èItalia – Speciale Nautica, Edizione Anno 2013

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ITALIA-BRASILE: il mare continua a unire

I L P R I M O P E R I O D I C O D E L L’ I T A L I A N E L M O N D O

Itália-Brasil:

o mar continua a unir

www.italplanet.it

Speciale / Especial

In collaborazione CAMERA ITALIANA DI COMMERCIO E INDUSTRIA DI SANTA CATARINA

Sommario | Sumário

Prefettura Florianópolis

MEDIA PARTNER

• ITALIA-BRASILE: il mare continua a unire Itália-Brasil: o mar continua a unir • MISE – Una collaborazione che continua a crescere Uma parceria que continua a crescer • ICE – La nautica italiana, eccellenza su cui puntare Náutica italiana, excelência no leque de apostas • UNIONCAMERE – Insieme, per rilanciare la “risorsa mare” Juntos, para promover o “recurso marinho” • UNIONFILIERE – Navighiamo al vostro fianco Navegamos ao seu lado

• ASSONAUTICA – Rotta verso il Brasile Brasil está na rota da Assonautica Italiana • Il Brasile col vento in poppa nell’industria navale O Brasil de vento em popa na indústria naval • Il business va in “porto” in Brasile O business chega no “porto” em Brasil • ACATMAR – Per il futuro della nautica nel Sud del Brasile Acatmar assume futuro da náutica no sul do Brasil


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SPECIALE NAUTICA

ESPECIAL NÁUTICA

Programma L’Agenzia ICE è stata incaricata dal Ministero dello Sviluppo Economico ad organizzare, in collaborazione con UCINA Confindustria Nautica, una missione imprenditoriale a Santa Catarina, in Brasile. L’iniziativa è organizzata in collaborazione con: Unioncamere, Unionfiliere, Assonautica, l’Agenzia Brazil Planet, ACATMAR ed il Governo di Santa Catarina. La missione fa seguito al Memorandum d’Intesa siglato nel 2012 tra Italia e Brasile, per favorire le collaborazioni industriali, gli investimenti e la condivisione di know how tra imprese nautiche dei due Paesi.

Exponautica - Biguaçu

· MERCOLEDÌ 26 GIUGNO

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convegno sulla collaborazione industriale tra Italia e Brasile nel settore nautico e incontri bilaterali tra imprese italiane e brasiliane GIOVEDÌ 27 GIUGNO incontri di follow up del convegno e visite aziendali

Programa A Agência-ICE foi designada pelo Ministério italiano do Desenvolvimento Econômico para o r g a n i z a r, e m c o l a b o r a ç ã o c o m U c i n a Confindustria Nautica, uma missão empresarial em Santa Catarina (Brasil). A iniciativa é organizada em colaboração com: Unioncamere, Unionfiliere, Assonautica, Agência Brazil Planet, Acatmar e Governo de Santa Catarina. A missão segue o memorando de entendimento assinado em 2012, entre Itália e Brasil, para promover a cooperação industrial, os investimentos e o intercâmbio de know-how entre empresas náuticas dos dois países.

· QUARTA-FEIRA, 26 DE JUNHO

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seminário sobre a cooperação industrial entre a Itália e o Brasil no setor náutico e encontros bilaterais entre empresas italianas e brasileiras QUINTA-FEIRA, 27 DE JUNHO encontros de follow up do seminário e visitas a empresas

Speciale di èItalia 89 Editore Newscorp International Srl Via Foscolo 4 - 20121 Milano Tel. + 39 02.3664.2071 eitalia@italplanet.it Direttore Responsabile Domenico Calabria Art Director Marco Marino Traduzioni Geneviève Buffon

ITALIA-BRASILE: il mare continua a unire DAL 25 AL 27 GIUGNO, UNA NUOVA MISSIONE DELLA NAUTICA ITALIANA FARÀ TAPPA A FLORIANÓPOLIS (SC) E A BRASILIA di Domenico Calabria

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rosegue a pieno ritmo la collaborazione tra il Ministero dello Sviluppo Economico italiano (MiSE) ed il Governo di Santa Catarina. Dal 25 al 27 giugno, lo Stato brasiliano accoglierà infatti nella sua capitale, Florianópolis, una delegazione italiana guidata dal Direttore Generale per le politiche di internazionalizzazione e la promozione degli scambi del Ministero, Pietro Celi.

Online: www.italplanet.it – www.brazilplanet.com.br

LA MISSIONE: PROGRAMMA E OBIETTIVI. Organizzata dal Governo di Santa Catarina insieme all’Agenzia ICE e ad UCINA Confindustria Nautica, la missione è coordinata dall’Agenzia Brazil Planet in collaborazione con UnioncamereU n i o n f i l i e re , A s s o n a u t i c a I t a l i a n a e ACATMAR (Associazione Nautica di Santa Catarina per il Brasile). Il programma della missione includerà un convegno sulla collaborazione industriale tra Italia e Brasile nel settore nautico, incontri bilaterali tra imprese italiane e brasiliane, e visite ad aziende locali del comparto. Non mancheranno inoltre colloqui di carattere più istituzionale, con i rappresentanti del Governo di Santa Catarina e della Prefettura di Florianópolis. Inoltre, ulteriori incontri istituzionali vedranno


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Itália-Brasil: o mar continua a unir De 25 a 27 de junho, uma nova missão da náutica italiana vai passar por Florianópolis (SC) e Brasília ontinua em pleno ritmo a colaboração entre o Ministério italiano do Desenvolvimento Econômico (Mise) e o Governo do Estado de Santa Catarina. De 25 a 27 de junho, o estado brasileiro vai acolher em sua capital, Florianópolis, uma delegação italiana liderada pelo diretor-geral das políticas de internacionalização e da promoção de intercâmbios do ministério, Pietro Celi. MISSÃO: PROGRAMA E OBJETIVOS. Organizada pelo governo de Santa Catarina, juntamente com a Agência ICE e Ucina-Confindustria Nautica, a missão é coordenada pela Agência Brazil Planet em colaboração com Unioncamere-Unionfiliere, Assonautica Italiana e Associação Náutica Catarinense para o Brasil (Acatmar). O programa da missão inclui uma conferência sobre a cooperação industrial entre a Itália e o Brasil no setor náutico, encontros bilaterais entre empresas italianas e brasileiras, e visitas a empresas locais do segmento. Serão realizados também encontros de caráter institucional, com representantes do governo de Santa Catarina e da prefeitura de Florianópolis. Além disso, a delegação italiana participará de reuniões governamentais em Brasília, primeira etapa da missão. A missão, programada para o final de junho, foi planejada na última edição do Salão Náutico Internacional de Gênova, quando foi assinado o acordo de parceria entre o Ministério italiano do Desenvolvimento Econômico, a Ucina-Confindustria Nautica e o Governo do Estado de Santa Catarina. Objetivo: identificar, no estado brasileiro, a possibilidade de sediar unidades produtivas de origem italiana do setor naval, em particular no segmento náutico. Graças ao trabalho realizado pelo vice-presidente da Brazil Planet, Domenico Calabria, e pelo secretário de Infraestrutura do Estado de Santa Catarina, Valdir Cobalchini, ainda em abril de 2011, uma delegação institucional e empresarial de Santa Catarina, liderada por Cobalchini, havia visitado o Festival do Mar de Gaeta e estabelecido os primeiros contatos, os quais contribuíram na sucessiva missão catarinense para o Salão Náutico de Gênova, em outubro de 2012. Na ocasião, foi assinado com Mise e Ucina um Memorando de Entendimento entre a Itália e o Brasil, visando promover colaborações industriais, de investimentos e o intercâmbio de know-how entre as empresas náuticas dos dois países. A essas atividades deve ser acrescentada a participação italiana, liderada pelo diretor-geral Pietro Celi, na feira da Exponáutica, na cidade de Biguaçu (SC), a convite do presidente da Acatmar, Leandro Mané Ferrari. SANTA CATARINA: A ESCOLHA CERTA. Por que a Itália direciona sua atenção ao estado de Santa Catarina? Como explicado por Cobalchini, “locali-

