Ademir giotti mono pós avm

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AVM: INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

ADEMIR GIOTTI

A AVALIAÇÃO DA PERCEPÇÃO AMBIENTAL COM ALUNOS DE UMA ESCOLA PÚBLICA: ESTUDO DE CASO

PALMAS –PR 2013


AVM: INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

ADEMIR GIOTTI

A AVALIAÇÃO DA PERCEPÇÃO AMBIENTAL COM ALUNOS DE UMA ESCOLA PÚBLICA: ESTUDO DE CASO

Monografia apresentada à Universidade AVM: Instituto a Vez do Mestre, como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Educação Ambiental. Orientadora: Maria Célia Cardoso de Lima

PALMAS –PR 2013


ADEMIR GIOTTI

A AVALIAÇÃO DA PERCEPÇÃO AMBIENTAL COM ALUNOS DE UMA ESCOLA PÚBLICA: ESTUDO DE CASO

Monografia julgada e aprovada à Universidade AVM: Instituto a Vez do Mestre, como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Educação Ambiental

_______________________________ Maria Célia Cardoso de Lima Profª. Orientadora

PALMAS –PR 2013


Dedico: Ao meu pai Maximino Giotti e a minha m茫e Alvina S谩vio Giotti (Mem贸rias p贸stumas)


AGRADECIMENTOS

A Deus, pela minha vida que é um Dom magnífico e preciosismo que o Criador nos deu. Por sempre iluminar minha mente e os meus passos, pela inteligência, pela força e coragem de lutar, pela alegria de viver, pela fé e esperança na vida que continua.

À Nossa Senhora, minha Mãe e Companheira em todos os momentos da minha vida com suas copiosas bênçãos.

À Orientadora Maria Célia Cardoso de Lima e a todos os professores tutores do WPÓS pela orientação desta monografia.

Á minha família pelo apoio recebido.

A todos aqueles que, direta e indiretamente sempre me apoiaram, me incentivaram e sentiram orgulho de mim, estiveram comigo nesta caminhada que ajudaram-me a realizar um sonho, contribuindo para o meu crescimento profissional, intelectual e pessoal.


“Em efeito, quando Deus, com a criação, deu ao homem as chaves da terra, espera dele que saiba usar este grande dom, fazendo-o frutificar de modo responsável e respeitoso. Neste sentido, é oportuno recordar uma vez mais a estreita relação que existe entre o cuidado do meio ambiente e o respeito às exigências éticas da natureza humana, já que quando se respeita a ecologia humana na sociedade, também a ecologia ambiental se beneficia”. (Papa Bento XVI: VATICANO, 10 Set. 09).

“A vida é uma oportunidade, aproveita-a. A vida é beleza, admira-a. A vida é beatificação, saboreia-a. A vida é sonho, torna-o realidade. A vida é um desafio, enfrenta-o. A vida é um dever, cumpre-o. A vida é um jogo, joga-o. A vida é preciosa, cuida-a. A vida é riqueza, conserva-a. A vida é amor, goza-a. A vida é um mistério, desvela-o. A vida é promessa, cumpre-a. A vida é tristeza, supera-a. A vida é um hino, canta-o. A vida é um combate, aceita-o. A vida é tragédia, domina-a. A vida é aventura, afronta-a. A vida é felicidade, merece-a. A vida é a VIDA, defende-a”. (Madre Tereza de Calcutá)


RESUMO

A educação ambiental na sala de aula aliada e contribuindo para o engrandecimento da educação. Como inserir a educação ambiental na sala de aula, para formar uma consciência ambiental de cada aluno? Este é o problema chave desta monografia. Para se desenvolver atividades de educação ambiental nas escolas é necessário se analisar a percepção que os estudantes têm do meio ambiente. O Objetivo geral deste trabalho é realizar um diagnóstico de percepção ambiental com alunos de uma escola pública, investigando os aspectos relacionados à educação ambiental na sala de aula. O presente trabalho será realizado uma pesquisa quantitativa exploratória, um estudo de caso. Por meio de uma pesquisa buscou-se indagações ao que os alunos pensam sobre a Educação Ambiental, meio ambiente, problemas e temas ambientais, para assim introduzir a Educação Ambiental na sala de aula.

Palavras-chave: Educação Ambiental. Percepção Ambiental. Estudo de Caso.


LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1: Gráfico 2: Gráfico 3: Gráfico 4: Gráfico 5: Gráfico 6: Gráfico 7: Gráfico 8:

Quanto ao Sexo ........................................................................................................ 26 Quanto a Idade ......................................................................................................... 27 Qual é o grau que você tem de preocupação quanto as questões ambientais? .............................................................................................................. 31 Como você avalia a qualidade ambiental em Palmas/PR?....................................... 32 Qual é o problema ambiental mais grave onde você mora em Palmas/PR? .............................................................................................................. 33 Você costuma ter informações a respeito de problemas ambientais por meio de: .............................................................................................................. 34 Quem você considera que mais atua na preservação ambiental: ............................ 35 No dia-a-dia você considera que causa algum dano ao meio ambiente? ................................................................................................................. 36


LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Quanto ao Sexo ........................................................................................................ 26 Tabela 2: Quanto a Idade ......................................................................................................... 26 Tabela 3: Qual é o grau que você tem de preocupação quanto as questões ambientais? .............................................................................................................. 30 Tabela 4: Como você avalia a qualidade ambiental em Palmas/PR?....................................... 31 Tabela 5: Qual é o problema ambiental mais grave onde você mora em Palmas/PR? .............................................................................................................. 32 Tabela 6: Você costuma ter informações a respeito de problemas ambientais por meio de: .............................................................................................................. 33 Tabela 7: Quem você considera que mais atua na preservação ambiental: ............................ 34 Tabela 8: No dia-a-dia você considera que causa algum dano ao meio ambiente? ................................................................................................................. 35


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 11 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................. 13 2.1 Histórico da Educação Ambiental ................................................................... 13 2.2 A Educação Ambiental no Brasil ..................................................................... 17 2.3 A Educação Ambiental na Escola .................................................................... 19 2.4 A Percepção Ambiental: Instrumento para a Educação Ambiental .............. 22 3 METODOLOGIA .................................................................................................... 25 4 ANÁLISE DOS DADOS ......................................................................................... 26 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 37 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 39 ANEXOS ................................................................................................................... 40


