DOMUS AUGUSTA - BREVE HISTÓRICO

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ANTIQUÍSSIMA E AUGUSTÍSSIMA CASA IMPERIAL E REAL APOSTÓLICA DOS ROMANOS – DOMUS AUGUSTA.

À semelhança de outros grandes impérios que a História registra, o Império Romano, enquanto expressão política, foi uma organização de tendência universalista.Isto significa que visava o domínio do mundo conhecido, buscando ser a entidade política suprema. Abraçava, pois, num sentido ideal, todos os estados e nações existentes. Junto a esse ideal de dominação política, o Império foi sempre orientado naquele sentido de nação civilizadora. Expandiu, assim, pelo mundo, sua cultura, sua língua e todos os benefícios que produzira ou que havia recebido, ao longo de sua história, no contato com outras culturas e civilizações. Foi, consequentemente, um estado catalisador de conhecimentos, de métodos e de realizações práticas. De todo o processo de caldeamento, efetuado ao longo de sua história, o Império Romano levou a todos os seus domínios as benesses de uma civilização cosmopolita, onde o melhor, o mais sábio e o mais útil reuniam-se para beneficiar o cidadão romano e aqueles que lhe estavam unidos.


Desde sua origem, em ofícios diversos, distinguiu-se a Antiquíssima Gens Julia, que procedia, segundo as antigas tradições romanas, dos Reis de Alba e dos Basileis (Reis) da Troade, ditos de Tróia. Sua origem mais distante situa-se, no domínio do mítico, em Júpiter (Zeus), o Deus Supremo da religião précristã, pai dos deuses e dos homens. Esta genealogia ilustre passa pelo Príncipe Anquises de Dardânia e pela Deusa Vênus, ou Afrodite, por isso mesmo qualificada nas crônicas familiares de Diva Venus Genitrix, ou seja, a Deusa Vênus, a Genitora. Chega ao fundador de Roma e seu primeiro rei, o Divus Romulus, e a seu primo e herdeiro, o Senador Julius Proculus. Deste descendia o insigne Caius Julius Kaesar Imperator, o vulto máximo da Dinastia no período pré-cristão. Foi, pois, revestido de plena razão histórica, que o insigne Caio Júlio César pôde dizer, no discurso que pronunciou nos funerais de sua tia Júlia, esposa do General Caio Mário, aquelas grandiloquentes palavras que as crônicas preservaram: “Por sua mãe, minha tia descendia de reis. Por seu pai, dos deuses imortais. Porque de Anco Márcio descendem os Reis Márcios, cujo nome teve sua mãe. De Vênus descendem os Júlios, cuja raça é a nossa. Vê-se assim, reunidas em Nossa Família, a majestade dos reis, que são os mais poderosos dos homens, e a santidade dos deuses, que são senhores dos reis.” Ao sobrinho-neto de Caius Julius Kaesar Imperator e seu herdeiro político, Octavianus, primeiro imperador, concedeu o Ínclito Senado Romano o título de Augustus (Augusto), título que leva uma conotação de sacralidade. Numa interpretação mais ampla, "aquele que deve ser


venerado com toda a piedade". Constituía-se, assim, por decisão do Ínclito Senado, a entidade histórica dita Domus Augusta, ou Divina Domus, a Casa Imperial por excelência. Observe-se que a qualificação “Divina” tem aí o significado que lhe é próprio na linguagem da época: iluminada, sábia. A qualificação “Augusta”, pois, refere-se exclusivamente à Dinastia Primacial dos Romanos. Somente por analogia ou por cortesia diplomática foi aplicada, em outros tempos, a outras dinastias. Do mesmo modo, o título de “Imperador” é privativo do soberano romano. Usá-lo em referência a outros dinastias é apenas em função de semelhança de ofício político. Cada povo tem qualificações próprias para seus príncipes e chefes políticos ou religiosos. Da Casa Júlia procede, como linha sucessora, a Casa dos Flavii Valerii Claudii Iulii, que deu, no início do século IV, o Venerabilíssimo São Constantino I, o Grande, primeiro imperador apostólico, Fundador da Paz, 13º Apóstolo, Eleito de Deus. Foi a este que apareceu, em 312 A.D., a célebre expressão divina, que assinala a eleição da Dinastia Romana pelo Senhor Deus, para o exercício de um ofício sagrado, soberano, perpétuo e imprescritível: "In Hoc Signo Vinces” (Com este sinal vencerás) De São Constantino I descendem as dinastias imperiais romanas de Oriente (Ângela, Komnena, Doukaina, Paliologina) e de Ocidente (Flavia-Carolingia e CarolíngiaWidonida). O atual Chefe Oficial e Jurídico da Domus Augusta, Sua Alteza Imperial Dom Alexander Comnène Palaiologos, é um Príncipe Diplo-Flávio: procede da Casa


de Oriente, por S.M.I.R.A. a Basilissa Hagia Maria Magdalena I Theodora II Sebastè (Q.E.P.D.), e da Casa de Ocidente, por S.M.I.R.A. Imp. Kaesar Dom. Pius Flavius Florentius Amandus Leontius III Augustus (Q.E.P.D.). A Domus Augusta, em seu ideário atual, preserva o seu ofício sagrado de Supremo Moderador da Teocracia Ecumênica, estendendo Sua solicitude às Autocefalias Eclesiásticas Filo-Cesarienses, e mantendo Suas instituições tradicionais, equestres, nobiliárias e culturais, num serviço de promoção dos valores humanos, de salvaguarda das tradições, de fraternidade universal e de ecumenismo. Atenta à realidade do mundo, não exerce qualquer atividade político-partidária, preservando, porém, seu ofício teocrático, de conformidade com a eleição divina. Em sua missão humanista, incluem-se atividades de fraterna solicitude humana, filantrópicas e assistenciais. Bibliografia:  THOMAZ, Salomão, BREVE NOTICIÁRIO, Antiquíssima e Augustissima Casa Imperial e Real Apostólica dos Romanos - DOMUS AUGUSTA, Atualização Dinástica, 2014.  https://fr.m.wikipedia.org/wiki/Maison_Comn%C3%A8ne  https://en.m.wikipedia.org/wiki/Palaiologos


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