se, naturalmente, criar as condições adequadas. Sempre na perspetiva de que a fruição musical é um prazer no plural, em que todo o corpo, e também a vista por exemplo, estão envolvidos. Conceitos, ideias e experiências práticas que seria importante terem uma maior divulgação e aplicação.

Escola Intercultural

O confronto de ideias na sala de aula

• Despacho 15971/2012, 14/12 Define o calendário de implementação das metas curriculares. • Despacho Normativo 24-A/2012, 6/12 Regulamenta a avaliação de ensino básico.

de Educação Musical e Educação Especial. Centrando-se no relato de uma experiência musical com surdos profundos, Ana Rita Filipe sublinhou um princípio básico – também em qualquer aprendizagem – mas muitas vezes esquecido: o prazer. Gostar de música sem ouvir não é uma ideia facilmente entendível por quem ouve. Nem por isso é menos real, como explicou a oradora, que frisou que gostar de música não depende só de ouvir e que as pessoas surdas são sensíveis a outros aspetos que nos escapam. A ideia base é que “há música no ar” e a música “consegue fazer vibrar fisicamente o corpo humano”, conforme uma ideia afirmada por uma surda profunda e referida por

Escola Intercultural teve a sua primeira iniciativa deste

ano letivo em 6 de dezembro, no espaço António Borges Coelho, na sede do SPGL. O encontro, que reuniu onze participantes entre escolas e instituições, teve como tema O Confronto de Ideias na Sala de Aula e foi dinamizado por Ana Cruz e Ana Rita Alves da associação SOS Racismo. O debate de ideias – que se seguiu a uma primeira atividade em torno de valores, preconceitos e estereótipos – desenvolveu-se em volta de duas questões escolhidas pelos presentes: se Portugal

é ou não um país que acolhe bem os imigrantes e de que modo a escola contribui para abrir o debate sobre racismo. O papel da escola esteve, naturalmente, no centro de grande parte das intervenções, destacandose, quer os alertas para a necessidade de mudança, quer a afirmação da capacidade dos professores de uma intervenção direta. “O poder de mudança está nas nossas mãos”, como foi sublinhado por alguns intervenientes.


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.