1 INTRODUÇÃO

O tema deste trabalho é a educação ambiental na sala de aula aliada e contribuindo para o engrandecimento da educação. A degradação do meio ambiente vem aumentando cada vez mais se torna cada vez mais evidente que o homem para melhor conhecer o ambiente em que ele vive, precisa ser ecologicamente alfabetizado. Para se desenvolver atividades de educação ambiental nas escolas é necessário se analisar a percepção que os estudantes têm do meio ambiente. Todo processo de percepção inclui apreensão da realidade através dos sentidos, cognição, avaliação e conduta. Sendo a percepção ambiental uma tomada de consciência e sensibilização do ambiente pelo indivíduo, a pesquisa referente a este tema é de fundamental importância para compreender a interação entre o homem e o meio ambiente. Como inserir a educação ambiental na sala de aula, para formar uma consciência ambiental de cada aluno, para que este possa ser educado para a conservação e preservação do planeta, em uma sociedade sustentável, aplicando o conhecimento humano respeitando a vida e o ambiente que o cerca, com a melhoria da qualidade das aulas e da educação em escolas públicas, onde a escola construa um conhecimento que tenha sentido para os alunos? O ser humano pode tomar consciência de que ele destrói, constrói e reconstrói o espaço no qual está inserido. A educação ambiental tem a função de buscar experiências educativas que facilitem e permitam a visão integrada da meio ambiente. A educação ambiental deve ser trabalhada na escola por ser uma forma de aprendermos e ensinarmos a respeitar nosso planeta. Conscientizando os alunos para que se tornem cidadãos ecologicamente corretos. A maioria dos problemas ambientais tem suas raízes nos fatores socioeconômicos, políticos e culturais. O papel da Educação Ambiental em nossa sociedade deve ser a divulgação de conteúdos e práticas relativas às questões ambientais. A educação ambiental deve contribuir para construir valores, conceitos e atitudes. O homem precisa do meio ambiente para viver. Com um diagnostico da percepção ambiental dos alunos, poderá se avaliar o nível de entendimento que os mesmos possuem sobre as questões ambientais. A escola precisa construir um conhecimento que tenha sentido para os alunos. Como os alunos estão preocupados com as questões ambientais, como percebem a


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degradação ambiental do ambiente onde vivem, para a formação de atitudes ambientalmente corretas, para educar ambientalmente. Os alunos devem debater as questões ambientais locais, propor e participar das soluções. Devem pensar, sentir, agir e despertar a preocupação para a questão ambiental. A Educação Ambiental tem a função de capacitar os indivíduos ao pleno exercício da cidadania. Para melhor conhecer o ambiente em que vive, o homem precisa ser ecologicamente equilibrado alfabetizado. A escola é um espaço propício para introdução de novas ideias e aprendizagens, ela tem um papel primordial na construção e nas mudanças de atitudes do homem. O aluno deve conhecer o ambiente para agir sobre ele, atividades de Educação Ambiental devem acontecer de modo permanente dentro e fora da escola. A sala de aula é o melhor local para a realização de atividades formais de ensino e aprendizagem. Metodologias de Educação Ambiental podem ser propostas ou analisadas utilizando-se de estudos sobre percepção do ambiente. O Objetivo geral deste trabalho é realizar um diagnóstico de percepção ambiental com alunos de uma escola pública, investigando os aspectos relacionados à educação ambiental na sala de aula. Já os objetivos específicos são: compreender a percepção a partir dos principais problemas ambientais do município. Identificar o nível de consciência dos alunos sobre os problemas ambientais. Verificar como os alunos compreendem e assimilam o conceito de meio ambiente e de Educação Ambiental. Investigar como os alunos percebem a degradação ambiental e a interação que estabelecem com o ambiente em que estão inseridos. O presente trabalho será realizado uma pesquisa quantitativa exploratória, um estudo de caso, com a realização de entrevistas dirigidas, utilizando-se de questionários estruturados, baseado em um questionário com a amostra de 50 entrevistas, formulando-se perguntas abertas e fechadas, sobre a percepção ambiental de alunos de uma escola pública.


2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Histórico da Educação Ambiental

A trajetória da educação ambiental em termos mundiais e cronológicos remonta esforços que desdobram desde a década de 1960. Embora a verdadeira educação seja ambiental por excelência, uma vez que o planeta não é a somatória de indivíduos isolados em redomas, a educação começou a se tornar ambiental a partir de publicações, conferências, encontros, simpósios, reuniões e movimentos realizados ao longo do processo histórico, construindo as premissas iniciais que fundamentam a educação ambiental e que são amplamente utilizadas pelos profissionais educadores ambientais. Frente a essas manifestações, destaca-se o movimento ambientalista. Somente em março de 1965, na Conferência de Educação da Universidade de Keele, na Inglaterra, colocou-se pela primeira vez a expressão Educação Ambiental, com a recomendação de que ela deveria se tornar uma parte essencial de educação de todos os cidadãos (EFFTING, 2007). A degradação do meio ambiente se tornou um dos maiores desafios da humanidade. Os movimentos ambientais aumentaram no século XX e com isso aumentou as preocupações com as questões ambientais. O livro Primavera Silenciosa de Rachel Carson, lançado em 1962, chamou a atenção do mundo para as agressões ao meio ambiente que vinham ocorrendo sem nenhum controle. Foi à semente lançada que nasceu a Educação Ambiental. Pode-se citar, outrossim, o Clube de Roma que, organizado por Peccei, em 1968, reuniu vários cientistas para discutir os problemas ambientais e o futuro da humanidade, resultando no relatório Os limites do Crescimento, que denunciou a busca pelo crescimento a qualquer custo, alertando a sociedade da necessidade de maior prudência nos estilos de desenvolvimento, sob os prismas da produção industrial, produção alimentar, poluição e consumo dos recursos não-renováveis (SEED ± PR., 2008, p. 18).

Já em 1972, a Conferência de Estocolmo inspirou um interesse renovado na Educação Ambiental com a I Conferência Mundial Sobre Meio Ambiente Humano e Desenvolvimento. Chamando a atenção do mundo para os problemas ambientais. Compareceram à Conferência representantes de cento e treze países, inclusive do


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Brasil, e teve como principal tema a poluição causada pelas indústrias. o importante dessa Conferência foi o reconhecimento da necessidade de se educar o cidadão para a solução dos problemas ambientais, lançando, portanto, as bases do que se convencionou chamar de Educação Ambiental. Desse encontro resultaram várias iniciativas para a recuperação da saúde ambiental do planeta por meio de incentivos à implementação de políticas públicas, a criação de órgãos ambientais estatais e disposição para a cooperação internacional. A Conferência estabeleceu um ³Plano de Ação Mundial´ e, em particular, recomendou que devesse ser estabelecido um Programa Internacional de Educação Ambiental (GARAGORRY, 2003). O Seminário Internacional sobre Educação Ambiental, que aconteceu em 1975 na então Iugoslávia, foi realizado a fim de formular os princípios e orientações para o PIEA e preparar a Conferência Internacional sobre Educação Ambiental prevista para 1977. Ao final desse encontro, em que sessenta e cinco países enviaram especialistas, entre os quais educadores, biólogos, geógrafos e historiadores, foi elaborado um documento que ficou conhecido como Carta de Belgrado. Essencialmente, esse documento chama a atenção para a necessidade de se estabelecer uma nova ³ética global´ e um novo conceito de desenvolvimento capaz de erradicar as causas básicas da pobreza, da fome, do analfabetismo, da poluição, da exploração e dominação, além de reduzir os orçamentos militares e a competição na fabricação de armas. O documento destaca também a importância de se investir em um novo tipo de educação para se combater a crise ambiental do mundo, um novo e produtivo relacionamento entre estudantes e professores, entre a escola e a comunidade, entre o sistema educacional e a sociedade (GARAGORRY, 2003). Embora a verdadeira educação seja ambiental por excelência, uma vez que o planeta não é a somatória de indivíduos isolados em redomas, a educação começou a se tornar ambiental a partir de publicações, conferências, encontros, simpósios, reuniões e movimentos realizados ao longo do processo histórico, construindo as premissas iniciais que fundamentam a educação ambiental e que são amplamente utilizadas pelos profissionais educadores ambientais (SEED ± PR., 2008, p. 17).

