Suplemento IPCB

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outubro 2019 Dossier dedicado ao Instituto Politécnico de Castelo Branco

dossier

www.ensino.eu

antónio fernandes, presidente do politécnico de castelo branco

IPCB assinala 39 anos com olhos no futuro

programa

39º Aniversário do IPCB dia 28 na Escola Agrária 6 A sessão solene comemorativa do 39º aniversário do Instituto Politécnico de Castelo Branco realiza-se no dia 28 de outubro, às 15H00, no auditório Vergílio Pinto de Andrade, na Escola Superior Agrária do IPCB. A cerimónia contará com as interven-

ções do presidente do IPCB, António Fernandes, da representante dos Estudantes do IPCB, Ana Luísa Figueiredo, do presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, Pedro Dominguinhos, do presidente da Câmara Municipal de Cas-

telo Branco, Luís Correia, e do presidente do Conselho Geral do IPCB, Vítor Santos. Rui Alberto Martins Teixeira, antigo presidente do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, irá proferir a comunicação “Ensino Superior Politécnico: O País Está-vos Grato”.

A cerimónia termina com a apresentação das linhas de ação para a Comemoração do 40.º Aniversário do Instituto Politécnico de Castelo Branco, a cargo do presidente da Comissão Organizadora, Armando OUTUBRO 2019 Lopes /// Ramalho, e com o tradicional bolo de aniversário. K


António Fernandes, presidente do Instituto Politécnico de Castelo Branco

‘IPCB foi das instituições mais procuradas a nível internacional’ 6 O Instituto Politécnico de Castelo Branco está a assinalar 39 anos de vida. António Fernandes, o seu presidente, destaca a importância da instituição, faz um balanço positivo da entrada de novos alunos no IPCB e aborda o futuro. Em entrevista, fala da reorganização do politécnico e do facto de ser uma das instituições de ensino superior portuguesas com mais procura a nível internacional. Neste momento já são conhecidos os novos alunos que o IPCB acolheu para este ano letivo, fruto do Concurso Nacional de Acesso e dos regimes especiais. Qual o balanço que faz? Faço um balanço muito positivo. Concluídas as matrículas relativas a todas as fases de candidatura ao ensino superior para o ano letivo de 2019/20, encontram-se matriculados nos cursos de licenciatura 1178 novos estudantes, mais 178 que no ano letivo anterior. Sendo 562 provenientes do concurso nacional de acesso (CNA), 65 do concurso local e 551 vindos de outros regimes. Pelo sexto ano consecutivo verificamos um aumento do número de estudantes que ingressaram no IPCB. Comparativamente com o ano letivo anterior aumentámos 17,8% o número de estudantes matriculados nas licenciaturas, o que é, de facto, notável. Quanto aos Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP) matricularam-se 234 novos alunos estando ainda a decorrer a terceira fase de candidaturas para alguns cursos com vagas sobrantes. Nos Mestrados encontram-se já matriculados 227 novos estudantes, resultantes da 1ª fase de candidatura, tendo na segunda fase sido colocados 15 novos estudantes dos mestrados. Há ainda a considerar as Pós-graduações de ensino a distância em parceria com a Universidade Aberta, com a pós-graduação de Sistemas de Informação Geográfica (11 estudantes), pósgraduação em Proteção Civil (31 estudantes) e pós-graduação em Gestão de Negócios (43 estudantes). Temos ainda 22 novos estudantes do Instituto Politécnico de Macau (IPM) que se encontram a frequentar a Escola Superior de

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António Fernandes, presidente do Instituto Politécnico de Castelo Branco

Educação e integram uma turma do segundo ano da licenciatura em Português. Considerando todas as ofertas formativas, entraram no IPCB no presente ano letivo 1746 novos estudantes. Em termos de estudantes internacionais, o Politécnico registou um número recorde de procura e de inscrições. A que é que se deve essa evolução positiva? Quanto a estudantes internacionais interessados em ingressar no IPCB tivemos uma procura muitíssimo elevada, com 1507 candidatos (934 e 573, na 1ª e 2ª fase, respetivamente). Estes candidatos foram seriados e encontram-se matriculados 337 novos estudantes internacionais que correspondem à capacidade da Instituição em acomodar estudantes internacionais. Representa um aumento significativo em relação a anos anteriores (230 novos estudantes em 2018 e 151 novos estudantes em 2017). Os resultados são francamente animadores e colocam o IPCB nos lugares cimeiros das Instituições de Ensino Superior Por-

