Boletim Epidemiológico Dezembro 2015 Nº 22

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boletim Epi

HOSPITAL DE CLÍNICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

lógico HC-UFPR Informativo do SEPIH, SCIH e Hospital Sentinela do HC-UFPR dezembro de 2015 - nº21

Registro Hospitalar de Câncer e o perfil de atendimento oncológico do HC-UFPR Página 2

PREVENINDO Prevenção da infecção urinária associada ao cateter vesical. Página 4

Portarias & Notificações Publicada a Portaria nº 1.813 em 11 DE NOVEMBRO DE 2015.Página 10

Sob controle Comunicação efetiva: desafio nas instituições de saúde. Página 7

Microcefalia

Acompanhe a vigilância na página 9


Registro Hospitalar de Câncer e o perfil de atendimento oncológico do HC-UFPR

Registro Hospitalar de Câncer e o perfil de atendimento oncológico do HC-UFPR O Hospital de Clínicas, credenciado pelo Ministério da Saúde como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia, realiza investigação diagnóstica, tratamento cirúrgico, quimioterapia, quimioembolização hepática, iodoterapia, transplante de medula óssea e O Hospital de Clínicas, credenciado pelo Ministério da Saúde como Unidade de Alta cuidados paliativos.

Complexidade em Oncologia, realiza investigação diagnóstica, tratamento cirúrgico, Desde 2003, todos os casos de câncer são registrados no Sistema de Registro quimioterapia, quimioembolização hepática, iodoterapia, transplante de medula ósHospitalar de Câncer (SISRHC) do INCA, a partir da coleta de dados de prontuários sea e cuidados paliativos. realizada pelo Serviço de Epidemiologia. Desde 2003, todos os casos de câncer são registrados Siste-câncer Este boletim os tiposentre de câncer mais frequentes Este boletim apresenta os tiposnode maisapresenta frequentes 2009 a 2013, ena ma de Registro Hospitalar de Câncer (SISRHC) do INCA, a partir tre 2009 a 2013, a partir da primeira consulta realizada na instipartir dadeprimeira instituição. No foram admitidos 3.379 casos da coleta dados de consulta prontuários realizada realizada pelona Serviço de tuição. Noperíodo período foram admitidos 3.379 casos de câncer em Epidemiologia. adultos e 350 casos em crianças e adolescentes. de câncer em pacientes adultos e 350 casos empacientes crianças e adolescentes. Tabela 1. Distribuição proporcional das 10 neoplasias mais atendidas no HC-UFPR em adultos segundo o sexo,das de 2009 a 2013 Tabela 1. Distribuição proporcional 10 neoplasias mais atendidas no HC-UFPR

em adultos segundo o sexo, de 2009 a 2013

LOCALIZAÇÃO PRIMÁRIA PELE NÃO MELANOMA MAMA COLO DO ÚTERO COLORRETAL LEUCEMIAS MELANOMA ÚTERO LINFOMA OVÁRIO RIM

casos

564 285 189 138 80 63 57 46 42 39

%

30,2 15,2 10,1 7,4 4,3 3,4 3,0 2,5 2,2 2,1

LOCALIZAÇÃO PRIMÁRIA PELE NÃO MELANOMA PRÓSTATA COLORRETAL LEUCEMIAS PELE MELANOMA LINFOMAS RIM BEXIGA ESTÔMAGO CÉREBRO

casos 498 185 131 76 55 51 45 45 41 40

% 33,0 12,3 8,7 5,0 3,6 3,4 3,0 3,0 2,7 2,6

FONTE: Registro Hospital de Câncer do Hospital de Clínicas - UFPR FONTE: Registro Hospital de Câncer do Hospital de Clínicas - UFPR

Desconsiderando os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama foi Desconsiderando os tumores pele não melanoma, o câncer Asem crianças e adolescentes câncer também são atendidos responsável pelo maiordenúmero de atendimento mulheres, e ocom câncer de próstata em

de mama foi responsável pelo maior número de atendimento na instituição, seja para diagnóstico e tratamento integral ou

em mulheres,Destacam-se e o câncer de próstata em homens. Destacampor serviçosdevido de referência homens. as leucemias (4º lugarpara emcomplementação mulheres e terapêutica, 3º em homens), o -se as leucemias (4º lugar em mulheres e 3º em homens), de- como Hematopediatria,Transplante de Medula Óssea, Endo-

Serviço de Hematologia dainstituição instituição ser referência de atendimento para o Estado. vido o Serviço de Hematologia da ser referência de crinopediatria e Cirurgia Pediátrica. atendimento para o Estado.