Em 1977 ocorreu na Geórgia a primeira Conferência Intergovernamental sobre educação ambiental. Definiram-se seus princípios, objetivos e características. Formularam-se recomendações e estratégicas pertinentes ao plano regional, nacional e internacional, para associar valores e atitudes à educação ambiental.


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foram elaboradas as recomendações que se converteram na principal referência para os interessados em Educação Ambiental. Após a Conferência de Tbilisi, as ações de Educação Ambiental não mais poderiam deixar de levar em consideração os aspectos econômicos, históricos e culturais nas relações homem e natureza. A Recomendação nº 1 expõe critérios que expressam muito da concepção de EA vigente nos dias atuais: A educação ambiental é resultado do redirecionamento e articulação das diversas disciplinas e experiências educativas que facilitam a percepção integrada do meio ambiente, possibilitando uma ação mais racional e capaz de atender às necessidades sociais. Um dos objetivos fundamentais da educação ambiental é conseguir que os indivíduos e as coletividades compreendam a natureza complexa do meio ambiente natural e do meio criado pelo homem, resultante da interação de seus aspectos biológicos, físicos, sociais, econômicos e culturais, e que adquiram conhecimentos, valores, comportamentos e habilidades práticas para participarem, com responsabilidade e eficácia, da prevenção e solução dos problemas ambientais e da gestão do problema da qualidade do meio ambiente (GARAGORRY, 2003, p. 26).

A Recomendação nº 2 estabelece os princípios básicos da EA. 1.

Considerar o meio ambiente em sua totalidade, isto é, em seus aspectos naturais e criados pelo homem (político, social, econômico, científico-tecnológico, histórico-cultural, moral e estéticos). 2. Constituir um processo contínuo e permanente, através de todas as fases de ensino formal e não formal. 3. Aplicar um enfoque interdisciplinar, aproveitando o conteúdo específico de cada disciplina, de modo que se adquira uma perspectiva global e equilibrada. 4. Examinar as principais questões ambientais, do ponto de vista local, regional, nacional e internacional, de modo que os educandos se identifiquem com as condições ambientais de outras regiões geográficas. 5. Concentrar-se nas condições ambientais atuais, tendo em conta também a perspectiva histórica. 6. Insistir no valor e na necessidade da cooperação local, nacional e internacional, para prevenir e resolver os problemas ambientais. 7. Considerar, de maneira explícita, os aspectos ambientais nos planos de desenvolvimento e de crescimento. 8. Ajudar a descobrir os sintomas e as causas reais dos problemas ambientais. 9. Destacar a complexidade dos problemas ambientais e, em consequência, a necessidade de desenvolver o senso crítico e as habilidades necessárias para resolver tais problemas. 10. Utilizar diversos ambientes educativos e uma ampla gama de métodos para comunicar e adquirir conhecimentos sobre o meio ambiente, acentuando devidamente as atividades práticas e as experiências pessoais (GARAGORRY, 2003, p. 27-28).


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Desde então, a Educação Ambiental passou a ser considerada como campo da ação pedagógica, As discussões em relação à natureza da Educação Ambiental passaram a ser em nível mundial. Desde então, a educação ambiental passou a ser apreciada como campo da ação pedagógica, adquirindo relevância e vigência internacionais. Como resultado do evento, retomou-se a necessidade de nova ética ambiental, capaz de promover a erradicação da pobreza, da fome, do analfabetismo, da poluição, da exploração e da dominação humana. E, também foi tratada a educação interdisciplinar, na perspectiva de que a educação ambiental deveria contribuir na formação de um cidadão consciente do ambiente total (SEED ± PR., 2008, p. 20).

Em 1992 no Rio de Janeiro, ocorreu a Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente e o Desenvolvimento, também chamada de Cúpula da Terra ou Eco-92. Da Rio-92 resultaram metas e compromissos, como a Agenda 21, a Convenção da Biodiversidade, a Convenção do Clima, Declaração do princípios sobre florestas, entre outros acordos. Chamou a atenção do mundo para as questões ambientais. A Agenda 21 convocou os governos a adotarem medidas para o desenvolvimento sustentável, com ações concretas em conjunto com o governo e a sociedade civil nos níveis federal, estadual e local. A Carta da Terra começou a ser formulada na ECO-92, é uma declaração internacional de princípios éticos, de moral, de alerta, sendo uma chamada de atenção para as questões ambientais, econômicas e sociais, sendo fundamentais para a construção no século 21, de uma sociedade global ecologicamente correta. A Carta Brasileira para a Educação Ambiental: produzida no Workshop coordenado pelo MEC, destacou, entre outros, que deve haver um compromisso real do poder público federal, estadual e municipal, para se cumprir a legislação brasileira visando à introdução da Educação Ambiental em todos os níveis de ensino. Também propôs o estímulo a participação das comunidades direta ou indiretamente envolvidas e das instituições de ensino superior (EFFTING, 2007). Percebe-se

que

a

educação

ambiental

é

tratada

como

um

dos

enfrentamentos da crise ambiental com o propósito de formar valores, habilidades e capacidades para orientar uma transformação socioambiental. a Educação Ambiental aparece como um dos elementos mais críticos para que se possa combater rapidamente a crise ambiental do mundo. A educação ambiental, no contexto mundial, afirma e reafirma a necessidade de se considerar as diversas


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dimensões, esse é um campo constante de expansão e reformulações, transformando-se de acordo com a problematização da própria percepção de meio ambiente.

2.2 A Educação Ambiental no Brasil

Embora a destruição do ambiente seja uma prática muito antiga em nossa sociedade, foram somente nas últimas três décadas do século XX que o Brasil começou a estabelecer uma política pública de proteção ambiental. A preocupação ecológica brasileira surge na década de 1970, dentro de um contexto histórico muito específico. A partir da década de 1970, o surgimento da Associação Gaúcha de Preservação Ambiental (AGAPAN), as lutas ambientalistas em alguns municípios do norte do Rio de Janeiro (Campos, Macaé e Cabo Frio) e o retorno ao Brasil de exilados políticos, que haviam tido contato com movimentos ecológicos europeus, contribuíram significativamente para o movimento ecológico brasileiro. É na década de 1980, período que o Brasil começa a viver o processo de redemocratização, que vários movimentos de cunho ambientalista ganham força e destaque na imprensa nacional (GARAGORRY, 2003). Em 1998, ocorreu a publicação dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) ± proposta de reorientação curricular da Secretaria de Educação Fundamental do Ministério da Educação e do Desporto (SEF-MEC) e também dos Temas Transversais. Segundo o MEC, os PCNs foram criados por se considerar que existe a necessidade de se construir referências nacionais comuns no processo educativo, apesar de reconhecer e respeitar as diversidades existentes entre as regiões brasileiras e propor uma educação comprometida com a cidadania. Cabe observar que tal iniciativa deu-se no âmbito do MEC, desenvolvido com a ajuda de especialistas de várias áreas da educação. Uma vez concluídos, foram enviados às escolas. Assim, a comunidade escolar tomou conhecimento dos PCNs depois de prontos. Os PCNs relacionaram seis temas para serem trabalhados de forma transversal, a fim de possibilitar a compreensão e a crítica da realidade pelos educandos. Entre eles, destaca-se o Meio Ambiente. Enquanto texto, pelo menos, os PCNs estão de acordo com a atual visão de ambiente, ao destacar que, além dos aspectos físicos, também os sociais devem ser objeto de preocupação dos ambientalistas (GARAGORRY, 2003, p. 43-44).