tuguesas com maior procura a nível internacional. A evolução é certamente o resultado do trabalho que temos feito ao nível da divulgação internacional do IPCB. A vinda de parte dos estudantes internacionais enquadra-se na estratégia de internacionalização da instituição que tem por base o estabelecimento de protocolos de cooperação com entidades internacionais, onde definimos condições especificas para a permanência dos estudantes bem como os apoios concedidos. Outros estudantes procuram a nossa instituição por autoiniciativa. É o atual contexto de internacionalização que o ensino superior de Portugal está presentemente a atravessar e onde o IPCB assume a sua quota parte de responsabilidade. Esse é um número que o deixa satisfeito, ou há margem para crescer mais? É um número que tenderá a estabilizar. Como referi, este ano, chegámos ao limite em termos daquilo que é a nossa capacidade de acomodação de estudantes internacionais, no cumprimento

das regras impostas pela tutela. Tudo indica que é um número com o qual o IPCB passará a viver. Um dos desafios que se colocam aos novos alunos, sobretudo aos que vêm de outros países, é o alojamento. Castelo Branco e Idanha-a-Nova têm conseguido dar resposta através da iniciativa privada? A questão do alojamento é, de facto, um desafio que se coloca aos novos estudantes, não só aos estudantes internacionais. Também aos estudantes nacionais. E é responsabilidade do Estado garantir a existência de um sistema de ação social, designadamente através das instituições de ensino superior e dos seus serviços, vocacionado para assegurar as funções da ação social escolar, particularmente o alojamento. A situação de especial escassez de oferta de alojamento para estudantes do ensino superior exige uma resposta institucional e, por esse motivo, perante a dificuldade atual de, em particular os estudantes internacionais conseguirem alojamento na cidade de Castelo Branco, a instituição

reforçou a ação social através da assinatura de um contrato de prestação de serviços de ação social com uma empresa do sector que vai disponibilizar ao IPCB serviços para o alojamento de estudantes em 14 quartos duplos, com utilização das áreas comuns dos apartamentos, sob condições especificas de utilização. E as residências do IPCB são suficientes? A percentagem de estudantes bolseiros que frequentam o IPCB tem sido, nos anos letivos anteriores, superior à percentagem média de estudantes bolseiros a frequentar o ensino superior em Portugal. Destes dados conclui-se que uma parte significativa dos estudantes do IPCB são oriundos de extratos sociais desfavorecidos o que obriga a um grande empenho da Instituição em ações que visem implementar e garantir respostas adequadas aos alunos mais carenciados, promovendo a igualdade de oportunidades, o sucesso e a completa integração dos estudantes. Podemos dizer que as cerca de 418 camas disponibilizadas nas residências


do IPCB não são suficientes, registando-se uma taxa de cobertura baixa, onde menos 10% dos estudantes conseguem alojamento nas residências da Instituição. Para além do alojamento mantemos preocupação com a alimentação dos estudantes razão pela qual desde o início deste ano letivo temos em funcionamento um refeitório ao fim de semana, com horário alargado. Mudando de assunto. Uma das suas apostas para o Politécnico passa pela sua reorganização. De que forma é que isso pode ser feito? Considero que a reestruturação organizacional do Politécnico é absolutamente necessária. Apresentei ao Conselho Geral do IPCB, em reunião realizada no passado dia 18 de setembro, uma proposta de reestruturação organizacional elaborada por uma equipa de trabalho coordenada por mim e constituída pelo vice-presidente do IPCB e por mais 6 docentes das 6 Escolas da Instituição. A equipa iniciou os trabalhos procedendo à análise do diagnóstico institucional no contexto da procura que temos tido, das questões orçamentais e da atual organização cientifico-pedagógica. Posteriormente definiu a metodologia conducente à elaboração da proposta. Após uma primeira reflexão sobre cenários possíveis para a reestruturação organizacional, o trabalho desenvolvido foi apresentado conjuntamente aos diretores das Escolas e aos presidentes dos Conselhos Técnico-científicos e depois foi apresentado aos elementos do Conselho Coordenador da Investigação (CCI) do IPCB. Foram ainda realizadas sessões em cada uma das 6 Escolas perante toda a comunidade académica. Nessas sessões solicitámos contributos à comunidade académica. Na proposta de reestruturação organizacional apresentada ao Conselho Geral, indiquei um dos cenários contemplados no documento como o cenário mais adequado e disponibilizei-me para apresentar os próximos passos que visam a sua operacionalização. A proposta de reestruturação organizacional teve um acolhimento positivo e suscitou um debate abrangente e profícuo, onde os conselheiros reconheceram a necessidade de promover a reestruturação organizacional do IPCB. Os conselheiros formularam sugestões para esses próximos passos e recomendaram que diligencie para que se proceda ao aprofundamento e consolidação da proposta de reestruturação, beneficiando dos contributos do debate promovido no Conselho. Essa reorganização implica a alteração na designação das escolas? A proposta apresentada propõe a constituição de nove Departamentos, cada um concentrando uma ou mais áreas de conhecimento de acordo com a Classificação Nacional de Áreas de Educação e Formação (CNAEF) e aos quais estarão afetos os cursos (licenciaturas, cursos técnicos superiores profissionais, mestrados e pós-graduações) bem com os docentes do IPCB. Constituídos os Departamentos foi estudada a possibilidade de associação desses Departamentos visando a criação de novas Escolas cuja a designação de cada uma estará relacionada com os departamentos

