Jornal Entreposto | Abril 2014

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Um jornal a serviço do agronegócio

Associação Brasileira das Centrais de Abastecimento

Santa Feira do Peixe

Sushi bar promove culinária japonesa na Ceagesp

Restaurante Ceasa abre espaço exclusivo em seu mezanino dedicado às tradições da milenar cozinha do Japão. A casa também faz entregas nos boxes da Ceagesp.

LILIAN UYEMA

Diretora Geral: Selma Rodrigues Tucunduva | ANO 15 - No 167 | abril de 2014 | Circulação nacional | Distribuição autorizada no ETSP da Ceagesp | www.jornalentreposto.com.br

Com preços mais baratos, a 9ª edição do evento promove o consumo de peixes e frutos do mar na capital paulista.

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Andef aposta em educação para uma agricultura sustentável BAYER

Taxadas como vilãs da alimentação saudável, as indústrias de defensivos agrícolas são responsáveis por grande parte dos cursos de capacitação oferecidos no Brasil. Confira a entrevista com Luis Carlos Ribeiro, gerente técnico de regulamentação estadual da Andef, e entenda como estas empresas tentam aliar sustentabilidade e proteção de cultivo. Conheça também o fertilizante à base de composto mineral que reduz a poluição e aumenta a produtividade.

Qualidade | PÁGINAS 8 a10

CQH apresenta os dados da evolução do repolho na Ceagesp Ceasas |

PÁGINAS 4 a 7

Novo semipesado da Está se aproximando FEMETRAN: Feira de Mercedes-Benz, Atego a 7ª edição da Queima transportes acontece 2430 chega em maio do Alho no entreposto no próximo mês PÁGINA 18

Índice Ceagesp - março 2014

Geral Alta

2,64%

Frutas Alta

0,52%

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Legumes

Alta

2%

Verduras

Alta

6,18%

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Central gaúcha recebe homenagem pelos 40 anos Aqui tem um livro esperando por você!

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Diversos Alta

17,75%

Pescado Alta

5,74%

EDSED II LJ 14-A l CEAGESP


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Femetran 2014

20 - 24

2014 Sai segundo ganhador do Concurso Cultural Femetran O vencedor da segunda fase do Concurso Cultural Femetran “Sou Mais Brasil”, não compareceu para retirar o prêmio até o fechamento dessa edição. Divulgaremos o vencedor no mês de maio.

“O futebol é o único esporte que consegue reunir pessoas de diversas culturas para festejar e torcer para seus times do coração. Por isso, sou mais Brasil!”

PauloFernando FernandoCosta Costa//Carolina Carolinade deScicco Scicco// Paulo Letícia Doriguelo Benetti / Paulo César Rodrigues Letícia Doriguelo Benetti / Paulo César Rodrigues

Anita Gutierrez/ Gabriel Bitencourt / Hélio Junqueira e Marcia Peetz/ Manelão

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JORNAL ENTREPOSTO Um jornal a serviรงo do agronegรณcio

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Editorial

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Fitossanidade e Meio Ambiente

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Andef diz que educação é a chave para uma agricultura sustentável Taxadas como vilãs da alimentação saudável, indústrias de defensivos agrícolas são responsáveis por grande parte dos cursos de capacitação oferecidos no Brasil BASF

Formado engenheiro agrônomo em 1985 pela Universidade Federal e Rural do Rio de Janeiro, Luis Carlos Ribeiro é enfático ao afirmar que se a agricultura não for sustentável, ela é incapaz de existir. “Todo cultivo, seja ele pequeno, médio ou grande, é uma maneira de buscar melhoria na qualidade de vida. E isso é sustentabilidade”, afirma. Atuando na Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef) desde 2006, Luis Carlos conversou com o Jornal Entreposto e explicou como a educação pode ser a chave para aperfeiçoar a relação da agropecuária com o meio ambiente. Na entrevista a seguir, o gerente técnico e de regulamentação estadual da associação expõe de maneira simples como as indústrias de defensivos agrícolas colaboram na construção de uma agricultura sustentável e reforça: “Não me canso em trabalhar a favor da agricultura”.

Jornal Entreposto - Qual é o papel da Andef para a construção de uma agricultura sustentável no Brasil e como a associação tem agido para alcançá-la? Luis Carlos Ribeiro - A Andef e seus associados realizam um importante trabalho que é o de levar educação aos agricultores. O Brasil tem o melhor clima do mundo para a agricultura. Temos todos os climas do mundo em um só país. Podemos plantar alimentos de todos os cantos do planeta. Mas apenas com o correto monitoramento do plantio podemos alcançar a sustentabilidade. E para isso acontecer é necessária muita capacitação.

diversidade é que se define se o uso do defensivo é necessário ou não. O defensivo é apenas uma das ferramentas para se conseguir aumento de produtividade e deveria ser usado em último caso. Acontece que no Brasil ele é a ferramenta mais utilizada no combate às pragas agrícolas. Ou seja, a maioria da contaminação por resíduos nos alimentos é causada pela má utilização do produto. JE – Então, trata-se de um problema social? LC – Exatamente. E o produtor fica taxado como incompetente, mas ele não foi treinado para saber distinguir se determinado produto será bom ou ruim para a sua produção. A Andef está preenchendo essa lacuna.

“Apenas com o correto monitoramento do plantio podemos alcançar a sustentabilidade”, afirma Luis Carlos

JE - Como a Andef atua junto aos produtores?

LC - Durante todo o ano rodamos o Brasil levando diversos cursos, palestras e workshops até o agricultor. Os temas abordados variam e atingem todos os pontos da cadeia de produção. Desde a escolha da semente até o melhor método de colheita para determinado cultivo. Abrangemos o estudo de toda a biodiversidade do produto, visando o sucesso da plantação e a diminuição do uso de produtos defensivos. Ao longo dos anos, o governo dizimou os órgãos de extensão rural e os produtores ficaram desassistidos. A capacitação técnica ficou a cargo das indústrias produtoras de defensivos agrícolas e elas vêm atuando muito bem disponibilizando treinamentos especializados.

Diferentemente do que dizem, os cursos oferecidos pelos nossos associados não são eventos para divulgação da marca. Na verdade, são aulas que auxiliam o agricultor no trato da lavoura: quando e como utilizar determinado defensivo.

JE – Como evitar resíduos de defensivos nos alimentos? LC – Muitas vezes o produtor que não foi capacitado sai usando defensivos (até mesmo não registrados) em plantações que não necessitam. Ou então, por um vício que vem de geração para geração, os agricultores utilizam produtos que não foram formulados para aquele tipo de cultivo. Resultado: alimentos, solo e água ficam contaminados. Depois de todo o estudo da bio-

JE – Com a proximidade da Copa do Mundo de Futebol, como evitar a entrada de novas pragas agrícolas no país? LC - A extensão continental do Brasil muito nos preocupa. Dependemos da vigilância em portos, aeroportos e rodovias, algo ainda precário no Brasil. Sabemos que o governo não possui funcionários suficientes para vigiar toda a nossa fronteira. A Andef e seus associados trabalham para capacitar e orientar produtores na prevenção à entrada de pragas em terras brasileiras, principalmente perto de eventos mundiais como a Copa do Mundo de Futebol. Participamos periodicamente do Seminário Ameaças Fitossanitárias apresentando nosso ponto de vista e diversas soluções oferecidas pelas indústrias de defensivos.

TREINAMENTO

Dow AgroSciences capacita produtores de todo o Brasil Desenvolvido pela Dow AgroSciences em parceria com a Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu para disseminar as boas práticas agrícolas, o Programa de Aplicação Responsável (PAR) en-

cerrou 2013 com um balanço expressivo de treinamentos: mais de 1,5 mil participantes treinados, em 50 municípios das cinco macrorregiões do Brasil. Diante dos resultados e receptividade nas regiões

por onde esteve, para 2014, as metas do Programa são ainda mais abrangentes. Neste ano, as capacitações voltadas para as culturas de soja e milho alcançarão, entre abril e setembro, mais de 100 municípios

distribuídos entre 12 estados. A coordenadora de Boas Práticas Agrícolas da Dow AgroSciences, Ana Cristina Pinheiro, observa que o programa tem como principal objetivo incentivar a sustentabilidade do

agronegócio: “O nosso maior foco é divulgar as boas práticas agrícolas no campo, assim como tornar acessíveis os métodos e tecnologias disponíveis no mercado aos profissionais ligados à aplicação”.