As crianças e adolescentes com câncer também são atendidos na instituição, seja para diagnóstico e tratamento integral ou para complementação terapêutica, por serviços 2 Boletim Epidemiológico HC- UFPR - dezembro de 2015

http://www.hc.ufpr.br/?q=content/epidemiologia-hospitalar


Tabela 2. Distribuição dos casos de neoplasia maligna em crianças e adolescentes

Tabela 2. Distribuição dos casos de neoplasia maligna em crianças e adolescentes atendidas no HC-UFPR atendidas no HC-UFPR o de sexo e aa 2013 faixa etária, de 2009 a 2013 segundo o sexo e asegundo faixa etária, 2009 Tumores Pediátricos - Grupos

Masculino

<1

Faixa etária 1-4 5-9 10-14 15-18 Total

I - Leucemias Ia. Leucemia linfoide Ib. Leucemia mielóide aguda Ic. Doenças crônicas mieloproliferativas Id. Sindrome mielodisplásica e doenças mieloproliferativas Ie. Leucemias especificadas e outras não especificadas

5

27

24

3

18

17

2

5

2

0 0

0 3

3 1

0

1

1

II - Linfomas e Neoplasias Retículoendoteliais IIa. Linfoma de Hodgkin IIb. Linfoma não Hodgkin ( exceto linfoma de Burkitt) IIc. Linfoma de Burkitt IId. Miscelânia de neoplasias linforeticulares IIe. Linfomas não especificados

2 0 0

4 2 0

6 2 4

0

0

0

2

2

0

0

0

III - SNC e Miscelânia de Neop. Intracraniana e Intra espinhais IIIa. Ependinomas e tumor do plexo coróide IIb. Astrocitoma IIIc. Outros gliomas IIIe. Outras neop. Intracranianas e intra-espinhais IIIf. Neop. Intracranianas e intra-espinhais não especificadas

0

IV - Neuroblastoma e outros tu. de cel. nervosas periféricas IVa. Neuroblastoma e ganglioneuroblastoma IVb. Outros tumores de células nervosas periféricas

27

22 4 0 0 1 8

15

98

7 3 2 1 2

67 16 5 5 5

3

23

Feminino

Faixa etária 1-4 5-9 10-14 15-18 Total

%

<1

51,9 35,4 8,5 2,6 2,6 2,6

5

16

19

3

11

10

1

3

7

1 0

1 1

1 1

0

0

0

12,2 5,8 4,2 0,0 2,1 0,0

3 0 2

0 0 0

4 3 1

0

0

0

1

0

0

0

0

0

10,1 1,6 8,5 0,0 0,0 0,0

2

3

5

1 1

0 3

1 4

0 0

0 1

0 0

0 0

0 0

0 0

0 0

0

0

0

0

0 0 0

4 4 0

1 1 0

0 0 0

12 3 0 0 2

7

3 2 2 0 0

%

64

39,8 24,2 9,9 3,1 1,2 1,2

39 16 5 2 2

2 1 0 0 0

10 4 0 1 0

15

9,3 6,2 2,5 0,0 0,6 0,0

1

11

0

2 9 0 0 0

6,8 1,2 5,6 0,0 0,0 0,0

1 1 0

6 6 0

3,7 3,7 0,0

0

0

9

5,6

1

0

1

12

9 0

1 0

0

0

0

0 0 0

0 1 0

11 1 0

7,5 6,8 0,6 0,0

0,5 0,5 0,0 0,0

1 1

1 1

0 0

0 0

0 0

2 2

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1,6 1,1 0,0 0,5 0,0 0,0

0 0 0

0 0 0

0 0 0

6 4 0

1 1 0

7 5 0

0

0

0

1

0

1

0

0

0

1

0

1

0

0

0

0

0

0

5,3 1,1 2,6 0,0 1,6 0,0

1 0

1 0

1 0

4 1

0 0

7 1

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1 0

1 0

1 0

3 0

0 0

6 0

7,0 0,0 4,2 0,1 2,6 0,1

0 0

5 0

0 0

6 0

4 0

15 0

0 0

2 0

0 0

2 0

3 0

7 0

0

0

0

4

1

5

0

3

0

0

0

3

0 0

8 6

1 1

2 1

2 0

13 8

0 0

0 0

0 0

1

0

0

1

0

0

0

0

2 0 0 0 0

3 0

0

1 0 0 0 0

0

8,1 5,0 1,9 0,0 0,6 0,6 0,0

0

6 2 0 0 0

1 2 0 0 0

11 8 0 4 0

7

6

4

1 6

0 6

1 1

19

0 0

1 3

2

0 0

0 0

0 0

0 0

0 0

0

0

0

0

0

0 0 0

1 0 1

0 0 0

0 0 0

0 0 0

1 0 1

0,5 0,0 0,5

V - Retinoblastoma

4

2

0

0

0

6

3,2

3

6

0

VI - Tumores Renais VIa. Nefroblastoma e outros tumores renais não epiteliais VIb. Carcinomas renais VIc. Tumores renais malignos não especificados

