Gestão do conhecimento

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Introdução à Gestão do Conhecimento

meio da sua experiência – uma visão que é similar ao construtivismo. De acordo com Bhatt (2000), é somente por meio do significado que a informação encontra vida e se transforma em conhecimento. Sem significado, conhecimento é informação ou dado. A distinção entre informação e conhecimento depende da perspectiva do usuário. Já para Marakas (1999, p. 264), “o conhecimento é dependente do contexto, porque o significado está relacionado às condições, ou seja, o conhecimento é um significado feito pela mente.” A epistemologia cognitivista considera as organizações como sistemas abertos, os quais desenvolvem conhecimento formulando “representações” cada vez mais precisas do mundo. Nesse sentido, quanto mais dados e informações as organizações puderem acumular, mais precisa será esta representação. Assim, a epistemologia cognitivista correlaciona conhecimento com dados e informações. Para se ter ideia deste contexto, autores como Davenport e Prusak (1998, p. 6) definem “conhecimento como um mistura fluida de experiência condensada, valores, informação contextual e intuição, que permite avaliar e incorporar novas experiências e informações.” Enquanto isso, Stewart (1998), Sveiby (1998), Davenport e Pruzak (1998) tratam o conhecimento no contexto da organização como “intangíveis” importantes. São unânimes em dizer que o mundo está no limiar de uma nova era, na qual o conhecimento é reconhecido como o principal ativo das organizações, sendo a chave para se atingir uma vantagem competitiva sustentável. A fonte de riqueza e de competitividade, que até então estava fortemente caracterizada pelos bens tangíveis, como capital financeiro e estruturas físicas, passa a ser o próprio

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