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Fertilizante à base de composto mineral reduz poluição e aumenta produtividade Inicialmente testada em plantas cítricas, descoberta reduz em 50% a necessidade do ciclo de irrigação Alana Gandra Agência Brasil Um composto mineral, descoberto por meio de um projeto multidisciplinar que envolveu quatro instituições científicas vinculadas ao governo federal, pode produzir fertilizante que aumenta a produtividade agrícola e reduz, ao mesmo tempo, o impacto ao meio ambiente. A pesquisa foi desenvolvida pelo Centro de Tecnologia Mineral (Cetem), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação; pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); e pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), do Ministério de Minas e Energia. A invenção Composição Mineral Zeolítica, Processos de Modificação e Utilização teve patente concedida recentemente pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi). A pesquisadora do Cetem Marisa Monte destacou no dia sete de abril, em entrevista à Agência Brasil, que a parceria com a Embrapa foi essencial para fazer uma inovação no uso do mineral para aplicação na agricultura. A partir da produção de concentrados zeolíticos (grupo numeroso de minerais que têm uma estrutura porosa), foram efetuadas modificações nas propriedades de superfície dessas partículas, de modo que elas pudessem fazer a troca de nutrientes, que é típico de materiais porosos.

No processo, foi utilizada uma zeólita do Brasil, encontrada no Maranhão, que não é altamente pura como as zeólitas de Cuba, por exemplo, porque vem misturada com outras argilas. Marisa observou, porém, que “a mistura da argila com ela promove uma boa capacidade de troca e faz com que ela consiga usar esses nutrientes na agricultura”. Outra vantagem desse material poroso, disse, é na irrigação. “Ele reduz em 50% a necessidade do ciclo de irrigação”. O trabalho comparou, ainda, a utilização de material comum incorporado com ureia (amônia), que é usado na agricultura, com o composto mineral desenvolvido a partir de concentrados zeolíticos. “Com esse material, a gente descobriu que podia reduzir em 80% a perda de nutrientes na volatização”, pelo fato de liberar mais lentamente e estar mais protegido. “O aquecimento faz com que a amônia volatilize tanto quanto acontece quando você joga ureia a lance [no pasto ou no plantio]”. Isso significa que, como o composto zeolítico faz troca de nutrientes, ele capta o excesso e libera os nutrientes de forma bem lenta. “É como na alimentação infantil. Não adianta querer dar tudo de uma vez. Tem que dar aos poucos. A mesma coisa [se aplica] à planta, para ela crescer”, explicou. Inicialmente, foram feitos testes para o crescimento de mudas de plantas cítricas. O Brasil é o primeiro do ranking mundial na produção de mudas, disse a

pesquisadora do Cetem. Essas mudas crescem em ambientes fechados, livres de contaminação. O uso do material para crescimento das mudas aumentou em 40% a produtividade. Depois, foram feitos testes com tomate, alface e arroz em ciclos de cultura. Também aí, os testes comprovaram que o material libera lentamente os nutrientes. “Você pode usar o material em uma, duas ou três culturas diferentes”. Outros testes foram feitos com o plantio de flores, obtendo o mesmo resultado. Marisa admitiu que a descoberta pode, “de certa forma”,

vir a substituir a importação de fertilizantes pelo Brasil. “O consumo é menor do que utilizando fertilizantes solúveis, que não são produtivos. Então, de certa forma, você pode reduzir a importação. Porque, se ele libera [nutrientes] lentamente, a planta pode ir absorvendo no tempo que é compatível como o seu metabolismo, com o seu crescimento. Dá para você criar um protocolo analítico para essas coisas”. Já de posse da patente, os pesquisadores têm intenção agora de comercializar o produto. Marisa informou que algumas

empresas, entre as quais a Petrobras, já manifestaram interesse. Ela adiantou que a ideia de utilizar a matriz abre a perspectiva de usar o composto com outros minerais porosos, sempre com o projeto de utilização como fertilizante. Marisa salientou, ainda, que a aplicação do material seria interessante na agricultura orgânica, porque pode fazer incorporações nas zeólitas, e não utilizar produto químico. De acordo com o Cetem, o invento é uma alternativa ao uso de fertilizantes solúveis, que poluem as águas e geram desperdício de nutrientes.

CARREIRA

Estão abertas as pré-inscrições para o MBA em Fitossanidade As pré-inscrições para o MBA em Fitossanidade a distância realizado pelo IAC (Instituto Agronômico de Campinas), em parceria com a Andef, podem ser feitas até 30 de junho de 2014, pelo endereço www.eadiac.com.br/pre-inscricao.php. As aulas começam em agosto. Os interessados devem preencher a ficha de pré-inscrição no site e redigir uma carta informando as razões que o levaram a procurar o curso e os objetivos que pretendem atingir com o MBA em Fitossanidade.

A seleção inclui avaliação de currículo. O curso oferecido pelo IAC teve sua primeira turma formada no início deste ano. Pioneiro no Brasil, o MBA em Fitossanidade busca reunir informações sobre segurança na agricultura, gestão de pessoas e comunicação, com abordagem teórica e prática, apoiada na diversidade científica do IAC e da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. “Este é o terceiro ano que oferecemos o curso e estamos satisfeitos com os resultados. Temos depoimentos de profissionais

do setor compartilhando conhecimentos do curso e também incentivando colegas: gerentes de multinacionais, gestores de cooperativas e revendas, por se tratar de um MBA que trabalha a área de Fitossanidade com viés econômico. Além disso, é um curso que se adapta desde jornalistas e advogados, até biólogos e agrônomos. Pensamos no desenvolvimento de pessoas e consequentemente do setor”, conclui Fabio Kagi, gerente de educação da Andef. Segundo o coordenador do curso e pesquisador do IAC,

César Pagotto Stein, o MBA proporciona aos alunos formação diferenciada. “O curso pretende formar profissionais para atuar no gerenciamento de mercado e de pessoas relacionadas à produção e comercialização de produtos agrícolas, com consciência para preservação das condições do ambiente e da saúde”, ressalta. Esse enfoque envolve desde as atividades mais simples da agricultura até a disponibilização do produto final ao consumidor, abrangendo diferentes aspectos da cadeia de produção.

O MBA em Fitossanidade tem duração de um ano e meio, distribuído em 14 módulos, de 40 horas-aula cada, totalizando 560 horas. O curso é ministrado por profissionais qualificados em suas respectivas disciplinas, incluindo 12 pesquisadores do IAC. As aulas são realizadas a distância e a cada cinco módulos há uma semana de aula presencial e avaliação, na sede do IAC, em Campinas. Ao término do MBA, o aluno deve apresentar também trabalho de conclusão de curso.


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Fitossanidade e Meio Ambiente

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Bayer CropScience estuda redução do uso de água em fazendas paulistas O verão atípico causou grandes problemas nas principais regiões produtoras do Brasil. A falta de água provocou estresse hídrico das plantas e, consequentemente, redução na produtividade. Diante deste cenário, a Bayer CropScience, por meio de sua equipe responsável pelas culturas de citros, idealizou um projeto pioneiro que pode economizar dois mil litros de água por hectares nos cultivos de laranjas. O projeto foi realizado em 40 talhões de 33 fazendas paulistas, com a aplicação do inseticida Winner® diretamente no tronco das plantas, sem adição de água. Esse método garantiu mais eficácia no manejo do inseto vetor que transmite doençagreening aos pomares, uma das principais ameaças da citricultura e que causa altos prejuízos laranjais paulistas. Outros pontos positivos são a diminuição do total de aplicações necessárias, se comparado ao tratamento foliar, representando menos gastos com combustível (R$ 8/ha) e a redução na emissão de CO2 (0,02 tonelada/ha). Além disso, o projeto promove uma grande economia de água e contribui para a preservação dos insetos polinizadores benéficos para a cultura. O trabalho mostrou que, se todas as plantações paulistas aderissem a esse método de manejo, cerca de 1,4 bilhão de litros de água seriam poupados na produção de laranja. De acordo com Adriana Ricci, gerente de Stewardship da Bayer CropScience, a linha de pesquisa que a Bayer segue em seus projetos e produtos é focada

BAYER

em práticas ambientais de preservação dos recursos naturais. “Estamos sempre comprometidos com a questão do meio ambiente, pensando em formas de colaborar com o uso consciente e eficiente da água e demais recursos”, afirma.

