Gestão do conhecimento

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Introdução à Gestão do Conhecimento

clientes, precisam contar com profissionais altamente capacitados para poderem competir no mercado. Vários autores tratam da emergência da Nova Economia e do papel essencial do conhecimento na sua configuração. Por exemplo, Drucker (1994) afirma que o conhecimento tornou-se o fator decisivo de produção, coexistindo, com fatores clássicos como: trabalho, capital e terra, porém os suplantando. Por outro lado, Stewart (1998) caracteriza a era do conhecimento a partir de três fatores decisivos, que são o conhecimento e os relacionamentos internos e os externos à organização, e não mais o capital em si. Trata-se de outro capital, simbólico, com olhos para os recursos naturais, a mão-de-obra e os complexos processos de gestão. O apologético Pierre Levy (1998) apresenta a nova era no contexto da ação integrada das nações, regiões, empresas e indivíduos. Ele apresenta as condições para navegar no mundo das novas tecnologias e, assim, sobreviver nestas novas formas de interação. Neste contexto é que aparece mais fortemente a necessidade da gestão do conhecimento, seja técnico, científico, comunicacional ou relacional. Muito mais do que ativos imobilizados, como equipamentos, instalações e terra, Quinn (1992) considera que são as capacidades intelectuais e de serviço que contam efetivamente para se atingir resultados econômicos e de produção nas empresas modernas. Passa-se a observar o conhecimento como substituto definitivo de outros recursos, alçando-o à condição de fonte de poder da mais alta qualidade e classificando-o como a chave para a mudança de poder, o que explica por que a luta pelo seu controle tem se intensificado no mundo inteiro nas últimas décadas. É o conhecimento que dá base à economia da Terceira Onda preconizada por Toffler(1994).

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