que integra. Em alguns casos a mudança de nome não deverá ser significativa. Sobre esta matéria não existe nenhuma proposta em concreto.

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Quando pensa que essa mudança pode ser implementada? É um processo necessariamente longo. Para já há que aprofundar e consolidar a proposta. Depois há todo um caminho a percorrer que obrigará à revisão dos Estatutos do IPCB e sua homologação. Para além da operacionalização em si de todo o processo, que exige adequado planeamento. O fator demográfico afeta sobretudo o interior do país. Como é que o IPCB pode ser um polo de atração de mais alunos? Apesar de todos os constrangimentos relacionados com as questões demográficas da nossa região, temos conseguido atrair mais estudantes. Em cerca de um ano e meio recuperámos cerca de 500 estudantes. Presentemente o IPCB tem 4300 estudantes. Tudo indica que a reestruturação organizacional do IPCB promova a conceção e o desenvolvimento de novas ofertas formativas alinhadas com as novas Escolas. Destes novos arranjos são esperados ganhos de atratividade pela especificidade e natureza inovadora dessas formações. Fundamentalmente, diria, que compete ao IPCB protagonizar um forte dinamismo na promoção de iniciativas, a vários níveis, desde o ensino, a investigação e a prestação de serviços à comunidade, a eventos de natureza cultural, artística, desportiva e tecnológica, que potenciem uma dinâmica

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dades de ciências aplicadas pode ser uma realidade? O Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) tem publicamente defendido que a denominação dos Politécnicos deve ser repensada, mantendo-se o sistema binário. A nível europeu, as instituições semelhantes aos Politécnicos em Portugal possuem a denominação de Universidades de Ciências Aplicadas. Penso que na próxima legislatura haverá condições para a alteração da designação de Institutos Politécnicos para Universidades Politécnicas. Universidades porque é a denominação global comumente aceite e que promove a afirmação internacional do sistema Politécnico. Politécnica, porque clarifica a diferenciação que o sistema binário exige e assegura a continuidade de um sistema que evoluiu se consolidou nos últimos 40 anos.

atrativa de captação e fixação de jovens na região. No quadro da captação de estudantes internacionais, a estratégia do IPCB deverá ser alinhada com a da região favorecendo a identidade do IPCB e renovando a identidade da região. A especialização da instituição em áreas chave pode ser um caminho? A presença das IES nos territórios, pela relevância do seu contributo no desenvolvimento equilibrado e sustentado das regiões, é absolutamente essencial. Em regiões periféricas como é a nossa, assume redobrada importância. A melhoria do nível de qualificação dos portugueses e a intensificação da investigação científica e do nível tecnológico da economia, têm tido reflexos na inovação empresarial e no reforço da empregabilidade em sectores especializados. Reforçar a ligação ao tecido empresarial e institucional constitui uma importante orientação estratégica, sendo essencial apostar em iniciativas conjuntas geradoras de especialização tanto no contexto do ensino e investigação como da prestação de prestação de serviços que melhorem a dinâmica de atração, captação e fixação de jovens e técnicos qualificados na região. Reforçar o papel do IPCB em áreas ligadas à dinâmica empresarial e institucional da região, com maior empregabilidade e interesse estratégico, deve ser o caminho preferencial.