Programa Mais Qualidade envolve agentes da Ceagesp A Bayer CropScience oferece aos produtores de frutas o Mais Qualidade, programa que tem como objetivo a obtenção de melão, uva e abacaxi com

qualidade superior. Tudo isso a partir do uso correto e seguro dos produtos para a agricultura, além de um apoio técnico diferenciado, treinamentos e informações periódicas sobre o mercado de frutas para os produtores. Um cuidado que vai da

produção até o consumidor final que recebe um produto com um selo de identificação que informa e garante a qualidade das frutas. Segundo Elaine Delgado, coordenadora de desenvolvimento sustentável da Bayer CropScience, o ponto central deste programa é a produção agrícola voltada à qualidade, ou seja, o produtor envolvido deve adotar técnicas específicas para a obtenção de frutas, com melhor índice de qualidade, incluindo os produtos do portfólio Bayer CropScience. Em seguida, o processo tem continuidade no atacado e no varejo, por meio do treinamento das equipes responsáveis pelo setor de frutas. O produto só recebe o selo Mais Qualidade depois de comprovada a qualidade da fruta, em análise realizada nos atacadistas parceiros ou em locais previamente determinados. “Outra diferença que pode ser apontada é a coordenação da cadeia produtiva como um todo. No programa, os elos de toda a cadeia trabalham para manter a qualidade obtida pelo produtor no momento da colheita. E o principal diferencial destas frutas é o padrão de qualidade, sendo ainda mais valorizadas no mercado atacadista e varejista”, esclarece Elaine. “Como o principal ponto de acompanhamento da classificação é a Ceagesp, em São Paulo, a equipe do programa planeja com a antecedência e faz todos os procedimentos necessários com o atacadista para garantir que todas as frutas sejam avaliadas corretamente”, completa.


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Fitossanidade e Meio Ambiente

Basf evolui suas metas globais em meio ambiente, saúde e segurança Empresa aumentou sua eficiência energética em 20% em comparação com os números de 2002 e reduziu suas emissões de gases por tonelada de produtos vendidos em 34% BASF

Em 2013, as emissões totais de poluentes atmosféricos foram reduzidas para 32.385 toneladas (2012: 30.581 toneladas) em relação a 2002. Isto corresponde a uma redução de 62%. Iniciativa da Fundação Espaço ECO® é reconhecida pelo MAPA

A Basf estabeleceu metas globais de longo prazo para meio ambiente, saúde e segurança para o ano de 2020. O número de acidentes de trabalho deverá reduzir 80% em comparação a 2002 e a empresa 58% em 2013. “Este é um excelente resultado. No entanto, precisamos continuar seguindo a nossa política: ‘nunca comprometemos a segurança’. É assim que podemos alcançar o nosso objetivo e reduzir o número atual de acidentes pela metade novamente”, disse o Dr. Ulrich von Deessen, Presidente do Centro de Competência de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da Basf e responsável global por Proteção Climática. Portanto, a empresa está promovendo mais treinamentos para

os funcionários. Pela segunda vez, os dias globais de segurança vão ocorrer no mês de março. Em 2014 são mais de 500 apresentações, tutoriais e workshops ao redor do mundo. A Basf também pretende melhorar a gestão da saúde, a fim de promover a saúde e a produtividade dos funcionários. Em 2013, aproximadamente 48 mil exames de saúde globais foram realizados. Progresso com metas globais para o meio ambiente

A Basf visa reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 40% por tonelada de produto vendido em comparação com o início de 2002, para aumentar

a eficiência energética (excluindo petróleo e gás) em 35%. A empresa elevou sua eficiência energética em 20% em relação a 2002 (2012: 22%) e reduziu as emissões específicas de gases de efeito estufa em 34% (2012: 33%). “Para suprir as nossas unidades de produção de energia, que dependem de unidades de cogeração com turbinas a gás e a vapor, nós usamos o calor liberado por outros processos de produção. Nossas fábricas químicas operaram com eficiência acima da média. No total, estamos caminhando na direção certa com a proteção climática. Uma vez que já atingimos um nível elevado, grandes melhorias adicionais são ainda mais difíceis de alcançar”, explicou von Deessen.

Foi lançada no mês passado, em Brasília, a segunda edição da publicação Gestão Sustentável na Agricultura, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A publicação reúne e divulga oito casos bem sucedidos de instituições privadas, públicas e de produtores, ligados à agricultura, que tenham a gestão sustentável inserida e exercitada em suas atividades. O evento foi uma iniciativa da Coordenação Geral de Sustentabilidade Ambiental (CGSA), da Assessoria de Gestão Estratégica (AGE) e do gabinete do ministro Neri Geller (Mapa). Um dos casos citados pela publicação é a ferramenta AgBalance™, desenvolvida pela Basf e implementada pela Fundação Espaço ECO®. Essa metodologia exclusiva avalia a sustentabilidade de produtos e processos na agricultura de forma ampla em toda a cadeia produtiva da empresa analisada. Para isso, 69 indicadores, cada um ligado a um dos três pilares da sustentabilidade, são calculados por meio da ponderação de aproximadamente 200 fatores de avaliação. “Ficamos muito satisfeitos

por fazer parte desta publicação do MAPA, que reconhece algumas importantes iniciativas para melhorar a sustentabilidade do agro brasileiro. Uso de metodologia científica tem sido um fator chave para medir e avaliar aspectos da sustentabilidade das cadeias de produção agrícolas”, afirma Roberto Araújo, diretor-presidente da Fundação Espaço ECO®. Um dos destaques da aplicação dessa ferramenta foi um estudo feito para a empresa SLC Agrícola. O objetivo foi comparar a produção de algodão, soja e milho da safra de 2009/10, bem como a cadeia de suprimentos e logística de escoamento em duas unidades: Planalto, no Mato Grosso do Sul e em Panorama, na Bahia. O resultado demonstrou que a empresa já adota práticas avançadas de gerenciamento da sustentabilidade em seu processo produtivo. Uma das oportunidades de melhoria refere-se à otimização do uso de fertilizantes - insumos que consomem grande quantidade de energia e possuem altas taxas de emissão de dióxido de carbono (CO2) desde a produção até o transporte para a fazenda. Caso a SLC atinja sua meta de redução de 10% no volume de fertilizantes/ano nas duas unidades, seriam economizados 14.881.595 kwh; ou 7.990 toneladas de CO2 deixarão de ser emitidas, o equivalente a um caminhão de 14 toneladas dando 150 voltas completas na Terra.


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Qualidade

Repolho: Evolução no entreposto

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Um jornal a serviço do agronegócio

I. Repolho Branco: evolução do volume de entrada, em toneladas, na CEAGESP, entre 2002 e 2013 60.000 55.000 50.000 45.000 40.000 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

II. Repolho Roxo: evolução do volume de entrada, em toneladas, na CEAGESP, entre 2002 e 2013 5.500 5.000 4.500 4.000 3.500 3.000 2.500 2.000 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Centro de Qualidade em Horticultura da Ceagesp Colaboração especial - Idalina Lopes Rocha O repolho é a segunda verdura mais comercializadas na Ceagesp e o 20º colocado entre todas as frutas e hortaliças, ou frutas, legumes e verduras. Os dados do SIEM - Sistema de Informações de Mercado da Ceagesp mostram que:

• O volume total de repolho na Ceagesp paulistana caiu entre 2002 e 2013 – de 62 mil toneladas em 2002 para 52 mil toneladas em 2013, uma queda de 15%. O volume de repolho branco caiu 17% e o do repolho roxo cresceu 2%. • O repolho roxo representa 10% do volume total. A sua participação cresceu entre 2003 e 2005, chegando a 30% em 2004 e depois caiu.