0

3

1

1

0

5

1

9

0 0

3 0

1 0

0

0

0 0 0

4 1 0

1 0

0

0 1 0

2,6 2,1 0,5 0,0

VII - Tumores Hepáticos VIIa. Hepatoblastoma VIIb. Hepatocarcinoma VIIc. Tumores hepáticos malignos não especificados

0 0

1 1

0 0

0 0

0 0

1 1

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

VIII - Tumores Ósseos Malignos VIIIa. Osteossarcomas VIIIb. Condrossarcomas VIIIc. Tumor de Ewing e sarcomas ósseos relacionados VIIId. Outros tumores ósseos malignos especificados VIIIe. Tumores ósseos malignos não especificados

0 0 0

0 0 0

0 0 0

1 0 0

2 2 0

3 2 0

0

0

0

1

0

1

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

IX - Tecidos moles e outros sarcomas extra-ósseo

3 0

4

IXa. Rabdomiossarcomas

1

0 0

2 1

1 0

10 2

IXb. Fibrossarcomas, tu da bainha nervo perif. A outras neop.

3

1

0

1

0

5

IXc. Sarcoma de Kaposi

0

0

0

0

0

IXd. Outros sarcomas de tecidos moles especificados IXe. Sarcomas de tecidos moles não especificados

0 0

0 2 0

0 0

0 0

1 0

3 0

X - Tu. de cél. Germinativas, tu.Trofobl e neo gonodais Xa. Tu. de cel. germinativas intracranianos e intra-espinhais

1 0

3 0

0 0

4 0

5 0

13 0

Xb. Tu. malig. de cel. germ. extracranianas e extragonodais Xc. Tumores malignos de celulas germinativas gonodais

1

2 0

0

1

4

0 3

0 1

8 0

3 16 0 0 0

17

5

5 0 0 0 0 0

3

1,2 1,2 0,0 0,0 4,3 3,1 0,0 0,6 0,6 0,0 4,3 0,6 0,0 0,0 3,7 0,0 9,3 0,0 4,3 0,0 3,1 1,9

Xd. Carcinomas gonodais

0 0

1

0 0

Xe. Outros tu. gonodais malig. e tu. gonodais não especificados

0

0

0

0

0

0

XI - Outros neop. malig. epiteliais e outros melanomas XIa. Carcinoma de córtex adrenal XIb. Carcinoma de tireóide XIc. Carcinoma de nasofaringe XId. Melanoma maligno XIe. Carcinoma de pele XIf. Outros carcinomas e carcinomas não especificados

0 0

1 1

4 3

3 0

2 0

10 4

0 0

0 0

1 0

0

0

0

0

0

0

0

0

2 0 0 0 0

4 0

0

1 0 1 1 0

0

5,3 2,1 2,1 0,0 0,5 0,5 0,0

XII - Outros neoplasias malignas e não especificadas XIIa. Outros tumores malignos especificados XIIb. Outrostumores malignos não especificados

0 0 0

0 0 0

0 0 0

0 0

0 0

0

0 0 0

0,0 0,0 0,0

0 0 0

0 0 0

0 0 0

0 0

0 0

0

0 0 0

0,0 0,0 0,0

Todas as Neoplasias

15

53

41

50

30

189

100,0

16

53

32

40

20

161

100,0

0

5

1 1

0

1 1

Destaca-se a importância coleta e análise de dadosdo em Câne seguimento dos casos, além de auxiliar na avaliação da quaFONTE: Registroda Hospital de Câncer Hospital de Clínicas - UFPR cer, à medida em que permitem conhecer o perfil de atendi- lidade da assistência prestada aos pacientes. mento oncológico da instituição, realizar pesquisas Destaca-se a importância da científicas coleta e análise de dados em Câncer, à medida em

que permitem conhecer o perfil de (41) atendimento oncológico da instituição, realizar SEPIH - Serviço de Epidemiologia do HC-UFPR 3360.1003 - (41)3360.1035 epidemiohcufpr@gmail.com Chefe do Serviço: enfª Adeli R. P. de Medeiros; médicos: Bernardo Montesanti Machado de Almeida, Célia R. T. Pinto; enfª: Fabiana C. de S. Ávila pesquisas científicas e seguimento casos,enfªalém auxiliar nadeavaliação da qualidade tec. enf.: Cristina G. B. Batista e Lilidos A. Gonçalves; coord. de Registro Hospitalar Câncer: Rosa Helena S. Souza; reg. 3 Farias; das notificações de câncer: Mônica K. Fernandes; tec. em gestão pública: Juçara M. de Oliveira. da assistência prestada aos pacientes. http://www.hc.ufpr.br/?q=content/epidemiologia-hospitalar Boletim Epidemiológico HC- UFPR - dezembro de 2015