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O CCISP apresentou um conjunto de propostas para a nova legislatura. Na sua opinião quais são as mais prementes? Na minha perspetiva são várias as propostas que considero importantes, das

quais destacaria a outorga do Grau de Doutor pelo Sistema Politécnico; Alteração da Designação dos Institutos Politécnicos; Alargamento do acesso ao ensino superior; Ação social no Ensino Superior; Financiamento do Ensino Superior; Investigação aplicada, empreendedorismo, partilha e transferência de tecnologia; Internacionalização e a autonomia das IES. Uma dessas propostas é a atribuição de doutoramentos, o que implica o reforço da investigação das instituições. Em que sentido podem caminhar os centros de investigação do IPCB? O Decreto-Lei 65/2018 prevê a possibilidade de qualquer IES, independentemente do subsistema, poder outorgar o grau de doutor. Deixa de ser um impedimento legal e passa a depender de um conjunto de critérios objetivos que são iguais para universidades e politécnicos. Um dos critérios é as IES demonstrarem que produzem ciência na área em que querem abrir essa formação e as unidades de investigação associadas têm de ter a classificação mínima de Muito Bom na avaliação da FCT. O IPCB possui atualmente 6 Unidades de Investigação e Desenvolvimento (UID). Sou de opinião que as práticas de ensino e aprendizagem devem focar-se nas profissões e terem suporte nas atividades de investigação. Esta evolução do IPCB para um nível organizacional científico e tecnológico que estimula os valores intrínsecos das atividades de investigação terá forte impacto na Instituição permitindo a criação grupos fortes de investigação que diferenciam a instituição no contexto da oferta formativa, particularmente oferta de programas de doutoramento. Por outro lado, a organização em consórcios, trabalhando em rede e aproveitando o que existe de melhor em cada instituição de ensino superior parece-me uma boa opção. Acredita que na próxima legislatura a designação dos politécnicos para universi-

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Em que medida essa alteração será benéfica para os politécnicos? No contexto de afirmação internacional dos politécnicos. A denominação de Instituto confunde-se com o ensino secundário vocacional, originando dificuldades de interpretação do nível de ensino que efetivamente temos e pretendemos divulgar internacionalmente. De volta ao IPCB. Como avalia a relação do Politécnico de Castelo Branco com o tecido empresarial da região? Considero que a relação do IPCB com o tecido empresarial é boa. Importa, contudo, melhorar ainda mais essa relação. Talvez tal possa ser conseguido aumentando a autonomia dos diferentes atores na Instituição, sem ferir as competências dos diferentes órgãos que se encontram estatutariamente definidas. Em suma, penso que podemos adequar a organização aos tempos modernos do mercado, constituindo-se o IPCB como um catalisador de sinergias, e usar cada vez mais a “linguagem” do tecido empresarial e institucional. A própria reestruturação organizacional poderá contribuir para a concretização deste objetivo e promover uma nova dinâmica que valoriza a Instituição e atrai novos estudantes. Hoje pode dizer-se que os alunos do IPCB têm oportunidades de empreender e ousar, beneficiando das estruturas que a cidade disponibiliza, como o CEi ou Fábrica da Criatividade? Sem dúvida. Temos hoje na cidade de castelo Branco um conjunto de infraestruturas que os estudantes e os diplomados podem usar e onde podem empreender e desenvolver ideias e negócios. A aposta numa cidade mais empreendedora, mais culta e mais integradora, converge perfeitamente com o conceito de cidade académica e do conhecimento, que acolhe projetos inovadores, integra novos estudantes e valoriza o conhecimento, a ciência e a cultura. Sou de opinião que os estudantes devem aproveitar este ecossistema de desenvolvimento. K

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Docente da EST colabora

Castelo Branco nas regras de ética para robôs 7 O docente da Escola Superior de Tecnologia de Castelo Branco, Paulo Gonçalves, está a participar na produção de normas sobre ética em robôs. Recentemente esteve em Berlim num congresso internacional, onde a questão foi discutida. Na prática procura-se “incluir, de forma explícita, valores éticos no projeto e desenvolvimento de sistemas autónomos e inteligentes, para que estes possam interagir de forma adequada com o ser humano”, revela o IPCB. De 1 a 3 de outubro Paulo Gonçalves esteve em Berlim, na Alemanha, onde participou em vários workshops no âmbito da iniciativa global do IEEE para produzir uma série de normas sobre ética em sistemas autónomos e inteligentes. A questão, complexa, foi discutida por 70 investigadores internacionais, das mais variadas áreas, como a engenharia, tecnologia, medicina, filosofia ou advocacia, entre outras. De acordo com o IPCB, o docente albicastrense deu o seu contributo “na área da representação formal do conhecimento, para que os sis-