• O preço do repolho oscila durante o ano. Historicamente, os meses de fevereiro a junho são os de maior preço para o re-

polho branco, chegando a 17% acima do preço médio em fevereiro e a 25% em março. Os meses de fevereiro a julho tem os melhores preços para o repolho roxo, que fica mais de 20% acima do preço médio nos meses de fevereiro, março e abril. • O volume de oferta do repolho oscila durante o ano. A variação do volume em relação à oferta média é muito menor que a do preço. Historicamente, os meses de março a abril são os de maior volume de repolho branco, ficando entre 8 a 9% acima do volume médio. Os meses de março a maio são os de maior volume de repolho roxo e em março chega a mais de 13% acima do volume médio.

• A variação do volume em relação à oferta média é muito menor que a do preço. Uma parte dos meses de maior oferta coincidem com os meses de maior preço.

III. Repolho Roxo: variação % média do volume e do preço em relação ao preço médio de cada ano, de 2002 a 2013 15 10 5 0 -5

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IV. Repolho Branco: variação % média do volume e do preço em relação ao preço médio de cada ano, de 2002 a 2013 25 20 15 10 5 0 -5 -10 -15 -20 -25

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Números na Ceagesp paulistana Centro de Qualidade em Horticultura da Ceagesp Colaboração especial – Cláudio Inforzato Fanale Os dados do SIEM mostram a origem do repolho em cada entrada, dia, semana e mês e o seu destino dentro da Ceasa. Aqui estão alguns dos resultados:

• Foram comercializados 52.557 toneladas de repolho, provenientes de 8 estados brasileiros e 86 municípios, sendo 48 municípios paulistas, 13 mineiros, 7 capixabas, 5 gaúchos, 4 paranaenses, 4 cariocas, 4 catarinenses e 1 goiano.

• A oferta é muito concentrada em alguns municípios próximos da cidade de São Paulo. Ibiúna é o maior com 54% do volume, seguida por Piedade com 31% - total de 85%.

Outros municípios que vem a seguir, com menos que 3% de participação cada um, são Cotia, Pilar do Sul, Moi das Cruzes, São José dos Pinhais do Paraná, Domingos Martins do Espírito Santo e Embu Guaçu.

• O Estado de São Paulo manteve uma oferta constante de repolho durante todo o ano, em torno de 8 a 9% por mês do volume anual. • São Paulo fornece 95% do volume, seguido pelo Espírito Santo, Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

• Toda a oferta de Goiás aconteceu no mês de setembro. A oferta do Espírito Santo está concentrada em agosto (52%), julho e agosto. A oferta do Rio de Janeiro acontece nos meses de janeiro e fevereiro. A oferta do Rio Grande do Sul acontece de janeiro a maio e Santa Catarina tem 51% da sua oferta em janeiro e 21% em maio. • Cento e setenta e quatro atacadistas recebem repolho na Ceagesp. A comercialização está concentrada em alguns atacadistas. O primeiro recebe 21% do volume total, os três primeiros 48% e os dezoito primeiros 80%.

Volume, em toneladas, por origem de repolho branco e roxo na Ceagesp paulistana, em 2013 Estado SP ES PR MG RS SC RJ GO Total %

Roxo Verde Total % 5.315 44.703 50.019 95 47 670 717 1 123 561 684 1 104 346 450 1 55 348 403 1 11 130 141 0 1 128 129 0 13

13

5.657 46.900 52.557 11 89 100

Número de municípios por estado, que enviaram repolho para a Ceagesp paulistana, em 2013 Estado No. Municípios SP 48 MG 13 ES 7 RS 5 PR 4 RJ 4 SC 4 GO 1 Total 86

0


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Qualidade

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CQH levanta os problemas mais comuns na comercialização do repolho Centro de Qualidade em Horticultura da Ceagesp Erick Rojas Cardoso - estagiário de Agronomia

O Centro de Qualidade em Horticultura – CQH da CEAGESP - realizou uma pesquisa com os atacadistas de repolho, para melhor fundamentar a elaboração as normas de classificação do alimento. Foram entrevistados os atacadistas responsáveis por 70% do volume comercializado e levantadas as características que valorizam e desvalorizam o repolho na comercialização. Normalmente nos meses de março e abril o repolho é de menor tamanho que nos meses mais frios. Neste ano o repolho de março apresenta bom tamanho e boa condição fitossanitária devido à seca. A pesquisa também teve como objetivo caracterizar a gravidade dos defeitos em graves e leves, que causam problemas na comercialização. Entre os defeitos apontados pelos entrevistados como os mais graves estão: podridão (50%), baixa compactação (24%) outros (26%) -

ataque por pragas, machucado, melado e passado. Já entre os defeitos apontados como leves estão: o tamanho (30%), queimados (18%) e outros descoloração (perda de cor) e brocado. As principais causas de desvalorização, relatadas pelos atacadistas foram o estado fitossanitário, a má aparência do produto (60%) e o peso (25%).

Outras causas citadas por 15% foram: embalagem ruim, idade do produto e aspecto ruim das folhas. O CQH está ainda trabalhando os resultados da pesquisa, com objetivo de desenvolver as normas de classificação e um gabarito visual de avaliação de qualidade do repolho. É preciso compreender com clareza que parâmetros de avaliação devem

ser utilizados para o repolho, que problemas ocorrem com maior e menor frequência e como eles afetam a sua comercialização. A caracterização da compacidade do repolho é um grande desafio. A baixa compacidade foi considerada como um dos defeitos graves do repolho. Precisamos ainda criar uma medida de compacidade que permita deci-

dir se o repolho é bem compacto, pouco compacto, médio compacto ou muito compacto. Agradecemos os permissionários que gentilmente, nos atendem, respondendo nossas pesquisas e nos ajudam a compreender melhor o produto e a sua comercialização. O seu auxílio é imprescindível no nosso trabalho.

Produção no Brasil Centro de Qualidade em Horticultura da Ceagesp Colaboração especial: Idalina Lopes Rocha O censo agropecuário de 2006 do IBGE levantou para cada produto o número de estabelecimentos agropecuários que trabalham com repolho, quem são os produtores, quanto eles produzem e em que área. Aqui estão alguns dos resultados:

• 26.853 estabelecimentos agropecuários produzem repolho no Brasil • 59% dos estabelecimento possuem de 5 a 50 hectares • 76% do volume é produzido por estabelecimentos que possuem entre 5 a 100 hectares

• 99% da produção é realizada em área própria, não arrendada. • 25 estados brasileiros e o distrito federal produzem repolho

• Os maiores produtores são os estados de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Goiás, com 81% do volume. • Só não houve registro de produção de repolho em Roraima. Fonte: IBGE

Produção de repolho por estado brasileiro, segundo o censo do IBGE de 2006 Local Toneladas % 100,00 Brasil 417.108 30,22 São Paulo 126.030 12,62 Paraná 52.621 12,57 Minas Gerais 52.443 10,47 Espírito Santo 43.679 8,32 Rio Grande do Sul 34.693 6,89 Goiás 28.759 5,74 Rio de Janeiro 23.926 4,58 Santa Catarina 19.084 2,75 Ceará 11.466 1,81 Distrito Federal 7.563 1,50 Bahia 6.237 1,18 Pernambuco 4.924 0,34 Mato Grosso do Sul 1.414 0,33 Paraíba 1.356 0,29 Sergipe 1.204 0,12 Amazonas 503 0,09 Rondônia 371 0,07 Pará 307 0,05 Alagoas 225 0,03 Mato Grosso 116 0,02 Amapá 90 0,01 Maranhão 36 0,01 Rio Grande do Norte 26 0,00 Piauí 15 0,00 Acre 7 0,00 Tocantins 7 0,00 Roraima 0