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Domenico Calabria con Valdir Cobalchini al Salone Nautico di Genova.

za-se em uma posição privilegiada no Mercosul, entre os dois principais centros industriais do continente, São Paulo e Buenos Aires. Santa Catarina também é o estado brasileiro com o maior número de portos distribuídos ao longo dos mais de 500 km de costa. Cinco portos bem equipados (São Francisco do Sul, Itajaí, Imbituba, Navegantes e Itapoá), de um total de 37 brasileiros, fazem de Santa Catarina o segundo polo náutico do Brasil. Nos últimos anos, o estado também tem registrado uma taxa de crescimento do PIB entre as mais altas do mercado brasileiro, tanto que o governo concedeu benefícios fiscais significativos para aqueles que decidem investir no setor, e também está trabalhando para melhorar infraestrutura e transporte. Por essa razão, aqui já são ativos cerca de 25 estaleiros, para não mencionar que já estão operando diversas empresas italianas, as quais já começaram o processo de instalação do polo náutico italiano”. PARCEIROS IDEAIS. A missão empresarial prevista para o final de junho pretende consolidar os acordos anteriores, através de um programa estruturado de apresentações e reuniões bilaterais, que visam promover a integração entre empresas italianas – em particular PME – e brasileiras, por meio de concretas parcerias locais (joint-ventures e transferência de tecnologia). Metas e projetos compartilhados também pelo governador do estado, Raimundo Colombo. “Assim como Santa Catarina – fez questão de frisar – desenvolveu uma forte vocação para o setor e a indústria náutica, e já é um ponto de referência internacional, sabemos que a indústria italiana é uma das excelências mais importante no mundo. Graças aos acordos firmados com o governo italiano, considero esta missão como uma oportunidade para desenvolver importantes parcerias ítalo-brasileiras e, portanto, para o benefício de um aumento geral do know-how da indústria náutica em nosso estado, considerado um dos maiores polos náuticos do país, com uma das costas mais vibrantes da América Latina”. A etapa em Brasília também tem o objetivo de estabelecer um acordo, em nível federal, para fazer do setor náutico italiano o parceiro ideal para todo o segmento brasileiro. Durante as reuniões será discutida ainda a extensão dos benefícios do “Fundo Marinha Mercante”, para a construção de estaleiros e marinas para a náutica de lazer, em especial no estado de Santa Catarina; assim como a expansão dos benefícios fiscais da indústria automotiva à náutica de recreio, para a importação de componentes destinados à construção de iates no Brasil.


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SPECIALE NAUTICA

ESPECIAL NÁUTICA

impegnata la delegazione italiana a Brasilia, prima tappa della missione. La missione in programma alla fine di giugno era stata pianificata in occasione dell’ultima edizione del Salone Nautico Internazionale di Genova, quando è stato siglato l’accordo di partenariato tra il Ministero dello Sviluppo Economico italiano, UCINA Confindustria Nautica e il Governo dello Stato di Santa Catarina. Obiettivo: identificare nello Stato brasiliano le possibilità di insediamenti produttivi di origine italiana nel settore navale, ed in particolare nel segmento della nautica. Del resto, grazie anche all’instancabile attività condotta dal Vice Presidente della Brazil Planet, Domenico Calabria, e dal Segretario alle Infrastrutture dello Stato di Santa Catarina, Valdir Cobalchini, già nell’aprile 2 0 11 u n a d e l e g a z i o n e i s t i t u z i o n a l e e d imprenditoriale dello Stato di Santa Catarina, guidata da Cobalchini, aveva visitato il Festival del Mare di Gaeta e preso i primi contatti, che hanno portato, alla successiva missione catarinense al Salone Nautico di Genova nell’ottobre 2012, in occasione del quale è sta-

to sottoscritto, con il MiSE e UCINA, un Memorandum d’Intesa tra Italia e Brasile, mirato a favorire le collaborazioni industriali, gli investimenti e la condivisione di knowhow tra imprese nautiche dei due Paesi. A questi si è aggiunta la partecipazione della parte italiana, guidata dal Direttore Generale Pietro Celi, alla fiera Exponautica nella città di Biguaçu (SC) su invito del Presidente di ACATMAR, Leandro Mané Ferrari.

S A N TA C ATA R I N A : U N A S C E LTA MIRATA. Ma perché l’attenzione dell’Italia è stata rivolta allo Stato di Santa Catarina? Come spiega lo stesso Valdir Cobalchini, esso “si trova infatti in una posizione privilegiata del Mercosul, a metà strada tra i due maggiori poli industriali del continente: San Paolo e Buenos Aires. Santa Catarina è inoltre la regione brasiliana con il maggior numero di porti distribuiti lungo gli oltre 500 chilometri di costa: i cinque porti ben attrezzati (São Francisco do Sul, Itajaí, Imbituba, Navegantes e Itapoá), sui 37 complessivi che possiede il Brasile, rendono Santa Catarina il secondo polo nautico del Brasile. Lo Stato ha inoltre registrato negli ultimi anni un tasso di crescita del Pil tra i più alti del mercato brasiliano, tanto che l’amministrazione ha concesso benefici fiscali considerevoli a chi decide di investire nel comparto; inoltre, sta lavorando per migliorare le infrastrutture ed i trasporti. Per questo, qui sono già attivi circa 25 cantieri, senza dimenticare che vi operano diverse aziende italiane, che hanno quindi già avviato il processo d’insediamento del polo nautico italiano”. PARTNER IDEALI. La missione imprenditoriale prevista alla fine del mese di giugno intende dunque dare ulteriore concretezza ai precedenti accordi, attraverso un articolato programma di presentazioni e di incontri

Exponautica - Biguaçu

Exponautica – Biguaçu: il Presidente di ACATMAR, Leandro Ferrari, consegna la targa di Soci Onorari ad Assonautica Italiana e UCINA, a conferma della volontà di rafforzare i rapporti tra le industrie nautiche di Italia e Brasile. Exponáutica – Biguaçu: o presidente da Acatmar, Leandro Ferrari, entrega a placa de sócio honorário à Assonautica Italiana e Ucina, confirmando o desejo de reforçar as relações entre as indústrias náuticas da Itália e do Brasil

bilaterali, mirati a favorire l’integrazione tra imprese italiane – in particolare le PMI – e brasiliane, tramite fattive collaborazioni in loco (joint-ventures e trasferimenti di tecnologia). Obiettivi e progetti in cui crede molto lo stesso Governatore dello Stato, Raimundo Colombo. “Così come Santa Catarina – ha tenuto a sottolineare – ha sviluppato una forte vocazione per il settore nautico e l’industria nautica dello Stato ed è già un punto di riferimento internazionale, sappiamo che l’industria italiana rappresenta una delle più significative eccellenze al mondo. Grazie a g l i a c c o rd i i n t e rc o r s i c o n i l G o v e r n o Italiano, considero questa missione come un’ulteriore opportunità per sviluppare importanti partnership italo-brasiliane, e quindi a tutto vantaggio di un generale aumento del know-how dell’industria nautica presente nel nostro Stato, considerato uno dei più grandi poli nautici del Paese, con una delle coste più vivaci dell’America Latina”. L’ulteriore tappa a Brasilia è inoltre finalizzata a trovare un’intesa anche a livello Federale, per rendere la nautica italiana il partner ideale per tutto il sistema nautico brasiliano. Negli incontri si discuterà tra l’altro dell’estensione dei benefici finanziari previsti dal cosiddetto “Fundo Marina Mercante” per la realizzazione di cantieri e marine per la nautica da diporto, in particolare nello Stato di Santa Catarina; così come dell’estensione dei benefici fiscali previsti per il settore automotive alla nautica da diporto, con particolare riferimento all’importazione di componenti destinati alla realizzazione di yacht in Brasile.