Em 1988 foi promulgada a Constituição Brasileira com um capítulo exclusivo ao Meio Ambiente, (artigo 225, Capítulo VI- do Meio Ambiente, Inciso VI), tornando o meio ambiente saudável um direito de todo o cidadão brasileiro e determinado ao


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poder público a incumbência de promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino. Encontra-se no Capítulo VI ± do Meio Ambiente, artigo 225, o seguinte texto: Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações (BRASIL, 1988, artigo 225) (GARAGORRY, 2003, p. 42).

A lei que institui a Política nacional de Educação Ambiental é recente. A Lei 9.975/99 dispõe de vários artigos sobre a educação ambiental e o trabalho envolvendo questões ambientais no ensino formal. A aprovação da Lei 9.795, garantiu ao Brasil a condição de ser o primeiro país da América Latina a possuir uma política nacional de Educação Ambiental. No seu artigo 1: entende-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. Em seu artigo 2: a Educação Ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal (SEED ± PR, 2008, p. 81).

Há a criação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA), em 1989. Neste mesmo ano, acontece o Primeiro Encontro Nacional sobre Educação Ambiental no Ensino Formal, promovido pelo próprio IBAMA em Parceria com a Universidade Federal de Recife. Em 1991, a Portaria nº 678 do MEC, estabelece que a Educação Ambiental deve estar contemplada no currículo escolar, em todos os níveis de ensino. Na esfera federal, no ano de 1992 é criado o Ministério de Meio Ambiente (MMA) e na estadual são criados os Núcleos Estaduais de Educação Ambiental (NEAs) do IBAMA. Em 1996, é sancionada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), que evidencia a dimensão ambiental na educação escolar. Em decorrência dessa legislação, são aprovados em 1997, os Parâmetros Curriculares Nacionais 15 (PCNs) pelo MEC, que definiram temas transversais, como: saúde, ética, orientação sexual, pluralidade cultural e meio ambiente, a serem inseridos em todas as áreas


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de conhecimento no ensino fundamental. Ainda no ano de 1997, em comemoração aos cinco anos da Rio-92 e vinte anos de Tbilisi, acontece a Primeira Conferência Nacional de Educação Ambiental em Brasília (SEED ± PR, 2008). A Carta Brasileira para a Educação Ambiental: produzida no Workshop coordenado pelo MEC, destacou, entre outros, que deve haver um compromisso real do poder público federal, estadual e municipal, para se cumprir a legislação brasileira visando à introdução da Educação Ambiental em todos os níveis de ensino. Também propôs o estímulo a participação das comunidades direta ou indiretamente envolvidas e das instituições de ensino superior (EFFTING, 2007). Na década de 1990, além de vários simpósios, seminários e encontros nacionais para se discutir as condições do ambiente e EA, vimos que o Brasil sediou, na cidade do Rio de Janeiro, a Conferência da ONU sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, Rio-92. Muitas iniciativas foram se consolidando, como as várias organizações que implantaram programas de educação ambiental e os municípios que criaram as Secretarias Municipais de Meio Ambiente. A educação ambiental diante de sua própria trajetória, tece caminhos que se aproximam de uma nova configuração teórica e metodológica.

2.3 A Educação Ambiental na Escola

A educação ambiental é a educação aplicada às questões de meio ambiente. É a disseminação do conhecimento sobre o ambiente. Devendo se voltar a todos os níveis de ensino, para a participação ativa na defesa do meio ambiente com atitudes que sejam formadas a partir de valores éticos e de justiça social, que prepara para o exercício da cidadania por meio da participação ativa individual e coletiva, para exigir direitos e cumprir deveres, capacitando os indivíduos ao pleno exercício da cidadania, de atitudes e de habilidades necessárias à preservação e melhoria da qualidade ambiental. Resgatando valores como o respeito à vida e à natureza. Buscando despertar em todos a consciência de que o ser humano é parte do meio ambiente. Para o desenvolvimento da Educação Ambiental, foi recomendado que se considerassem todos os aspectos que compõem a questão ambiental, ou seja, os aspectos políticos, sociais, econômicos, científicos, tecnológicos,


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culturais, ecológicos e éticos: que a Educação Ambiental deveria ser o resultado de uma reorientação e articulação de diversas disciplinas e experiências educativas; que facilitassem a visão integrada do ambiente; que os indivíduos e a coletividade pudessem compreender a natureza complexa do ambiente e adquirir os conhecimentos, os valores, os comportamentos e as habilidades práticas para participar eficazmente da prevenção e solução dos problemas ambientais (DIAS, 2003, p. 82).

A Educação Ambiental na escola deve propiciar aos alunos a construção de uma consciência global. Os problemas causados pelo aquecimento global obrigaram o mundo a refletir sobre a necessidade de impulsionar a educação ambiental que é condição básica para alterar um quadro crítico, perturbador e desordenado. O cenário é muito preocupante e deve ser levado a sério, pois as consequências vão atingir a todos, sem distinção, de região, país, classe social. A Educação Ambiental, à procura de suas bases epistemológicas, sustenta-se em conhecimento aberto, dialógico e reflexivo, procura uma nova forma de pensar e agir que contemple a reorganização do saber, como movimento dinâmico de construção e de (re)diálogo entre a sociedade e a natureza. Tem sua concepção baseada na reconstrução de valores, conscientização e trabalho da coletividade para melhorar a qualidade de vida de todos. Com a construção de conceitos, ideias, práticas e valores. A educação ambiental deverá ser trabalhada na escola como processo educacional em todas as instâncias de formação e disciplinas do currículo, pois independe de efemérides, datas comemorativas, etc. Ela se integra ao processo educacional como um tema transversal que permeia os diferentes conteúdos disciplinares e envolve a apropriação de conteúdos, formação de conceitos e a aquisição de competências para agir na realidade de forma transformadora. Deve provocar a sensibilidade, a produção da consciência do meio ambiente em geral e a compreensão crítica das questões ambientais decorrentes da sua utilização pelas sociedades humanas no seu percurso histórico. Permite desenvolver nos alunos um profundo interesse pelo meio ambiente e a vontade de participar ativamente na sua proteção e melhoramento, bem como adquirir os conhecimentos necessários para intervir na resolução dos problemas ambientais, fomentando o valor e a necessidade de cooperação local, nacional e internacional (PROPOSTA CURRICULAR, 2008, p. 51-52).

