Cadernos Técnicos de Veterinária e Zootecnia - nº 86 - Atlas de Patologia Macroscópica aves e suínos

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Figura 7.4. Frango de corte, aproximadamente 40 dias. Condronecrose da cabeça do fêmur. Cabeça do fêmur normal (à esquerda) e cabeça do fêmur com exposição do osso subcondral por perda da cartilagem consequente de degeneração e necrose (à direita). Acredita-se que a patogênese esteja relacionada a um dano mecânico inicial às colunas de condrócitos pobremente mineralizados nas placas de crescimento proximais dos ossos de crescimento rápido (fêmur e tibiotarso). Se houver colonização das fendas osteocondróticas por bactérias piogênicas distribuídas por via hematogênica pode ocorrer também osteomielite. Esta lesão não deve ser confundida com o artefato de desarticulação, no qual não são observadas lesões na cartilagem e osso subcondral. Figura 7.5. Frango de corte. “Problema de perna”. Ave apoiando-se nas articulações tibiotarsometatársicas (“sentada nos jarretes”). Este sinal clínico é considerado clássico para espondilolistese, entretando pode ser observado também em aves com osteomielite vertebral (como neste caso). Na condronecrose da cabeça do fêmur, as aves podem apoiar-se nas articulações tibiotarsometatársicas, mas frequentemente mantêm os membros retraídos.

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Cadernos Técnicos de Veterinária e Zootecnia, nº 86 - dezembro de 2017


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