Prevenção da Infecção Urinária Associada ao Cateter Vesical Entre 12 a 16% dos pacientes hospitalizados podem fazer uso de cateter vesical. As infecções de trato urinário (ITU) representam cerca de 40% Indicação de cateter vesical : das infecções relacionadas à assistência à saúde. O maior fator de risco está relacionado à permanecia de cateter urinário ure- a) Pacientes com obstrução do trato urinário; tral, que pode aumentar a possibilidade de infecção em 3 a 7% por dia. Destas infecções, até 2% evoluem para sepse urinária. b) Pacientes com problemas neurológicos, como lesões medulares ou bexiga neurogênica; Essas infecções geralmente não são valorizadas pelos profissionais de saúde, no entanto, levam ao uso de antimicrobia- c) Pacientes que necessitam de cirurgia de bexiga nos, aumentam a morbidade e o tempo de internação. Assim, é necessário a adoção de medidas preventivas no cuidado de ou com obstrução urinária; cateteres urinários. Recomenda-se d) Pacientes com necessidade de um controle rigoroso do débito urinário.

Cuidados na implantação e manutenção de cateteres vesicais

Higienizar as mãos antes e após o manuseio com cateter vesical.

Utilizar técnica asséptica durante a inserção do cateter.

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Realizar higiene do meato uretral diariamente ou sempre que necessário com água e sabonete. O uso de anti-sépticos ou antimicrobianos locais não provou ser eficaz na prevenção de ITU. Boletim Epidemiológico HC- UFPR - dezembro de 2015

http://www.hc.ufpr.br/?q=content/epidemiologia-hospitalar


Manter o cateter fixado para evitar traumatismos no trato urinário.

Evitar dobras no circuito de drenagem. Não abrir o sistema de drenagem para evitar contaminação do mesmo.

Manter o sistema de drenagem abaixo do nível da bexiga (mesmo que o coletor tenha válvula anti-refluxo). Não permitir que a válvula coletora tenha contato com o piso.

Clampear o cateter quando houver movimentação do paciente ou se risco de refluxo da urina do coletor para a bexiga. Não esquecer de abrir o clamp.

Utilizar cateter de três vias quando for indicada a irrigação vesical.

Avaliar diariamente a necessidade do cateter, optando pela retirada assim que possível.

5 Boletim Epidemiológico HC- UFPR - dezembro de 2015

http://www.hc.ufpr.br/?q=content/epidemiologia-hospitalar


Cuidados na implantação e manutenção de cateteres vesicais g) Cultura de ponta de cateter urinário não é um teste laboratorial aceitável para o diagnóstico de ITU. h) As culturas de urina devem ser obtidas com a utilização de técnica apropriada: a urina coletada deve ser aspirada assepticamente (desinfecção do ponto de coleta com álcool 70%) com agulha fina do local próprio no circuito coletor e a cultura processada de forma quantitativa.

a) A bolsa coletora deve ser esvaziada regularmente para que o fluxo se mantenha contínuo e não haja risco de refluxo;

i) Não há indicação de troca do cateter para obter urina para cultura.