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Uma parceria que continua a crescer Acordos estratégicos em benefício do desenvolvimento econômico e das empresas dos dois países á tempos, Brasil e Itália assumiram um intenso diálogo com o objetivo de avaliar novas áreas de cooperação, tanto em nível institucional quanto empresarial. O Brasil é, cada vez mais, um país em crescimento. Estamos assistindo a um aumento gradual da renda, juntamente com a diminuição da desigualdade da população. Além disso, existe um incremento da industrialização e da infraestrutura, também em vista dos importantes eventos internacionais – a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016 – que o país se prepara para sediar. Todas estas circunstâncias, unidas à profunda identidade nacional e à rica cultura, colocam o Brasil em uma posição de importância primordial em relação à futura evolução da economia e da política no cenário mundial. A Itália, portanto, não pode renunciar à possibilidade de crescer junto com o Brasil. Em particular, identificamos no estado de Santa Catarina um terreno fértil para a indústria náutica, uma das excelências do Made in Italy. O governo de Santa Catarina é um candidato completo para se tornar referência nacional para a indústria naval brasileira. É um dos estados mais ativos no setor e tem na pauta, para os próximos anos, melhorias nos portos existentes, a realização de novos portos e de distritos navais de referência para o setor nacional. Deste modo, entende-se o valor dos acordos já assinados entre o governo de Santa Catarina e o governo italiano, “apoiados” por Ucina-Confindustria Nautica e pela homóloga brasileira Acobar, e tratados recentemente no seminário técnico-operacional organizado pela Embaixada da Itália em Brasília. Um percurso importante e que hoje está dando os resultados que almejávamos – mas que nem sempre os protocolos garantem. Muitas são as metas a que nos propomos: além da realização desta missão, é prevista a abertura de um desk náutico Itália-Brasil em Florianópolis, para o intercâmbio de tecnologia e capacitação. A fim de divulgar a excelente qualidade do Made in Italy, serão organizados, sempre em Florianópolis e em colaboração com universidades locais, cursos de mestrado e de formação sobre design ministrados por especialistas na área. Todas essas atividades representam a confirmação do vínculo profundo entre os dois países, que cada vez mais atuam em maneira conjunta para consolidar a forte cooperação econômica e comercial na área de construção naval.

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Il Seminario promosso da MiSE, UCINA e Brazil Planet, al Salone Nautico di Genova.

Una collaborazione

che continua a crescere ACCORDI STRATEGICI A TUTTO VANTAGGIO DELLO SVILUPPO ECONOMICO E DELLE IMPRESE DEI DUE PAESI di Pietro Celi, D.G. Ministero Sviluppo Economico

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a tempo, Italia e Brasile hanno intrapreso un diaPIETRO CELI logo serrato, finalizzato a valutare nuovi terreni di collaborazione sia a livello istituzionale, sia tra le rispettive imprese. Il Brasile è del resto, e sempre più, un Paese in crescita: stiamo infatti assistendo a un progressivo aumento dei redditi, affiancato ad una diminuzione delle sperequazioni all’interno della popolazione; inoltre, aumentano l’industrializzazione e la realizzazione di infrastrutture, anche in vista degli importanti appuntamenti internazionali – i Mondiali di Calcio del 2014 e le Olimpiadi del 2016 – che il Paese si prepara ad ospitare. Tutte queste premesse, unite alla radicata identità nazionale e alla ricca cultura, pongono il Brasile in una posizione di primaria importanza per quanto riguarda gli sviluppi futuri dell’economia e della politica sulla scena mondiale. L’Italia, quindi, non può rinunciare alla possibilità di crescere a fianco del Brasile. In particolare, abbiamo identificato nello Stato di Santa Catarina un terreno fertile per il settore della nautica, una delle eccellenze del Made in Italy. Il Governo di Santa Catarina è infatti candidato a pieno titolo a diventare un polo di riferimento a livello nazionale per l’industria nautica brasiliana: è ad oggi uno degli Stati più attivi nel segmento, e ha già in cantiere per i prossimi

anni migliorie ai porti esistenti, la realizzazione di nuovi porti, nonché di distretti navali di riferimento per il settore nazionale. Da qui, il valore degli accordi già siglati tra il Governo di Santa Catarina ed il Governo italiano, “supportate” da UCINA Confindustria Nautica e dall’omologa brasiliana ACOBAR, e approfonditi di recente in occasione del Seminario tecnico-operativo organizzato dall’Ambasciata d’Italia a Brasilia. Un percorso importante, e che oggi sta dando quei risultati che auspicavamo – ma che non sempre i protocolli di rito garantiscono. Tanti, del resto, sono ancora gli obiettivi che ci poniamo: oltre alla realizzazione di questa missione, è infatti prevista l’apertura di un desk della nautica Italia-Brasile a Florianópolis, per l’interscambio di tecnologia e formazione. Inoltre, al fine di diffondere l’eccelsa qualità del Made in Italy, saranno organizzati, sempre a Florianópolis e in collaborazione con le Università locali, dei master e dei corsi di formazione del design da parte di esperti del settore. Tutte queste attività rappresentano la conferma del profondo legame che unisce i nostri due Paesi, che sempre di più operano congiuntamente per consolidare la forte collaborazione nel settore economico-commerciale della cantieristica nautica.


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SPECIALE NAUTICA

ESPECIAL NÁUTICA

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e la nautica rappresenta una delle eccellenze del Made in Italy, nel 2012 ha purtroppo risentito pesantemente della crisi, registrando cali sia per quanto riguarda il fatturato che il numero di addetti. L’unico dato positivo è stato registrato per le esportazioni: ancora una volta, i mercati esteri hanno rappresentato uno sbocco fondamentale per le nostre produzioni, sempre più apprezzate dai buyer internazionali per l’alta qualità e l’eleganza delle linee, per la capacità di conciliare design accattivanti a tecnologie all’avanguardia, per la presenza di una filiera produttiva di altissimo livello. Nel contesto internazionale, il mercato brasiliano è considerato assolutamente promettente: cresce infatti all’incirca del 10% l’anno, e può contare su una classe agiata in espansione. Inoltre, proprio nello Stato di Santa Catarina si sono venute a creare condizioni assolutamente favorevoli – dal punto di vista logistico, industriale, fiscale-legislativo. Grazie agli investimenti già realizzati e ai progetti programmati a livello locale, così come agli accordi già stretti con l’Italia per lo scambio di tecnologia e know-how, lo Stato di Santa Catarina ha tutte le potenzialità per confermarsi come primo polo dell’industria nautica del Brasile. Senza dimenticare che, dopo la positiva esperienza di grandi aziende italiane, come Azimut-Benetti e Sessa Marine, che hanno già investito nello Stato, vediamo una condizione favorevole per far sì che altre aziende italiane possano investire a Santa Catarina. Per questo, come Agenzia ICE, consideriamo la nautica uno dei settori-chiave per la promozione a livello internazionale, e giudichiamo il Brasile un mercato particolarmente promettente con cui lavorare. E, in particolare, lo Stato di Santa Catarina, meta di questa importante missione istituzionale, risulta assolutamente in linea con la nostra strategia.