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Atacado

Yamashita é líder na comercialização de repolho

A líder em comercialização de repolhos na Ceagesp em 2013 está no entreposto desde 1968. Só no ano passado, a Yamashita vendeu mais de 10 mil toneladas da hortaliça. O sucesso se deve, basicamente, ao bom desempenho da plantação que a empresa mantém na cidade de Piedade, São Paulo. Além disso, as diversas parcerias mantidas com produtores garantem a oferta de excelentes

produtos ao longo do ano. Atualmente, a atacadista dá preferência ao repolho shinsei que é mais resistente ao transporte e suporta bem o caminho da lavoura até o entreposto. Terushi Yamashita explica: “Damos preferência a produtos de qualidade, que não vão gerar desperdícios: nem de alimento, nem de dinheiro. Se nossa produção não der repolhos dentro dos padrões, os pés nem che-

gam ao mercado da Ceagesp”. Além disso, todos os produtores parceiro possuem agrônomos que acompanham o ciclo da produção, passando, inclusive, noções de manuseio. A maior parte do transporte é feita em caminhões da própria empresa, registrados e monitorados desde a roça até Ceagesp, evitando manipulação incorreta e prejuízos na comercialização.

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Graembuense se destaca na venda de verduras Conhecida pela sua produção de hortifrutis hidropônicos, a atacadista Graembuense se destaca também na comercialização de repolho. Em 2013 a empresa ocupou o terceiro lugar na venda da hortaliça na Ceagesp. Atualmente, o repolho oferecido pela Graembuense vem das cidades de Piedade e Ibiúna. “Já trabalhamos com outras regiões mas hoje em dia o estado de São Paulo supre bem a nossa demanda”, esclarece Manuel Avelino

Ornelas Canada, vendedor responsável pelo setor. Aproximadamente 500 caixas de repolho são comercializadas diariamente na pedra da Graembuense, no MLP. Na Ceagesp desde 1993, o funcionário conta que produtores parceiros espalhados por todo o Brasil fazem da atacadista uma empresa completa. “São contatos que mantemos há muito tempo e sabem o que buscamos. Conhecemos excelentes agricultores”, garante Manuel.

Programas exigidos por lei: Programa de Controle de Saúde Médico Ocupacional - PCMSO Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho - LTCAT Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP Exames médicos: Admissão, Periódico, Retorno ao trabalho, Demisssionais. Dra. Ana Maria Alencar (Diretora Médica) Entre em contato com nossos representantes Fábio (11) 3832.4049 / 3835.9576 / 7871.2644 End. Edsed II sala 37(em cima da padaria Nativa)

PRINCIPAIS GRUPOS VARIETAIS DE REPOLHO COMERCIALIZADOS NA CEAGESP

Ilustrações: Bertoldo Borges Filho

Principais grupos varietais de repolho comercializados na Ceagesp Arredondado Achatado

Arredondado

Cônico

Cônico

MORFOLOGIA

Folhas Caule Nervuras Limbo Foliar

Tipo de cabeça Arredondado achatado Arredondado achatado Arredondado Arredondado Cônico Globoso Globoso

Coloração das folhas Verde Roxa Verde Roxa Verde Verde Roxa

Textura das folhas Lisa Lisa Lisa Lisa Lisa Crespa Crespa


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Internet

www.jornalentreposto.com.br FLORES

FRUTAS

FRUTAS

LEGUMES

FLORES

Pituca faz entregas no atacado e varejo

Alfa Citrus consolida marca

Global: frutas importadas

Hetros comercializa aspargo peruano

Flora Mariana: sustentabilidade

Há quase 20 anos no mercado de flores, a floricultura Pituca possui um mix com mais de 500 variedades de flores e folhagens. No depósito, a empresa de uma área total com 1000m² e estacionamento para 30 veículos. Para armazenar e conservar os produtos, conta com três câmaras refrigeradas. A Pituca atua também no segmento de decoração com flores disponibilizando uma vasta cartela de opções para festas e eventos. E, por fim, possui um sistema de entrega para a região metropolitana e outras localidades.

Mais de 330 mil pés de laranja pera coroa, 65 mil da valência e 19 mil de tangeria ponkan fazem parte da produção da Alfa Citrus. A empresa familiar iniciada em 1976 por Aleixo Fávero, participa de todas as etapas da cadeia, desde o cultivo das mudas até a distribuição nas ceasas, paulistana e de Campinas. A produção atual conta com as variedades de tangerina pokan, murcote, cravo e cleminules - e laranja - pera coroa, valência, lima, baía, rubi, westin e hamilin .

Instalada nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, a Global Frutas foi criada - há mais de uma década - visando abastecer a região sudeste do país com frutas de qualidade. Três anos após sua fundação a empresa aumentou a oferta de produtos trazendo ao mercado frutas importadas da América Latina, Europa e Estados Unidos. Enquanto a sede da empresa está baseada na região metropolitana de Belo Horizonte, no município de Contagem, há um centro de distribuição na cidade de Louveira.

A distribuidora e atacadista de frutas e legumes, Hetros, se destaca no segmento por atuar com frutas exóticas, importadas e nacionais, que compõe a linha de produtos frescos contabilizando mais de 50 variedades. A novidade na Hetros é o aspargo peruano, que já vem embalado. “Não estávamos trabalhando antes, mas já está se tornando um dos carros-chefe aqui no box”, explica o vendedor Tião, há um ano e meio na empresa – na Ceagesp, mais de 30. Além do aspargo, a Hetros comercializa beterraba, cenoura baby, endívia e mini cebola.

Cultivada em Mogi das Cruzes, mudas da árvore Nandina - popularmente conhecida como bambu do céu - são o carro chefe da novata Flores Mariana. Atento as necessidades mercadológicas, Gildo aposta na sustentabilidade. “Nós optamos por agregar ecologia e conscientização aos nossos produtos, trabalhando com embalagens biodegradáveis”. Assim, as mudas podem ser plantadas da maneira como são adquiridas, a embalagem se decompõe em até três meses e se transforma em adubo.

FRUTAS

LEGUMES

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LEGUMES

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Jaguaré é exemplo em manuseio

Batista: qualidade sem desperdício

Delivery agendado na Flor Stock

Mais de 250 tipos de FLV na Kentisa

Nata Frutas entrega em todo país

Para coibir o contato manual excessivo, prevenir impactos e evitar danos às bananas de sua produção, a Jaguaré Frutas realiza o transporte dos cachos dentro das fazendas - das lavouras aos galpões de embalagem - através de cabos aéreos. Depois de colhidas, quando atingem o ponto ideal, funcionários as penduram nos cabos utilizando cordas e ganchos. A produção, distribuída em diversas fazendas no Vale do Ribeira é a conquista mais recente da Jaguaré. A empresa atua no segmento há cerca de 60 anos e assume o papel de fornecedora priorizando a qualidade.

A família Batista contabiliza mais de 50 anos de atuação no cultivo de legumes e 25 no Entreposto Terminal de São Paulo. Sob o slogan “compre um quilo, venda um quilo”, a empresa dá prioridade ao aproveitamento integral dos produtos oferecidos e se mantém constantemente atualizada. Com sistema próprio de beneficiamento e certificação de qualidade, padrão, peso, higiene e esterilização de todos os produtos, a Batista utiliza cinco diferentes tipos de embalagem, que variam de acordo com a necessidade e tipo de legume. A mão de obra é treinada e atualizada, enquanto a infraestrutura é moderna e automatizada.

O mês de abril marca o início da safra de orquídea cymbidium, uma das favoritas dos brasileiros – atualmente há cerca de 40 espécies do gênero -, comumente usadas em arranjos que chegam a durar semanas. A atacadista Flor Stock, especializada na comercialização de orquídeas e bromélias, comemora. A distribuidora atua no segmento de flores e plantas há quase 20 anos e possui um depósito em São Paulo com sistema de venda direta e entrega agendada em toda capital, além de boxes na Ceagesp e Ceasa Campinas, para atender uma clientela diversificada, formada por hotéis, restaurantes, paisagistas, decoradores, floriculturas.