b) A extremidade da válvula de esvaziamento da bolsa coletora não deve tocar outras superfícies como: recipiente de coleta ou piso; c) Após cada coleta, realizar à limpeza do recipiente com água e sabão. CONSIDERAÇÕES: a) Optar por menor calibre de cateter vesical, a fim de reduzir trauma. As medidas citadas acima, auxiliam no controle das infecções urinárias relacionadas a assistência. O cateterismo vesical é deb) Optar por utilização de cateter de silicone, para reduzir o finido como procedimento invasivo e de risco para infecção, e dano epitelial e a formação de biofilme. se bem realizada a técnica e os cuidados, reduz efetivamente as infecções urinárias. c) Em caso de diagnóstico de infecção discutir com o Serviço de Controle de Infecção a necessidade de troca do cateter ve- REFERENCIAS sical e do sistema de drenagem. Saint S, Lipsky BA, Goold SD. Indwelling urinary catheters: a one-point restraint? Ann Intern Med 2002;137:125-7. d) Não há rotina para troca do cateter vesical. Ela é recomen- Evelyn Lo, et al. Strategies to Prevent Catheter-Associated Uridada quando internamente estiver visivelmente sujo com pre- nary Tract Infections in Acute Care Hospitals. Infection control sença de resíduos aderidos ou grumos. and hospital epidemiology. The Society for Healthcare Epidemiology of America (SHEA). October 2008, vol. 29, supplement e)Sempre que possível optar por medidas alternativas como: 1 uso de fraldas, cateterismo intermitente ou drenagem por coletor externo (tipo condon). Centers for Disease Control and Prevention (CDC) GUIDELINE FOR PREVENTION OF CATHETER-ASSOCIATED URINARY TRACT INFECTIONS 2009. Acesso em 10/11/2015. Disponível em http://www.cdc.gov/hicpac/pdf/CAUTI/CAUTIguideline2009final.pdf

f) Não há benefício em clampear o cateter urinário para reeducação vesical, sendo esse procedimento contraindicado devido ao risco de infecção.

6

Equipe SCIH - Serviço de Controle Infecção do HC (41) 3360 18 42 scih@hc.ufpr.br Farmacêutica: Izelândia Veroneze. Médicos: Célia Inês Burgardt e Hugo Manuel Paz Morales. Enfermeiras: Christiane J. Niebel Stier, Christiane Natal Souza Niszcak, Cristiane Cristoff, Janislei Giseli Dorociaki, Maria Cristina Paganini, Karin Lohmann Bragagnolo e Maria Edutania S. Castro.


Comunicação efetiva: desafio nas instituições de saúde A comunicação efetiva constitui uma das seis metas internacionais estabelecidas pela Aliança Mundial para Segurança do Paciente, criada pela Organização Mundial da Saúde, em 2004. No Brasil, em 2013, o Ministério da Saúde lançou o Programa Nacional de Segurança do Paciente. Este programa é embasado por legislações, destacando-se a portaria n° 529 de 1° de abril de 2013 e a RDC n° 36 de 25 de julho de 2013 da ANVISA. Na resolução n° 36, consta a obrigatoriedade de estabelecimento de estratégias e ações que facilitem a comunicação, entre profissionais da mesma instituição e de outros serviços, assim como entre profissionais e pacientes (BRASIL, 2013). Apesar da comunicação ser inerente ao ser humano, na área da saúde, especialistas e organizações mundiais a consideram um desafio. Experts afirmam que não é possível se falar sobre segurança em saúde sem se referir à qualidade da interação e da comunicação entre os responsáveis pelo cuidado (SANTOS et al, 2010). Parece interessante, portanto, entendermos alguns conceitos básicos.

guntas: • Como se conectar a outros seres humanos? • Como escutar sem controlar a conversa? • Como reconhecer, identificar e responder a emoção? • Como responder de forma construtiva a diferença, ao desacordo e ao conflito? • Como se comunicar de maneira que o ouvinte entenda e lembre o que foi falado?

A comunicação na área da saúde é desafiadora por diversos motivos, mas em especial pela fragmentação do cuidado. Esta fragmentação se dá em decorrência da assistência ao paciente ser realizada por múltiplos profissionais, pelas passagens de plantões, e por muitas outras razões que exigem transferências do cuidado, algumas necessárias, e outras nem tanto. Ou seja, situações nas quais se faz obrigatório o compartilhamento de A linguagem é definida como todo e qualquer sistema de si- informações. nais, utilizado para comunicar ideias ou sentimentos. Os sinais de comunicação podem ocorrer por meio de gestos, sons, Há décadas estudos confirmam o quanto a comunicação símbolos gráficos, entre outros; e são detectados pelos sen- falha pode ser prejudicial na assistência. Esta falha potencialitidos. O significado dos sinais é compreendido no cérebro e zada por profissionais não pertencentes à equipe assistêncial pode estimular emoções diversas (NISHIDA, 2010). acarreta complicações maiores até que própria gravidade da doença (PETERSEN, 1994). Em estudo mais recente é comproDaniel Goleman (1995) destaca questões importantes como vado o problema, pela análise de uma situação na qual um a inteligência emocional, que pode facilitar a comunicação, paciente crítico é atendido por nove equipes diferentes, senconstituída por cinco habilidades: reconhecer as próprias do que o resultado da assistência constituiu-se um verdadeiro emoções e sentimentos; compreender os próprios sentimen- caos, devido a uma passividade coletiva e a um fenômeno do tos adequando-os as situações; direcionar as emoções a servi- comportamento humano denominado difusão da responsaço de um objetivo pessoal; reconhecer emoções no outro; e bilidade (STAVERT, LOTT, 2013). interagir com os outros utilizando competências sociais. O autor Timothy Gilligan, em palestra no Seminário Internacional de Segurança do Paciente (ONA, 2015), estimula a reflexão sobre habilidades em comunicação considerando cinco per-