A escola deve ensinar aos alunos a preservação do meio ambiente. O espaço ocupado pelo homem está a todo o momento sofrendo modificações relacionadas pelo próprio homem. As pessoas precisam engajar-se em uma nova ordem social, de forma livre e democrática, para a garantia do meio ambiente equilibrado, orientar uma transformação socioambiental, incorporando as dimensões socioeconômicas, política e cultural, contribuindo para a formação de indivíduos


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capazes de pensar e agir criticamente na sociedade, com percepção e tomada de atitude na busca da qualidade de vida numa visão ecológica, ambiental, social, política, econômica, demográfica, cultural, institucional e espacial, com ideias que estão na raiz do desenvolvimento sustentável, para uma vida digna e a proteção do meio ambiente, com a sustentabilidade social, econômica e ambiental. Desta forma, não há como pensar educação ambiental desvinculada de valores tais como: cooperação, solidariedade, respeito mútuo, responsabilidade individual e coletiva, participação, comprometimento, coletividade. Ao estimular estes valores, a escola deverá propiciar condições para que se produza no aluno o espírito crítico, a capacidade de fundamentar suas escolhas, a entender e superar suas limitações e possibilidades de ação e, principalmente, a compreender que atitudes isoladas e individualistas não se sustentam. Daí a conotação integradora e interdisciplinar da educação ambiental. Cada disciplina do currículo escolar, a partir de seus esquemas conceituais, tem uma contribuição a dar no processo de compreensão dos problemas ambientais, sob seus diferentes pontos de vista (PROPOSTA CURRICULAR, 2008, p. 53-54).

A educação deve estar voltada para os problemas ambientais. Em relação à natureza o homem pode dominar, modificar e destruir, mas não tem poder de criar a natureza. O homem se distanciou da natureza e percebeu que está causando a crise ambiental. Está deixando para trás a ideia de uma natureza inesgotável e começa a enfrentar a realidade de que os recursos se tornaram escassos, com a defesa de toda a vida brotando o sentido da responsabilidade. O grau de interferência humana nos processos naturais que sustentam a vida nos chamam a atenção para uma nova consciência ecológica. O crescimento econômico, desenvolvimento social e distribuição de renda precisam estar voltados à conservação ambiental e a justiça ambiental, com os seres humanos mais engajados, comprometidos e solidários com o outro e com a natureza, objetivando diminuir a desigualdade social que é o resultado da má distribuição de riqueza. A educação ambiental deve proporcionar a todas as pessoas a possibilidade de adquirir conhecimentos, para proteger e melhorar a qualidade ambiental. Deve buscar a integração entre o ser humano e a natureza. Tem a função de buscar experiências educativas que facilitem e permitam a visão integrada da meio ambiente. Proporcionando uma formação que vise à cidadania ambiental, ajudando o aluno a compreender as causas reais dos impactos ambientais, voltadas para a construção da cidadania e a melhoria da qualidade. Permitindo aos alunos maior interação com o meio ambiente e consciência Ambiental, para que estimule o raciocínio e a reflexão, ampliando sua percepção sobre as relações sociais e os problemas ambientais. É importante que os alunos aprendam que a responsabilidade de cuidar do planeta é de todos e que as atitudes de cada


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ser humano refletem sobre o futuro de toda a humanidade. ³A educação ambiental é sempre uma educação voltada para a construção do futuro´ (PROPOSTA CURRICULAR, 2008, p. 53).

A educação deve ser orientada para sociedades sustentáveis com a consciência da cidadania planetária com base na justiça social. O crescimento econômico, desenvolvimento social e distribuição de renda precisam estar voltados à conservação ambiental e a justiça ambiental. A crise ambiental contemporânea tem suas raízes na dimensão cultural, suas causas na dimensão econômica, e suas consequências na dimensão ecológica e social. Devemos pensar, sentir, agir, para despertar a preocupação individual e coletiva para a questão ambiental, garantindo que todas as pessoas tenham o acesso à informação em linguagem adequada, contribuindo para o desenvolvimento de uma consciência crítica e estimulando o enfrentamento das questões ambientais e sociais.

2.4 A Percepção Ambiental: Instrumento para a Educação Ambiental

A percepção ambiental pode ser definida como uma tomada de consciência do ambiente pelo ser humano, percebendo o ambiente em que está inserido. Integra elementos da psicologia, da geografia, da biologia, da antropologia e outras ciências. É uma atividade mental de interação do individuo com o meio, que ocorre através dos mecanismos perceptivos e cognitivos. Os mecanismos perceptivos são dirigidos por estímulos externos, captados pelos cinco sentidos. Os cognitivos são aqueles que compreendem a contribuição da inteligência. Cada indivíduo percebe, reage e responde diferentemente as ações sobre o ambiente onde vive. A partir da percepção ambiental busca-se entender as relações estabelecidas entre os seres humanos e os elementos naturais. ³A concepção de percepção ambiental reflete as impressões, efeitos, sentidos e o modo como os indivíduos percebem e são afetados pelo entorno´ (BRAGA; MARCOMIN, 2008, p. 251). Quando falamos que a percepção ambiental deve estar presente em cada momento da nossa vida, estamos dizendo: ³ pare, olhe, sinta, escute...´. Estamos dizendo que não podemos mais viver sem que a harmonia não esteja presente. Isto é perceber. Quando começamos a perceber, olhar e sentir, estamos utilizado a


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nossa experiência, para entendermos todos os recados que o ambiente nos dá e começarmos a entendê-lo e a respeitá-lo (PALMA, 2005). A vivência humana no ambiente em que está inserido é orientada por sua percepção e pela atribuição de valores, dão sentido ao termo Percepção Ambiental. A percepção ambiental é fundamentada pelo entendimento de que a vivência humana e seu entorno próximo são orientados por essa percepção. A percepção ocorre no momento em que a atividades dos órgãos dos sentidos estão associados com atividades cerebrais. Estes significados estimulados nos indivíduos representam valores que são atribuídos de acordo com a cultura, história, idade, sexo, educação, erudição, classe social, economia, política, religião, individualidade, preferências, atitudes e atribuições do meio ambiente (OLIVEIRA; CORONA, 2008). Os indivíduos percebem, reagem e respondem de maneira diferente frente às ações sobre o meio. Logo as respostas ou manifestações resultam das percepções, dos processos cognitivos, julgamentos e expectativas de cada indivíduo, no contexto de suas relações com o ambiente e com a sociedade. As sensações são estimuladas através dos cinco sentidos humanos: visão, olfato, paladar, audição e tato. Com estes estímulos ocorre a formação das ideias e da compreensão do mundo que nos rodeia, norteados pela inteligência que possui cada indivíduo bem como de seus valores éticos, morais, culturais etc., que tornam assim o indivíduo capaz de pensar e agir sobre sua realidade. a tendência humana é a de responder emocionalmente a objetos da natureza como o mar, montanhas, vales, desertos, etc., tratando-os como sublimes, feios, desagradáveis, divinos (OLIVEIRA; CORONA, 2008). Para analisar as interações existentes entre os seres humanos e o meio é necessário que três áreas sejam conhecidas e são elas: a cognição (processos de perceber, conhecer e pensar); afetividade (que esta relacionada aos sentimentos, sensações e emoções) e a conexão entre a ação humana sobre o meio, como resposta a cognição e afetividade. O entendimento das formas de construção da percepção é de grande importância para que medidas como a de projetos para Educação Ambiental tenham eficácia uma vez que a percepção ocorre de formas variadas (OLIVEIRA; CORONA, 2008). Cada pessoa percebe, reage e responde de maneira diferente as ações sobre o ambiente em que vive. O estudo da percepção ambiental é de fundamental importância para que se possa compreender melhor as inter-relações entre o


