Agroenergético nº 63 - 23/06/2015

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Foto: Rodrigo Ferreira

Edição nº 63

A QUALIDADE DE VIDA DA POPULAÇÃO NAS GRANDES CIDADES DEPENDE DO COMBUSTÍVEL QUE ELA USA Por Nayara Machado, jornalista da Ubrabio

Foto: Rodrigo Ferreira

A poluição está entre os dez principais fatores de risco de morte no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com a pesquisadora da Fiocruz Samya de Lara Pinheiro, meteorologista, doutora em Medicina pela USP e pela Escola de Saúde Pública de Harvard, a poluição causa 3,5 milhões de mortes por ano.

“Em São Paulo, por exemplo, estudos mostraram que, em 2011, foram 17,5 mil mortes, gerando uma despesa de R$ 246 milhões com hospitais e internações”, destacou a

pesquisadora, durante apresentação da palestra “Impactos diretos e indiretos da Poluição Atmosférica Veicular na Saúde Humana – benefícios e cobenefícios da redução de emissões de poluentes no contexto da saúde pública”, no Seminário B20 Metropolitano – Mobilidade Sustentável para as cidades Brasileiras. Para a Samya, o seminário permitiu abordar os problemas associados às mudanças climáticas e à saúde pública com o setor de mobilidade, uma novidade segundo a especialista. “Foi uma interface que a gente nunca havia encontrado antes, conseguir falar com a esfera do transporte urbano sobre os problemas ambientais e os problemas associados à saúde pública decorrente das emissões veiculares”. Promovido pela Ubrabio (União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene) e a Embrapa Agroenergia, com apoio da Frente Parlamentar Mista do Biodiesel e do Banco de Brasília – BRB, o evento teve como objetivo promover o debate entre as prefeituras das maiores cidades brasileiras sobre a ampliação

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