Náutica italiana, excelência no leque de apostas O mercado brasileiro é considerado muito promissor e no estado de Santa Catarina foram criadas condições favoráveis e a náutica é uma das excelências do Made in Italy, em 2012, infelizmente, foi severamente afetada pela crise, com quedas acentuadas em termos de volume de negócios e número de empregados. O único ponto positivo foi registrado pelas exportações. Mais uma vez, os mercados estrangeiros têm sido uma saída fundamental para nossas produções,

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La nautica italiana,

eccellenza su cui puntare IL MERCATO BRASILIANO È CONSIDERATO MOLTO PROMETTENTE, E PROPRIO NELLO STATO DI SANTA CATARINA SI SONO VENUTE A CREARE CONDIZIONI FAVOREVOLI di Riccardo Monti, Presidente dell’Agenzia ICE

Il Presidente dell’Agenzia ICE visita lo Stand di Santa Catarina al Salone Nautico di Genova.

cada vez mais apreciadas pelos compradores internacionais pela alta qualidade e elegância das linhas, capacidade de combinar um design apelativo com tecnologias de ponta e pela presença de uma cadeia produtiva de alto nível. No contexto internacional, o mercado brasileiro é considerado muito promissor: cresce cerca de 10% ao ano e pode contar com uma classe abastada em expansão. Além disso, no estado de Santa Catarina foram criadas condições favoráveis – do ponto de vista logístico, industrial, fiscal e legislativo. Em virtude dos investimentos já realizados e dos projetos programados em nível local, bem como dos acordos já estabelecidos com a Itália para a troca de tecnologia e de know-how, o estado de Santa

Catarina tem potencial para ser o primeiro polo da indústria náutica no Brasil. Sem esquecer que, após a experiência positiva de grandes empresas italianas, como Azimut-Benetti e Sessa Marine, que já investiram no estado, vemos uma condição favorável para garantir que outras empresas italianas possam investir em Santa Catarina. Portanto, como Agência ICE, consideramos a náutica um dos setores-chave para a promoção em nível internacional, e julgamos que o Brasil é um mercado particularmente promissor com o qual trabalhar. O estado de Santa Catarina, meta desta importante missão institucional, é absolutamente em linha com a nossa estratégia.


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Insieme, per rilanciare la

“risorsa mare”

VANTIAMO LA LEADERSHIP INTERNAZIONALE SIA NEL SETTORE DELLE NAVI DA CROCIERA CHE IN QUELLO DEI MEGAYACHT, ED IL BRAND MADE IN ITALY È IL PIÙ RICHIESTO IN BRASILE di Ferruccio Dardanello, Presidente di Unioncamere

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in dall’antichità, il mare è sempre stato una nostra straordinaria risorsa e, a distanza di secoli, il Mediterraneo costituisce ancora un’enorme risorsa per il nostro Paese. Le nostre coste sono costellate da centinaia di imprese e microimprese familiari ed artigianali; a queste, si aggiunga la leadership internazionale che, seppur in una fase di crisi economica, continuiamo a detenere sia nel settore delle navi da crociera che in quello dei megayacht. E se sono le esportazioni a farci guardare con ottimismo al futuro, il Brasile rappresenta una grande opportunità. Tutte le indagini e l’esperienza comune ci confermano infatti che in Brasile il brand Made in Italy, in tutte le sue espressioni, ha un valore enorme; gli stessi esperti sostengono che il mercato in cui il Made in Italy risulta più richiesto è quello brasiliano, almeno per i prossimi quattro o cinque anni. In Brasile ci sono quindi opportunità interessanti per le aziende di dimensione medio-grande, ma anche per le più piccole che, nonostante le difficoltà legate alle limi-

tate dimensioni, possono puntare a crescere grazie alla creazione di joint ventures con partner brasiliani. Il Brasile, del resto, si addice maggiormente alle aziende che intendono produrre in loco o a quelle che al prodotto richiesto sono in grado di associare l’appeal del marchio Made in Italy. La “risorsa mare” dell’Italia vanta infatti un’elevata qualità del servizio e dei prodotti realizzati, un alto grado di internazionalizzazione di alcuni comparti, una manodopera qualificata, una straordinaria capacità d i i n n o v a z i o n e , u n a f i l i e r a p ro d u t t i v a completa. Missioni come questa rappresentano un appuntamento di spicco per valorizzare la filiera della nautica italiana e le imprese – grandi e piccole – che vi operano. Per questo, auguro una positiva risposta in termini di reciproci business anche ai “cugini” brasiliani di Santa Catarina.

Juntos, para promover o “recurso marinho” esde os tempos antigos, o mar sempre foi nosso recurso extraordinário e, séculos mais tarde, o Mediterrâneo ainda é um grande trunfo para o nosso país. Nossas costas são repletas de centenas de empresas e microempresas familiares e artesanais; as quais, se adiciona a liderança internacional que, mesmo em um momento de crise econômica, continuamos a manter, tanto no setor de navios de cruzeiro que de megayacht. Se são as exportações a nos fazer olhar para o futuro com otimismo, o Brasil representa uma grande oportunidade. Todas as pesquisas e a experiência comum confirmam, cada vez mais, que o “Made in Italy”

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Temos a liderança internacional no setor de navios de cruzeiro e de megayacht, e a marca Made in Italy é a mais solicitada no Brasil no Brasil, em todas as suas formas, é de enorme valor. Especialistas afirmam que o mercado com maior demanda do Made in Italy é o brasileiro, pelo menos para os próximos quatro ou cinco anos. No Brasil, existem interessantes oportunidades para médias e grandes empresas, mas também para as pequenas que, apesar das dificuldades relacionadas ao tamanho limitado, podem apostar em crescer graças à criação de joint-ventures

com parceiros brasileiros. Por esta razão, o Brasil é mais apropriado às empresas que pretendem produzir localmente, ou àquelas que são capazes de associar ao produto as características do Made in Italy. O “recurso marinho” da Itália possui elevada qualidade de serviços e de produtos fabricados, alto grau de internacionalização de alguns setores, mão de obra qualificada, extraordinária capacidade de inovação e uma cadeia de produção completa. Missões como essa representam um compromisso importante para melhorar o setor náutico italiano e as empresas – grandes e pequenas – que atuam. Por isso, desejo uma resposta positiva em termos de negócios recíprocos também aos “parentes” brasileiros de Santa Catarina.


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SPECIALE NAUTICA

ESPECIAL NÁUTICA

Navighiamo

Navegamos ao seu lado

©Francesco Rastrelli

UNIONFILIERE NAUTICA SI PRESENTA A SANTA CATARINA CON UN MODELLO DI INTERSCAMBIO CHE UNISCE E PROMUOVE L’ECONOMIA DEL MARE DEI DUE PAESI di Vincenzo Zottola, Presidente di Unionfiliere Nautica

Il Presidente Vincenzo Zottola, con il Segretario alle Infrastrutture dello Stato di Santa Catarina, Valdir Vital Cobalchini.