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homem e o ambiente, suas expectativas, satisfações e insatisfações, julgamentos e conduta. A percepção ambiental pode ser utilizada para ser avaliar a degradação ambiental de uma determinada região. Metodologias de educação ambiental podem ser propostas ou analisada utilizando-se estudos sobre percepção do ambiente. Uma tomada de consciência do ambiente pelo homem, ou seja, o ato de perceber o ambiente que se está inserido, aprendendo a proteger e a cuidar do mesmo. Além da percepção individual existe a percepção social que trata dos fatores sociais e culturais que estão presentes na construção da relação entre o ser humano e o seu ambiente físico e social. A percepção ambiental é o entendimento e o conhecimento que o indivíduo possui em relação ao meio, incluindo os fatores sociais e culturais. A percepção ambiental é uma operação que expõe a lógica da linguagem, que organiza os signos expressivos dos usos e hábitos de um lugar. A percepção ambiental como sendo a representação dos códigos de leitura dos valores presentes no ambiente e a partir da qual são estabelecidas as relações do homem com o lugar (BRAGA; MARCOMIN, 2008). A percepção ambiental como um processo mental que ocorre pela interação do indivíduo com o meio, através de mecanismos perceptivos propriamente ditos, dirigidos pelos estímulos externos e captados pelos cinco sentidos, através de mecanismos cognitivos, que compreendem a contribuição da inteligência. A percepção da relação ser humano ambiente, pode ser considerada um importante indicador da qualidade ambiental. A percepção que os indivíduos possuem do ambiente reflete a forma como esses se relacionam com o entorno e, desse modo, repercutem sobre suas ações nesse ambiente (BRAGA; MARCOMIN, 2008). A educação ambiental deve fomentar a percepção e integração do ser humano com o meio ambiente. O homem vem há muitos anos alterando o ambiente em que vive, no intuito de sanar suas necessidades e desejos. Cada indivíduo, inserido no meio ambiente, percebe, reage, age e responde diferentemente às ações no e sobre o ambiente. A percepção capacita o indivíduo a converter estímulos sensoriais em experiência. A imagem construída a partir da percepção é carregada de sentimentos, símbolos, significados. A ideia que fazemos do mundo decorre de aspectos como a experiência pessoal, aprendizado, imaginação, memórias e valores.


3 METODOLOGIA

O presente trabalho será realizado uma pesquisa quantitativa exploratória, um estudo de caso, com a realização de entrevistas dirigidas, utilizando-se de questionários estruturados, baseado em um questionário com a amostra de 50 entrevistas, formulando-se perguntas abertas e fechadas, sobre a percepção ambiental de alunos de uma escola pública. Os dados obtidos serão tabulados e analisados por procedimentos estatísticos, sendo os resultados demonstrados em gráficos e tabelas, utilizando-se um padrão de contagem e aplicação de percentual. Os resultados desta pesquisa irão contribuir para introduzir a educação ambiental na sala de aula, na construção de metodologias para despertar nos alunos a tomada de consciência frente aos problemas ambientais. Possibilitará a inclusão de questões ambientais de forma mais adequada.


4 ANÁLISE DOS DADOS

Tabela 1: Quanto ao Sexo Masculino Feminino Total

28 22 50 alunos

Do total dos entrevistados 28 (56%) são do sexo masculino e 22 (44%) são do sexo feminino. Todos os entrevistados cursam o ensino médio.

Gráfico 1: Quanto ao Sexo

44% Masculino 56%

Feminino

Fonte: Dados da Pesquisa

Tabela 2: Quanto a Idade Idade 14 anos 15 anos 16 anos 17 anos 18 anos Total

Alunos 5 15 17 10 3 50

A idade dos entrevistados oscilou entre 14 e 18 anos. Sendo que 17 alunos possuem 16 anos (34%) do total, e 15 alunos possuem 15 anos (30% do total).


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Gráfico 2: Quanto a Idade

6%

10%

20%

14 anos 15 anos

30%

16 anos 17 anos 18 anos

34%

Fonte: Dados da Pesquisa

Pergunta 1: O que a Educação Ambiental lhe ensina? “Como cuidar do meio onde eu vivo, para mantê-lo em perfeito estado para as futuras gerações” “Preservar a natureza” “Ensina como cuidar do meio onde vivemos” “Ensina como nos podemos e devemos tratar o meio ambiente” “A cuidar do meio ambiente” “Como ter cuidado com a natureza” “A não jogar lixo e poluir os rios” “Ensina a como cuidar mais do nosso planeta e os danos que a população está cometendo” “A respeitar principalmente a natureza e o meio ambiente” “A ser mais cuidadoso” “Que devemos preservar e cuidar dele, pois é nele que vamos viver futuramente” “Ensina que para mim ter um lugar limpo eu também tenho que ajudar” “A não jogar lixo na rua e nos rios” “A não poluir o meio ambiente” “A cuidar e cultivar as plantas e meios ambientais” “Ensina a compreender mais o meio ambiente”


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“Ensina a preservar o meio ambiente” “Tudo”

Essa era uma questão aberta e teve respostas muito diversificadas. Onde 36% respondeu que a educação ambiental ensina a cuidar do meio ambiente, 10% respondeu que a educação ambiental ensina preservar a natureza, também 10% afirmou que ensina como cuidar do meio onde vivemos. Nessa questão pode-se perceber que a resposta dos alunos foi em não poluir o meio ambiente, preservar o meio ambiente, compreender mais o meio ambiente, não jogar lixo nos rios e nas ruas, cuidar do meio ambiente e da natureza.

Pergunta 2: O que é meio ambiente para você? “Tudo o que me mantém vivo e onde todos vivemos, e que de tudo” “É considerado por mim o pulmão das cidades, por ter a função de filtrar a poluição causada pelos humanos” “É o meio onde todos os indivíduos moram desde os animais pequenos até os grandes nós seres humanos” “É o ambiente onde vivemos” “Árvores, rios, oceanos, etc.” “A natureza” “É tudo que vive, biodiversidade” “Vida” “É tudo relacionado a árvores e meio ambiente” “Tudo” “O meio ambiente é tudo o que é natural” “Meio ambiente é as plantas, rios, coisas naturais” “Aquilo que não pode acabar” “Não poluir” “Um lugar mais saudável” “É a organização que defende, a limpeza da cidade” “É um ar puro para as pessoas respirar” “Tudo que envolve os seres vivos, não só os animais mas com todos nós” “É o ecossistema onde vive os animais, plantas, etc.”