temas autónomos e inteligentes de robótica e automação possam incluir valores éticos”. A importância da criação e aprovação de normas éticas está ligada àquilo que os humanos esperam dos robôs. “Atualmente, estão em desenvolvimento novas máquinas e

sistemas para ajudar e auxiliar os seres humanos em várias atividades do dia a dia, quer a nível profissional, quer a nível do lazer”, revela a nota de imprensa do Politécnico. No fundo, procura garantir-se “que estes sistemas sejam aceites e estejam alinhados com o que

esperam os vários stakeholders, em termos de benefícios e bem-estar dos seres humanos”. Para que isso suceda, são necessários conceitos de ética aplicada à engenharia. O encontro permitiu estabelecer definições “que permitem uma comunicação precisa entre especialistas de diferentes domínios, incluindo robótica, automação e ética e ainda a comunicação clara e não ambígua, não só entre humanos, mas também entre máquinas e entre a máquina e o humano, baseada em formulação lógica matemática”. Neste momento estão também em desenvolvimento 11 novas normas. O IPCB fala na “definição de processos para abordar as questões éticas no projeto de sistemas; na transparência na decisão dos sistemas autónomos; no processo de privacidade de dados; no processo relacionado com os agentes autónomos com inteligência artificial que tratam dados pessoais; ou em métricas de bem-estar humano a serem usadas por sistemas éticos de inteligência artificial e sistemas autónomos”. K

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14 a 16 de novembro

Envelhecimento em Congresso 7 O 1º Congresso Internacional da Unidade de Investigação Disciplinar - Comunidades Envelhecidas Funcionais, do Instituto Politécnico de Castelo Branco realiza-se entre 14 e 16 de novembro de 2019, em castelo Branco. A iniciativa, subordinada ao tema - Comunidades Envelhecidas – Desafios para o Desenvolvimento, decorrerá na Escola Superior Agrária. Este evento contará com um painel de ilustres convidados de renome internacional, das mais diversas áreas do conhecimento que se dedicam ao estudo das problemáticas relacionadas com as Comunidades Envelhecidas.

O aumento continuado dos níveis de envelhecimento da população desafia a uma revisão das atuais e futuras necessidades e expectativas deste grupo etário. A organização convida os participantes do congresso a refletir e a discutir as problemáticas das sociedades envelhecidas, sempre numa abordagem integrada e multidisciplinar, não apenas numa perspetiva do indivíduo e dos ciclos de vida, mas também das comunidades. O objetivo do congresso passa por juntar investigadores e profissionais de áreas e formações diversas que pensam de forma

positiva sobre o desenvolvimento das Comunidades Envelhecidas, criando oportunidades para uma visão de sociedades que potenciem um envelhecimento bem-sucedido, através da interligação dos diferentes fatores. O evento será construído à volta de quatro linhas temáticas principais, que respondam aos desafios societais associados à complexidade e dinâmica das Comunidades Envelhecidas: Envelhecimento Ativo; Comunidades Funcionais; Desenvolvimento Humano; e participação e Inovação: Aspetos Sociais, Políticos e Tecnológicos. K

Contemporary Works for Accordion

Docente da Esart lança CD 7 O docente de acordeão na Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco, Paulo Jorge Ferreira, acaba de lançar o trabalho discográfico “Contemporary Works for Accordion”. O professor, que também já exerceu funções no Conservatório Regional de Castelo Branco, é um dos mais conceituados docentes portugueses, sendo também um compositor e intérprete de referência internacional. Paulo Jorge Ferreira explica que “a ideia base em relação à conceção deste registo discográfico, assentou na divulgação de repertório original para acordeão, uma premissa que tem pautado o meu trajeto profissional enquanto acordeonista”. O docente da Esart refere que optou “por compositores com perspetivas musicais bastante distintas, incluindo a minha própria música, o que naturalmente conduziu à criação de um disco que aborda obras de correntes estéticas contrastantes. Pode-se referir que na seleção do respetivo repertório, foi tido em conta a escolha de obras que utili-