Em todo território nacional, hotéis, restaurantes, sacolões, buffets, cozinhas industriais e diversos estabelecimentos são abastecidos com produtos frescos provenientes da distribuidora Kentisa. Acre, Mato Grosso, Alagoas, Distrito Federal, Pernambuco e Rio de Janeiro são algumas dessas localidades. São vinte anos de atuação no mercado de FLV, assumindo, como princípio básico, responsabilidade ao tratar de alimentação. Localizada na Ceagesp, a empresa dispõe de 20 módulos para abrigar a extensa variedade de frutas, legumes e verduras que comercializa.

Há mais de 30 anos a atacadista Nata Frutas atua no segmento hortifrutícola visando prestar o melhor atendimento e oferecer produtos de qualidade. Com uma cartela de clientes diversificada - de hotéis a distribuidoras -, a empresa minimiza a distância geográfica entre campo e varejo efetuando entregas em todo território brasileiro. No box localizado na Ceagesp, os funcionários da empresa sabem que precisam dar continuidade ao trabalho minucioso iniciado na lavoura: “Depois que os produtos chegam, mantemos o cuidado no trato. Além de evitar danos aos alimentos, reduzimos o desperdício”, explica Nelson Natalino, vendedor.


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Artigo

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As vendas de flores para a páscoa Sindiflores e Hórtica Consultoria realizam pesquisa sobre as expectativa do setor varejista

Antonio Hélio Junqueira * Marcia da Silva Peetz **

A Páscoa é uma celebração religiosa com data móvel, que pode ocorrer, a cada ano, entre os dias 22 de março e 25 de abril. Isso porque é comemorada no primeiro domingo após a lua cheia que chega com o equinócio de outono no Hemisfério Sul, ou com o equinócio de primavera, no Hemisfério Norte. Em 2014, a Páscoa será festejada no dia 20 de abril. No Brasil, ainda não representa uma data significativa para a venda de flores e plantas ornamentais, embora se constate que, aos longos dos anos, isso venha gradativamente mudando. No entanto, devido a esse motivo, não se observaram neste ano preparativos especiais para a ocasião por parte dos produtores, assim como também não se alteraram as rotinas comerciais das centrais de comércio atacadista de flores e plantas ornamentais. Para o ano de 2014, o Sindicato do Comércio Varejista de Flores e Plantas Ornamentais do Estado de São Paulo – Sindiflores e a empresa de Inteligência de Mercado, Hórtica Consultoria realizaram pesquisa junto ao setor varejista de todo o Brasil, com o objetivo de identificar as expectativas de vendas e as principais tendências de consumo para esta data comemorativa. Com base em pesquisa realizada via e-mail, redes sociais e telefone com floriculturas e empresas varejistas do segmento de todo o Brasil, pode-se observar uma perspectiva otimista em relação à comercialização de flores para a Páscoa de 2014. De fato, 46% das empresas do varejo consultadas acreditam que em 2014 venderão mais do que na mesma data do ano anterior. Uma parcela de 27 % delas acredita que venderá o mesmo montante, enquanto que outra parte, também de 27%, declarou acreditar que irá faturar na data menos do que em 2013 (Ver Figura 1). Para as floriculturas que apostam no aumento das vendas, os percentuais estimados de acréscimo, em relação à mesma data no ano passado, mostraram a seguinte distribuição: 33% delas acreditam que venderão de 10% a 15% mais

Figura 1. BRASIL. Expectativas de vendas de flores pelas floriculturas e por outras empresas varejistas para a Páscoa de 2014, no comparativo com o ano anterior.

Outras flores 13%

Rosas

Girassóis/flores do campo 8%

Orquídeas/vasos floridos 13%

Cestas com chocolates 24%

Arranjos de mesa 23% Flores brancas 8%

Figura 2. BRASIL. Percentual de aumento previsto nas vendas de flores e plantas ornamentais pelas floriculturas e por outras empresas varejistas para o Dia Internacional para a Páscoa de 2014, no comparativo com o ano anterior.

∆ 30% 25%

∆ até 5% 25%

∆ 20% 17% ∆ de 10% a 15% 33% do que na Páscoa de 2013; parcelas idênticas, de 25% cada, informaram expectativas de comercialização de 25% a 30% maiores e de até 5% a mais, e, finalmente, a fatia restante de 17% afirmou acreditar que os resultados comerciais positivos da venda de flores nesta Páscoa atingirá 20%. (Figura 2) Por outro lado, para as que acreditam que terão redução de vendas, a situação encontrada foi que 42% delas avaliam que terão decréscimo de vendas da ordem de 20% em relação ao ano passado; 28% que a diminuição será da ordem de 5%; 15% creem que as suas vendas serão 5% menores do que na Páscoa de 2013, e, finalmente,

outras 15% afirmam que suas vendas serão reduzidas em mais de 20%, em relação àquele período. As cestas contendo flores e chocolates lideram majoritariamente as preferências de compra para a Páscoa de 2014, com uma participação relativa de 24%. Em segundo lugar na preferência das compras, mas com percentual bem próximo no total das respostas obtidas (23%), vêm os arranjos florais para mesa, que ornamentarão os almoços familiares ou sociais da Páscoa. A estas opções majoritárias se seguiram: orquídeas e outros vasos floridos, especialmente kalanchoes e crisântemos (13%), outras

flores de corte, com destaque para alstroeméria (13%), rosas (11%), girassóis e outras das chamadas flores do campo cortadas, tais como crisântemos, margaridas e gérberas (8%) e flores brancas em geral, especialmente lírios (8%). Internacionalmente, o girassol é considerado a flor símbolo da Páscoa. O movimento dessas flores em relação ao sol é associado com o destino e vocação do Homem para seguir as palavras e orientações divinas. No entanto, no Brasil este fato é desconhecido pela maioria das floriculturas, que não se preparam de maneira especial para promover a venda dos girassóis para a ornamentação

da Páscoa. De fato, a pesquisa presentemente realizada evidenciou que 77% das empresas varejistas entrevistadas desconheciam esta simbologia, ante apenas 23% que afirmaram seu conhecimento. Interessante notar que a partir da obtenção desta informação pela própria enquete, um número significativo de empresas afirmou ter tomado a decisão de oferecer algum tipo de arranjo especial para a Páscoa baseado na inclusão destacada do girassol. Desta forma, o resultado final obtido foi que 62% das floriculturas e empresas do setor afirmaram que iriam disponibilizar, de alguma maneira, essas flores em suas lojas ou produtos entregues ao consumidor, ante 38% que informaram que não iriam adotar tal iniciativa. O tíquete médio de compra do consumidor brasileiro nas compras de flores para a Páscoa de 2014, segundo as floriculturas e empresas de varejo pesquisadas, se concentrará principalmente na faixa de mais de R$ 50,00 a até R$ 100,00 (35%), seguida pelas de R$ 50,00 (27%), de menos de R$ 50,00 (19%), de R$ 100,00 (15%) e, finalmente, de mais do que R$ 100,00 (4%). (Figura 4). As vendas serão pagas majoritariamente em cartão de crédito (68%), com opções bem menos expressivas para pagamento em dinheiro (18%), cartão de débito e cheque à vista (5% cada), boleto e cheque pré-datado (2% para cada uma das opções).

* Engenheiro agrônomo, doutorando em Ciências da Comunicação (ECA/ USP), mestre em Comunicação e Práticas de Consumo (ESPM), pós-graduado em Desenvolvimento Rural e Abastecimento Alimentar Urbano (FAO/PNUD/CEPAL/IPARDES), sócio administrador da Hórtica Consultoria e Treinamento. ** Economista, pós-graduada em Comercialização Agrícola e Abastecimento Alimentar Urbano, sócia-administradora da Hórtica Consultoria e Treinamento.

*** A pesquisa foi realizada entre os dias 31 de março e 10 de abril de 2014, e ouviu técnicos especialistas das principais Centrais de Abastecimento, atacadistas e distribuidores, cooperativas de produtores, importadores de flores e plantas ornamentais, responsáveis pelas compras do departamento de jardinagem do setor supermercadista, floriculturas e empresas de comércio eletrônico e de distribuição de cestas e de telemensagens.