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osteniamo da tempo che l’Economia del Mare debba rappresentare il centro delle politiche di sviluppo del nostro Paese, per restituire all’Italia quella leadership nel sistema euro-mediterraneo che ha già assunto nel corso della storia. La conferma si è avuta in occasione della missione dello Stato di Santa Catarina a Gaeta, nell’ambito dello Yacht Med Festival del 2012, guidata dal Segretario Cobalchini, il quale in quella occasione ha affermato che la manifestazione di Gaeta rappresenta un qualificato modello da replicare nello Stato di Santa Catarina, per creare un ponte con il Mediterraneo utile all’interscambio tra il Brasile e le aziende raggruppate nel sistema camerale italiano, e quindi con l’Europa. Il Brasile costituisce per l’Italia un mercato di grande rilevanza, ed il settore marittimo è uno di quei fattori che rendono questo Paese uno dei principali nuclei di sviluppo mondiale, in particolare per ciò che concerne il settore della nautica offshore.

Hanno iniziato le grandi aziende: AzimutBenetti e Ferretti Group sono già presenti in questo mercato. Ma ora è giunto il momento di portare qui anche le nostre PMI, che rappresentano la “fetta” maggiore del comparto. E d è p ro p r i o i n q u e s t a d i re z i o n e c h e Unionfiliere Nautica guarda con interesse al Brasile, soprattutto in virtù del fatto che il Paese già possiede, rispetto ad altri che si sono recentemente affacciati alla nautica, il gusto per il diportismo. In più, il nostro Italian lifestyle risulta decisamente allettante per un popolo che ama il bello e apprezza i valori di una cultura del tempo libero. Nei processi di internazionalizzazione, Unionfiliere Nautica, braccio operativo delle filiere produttive del sistema camerale italiano, ha voluto cogliere al meglio l’opportunità di questa qualificata Missione nello Stato di Santa Catarina, come occasione per promuovere la leadership italiana nella nautica e la capacità imprenditoriale delle proprie aziende.

Unionfiliere Nautica se apresenta em Santa Catarina com um modelo de intercâmbio que une e promove a economia marítima dos dois países á tempos, defendemos que a economia do mar deve representar o centro das políticas de desenvolvimento do nosso país, para restituir à Itália a liderança no sistema euro-mediterrânico que já teve no curso da história. A confirmação ocorreu durante a missão do estado de Santa Catarina, em Gaeta, no âmbito do Yacht Med Festival de 2012, liderada pelo secretário Cobalchini, o qual disse, na ocasião, que o evento de Gaeta representa um modelo qualificado para ser replicado em Santa Catarina, a fim de criar uma ponte com o Mediterrâneo útil para o intercâmbio entre o Brasil e as empresas agrupadas no sistema de câmaras de comércio italianas, e, portanto, com a Europa. O Brasil constitui um mercado de grande importância para a Itália e o setor marítimo é um dos fatores que torna esse país um dos principais núcleos de desenvolvimento do mundo e, em especial, no que se refere à indústria náutica offshore. Esse insediamento foi inicialmente realizado pelas grandes empresas: Azimut-Benetti e Ferretti Group já estão presentes neste mercado. Mas agora chegou o momento também das nossas PMEs, que representam a maior “fatia” do segmento. É nesta direção que Unionfiliere Nautica demonstra interesse no Brasil, especialmente pelo fato de que o país já tem, em comparação com outros que recentemente começaram a apostar na náutica, o gosto pela navegação de lazer. Além disso, nosso estilo de vida italiano é muito atraente para uma população que ama a beleza e aprecia os valores de uma cultura de lazer. Nos processos de internacionalização, Unionfiliere Nautica (braço operacional dos setores produtivos do sistema de câmaras de comércio italianas) pretende aproveitar ao máximo a oportunidade desta missão no estado de Santa Catarina, vista como ocasião para promover a liderança italiana na náutica e a capacidade empreendedora das próprias empresas.

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©Francesco Rastrelli

al vostro fianco

Gaeta


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Rotta verso il Brasile per

Assonautica Italiana GRAZIE AL RICONOSCIMENTO DI “SOCIO ONORARIO” DA PARTE DI ACATMAR ASSOCIAZIONE DELLA NAUTICA DELLO STATO DI SANTA CATARINA di Alfredo Malcarne, Presidente di Assonautica

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ssonautica Italiana ha da tempo avviato importanti contatti con lo Stato brasiliano di Santa Catarina grazie alla preziosa collaborazione di Domenico Calabria, Vi c e Presidente ALFREDO MALCARNE dell’Agenzia Brazil Planet, per promuovere un progetto di interscambio economico e culturale che, prendendo spunto dell’iniziativa della Cambusa di Assonautica®, si propone di favorire la collaborazione tra Italia e Brasile, a tutto vantaggio dello sviluppo economico e delle imprese dei due Paesi. Assonautica ritiene che il progetto dalla Cambusa di Assonautica® possa rappresentare un ottimo terreno di collaborazione con ACATMAR. Comune è infatti la visione strategica per cui la reale competitività delle imprese deriva dai legami che esse hanno con il territorio. E comune è la “risorsa mare”, con

le attività ad essa connesse: diportismo, porti turistici, servizi per la nautica, collegamenti con le risorse naturali, storico-culturali, artigianali, enogastronomiche. Assonautica e ACATMAR si sono “conosciuti” in occasione dello Yacht Med Festival di Gaeta 2012, ripromettendosi di incontrarsi nuovamente. E così è stato: al Salone Nautico di Genova dello scorso anno, il Segretario Generale Matteo Dusconi ed il Presidente di Acatmar, Manè Ferrari, si sono stretti la mano, gettando le basi per un accordo di

intenti che ha sorvolato Mediterraneo e Atlantico, e li ha uniti, come solo il mare può fare. Forti di questi presupposti, ringraziamo ACATMAR e i rappresentanti del Governo di Santa Catarina, e confermiamo la volontà di individuare priorità di intervento congiunto, come la partecipazione sinergica a eventi speciali – a partire da questa Missione –, convegni, saloni nautici e festival del mare, e a concertare eventuali azioni comuni di interscambio tra l’Italia ed il Brasile.

Brasil está na rota da Assonautica Italiana ssonautica Italiana estipulou contatos impor tantes com o estado de Santa Catarina, graças à colaboração do vicepresidente da Agência Brazil Planet, Domenico Calabria, para promover um projeto de intercâmbio econômico e cultural que, inspirado na iniciativa Cambusa di Assonautica®, tem como objetivo incentivar a colaboração entre Itália e Brasil, em favor do desenvolvimento econômico e empresarial de ambos países. Assonautica acredita que o projeto Cambusa di Assonautica® possa representar um ótimo terreno de colaboração com Acatmar. Em comum é a visão estratégica onde a competitividade real das empresas deriva dos laços que têm com o território, assim como o “recurso mar” e as atividades relacionadas a ele: nave-

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Graças ao reconhecimento de “membro honorário” da Associação Náutica Catarinense para o Brasil (Acatmar) gação de lazer, portos turísticos, serviços náuticos, conexões com os recursos naturais, históricos, culturais, artesanais e enogastronômicos. Em 2012, Assonautica e Acatmar encontraram-se, primeiramente, no Yacht Med Festival

de Gaeta e, sucessivamente, no Salão Náutico de Gênova. Neste último, o secretário-geral Mattteo Dusconi, e o presidente de Acatmar, Leandro Mané Ferrari, estabeleceram as bases para um acordo de intenções que sobrevoou o Mediterrâneo e o Atlântico e uniu ambas associações, como só o mar pode fazer. Neste contexto, agradecemos Acatmar e os representantes do governo de Santa Catarina e confirmamos a vontade de identificar as prioridades de ação conjunta, como a participação sinérgica em eventos especiais (como esta missão), conferências, salões náuticos e festivais do mar, além de organizar eventuais atividades conjuntas de intercâmbio entre a Itália e o Brasil.