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responsabilidade (STAVERT, LOTT, 2013). A Joint Commission conclui emminimamente 2013, que de 3548 eventos A Joint Commission Internacional concluiInternacional em 2013, que de Porém, deveríamos estimular e educar o pasentinela, aproximadamente 70% têm em sua origem as falhas relacionadas ao da saúde, a con3548 eventos sentinela, aproximadamente 70% têm em sua ciente, e a nós mesmos profissionais da área processo de comunicação conforme gráficovivermos abaixo.com as seguintes perguntas chave: origem as falhas relacionadas ao processo de comunicação

FONTE: adaptaddo do ARHQ (2013)

conforme gráfico abaixo. Especialistas na área de segurança propõem diversas estra- • Qual o nome do problema que eu tenho? Qual meu diagEspecialistas área de segurança propõem diversas estratégias de tégias de prevenção e controle dosna incidentes relacionados à nóstico? comunicaçãoprevenção entre elas: e controle dos incidentes relacionados à comunicação entre elas: • Quais são minhas opções de tratamento? • Unidades geográficas: locais • Unidades geográficas: locais com propósito específico, com com propósito específico, com profissionais pré-definidos, com limites físicos ou virtuais; profissionais pré-definidos, com limites físicos ou virtuais; • Quais são minhas chances de cura? • Rounds interdisciplinares estruturados: equipe uma vez • Rounds interdisciplinares estruturados: reunião da equipe • Como éreunião realizado oda exame ou procedimento? ao dia para discutir as ocorrências da última visita; pactuação decisão uma vez ao dia para discutir as ocorrências da última visita; pactuação decisão de metas e o plano terapêutico; horário de • Quando e como receberei os resultados do exame? início e término da visita estabelecidos; definição prévia dos participantes e suas responsabilidades; objetividade e foco no • Como se soletra o nome do medicamento prescrito? paciente e utilização de cartão de objetivos diário ou lista de verificação com questões estratégicas; • Quantas vezes ao dia e por quanto tempo devo usar esse medicamento? • Técnica SBAR (sigla Americana para: situation, background, assessment, recommendation): forma de comunicação orga- • É possível que haja alguma reação a esse medicamento? nizada entre os profissionais na qual a fala/escrita utiliza a sequência: situação, história prévia, avaliação e recomendação; • Posso usar esse medicamento junto com os outros que já utilizo, com algum alimento ou com algum líquido? • Padronização das passagens de plantão; • O tratamento mudará a minha rotina diária? (BRASIL, 2013). • Gestão da alta hospitalar. Grande parte do sucesso das estratégias de melhoria depende de: liderança comprometida; equipe de trabalho coesa e Já a comunicação com o paciente envolve questões muito forte; conhecimento de princípios básicos de melhoria da quaprofundas arraigadas na cultura da sociedade. A mudança lidade em saúde; mudança no sistema com foco nos fatores cultural para esta questão exige a reforma no ensino, nas pro- humanos e monitoramento da efetividade das ações (SOUZA, fissões na área da saúde e campanhas frequentes junto à so- MENDES, 2014). Autores: ciedade (BRASIL, 2013). Denise Jorge Munhoz da Rocha, Otília Beatriz Maciel Silva, Marilise Borges Brandão. Serviço de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente (SVSSP) 8 Boletim Epidemiológico HC- UFPR - dezembro de 2015

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Alerta

Microcefalia

Em vir tude da declaração do estado em emergência pública em 12 de novembro de 2015, devido ao aumento nos casos de microcefalia, vimos aler tar a comunidade hospitalar quanto ao reforço da vigilância das malformações em nascidos vivos e notificação dos casos de microcefalia. Abaixo as definições de caso suspeito para notificação de microcefalia:

DEFINIÇÃO DE CASO SUSPEITO DE ZIKA E/OU MICROCEFALIA 

Toda grávida com história de doença exantemática aguda suspeita de infecção por Zika vírus*, em qualquer período da gestação ou até 40 dias antes de engravidar; OU

• Identificação de feto com microcefalia (circunferência craniana aferida menor que dois desvios padrão abaixo da média para a idade gestacional-IG) identificada na rotina de exames do pré-natal, por qualquer método de imagem; OU • Nascido vivo, natimorto ou aborto com perímetro cefálico aferido ao nascimento menor que 2 desvios padrão (abaixo do percentil 3) para a idade gestacional e desproporcionalmente abaixo das curvas de peso e altura. Para prematuros (<37 semanas IG) utilizar as curvas de crescimento de Fenton; OU • Feto ou recém-nascido com alterações no Sistema Nervoso Central sugestivas de infecção congênita.

