Estudo

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Parte I: informações gerais

advertências e precauções

reações adversas

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Psiquiátrico Psicose Pré-Existente A experiência clínica sugere que em pacientes psicóticos, a administração de estimulantes pode exacerbar os sintomas de distúrbio de comportamento e transtorno do pensamento. Doença Bipolar Cuidado especial deve ser tomado ao usar estimulantes no tratamento do TDAH em pacientes com transtorno bipolar comórbido devido ao risco de possível indução de um episódio misto/maníaco em tais pacientes. Antes de iniciar o tratamento com um estimulante, os pacientes com sintomas depressivos comórbidos devem passar por triagem adequada para determinar se eles estão em risco de desenvolver transtorno bipolar; tal triagem deve incluir uma história psiquiátrica detalhada, incluindo uma história familiar de suicídio, transtorno bipolar e depressão. Emergência de Novos Sintomas Psicóticos ou Maníacos Sintomas psicóticos ou maníacos emergentes do tratamento, como por exemplo, alucinações, pensamentos delirantes ou mania em crianças / adolescentes sem uma história anterior de doença psicótica ou mania podem ser causados por estimulantes em doses terapêuticas. Se ocorrerem tais sintomas, deve ser considerado um possível papel causal do estimulante, podendo levar apropriadamente à descontinuação do tratamento (ver também Contraindicações). Em uma análise combinada de múltiplos estudos de curto prazo, placebo controlados, tais sintomas ocorreram em cerca de 0,1% (4 pacientes apresentando eventos entre 3482 expostos ao metifenidato ou anfetamina durante várias semanas nas doses habituais) dos pacientes tratados com estimulantes comparado a 0 em pacientes que receberam placebo. Agressão Comportamento agressivo ou hostilidade é frequentemente observado em crianças / adolescentes com TDAH, havendo relatos em estudos clínicos e na experiência pós-comercialização de alguns medicamentos indicados para o tratamento do TDAH. Embora não existam evidências sistemáticas demonstrando que os estimulantes causem comportamento agressivo ou hostilidade, os pacientes que iniciam o tratamento para TDAH devem ser monitorados quanto ao aparecimento ou agravamento de comportamento agressivo ou hostilidade.

riormente com anormalidades no EEG e na ausência de convulsões e, muito raramente, em pacientes sem uma história de convulsões e sem evidência EEG anterior de convulsões. O fármaco deve ser descontinuado na presença de convulsões.

Pacientes Pediátricos (<6 anos de idade)

Tiques

Foi conduzido um estudo em ratos jovens que receberam doses orais de 4, 10 ou 40mg/kg/dia de lisdexanfetamina do dia 7 ao dia 63 de idade. Essas doses são aproximadamente 0,3; 0,7 e 3 vezes a dose diária máxima recomendada em humanos de 70mg em uma base mg/m . Foram observadas reduções relacionadas à dose no consumo alimentar, no ganho de peso e no comprimento cabeça-nádega; após um período de recuperação livre de fármaco de quatro semanas, houve recuperação significativa no peso corporal e no comprimento cabeça-nádega nas fêmeas, porém com redução ainda substancial em machos. Houve atraso na abertura vaginal em fêmeas na dose mais alta, porém não houve efeitos do fármaco na fertilidade quando os animais foram cruzados a partir do dia 85 de vida.

Existem relatos que as anfetaminas exacerbam os tiques motores ou fônicos e a síndrome de Tourette. Deste modo, o uso de medicações estimulantes deve ser precedido por uma avaliação clínica cuidadosa para tiques e síndrome de Tourette nos pacientes e em suas famílias.

Oftalmológico Foram relatadas dificuldades para acomodação visual e visão embaçada com o uso de tratamento estimulante (ver também Contraindicações).

Populações Especiais Mulheres Gestantes VENVANSE* não teve efeitos aparentes no desenvolvimento ou sobrevida embriofetal quando administrado oralmente a ratas e coelhas prenhes ao longo do período da organogênese em doses de até 40 e 120mg/kg/dia, respectivamente. Essas doses são aproximadamente 2,7 e 16 vezes, respectivamente, a dose máxima recomendada de 70mg/dia em uma base de área de superfície corporal em mg/m (ver Toxicologia).

As anfetaminas não são recomendadas para crianças com menos de 3 anos de idade. VENVANSE* não foi estudado em crianças com idade inferior a 6 anos.

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Em um estudo em que cães jovens, com 10 semanas de idade, receberam lisdexanfetamina por 6 meses, foi observada redução no ganho de peso corporal em todas as doses testadas (2, 5 e 12mg/kg/dia, que são aproximadamente 0,5; 1 e 3 vezes a dose diária máxima recomendada em humanos em uma base mg/m ). Este efeito foi parcialmente ou completamente revertido durante um período de recuperação livre de fármaco de quatro semanas. 2

REAÇÕES ADVERSAS

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É desconhecido o efeito do VENVANSE* sobre o trabalho de parto e parto em humanos. Não existem estudos adequados e bem controlados em mulheres gestantes. Houve um relato de deformidade óssea congênita grave, fistula traqueoesofágica e atresia anal (com VATER associado) em um bebê nascido de uma mulher que tomou sulfato de d-anfetamina com lovastatina durante o primeiro trimestre de gestação. Efeitos Não teratogênicos Bebês nascidos de mães dependentes de anfetaminas apresentam um risco maior de parto prematuro e baixo peso ao nascer. Esses bebês também podem apresentar sintomas de abstinência, demonstrado pelos relatos de disforia, incluindo agitação e significativa lassitude.