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SPECIALE NAUTICA

ESPECIAL NÁUTICA

Il Brasile col vento in poppa

nell’industria navale

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l Brasile prosegue alla ricerca del primo posto al mondo nella costruzione navale, con importanti investimenti nell’industria navale b r a s i l i a n a t r a m i t e i l P ro g r a m m a d i Modernizzazione e di Espansione della Flotta Nazionale (Promef) della Transpetro/Petrobras. Negli anni Settanta e Ottanta, il Paese è stato il secondo più grande costruttore mondiale di navi. Nel gennaio di quest’anno, i lavoratori dell’industria navale hanno celebrato un nuovo traguardo nella storia della flotta Transpetro, con la consegna della quarta imbarcazione prodotta in Brasile. Costruita presso il Cantiere Mauá, a Niterói (RJ), la nave Romulo Almeida è partita per la sua prima missione: portare 33 mila metri cubi di nafta dal Terminal Idroviario della Baia di Guanabara (Rio de Janeiro) al Terminal di Osório-Tedut (Rio Grande do Sul). Prima del Promef, i cantieri navali brasiliani hanno fatto

O Brasil de vento em popa na indústria naval País já tem a quarta maior carteira de encomendas de navios petroleiros do mundo Brasil continua em busca do primeiro lugar no mundo em construção naval, com importantes investimentos na indústria naval brasileira através do Programa de Modernização e Expansão da Frota Nacional (Promef) da Transpetro/Petrobras. Na década de 70 e 80, o País foi o segundo maior construtor de navios no mundo. Em janeiro deste ano, os trabalhadores da indústria naval comemoraram um novo marco na história da frota da Transpetro com a entrega da quarta embarcação produzida no Brasil. Construído no Estaleiro Mauá, em Niterói (RJ), o navio Rômulo Almeida partiu para sua primeira missão: levar 33 mil m3 de nafta dos Terminais Aquaviários da Baia de Guanabara (Rio de Janeiro) para o Terminal de Osório-Tedut (Rio Grande do Sul). Antes do Promef, os estaleiros brasileiros passaram 14 anos sem entregar um petroleiro ao Sistema Petrobras. Com a entrega do Rômulo Almeida agora são já quatro os navios entregues em um prazo de pouco mais de um ano. Trata-se de navios construídos por brasileiros e que serão operados por brasileiros. Transpetro/Petrobras venceu a descrença e o pessimismo que o Brasil não voltaria ao panorama mundial de construtores de navios. Atualmente, o País já tem a quarta maior carteira de encomendas do mundo. Os estaleiros brasi-

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IL PAESE POSSIEDE GIÀ IL QUARTO PIÙ GRANDE PORTAFOGLIO ORDINI DI NAVI PETROLIERE DEL MONDO del Joacir Pietro, Presidente del Forum dei Lavoratori dell’Industria Navale e del Petrolio e Direttore della Federazione dei Petrolieri (FUP)

trascorrere 14 anni senza consegnare una nave petroliera alla Petrobras. Con la consegna della Romulo Almeida, ora sono già quattro le navi completate in un periodo di poco più di un anno. Si tratta di navi costruite da Brasiliani e che saranno gestite da Brasiliani. Transpetro/ Petrobras ha vinto l’incredulità e il pessimismo di chi sosteneva che il Brasile non sarebbe tornato nel panorama mondiale dei costruttori navali. Attualmente, il Paese ha già il quarto più gran-

de portafoglio ordini del mondo. I cantieri navali brasiliani, che impiegavano meno di 2.000 lavoratori metallurgici all’apice della crisi, oggi contano già più di 65 mila posti di lavoro. La quarta nave prodotta da Transpetro segna inoltre un’altra importante svolta nella storia marittima del Brasile: è infatti la prima imbarcazione con due donne al comando. Per condurre la Romulo Almeida, è stato scelto il comandante Hildelene Lobato Bahia, prima donna a raggiungere il ruolo di comando nella storia della Marina Mercantile Brasiliana, che avrà al suo fianco il comandante in seconda Vanessa Cunha.

IL BRASILE PUNTA SUI PORTI

BRASIL APOSTA EM PORTOS

Il Brasile darà più spazio agli investimenti nei porti pubblici e privati: grazie infatti alla promulgazione della Legge sui Porti, il governo intende garantire maggior apertura e competitività al settore. Il processo di concessione dei terminal pubblici – secondo le nuove regole – dovrebbe iniziare nel mese di luglio, con la pubblicazione degli studi del primo blocco. Secondo il Presidente Dilma Rousseff, il quadro normativo del settore portuale “avrà un ruolo chiave nel processo di distribuzione della produzione, con standard simili a quelli internazionali”. Il primo lotto, che andrà all’asta per l’appalto tra ottobre e novembre, comprende 52 terminal tra il Porto di Santos e la Companhia de Docas del Pará (26 ciascuno). Il governo prevede di attrarre R$2 miliardi di investimenti nelle gare d’appalto. Gli altri terminal saranno messi all’asta successivamente: il secondo lotto comprenderà 43 terminal portuali a Salvador, Aratu e Paranaguá; il terzo lotto, con 36 terminal nei porti di Suape, Itaqui e altri porti del Nord e del Nord-Est; e l’ultimo lotto conterà 28 terminal a Vitória, Rio de Janeiro, Itaguai, Rio Grande do Sul e São Francisco. L’Agenzia Nazionale dei Trasporti Acquaviari (Antaq) ha ricevuto 123 domande di autorizzazione per nuovi progetti di infrastrutture portuali; di queste, 63 sono per terminal portuali; 44 per stazioni di trasferimento – dove il carico è ricevuto e ridistribuito ad altre modalità o imbarcazioni; 11 per piccoli terminal e 5 per strutture turistiche destinate alla ricezione di navi da crociera. Le autorizzazione di nuovi terminal saranno presentate nel mese di ottobre. Antaq prevede che questi terminal riceveranno investimenti per almeno R$26 miliardi in questa fase.