Suspeita de infecção por Zika vírus:

exantema maculopapular pruriginoso, acompanhado de pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas: febre OU hiperemia conjuntival sem secreção/prurido OU poliartralgia OU edema periarticular. Lembramos que a notificação é obrigatória e deve ser realizada imediatamente para o ser viLembramos que a notificação é obrigatória e deve ser realizada imediatamente para o serviço ço de vigilância epidemiológica.

de vigilância epidemiológica.

Os documentos e protocolos vigentes podem ser acessados pelo site da Secretaria de Vigilância em Saúde do Saúde ou da Secretaria de Saúde Paraná: Os documentos e Ministério protocolos da vigentes podem ser acessados pelodosite da Secretaria de

Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde ou da Secretaria de Saúde do Paraná:

Ministério da Saúde -http://por talsaude.saude.gov.br/images/pdf/2015/dezembro/09/Microcefalia---ProtocoloMinistério da Saúde -de -vigil--ncia-e -resposta---vers--o-1----09dez2015-8h.pdf - ht t p : / / p o r t a l s a u d e. s a u d e. g ov. b r / i n d e x . p h p / o - m i n i s te r i o / p r i n c i p a l / l e i a - m a i s - o - http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2015/dezembro/09/Microcefalia---Protocolo-ministerio/197-secretaria-svs/20799-microcefalia SESA de-vigil--ncia-e-resposta---vers--o-1----09dez2015-8h.pdf - http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/NTMicrocefaliaSAS1.pdf

http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o9ministerio/197-secretaria-svs/20799-microcefalia Boletim Epidemiológico HC- UFPR - dezembro de 2015

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Portarias & Notificações Publicada a Por taria nº 1.813 em 11 DE NOVEMBRO DE 2015, que declara o aumento de padrão de ocorrência de microcefalias no Brasil como emergências em Saúde Pública de impor tância nacional (ESPIN). Veja no site: http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pa gina=51&data=12/11/2015

Eventos Aconteceu, em 19/11/2015 o lançamento do programa pioneiro no Brasil voltado à saúde do viajante pela SESA PR. O lançamento reuniu até esta sexta-feira (20), na capital, profissionais das 22 Regionais de Saúde, do Ministério da Saúde, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e das secretarias de Estado da Saúde, do Espor te e do Turismo, do Trabalho e Desenvolvimento Social e da Justiça e Cidadania. O programa segue três eixos principais: informação, vigilância e assistência. Foi criado um grupo interinstitucional para condução do projeto envolvendo as áreas da saúde, justiça e cidadania, espor te e turismo, trabalho e desenvolvimento social, comunicação e informação. Saiba mais em www.saudedoviajante.pr.gov.br.