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“É o que está acontecendo em nosso planeta, a degradação e entre outros danos” “É o meio onde moramos, onde vivemos, construímos, tudo” “Conjunto das biosferas” “É um local com ar puro, agradável, com rios, árvores e animais” “É o lugar onde vivemos e precisamos para viver”

Nessa questão também aberta se verificou uma grande diversidade de respostas. Onde cada aluno procurou responder o que é meio ambiente do seu jeito. Analisando as respostas 20% afirmou que meio ambiente é o ambiente onde vivemos, 16% que é a natureza, 8% que é tudo. Assim podemos perceber que na opinião dos alunos meio ambiente é tudo o que é natural, onde vivemos, a natureza, florestas, ecossistema, com ar puro, degradação, um lugar mais saudável, aquilo que não pode acabar, biodiversidade, é vida.

Pergunta 3: o que você tem feito para cuidar do ambiente onde vive? “Reciclar o lixo, manter limpo os lugares, evitar sempre que possível poluições” “Jogando lixo no lixo” “Não jogar lixo” “Não jogando lixo nas ruas e no chão” “Separação do lixo” “Não jogando lixo na rua e não gastando muita água” “Economizando água e energia” “Tento não poluir” “Reciclagem do lixo domestico” “Não jogar lixo nos rios”

Analisando essa questão também aberta as respostas diretas, onde 36% disseram que o que tem feito para cuidar do meio ambiente onde vive é não jogando lixo nas ruas e no chão, 14% não jogando lixo na rua e não gastando muita água, 10% jogando lixo no lixo, 10% reciclagem do lixo doméstico, 8% separação do lixo.


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Pergunta 4: o que mais polui o meio ambiente? “Dióxido de carbono e nós mesmos” “Lixo, desmatamento, poluição dos rios” “Lixo nos rios” “O ser humano” “O lixo que jogamos nas ruas” “As indústrias e os carros” “O lixo” “A fumaça das queimadas” “A fumaças das fábricas” “A poluição do ar” “Lixo e fumaça” “Todas as formas de poluição” “Lixo e agrotóxicos” “Gases causados por automóveis” “Quase tudo”

Nesta questão aberta, o que mais polui o meio ambiente, 20% disseram o lixo, 16% disseram ser lixo e fumaça, 12% as indústrias e os carros, 10% lixo, desmatamento, poluição dos rios, 8% lixo e agrotóxicos. Percebe-se que o lixo é citado por quase todos os alunos, sendo o que mais polui o meio ambiente.

Pergunta 5: Tabela 3: Qual é o grau que você tem de preocupação quanto as questões ambientais?

Tabela 3: Qual é o grau que você tem de preocupação quanto as questões ambientais? Forte 16 Média 28 Fraca 6 Nenhuma 0 Total 50 alunos Considerando os dados acima 56% dos alunos possuem média o grau de preocupação quanto as questões ambientais, enquanto que 32% possuem forte, e 12% fraca. Assim percebe-se que os alunos possuem um bom nível de consciência


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ambiental. Demonstram conhecer a importância do meio ambiente e que precisam do meio ambiente para viver.

Gráfico 3: Qual é o grau que você tem de preocupação quanto as questões ambientais? 12%

0%

32% Forte Média

Fraca Nenhuma 56%

Fonte: Dados da Pesquisa

Pergunta 6: Tabela 4: Como você avalia a qualidade ambiental em Palmas/PR?

Tabela 4: Como você avalia a qualidade ambiental em Palmas/PR? Ótima Boa Regular Ruim Péssima Total

0 8 28 12 2 50 alunos

Pelos dados acima 56% dos alunos afirmaram ser regular a qualidade ambiental de Palmas, PR, 24% acharam ruim, 16% boa e 4% péssima. Assim percebe-se que a cidade possui vários problemas ambientais conforme se verifica os citados na tabela 5, lixo, poluição dos rios e poluição do ar.


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Gráfico 4: Como você avalia a qualidade ambiental em Palmas/PR? 4% 0%

16%

24% Ótima Boa

Regular Ruim Péssima 56%

Fonte: Dados da Pesquisa

Pergunta 7: Tabela 5: Qual é o problema ambiental mais grave onde você mora em Palmas/PR?

Tabela 5: Qual é o problema ambiental mais grave onde você mora em Palmas/PR? Lixo Desmatamento Poluição dos rios Poluição do ar Contaminação do solo por agrotóxicos Total

24 1 15 8 2 50 alunos

Na opinião dos alunos o lixo é o problema ambiental mais grave onde moram em Palmas, PR, com 48%, seguido por poluição dos rios 30% e poluição do ar 16%. Assim o lixo, poluição dos rios e a poluição do ar são os maiores problemas ambientais. Percebe-se que os alunos possuem um bom conhecimento sobre os problemas ambientais da cidade onde moram.


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Gráfico 5: Qual é o problema ambiental mais grave onde você mora em Palmas/PR?

Lixo

4% 16%

Desmatamento 48%

Poluição dos rios Poluição do ar

30% 2%

Contaminação do solo por agrotóxicos

Fonte: Dados da Pesquisa

Pergunta 8: Tabela 6: Você costuma ter informações a respeito de problemas ambientais por meio de:

Tabela 6: Você costuma ter informações a respeito de problemas ambientais por meio de: Jornais 11 Revistas 4 TV 23 Rádio 1 Escola 7 Internet 5 Total 50 alunos Pelos dados analisados percebe-se que os alunos costumam ter informações a respeito de problemas ambientais por meio da TV, 45%, jornais 21%, escola 14%. Merece destaque o papel da TV no dia-a-dia desses alunos.


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Gráfico 6: Você costuma ter informações a respeito de problemas ambientais por meio de: 10% 21% 14%

Jornais Revistas

2% 8%

TV

Rádio Escola

Internet 45%

Fonte: Dados da Pesquisa

Pergunta 9: Tabela 7: Quem você considera que mais atua na preservação ambiental:

Tabela 7: Quem você considera que mais atua na preservação ambiental:

As universidades O governo As ONGs (organização não governamental) Os meios de comunicação As escolas Total

7 12 14 4 13 50 alunos

Para os alunos quem mais atua na preservação ambiental são as ONGs (organização não governamental) com 28%, seguido pelas escolas com 26%, e o governo com 24%. As ONGs ganharam destaque pelo forte senso de preocupação com o meio ambiente e a preocupação de cuidar da natureza, e na defesa de um meio ambiente saudável para todos. Cresce a importância de se implantar projetos ambientais da escola.


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Gráfico 7: Quem você considera que mais atua na preservação ambiental:

As universidades

14% 26%

O governo

24% 8%

As ONGs (organização não governamental) Os meios de comunicação As escolas

28%

Fonte: Dados da Pesquisa

Pergunta 10: Tabela 8: No dia-a-dia você considera que causa algum dano ao meio ambiente?

Tabela 8: No dia-a-dia você considera que causa algum dano ao meio ambiente? Sim Não Não sei Total

31 7 12 50 alunos Em conformidade com a pesquisa 62% dos alunos disseram que causam

algum dado ao meio ambiente, 24% não sabem se causam algum dano e 14% disseram que não causam nenhum dano ao meio ambiente. Assim percebe-se que a maioria tem noção de seus atos com o meio ambiente.


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Gráfico 8: No dia-a-dia você considera que causa algum dano ao meio ambiente?