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Boas vindas aos novos alunos T O presidente do Politécnico de Castelo Branco marcou presença nas escolas superiores do IPCB, para dar as boas-vindas aos novos estudantes da instituição. Acompanhado pela Administradora do IPCB e dos Serviços de Ação Social, pelos respetivos diretores e representantes das associações de estudantes, António Fernandes saudou os jovens portugueses e estrangeiros que agora fazem parte da comunidade IPCB, e divulgou informações práticas relacionadas com a alimentação, o alojamento ou outros serviços de ação social à disposição dos estudantes. K

Cuidados paliativos T “Cuidados Paliativos: na procura da melhor evidência”, Volume 1 e Volume 2, são os dois novos li-

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zam uma ampla gama de recursos técnicos do instrumento, proporcionando ao ouvinte a escuta de sonoridades e ambientes musicais menos prováveis vindos do acordeão”. Este trabalho tem a particularidade de apresentar, pela primeira vez a nível mundial, as suas peças «Suite nº1 Imagens de Pac-chen» e «Densus», “enquanto que as restantes obras do álbum, algumas de referência do repertório acordeonís-

tico, são um dos poucos registos fonográficos existentes”. Paulo Jorge Ferreira revela que “este CD tem como intuito contribuir, também, para a proliferação do acordeão no mercado profissional da música, dando a conhecer um instrumento com estupendas capacidades, capaz de atrair um público cada vez mais exigente, que procura inovação e não se conforma com monotonia”. K

vros apresentados na Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias do IPCB no dia 16 de outubro, da autoria dos alunos do Mestrado em Cuidados Paliativos e de Ana Paula Sapeta, docente da ESALD – IPCB. Nestes livros são publicadas as revisões sistemáticas da literatura elaboradas no ano letivo 2016-2017, com o objetivo de divulgar o percurso metodológico percorrido em cada revisão, bem como os resultados e, portanto, disponibilizar a melhor evidência encontrada em cada tema. K

Caloiros na autarquia T Os alunos que entraram no primeiro ano dos cursos das cinco escolas que o Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) tem na cidade, participaram numa sessão de boas vindas na Câmara de Castelo Branco. A iniciativa pretendeu aproximar os jovens caloiros da cidade. Luís Correia, presidente da autarquia, elogiou a escolha dos alunos pelo IPCB e por Castelo Branco. K


IPCB

Qualidade garantida 7 O Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) acaba de merecer nota positiva pela respetiva entidade certificadora, APCER - Associação Portuguesa de Certificação, organismo líder do mercado da certificação em Portugal, entre os dias 25 a 27 de setembro. A auditoria realizada ao IPCB demonstra “que o SGQ da instituição tem capacidade para alcançar os objetivos do Instituto e cumprir com os requisitos aplicáveis

aos serviços e atividades, assim como as obrigações de conformidade, estando documentado com base no conhecimento e na experiência acumulada”. Em nota enviada ao nosso jornal o Politécnico refere que “como pontos fortes, a equipa auditora identificou os seguintes: a notoriedade na região de influência; a motivação para melhorar e inovar a organização interna; a experiência acumulada com o sistema da qualidade; a integração do SGQ ISO

instituto politécnico de castelo branco 9001 com os referenciais da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES)”. Citado na mesma nota, António Fernandes, presidente do IPCB, mostra-se satisfeito com o reconhecimento externo obtido e pelo facto de a instituição evidenciar que está a satisfazer os requisitos dos serviços a prestar de forma consistente, tendo em conta as necessidades e expectativas dos seus alunos e demais partes interessadas. K

Comissão de ética toma posse 6 A nova Comissão de Ética do Instituto Politécnico de Castelo Branco tomou posse no passado dia 25 de setembro nos serviços centrais da instituição. O órgão que tem um cariz consultivo é composto pela médica Arnandina Loureiro e o investigador e presidente do Centro de Bioética, Carlos Costa Gomes, como

membros externos ao Politécnico, e pelos docentes Isabel Lourenço, que preside à Comissão, Alexandre Pereira, Fernando Ribeiro, João Neves, José Pedro Sousa, Maria João Guardado Moreira, Maria Teresa Coelho, Rute Crisóstomo e Sara Ferreira. De acordo com o Politécnico, a Comissão terá como objetivos “reforçar

e alargar a observância de elevados padrões de ética que devem ser respeitados no exercício das atividades de ensino e investigação científica nas unidades orgânicas do IPCB, dando continuidade trabalho desenvolvido durante os dois mandatos pela Comissão de Ética da Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias (ESALD)”. K