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Ceasas do Brasil

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ABASTECIMENTO

Ceasa/RS recebe homenagem pelos 40 anos MARCELO BERTANI

Servidores foram agraciados com medalhas de reconhecimento

Combate à fome

Cristiane Vianna Amaral

O deputado Heitor Schuch (PSB) ocupou a tribuna durante o Grande Expediente desta quinta-feira (10) para homenagear as Centrais de Abastecimento do Rio Grande do Sul (Ceasa) pela passagem de seus 40 anos. “Não faltam motivos para comemorar essas quatro décadas de regulação do mercado e de qualidade alimentar”, elogiou o parlamentar. Pela Ceasa, passam 35% do total de hortigranjeiros consumidos no Estado. Schuch reconheceu o trabalho da atual gestão da Ceasa, que com aporte do governo do Estado, do BNDES e de recursos próprios, investiu na modernização, revitalização e ampliação do complexo. Conforme o deputado, foram investidos mais de R$ 8 milhões. A Central gaúcha estimula e fortalece a produção da agricultura familiar, além de aspectos como o controle de preços, higiene, consumo, embalagem, formação de estoque. “Evitando assim os atravessadores, muitas vezes responsáveis por aumentos no preço dos produtos”, assinalou. “A Ceasa tem, ainda, papel importante na conscientização dos produtores e atacadistas sobre questões como segurança alimentar, desperdício de alimentos e fome”, prosseguiu.

Ceasa e aproveitar 70% do lixo orgânico na produção de biofertilizante. A expectativa do parlamentar é de que a unidade esteja funcionando em dois anos.

Números Os números apontam uma oferta diversificada. São mais de 110 produtos hortifrutigranjeiros, aos quais se somam flores, sacaria, queijaria, carnes e peixes. A produção de frutas, legumes e verduras de aproximadamente 167 cidades do Estado está presente no entreposto, que comercializa ainda produtos de outros estados brasileiros e de nove países: Argentina, Chile, China, Espanha, Estados Unidos, Holanda, Itália, Nova Zelândia e Uruguai. O valor comercializado em 2013 chegou a R$ 9, 9 milhões. Ao todo, foram ofertados 548 milhões de quilos de produtos. O deputado ressaltou que são mais de dois mil produtores gaúchos cadastrados e 300 empresas atacadistas que geram cerca de 50 mil empregos diretos e indiretos. Nos dias de

grande movimento, chegam a circular pelo complexo aproximadamente 30 mil pessoas dos mais diversos municípios do estado. A Ceasa é responsável ainda pelo retorno de ICMS para os municípios de origem dos produtos. Inovação

Para o deputado, a Estação de Manejo e Transbordo dos Resíduos da Ceasa está entre os projetos mais importantes da atual administração. A sua implantação atende ao projeto de sustentabilidade socioambiental da Central, atingindo diretamente três frentes: o meio ambiente, o Banco de Alimentos e o rateio dos recursos financeiros entre todos os usuários do complexo. “Atualmente, as atividades de manejo, separação e transbordo dos resíduos orgânicos e inorgânicos produzidos

CAPACITAÇÃO

Homenagem

Após o Grande Expediente, foram agraciados com a Medalha 53ª Legislatura o presidente da Ceasa, Paulino Olivo Donatti; o diretor técnico Gérson Madruga da Silva; e os funcionários Paulo de Tarso Tavares, Ladislau Carlos Oberst e José Vicente Gonçalves Pereira, servidores com 40 anos de trabalho na instituição. Apartes

Manifestaram-se em apartes, em nome de suas bancadas, os deputados Jorge Pozzobom (PSDB), Ernani Polo (PP), Nelsinho Metalúrgico (PT), Miki Breier (PSB) e Ciro Simoni (PDT).

GASTRONOMIA

Valorização dos produtos hortigranjeiros na Ceasa PR A Ceasa Paraná em parceria com o Sebrae Paraná está desenvolvendo o projeto de Valorização dos Produtos Hortifrutícolas da Região Metropolitana de Maringá. O objetivo do projeto é desenvolver os vários elos da cadeia de alimentos, incluindo produtores, permissionários e o mercado final. O curso, com duração de um ano, começou em março, no auditório da Ceasa de Maringá e contou com a presença de representantes de 23 empresas que atuam na unidade. O primeiro

diariamente, de 38 a 40 toneladas, o que equivale à produção diária média de uma cidade de 50 mil habitantes, são executadas a céu aberto.” Schuch alertou que essa operação tem consequências ambientais, como a geração do chorume, além de um impacto visual comprometedor. A segunda etapa do projeto de sustentabilidade da Central inclui a implantação da Usina Modular de Biogás. O empreendimento dará destino energético a 7,2 milhões de toneladas/ ano de resíduos da Ceasa. Estima-se que seja gerada energia suficiente para um condomínio com cerca de 250 habitantes e que 38 toneladas de carbono deixarão de ser lançadas na atmosfera por ano, já que os resíduos não mais serão transportados para aterros. O objetivo é produzir até 30% do consumo energético da

“Atendendo sua missão, a Ceasa também atua fortemente no combate à fome e ao desperdício.” Implantado em 2012, o Banco de Alimentos da Ceasa/ RS funciona como uma central de arrecadação, processamento e distribuição de alimentos sem condições ideais de comercialização, mas adequados ao consumo. A iniciativa beneficia mensalmente cerca de 50 mil pessoas em situação de vulnerabilidade social, contemplando entidades assistenciais cadastradas.

treinamento em Boas Práticas de Distribuição, teve como objetivo instruir e orientar os colaboradores que manipulam diretamente os alimentos. “O curso, promovido em módulos, é voltado para temas relacionados as nossas atividades junto ao mercado atacadista, explica Paulo César Venturin, gerente da Ceasa Maringá. O próximo treinamento está agendado para o mês de abril, quando serão discutidas as condições ambientais dos boxes e sua estrutura física.

Começa primeira etapa do Desafio Cozinha CeasaMinas O entreposto de Contagem recebeu nesta semana, a primeira turma de estudantes de gastronomia que estão participando do Desafio Cozinha CeasaMinas 40 anos. O projeto pretende mobilizar profissionais e alunos de faculdades de Belo Horizonte para conhecerem melhor os produtos ofertados na central de abastecimento. “O que achei mais interessante foi a possibilidade de ter contato direto com os produtores. Isso fortalece a utilização de ingredientes regionais e sem

agrotóxicos”, diz Robert Rodrigues, estudante da UNA. Como funciona

Serão cinco etapas classificatórias e eliminatórias, e uma grande final. As equipes terão como desafio preparar, em um tempo determinado, receitas com os insumos comprados dentro da CeasaMinas. As receitas deverão utilizar produtos, ingredientes e insumos exclusivamente adquiridos nas lojas da CeasaMinas e no (MLP).


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Terceira Fase: 14 de Maio

14 de maio

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Transporte

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Mercedes-Benz: Atego 2430 chega em maio Modelo é o primeiro caminhão semipesado da marca com câmbio totalmente automatizado O segmento de semipesados é responsável por 1/3 das vendas de caminhões no País, atrás apenas dos extrapesados, que respondem por 40% do volume de comercialização.

O novo modelo Atego 2430 6x2, da Mercedes-Benz, chega com a proposta de manter o mesmo preço praticado no modelo anterior (2429) com uma série de melhorias e inovações tecnológicas. O modelo é o primeiro da Mercedes com base nos três pilares do conceito ECONFORT (Economia+Conforto+Força/ Desempenho), que sintetiza a nova régua para desenvolvimento de produtos da marca. “O transportador exige rentabilidade e os motoristas merecem ser valorizados. O Atego 2430 materializou toda essa filosofia em um produto”, disse Claudio Gasparetti, gerente de marketing de caminhões. Como 70% da categoria é composta por modelos 6x2, a Mercedes espera ampliar sua atuação no mercado e alcançar a liderança nos emplacamentos do segmento, ocupada pela fabricante MAN Latin America há mais de uma década.