O Brasil abre mais espaço para portos públicos e privados, a fim de incrementar a distribuição da produção, modernizar o setor e impulsionar investimentos da iniciativa privada. Com a sanção da Lei dos Portos, o governo pretende garantir a abertura e a competitividade do setor. O processo de concessão de terminais públicos sob as novas regras deve iniciar em julho, com a publicação dos estudos do primeiro bloco. Segundo a presidente Dilma Rousseff, o marco regulatório do setor portuário “terá papel fundamental no escoamento da produção com padrões similares aos internacionais”. O primeiro lote, com previsão de ir a leilão entre outubro e novembro, abrange 52 terminais do Porto de Santos e da Companhia de Docas do Pará, 26 de cada. A expectativa do governo é atrair R$2 bilhões de investimentos nestes leilões. Os demais terminais serão licitados em seguida: a segunda etapa terá 43 terminais dos portos de Salvador, Aratu e Paranaguá; o terceiro, com 36 terminais nos portos de Suape, Itaqui e demais portos do Norte e Nordeste; e o último, com 28 terminais de Vitória, Rio de Janeiro, Itaguaí, Rio Grande e São Francisco do Sul. A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) já recebeu 123 pedidos de autorização para novos projetos de infraestrutura portuária; destes, 63 referem-se a terminais portuários, 44 para estações de transbordo – por onde a carga é recebida e redistribuída para outros modais ou embarcações, 11 para terminais de pequeno porte e cinco para instalações de turismo destinadas a receber cruzeiros. As autorizações para novos terminais deverão ser apresentados em outubro. A Antaq estima que esses terminais recebam investimentos de pelo menos R$ 26 bilhões nessa fase.

leiros, que empregavam menos de dois mil metalúrgicos no auge da crise, hoje já possuem mais de 65 mil postos de trabalho. O quarto estaleiro produzido pela Transpetro também quebra paradigmas na história marítima do Brasil: é a primeira embarcação com duas

mulheres no comando. Para liderar o Romulo Almeida, foi escolhida a comandante Hildelene Lobato Bahia, a primeira mulher a chegar ao cargo de comando na Marinha Mercante Brasileira, que terá a seu lado a imediata Vanessa Cunha.


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Il business va in “porto” in Brasile LA NUOVA LEGGE SUI PORTI OFFRIRÀ IMPORTANTI OPPORTUNITÀ AGLI INVESTITORI PRIVATI, ANCHE STRANIERI del Prof. Avv. Paolo Carbone, Carbone&Vicenzi Consulting

Per l’ABDIB, la costruzione di nuovi terminal portuali privati nei prossimi anni avrà un forte impatto sulla crescita economica, grazie alla creazione di posti di lavoro e di nuove opportunità di business, con ricadute non solo sui centri logistici costieri, ma anche sui centri di produzione più interni del Paese. Dal punto di vista degli operatori internazionali, la nuova legislazione rappresenta una vera opportunità, non essendoci alcun limite di partecipazione o assegnazione dei terminal agli stranieri: una volta costituita una new co. in Brasile – ancorché integralmente a capitale estero – questa potrà operare a tutti gli effetti come soggetto brasiliano. Ma non solo. La legge modifica gli schemi di funzionamento di tutta la catena produttiva, richiedendo nuovi servizi, prodotti e reti di distribuzione. L’Italia non può perdere tale opportunità.

O business chega no “porto” em Brasil A nova lei sobre os portos oferecerá importantes oportunidades aos investidores privados, e aos estrangeiros recente conversão do decreto de lei (medida provisória) 595/2012 sobre os portos revolucionará a economia brasileira. Antes, de fato, a iniciativa privada desempenhava um papel principal nas operações propriamente ditas (de carga, descarga, estocagem e etc). O porto era administrado pela autoridade portuária, que podia oferecer as áreas publicas aos privados, através de concursos. Todavia, o crescimento esponencial do mercado brasileiro, um excessivo custo na logística interna para chegar ao terminal, a lenditão das operações nos portos públicos, foram determinantes no aumento do preço final dos produtos ao consumo em entrada e saída, que chegaram a alcançar o dobro do custo fixo aplicado na Argentina ou nos Estados Unidos. De acordo com o estudo “Competitividade Brasil 2012” do CNI, o Brasil possui o sistema portuário menos competitivo dentre as 14 economias em concorrência direta, incluindo China,

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© Arquivo/PAC2

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a recente conversione del decreto legge (“Medida Provisoria”) 595/2012 sui porti rivoluzionerà l’economia brasiliana. Prima, infatti, l’iniziativa privata svolgeva un ruolo principale nelle sole operazioni propriamente dette (carico, scarico, stoccaggio, etc.). Il porto era amministrato dall’Autorità portuaria, che poteva offrire aree pubbliche ai privati attraverso gare. Tuttavia, la crescita esponenziale del mercato brasiliano, un eccessivo costo nella logistica interna per il raggiungimento dei terminal e la lentezza delle operazioni nei porti pubblici hanno determinato l’incremento dei costi dei prodotti finali al consumo in entrata e in uscita, fino a raggiungere il doppio dei costi fissi applicati in Argentina o negli USA. In base allo studio “Competitività Brasile 2012” del CNI, il Brasile ha il sistema portuale meno competitivo tra le 14 economie in diretta concorrenza, tra cui Cina, Russia, India e Sud Africa. Grazie alla MP 595/2012, dunque, si sono creati nuovi criteri per lo sfruttamento e l’affidamento (attraverso contratti di cessione d’uso) all’iniziativa privata dei terminal di movimentazione di carico all’interno dei porti pubblici ma anche, in via autonoma, per stimolare gli investimenti e l’ammodernamento delle strutture, migliorando le condizioni di competitività dell’economia brasiliana. Gli elementi principali introdotti con la nuova normativa si riferiscono ai Terminal di Uso Privato (TUP), che non sono più obbligati a movimentare solo i propri carichi, ma possono movimentare anche carichi di terzi. Vengono poi inseriti i cosiddetti “Porto-industria” o terminal industriali, che possono movimentare solo carichi propri. Rispetto alla legge del 1993, per cui la gara per la concessione del servizio veniva vinta da chi pagava di più, oggi sarà preso in considerazione il criterio della maggior efficienza. Secondo uno studio del BNDES, per affrontare le necessità di crescita, saranno necessari almeno 106 nuovi terminal fino al 2031, che garantiranno una movimentazione 2,4 volte maggiore rispetto a quella attuale.

Rússia, Índia e África do Sul. Graças a M P 595/2012, portanto, criaram-se novos critérios para o utilizo e a concessão (através de contratos para a venda de uso) para a iniciativa privada dos terminais de movimentação de cargas no interior dos portos públicos mas também, autonomamente, para estimular os investimentos e a modernização das instalações, melhorando assim as condições de competitividade da econômia brasileira. Os principais elementos introduzidos com a nova regulamentação referem-se ao Terminal de Uso Privado (TUP), que não são mais obrigados a movimentar somente suas próprias cargas, mas podem também lidar com cargas de terceiros. Em seguida, serão inseridos os chamados “Porto-indústria” ou terminais industriais, que só poderão fazer a movimenção de suas cargas. Comparando a lei de 1993, aonde vencia o concurso para a concessão do serviço aqueles que pagavam mais, hoje em dia será considerado o critério de maior eficiência. De acordo com um estudo realizado pelo BNDES, para atender às necessidades de crescimento, serão necessários pelo menos 106 novos terminais até 2031, que garantirão uma movimentação 2,4 vezes maior do que aquela atual. Para a ABDIB, a construção do novo terminal portuário privado nos próximos anos irá ter um forte impacto sobre o crescimento econômico, graças à criação de postos de trabalho e de novas oportunidades de negócios, com repercussões não só nos centros de logística costeiro, mas também nos centros de produção internos do país. Do ponto de vista dos operadores internacionais, a nova legislação representa uma oportunidade real, uma vez que não há limite para a participação ou de cessão de terminal para estrangeiros: uma vez estabelecida uma new co. no Brasil – ainda que integralmente de propriedade estrangeira – esta poderá operar em todos os aspectos como um ente brasileiro. Mas não é somente isto. A lei muda o padrão de funcionamento de toda a cadeia produtiva, exigindo novos serviços, produtos e redes de distribuição. A Itália não pode perder esta oportunidade.