imagem: Sesa

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Agravos de Notificação Compulsória, 2015, no HC-UFPR Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Jullho Agosto Setembro Outubro Dados Referentes 2015 Total/2014 Nº Pessoas Fixas na Equipe 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 8 do NHE Total Total Nº Pessoas Temporárias na 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 Casos Óbitos Equipe do NHE Nº Pessoas Estagiários PET 8 8 8 8 0 0 0 0 0 1 8 Vigilância Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos Notificações e 0 0 0 0 2 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 1 0 6 0 5 Acid. Animal Peçonhento Acid.Ttrabalho com 1 0 0 0 13 0 1 0 5 0 3 0 3 0 1 0 0 0 0 0 27 0 29 Exposição Mat. Biologico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 2 0 1 Atendimento Anti-Rábico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 Botulismo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 Cisticercose 1 0 0 0 1 0 5 1 0 1 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 9 2 31 Coqueluche 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 4 0 5 Dengue 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 7 Dermatose Ocupacionais 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 2 0 4 Doenças Exantemáticas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 Doenças Priônica 2 0 1 0 1 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 8 0 3 Eventos Adversos pós 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 Febre Amarela 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 2 0 5 0 8 Hanseníase 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 3 0 1 Hantavirose 14 2 13 3 13 1 6 4 9 2 10 2 27 3 18 3 12 2 9 3 131 25 157 Hepatite Viral 13 5 14 3 19 6 12 6 10 4 7 1 18 2 19 3 10 2 8 2 130 34 134 HIV/AIDS 5 0 14 0 11 0 8 0 12 0 12 0 3 0 7 0 8 0 4 0 84 0 72 HIV/Criança Exposta 5 0 3 0 11 0 4 0 4 0 9 0 3 0 4 0 3 0 5 0 51 0 53 HIV Gestante 2 1 8 0 3 0 4 0 1 0 2 0 7 0 5 0 6 1 1 0 39 2 19 Intoxicação Exógena Leishmaniose Tegumentar 1 0 1 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 2 0 1 0 0 0 7 0 7 Americana 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 Leishmaniose Visceral 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 2 LER/DORT 3 0 3 0 9 1 3 0 1 0 1 0 4 0 2 0 3 0 0 1 29 2 24 Leptospirose 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 Malária 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 2 Meningites Meningocócicas 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 3 0 2 Meningites Pneumocócicas 3 0 4 0 1 0 2 0 5 0 2 0 0 0 1 0 2 0 2 0 22 0 27 Meningites Virais 3 0 4 0 3 0 2 1 2 0 0 0 3 1 0 0 1 0 2 0 20 2 29 Meningites Bacterianas 2 2 0 0 3 0 3 1 2 1 1 0 1 0 1 0 0 0 0 0 13 4 21 Meningites Outras 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 4 0 4 Paralisia Flácida Aguda 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 2 1 3 Paracoccidioidomicose 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 Pneumoconiose 0 0 0 0 3 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 7 Rotavirus 7 0 0 0 7 0 2 0 5 0 3 0 2 0 3 0 10 0 3 0 42 0 49 Sífilis Congênita 3 0 1 0 4 0 4 0 2 0 2 0 2 0 2 0 11 0 2 0 33 0 74 Sífilis Gestante 12 0 11 0 23 3 11 1 16 2 13 0 19 2 10 1 14 0 14 0 143 9 116 Sífilis não Especificada Síndrome Respiratória Aguda 16 6 21 3 29 3 23 1 46 3 37 3 29 1 34 1 19 3 20 1 274 25 282 Grave 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 Tétano Acidental Toxoplasmose Gestante e 4 0 2 0 5 0 6 0 4 0 6 0 2 0 3 0 1 0 0 0 33 0 36 Criança Exposta 4 3 5 3 9 2 5 2 6 1 3 1 6 2 4 0 3 0 1 0 46 14 61 Tuberculose 2 0 1 0 2 0 1 0 0 1 0 1 2 0 4 0 1 0 1 0 14 2 27 Varicela Violencia Doméstica, Sexual 46 0 39 0 42 0 39 0 41 0 28 0 37 0 44 0 44 0 18 0 378 0 485 e/ou Outras Violências 149 19 147 14 218 16 147 17 176 15 144 8 174 11 167 8 158 8 95 7 1575 123 1764 Total Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Total Total Registro Hospitalar de 71 146 153 117 100 133 93 97 158 116 1184 1372 Câncer ( RHC) 405 359 403 328 381 361 386 341 325 348 3637 3966 Investigação Pacientes 37 42 43 39 51 41 110 25 58 75 521 290 Investigação Ambulatorial 25 46 46 29 63 42 24 53 43 36 407 821 Investigação ProntoInvestigação de Óbito em 8 0 7 6 6 6 2 4 8 5 52 Mulher em Idade Fértil (MIF) Investigação em Declaração 44 34 56 40 56 47 44 40 47 41 449 505 de Óbito 0 0 1 0 0 0 1 0 0 1 3 0 Morte Materna 3 4 4 4 3 4 5 1 5 6 39 42 Óbitos Infantis (< 1 ano) 1214 1129 1448 1295 1351 1110 1005 1152 1156 1149 12009 12024 Número de Internações Número de Atendimentos em 2107 1916 2420 2307 2454 1998 2155 2403 2135 2200 22095 27556 Pronto-Atendimentos Nº publicações ou 4 4 5 4 4 5 4 4 5 4 43 53 Divulgações de Dados *ND não disponível *Aguarda dados da SMS

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Desejamos a todos um abençoado Natal e um 2016 pleno de realizações.

São os votos da equipe do Serviço de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente (SVSSP) do CHC (Complexo Hospital de Clínicas) UFPR Expediente Redação: SEPIH-HC, SCIH e Serviço de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente (SVSSP) | Revisão: SEPIH-UFPR | Projeto gráfico e edição: Evelyn T. Almeida


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