O Atego 2430 6x2 é o primeiro caminhão semipesado da marca a receber o câmbio totalmente automatizado Mercedes PowerShift, como item opcional. O veículo começou a ser fabricado nesse mês e chegará às concessionária em maio, com valor a partir de R$ 235 mil - transmissão manual - e R$ 240 mil - automatizada. • Economia •

Câmbio automatizado Mercedes PowerShift com novas funções – EcoRoll, Power e Manobra – e nova geração de eixo traseiro reduzem o consumo e facilitam a manutenção • Conforto •

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Gastronomia CÁ ENTRE NÓS

Está chegando a Queima do Alho Por Manelão

Restaurante Ceasa traz cozinha japonesa para a Ceagesp Ingredientes frescos adquiridos diariamente dos permissionários do entreposto paulistano garante sabor especial aos pratos e iguarias servidos na casa O Restaurante Ceasa ampliou suas instalações e montou um sushi bar em seu mezanino, onde a casa está resgatando, desde novembro do ano passado, as tradições da milenar e exótica culinária japonesa. Para assegurar a qualidade dos itens de seu cardápio e rodízio, os peixes, frutos do mar e outros ingredientes frescos usados na elegante cozinha são comprados diretamente dos atacadistas da Ceagesp, informa Eduardo Innocente, um dos sócios responsáveis pela nova empreitada do estabelecimento. “A sazonalidade dos alimentos sempre foi uma característica muito importante da culinária oriental”, lembra o empresário, ressaltando que espaço exclusivo e ambiente climatizado são ideais tanto para reuniões de negócios ou encontros informais. “Também fazemos entregas nos boxes do entreposto e, em breve, vamos inaugurar um videokê”, acrescenta. Acompanhados com molho de soja e wasabi, os sashimis, obviamente, são a principal iguaria servida no aconchegante sushi bar, que reserva àqueles que apreciam ou querem experimentar as delícias dessa saudável e saborosa cozinha um amplo e diferenciado menu, composto também por pratos combinados de sushi-sashimis, temakis, urimakis,

hot rolls, teppan, gyoza, shimeji, yakisoba e obentô, entre outros. A preparação e apresentação esmerada dos pratos estão a cargo do sushiman Eidi Kawabe, que trouxe para o Restaurante Ceasa seus mais de 20 anos de experiência no setor. Segundo ele, as tradições gastronômicas do Japão são cada vez mais apreciadas ao redor do mundo. “E a fartura e o frescor dos vegetais e pescados aqui neste mercado facilitam meu trabalho”, arremata.

:: SERVIÇO :: Restaurante Ceasa Av. Dr. Gastão Vidigal, 1.946 – Edifício Sede 2 – Loja 13 Fones: (11) 3644-5092 – 70068352 – ID Nextel: 690*28349 Preço do rodízio: R$ 38,90

Abril: mês da mentira, mas vamos torcer para chover de verdade e o nível da água da nossa represa chegar a um ponto aceitável. Todos estão economizando o líquido precioso que dá vida a tudo que existe no mundo. Os canteiros da horta da escolinha Nossa Turma estão cheios de pés de brócolis que vieram da cidade de São Roque e já está produzindo. Cozidos no vapor, eles alegram o sorriso da garotada. O Sebastião e a Alessandra, que são horticultores na região de Suzano, trouxeram mudas de espinafre e alfaces de todas as variedades: lisa, crespa, roxa e mimosa. Eles falaram para as crianças que o marinheiro Popeye, na disputa com o Brutus, ganhou o coração da Olívia porque ele se alimenta de espinafre. A petizada está de olho no

canteiro, observando a planta crescer para ir para a panela. Todos querem, quando adultos, ter a força de um carregador da Ceagesp. A páscoa está chegando e os nossos parceiros e amigos, como o Instituto da Criança do Rio de Janeiro, trouxeram ovos de chocolate. O Instituto Solví Participações S.A trouxe ovos para os atletas do futebol e da classe ampliada. A entidade gostou do nosso espaço e no dia 17 de maio vai realizar na o mutirão da solidariedade. Eles vão construir uma dispensa nova, pintar as paredes externas, estampar o nosso logo no Portal e pintar a quadra com tinta Coral. Os alunos do Colégio Módulo, da Lapa, realizaram uma gincana e trouxeram chocolates para toda a meninada. O Shopping Iguatemi mandou bolinhos de chocolate Bauducco. As crianças se deliciaram.

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Ofertas válidas na Rede Autorizada em todo o país. Consulte uma concessionária ou o site Mahindra para obter informações sobre as versões e configurações disponíveis. Opcionais não estão inclusos no modelo básico. As imagens são meramente ilustrativas. Os veículos Mahindra estão em conformidade com o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores – Proconve. * Mahindra CD 12/13 a partir de R$ 69.500,00. Modelo CS 13/13 a partir de R$ 58.410,00 na condição exclusiva para o programa Mais Alimentos. Condição de juros de 0% válida para toda a linha Mahindra de veículos zero quilômetro, com 50% de entrada e saldo em 24 parcelas fixas, acrescidas de IOF + TC. Crédito sujeito à aprovação bancária. Financiamento praticado para todo o território nacional. Consulte valores dos veículos e IOF na revenda. Garantia de três anos sem limite de quilometragem para pessoa física ou três anos e 100.000 km para pessoa jurídica, condicionadas aos termos e condições estabelecidos no Manual de Garantia e Manutenção. A Mahindra reserva-se o direito de alterar as especificações de seus veículos, serviços e taxas sem prévio aviso. Promoção válida até 30/4/2014 ou enquanto durar o estoque de 100 unidades do modelo CS e 10 unidades do modelo CD. Cinto de segurança pode salvar vidas.

RESPEITE OS LIMITES DE VELOCIDADE.

No dia 27 vamos realizar um bingo beneficente e parte da renda será ajuda na viagem da Comitiva Capiau, que é a representante oficial de todos os irmãos da família ceagespiana. Eles vão cozinhar no Barretão, mas o alho e a cebola vai daqui. Em todos os eventos, para enfeitar a cesta de frutas, a Itaueira nos oferece o melão Rei. Mas no dia-a-dia, por vários anos, toda semana bato o ponto na Big Fruit e o Mané do Melão, com um sorriso grandão falava: “Leva o melão para a molecada que não tem contra indicação”. Mas no dia 15 um enfarto calou o nosso amigo de luta e Deus levou Manoel Ferreira da Silva. Que a família aceite as condolências do Jornal Entreposto. No dia 18 de maio, na arena Ceagesp, vai ocorrer a Sétima edição da Queima do Alho. Vamos contar com aproximadamente 40 comitivas. O Bacuri da cidade de Itajubi já confirmou presença. A Comitiva de Itupeva também vai vir. E o Silvio da Silva, diretor da Ciesp-Oeste, está entre os cozinheiros. No esquenta musical vamos ter cantoras e cantores da Chiquititas e do Carrossel, Balé Infantil do Raul Gil, as duplas sertanejas Tião e Veltrome, Tais e Eduardo, Léo e Grimaldi, Luigi, o cantor de rock country, Maximus e Marçal, Adelson Barros e Michel, Bel Bonadio. O Sérgio da Praça do Coco vai trazer uma dupla do Espírito Santo que está fazendo o maior sucesso por lá. Além disso, contaremos com a presença da banda Red Fox. O poeta José Daniel Veloso vai declamar a poesia do tropeiro. Locução: Marcelo Franco e Juruna. DJ Caruso. Promoter: Everton Neguinho, que foi capa da Revista 100% Caipira este mês. Antecipadamente nós agradecemos aos comerciantes que vão nos ajudar na organização do evento. Do servente ao presidente da Ceagesp todo mundo se fez presente. Agradecimento especial ao gerente Edson Inácio. A festa vai ser boa. Que Deus abençoe a todos. Venham participar!


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abril de 2014

JORNAL ENTREPOSTO Um jornal a servi莽o do agroneg贸cio


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