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SPECIALE NAUTICA

ESPECIAL NÁUTICA Acatmar assume futuro da náutica no sul do Brasil

© Acervo/Acatmar

Nos últimos meses, a associação tem buscado parcerias e desenvolvido novos projetos para incrementar o setor no estado de Santa Catarina s últimos meses têm sido de vitórias e também um período para vislumbrarmos novos tempos para o setor náutico em Santa Catarina, onde existe um dos maiores polos náuticos do Brasil. Completamente inserida neste contexto de novidades, a Associação Náutica Catarinense para o Brasil (Acatmar) tem buscado parcerias e o fomento da atividade no estado, principalmente no que diz respeito à gestão e busca de tecnologias para micro e pequenas empresas. São oferecidos cursos para jovens trabalharem em estaleiros e marinas, além de uma incessante busca junto ao poder público e iniciativa privada para este desenvolvimento. A grande diferença neste novo momento é a sensibilização do poder público para o incremento do setor. Recentemente, a prefeitura de Florianópolis e a Acatmar iniciaram estudos para executar uma série de iniciativas para que Florianópolis deixe de ser uma cidade “de costas para o mar”. Na verdade, a entidade deu “de presente” ao prefeito Cesar Souza Júnior estes projetos, que devem iniciar com a reforma e restauração de todos os trapiches que já existem na Ilha – nas paradisíacas praias de Canasvieiras, Jurerê, Sambaqui, Santo Antônio de Lisboa, Costeira do Pirajubaé e Beira-Mar Norte, todos atualmente sem condições ideais para atracação de embarcações. Além disso, a prefeitura e a entidade firmarão parceria para o balizamento das baías da região – sinalização dos pontos que oferecem risco à navegação – e para o ordenamento náutico nas praias, com a demarcação clara e eficiente de locais destinados a embarcações e banhistas. Outra ideia apresentada é a instalação de um píer flutuante na Avenida Beira-Mar Norte. A estrutura conta com o que há de mais moderno no mundo, já que não exige qualquer tipo de estrutura fixa, minimizando o impacto ambiental. Também mostramos o projeto “Naufrágios Controlados”, atividade que há décadas é utilizada em grandes centros turísticos do mundo. Consiste em naufragar embarcações antigas em pontos em pontos específicos da Ilha de Santa Catarina, fomentando com isso o turismo de observação submarina. Bem mais ousado e abrangente é a ocupação e dragagem do enorme trecho da Baía Sul da Ilha de Santa Catarina, que prevê instalação de píeres e equipamentos de lazer. Todos os projetos foram protocolados pela secretária de Turismo de Florianópolis, Maria Cláudia Evangelista, no Ministério do Turismo, em Brasília. Depois de quase uma década de absoluto descaso e desprezo pelo potencial turístico da nossa orla, estamos começando a trabalhar para fazer com que Florianópolis finalmente deixe de ser uma cidade de costas para o mar.

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ACATMAR per il futuro della nautica nel Sud del Brasile NEGLI ULTIMI MESI L’ASSOCIAZIONE HA CERCATO COLLABORAZIONI ED ELABORATO NUOVI PROGETTI PER PROMUOVERE AL MEGLIO IL SETTORE NELLO STATO DI SANTA CATARINA di Leandro Ferrari, Presidente di ACAtmAr

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li ultimi mesi hanno portato una serie di vittorie, e sono stati anche un periodo per guardare ai nuovi sviluppi del settore nautico di Santa Catarina, dove si trova uno dei più grandi poli nautici del Brasile. Completamente inserita in questo nuovo contesto, l’Associazione Nautica di Santa Catarina per il Brasile (ACATMAR) ha cercato collaborazioni e ha lavorato per promuovere l’attività nello Stato, soprattutto per quanto riguarda la gestione e la ricerca di tecnologie per micro e piccole imprese. Sono stati offerti corsi per i giovani, per lavorare nei cantieri navali e nelle marine, ed è stata avviata una ricerca incessante, da parte del governo e dell’iniziativa privata, per questo sviluppo. A fare la differenza, in questo momento, è la volontà del governo di incrementare il settore. Recentemente, la Prefettura di

Florianópolis e ACATMAR hanno avviato studi per eseguire una serie di iniziative per far sì che Florianópolis non sia più una città “con le spalle al mare”. In effetti, l’ente ha “regalato” al sindaco Cesar Souza Júnior questi progetti, che dovrebbero iniziare con la ristrutturazione e il restauro di tutti i magazzini già esistenti sull’isola – le spiagge p a r a d i s i a c h e d i C a n a s v i e i r a s , J u re r ê , Sambaqui, Santo Antônio de Lisboa, Costeira do Pirajubaé e Beira-Mar Norte, tutti attualmente privi delle condizioni ideali per l’attracco delle navi. Inoltre, il comune e l’associazione sigleranno un partenariato per delineare le baie della regione – segnalazione dei punti che presentano rischi alla navigazione – e per la disposizione nautica nelle spiagge, con una chiara ed efficiente demarcazione dei luoghi destinati ad imbarcazioni e bagnanti. Un’altra idea presentata è l’installazione di un pontile galleggiante in Avenida Beira-Mar Norte. Si tratterebbe di una struttura realizzata con le tecniche più moderne, senza alcuna parte fissa e con un minimo impatto ambientale. È stato inoltre illustrato il progetto “Naufragi Controllati”, che già viene utilizzato da decenni nei principali centri turistici del mondo. Consiste nell’affondare vecchie imbarcazioni in punti specifici dell’isola di Santa Catarina, beneficiando di conseguenza del turismo di osservazione sottomarino. Ben più audace e completo risulta il progetto relativo all’occupazione e al dragaggio dell’enorme tratto dalla Baia Sud dell’isola, che prevede l’installazione di pontili e attrezzature ricreative. Tutti i progetti sono stati presentati al Ministero del Turismo, a Brasilia, dall’Assessore al Turismo di Florianópolis, Maria Cláudia Evangelista. Dopo quasi un decennio di totale indifferenza e disprezzo per il potenziale turistico del lungomare, si sta cominciando a lavorare per far sì che Florianópolis finalmente smetta di essere una città “con le spalle al mare”.


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ITALIA-BRASILE: il mare continua a unire

I L P R I M O P E R I O D I C O D E L L’ I T A L I A N E L M O N D O

Itália-Brasil:

o mar continua a unir

www.italplanet.it

Speciale / Especial

In collaborazione CAMERA ITALIANA DI COMMERCIO E INDUSTRIA DI SANTA CATARINA

Sommario | Sumário

Prefettura Florianópolis

MEDIA PARTNER

• ITALIA-BRASILE: il mare continua a unire Itália-Brasil: o mar continua a unir • MISE – Una collaborazione che continua a crescere Uma parceria que continua a crescer • ICE – La nautica italiana, eccellenza su cui puntare Náutica italiana, excelência no leque de apostas • UNIONCAMERE – Insieme, per rilanciare la “risorsa mare” Juntos, para promover o “recurso marinho” • UNIONFILIERE – Navighiamo al vostro fianco Navegamos ao seu lado

• ASSONAUTICA – Rotta verso il Brasile Brasil está na rota da Assonautica Italiana • Il Brasile col vento in poppa nell’industria navale O Brasil de vento em popa na indústria naval • Il business va in “porto” in Brasile O business chega no “porto” em Brasil • ACATMAR – Per il futuro della nautica nel Sud del Brasile Acatmar assume futuro da náutica no sul do Brasil


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