24%

Sim

Não 14%

Fonte: Dados da Pesquisa

62%

Não sei


5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O tema deste trabalho é a educação ambiental na sala de aula aliada e contribuindo para o engrandecimento da educação. Como inserir a educação ambiental na sala de aula, para formar uma consciência ambiental de cada aluno, é o que nos propomos descobrir no problema de pesquisa. Onde por meio de uma pesquisa buscou-se indagações ao que os alunos pensam sobre a Educação Ambiental, meio ambiente, problemas e temas ambientais, para assim introduzir a Educação Ambiental na sala de aula. O referencial teórico destacou o histórico da Educação Ambiental, a Educação Ambiental no Brasil, a Educação Ambiental na escola, a percepção ambiental: instrumento para a Educação Ambiental. Isso serviu de base para o desenvolvimento da monografia, onde há necessidade de se construir uma sociedade mais sustentável, socialmente justa e ecologicamente equilibrada. O homem precisa do meio ambiente para viver. Os resultados se referem a uma pesquisa sobre questões ambientais aplicados a estudantes em sala de aula. Os resultados dessa pesquisa revelaram que a Educação Ambiental lhes ensina a cuidar do meio onde vivemos, para mantêlo em perfeito estado para as futuras gerações. Cuidar da natureza, cuidar do meio onde vivemos, como podemos e devemos tratar o meio ambiente, a respeitar do meio ambiente, a não jogar lixo nas ruas e nos rios, a não poluir o meio ambiente. Para os alunos, meio ambiente é onde tudo nos mantém vivos e onde todos vivemos, é tudo que vive, biodiversidade, é um lugar saudável, um local com ar puro, agradável, com rios, árvores e animais, o lugar onde vivemos e precisamos para viver. Em relação a cuidar do ambiente onde vive, 36% dos alunos disseram que é não jogando lixo nas ruas e no chão, 14% não jogando lixo na rua e não gastando muita água, 10% jogando lixo no lixo, 10% reciclagem do lixo doméstico, 8% separação do lixo. Por meio da pesquisa concluiu-se que o que mais polui o meio ambiente, 20% disseram o lixo, 16% disseram ser lixo e fumaça, 12% as indústrias e os carros, 10% lixo, desmatamento, poluição dos rios, 8% lixo e agrotóxicos. Enquanto que 56% dos alunos possuem média o grau de preocupação quanto as questões ambientais, enquanto que 32% possuem forte, e 12% fraca. Pelos dados analisados


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56% dos alunos afirmaram ser regular a qualidade ambiental de Palmas, PR, 24% acharam ruim, 16% boa e 4% péssima. Para os alunos o lixo é o problema ambiental mais grave onde moram em Palmas, PR, com 48%, seguido por poluição dos rios 30% e poluição do ar 16%. Os alunos costumam ter informações a respeito de problemas ambientais por meio da TV, 45%, jornais 21%, escola 14%. Para os alunos quem mais atua na preservação ambiental são as ONGs (organização não governamental) com 28%, seguido pelas escolas com 26%, e o governo com 24%. Em conformidade com a pesquisa 62% dos alunos disseram que causam algum dado ao meio ambiente, 24% não sabem se causam algum dano e 14% disseram que não causam nenhum dano ao meio ambiente. Assim os objetivos desse trabalho foram alcançados ao realizar um diagnóstico de percepção ambiental com alunos de uma escola pública, Identificando o nível de consciência dos alunos sobre os problemas ambientais, Verificando como os alunos compreendem e assimilam o conceito de meio ambiente e de Educação Ambiental, Investigando como os alunos percebem a degradação ambiental e a interação que estabelecem com o ambiente em que estão inseridos. A Educação Ambiental na escola é fundamental porque revela à percepção dos alunos, suas necessidades e conhecimento. Os resultados desta pesquisa irão contribuir para introduzir a educação ambiental na sala de aula, na construção de metodologias para despertar nos alunos a tomada de consciência frente aos problemas ambientais. Possibilitará a inclusão de questões ambientais de forma mais adequada


REFERÊNCIAS

BRAGA, Rafael Nunes; MARCOMIN, Fátima Elizabeti. Percepção Ambiental: uma análise junto a moradores do entorno da lagoa arroio corrente em Jaguaruna, Santa Catarina. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, v. 21, jul./dez. 2008. BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Meio Ambiente. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília, 1997. DIAS, Genebraldo Freire. Educação Ambiental: princípios e práticas. São Paulo, Gaia, 2003. EFFTING, Tânia Regina. Educação Ambiental nas Escolas Públicas: realidade e desafios. Marechal Cândido Rondon: UNIOESTE, 2007. GARAGORRY, Rosana Rasera. Tendências da Educação Ambiental na Escola pública do Município de São Paulo (1972-2004). Dissertação de Mestrado. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo: São Paulo, 2003. LEFF, Henrique. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. Tradução de Lúcia Mathilde Endlich Orth. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001. OLIVEIRA, Kleber Andolfato de; CORONA, Hieda Maria Pagliosa. A percepção ambiental como ferramenta de propostas educativas e de políticas ambientais. ANAP Brasil. Revista Cientifica. Ano I, 2008. PALMA, Ivone Rodrigues. Análise da percepção ambiental como instrumento ao planejamento da educação ambiental. Dissertação (Mestrado). UFRS. Porto alegre, 2005. Disponível em: < http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/7708/000554402.pdf?sequence=1> Acesso em 11 de mar. de 2012. PARANÁ. Educação Ambiental. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento da Diversidade. Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. Curitiba: SEED ± PR, 2008. SANTA CATARINA. Proposta Curricular. Educação Ambiental. Estado de Santa Catarina: Secretaria de Estado da Educação, 2008. Disponível em: <http://www.sed.sc.gov.br/educadores/proposta-curricular?showall=1>. Acesso em: 11 de mar. de 2012.


ANEXOS


ANEXO I

QUESTIONÁRIO APLICADO AOS ALUNOS

Idade: _________

Sexo: __________

1) O que a Educação Ambiental lhe ensina? 2) O que é meio ambiente para você? 3) O que você tem feito para cuidar do ambiente onde vive? 4) O que mais polui o meio ambiente? 5) Qual é o grau que você tem de preocupação quanto as questões ambientais? ( ) Forte ( ) Média ( ) Fraca ( ) Nenhuma 6) Como você avalia a qualidade ambiental em Palmas/PR? ( ) Ótima ( ) Boa ( ) Regular ( ) Ruim

( ) Péssima

7) Qual é o problema ambiental mais grave onde você mora em Palmas/PR? ( ) Lixo ( ) Desmatamento ( ) Poluição dos rios ( ) Poluição do ar ( ) Contaminação do solo por agrotóxicos ( ) Falta de mata ciliar nos rios 8) Você costuma ter informações a respeito de problemas ambientais por meio de: ( ) Jornais ( ) Revistas ( ) TV ( ) Radio ( ) Escola ( ) Internet ( ) Vídeos 9) Quem você considera que mais atua na preservação ambiental: ( ) As universidades ( ) O governo ( ) As ONGs (organização não governamental) ( ) Os meios de comunicação ( ) As escolas 10) No dia-a-dia você considera que causa algum dano ao meio ambiente? ( ) Sim ( ) Não ( ) Não sei


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