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Em Idanha-a-Nova

ESGIN assinala dia do Turismo 7 A Escola Superior de Gestão de Idanha-a-Nova do IPCB associou-se, de forma simbólica, à comemoração do Dia Mundial do Turismo (DMT), a 27 de setembro, através da realização de uma atividade que levou os estudantes das licenciaturas em Gestão Hoteleira e Gestão Turística a conhecer algum do patri-

mónio natural e artístico existente na escola e nos seus jardins. O tema de 2019 foi “Turismo e emprego: um futuro melhor para todos” e tem como objetivo analisar a capacidade única deste setor na criação de mais e melhor emprego e, assim, contribuir para a construção de um futuro melhor

para milhões de pessoas em todo o mundo. Além de se focar no atual papel do turismo enquanto criador de emprego, o DMT 2019 também tem como finalidade olhar para o futuro e explorar as oportunidades e os desafios originados pelas mudanças no mercado de trabalho e no setor da tecnologia. K

OUTUBRO 2019 /// VII


O ipcb tem o Teu curso!

cursos técnicos supEriorEs profissionais (ctesp) Escola supErior aGrária

Análises Químicas e Biológicas Cuidados Veterinários Produção Agrícola Proteção Civil Recursos Florestais

Escola supErior dE artEs aplicadas

Comunicação Audiovisual

Escola supErior dE Educação

Assessoria e Comunicação Empresarial Desporto Recreação Educativa para Crianças

Escola supErior dE tEcnoloGia

Escola supErior dE GEstão

Automação e Gestão Industrial Comunicações Móveis (em parceria com a Altran – Fundão) Desenvolvimento de Produtos Multimédia Fabrico e Manutenção de Drones Instalações Elétricas e Telecomunicações Reabilitação do Edificado Redes e Sistemas Informáticos Tecnologias e Programação de Sistemas de Informação

Escola supErior dE Educação

Escola supErior dE saúdE dr. lopEs dias

Gestão Empresarial Organização e Gestão de Eventos

licEnciaturas Escola supErior aGrária

Agronomia Biotecnologia Alimentar Enfermagem Veterinária Engenharia de Protecção Civil

Desporto e Actividade Física Educação Básica Secretariado Serviço Social

Escola supErior dE artEs aplicadas

Escola supErior dE GEstão

Design de Comunicação e Audiovisual Design de Interiores e Equipamento Design de Moda e Têxtil Música variante de: Canto / Formação Musical

/ Instrumento / Música Electrónica e Produção Musical

Gestão (ramo de Contabilidade ou ramo de Recursos Humanos) Gestão Comercial Gestão Hoteleira Gestão Turística Solicitadoria

Ciências Biomédicas Laboratoriais Enfermagem Fisiologia Clínica Fisioterapia Imagem Médica e Radioterapia

Escola supErior dE tEcnoloGia

Engenharia Civil Engenharia das Energias Renováveis Engenharia Electrotécnica e das Telecomunicações Engenharia Industrial Engenharia Informática Tecnologias da Informação e Multimédia

mEstrados / pós-GraduaçõEs Escola supErior aGrária

Engenharia Agronómica Engenharia Zootécnica Inovação e Qualidade na Produção Alimentar Protecção Civil / Pós-Graduação* Sistemas de Informação Geográfica / Pós-Graduação*

Escola supErior dE GEstão

Gestão de Empresas Gestão de Negócios / Pós-Graduação* Solicitadoria Empresarial

Escola supErior dE Educação

Atividade Física Administração Escolar / Pós-Graduação Educação Especial - Domínio Cognitivo e Motor Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico Gerontologia Social / ESECB/ESALD Intervenção Social Escolar Supervisão e Avaliação Escolar

Escola supErior dE tEcnoloGia

Desenvolvimento de Software e Sistemas Interativos Engenharia Civil - Área de Especialização em Construção Sustentável Reabilitação Sustentável de Edifícios/ Pós-Graduação*

Escola supErior dE artEs aplicadas

Design de Interiores e Mobiliário Design do Vestuário e Têxtil Design Gráfico Escola supErior dE saúdE dr. lopEs dias Ensino de Música Música Cuidados Paliativos

* Ensino a distância

/ipcb.pt @ipcb.pt

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@IPCBoficial politecnicocbranco

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