Neurológico

As anfetaminas devem ser usadas durante a gravidez somente se o benefício potencial justificar o risco ao feto.

Convulsões

Mulheres Lactantes

Existem algumas evidências clínicas de que os estimulantes podem reduzir o limiar convulsivo em pacientes com história anterior de convulsões, em pacientes ante-

As anfetaminas são excretadas no leite humano. As mães em tratamento com anfetaminas devem ser aconselhadas a absterse do aleitamento.

Aspectos Gerais das Reações Adversas ao Fármaco O programa de desenvolvimento pediátrico pré-comercialização para VENVANSE* incluiu exposição de um total de 401 participantes de estudos clínicos (345 pacientes pediátricos e 56 indivíduos adultos saudáveis). Desses, 345 pacientes pediátricos (idade entre 6 e 12 anos) foram avaliados em dois estudos clínicos controlados (um grupo paralelo e um cruzado), um estudo aberto de extensão e um estudo de farmacologia clínica de dose única. As informações incluídas nesta seção se baseiam nos dados do estudo clínico controlado com grupo paralelo de 4 semanas em pacientes pediátricos com TDAH. As reações adversas foram avaliadas a partir da coleta de eventos adversos, resultados dos exames físicos, sinais vitais, pesos corporais, análises laboratoriais e eletrocardiográficas (ECG). Os eventos adversos durante a exposição foram obtidos principalmente por um levantamento geral e registrados pelos investigadores clínicos usando terminologia de sua própria escolha. Consequentemente, não é possível fornecer uma estimativa significativa da proporção de indivíduos apresentando eventos adversos sem primeiramente agrupar os tipos similares de eventos em um número menor de categorias padronizadas de eventos. Nas tabelas e listas que se seguem, foi usada a terminologia MedDRA para classificar os eventos adversos relatados.

As frequências declaradas de eventos adversos representam a proporção de indivíduos que apresentaram, pelo menos uma vez, um evento adverso emergente do tratamento do tipo listado. As reações adversas ao fármaco observadas com o tratamento com VENVANSE* refletem principalmente os efeitos colaterais comumente associados ao uso de anfetamina. Em estudos clínicos, aproximadamente um terço dos indivíduos pediátricos tratados com VENVANSE* relatou apetite reduzido e insônia. Outras reações adversas bastante comuns incluem: boca seca, cefaleia e dor abdominal superior. Os efeitos colaterais dos estimulantes geralmente ocorrem no início do tratamento e tendem a diminuir com o tempo . 8

Eventos adversos Associados a Descontinuação do Tratamento Nove por cento (20/218) dos pacientes tratados com VENVANSE* descontinuaram o tratamento devido a eventos adversos em comparação a 1% (1/72) dos que receberam placebo. Os eventos adversos que mais frequentemente levaram a descontinuação e foram considerados como relacionados ao fármaco (ou seja, levando à descontinuação em pelo menos 1% dos pacientes tratados com VENVANSE* e em uma taxa de pelo menos o dobro do placebo) foram critérios de voltagem ECG para hipertrofia ventricular, tique, vômito, hiperatividade psicomotora, insônia e erupção cutânea (2/218 para cada; 1%).

Reações Adversas do Fármaco no Estudo Clínico Como os estudos clínicos são conduzidos sob condições bastante específicas, as taxas de reações adversas observadas nos estudos clínicos podem não refletir as taxas observadas na prática, não devendo ser comparadas às taxas dos estudos clínicos de outro fármaco. As informações sobre as reações adversas do fármaco dos estudos clínicos são úteis em identificar os eventos adversos relacionados ao fármaco e obter suas taxas aproximadas. Os eventos adversos relatados em um estudo clínico de 4 semanas em pacientes pediátricos tratados com VENVANSE* (incidência de 1% ou maior) que tiveram taxas maiores do que o observado em pacientes tratados com placebo estão apresentados na Tabela 1. O estudo clínico pediátrico consistiu de um estudo de fase 3, randomizado, multicêntrico, duplo cego, em grupos paralelos, placebo controlado, em 290 crianças com idade entre 6-12 anos com TDAH. As reações adversas do fármaco com as maiores taxas de incidência nos indivíduos no grupo de tratamento VENVANSE* combinado foram: redução no apetite, insônia, dor abdominal superior, cefaleia, irritabilidade, vômito, peso reduzido e náusea. Todas essas reações adversas do fármaco são típicos efeitos colaterais de produtos com anfetamina. Cinquenta por cento dessas reações adversas do fármaco ocorreram dentro da primeira semana de tratamento com VENVANSE*, quando todos os indivíduos em tratamento ativo receberam VENVANSE* 30mg.


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